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Experiência

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marcas em Nova York conferiu os rumos do varejo

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Rapidez De Resposta

“Quanto mais rapidamente a empresa tiver dados e aplicá-los em melhorias contínuas de processos do negócio, mais expressivos serão os resultados”, afirma o consultor

Edgar Neto.

Paige Thomas, CEO da Saks, rede americana de lojas de artigos de luxo, deixou claro em sua palestra na NRF que agilidade é um fator fundamental para os negócios hoje em dia. Segundo ela, antes as mudanças nas coleções de moda ocorriam a cada seis meses ou um ano. Agora, as empresas devem colocá-las em prática em intervalos mais reduzidos. Isso porque o uso das redes sociais possibilitou ao consumidor ter muito mais conhecimento das marcas; ele sabe muito bem o que quer comprar, quer fluidez na jornada e seu comportamento varia de forma mais acelerada, o que demanda das empresas uma rápida adaptação. Daí a importância de a empresa ter dados e informações que lhe permitam avaliar esse movimento e agir.

Por trás de todo processo com alto grau de automação de uma empresa há muito trabalho humano e a preocupação com o cuidado das pessoas – colaboradores e clientes – para manter o bom funcionamento e os resultados esperados. “As marcas estão preocupadas em envolver na cultura da empresa não só os consumidores, mas também fornecedores, a equipe e a comunidade”, explica a consultora do Sebrae-SP especialista em varejo Daniela Abdala.

Esse aspecto foi ressaltado pelo CEO da Luis Vuitton, Anish Melwani, em palestra na NRF. “Há a necessidade de ter colaboradores engajados com a marca. Se eles não forem bem tratados, não vão tratar bem os clientes”, explica Robazza.

As redes socias são um componente importante da equação envolvendo marcas e público. Porém, elas devem ter seu uso pensado para alcançar as pessoas da forma mais específica possível.

A loja de departamentos Neighborhood Goods, visitada durante a missão, costuma fazer uma curadoria de marcas que pretendem colocar produtos à venda em seu espaço. A empresa tem como filosofia não considerar seus atendentes vendedores, mas contadores de histórias que conversam com os consumidores e conhecem as marcas que vendem, mesmo diante da rotatividade delas.

Relatório da WGSN, consultoria que aponta tendências, sinaliza que uma vertente é a pulverização dos canais digitais. “É a democratização da mídia digital. Não vai haver mais um mainstream. Vai haver diversas redes sociais menores focadas em nichos, para os mais variados tipos de clientes, reforçando a necessidade da empresa estar inserida em comunidades, para entender o seu cliente e oferecer exatamente o que ele quer”, diz Robazza.

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