Jornal de Negócios Sebrae-SP - Julho de 2015 - Marília e região

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Jornal de

negócios

Ano XXI  |  # 256  |  julho de 2015   |  www.sebraesp.com.br  |  0800-570-0800  |  radio.sebraesp.com.br     facebook.com/sebraesp     youtube.com/sebraesaopaulo

marília e região

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Comida boa e de qualidade

Capacitação pelo Programa Alimentos Seguros ajuda dono de restaurante em Marília a aumentar o faturamento em 35%  |  página 23

Com experiência no setor gastronômico no Brasil e no exterior, Marcelo Mantelli procurou apoio das consultorias e cursos oferecidos pelo Sebrae-SP para garantir o sucesso do Dom Mantelli, que abriu há três anos

Educação para a virada na vida profissional e pessoal

Com agronegócio revigorado, desempenho já é visível

Escola de Negócios Sebrae-SP traz excelência ao empreendedorismo páginas 6 e 7

Para reconhecer e valorizar a liderança feminina

Sebrae-SP atende 900 empresários na região. Paulo Delposo, tesoureiro da associação de produtores de leite, diz que produção quase dobrou página 24

prêmio sebrae mulher de negócios recebe inscrições até o dia 31 páginas 12 e 13

Novas abordagens fortalecem turismo de experiência

Potencial de expansão atrai investidores para fitness Com crescimento contínuo, mercado da boa forma oferece lugar para todos, de unidades de bairro a franquias, como a de academia de futebol lançada pelo ex-jogador Ronaldo Fenômeno páginas 8 e 9

Marketing de resultados gastando pouco com um orçamento enxuto

Segmento amplia espaço junto aos que buscam vivências inéditas, como no Sweet Flavor Tour, de Paula Castanho, que percorre docerias

páginas 20 e 21

páginas 10 e 11

soluções para divulgar a marca


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turismo Experiência cloud tags

Inovação estratégias Negócios Educação Empreendedorismo Excelência divulgação Investimento Expansão Mercado Gestão marketing

Notas de marília e região X Capacitação para gerenciar e motivar a equipe Neste mês, o Escritório Regional (ER) do Sebrae-SP em Marília oferece, em sua sede, duas oportunidades para os empresários interessados em aprimorar os conhecimentos em gestão de pessoas. No dia 2, às 18h, a oficina gratuita Equipe motivada ensina técnicas para fortalecer as relações do grupo de trabalho para que a empresa alcance os resultados desejados. Já no dia 27, a partir das 18h, começa o curso Na Medida – gestão de pessoas e equipes. A capacitação será realizada em seis encontros (dias 27, 28 e 29 de julho e 4, 5 e 6 de agosto). O investimento é de R$ 280. Para mais inscrições e mais informações, ligue: (14) 3422-5111.

Estratégia para estreitar laços com os clientes Criar um banco de dados com informações que possam contribuir para aproximar ainda mais o cliente da empresa é uma das estratégias abordadas na palestra Como fazer marketing de relacionamento. O evento está programado para o dia 6, às 19h, na sede do ER do Sebrae-SP em Marília. A carga horária é de duas horas e o curso é gratuito.

Nova turma do Empretec em marília O ER do Sebrae-SP em Marília programou nova turma do seminário Empretec para agosto, com início programado para o dia 24, na cidade de Marília. A capacitação baseada em metodologia desenvolvida pela Organização das Nações Unidas (ONU) é aplicada no Brasil com exclusividade pelo SEBRAE visa desenvolver nos participantes as características de comportamento empreendedor e a habilidade para identificar novas ideias de negócios. Para quem ainda não conhece o Empretec, o ER do Sebrae-SP em Marília realizará palestra de sensibilização em sua sede no dia 9 de julho, às 19h30. Para mais informações, ligue: (14) 3422-5111.

Oficina para futuros empreendedores Voltada para aqueles que ainda não possuem um empreendimento e estão querendo concretizar o sonho, a oficina Transforme sua ideia em modelo de negócio tem como objetivo auxiliar futuros empresários a identificar as principais habilidades para a boa condução da gestão empresarial. Com vídeos, atividades individuais e dinâmicas de grupo, o participante aprenderá a identificar os pontos fracos e fortes de um empreendimento, assim como as ameaças e oportunidade de mercado. Com duração de 12 horas dividas em três encontros, a oficina acontecerá nos 21, 22 e 23 de julho, das 18h30 às 22h30, na sede do ER do Sebrae-SP em Marília. O custo é de R$ 190. Para inscrições e mais informações, ligue: (14) 3422-5111.

SERVIÇO Escritório Regional do Sebrae-SP em Marília Avenida Brasil, 412 – Centro (14) 3422- 5111/ 0800-570-0800


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MPEs conquistam cinco de dez prêmios para inovação

Cinco pequenos negócios estavam entre os dez ganhadores do Prêmio Nacional de Inovação 2015, parceria do SEBRAE e da Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Do total, 90% das empresas que estão participando desta edição são de pequeno porte. Na primeira edição, tivemos pouco mais de 400 inscrições. Nessa, ultrapassamos a marca de 2,2 mil”, destacou a diretora técnica do Sebrae‑SP, Heloísa Menezes. Ela ainda frisou que o concurso atesta os frutos do programa Agentes Locais de Inovação (ALI).

Inspiração de cabeceira BILHÕES DE EMPREENDEDORES (Ed. Elsevier) Por meio de histórias reais e minuciosa pesquisa, Tarun Khanna mostra como China e Índia estão conquistando o mundo puxados por empresários locais com novos modelos de negócios. ATITUDES EMPREENDEDORAS (Cia. das Letras) Para Carlos Hilsdorf, empreender é sonhar com conhecimento e atitude e imprimir nossa marca na história da humanidade e das pessoas que nos são amistosas. Empreendedorismo tratado de modo inovador. O EMPREENDEDOR VIÁVEL (Ed. Leya) Por que algumas empresas falham e outras conseguem dar certo? André Telles e Carlos Matos mostram as ações que definem o sucesso de uma startup e enfatizam o poder da paixão do empreendedor. Conheça mais opções no site da biblioteca da Escola Sebrae de Negócios:  www.bibliotecas.sebrae.com.br/ OpacFederado/busca_simples.zhtml

expediente

Publicação mensal do Sebrae‑SP Tiragem total 500 mil exemplares

CONSELHO DELIBERATIVO Presidente: Paulo Skaf ACSP, ANPEI, Banco do Brasil, Faesp, FecomercioSP, Fiesp, Fundação ParqTec, IPT, Desenvolve SP, SEBRAE, Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Sindibancos-SP, Superintendência Estadual da Caixa Econômica Federal. DIRETORIA EXECUTIVA Diretor-superintendente: Bruno Caetano Diretor técnico: Ivan Hussni Diretor de adm. e finanças: Pedro Jehá

ELOGIE. SUGIRA. CRITIQUE. RECLAME. Queremos ouvi-lo: 0800 570 0800 ouvidoria@sebraesp.com.br www.sebraesp.com.br > clique em OUVIDORIA.

Dinamismo empresarial Paulo skaf, Presidente do Sebrae-SP

Os dados da recente pesquisa “Global En‑ trepreneurship Monitor (GEM)” mostram que o Brasil é o país mais empreendedor entre as 170 nações pesquisadas no ano passado: 34,5% dos brasileiros entre 18 e 64 anos possuíam uma em‑ presa ou estavam envolvidos na criação de uma. Taxa maior que da China (26,7%), dos Estados Unidos (20%), do Reino Unido (17%) e da Índia (10,2%). Há dez anos nosso índice era de 23%. Outra constatação foi que o sonho de ser empreendedor está tecnicamente empatado com o sonho de viajar pelo Brasil (31% e 32%, respectivamente), perdendo apenas para o de‑ sejo número 1: de ter a casa própria (42%). Tal cenário amplifica nossa responsabilidade à frente do Sebrae‑SP e reforça o compromisso de trabalhar para que as oportunidades de de‑ senvolvimento dos pequenos negócios sejam cada vez maiores – não basta ter o maior núme‑ ro de empreendedores. Para gerar desenvolvi‑ mento sustentável, é preciso que eles constitu‑ am negócios inovadores e de alto desempenho. A busca pelo dinamismo empresarial passa pela melhoria do ambiente para empreender e

JORNAL DE NEGÓCIOS Unidade Inteligência de Mercado Gerente: Eduardo Pugnali Editora responsável: Marcelle Carvalho – MTB 00885 Editores-assistentes: Roberto Capisano Filho e Daniel Lopes Apoio comercial: Unidade Comercial Giulliano Antonelli (gerente) Projeto gráfico e produção Impressão: Plural Indústria Gráfica

Sebrae‑SP Rua Vergueiro, 1.117, Paraíso, CEP: 01504-001 Escritórios Regionais Sebrae‑SP Alto Tietê 11 4722-8244 Araçatuba 18 3622-4426 Araraquara 16 3332-3590 Baixada Santista 13 3289-5818 Barretos 17 3323-2899 Bauru 14 3234-1499 Botucatu 14 3815-9020

pelo aprimoramento da gestão empresarial e do comportamento empreendedor. Estamos em negociações com o Congresso Nacional para aprovação das alterações do Sim‑ ples, a fim de garantir um fôlego tributário que permita às micro e pequenas empresas investir em seu crescimento, sem medo da “morte sú‑ bita”. Nossa proposta passa pela ampliação do limite da receita bruta anual para os optantes do Simples, passando dos atuais R$ 3,6 milhões para R$ 14,4 milhões para a indústria e R$ 7,2 milhões para comércio e serviços, além da cria‑ ção de faixas de transição entre os regimes do Simples e do Lucro Presumido. No quesito educação empreendedora, já estamos intensificando as ações de orienta‑ ção e capacitação em gestão, com o Sebrae Inova, que congrega mais de 600 soluções presenciais e online. Além disso, vamos selar acordos entre a Escola de Negócios Sebrae‑SP com outras entidades educacionais, como a rede Sesi-SP, a fim de multiplicar as ondas em favor da educação. É nossa contribuição para que os empresários produzam mais e melhor.

Campinas 19 3243-0277 Capital Centro 11 3253-2121 Capital Leste I 11 2225-2177 Capital Leste II 11 2074-6601 Capital Norte 11 2976-2988 Capital Oeste 11 3832-5210 Capital Sul 11 5522-0500 Franca 16 3723-4188 Grande ABC 11 4990-1911 Guaratinguetá 12 3132-6777 Guarulhos 11 2440-1009 Jundiaí 11 4587-3540 Marília 14 3422-5111

Osasco 11 3682-7100 Ourinhos 14 3326-4413 Piracicaba 19 3434-0600 Pres. Prudente 18 3222-6891 Ribeirão Preto 16 3621-4050 São Carlos 16 3372-9503 S. J. da Boa Vista 19 3622-3166 S. J. do Rio Preto 17 3222-2777 S. J. dos Campos 12 3922-2977 Sorocaba 15 3224-4342 Sudoeste Paulista 15 3522-4444 Vale do Ribeira 13 3821-7111 Votuporanga 17 3421-8366


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Inadimplência aumenta e média de atraso supera dois meses

Com média de 60,9 dias de atraso no pagamento, o porcentual de famílias endividadas e inadimplentes aumentou em abril, com 61,6%, face a 59,6% de março. Os dados são da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Na comparação anual, a taxa registrada foi de 62,3% em 2014. Segundo o levantamento, 19,7% das famílias brasileiras estavam inadimplentes. Em março, o indicador marcava 17,9%. Há um ano, 21% estavam atrasadas no pagamento das dívidas.

O incrível vendedor de chocolates Por trás do sucesso da Chocolândia, rede com seis lojas na Grande São Paulo e planos de abrir mais quatro filiais, está o tino empreendedor de Osvaldo Nunes

Qual é o segredo para ser um bom empreendedor? Saber cuidar do dinheiro. Não adianta ter a ideia maravilhosa, ganhar muito e depois não conseguir manter o capital. Guardar para reinvestir é o principal para continuar crescendo. Aprendi com o meu pai. Como iniciou a vida profissional? Chegamos a São Paulo na década de 1960. Eu estudava de manhã e, para ajudar no orçamento da família, meu

pai me colocou para trabalhar em uma sapataria à tarde. Aprendi a costurar bola de capotão e ficava até tarde da noite para ganhar um extra. Depois, trabalhei em feira, mercearia e padaria. Juntei algum dinheiro e, aos 18 anos, comprei uma kombi, com a qual vendia biscoito para pequenos comércios mais distantes. Como entrou no mundo dos chocolates? Depois de quatro anos com as entregas de biscoito, fui trabalhar na Lacta como vendedor. Cheguei a gerente de

oferecendo cursos. Foi um sucesso. As pessoas frequentavam as aulas e compravam a matéria-prima na loja. Embora caro, o investimento fidelizou os clientes. Hoje, passam, por mês, em média, 8 mil alunos nas salas de aula das seis lojas.

merchandising e comprei de um dos clientes uma lojinha de doces na Vila Prudente. Depois de um tempo, passei adiante. Com o dinheiro, investi em uma loja maior, no Ipiranga. Nascia assim a Chocolândia, em 1984, com a proposta de vender doces e chocolates no atacado e no varejo. Qual foi o “pulo do gato”? Notei que vendíamos muito para pessoas que compravam chocolate para fazer bombons e outros doces para revender. Comecei a distribuir receitinhas. Fez sucesso e ampliei a ideia, Foto: Ciete Silvério

oitavo filho entre 16 irmãos, osvaldo nunes recebeu do pai os ensinamentos que nortearam sua bem-sucedida trajetória de empreendedor. tinha apenas sete anos de idade quando a família de agricultores se transferiu de pompeia, no interior paulista, para a capital. para ajudar no orçamento doméstico, pegava no batente à tarde, logo depois de sair da escola. passou a infância e adolescência ouvindo os conselhos paternos para tomar cuidado com o crédito. com isso, aprendeu a poupar para investir em seus projetos. isso foi fundamental para a base sólida sobre a qual construiu a chocolândia. com 31 anos, a rede tem seis lojas na grande são paulo, que comercializam 20 mil itens – os chocolates respondem por 65% da receita – e, até o ano que vem, deve abrir outras quatro, em osasco, santos, campinas e são josé dos campos. nesta entrevista ao jornal de negócios, nunes conta mais sobre a trajetória de sucesso.

Que tipo de cursos oferece? São cerca de 450 por mês. Não ensinamos a fazer só produtos à base de chocolate. Oferecemos aulas sobre bolo, sorvete, embalagens, vendas, confeitaria, doces e salgados. Muitos cursos são gratuitos, e outros têm preço simbólico. O objetivo é fomentar o empreendedorismo e garantir a sustentabilidade da rede. Esses alunos serão meus clientes. Como evoluiu o negócio? Ao longo do tempo sentimos necessidade de ampliar a matriz do Ipiranga e compramos 22 imóveis vizinhos. Passamos de 120 metros quadrados do início para os atuais 11 mil metros quadrados. Para isso, nunca paramos de reinvestir os resultados da empresa em nosso crescimento. Como os clientes começaram a pedir lojas próximas de onde moravam, resolvemos abrir filiais. Atualmente, o nosso negócio tem seis endereços na Grande São Paulo. Vai continuar expandindo? Sim. Na época da Páscoa, recebo caravanas de ônibus de Santos, Campinas, Osasco e São José dos Campos. Então, pretendemos abrir lojas nessas cidades até o ano que vem. Para isso, procuramos galpões prontos de 2 mil metros quadrados com estacionamento.


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Vendas dos supermercados têm crescimento de janeiro a abril

No primeiro quadrimestre de 2015, as vendas dos supermercados registraram alta de 0,65%, na comparação com o mesmo período de 2014. Os dados da Associação Brasileira dos Supermercados (Abras) indicam que o setor teve expansão de 0,57% em abril, face a março. Quando a comparação é feita com o mesmo mês do ano passado, houve retração de 1,64%. “O setor se ressente da elevação do desemprego e da consequente queda da massa salarial”, diz o presidente da Abras, Fernando Yamada, que prevê encerrar o ano com resultado positivo.

NO VI DA DES

Inovação é chave para vencer a crise Bruno Caetano, diretor-superintendente do Sebrae‑SP  @bcaetano bcaetano@sebraesp.com.br www.facebook.com/bcaetano1

Com os ajustes fiscais que conti‑ nuam produzindo seus efeitos sobre a economia brasileira neste segundo se‑ mestre, os empreendedores precisam superar as próprias expectativas para aumentar a competitividade. Nesse sentido, a inovação é a chave que pode descortinar um cenário de oportunida‑ des, com potencial para incrementar as receitas. Reportagem desta edição do Jornal de Negócios mostra empresários do setor de turismo que estão criando al‑ ternativas em forma de rotas inéditas. A oferta dessas novas abordagens – que recebem o nome de “economia de experiência” e podem incluir uma infi‑ nidade de opções, desde um tour por docerias até roteiros ciclísticos – está se mostrando uma poderosa solução para ampliar a atuação dessas e de ou‑ tras organizações. Outra tática bem-sucedida para en‑ frentar o cenário adverso é destacada na reportagem sobre o uso de ferramentas

gratuitas de marketing. Empresas sem recursos financeiros sobrevivem e se ex‑ pandem implementando ações por vias inusitadas, como assinaturas em muros recém-restaurados ou uso criativo das redes sociais, com mensagens certeiras para públicos específicos. Um componente com tamanha importância estratégica não pode fi‑ car sujeito a dons naturais. Ele pode (e deve) ser ensinado formalmente, e para auxiliar todos que busquem ino‑ vação, a Escola de Negócios Sebrae‑SP oferece ensino de excelência (e gratui‑ to) para os níveis médio e superior. Co‑ nheça, em reportagem, os detalhes do centro de educação empreendedora, o primeiro gratuito do País. Finalmen‑ te, confira o que mudou na vida de três ganhadoras do Prêmio SEBRAE Mulher de Negócios, que completa 11 anos. É bom lembrar que as inscrições termti‑ nam no dia 31 de julho. Bons negócios!

reality show gratuito ajuda empreendedores digitais

Pequenos empresários que queiram incrementar as vendas online agora contam com um novo canal de ajuda: Impulso Digital. Trata-se do primeiro reality show totalmente gratuito sobre empreendedorismo digital que fornece informações e orientações de especialistas para melhorar a gestão do segmento. A iniciativa é assinada pelo UOL e tem formato de série, focando o paulistano Alcyr da Silva Ferreira Neto, empresário e personagem principal que poderá aplicar as soluções propostas para remodelar seu site, o Empório Lazer. Saiba mais em: http://www.uol.com.br/impulso

franquias estão no alvo de ação que libera r$ 25 milhões

Para resolver o gargalo para financiamento das franquias, o Sebrae vai liberar R$ 25 milhões para o Banco Bradesco. A instituição financeira utilizará o montante como garantia complementar às linhas de crédito destinadas a pequenos franqueados cujo faturamento alcancem, no máximo, R$ 3,6 milhões ao ano. Com o volume, o banco vai garantir até R$ 300 milhões para o segmento.

sebrae reforça apoio a startups com laboratórios

Micro e pequenas empresas (MPEs) de base tecnológica e inovadoras ganharam mais um incentivo para os negócios com o convênio que o SEBRAE assinou com os laboratórios que fazem parte do Sebraetec, programa de inovação do segmento. O objetivo da iniciativa é viabilizar o desenvolvimento de protótipos e o aperfeiçoamento dos produtos. A parceria foi selada durante o 6º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e SEBRAE. Para implementar a ação, o SEBRAE irá investir R$ 11 milhões.


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abril tem o menor índice de intenção de consumo das famílias

Desde o início da série histórica, em janeiro de 2010, o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) atingiu seu menor nível em abril, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), responsável pela sondagem feita com 2,2 mil consumidores na capital paulista. O indicador chegou a 100,1 pontos e caiu 5,2% em relação a março e, em comparação a abril de 2014, a baixa foi de 16,4%. A escala varia de zero a 200 pontos: resultados abaixo de 100 apontam pessimismo e acima, otimismo.

Empreendedorismo se aprende na escola

Escola de Negócios Sebrae-SP, primeiro centro gratuito de formação empreendedora do País, incentiva a inovação de forma permanente na área pedagógica e na gestão, e atrai cada vez mais alunos árbara Oliveira, 17 anos, e Jackeline Simões, 16, gostam de Bruno Mars e de conversar com os amigos pelo WhatsApp, como muitas adolescentes. O diferencial é que as duas colegas do ensino médio acabam de criar o PC-ill (em inglês, “computador doente”), aplicativo (app) que permite ao próprio usuário consertar seu desktop ou notebook. Mas as amigas foram além. Estão na Technovation Challenge, competição mundial de apps exclusiva para garotas de 10 a 18 anos. “A gente nunca tinha pensado em criar nada, o colégio nos deu um novo ponto de vista”, diz Bárbara. A virada na visão e na vida das jovens aconteceu no ano passado, quando entraram na Escola de Negócios Sebrae‑SP, a primeira escola do País gratuita voltada ao empreendedorismo com ensino técnico e tecnológico gratuito, ligado ao Centro Paula Souza. “Depois que vim para cá, fiquei mais curiosa. Tenho vontade de fazer as coisas, de aprender”, diz Jackeline, antes de ir para o treinamento de pitch (apresentação da empresa e do empreendedor para possíveis investidores com, no máximo, cinco minutos), que ela e Bárbara recebem nos intervalos dos estudos do 2º ano da Escola Técnica Estadual de São Paulo (Etec), que funciona na Escola de Negócios Sebrae‑SP. “Tem tanta coisa legal na escola que, ultimamente, está difícil tirar a gente daqui”, diz Jackeline. A qualidade do ensino atrai cada vez mais estudantes. Ano passado, na inauguração da Escola de Negócios Sebrae‑SP, a concorrência era de um aluno por vaga. Neste ano, são cinco. “As pessoas estão vendo os resultados da par-

Foto: Rubens Chiri

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Jackeline e Bárbara, alunas do 2º ano do ensino médio, criaram aplicativo para consertar computadores e levarão a novidade para concorrer a prêmio internacional

ceria com o Sebrae‑SP, do trabalho dos consultores que interagem o tempo todo nas salas de aula”, afirma a diretora da Etec da Escola de Negócios Sebrae‑SP, Ivone Lainetti Ramos, enquanto mostra no celular as fotos da mais recente reunião de pais, que lotou o auditório. “Pela internet, os jovens têm muita informação, mas não conhecimento. É aí que fazemos a diferença”, diz Ivone. A demanda de interessados tanto para o nível médio quanto para o

superior, só aumenta. Localizada em área de 10 mil metros quadrados na Alameda Nothmann, 598, em Campos Elíseos – centro da capital paulista –, a unidade atendeu 245 alunos no primeiro semestre de 2014. No segundo semestre de 2015, são 644. Excelência internacional “O objetivo é nos tornarmos referência em inovação e, para isso, temos que ser uma escola inovadora”, diz o diretor da

Fatec, parceira da Escola de Negócios Sebrae‑SP, Mário Roque Júnior. O foco na adoção de novas estratégias veio da missão que visitou alguns dos principais centros de empreendedorismos dos Estados Unidos – Escola de Negócios de Harvard, Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Faculdade Babson e Universidade de Northeastern – e, a partir daí, criou o modelo de ensino da Escola de Negócios Sebrae‑SP. “Uma das coisas que vimos nessas


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Brasil volta a cair em ranking de competitividade mundial

O Índice de Competitividade Mundial 2015 (World Competitiveness Yearbook – WCY), divulgado pelo International Institute for Management Development (IMD) e pela Fundação Dom Cabral, apontou a perda de espaço do Brasil no cenário competitivo internacional, com a queda de posições pelo quinto ano consecutivo. O País ocupa agora a 56ª colocação no ranking geral, caindo duas posições em relação a 2014. Neste ano, o Brasil está à frente apenas da Mongólia, Croácia, Argentina, Ucrânia e Venezuela. É a pior posição do Brasil em toda a história do levantamento.

outro foco é ampliar o investimento no processo de formação de educadores preparados para realizar um trabalho que, de fato, desenvolva nos estudantes competências empreendedoras. Na sala de aula da Escola de Negócios, a vontade de ir além da teoria também predomina. Diego Uzuelli, Gabriel Ratto Domiciano e João Paulo Roso, alunos do segundo semestre de

Abrindo as portas para o novo Entre os projetos nascidos na Escola de Negócios Sebrae‑SP, os de maior potencial inovador e relevância para o setor produtivo podem ficar abrigados na incubadora, que hospeda até oito empresas em processo de formação. “Estar na incubadora do Sebrae‑SP abre portas para contatos com fornecedores e demais parceiros”, diz Luís Edgard Aires, sócio da Soul Cream com Woody Allan Geraldi, ambos do terceiro semestre de GNI. A dupla inovou ao produzir sorvetes orgânicos e naturais em máquinas da guloseima que foram sucesso nos anos 1960 e 1970. Os dois estão fechando parcerias e o doce deve chegar ao mercado ainda neste ano.

centros como harvard, mit e babson inspiraram modelo

Na mesa em frente, Marcela Pereira, do terceiro semestre de GNI, criadora da Eco-Urbano Soluções Inteligentes, que tenta fechar parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) para desenvolver seu protótipo de lixeira subterrânea, cujos custos e impactos ambientais são muito menores que os modelos em uso atualmente. “O Sebrae‑SP nos abriu as portas para trocar informações com uma empresa similar em Portugal, que tem sido fonte importante de pesquisa”, afirma Marcela.

GNI estão usando o que aprendem na disciplina Matemática e Estatística para mapear o perfil dos colegas de curso. “Será uma ferramenta de autoidentificação do empreendedor”, diz João Paulo. “O direcionamento para a prática estimula o aprendizado e permite que o resultado, apresentado em forma de trabalho científico, seja mais conectado com o cotidiano do estudante”, afirma o professor que coordena a pesquisa e a matéria, Vagner Tavares.

Para saber mais Foto: Rubens Chiri

instituições de excelência americanas é que a sala pode ser qualquer ambiente de ensino. Fico orgulhoso quando vejo que conseguimos praticar isso. Temos muitas atividades em campo. É comum as turmas viajarem com o professor para aprender de perto o que a teoria diz”, ressalta Roque Júnior. “Nosso norte é a educação empreendedora, com disciplinas exclusivas como Prospecção de Negócios, Plano de Negócios, Gestão de Projetos e Políticas Públicas de Empreendedorismo. Estamos formando empreendedores de ação, agentes de transformação da sociedade, que vão mudar o jeito de fazer negócios dentro da empresa e mostrar que os desenvolvimentos econômico e social não são antagônicos”, afirma o coordenador do curso de Gestão de Negócios e Inovação (GNI) e um dos criadores da matriz curricular, Caio Flávio Stettiner. Ao fim do primeiro ano de funcionamento, a principal lição é investir na estruturação, “para ter capacidade de ganhar escala, porque há uma enorme demanda e a escola está formatando soluções para atender a instituições de ensino superior e sua comunidade estudantil”, afirma Juliana Gazzotti Schneider, da Unidade de Cultura Empreendedora do Sebrae‑SP. Segundo ela,

A Fatec Sebrae‑SP oferece dois cursos: Gestão de Negócios e Inovação (GNI) e Gestão de Marketing. Na Etec, além do Ensino Técnico Integrado ao Médio (Etim) em Marketing ou Administração (com duração de três anos), há o técnico modular (noturno, com três semestres) e o ensino a distância (EAD, com duração prevista de três semestres) de Comércio. A duração dos cursos varia entre 18 (técnico) e 36 meses (Etim e tecnológico). Para cursar a Etec, é preciso ter terminado o ensino fundamental. Já no caso da Fatec, é necessária a conclusão do ensino médio. Os processos seletivos estão integrados às demais unidades do Centro Paula Souza. As informações sobre as datas e as demais exigências para as inscrições para exames, que darão ingresso aos alunos no início de 2016, serão divulgados por volta de setembro deste ano. Para o ciclo de ingressos até o fim de 2017, a unidade vai disponibilizar 2 mil vagas para os ensinos médio e superior, alcançando sua capacidade máxima. Etec: www.vestibulinhoetec.com.br Fatec: www.vestibularfatec.com.br

Diego, Gabriel e João Paulo mapeiam perfil dos colegas de curso de Estatística, lecionado por Vagner (de pé)


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Abril tem redução nos empregos com carteira assinada

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, apontam em abril a redução de 97.828 postos de trabalho com carteira assinada, com 1.527.681 admissões e 1.625.509 desligamentos. O total equivale a recuo de 0,24% em relação a março. Foi o menor total em abril desde 2003. A construção civil lidera as perdas com 0,77%, seguida pela indústria de transformação (0,65%), comércio (0,22%) e serviços (0,04%).

Foto: Valter Campanato-ABr

Mercado de academias em boa forma Crescendo 16% nos últimos anos, setor tem atraído investidores de peso, como o ex-jogador Ronaldo Fenômeno, que lançou uma rede dedicada ao futebol

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Não à toa o ex-jogador e empreendedor Ronaldo Fenômeno, criou a Ronaldo Academy – rede de academias de futebol. Juntou seu talento ao know-how do craque das franquias, o empreendedor Carlos Wizard Martins, fundador do grupo Multi, (negócio vendido há quase dois anos por R$ 1,7 bilhão) e proprietário da rede de lojas de produtos naturais Mundo Verde. As academias contarão com profissionais com passagens pelos maiores clubes brasileiros, além das categorias formadoras da Seleção Brasileira e de profissionais com exFoto: divulgação

s brasileiros estão cada vez mais preocupados com estética, saúde e bem-estar. De acordo com a Associação Brasileira de Academias (Acad), são aproximadamente 24 mil academias no Brasil, que empregam mais de 350 mil pessoas formalmente e que faturaram R$ 6,5 milhões no ano passado. O número de alunos chega perto de 8 milhões. Este mercado tem atraído investidores e empreendedores pelo potencial de crescimento: em média, houve alta de 16% no número de academias nos últimos seis anos.

Medalhista olímpico da natação, Gustavo Borges é um dos ex-atletas que investem na indústria do fitness e já tem cinco unidades próprias e 330 licenciadas

periência em equipes universitárias norte-americanas. “A gente quer desenvolver atletas e seres humanos. Logicamente, se pintar algum atleta acima da média, podemos indicá-lo a algum clube, inclusive ao Strikers, que é o meu. Mas o nosso foco é formar cidadãos”, disse Ronaldo. Antes mesmo do pontapé inicial do negócio, ocorrido em abril, cinco franquias já foram confirmadas e abrirão as portas ainda neste ano. A indústria fitness sempre esteve na mira de ex-atletas. Caso do nadador Gustavo Borges. Como empreendedor ele aposta na grande parcela da população do País que ainda não pratica esportes. “Há uma evolução em cursos e o interesse na saúde é um grande motivador dos praticantes de atividade física”, avalia. Segundo ele, os objetivos são os mais variados e, dessa forma, a profissionalização do setor atende à necessidade do cliente, seja ela qual for. Portanto, o serviço diferenciado passou a ser comum no setor. “O que antes era novidade, hoje tem de ser reinventado. Não adianta fazer as mesmas coisas de dez anos atrás.” Em sua avaliação, os próximos anos são de cautela em termos de crescimento em razão da economia mais fraca e da crise de confiança que se instalou no País. “Mas continuaremos investindo e buscando melhorar o serviço aos nossos alunos e credenciados”, afirma Borges, que tem cinco unidades próprias e 330 licenciadas. Longe dos holofotes, mas com uma fórmula de sucesso, o educador físico Edgard Batista não precisou investir

em espaço físico para fidelizar a clientela que o acompanha ao Parque do Ibirapuera, zona sul de São Paulo, três a quatro vezes por semana. Criou a marca Get Fit e um conceito de treinamento funcional que conquistou um público avesso às academias. A metodologia fez tanto sucesso que Batista é frequentemente requisitado para dar aulas em condomínios, onde as quadras têm substituído as salas de ginástica. “Eu dava aulas para um aluno que

Há cerca de 24 mil unidades no Brasil, que empregam 350 mil pessoas acreditou no meu trabalho e decidiu investir nos primeiros equipamentos e na construção de uma marca”, conta Batista, que faz um alerta apenas para a questão do registro dos profissionais pelo Conselho Regional de Educação Física (Cref). “É preciso se certificar de que é um profissional credenciado e responsável que está atendendo.” Ter gente boa é o segredo para qualquer negócio, concorda o empreendedor Mateus da Graça Silva, do Estúdio Sete. Ele deixou o trabalho administrativo no banco para tocar o negócio ao lado da namorada, que é uma profissional credenciada. A academia, que fica num bairro nobre da zona sul da capital paulista, recebe, no máximo, seis alunos por turno.


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Expectativas derrubam clima econômico na América Latina

Entre janeiro e abril, piorou o clima econômico na América Latina. No mesmo período, melhorou no resto do mundo. As informações são do estudo Clima Econômico da América Latina (ICE), parceria da Fundação Getulio Vargas (FGV) com a Ifo Institute for Economic Research. O levantamento indica que o ICE recuou 5,3% no período, indo de 75 pontos para 71. Entre os componentes do dado, o maior peso foi do indicador de Expectativas, que caiu 11%. Segundo a FGV, esse dado preocupa porque aponta cenário pessimista em até seis meses.

Os 10 maiores mercados fitness do mundo O Brasil caminha para assumir a liderança mundial nos negócios voltados à prática de atividade física. E o topo do ranking está bem próximo, considerando o “boom” do setor entre 2011 e 2014. Segundo levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), nesse período o número de empreendimentos no Brasil cresceu 29%. Os Estados Unidos cresceram míseros 0,7% de 2009 a 2012, porcentual que se mantém estável.

1.

Estados Unidos

2. Brasil 3. México 4. Alemanha 5.

Coreia do Sul

6.

Argentina

7.

Canadá

8.

Itália

9.

Grã-Bretanha

10.

Espanha

Fontes: Sebrae, IHRSA

Soluções práticas para MPEs PAULO GALLi superintendente estadual da Caixa Econômica Federal

Diante do aumento da taxa Selic, a Caixa Econômica Federal tem busca‑ do manter o crédito a um custo aces‑ sível para as pequenas e médias em‑ presas (MPEs) por meio de recursos subsidiados e de ampliação dos pra‑ zos de pagamento. Na Caixa, o empreendedor encontra disponível para os negócios um pacote de soluções em crédito diversificado que visam atender às necessidades das MPEs, entre as quais destacamos: Girocaixa Fácil: Capital de giro pré‑ -aprovado, contratado via internet banking ou caixa eletrônico. Confor‑ me as prestações vão sendo pagas, o limite é automaticamente recomposto para novas utilizações. Taxa de juros a partir de 1,49% ao mês e parcelamen‑ to em até 48 meses. Mix Girocaixa PIS: Capital de giro para micro e pequenas empresas

que possuam histórico de crédito na Caixa, no valor mínimo de R$ 200 mil. Até R$ 100 mil do valor total da operação podem ser contratados com recursos do fundo PIS, com taxa de 0,83% ao mês e parcelado em até 24 meses, sendo a operação isenta de IOF. Bens de consumo duráveis (BCD): Financiamento de máquinas e equipa‑ mentos novos ou usados com até dez anos de fabricação. A Caixa financia até 90% do valor do bem, a uma taxa de juros a partir de 1,15% ao mês, par‑ celado em até 60 meses, com 6 meses de carência. Os empreendedores encontram as melhores soluções para estruturar e expandir os seus negócios na Caixa, banco do desenvolvimento sustentá‑ vel e agente de políticas públicas. Con‑ te com a Caixa!


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intenção de viajar dos brasileiros volta a crescer

Pesquisa do Ministério do Turismo em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que houve avanço no interesse do brasileiro por viagens nacionais. Pelo levantamento, 23% dos entrevistados querem fazer turismo nos próximos seis meses e, desses, 77,4% devem desembarcar em destinos brasileiros e 19,5% sonham com o exterior. Entre os que estão de olho no Brasil, o Nordeste lidera a preferência (47,3%), seguido por Sudeste (25,6%), Sul (14,3%), Norte (7,4%) e Centro-Oeste (5,4%). Foi o melhor resultado de abril nos últimos dez anos.

Turismo com olhar inovador

Empreendedores estão descobrindo boas oportunidades de negócios ao desenvolver roteiros e serviços criativos que cativam um público interessado em experiências diferenciadas

E

A proposta condiz com uma tendência mundial, a “economia da experiência” – também conhecida como “sociedade dos sonhos”. Mais do que visitar pontos turísticos e conhecer novos lugares, o turista da atualidade quer fazer parte daquele contexto e, principalmente, ter uma vivência. Essa nova demanda do turista requer do mercado a oferta de opções criativas, como explica o consultor do Sebrae‑SP Cássio Oliveira. “Fugir do

tradicional é uma tendência de consumo desse setor. O turista não quer simplesmente ser um coadjuvante e participar do destino, ele quer ser ativo. É muito importante que os empreendedores que desenvolvem produtos levem em consideração essa necessidade”, comenta. Conquistar o público local, como fez o Grupo Pub Crawl, é uma oportunidade valiosa nesse ramo, assinala o consultor do Sebrae‑SP. “Os próprios mora-

Foto: Rubens Chiri

ncontrar no lugar comum a oportunidade de explorar novas opções de negócios pode ser uma escolha lucrativa para empreendedores que investem no turismo. Inovar em roteiros, proporcionar experiências e desenvolver passeios em busca de demandas em potencial são algumas opções nesse mercado. É o caso do Pub Crawl Brasil Eventos, grupo responsável por passeios diferenciados com base em dois pontos fortes da capital paulista: a vida noturna e a gastronomia. O negócio nasceu há quatro anos apostando em um conceito de peso em grandes cidades internacionais, como Londres e Buenos Aires: o Pub Crawl. A ideia consiste em organizar um tour por diversos bares e festas em uma mesma noite, atraindo não só turistas estrangeiros, como também de outras cidades e os próprios paulistanos. A visão empreendedora do grupo deu origem a outro negócio há dois anos, o Savor São Paulo, que leva os turistas a várias docerias de São Paulo. O passeio, nomeado Sweet Flavor Tour, tem a proposta de oferecer uma imersão aos participantes em um lado mais doce da cidade. A sócia da Savor, Paula Castanho, comenta as apostas. “O grupo queria criar uma interação das pessoas com a cidade. Achamos duas portas para fazer isso, por meio dos cartões postais, que são a vida noturna e a gastronomia. São Paulo é tão dinâmica que não tinha como dar errado”, afirma.

Paula Castanho, sócia do Grupo Pub Crawl Brasil Eventos, oferece passeio pelas docerias de São Paulo

dores geralmente não têm tempo livre para conhecer alguns lugares. Por isso, desenvolver produtos e serviços que não precisem de muito deslocamento e que o morador consiga consumir sua própria cidade pode ser uma grande oportunidade de negócio.” Para captar tal oportunidade, o consultor sugere alguns passos. “É preciso saber o que já existe e identificar quais possíveis inovações podem ser feitas para que o turista tenha uma experiência positiva. Além disso, é necessário planejar a atividade; entender o mercado e o público-alvo; e, com essas informações, desenvolver a proposta. Quanto mais o empreendedor conseguir ofertar a novidade de acordo com o desejo do consumidor, mais conseguirá minimizar os riscos do negócio e aumentar as possibilidades de sucesso.” A sócia do Savor São Paulo acredita que espaço não falta para novos negócios. “O turismo tradicional é muito engessado. Cada vez mais os jovens estão trazendo ideias para inovar nesse setor, fazendo crescer o segmento independente. Essa área é muito dinâmica e evolutiva. É preciso pensar mais fora da caixa”, diz Paula. Desafios do alternativo No turismo alternativo, além de ser necessário definir o público-alvo com precisão, o empresário encontra o desafio de transmitir a proposta com clareza para o consumidor, como conta a sócia do Savor São Paulo. “Quando começamos com o Pub Crawl, nosso principal problema era implantar o


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Micro e pequenas são autoras da maioria dos pedidos de falência

Em abril, na comparação com março, as micro e pequenas empresas novamente estiveram no topo das requisições de falência: foram 85 contra 33 de médias e 43 de grande portes. Os dados são da consultoria Serasa Experian e apontam alta de 15% no total de 161 pedidos no País. Foi o recorde desde o início do ano e o pior abril dos últimos três anos. As solicitações tiveram alta de 23,8%, em relação a abril de 2014. Para economistas da Serasa, a conjuntura econômica foi a grande responsável pelo quadro.

Cinco experiências alternativas inspiradoras

conceito. O mesmo aconteceu com o Savor, que não teve a proposta muito bem compreendida no início. Para fazer o público entender, usamos referências e fizemos uma divulgação bem detalhada e institucional, com base na experiência e na vivência”, comenta Paula. Além disso, é imprescindível pensar o turismo como um trabalho coletivo, como explica o consultor do Sebrae‑SP. “Para empreender no turismo, não é preciso ter experiência prévia, mas conhecer um pouco o setor. O empreendedor precisa entender que esse é um trabalho multissetorial, que não é executado sozinho. Isso porque vários segmentos atuam juntos para atender a um único cliente”, assinala Oliveira. O Grupo Pub Crawl Brasil Eventos compreendeu bem essa característica do setor e, com esse pensamento coletivo, desenvolveu os serviços. “A maioria dos nossos parceiros está conosco desde o início. Além disso, vários estabelecimentos também querem participar dos nossos roteiros. Os locais visitados nos apoiam muito e querem receber os turistas”, explica Paula. Os resultados têm animado os sócios, que pretendem investir em mais opções, como dois novos roteiros gastronômicos por São Paulo, além de já estarem envolvidos na promoção de festas e clubes de rock. Segundo a empreendedora, investir no ramo vale a pena. “Quando começamos, nenhum sócio era exclusivo do grupo. Todos tinham outro emprego e dividíamos as atividades. Agora, dois sócios são exclusivos do Pub Crawl e do Savor São Paulo”, conclui.

1. Pediverde Cicloturismo

4. Caiçara Expedições

Experiência que oferece: roteiros para ciclistas. A empresa paulistana organiza passeios de bicicleta por cidades brasileiras e no Peru. As opções de roteiros são variadas, com passeios longos, curtos, por rodovias e estradas de terra, por exemplo. Além disso, a empresa conta com pacotes para grupos e empresas e opções mensais de cicloviagens gratuitas.

Experiência que oferece: vivência em aldeias e bases comunitárias. Com base no ecoturismo, a empresa foi além dos roteiros tradicionais e apostou na vivência. Entre as experiências oferecidas estão visitas a projetos comunitários e aldeias indígenas de São Paulo. Nos passeios, os turistas têm a oportunidade de conhecer a cultura local dos espaços e de fazer parte das tradições por um dia.

2. Ô de Casa Hostel e Blog Conexão Cultural

5. D’Bem com a vida

Experiência que oferece: passeios. A parceria entre o hostel e o blog leva turistas e moradores da capital paulista por um roteiro colorido pelos principais pontos de arte de rua de São Paulo. A visita passa por galerias, lojas de sprays e becos de grafite. O passeio é promovido uma vez por mês, sempre aos sábados.

3. Turismo Caiçara Experiência que oferece: pesca amadora em alto-mar. Além de contar com passeios de barco pelas praias do litoral norte paulista, a empresa investiu no serviço turístico de pesca amadora. Com uso de equipamentos simples – como linha de mão, vara e iscas naturais –, o roteiro explora os recursos pesqueiros para quem deseja ter um momento de descontração.

Experiência que oferece: eco-holístico. A ideologia da empresa de promover saúde e bem-estar uniu os conceitos de terapias e turismo em uma cartela de serviços alternativos para quem busca tranquilidade. Além de oferecer massagens e técnicas saudáveis, como acupuntura, promove passeios a lugares que tenham a identidade holística, relacionada à natureza e ao equilíbrio.


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pessimismo em relação à economia brasileira apresenta forte aumento

Piorou consideravelmente a percepção dos brasileiros em relação às perspectivas da economia. Levantamento feito pela Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) e TNS Brasil apontou que 66% dos entrevistados avaliam a situação do Brasil como ruim ou péssima. Comparativamente, em 2014, tais respostas foram dadas por 37% dos pesquisados. Para 64%, o desenvolvimento do País vai piorar, enquanto 13% acredita em avanço. No ano passado, eram 31% e 38%, respectivamente.

Poder feminino Prêmio Sebrae Mulher de Negócios revela histórias de superação que inspiram outras empreendedoras a vencer os desafios

Foto: Dirceu Garcia

m uma década, entre 2002 e 2012, o número de empreendedoras cres­ceu 18%, enquanto o de empreendedores avançou 8%. Atualmente, as mulheres correspondem a 31% do total de donos de empresas. De cada dez em atividade no Brasil, três são comandadas pela força feminina. Esse diagnóstico faz parte do Anuário das Mulheres Empreendedoras e Trabalhadoras em Micro e Pequenas Empresas, elaborado pelo SEBRAE em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Esse cenário ganhou impulso desde 2004 com a criação do Prêmio SEBRAE Mulher de Negócios. “Acreditamos que as histórias de superação e de sucesso se tornam inspiração para muitas outras

[Microempreendedor Individual] para ME [Microempresa]”, afirma. Ela conta que tudo começou com o apoio do Sebrae‑SP, que, por meio de edital, subsidiou 80% do valor do projeto. O investimento inicial foi de R$ 10 mil, incluindo o registro de patente. O produto evoluiu bastante com o tempo. O lavatório era feito de fibra de vidro e tinha problemas com vazamentos e entupimentos, sendo o material posteriormente trocado pelo inox, o que deixou o produto mais bonito e resistente, e as vendas aumentaram. Não foi diferente com a empreendedora Rita Fernandes Rosa Pacheco, dona de uma clínica de podologia em Franca, que obteve o primeiro lugar na categoria Microempreendedor In-

mulheres”, diz a gerente da unidade de cultura empreendedora do Sebrae‑SP, Juliana Gazzotti Schneider, que comemora a crescente participação do Estado no pódio nacional. É o caso da ex-cabeleireira Gislaine Marcandali, vencedora do prêmio em 2012 nas categorias Estadual e Nacional. Por meio de um programa de inovação, ela inventou e patenteou um lavatório portátil. Mas o equipamento, que facilita o trabalho dos profissionais que fazem atendimento na casa dos clientes, foi só o início da sua trajetória de sucesso. Após o prêmio, ela já patenteou um segundo produto, uma cuba para lavar os cabelos de doentes em hospitais. “O melhor indicador de sucesso é que passei de MEI

“Aprendi a lidar com essa avalanche de coisas boas que aconteceram e a dividir o meu tempo entre trabalho, família e capacitação pessoal.” Rita Fernandes Rosa Pacheco

Foto: Rubens Chiri

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dividual (MEI) no Estado de São Paulo e terceiro lugar nacional. A conquista trouxe ganhos pessoais e profissionais, entre os quais 40% de alta no faturamento. Contudo, o que considera de fato mais importante não é o marketing obtido pelo prêmio. “Aprendi a lidar com essa avalanche de coisas boas que me aconteceu e a dividir o meu tempo entre trabalho, família e capacitação pessoal”, avalia. “Já não sei viver sem o Sebrae‑SP. ” Com tudo isso, ainda sobra tempo para manter o trabalho social voluntário que realiza em um lar de idosos. Uma vez por semana, ela atende de dois a quatro assistidos na clínica sem cobrar nada. “Creio que se o trabalho é feito com amor, compaixão e solida-

“O melhor indicador de sucesso é que passei de MEI [Microempreendedor Individual] para ME [Microempresa].” Gislaine Marcandali


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industriais apontam fraca demanda como principal fator negativo

A pesquisa “Sondagem Industrial”, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontou que, para 39,1% dos industriais ouvidos, a demanda interna insuficiente foi o problema principal do setor no primeiro trimestre deste ano. A alta carga tributária foi o segundo motivo mais lembrado, com 35,8% das respostas. Na sequência, a taxa de câmbio foi a motivação mais significativa para 28,7% dos empreendedores da indústria. Os custos das matérias-primas e da energia foram citados por 27,4% dos pesquisados.

Inscrições para premiação estão abertas riedade, o retorno financeiro vem de outras formas”, diz. É no que aposta também a produtora de flores comestíveis Deborah Costa Gaiotto, de Cerquilho (SP), terceiro lugar na categoria Produtora Rural do prêmio, após superar mais de 1,2 mil iniciativas empreendedoras no Estado. Na Fazenda Maria, onde antes havia gados e granjas, hoje há mais de 40 espécies de flores que fazem sucesso. “Mais de 90% das flores existentes em qualquer floricultura são comestíveis. Mas o nosso diferencial é que produzimos como se fosse uma verdura, uma erva, próprias para a alta gastronomia”, explica. Aproximadamente 1 milhão de flores ao ano são enviadas à cidade de São Paulo para restaurantes sofisticados. Das estufas, as flores são levadas para uma cozinha industrial, onde passam por um processo de higienização e são embaladas em caixinhas. No começo, a empresária fazia tudo isso sozinha, mas, hoje, para dar conta de tudo, são necessários 35 funcionários.

Para Juliana, do Sebrae‑SP, há algumas décadas o avanço feminino no mundo corporativo é percebido em frentes variadas, e não poderia ser diferente no empreendedorismo – que, para ela, é a saída que as mulheres encontraram para lidar com as dificuldades do mercado de trabalho e uma forma de assumir as rédeas da própria vida. “Como ela é dona do negócio e não depende de outras pessoas para seguir em frente, a discriminação é menor. Por outro lado, ainda enfrentam dificuldades de acesso ao crédito e a investimentos, por exemplo. Por isso, apostamos na criação de redes de apoio, com fornecimento de informações e parcerias com instituições”, afirma. A gerente destaca ainda o salto de inscritas no prêmio, que passou de 1,5 mil em 2006 para algo em torno de 2,5 mil ano passado. A expectativa para este ano é continuar a crescer. As interessadas podem buscar informações no site do Sebrae‑SP [veja quadro ao lado].

As interessadas em concorrer à edição deste ano do Prêmio SEBRAE Mulher de Negócios devem se inscrever até o dia 31 de julho. Podem concorrer em três categorias: Pequenos Negócios (micro ou empresas de pequeno porte formalizadas há pelo menos um ano), Produtora Rural (para quem explora negócios agrícolas, de pecuária e/ou pesqueiros) e Microempreendedora Individual (com negócio legalizado e faturamento máximo anual de até R$ 60 mil por ano). Além de receber um troféu e um selo, as vencedoras ganham uma capacitação e uma viagem internacional. Para saber mais: http://www.mulherdenegocios.sebrae.com.br/

Características da mulher empreendedora •  As empreendedoras, geralmente, dão atenção aos clientes; •  Investem em capacitação. A proporção de empresárias

Foto: divulgação

com, no mínimo, ensino médio completo é quase o dobro do porcentual de homens com a mesma escolaridade;

“O nosso diferencial é que produzimos as flores como se fossem verdura própria para a alta gastronomia.” Deborah Costa Gaiotto

•  Proporcionalmente, procuram mais o atendimento do Sebrae‑SP e estão sempre em busca de informação e orientação; •  Normalmente, conciliam melhor suas atividades pessoais e profissionais; •  Buscam o empreendedorismo para ter maior flexibilidade de horários; •  Geralmente são detalhistas, sensitivas e intuitivas, características que podem contribuir para a gestão do negócio; •  Conseguem aliar as características de coragem, iniciativa e determinação à sensibilidade, à intuição e à cooperação.


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Diminui burocracia para importação das MPEs

Importar ficou mais fácil para micro e pequenas empresas (MPEs). A Receita Federal autorizou que companhias do segmento façam compras no exterior, no valor de até US$ 50 mil dentro da modalidade expressa, antes restrita às exportações. No novo formato, a previsão de espera para que a operação seja habilitada é de dois dias, contra os dez anteriores. “Com isso, a simplificação deverá atingir esse universo”, informou José Carlos de Araújo, coordenador-geral de Administração Aduaneira da Receita Federal.

empretech

ferramentas gratuitas de geolocalização

Na rota do cliente

Google Maps Localizador mais popular e que conta com ferramentas de suporte, como Google Analytics, Google Adwords, Google Rent (imobiliário) e Dispositivo app (rastreador).

Aplicativos de geolocalização podem ser aliados importantes para facilitar aproximação entre empresas e consumidores

Foursquare / Swarm Permite marcar referências (local frequentado – check-in) de bares, restaurantes, lojas, comércios, empresas etc.

Pela correria do dia a dia e com o avanço da tecnologia, é cada vez mais comum a utilização de aplicativos de geolocalização, que informam a melhor rota de trânsito, as opções de restaurantes e outros estabelecimentos comerciais na região onde o usuário se encontra no momento. Trata-se de uma ótima oportunidade para que as empresas, de todos os portes, estreitem o relacionamento com seus públicos, apresentemse para potenciais clientes e aumentem a divulgação da marca em termos territoriais. A geolocalização utiliza dados de dispositivos como tablets e smartphones para indicar a posição de cada indivíduo. Muitos aplicativos recorrem a essa tecnologia para permitir que usuários façam check-in e indiquem sua localização para amigos, marcando presença em restaurantes, empresas e outros locais. Em algumas ferramentas, existe a possibilidade de avaliar o local visitado com notas, comentários e recomendações. As micro e pequenas empresas (MPEs) também podem utilizar a geolocalização de forma

gratuita ou com baixo custo, com ferramentas como as redes sociais, produtos webmasters de buscadores como o Google e em seus websites que referenciem suas companhias, marcas ou produtos/serviços. “No que se refere às MPEs, por mais que a tecnologia já esteja há um bom tempo disponível, visto que surgiu com o avanço da web, a maioria não utiliza por falta de conhecimento. Isso porque muitos ainda não adotaram a internet como ferramenta estratégica para a empresa”, afirma o consultor do Sebrae‑SP, Fabiano Nagamatsu. Segundo o consultor, os benefícios da tecnologia para as empresas são diversos: permissão de maior amplitude de divulgação das marcas; aumento de vendas, pois os produtos ficam mais expostos aos consumidores; rapidez no transporte, com a possibilidade de rastrear as entregas e saber quando chegarão; e abertura de um canal de comunicação com os clientes, em que eles podem interagir e passar feedbacks sobre a companhia.

Fearsquare Tem a mesma função dos Foursquare e Swarm, mas alerta para locais não totalmente mapeados nos quais pode haver risco de acidentes ou assaltos, entre outros. Facebook Permite marcar a localização e publicar referências em fotos, vídeos e postagens de texto para a rede de amigos. Twitter (Nearby) Mostra quem está tuitando próximo ao usuário (empresa). Waze Além de traçar a melhor rota, divulga as referências comerciais por onde passa. Buscar Iphone Rastreador da Apple para encontrar aparelhos em comum. Instagram

1,1

US$ 270

de horas/ano são poupadas em tempo de viagem

é o montante movimentado por ano pela indústria global de geolocalização

bilhão

Fonte: Google

bilhões

3,5

bilhões

de litros de gasolina economizados globalmente a cada ano por causa de melhorias em navegação

Publicações de fotos com possibilidade de referenciar o local. 99Taxis e Easy Taxi Ferramentas de chamada de táxi que utilizam a tecnologia do Google para facilitar o transporte.

Fonte: Sebrae‑SP


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20 | jornal de negócios

Vendas do comércio recuam 0,9% em março

As vendas registradas pelo comércio em março (em termos de volume) tiveram queda de 0,9%, em relação a fevereiro. O resultado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e já é ajustado sazonalmente, ou seja, foi descontado o aumento das vendas que aconteceram em feriados e datas comemorativas. Quando o ajuste leva em conta a inflação do período, a retração totaliza 0,4%. Considerando-se o volume, é a segunda queda consecutiva. O índice nominal volta a ser negativo depois de dois meses de avanço.

Marketing barato, eficiente e criativo Sem muitos recursos para investir em publicidade, empresas inovam na maneira de divulgar suas marcas, conquistam mais clientes e criam identidade sustentável

“A

pode ser um erro. “O empresário deve focar suas ações no consumidor certo, aquele fiel que fará a propaganda boca a boca e será o principal ‘vendedor’ da marca por estar satisfeito, afirma. Definido o público, o próximo passo é identificar o ambiente que esse cliente em potencial frequenta. “Se ele não utiliza a internet, não faz sentido criar uma página em rede social ou planejar ações publicitárias na web. Se ele está nas ruas, então é mais interessante investir em atendimento e publicidade visual”, explica Sinelli. Desde que foi inaugurada, em 2007, a loja de roupas femininas Dona Miróka Modas, de Santo André, tem em seu DNA o atendimento personalizado e intimista. O desafio maior aconteceu quando a loja começou a crescer e atender novos compradores. Os sócios tiveram de padronizar processos internos e treinar funcionários para servir da melhor forma. Nesse momento, as redes sociais foram importantes ferramentas para encurtar

Foto: Ricardo Saibun

propaganda é a alma do negócio”. Esse clichê empresarial é bastante conhecido no imaginário popular, mas ainda existem inúmeros donos de pequenas empresas que acham que investir em marketing é somente para grandes companhias, por causa do custo. Entretanto, é possível planejar ações efetivas sem necessariamente gastar muito. Às vezes, é só questão de adequar a postura para atender o público, usar recursos gratuitos de forma criativa ou até mesmo demonstrar seus serviços sem cobrar nada para atrair a atenção do cliente. O primeiro passo para iniciar uma estratégia de marketing é identificar o público-alvo e onde ele se encontra. Segundo o consultor de marketing do Escritório Regional do Sebrae‑SP Capital Leste II, Marcelo Sinelli, muitos empreendedores têm dificuldades em dizer quais são seus clientes, afirmando que “vendem para quem quiser comprar”, porém, a generalização

Gabriel Domingos, da GED Inovação, firmou parcerias com prefeituras e outras entidades para a recuperação de muros e fachadas degradadas em troca de publicidade

a distância entre as compradoras e a loja. “O Facebook é o nosso principal canal de marketing e de retorno de faturamento. As clientes ficam surpresas pela forma como a empresa mantém o bom atendimento, mesmo na plataforma online. As redes sociais demandam tempo e respostas rápidas para as questões que as pessoas fazem, então, apesar de ter o custo baixo, exige trabalho sério”, aponta o sócio e gerente financeiro da empresa, Hebert M. de Sousa Vidigal. A loja conseguiu transportar para a fan page (página empresarial) o mesmo tratamento que dá pessoalmente às clientes, estendendo seu diferencial para um número bem maior delas e reforçando sua identidade. Na plataforma, os administradores da Dona Miróka divulgam roupas que as compradoras experimentaram no estabelecimento, tecendo comentários elogiosos e em tom de dicas de moda para que outras pessoas possam elaborar o próprio figurino com base no modelo postado. Ideias simples Com um produto inovador, mas com poucos recursos para investir em divulgação, o proprietário da GED Inovação, Gabriel Estevam Domingos, precisava tornar conhecida sua invenção: a Ecotinta, uma tinta acrílica feita com resíduos gerados pelas indústrias de fertilizantes. A saída encontrada foi firmar parcerias com prefeituras e outras entidades para a recuperação de muros e fachadas degradadas, em troca de publicidade. Basicamente, a GED pintava as propriedades, mostrava seu produto e, ao mesmo tempo,

comprovava seu diferencial: não agredir o meio ambiente e ser seguro. “Essas ações geraram muita divulgação espontânea em jornais e sites importantes, que reforçaram nossa identidade sustentável e a preocupação com o meio ambiente. Além de demonstrar na prática que nossa tinta é eficaz e tem qualidade”, afirma. Apesar dos gastos com material e mão de obra para execução do trabalho de pintura, a publicidade gerada pelas ações compensa, segundo Domingos, pois repercute em redes sociais, sites e outros meios, retornando em forma de novas parcerias, convites para palestras sobre o tema e possíveis contratos. A empresa se prepara agora para iniciar a venda do produto no varejo, que custará até 30% mais barato em relação à tinta acrílica convencional, segundo o empresário. No mesmo segmento, o varejo RT Tintas, da cidade de Jandira, inovou na maneira de fazer publicidade quando enxergou uma deficiência na coleta de lixo no município. Havia poucas lixeiras nas ruas ao redor da loja, por isso, os proprietários tiveram a ideia de utilizar as latas de tintas vazias para coletar resíduos, adaptá-las e colocar o logotipo da empresa. A ação foi um sucesso e ganhou a simpatia dos clientes, da prefeitura e até mesmo dos garis. “Fizemos um teste de 15 dias com cinco unidades e foi muito bem-aceita. Também investimos em restauração de muros que nos proporcionam visibilidade. Com todo esse marketing, recebemos, em média, seis ligações por dia de clientes que viram a marca nos muros ou nas lixeiras”, afirma o sócio Tiago Ferreira Soares.


edição 256 | julho de 2015 | 21

O Sebrae Responde é um serviço destinado a atender empreendedores e empresários de micro e pequenas empresas. Tem como objetivo esclarecer dúvidas e orientar sobre a abertura de novos empreendimentos, bem como tratar de questões relacionadas à gestão de empresas já constituídas.

Preços em tempos de inflação alta JOÃO CARLOS NATAL, consultor do Sebrae‑SP

Apoio aos pequenos Para iniciar uma estratégia de marketing, o empresário deve avaliar o próprio negócio e elaborar um plano seguro e assertivo. Nessa fase, os escritórios regionais do Sebrae‑SP oferecem cursos, cartilhas e palestras, como a oficina Na Medida – plano de marketing, que dá as principais noções de publicidade para os empresários de todos os setores. Após as aulas teóricas, os empreendedores contam com dicas de consultores, que analisam caso a caso e dão diagnósticos para alinhar as ações de marketing com os objetivos da companhia. O investimento na oficina é de R$ 240. Existe também uma cartilha que ajuda o empreendedor a criar uma página empresarial no Facebook e pode ser baixada gratuitamente no site www.sebraesp.com.br. Para saber mais sobre o calendário de eventos de cada unidade, ligue para: 0800 570 0800.

Como o empresário deve lidar com o aumento da inflação? Crise é ruim, claro, mas pode ser positiva para o empreendedor. Neste momento de ajuste no mercado, só se estabelece quem faz boa gestão. Quem enxerga a empresa como o seu holerite, quebra. Já os que sabem se‑ parar a pessoa física da jurídica so‑ brevivem e vendem mais, uma vez que os clientes continuam compran‑ do e migram para quem se mantém em funcionamento. Antes de repassar os aumentos, o empresário precisa saber quanto custa toda a operação do negócio. Isso parece óbvio, mas, infelizmente, grande parte dos empreendedores não sabe fazer. Para chegar ao valor de venda, é preciso detalhar todos os gastos (variáveis e fixos): taxa de car‑ tão de crédito, impostos, comissões, pró-labore, entre outros. O valor final do produto menos custos e despesas é o lucro. Normalmente, isso é feito

de forma intuitiva. O comerciante co‑ loca um porcentual “X” sobre o valor que pagou na compra da mercado‑ ria que irá revender, porque alguém orientou assim. São números “má‑ gicos”, sem fundamento. Ele desco‑ nhece por completo a estrutura da empresa e fica de mãos atadas na hora de negociar descontos ou me‑ lhores preços com fornecedores. Produtos que sofrem com a con‑ corrência, na maioria dos casos, têm margem de lucro menor. Ao contrário dos exclusivos, com os quais só você e outros poucos trabalham, que podem alcançar margem maior. É nesse mo‑ mento em que é possível faturar. Ape‑ sar da inflação, tente manter os pre‑ ços dos itens básicos, aqueles que as pessoas compram diariamente, e au‑ mente os dos “supérfluos”. Outra dica é administrar o estoque, já que merca‑ doria parada é custo. Analise as ven‑ das e veja se vale a pena oferecer itens com pouca margem de lucro e giro.


22 | jornal de negócios

Governo triplica teto para enquadrar microempresa exportadora

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) triplicou o aumento do limite anual de exportação para o enquadramento das empresas. Antes, o teto correspondia a US$ 1 milhão anual em vendas externas. Agora, o total pode alcançar até US$ 3 milhões/ano para que a empresa seja incluída no conceito de micro, pequena ou média. Com a alteração, o governo pretende incentivar que o segmento dos pequenos negócios incrementem suas vendas para outros países. Dados do SEBRAE apontam que entre as micro e pequenas empresas, as exportadoras não passam de 1%.

Agenda Tributária JULHO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI) 20/7 Sistema de recolhimento em valores fixos mensais – Último dia para o pagamento do DAS, referente ao mês de junho de 2015

Comunicação por e-mail MARCELO PONZONI, publicitário, diretor-executivo da agência Rae,MP e autor do livro Eu só Queria uma Mesa (ed. Saraiva)

Se existe algo de extrema impor‑ tância na carreira empreendedora é o cuidado que se deve ter em todos os ca‑ nais de comunicação. Na maturação de uma imagem, nada pode ser deixado de lado. Pequenos detalhes podem conso‑ lidá-la ou destruí-la – principalmente no caso das que estão em construção. Hoje, mais do que nunca, estamos 100% expostos. Nossos comporta‑ mentos, opiniões e interações fazem parte do histórico digital, que facil‑ mente é identificado e julgado por mi‑ lhares de olhos ocultos, a quem não te‑ mos o menor acesso nem controle. Especialistas em neurolinguística di‑ zem que as palavras têm somente 7% de influência na interpretação da comunica‑ ção, isso porque conseguem emitir vibra‑ ções e nuances no timbre de voz. Imagi‑ nem o que acontece com as mensagens escritas, que são mudas e sem sinais fa‑ ciais: o risco de acontecer uma interpre‑ tação equivocada se torna muito grande.

Em uma época em que as pessoas querem cada vez mais resolver tudo por e-mail, tenho visto inúmeros pro‑ blemas de total falha na interpretação, o que se acentua quando se trata de posicionamento sobre assuntos sérios e cotidianos do trabalho – nesses ca‑ sos, existe uma linha tênue entre o en‑ tendimento e a falta dele. Ao mesmo tempo, percebi que nos casos de agradecimento, elogios e acontecimentos positivos, a interpre‑ tação é praticamente 100% entendi‑ da, não restando dúvida sobre um se‑ gundo entendimento. Sendo assim, ao enviar um e-mail, pense muitas vezes nos termos digita‑ dos, pois pior do que uma palavra que não retorna após ser pronunciada, é uma escrita e registrada para sempre. Às vezes, o bom “olho no olho” ou uma ligação telefônica podem ser muito mais eficazes e certeiros do que o ris‑ co de uma interpretação duvidosa.

SIMPLES NACIONAL (ME/EPP) 15/7 Pagamento da diferença de carga tributária – Diferencial de alíquota de ICMS devido pelas empresas optantes pelo Simples referente às aquisições de produtos de outros Estados realizadas no mês de junho de 2015 20/7 Recolhimento do DAS – Tributos devidos e apurados na forma do Simples Nacional a ser pago no dia 20 do mês subsequente em que houver sido auferida a receita bruta (LC 123, de 2006, art. 21) 31/7 IR – Ganho de capital das empresas optantes pelo Simples Nacional. Imposto de Renda incidente sobre os ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mês de junho de 2015 20/7 INSS (Simples Nacional – Anexo IV) LUCRO PRESUMIDO 31/7 e 30/10 (Último dia do mês seguinte à apuração do trimestre) IRPJ – Imposto de Renda da Pessoa Jurídica – recolhimento trimestral. Meses de recolhimento: julho e outubro 31/7 e 30/10 (Último dia do mês seguinte à apuração do trimestre) CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – recolhimento trimestral. Meses de recolhimento: julho e outubro 20/7 INSS – Contribuição Previdenciária devida pelas empresas calculada em geral sobre o total da folha de pagamento, bem como dos valores retidos. Recolhimento referente à competência junho de 2015

24/7 Pis/Pasep Faturamento – Contribuição com base no faturamento do mês de junho de 2015 Cofins Faturamento – Contribuição com base no faturamento do mês de junho de 2015 Demais obrigações previdenciárias, trabalhistas e retenções na fonte 6/7 Salários – Último dia para o pagamento do salário do mês de junho/15 7/7 FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Recolhimento relativo à competência de junho de 2015 Caged – Cadastro geral de empregados e desempregados. Encaminhar ao Ministério do Trabalho a relação de admissões, transferências e demissões de empregados ocorridas no mês de maio de 2015 15/7 INSS – Contribuintes individuais, facultativos e empregadores domésticos 15/7 INSS – Produtor rural (pessoas física e jurídica) e retenção de 11% na fonte (cessão de mão de obra). 10/7 GPS – Entrega ao sindicato da Guia de Recolhimento da Previdência Social. Entrega, contrarrecibo, da cópia da GPS, referente ao recolhimento do mês de junho de 2015, ao sindicato representativo da categoria profissional 20/7 IRF – Imposto retido na fonte. Descontado dos pagamentos do trabalho assalariado, sem vínculo empregatício e a outras pessoas jurídicas Quinzenalmente PIS/Cofins/CSLL – Fonte Contribuições PIS/Cofins/CSLL retidas na fonte


marília e região | edição 256 | julho de 2015 | 23

Empreendedorismo paulista cresce no primeiro trimestre

Pesquisa da Serasa Experian aponta que aumentou o número de negócios abertos no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2014. Tiveram início 480.364 empresas contra 469.524 que começaram a operar no ano passado, incluindo os Microempreendedores Individuais (MEIs). Segundo analistas da entidade, uma das explicações para a alta é o aumento do desemprego no período. “Mesmo nesse caso, a recomendação máxima é se planejar”, diz Bruno Caetano, diretor-superintendente do Sebrae‑SP.

Investimento em qualidade à mesa Atendido pelo Programa Alimentos Seguros (PAS), restaurante de Marília melhora estrutura e atendimento e aumenta o faturamento em 35%

eu recomendo “Olhe para o mercado, mas não tire o olho do seu negócio. Não se deixe abater pelas dificuldades,

com experiência no setor gastronômico no brasil e no exterior, há três anos, o empreendedor marcelo mantelli resolveu abrir o próprio restaurante. assim nasceu o dom mantelli, um self-service especializado em comida mediterrânea, em marília. para garantir o sucesso do empreendimento, ele buscou o apoio de consultorias e cursos oferecidos pelo escritório regional do sebrae-sp em marília. após as capacitações, aumentou o faturamento em 35%.

Foto: Ricardo Prado

Quais foram os desafios de empreender no seu segmento? Foram muitos. Primeiro, tive que me

desvincular de um modelo de vida no qual era funcionário de uma grande multinacional e caminhar com as próprias pernas. Em seguida, precisei identificar um nicho de mercado carente e desenvolver um modelo vencedor para suprir essa necessidade. Na sequência, a dificuldade foi observar o momento de entrar no mercado e organizar o investimento sem comprometer o fluxo de caixa. Como se preparou para empreender? Mesmo trabalhando em uma multinacional, tinha um “plano B” montado na minha cabeça. Ao ser desligado da empresa, enxerguei o momento certo para colocá-lo em prática.

Que curso fez no Sebrae-SP? Fiz Análise e planejamento financeiro e Boas práticas nos serviços de alimentação. Também participei do Programa de Alimentos Seguros (PAS). Como contribuíram para o seu negócio? Essas atividades, em especial o PAS, forneceram um padrão. Com elas, consegui criar uma cultura organizacional de forma que, mesmo atuando em um setor em que é comum ter uma grande rotatividade de pessoal, consigo manter os modelos de atendimento e serviço no dia a dia. Os novos funcionários já entram com essa cultura, facilitando as atividades e garantindo a qualidade. Qual foi o impacto? Após as capacitações do Sebrae-SP, obtive um acréscimo de faturamento em torno de 35%. Contratei mais dois funcionários e, o mais importante, notei que os clientes reconheceram as melhorias que implantei no restaurante. A que atribui o sucesso do Dom Mantelli? Paixão pelo que faço, dedicação, reciclagem dos conhecimentos vindos de todas as fontes possíveis e atendimento diferenciado são pontos-chave para o sucesso do restaurante.

seja persistente e acredite trabalhando muito.” Marcelo Mantelli, dono do restaurante Dom Mantelli

palavra da especialista “O restaurante Dom Mantelli seguiu todas as orientações dadas pelo Sebrae-SP. Adquiriu equipamentos adequados, comprou termômetros, implantou planilhas de controle, investiu nos colaboradores (uniformes, capacitações, PCMSO e PPRA), entre outras ações. O empreendimento atingiu uma excelente pontuação, relatando aumento da lucratividade com a implantação do PAS.” Fabiane Cristina Baldavia Sanches, analista de negócios sênior do Escritório Regional do Sebrae-SP em Marília


24 | jornal de negócios | marília e região

Custo da construção registra queda em maio

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) alcançou 0,45% em maio, apontando queda em relação a abril, quando totalizou 0,65%. Os dados são da Fundação Getulio Vargas (FGV) e se referem ao período de 21 de abril a 20 de maio. Em relação a materiais, equipamentos e serviços, o indicador também recuou – com 0,67%, diante dos 0,95% do mês anterior. É um dos três itens que compõem o Índice Geral de Preços (IGP), representando 10% desse indicador. Atualmente, a coleta é feita em sete capitais.

Reforço no campo em busca de produtividade Consultorias técnica e de gestão do Sebrae-SP revigoram atuação do agronegócio na região de Marília ssim como no comércio, na indústria e no setor de serviços, o Sebrae-SP está ativo contribuindo para o fortalecimento do agronegócio na região de Marília. Com uma longa experiência em projetos de apoio a pequenos negócios rurais, a entidade leva ao campo capacitações e técnicos treinados com o objetivo de agregar valor à produção por meio de práticas agrícolas sustentáveis e gestão empresarial. “O agronegócio é um dos motores do crescimento econômico brasileiro e o pequeno produtor é um ator importante nesse contexto”, comenta Cristiane de Souza Aguiar, consultora do Escritório Regional do Sebrae-SP em Marília. Segundo o Censo Agropecuário/ IBGE (2006), na região de Marília existem mais de 11,3 mil propriedades rurais com menos de 100 hectares onde se processa exploração agropecuária. Faz parte desse universo os cerca de 900 empreendedores rurais que atuam nas cadeias produtivas do leite, olericultura, fruticultura, cafeicultura, ovinocultura e apicultura e são atendidos pelo Sebrae-SP. Além desses setores, a entidade também desenvolve ações pontuais no cultivo de mandioca e seriguela e na piscicultura. Em razão desse atendimento, em Oscar Bressane, a cadeia produtiva do leite exibe bons resultados. “Em 2008, antes de recebermos a primeira visita dos técnicos do Sebrae-SP, estávamos desiludidos com o setor. Então, come-

çamos a perceber que as sugestões que eles trouxeram estavam dando certo, como a técnica de manejo das pastagens. Ficamos até emocionados ao ver o resultado”, comenta Paulo Cesar Delposo, tesoureiro da Associação de Produtores de Leite de Oscar Bressane. Essa foi apenas uma das novidades introduzidas pelos técnicos. Além da implementação do controle por meio de planilhas, a Associação adotou o melhoramento genético do rebanho. Essa prática que resultou em ganhos significativos, uma vez que a média diária de leite subiu de 5 para 9 litros por vaca. “Incorporamos na rotina,

o Sebrae-SP atende cerca de 900 empreendedores rurais de diversas cadeias produtivas, como leite, olericultura e fruticultura Foto: Ricardo Prado

A

Paulo Cesar Delposo, tesoureiro da Associação de Produtores de Leite de Oscar Bressane, conta que, depois de ações adotadas, a produtividade quase dobrou

ainda, a aplicação de ultrassom nos animais, os técnicos fazem o exame do leite e o agrônomo verifica as pastagens”, comenta Paulo sobre a profissionalização da Associação após a parceria firmada com o Sebrae-SP. A entidade também é a favor da ampliação dos canais de distribuição por meio da participação em programas de políticas públicas, respeitando a cultura e a vocação econômica da região. Por isso, para o futuro, Paulo e a Associação planejam fortalecer a comercialização coletiva para diminuir o preço dos insumos e aumentar a lucratividade. Para os demais setores do agronegócio, além das consultorias tecnológicas e gerenciais, o Sebrae-SP também prepara, periodicamente, diversos eventos voltados para o produtor rural. O Dia de Campo, por exemplo, é uma ótima oportunidade para que os produtores de uma cadeia produtiva conheçam mais detalhes sobre capacitações, qualificação técnica e estabeleçam metas para seus negócios. Já no Fórum do Campo ao Consumidor, também organizado pelo Sebrae-SP, o empreendedor tem a oportunidade de discutir temas como qualificação e competitividade. Na região, a entidade está presente nos mais diversos eventos do setor, como a Coopershow, em Cândido Mota; a Casul, em Parapuã; e a Coopermar, em Marília.


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