6EM
Cultura PolĂtica Esporte
Entrevistas
e muito mais
Índice
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Cultura sem fronteiras e sem bandeira.
P.3
Bate-bola com Doni
P.4
As mãos errôneas que carregam o futuro
P.6
Barbies, espelhos e lagos.
P.7
Tecnologia na educação
P.8
Dissimilitudes Culturais
P.10
Sobre leis e escolhas
P.11
“O QUE VOCÊ VAI SER QUANDO CRESCER? ”
P.12
Das páginas à tela
P.19
Simetria sentimental
P.20
Religião, regionalismo e insulto.
P.21
Cartas abertas
P.22 e 23
Como se dar bem no Enem
P.24
Cultura sem fronteiras e sem bandeira.
Na última semana do mês de maio, 28, o governo aprovou o novo projeto lançado pela Ministra da Cultura que oferece bolsas de estudos para universitários brasileiros. Agora, os estudantes da área de humanas poderão cursar no exterior. Antes o programa era barrado pela Ciência sem fronteiras, programa que privilegia curso de exatas e biológicas, que é financiado pelo programa-irmão. Mesmo sem a proposta ter sido colocada em prática, a população critica partes do programa, que além de ser eleitoreiro e caro, a ideia por trás da Cultura sem fronteiras é oferecer oportunidades para estudantes ligados a Indústria Criativa. Entretanto, investir em um ato caro para 10 discentes irem à busca de visibilidade e espaço fora do país, é tão injusto quanto não priorizar novas universidades competentes para milhares de alunos usufruírem da
mesma oportunidade. Antepor investimentos na cultura brasileira, que é tão rica e inovadora, e valorizar o que nossos artistas têm de melhor é um custo caro visto pelo governo e pela população, onde grande parte não tinha, e ainda não tem, acesso a museus, cinemas, palestras ou até mesmo a um ensino descente. Então a cada jovem que ingressa ao mundo criativo e busca o sucesso – e o devido mérito pelo seu trabalho – procura a chance em outros países, mas com a indignação que poderia em sua pátria ter o devido reconhecimento que conseguirá lá fora. Quando um jovem sai do país a probabilidade de voltar é mínima. Deixa as fronteiras do conceito da cultura no Brasil e deixa um brasão que orgulhará daqui alguns anos, quando seu reconhecimento 6EM cultural tornar-se gratidão de Karina Julia, Kaori Beatriz Sobue, Laís Carreira, Laura Prado, Lavínia um povo “ignorante”. Mansur Scarparo
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Bate-bola com Doni
Ex-goleiro pretende inovar com escolinha de futebol e aposta em Neymar nesta Copa. Aos 34 anos, depois de atuar em grandes times como Roma, Corinthians e Santos, sendo revelado no Botafogo de Ribeirão Preto, ele concede esta entrevista. Considerado um dos melhores goleiros do mundo pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS) em 2007, ano em que também conquistou a Copa América com a Seleção Brasileira, Doni Marangon é referência no futebol nacional e internacional.
ro na Europa, que não jogava de jeito nenhum, meu sonho sempre foi de ir para lá. Tanto é que eu fui um dos primeiros goleiros a ser contratado para ir, junto com Júlio César, Dida e, um pouco antes, o Taffarel. Isso aí foi um sonho, foi uma barreira que nós e esses primeiros goleiros tiraram e, hoje, na Europa, se contrata goleiro. Na minha época, de 20, 22 anos, não acontecia. Tanto é que eu fui com 25 anos, então isso foi uma grande realização. E outra também foi jogar na Seleção Grupo SEB: Como você Brasileira e ser campeão da se interessou pelo futebol Copa América, isso foi muito e pela posição de goleiro? importante para mim. Como foi seu início no futebol? Grupo SEB: Você iniciou Doni Marangon: Desde a sua carreira aqui no Bopequeno, na escola, comecei tafogo. O que esse time a jogar ali, como vocês sa- representa para você? bem, igual a todo mundo na D.M.: Tenho um carinho Educação Física. Desde pe- muito grande pelo Botafogo. quenininho, já fui para o gol Acho que foi um clube que no futebol de salão e dali foi me acolheu em um momento seguindo, uma sequência, as- que eu estava pensando em sim mesmo. parar de jogar futebol. Eu tiO início foi desse jeito, foi nha 18 anos e, praticamente, pela escola. Morava em Vár- falei “vou fazer meu teste e, zea Paulista, ao lado de Jundiaí se eu não passar nesse time, e com onze anos comecei no vou parar”. Com insistência time do bairro. Com 15 anos, da minha mãe, porque eu já comecei a fazer teste para tinha decidido parar. Foi um times e entrei no Paulista de clube que me acolheu muito Jundiaí. bem e foi o começo de tudo, né? Clube bem marcado, Grupo SEB: Qual foi a aquele campeonato Paulista, sua maior realização no aquela final que nós jogamos. futebol? Então, eu tenho um carinho D.M.: Tive várias. A maior muito grande pelo Botafoé difícil falar, mas, por ser go- go, gosto muito e representa leiro, pelo histórico de golei- muito na minha vida.
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Grupo SEB: Você sempre teve o apoio da sua família? D.M.: Eu sempre tive e graças ao meu pai e a minha mãe, que insistiram muito, eu continuei, porque senão já tinha parado, já tinha desistido mesmo porque, no começo, é difícil, na minha época era mais difícil ainda . Hoje em dia, eu até brinco: Nós estamos empresariando alguns meninos em alguns times e é muito fácil, tem a lei do lado, os clubes tem toda aquela estrutura, você vai ao Botafogo atualmente tem psicóloga, tem pedagoga, tem tudo com “oga” (risos), é mil maravilhas, menino quer chuteira de mil reais, ninguém quer coisa simples. Na minha época, era totalmente diferente, em vários clubes que eu passei como o Ferroviária, tinha época que eu só comia arroz e ovo, era só almoço e janta, não tinha nem café da manhã. Então, chegou momentos da minha carreira que eu pensei em desistir várias vezes, antes de ser profissional, mas meu pai e minha mãe insistiram
bastante e isso foi muito im- e tudo isso que estão questioportante. nando, pro nosso país sediar uma Copa do Mundo, vai ser Grupo SEB: Quem foi a importante sediar as Olimpíasua maior inspiração no fu- das também e eu acho que só tebol? vem a somar. D.M.: Eu sempre me inspirei muito no Taffarel, que foi Grupo SEB: Qual a sua o goleiro da nossa Seleção no expectativa para a Copa? período em que eu era adoD.M.: A expectativa é que lescente, garoto. Jogou três o Neymar resolva (risos). A copas do mundo, então eu expectativa é boa, é grande. sempre gostei e acompanhei Nós temos um bom time, muito, me inspirei muito nele. mas dependemos muito do E tive o prazer de, na copa Neymar, que hoje é nosso de 2010 que fui convocado, grande craque e vai depender trabalhar com ele que esta- muito dele resolver, como va como treinador de goleiro um Ronaldo resolveu as últientão foi bem legal, bem ba- mas Copas. Tem que torcer, cana. tem que estar confiante, mas não vai ser fácil. Não é Copa Grupo SEB: Qual a sua das Confederações, é Copa opinião sobre o Brasil es- do Mundo, os clubes já vêm tar sediando a Copa do mais sérios, vêm as principais Mundo? seleções, mas a expectativa é D.M.: Eu acho bom, acho sempre grande, vamos torcer. muito importante pro nosso país, pro nosso futebol porGrupo SEB: Você vai que, querendo ou não, inde- trazer para Ribeirão a pripendentemente de todo esse meira escolinha do Roma rolo de política que está acon- do Brasil. Como ela vai tecendo, da roubalheira que funcionar? todo mundo sabe que existe, D.M.: A escolinha, na vernão tem jeito, nosso país in- dade, é como uma escolinha felizmente, com a verba que normal, o funcionamento dá pra construir dois estádios, dela é praticamente como só fez um. Mas independente as outras. O diferencial dela disso, é importante pro nosso é a estrutura, que não exisfutebol que agora, depois de te em Ribeirão Preto e nós muitos e muitos anos vai ter estamos fazendo lá como o estádios novos para disputar campo, vestiário, no geral. A um Campeonato Brasileiro, própria estrutura em si já diz vamos dizer assim. Nem to- “é diferente”. Na questão do dos vão ser usados, porque treinamento, estamos bolantiveram uns estádios que eles do treinamentos diferentes, fizeram lá na Amazônia, não usando muitos acessórios é bem na Amazônia, mas é como escadinha, para-queum lugar que praticamente da, um monte de acessório nem time tem mas, no geral, que vai dar possibilidade dos é muito importante, como eu treinadores darem treinos difalei, tirando esse lado político ferenciados, coisa que nas ou-
tras escolinhas em Ribeirão, infelizmente, ainda não tem. E o principal com a Roma é o contato direto, terão olheiros de fora frequentemente e, se tiver algum garoto que se destaca, ele com certeza vai ter a oportunidade de ir fazer um teste diretamente lá no Roma. Grupo SEB: Quais são os seus planos para o futuro na sua carreira profissional? D.M.: Eu estou zerando meus planos ou eu vou perder minha esposa, estou ficando louco (risos). Eu parei de jogar e comecei uns negócios, empresareio jogadores e tem os escritórios da D32, que é dos dinossauros da exposição do Ribeirão Shopping. Hoje, nós estamos com três exposições, mais a roda gigante, estamos com uma obra no zoológico de São Paulo fazendo um parque fixo lá dentro e até o final do ano vamos estar com umas dez exposições, então estou ficando quase louco. No escritório tem pouca gente trabalhando mas em cada exposição tem uns setenta funcionários, é muita gente, é uma dor de cabeça grande. Meu sonho é só diminuir o que estou tendo. Agora vai ter a escolinha do Roma, vai ter academia, vai ter um monte de coisa lá e eu estou ficando meio louco. Estou com o projeto de dar uma diminuída (risos). Concretizar só o que está acontecendo mesmo, nada além disso. 6EM Anna Laura Abreu, Bella Rocxane, Bruna Fonseca, Julia Soriani, Laís Castro, Nicole Yamada, Victória Morelli 5
As mãos errôneas que carregam o futuro Estava eu na fila de um banco enquanto duas mulheres à minha frente falavam sobre o futuro político brasileiro. Abrilhantou-me a alma saber que não é inexistente a discussão sobre o assunto, principalmente quando há a necessidade de desmascarar a ideia de que a reeleição da atual presidente é o ideal. Pois bem, diante dos fatos, durante o mandato Dilma, estão evidenciados os inúmeros pontos negativos, como a Petrobrás, que cada vez mais se afunda no precipício de más decisões fazendo o descarado desvio de verba. O grande investimento aplicado na Copa de 2014 em detrimento da educação, da saúde, da cultura, e de muitas outras necessidades brasileiras, demonstra o ditado “ colocar o carro na frente dos bois”, uma vez que as infraestruturas básicas são essenciais para a realização deste grande evento. Havia sido dito que o capital usado na Copa seria dinheiro de empresas, particular, mas sabe-se que foi usado dinheiro público. O Estado brasileiro, sendo um dos grandes emergentes do mundo (um dos BRIC’s) pode evoluir a ponto de se igualar as grandes potências, todavia o constante aumento da carga tributária que ocorreu no mandato de Rousseff pode colocar o desenvolvimento brasileiro em decréscimo.
Fico a indagar sobre a possibilidade de existência de algum benefício desse segundo mandato. Na realidade, há 12 anos o mesmo estilo de governo comanda o Brasil, dentro da hipocrisia de Lula, que afirma não se candidatar novamente, mas já está o fazendo através de Dilma. É preciso desenvolver os grandes recursos brasileiros que já deviam ter sido valorizados há muito tempo. Por isso apoio a eleição de um pensador diferente pra governar a nação brasileira. Antipetista
6EM Ana Giulia Muraca, Isabela Vechiato, Isabella Garcia Lara Sproesser, Paula Mariano Victória Rodrigues 6
Barbies, espelhos e lagos. Estava lendo o jornal hoje pela manhã, quando me deparei com a notícia de que o prefeito da cidade estava precisando de novos funcionários para ajuda-lo em casa e em seu trabalho e foi quando meu pai chegou à cozinha para tomar seus remédios. - O senhor está bem? Ele pigarreou, olhou-me e balançou a cabeça negativamente. Meu pai estava passando por dias difíceis, sua doença piorava cada vez mais e nós quase não tínhamos dinheiro para comprar pão. - Estou saindo para ver se consigo um emprego na casa do prefeito, que está precisando. Não se preocupe, darei um jeito de ajudar financeiramente aqui e com os seus remédios. Pude ver o sorriso no canto dos lábios dele e saí, pedindo sua bênção. Chegando à mansão onde o político morava, pude ver que havia mais algumas mulheres por lá com o mesmo intuito que eu. Toquei a campainha e quem atendeu foi a secretária do prefeito, que fez a entrevista comigo. Ao final do dia, avisaram-me que três mulheres foram contratadas e eu era uma delas. Assim, começaria trabalhando como faxineira. No dia seguinte, durante o expediente, conheci Narcisa, a filha do prefeito, que era muito conhecida na cidade, tinha o guarda-roupa inteiro na moda, tudo o que queria e todas as tecnologias novas. Ela era uma bela menina de mesma idade que eu e que tinha um grande sonho de ser
capa de revista. Vivia fazendo dietas malucas, pedia para que eu fizesse as mais deliciosas comidas e, por medo de engordar, jogava tudo fora, enquanto eu só pensava na minha casa e no meu pai, principalmente. Toda vez que isso acontecia, eu tentava alertá-la de que era errado, mas ela sempre respondia a mesma coisa “cale-se, Amélia”. Narcisa emagrecia cada dia mais para continuar sua carreira como modelo. Queria ser como as “angels da Victoria Secrets”, que são consideradas um padrão de beleza para a sociedade hodierna, e competia com suas colegas de trabalho, inclusive com a sua maior rival, Sara, que também era muito rica e gastava a maior parte de seu dinheiro em objetos fúteis. Certa vez, Narcisa começou a se sentir muito fraca, ter muita tontura e dor de cabeça, até que foi diagnosticada com anorexia, distúrbio que atinge, na maioria das vezes, garotas nessa faixa etária,
o que não foi o bastante para fazê-la parar com essa loucura de tentar emagrecer mais do que o necessário. Fui falar com ela, dizer que isso não valia à pena e ela respondeu, como todas as vezes em que eu tentei aconselhá-la, “calese, Amélia”. Alguns dias depois, ela havia perdido mais cinco quilos e foi quando encontrei seu corpo desmaiado não chão de seu quarto, o que significa um caso grave da doença. Liguei desesperadamente para a ambulância que a levou para o hospital e a internou. E como diria um provérbio judaico “A ganância insaciável é um dos tristes fenômenos que apressam a autodestruição do homem”.
6EM Anna Laura Abreu, Bella Rocxane, Bruna Fonseca, Julia Soriani, Laís Castro, Nicole Yamada, Victória Morelli 7
Tecnologia na educação A escola SEBCOC, com seu projeto inovador de introduzir a tecnologia em sua forma de educação, tenta melhorar a maneira como seus alunos aprendem. O diretor da unidade SEBCOC Ribeirânia, Rodrigo Moraes, possui ideias para aprimorar esses métodos ainda mais. Grupo SEBCOC: Como o senhor enxerga a educação no Brasil? E quais são as principais metas nas escolas hoje? Rodrigo Moraes: Temos, primeiramente, que separar a educação. Primeiro é necessário entender que existem dois tipos de escola hoje no Brasil. A rede pública que é preciso ser repensada, revista em todos os meios. E a rede privada, buscada por famílias com condições financeiras melhores e que querem acesso a uma educação de qualidade. Então essa é uma diferença que deve ser colocada quando se fala de educação no Brasil de forma geral. Nós temos observado que os resultados tenham melhorado no ensino privado. E isso devido a ferramentas muito mais concretas de trabalho. Eu como diretor tenho um desfalco muito grande de uma equipe enorme e bastante apoio. Grupo SEBCOC: Nossa escola SEBCOC se vale de recursos tecnológicos para facilitar a vida do aluno, discorra sobre isso. R.M.: O nosso objetivo principal é trabalhar o que 8
chamam de escolarização, ou seja, trazer conteúdo. A nossa principal função é fazer o aluno aprender as matérias que lhe são disponibilizadas da melhor maneira possível. A geração, principalmente de 12 até 15 anos pensa de uma forma diferente, ela não raciocina como a minha e tem uma linguagem mais moderna e despojada, e a tecnologia que usamos aqui é para que possamos falar essa linguagem. Então o nosso primeiro passo foi o treinamento com os professores, mas não se esqueçam de que quem dá as aulas são professores analógi-
cos. Nesse momento percebemos quando há um professor mais próximo da geração de vocês o caso do Vinícius de matemática, por exemplo, ele é jovem, já tem o pensamento digital e ele transita de uma forma natural ele não precisou ser treinado. Então percebemos que essas ferramentas transformam a escola em algo mais palpado pra geração de vocês. Grupo SEBCOC: Qual a linha tênue que separa o uso da tecnologia na sala de aula podendo facilitar o aprendizado ou provocan-
do desatenção dos alunos ? R.M.: Essa é a grande discussão que nos fazemos todos os dias aqui dentro. Quando introduzimos o uso do computador na sala de aula nós discutimos muito isso, pois, agora meu aluno pode não prestar mais atenção na aula e querer navegar na internet em coisas que o professor não está abordando. Primeiramente pensamos em limitar os acessos às redes e descobrimos que é pouco o número de acessos que não seja a aula, nós percebemos que não aumentou a desatenção. Agora no primeiro ano temos o equipamento que vem com uma caneta para escrever e ele é maior, ou seja, estamos oferecendo uma ferramenta que pode fazer o aluno não levar o caderno. Então ai, percebemos que alguns alunos que “dão trabalho”, quando se usa a tecnologia passam a prestar mais atenção. Quando se usa a tecnologia de forma adequada.
Grupo SEBCOC: Qual é o perfil do aluno atualmente de uma escola particular? Quais seus anseios? R.M.: Percebemos que há um consenso quando observamos a geração de vocês em relação a dúvida, pois hoje o mundo oferece a vocês acesso a tudo que é possível. Então enxergamos que há um medo desse mundo, porque abriu-se absolutamente tudo. O que temos discutido muito na escola é que precisamos discutir com vocês hoje é: o que fazer com esse mundo de informação. Temos usado aqui além de aulas projetos que venham abraçar essas possibilidades.
se impor. O professor não pode ser tão bacana se não ele perde o respeito e não pode ser tão grosseiro se não ele também perde o respeito . Grupo SEBCOC: Como diretor educador qual mensagem gostaria de destinar aos jovens prévestibulandos? R.M.: Primeiro lugar a questão da escolha, nós nunca temos certeza do que vamos fazer. A escolha tem que ser feita baseando- se “no que eu quero para mim”, o que eu quero fazer da minha vida. Essa reflexão tem que ser feita não é o que eu quero ser, e sim o que eu quero fazer. O que eu vou fazer que seja Grupo SEBCOC: E o com esforço. Estude muito e, perfil do professor? Seu na dúvida, estude mais ainda! papel foi resinificados? R.M.: A resposta é o complemento da anterior. O professor de hoje tem que se dividir em: ser um professor 6EM Neves, Fernanda Frangella, conteudista, tem que ter cla- Aline Fernanda Jorge, Gabriela Ferraz, reza, falar a linguagem dos jo- Giovanna Camargo vens, sem ser grosseiro, sem
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Dissimilitudes Culturais Ademais, nos tempos modernos as recreações aderiram de certa forma um caráter individual, posto que mesmo estando em lugares dionisíacos, como festas e bares muito frequentados, as pessoas preferem buscar distração em seus smartphones, ao invés de interagir com outros indivíduos.
Josefa Observamos em nossos meios de convívio como há diferenças nas formas de entretenimento, que são atividades, eventos e ações atrelados a cultura, lazer e diversas maneiras de satisfação pessoal. Tais contrastes podem ser históricos e ocorrem, pois as formas de diversão sofrem mutações ao longo das épocas e causam ás sociedades posteriores tanto estranhamento – como é o caso das execuções públicas, populares na Idade Média – quanto à manutenção de um legado, sendo este, um hábito cultural frequente, como a narração de histórias, feito desde a pré-história e as apresentações teatrais gregas e romanas, que são realizadas de forma semelhante hodiernamente. Outro aspecto que influencia a escolha dos indivíduos em relação ao lazer é sua classe social. Fato verídico já encontrado 10
na época da escravidão, em que os senhores de engenho divertiam-se em festas e teatros, enquanto os escravos tinham a oportunidade de se reunir no engenho para dançar capoeira, por exemplo. É notável a repetição de tais fatos atualmente, uma vez que a indústria cultural limita o público das atividades consideradas intelectuais, como palestras, teatros e shows, cobrando preços inacessíveis à maioria. Também podemos refletir sobre a ação do ambiente e dos hábitos em relação ao homem. Este caso é exemplificado quando pensamos que para os brasileiros o costume de ir à praia se entreter é comum, enquanto que no oriente médio, onde existem belas regiões litorâneas, esta prática não é costumeira. Não é necessário esforço para enxergar tal situação, basta observar que a localização dos shoppings geralmente beneficia os mais favorecidos economicamente.
Podemos constatar, portanto, que alterações - benéficas ou não são inevitáveis, porém deveríamos difundir a imensa variedade de formas de se entreter as tornando mais acessíveis temporalmente, espacialmente ou economicamente, afim de que os indivíduos tenham mais oportunidades de atingir sua satisfação própria, seja ela intelectual cultural ou apenas prazerosa.
6EM Beatriz Záccari, Leonardo Tosta, Letícia Rossi, Maria Elisa Zanin, Maria Eugênia Elias, Paloma Monti, Sâmia N.
Sobre leis e escolhas
Será que existe um único pensamento sobre aborto? Não. Os indivíduos possuem opiniões diversas sobre o assunto pois, muitas vezes não o entendem. Em muitas situações o aborto é necessário para que a saúde do bebê ou da mãe não seja prejudicada. Com a lei que vigora hodiernamente a qual propõe a criminalização da interrupção voluntaria da gravides, a mulher não tem livre escolha para seguir, por tanto deveria ser feita a liberação do aborto que isentaria as mulheres não preparadas para terem filhos das consequências do crime, pois o ato não seria mais considerado ilegal.
Alguns dos motivos que levam uma mãe a abandonar biologicamente eu filho são crises na família, já que muitas vezes os pais da criança são menores de idade, sem nenhuma experiência na criação de filhos.
Outro fator é a mãe com falta de condições psicológicas por estar sofrendo problemas de saúde. Para que todos esses problemas sejam resolvidos, o melhor a se fazer seria o órgão de poder do país disponibilizar clínicas com melhores infraestruturas, onde mulheres possam realizar o aborto sem correr riscos de morte. Portanto, é necessário que o governo revogue a lei que promove a ideia de que o aborto é um tabu e um crime. 6EM Aline Neves, Fernanda Frangella, Fernanda Jorge, Gabriela Ferraz, Giovanna Camargo 11
“O QUE VOCÊ VAI SER QUANDO CRESCER? ” A grande procura por alguns cursos e a consequente saturação do mercado pode ser explicada pela falta de conhecimento sobre as reais possibilidades das profissões e atuações. O fato é que há uma imensa variedade de opções de carreira e áreas de atuação, que vai muito além do clássico trio Medicina – Direito – Engenharia. A maioria das pessoas associa as palavras trabalho e emprego como se fossem a mesma coisa, não são. Apesar de estarem ligadas, essas palavras possuem significados diferentes. O trabalho é mais antigo que o emprego, pois existe desde o momento em que o homem começou a transformar a natureza e o ambiente ao seu redor, desde o momento em que o homem começou a fazer utensílios e ferramentas. Por outro lado, o emprego é algo recente na história da humanidade. O emprego é um conceito que surgiu por volta da Revolução Industrial, é uma relação entre homens que vendem sua força de trabalho por algum valor, alguma remuneração, e homens que compram essa força de trabalho pagando algo em troca, algo como um salário. Com o advento da Revolução Industrial, êxodo rural, concentração dos meios de produção, a maior parte da população não tinha nem ferramentas para trabalhar como artesãos. Sendo assim, restava às pessoas oferecer seu trabalho como moeda de troca. É nessa época que a 12
noção de emprego toma sua forma. O conceito de emprego é característico da Idade Contemporânea. Viagem no tempo com as profissões Século XIX: A partir da segunda metade do século XVIII, com a Revolução Industrial, inicia-se um processo ininterrupto de produção coletiva em massa, geração de lucro e acumulo de capital. Na Europa Ocidental, a burguesia assume o controle econômico e político. As sociedades vão superando os tradicionais critérios da aristocracia (principalmente a do privilégio de nascimento) e a força do capitalismo se impõe. A burguesia torna-se
o grupo mais importante da cidade. Ocupavam cargos de industriais, banqueiros, médicos, professores, e viviam muito bem. Era o Povo quem desempenhava as tarefas mais duras e difíceis. Atuavam como trabalhadores de várias artes e ofícios, operários fabris, empregados de balcão, escriturários e vendedores ambulantes. Com o desenvolvimento e modernização das cidades, surgiram também novas profissões: empregados dos transportes públicos, companhia das águas e correios, canalizadores, entre outras. No campo, os proprietários das terras eram os nobres e burgueses. As principais atividades das pessoas
que moravam na área rural eram a agricultura e a criação de gado. Muitos camponeses trabalhavam na condição de rendeiros, jornaleiros, criados, trabalhadores da lavoura e outros assalariados. Século XX: A indústria do século XX liberou forças produtivas em escalas nunca imaginadas, utilizando-se de recursos naturais de forma vertiginosa, com pouca ou nenhuma preocupação com a sustentabilidade. Mudanças profundas nas relações e no trabalho tiveram implicações marcantes sobre a subjetividade e sociabilidade humana. O “modelo” fordista de produção, em meio a um processo de urbanização crescente, contribuiu decisivamente para emergir simultaneamente um modo de consumo insustentável e a massificação de diferentes expressões da vida, do trabalho ao lazer A economia brasileira, ao longo do século XX, vivia uma situação de caráter transitório. Por um lado, o meio rural ainda representava uma parcela significativa dos contingentes populacionais e da movimentação da economia nacional. Por outro, os centros urbanos cresciam promovendo a criação de fábricas onde uma classe de trabalhadores ganhava espaço paulatino. No início do século XX, eram poucos os cursos superiores existentes no Brasil (a primeira escola de Medicina surgiu em 1808, na cidade de Salvador), sendo que se concentravam em três áreas que ainda continuam sendo muito
procuradas: Medicina, Direito e Engenharia. Seu acesso era quase que restrito às elites. Por sua vez, a formação profissionalizante já existia desde a época colonial (na forma de escolas de ofício) e tinha como objetivo atingir os órfãos e menores desvalidos. Século XXI: O emprego transformouse por completo, no limiar deste Século XXI, gerando uma gigantesca massa de pessoas sem condições de se sustentarem financeiramente, aumentando assim os desvios Sociais e gerando grandes, constantes e profundas instabilidade às Sociedades. A grande procura por alguns cursos e a consequente saturação do mercado pode ser explicada pela falta de conhecimento sobre as reais possibilidades das profissões e atuações; pela ilusão que as
“profissões da moda” acabam gerando; pela busca de status e pela pressão familiar. Segundo os analistas, os setores de maior probabilidade de crescimento para as próximas décadas são: Informática, Saúde; Meio Ambiente; Turismo, lazer e entretenimento; Biotecnologia; Administração; Tecnologia da Informação; Terceiro Setor e Educação. Profissões que acabaram, se transformaram e vão acabar. Todas as reviravoltas, pelas quais o mundo passa, fazem com que as formas de produção e de trabalho se modifiquem, a fim de se adaptarem a essas novas realidades. Com o passar do tempo e o avanço tecnológico, várias profissões foram extintas e várias outras se modernizaram. Diante destes dados, especialistas previram a queda e a ascenção de vários tipos de ofícios. 13
Profissões que podem vir a sumir: •Trabalhador de serviços postais- Os emails já cortaram a necessidade de cartas e além disso diversas empresas vem “empregando” drones que substituem o ser humano quando a questão é entrega de um produto. •Trabalhadores de linha de montagem- Podem ser substituídos por robôs e também pela nova tecnologia de impressão 3D se a mesma for aplicada à linha de produção. •Operador de telemarketing- Ligações automatizadas já são predominantes hoje em dia. •Caixa de supermercado- Alguns países já adotaram sistemas automatizados que dispensam o ser humano. •Cobrador de ônibus- Hoje em dia já é visível a popularização das máquinas leitoras de cartão nos ônibus, além disso o motorista pode lidar com as notas, caso o passageiro não possua o cartão. Também existem as profissões promissoras: •Analista de redes sociais- Monitora as redes sociais de uma determinada empresa e desenvolve planos de marketing online. •Nanotecnólogo- Trabalha com a nanotecnologia, isto é, produz estruturas e materiais rearranjando átomos e moléculas. •Desenvolvedor de apps- Planeja e programa aplicativos para celulares e tablets. •Hidrólogo- Estuda o impacto ambiental da construção das hidrelétricas e busca soluções para problemas de irrigação agrícola. As mais procuradas Após pesquisa realizada com alunos do segundo ano do Ensino Médio, foi possível obter os seguintes dados:
A parcela da sociedade que tem acesso à educação e pode escolher uma carreira opta pelas profissões clássicas, que estão sempre em alta devido a necessidade da comunidade dos serviços por essas oferecidos. Tem-se como exemplos: direito, medicina, engenharia, administração, relações internacionais. Já algumas pessoas preferem sair do comum e optam por cargos alternativos, como: 14
Piso salarial Cada trabalhador, dentro de sua categoria de emprego, seja ele professor, comerciário, metalúrgico, bancário, construtor civil, enfermeiro, recebe um salário base, chamado de piso salarial, que é sua garantia de recebimento dentro de seu grau profissional. O piso salarial pode variar de acordo com as profissões, mesmo que estas estejam dentro de uma classe profissional. No entanto, o piso salarial é de suma importância, visto que para postos de menor atributo, ele serve como base para o salário. Confira o piso salarial relacionado a cada profissão:
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Profissões importantes mas sem prestígio Hoje existem profissões com espaço diferenciado, envolvendo diferentes manifestações de poder. Porém com mérito no que exercem, esses profissionais lidam com prazos apertados, baixo potencial de aumento salarial e uma longa e cansativa jornada de trabalho, mas não são corretamente valorizados na sociedade no qual vivemos. Profissões como: alfaiate, carteiro, cobrador de ônibus, empregada doméstica, entregador, gari, garçom, lixeiro, motorista de caminhão, motorista de ônibus, pedreiro, porteiro, segurança, taxista.
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Pesquisa com estudantes do ensino superior Frente ao questionamento: “O curso está correspondendo às suas expectativas? ”, estudantes do ensino superior apresentaram diferentes respostas: “É difícil eu responder à essa pergunta agora, com 4 meses na faculdade, porque ainda não tive muito sobre o Direito em si. Esse semestre está sendo mais uma introdução ao curso, estou tendo mais filosofia e sociologia, do que algo relacionado ao Direito. ” Júlia – 19 anos – Direito. “Sim o curso está correspondendo as minhas expectativas, apesar da falta de estrutura e da grande burocracia que “emperra” o desenvolvimento, há um grande esforço por parte dos alunos para que este alcance altos patamares dentre os cursos de design no país” Carolina – 22 anos - Design Profissões e níveis de stress Enquanto para alguns profissionais, as oito horas (ou mais) de expediente são sinônimo de período de ebulição para uma crise de stress, para outros, elas significam apenas trabalho ou, quem sabe, o espaço de realização dos próprios talentos. Na lista de melhores e piores profissões do CareerCast, o risco de stress foi calculado tendo em vista algumas características que podem “atacar os nervos” durante o trabalho. Exemplo: fazer muitas viagens profissionais, lidar com prazos apertados, elevada competitividade ou ter a própria ou a vida de outro em jogo. Ao todo, 11 itens foram analisados.
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Pesquisa com pessoas que não exercem a formação: Realizou-se uma pesquisa com profissionais que atuam em áreas diferentes de sua formação com a seguinte pergunta: “O que levou você a se formar em uma área e atuar em outra? ” “Eu queria área de Humanas, estudar na USP, e algo em minha cidade. Acabei escolhendo economia, porém nunca atuei na área. No segundo ano da faculdade prestei um concurso no Banco do Brasil por curiosidade e acabei passando. Hoje, não tenho mais coragem de sair e atuar na minha área já que tenho estabilidade econômica. ” Gabriela – 26 anos. “Não era viável atuar na minha área de formação porque a remuneração era baixa e não atendia minhas necessidades financeiras do momento, apesar de eu desejar exercer a profissão em que formei.” Gustavo – 44 anos
6EM Luísa Ibler, Marina Pacheco, Guilherme Dutra, Luyara Muniz, Victor Prata 18
Das páginas à tela Um grande exemplo de um aprendiz superando seu mestre é o filme “Os Vingadores” em que este superou os gibis. O enredo de ambos é a convocação de super-heróis feita pelo governo para combater Loki, deus nórdico, que queria dominar a Terra com o uso do Tesseract (cubo cósmico nos quadrinhos). A primeira HQ foi lançada em 1963 pela Marvel Comics tendo como criadores Stan Lee e Jack Kirby. Já o primeiro filme foi lançado em 2012, com roteiro de Joss Whedon sendo este a terceira obra cinematográfica com maior bilheteria do mundo. Dentre as diferenças das versões nota-se que no quadrinho a iniciativa de intitular “Os Vingadores” é do homem formiga – não presente na película – enquanto que na outra é de Nick Fury (Samuel L. Jackson), no filme os Chitauri (alienígenas) não são tão relevantes quanto nos quadrinhos, além de muitos dos personagens da obra original não participarem do filme, devido a venda de seus direitos autorais para outras distribuidoras cinematográficas, bem como o fato da obra cinematográfica, por ter limite de tempo, não permitir o aprofundamento das passagens como é feito nas HQs. Nas histórias em quadrinhos são retratadas situações surreais que, para serem transferidas ao filme, requeriram demasiado esforço na computação gráfica cujo reconhecimento foi eminente. O uso da comédia, também é um diferencial que agradou o público e como a releitura cinematográfica é concisa evitou-se contradições que nos quadrinhos estiveram presentes, causando sua impopularidade. Portanto, ambos possuem qualidade e defeitos, mas no fim quem obteve mais fãs foi a inédita obra cinematográfica.
6EM Ana Giulia Muraca, Isabela Vechiato, Isabella Garcia Lara Sproesser, Paula Mariano Victória Rodrigues 19
Simetria sentimental Saio de casa tentando espairecer, minha vida está um tanto quanto catastrófica, trabalhos e mais trabalhos enchendo-me a cabeça e ninguém entendia que eu precisava de paz. Tinha que estudar. Ser alguém na vida. Não queria ser igual ao mendigo pedindo esmola pelo qual acabara de passar. Bufando, pego o fone de ouvido para ouvir uma música com o intuito de apaziguar os sons, tanto internos quanto externos. Decido ir ao parque, sento-me embaixo de uma árvore e observo as pessoas à minha volta. Crianças correndo, casais andando em sua bolha de felicidade, senhores jogando xadrez, uma calmaria. Levantome pensativa, percebendo o quão boba estava sendo e como havia tratado mal meus amigos e familiares, lembro-me que certa vez minha mãe me disse que nós só conseguimos fazer o bem às pessoas ao nosso redor quando estamos bem e vejo que isso é totalmente verdade. Sigo de volta para casa, passando pelo mendigo novamente e dessa vez eu o olho e encontro o mesmo sorrindo pra mim. Surpresa, sorrio em resposta com uma pontada de arrependimento por tê-lo criticado tão facilmente. Já em casa, deitada embaixo dos cobertores, fecho os olhos com um sorriso estampado no rosto, pois amanhã me entenderia com todos. 6EM Karina Julia, Kaori Beatriz Sobue, Laís Carreira, Laura Prado, Lavínia Mansur Scarparo 20
Religião, regionalismo e insulto. Com uma incrível apresentação Rafinha Bastos grava seu primeiro DVD “Rafinha Bastos – A arte do Insulto’’ que pode ser visto no youtube no canal do próprio comediante. Com piadas religiosas e regionalistas, o ator judeu e gaúcho faz até comédia inspirada em suas próprias origens, sem limite nenhum. Rafinha Bastos, que começou fazendo Stand Up nos Estados Unidos, primeiramente produziu vídeos divulgados na internet que hoje já contam com mais de 50 milhões de visualizações no youtube. Na ‘’Arte do Insulto ‘’ o co-
mediante cita temas eróticos em piadas como ‘’Para os católicos, o sexo tem apenas uma função: a reprodução. Eu respeito isso, por isso sempre que vou transar com alguém eu filmo”. O Artista muitas vezes apresenta piadas que tem envolvimento com sua vida como em ‘’O sonho de todo homem é ficar com duas mulheres, eu já fiquei com três ao longo da vida’’. Assim, com um humor sem renciado em companhia de amigos limites Rafinha bastos faz uma e família. apresentação fantástica, cheia de imprevistos e opiniões que encanta os que buscam um humor dife-
6EM Diego Leoncini, João Victor Franque, João Vitor Reis, Fábio Soares, Thiago Sá, Vitor Torres, Caio Sensini 21
Vossa excelência José Henrique Paim:
Ribeirão Preto, 5 de junho de 2014-06
O ensino no Brasil é somente de qualidade para as pessoas que têm condições socioeconômicas para pagar escolas particulares, caso contrário, crianças e jovens têm de se contentar com o ensino das escolas públicas, que é de média ou baixa qualidade. O Brasil possui 12,9 milhões de analfabetos com 15 anos ou mais, com esse dado conclui-se que o Brasil é o oitavo país com maior taxa de analfabetismo entre adultos, informação esta, fornecido pela Organização das Nações Unidas. Entre 2000 e 2011 essa taxa caiu 1%. Espera-se que o número de adultos analfabetos no Brasil diminua de 774 milhões em 2011 para 743 milhões até 2015. Dez países correspondem por 72% da população mundial de analfabetos e o Brasil está entre eles. Espera-se que providência sejam tomadas para que possamos ter uma educação de qualidade em nosso país, para que esses dados inadmissíveis em um país como o Brasil possam mudar para melhor e assim garantir o futuro das próximas gerações. Euclides
6EM Diego Leoncini, João Victor Franque, João Vitor Reis, Fabio Soares, Thiago Sá, Vitor Torres, Caio Sensini 22
Caro Daniel Alves:
Ribeirão Preto, 04 de junho de 2014
É consensual que o preconceito é um problema mundial e atemporal - apresentado desde a época das colonizações e nos Estados Unidos, onde existiam bebedouros distintos para brancos e negros, por exemplo - e está presente na sociedade de diversas formas, implícitas ou explícitas, sendo elas devido a opção sexual, condição financeira, motivos religioso, étnicos e raciais. Como fanático por futebol, percebo que o esporte vem sendo afetado a tempos por tal problema. As agressões não ocorrem somente entre torcedores e jogadores, elas estão presentes até mesmo entre os próprios esportistas, como aconteceu com atleta Grafite durante uma partida da libertadores no ano de 2005, ao ser chamado de macaco pelo zagueiro Desabato. Hodiernamente, porém, casos como este estão ganhando repercussão na mídia, uma vez que atos semelhantes aos realizados com você e Grafite vem se repetindo. O jogador de basquete Sofoklis Schortsanits , em Abril deste ano, também recebeu vários insultos devido a sua cor de pele. O comportamento do torcedor ao arremessar uma banana no campo de futebol em que acontecia uma partida, da qual você participava demonstra o quanto até hoje, em um mundo moderno e desenvolvido, existem pessoas com tendências a um pensamento retrógrado e agressivo. Gostaria de parabenizá-lo pela brilhante e espontânea forma de encarar a delicada situação, que desencadeou uma série de campanhas anti-racistas pelo mundo todo. Atitudes como a sua são um exemplo e uma grande motivação para os que lutam contra o preconceito. Agradeço pela atenção, José.
6EM Beatriz Záccari, Leonardo Tosta, Letícia Rossi, Maria Elisa Zanin, Maria Eugênia Elias, Paloma Monti, Sâmia N. 23
Como se dar bem no Enem Para ingressar em uma boa faculdade federal é necessário prestar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que tem o objetivo de diagnosticar a qualidade de ensino médio no país e selecionar quem vai fazer curso superior nessas universidades. O número de inscritos aumenta a cada ano, em 2008 foram quatro milhões e em 2014, já ultrapassa sete milhões, pois atualmente a prova tem mais importância. A partir deste ano, os candidatos poderão utilizar a nota do ano anterior. É importante, portanto, olhar essas dicas: 1. Organizar seu tempo, pois são muitas questões para pouco tempo; 2. Aproveite o ano letivo. Afinal, tudo que se vê na sala de aula pode ser cobrado no exame; 3. Faça resumos, assim as matérias serão aprimoradas e organizadas; 4. Conheça as habilidades cobradas, para não se perder na hora; 5. Informe-se, mas não se contente com o básico, porque a prova se complica a medida que as faculdades aderem ao Enem; 6. Prepare-se psicologicamente com o intuito de ter mais resistência a longa extensão da prova; 7. Leia bastante para fazer uma boa redação; 8. Verifique com antecedência a data, o horário e o lugar da prova, visto que muitos vestibulandos perdem a prova por deixar de fazer; 9. Coma alimentos leves antes e durante a prova, assim terá uma boa digestão, evitando possíveis problemas estomacais; 10. Leia primeiro a questão e depois o texto, logo, economizará o tempo que pode ser gasto em questões mais difíceis; 11. Descarte as questões muito radicais (com sempre, ..., nunca ..., etc) pois as perguntas não podem ser generalizadas; 12. Relaxe e tenha um bom equilíbrio emocional, porque é um fator que influencia no bom desenvolvimento do exame.
6EM Guilherme Valente, Bruna Benzi, Mateus Cavalheiro, Felipe Cardoso, Kauan Perin, Tiago Tiezzi 24