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ISSN 1984-0004 Publicação bimestral do Sindicato Rural de Guarapuava Ano XI - Nº 67 - Junho-Julho/2018 Distribuição gratuita

REVISTA DO PRODUTOR RURAL DO PARANÁ

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Na foto, a associada Adriana do Rocio Passos de Lacerda Martins


Í N D I C E

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MANCHETE

JUNTOS SOMOS MAIS FORTES

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Sanidade animal

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Palestra

56 60

Mais uma campanha contra febre aftosa

“Agradeça aos agrotóxicos por estar vivo”

Sindicato Rural de Guarapuava

Revista do Produtor Rural: 11 anos de informação!

8 Pecuária de corte 44ª Feira Estadual de Bezerros de Guarapuava reafirma qualidade

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Meteorologia

Depois de La Niña, é a vez da neutralidade

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Paralisação Sindicato Rural de Guarapuava apoiou pedido dos caminhoneiros

Fórum Tecnológico Soja: cultivares e manejo para alta produtividade

Internacional

De intercambista a funcionário efetivo nos EUA

Educação

Seminário Agrinho debate metodologia do programa

Governo federal PAP traz recursos de R$ 194,3 bilhões


EXPEDIENTE DIRETORIA:

Rodolpho Luiz Werneck Botelho

Josef Pfann Filho

Anton Gora

Gibran Thives Araújo

Cícero Passos de Lacerda

João Arthur Barbosa Lima

Jairo Luiz Ramos Neto

Presidente

1º Vice Presidente

2º Vice Presidente

1º Secretário

2º Secretário

1º Tesoureiro

2º Tesoureiro

CONSELHO FISCAL: TITULARES:

Lincoln Campello

SUPLENTES:

Luiz Carlos Colferai

Carlos Eduardo dos Santos Luhm

Alexandre Seitz

Anton Gottfried Egles

Roberto Eduardo Nascimento da Cunha

NOSSA CAPA REDAÇÃO/FOTOGRAFIA:

Luciana de Queiroga Bren Diretora de Redação e Editora-Chefe Reg. Prof. 4333

Manoel Godoy

Geyssica Reis

Jornalista

Jornalista

PRÉ-DISTRIBUIÇÃO:

ENDEREÇO: Rua Afonso Botelho, 58 - Trianon CEP 85070-165 - Guarapuava - PR Fone/Fax: (42) 3623-1115 Email: comunicacao@srgpuava.com.br Site: www.srgpuava.com.br EXTENSÃO DE BASE CANDÓI Rua XV de Novembro, 2687 Fone: (42) 3638-1721 Candói - PR

DISTRIBUIÇÃO: Guarapuava, Candói e Cantagalo: Mundial Exprex

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Mynd's Design Editorial IMPRESSÃO: Midiograf - Gráfica e Editora TIRAGEM: 2.500 exemplares

Distrito de Entre Rios:

André Zentner

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REVISTA DO PRODUTOR RURAL DO PARANÁ

Os artigos assinados não expressam, necessariamente, a opinião da REVISTA DO PRODUTOR RURAL ou da diretoria do Sindicato Rural de Guarapuava. É permitida a reprodução de matérias, desde que citada a fonte.


EDITORIAL LIÇÕES DA PARALISAÇÃO Fechamento de edição pós paralisação nacional dos caminhoneiros e não há como não citar os prejuízos gerados em vários setores da economia, inclusive no agronegócio. O Sindicato Rural de Guarapuava apoiou a pauta de reivindicações dos caminhoneiros, no entanto, passados 10 dias de manifestação, a entidade entendeu que parte das reivindicações foram atendidas e a continuação do movimento causaria prejuízos enormes para o setor produtivo. Desde o início, o Sindicato defendeu uma manifestação pacífica e ordeira, sendo contra baderna e aumentos de custos para o setor. O que ficou evidente é que o movimento mostrou a insatisfação de toda a população, pela forma como o país vem sendo conduzido. Devemos questionar os gastos abusivos do governo. Não podemos permitir que queiram recuperar o prejuízo bilionário (dilapidação do patrimônio público), de vários anos, em pouco tempo e em cima do setor produtivo. O governo que faça o seu dever de casa (sacrifícios) e corte privilégios.

RODOLPHO LUIZ WERNECK BOTELHO Presidente do Sindicato Rural de Guarapuava

Precisamos de uma reforma tributária. Nosso país possui potenciais invejáveis: milhares de quilômetros de litoral, petróleo, água, sol o ano inteiro e um clima que nos permite cultivar do morango ao cacau, passando por altas produtividades em culturas de enorme peso econômico como a soja, que nos destaca no cenário internacional. Mas é preciso urgentemente implementar uma dinâmica de impostos que contribua muito mais para o crescimento da economia no campo e na cidade, que incentive a criação de novas empresas, a geração de empregos. É preciso pensar estrategicamente, no agora e no futuro. Pensar que logística eficiente é fator decisivo para fortalecer a economia. Economia forte é aquela em que empresas e pessoas têm condições de crescer. A transformação do país está nas mãos de cada cidadão, por meio do voto. Sendo assim, no dia 07 de outubro todos temos uma missão: mudar o rumo do país, elegendo pessoas comprometidas com o desenvolvimento do Brasil. Desejamos a todos, uma ótima leitura.


PROJETO IDENTIDADE SINDICAL 2018 Produtor rural, apresente a carteirinha* do Sindicato Rural e obtenha descontos nos locais abaixo:

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Fluxo de caixa gratuito, atualizado mensalmente, tanto trabalhos fiscais quanto trabalhos decisoriais

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*Se ainda não possui a carteirinha de sócio, compareça ao Sindicato Rural de Guarapuava ou nas Extensþes de Base: Candói e Foz do Jordão.

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REVISTA DO PRODUTOR RURAL DO PARANĂ

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ANTON GORA Produtor rural, diretor da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), vice-presidente do Sindicato Rural de Guarapuava e presidente do Núcleo Regional dos Sindicatos Rurais do Centro-sul do Paraná

O BRASIL E SUAS CONTRADIÇÕES

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Brasil é um país grande e grandioso. Temos aqui o que existe de mais caro e raro no mundo: água e calor o ano inteiro e de graça. Tudo o que se planta dá. Pode ser plantado o ano inteiro. Usa apenas 16% de sua área para a agricultura e mesmo assim o país é o maior produtor e exportador de grãos do mundo, sem falar em carnes, minérios e outros produtos. Não tem predisposição para catástrofes naturais; nunca passou por uma guerra. Talvez, por isso, nós brasileiros sejamos tão acomodados. Alguns se aproveitam disso, outros, a grande maioria, se conformam. Reagem quando não existe mais saída, como recentemente, a greve dos caminhoneiros e as paralisações que os produtores já fizeram em alguns momentos em relação à invasão de terras, endividamento, questão ambiental. E o governo e a grande maioria dos políticos se aproveitam dessa nossa condição de acomodados. Os políticos se tornaram um fim em si mesmo. Legislam em causa própria, as leis são feitas com troca de favores. O que eu ganho para votar a favor ou contra essa matéria? Raramente votam de acordo com o interesse da população ou com a sua consciência, o que seria sua obrigação. Quando aparece uma pessoa com idéias, motivações diferentes daquilo que se definiu como politicamente correto, já se fabricam fatos contrários para não deixar essas pessoas crescerem. E nós, simplesmente, assistimos a tudo acomodados, com raras exceções. A imprensa se preocupa muito mais com o sensacionalismo do que com apenas noticiar fatos. Tudo isso contribui para que sejamos alienados e faz com que não tenhamos coragem de levantar a nossa voz por aquilo que achamos que seja correto, honesto e sincero. Temos medo de sermos taxados de extremistas, direitistas, fascistas. Vêm ONGs internacionais querendo nos ditar regras sobre aquilo que devemos fazer e que eles não fazem em seus próprios países. Também não querem que o Brasil cresça para não ameaçar a sua hegemonia. Todas essas ONGs têm interesses financeiros próprios e de seus financiadores. Mas a verdade é uma só: riqueza vem do trabalho. Ideologia não enche a barriga de ninguém. Nem a ideologia política, nem outras ideologias relacionadas ao meio ambiente, defensivos, trabalhistas etc.

Extremos não levam a lugar nenhum. O meio termo, o bom senso sempre é o melhor e o mais correto caminho para o bem-estar. Em nenhum lugar do mundo o comunismo deu certo. Nos países onde ele ainda persiste, persiste através da ditadura de poucos que vivem como capitalistas. A agricultura biológica produz micotoxinas que são mais prejudiciais do que algum eventual resíduo de defensivo. Desde o advento dos defensivos, a expectativa da idade média das pessoas simplesmente dobrou. Países ricos são os capitalistas que fazem o capital trabalhar a seu favor. A natureza é preservada nos países onde existe consciência e onde se usa a natureza a favor do homem e não onde leis e ONGs são usadas contra o bem-estar das pessoas. Nos países desenvolvidos, quem cuida da flora é o madeireiro; quem cuida da fauna é o caçador amador; quem cuida do bem estar da população é o político consciente, conservador e que sabe que o seu bem estar depende do bem-estar das pessoas que ele representa. No Brasil, ainda temos pessoas que tiveram e têm coragem de defender o seu povo contra pessoas, principalmente políticos aproveitadores. Temos um juiz que se chama Sergio Moro, jurista que representa para a população brasileira e para a justiça brasileira o que Einstein representa para a ciência. E o juiz Sergio Moro abriu as portas para nós. Somos nós brasileiros que temos que aproveitar essa oportunidade para consertar o Brasil definitivamente. Temos também políticos sérios e honestos, cito sem medo o nosso prefeito César Silvestri, que está modernizando Guarapuava, desenvolvendo o interior. Precisamos de pessoas como ele. A próxima eleição está vindo aí. Não vamos pensar em direita ou esquerda, pois isso não existe mais. Vamos pensar em pessoas comprometidas com o Brasil, com o futuro do país, das nossas crianças, preocupadas com a nossa aposentadoria, para que possamos ter o nosso descanso merecido e os nossos filhos, o futuro merecido. Não vamos mais votar em ideologias. Vamos votar em pessoas sérias e comprometidas com o trabalho que gera riqueza. Vamos acreditar em partidos que tenham conteúdo político e que não sirvam apenas para abrigar políticos de acordo com os seus próprios interesses. O nosso futuro está em nossas mãos.

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PARALISAÇÃO

SINDICATO RURAL NA MANIFESTAÇÃO DOS CAMINHONEIROS

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Brasil viveu dias atípicos no final do mês de maio. Durante 10 dias, caminhoneiros de todo o país entraram em greve. A principal reivindicação foi a redução da carga tributária sob o diesel. Depois de tomar grandes proporções e o abastecimento de combustível, alimentos e diversos produtos serem afetados gravemente em todo o Brasil, o Governo Federal atendeu parte das reivindicações. No dia 27 de maio foi anunciado a redução dos tributos federais que incidem sob o preço do óleo diesel em R$ 0,46 (isenção de Cide, Pis/Cofins) - preço contido por 60 dias, isenção da cobrança por eixo suspenso nos pedágios e tabela mínima de frete. Como as reivindicações foram atendidas, a maioria das entidades que apoiavam os caminhoneiros solicitou a volta ao trabalho dos profissionais. Com isso, a greve que atingia todos os estados brasileiros começou a perder força e a partir do dia 30 de maio a situação começou a se normalizar no país.

cemos quatro refeições diárias e também cobertores para amenizar o frio”, afirmou Ariel Lima, coordenador da Sociedade Civil Organizada. O caminhoneiro Claudinor Silva participou da manifestação na cidade. “Ficamos muito orgulhosos. O movimento em Guarapuava ocorreu de forma ordeira e pacífica. A comunidade e instituições do município de forma geral apoiaram. Toda minha família é de caminhoneiros e nós sabemos que a classe sofre e, muitas vezes, é mal vista. Mas acredito que depois dessa parada, a população vai nos ver com outros olhos, com bons olhos. Não estamos lutando só pela classe, mas por todo o Brasil”, indagou.

UNIÃO DE ENTIDADES Entidades como o Sindicato Rural de Guarapuava, Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava (Acig), Sociedade Rural de Guarapuava, Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Guarapuava e Região (Setcguar), Sociedade Civil Organizada e Tropeiros dos Campos de Guarapuava apoiaram a paralisação. No dia 23 de maio, o presidente do Sindicato Rural, Rodolpho Luiz Werneck Botelho participou de reunião com os caminhoneiros demonstrando apoio à paralisação e incentivando para que o ato fosse pacífico. A entidade arrecadou alimentos e diariamente os produtos foram entregues aos grevistas, que se concentravam na BR 277, em frente ao antigo Posto Panorâmico. A Acig convocou uma Assembleia Geral com seus associados no dia 25 de maio e no encontro decidiram pelo fechamento do comércio das 15h às 17h no mesmo dia, onde empresários e colaboradores realizaram uma passeata pelo centro da cidade. Segundo a entidade, duas mil pessoas participaram do ato. O presidente da Acig, Rudival Kasczuk explicou que essa foi uma maneira de apoiar os caminhoneiros, pedir redução na carga tributária e pedir decência e moralidade para o país.

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Presidente e vice do Sindicato Rural, Rodolpho Botelho e Anton Gora: entrega de alimentos doados pelos sócios da entidade

A Sociedade Civil Organizada também apoio o movimento em Guarapuava, oferecendo apoio logístico de diversas maneiras para os caminhoneiros. “Estivemos todos integrados e imbuídos nessa ação de nossos amigos caminhoneiros. Foi a segunda ação da Sociedade Civil Organizada, onde os guarapuavanos atenderam nossos chamados, através das redes sociais. É uma alegria e um orgulho enorme, porque nessa tentativa de amenizar o desconforto desses caminhoneiros, ofere-

Cícero Lacerda, diretor do Sindicato Rural, apoiou a paralisação

Ariel Lima, coordenador da Sociedade Civil Organizada

Rudival Kasczuk, presidente da Acig


IMÓVEIS

INVESTIMENTO EM IMÓVEIS É UM BOM NEGÓCIO Autor: Fernando Franco Netto, Pós Doutor em Desenvolvimento Econômico, Professor do Depto. Economia, UNICENTRO, Diretor Presidente da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da UNICENTRO, FAU.

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om certeza a aplicação do seu dinheiro em imóveis é uma das mais seguras no mercado. Mesmo considerando épocas de crise econômica, a aquisição de imóveis segue como sendo um porto seguro. Entretanto, apesar de ser uma das melhores opções de investimento, nem todo mundo sabe exatamente os benefícios proporcionados por este investimento. Apenas como reflexão, você conhece pessoas físicas ou jurídicas que de certa forma planejam seu futuro, que não tenham ao menos parte do seu patrimônio investido em imóveis? O mercado imobiliário em 2018 está oferecendo uma grande chance para quem quer começar a investir e também para os que buscam diversificar. Investir em imóveis é seguro, rentável e oferece ótimas oportunidades. É o tipo de negócio feito para investidores conservadores, que querem evitar dores de cabeça com as flutuações de mercado financeiro sem abrir mão do lucro.

Vejamos um pouco sobre esses benefícios ao adquirir imóveis em suas diversas formas:

SEGURANÇA O investimento em imóveis é um dos tipos de investimento mais seguros que existe, pois além de adquirir um patrimônio físico, não pode ser facilmente roubado, proporcionando também mais segurança para a família e para as próximas gerações. Mas, no momento atual, por que investir em imóveis? Primeiramente, porque investir nesse tipo de aplicação não poderá ser facilmente confiscado, ou mesmo sofrer oscilações bruscas como em outros investimentos. Além disso, todos nós precisamos de um local físico para nossas atividades, sendo assim, mesmo em época de crise haverá demanda por imóveis.

POTENCIAL DE VALORIZAÇÃO Conforme dados do IBGE, existe um déficit habitacional de mais de

seis milhões que somado ao crescimento populacional gera uma demanda permanente por imóveis. O resultado desse aumento é a valorização dos imóveis, em função da incapacidade das empresas do setor, de atender toda essa demanda.

PROTEÇÃO DA INFLAÇÃO Normalmente, as transações no mercado imobiliário, por exemplo, parcelas na compra do imóvel, os aluguéis, e outras transações no mercado são atualizadas por índices inflacionários, portanto, protegendo esse tipo de investimento com relação ao poder de compra do seu dinheiro.

RENDA O investimento em imóveis pode gerar renda futura para o investidor, uma espécie de salário que não depende do seu esforço. Ao pensarmos economicamente, é muito mais razoável alugar um apartamento do que arcar com os altos juros na compra de um imóREVISTA DO PRODUTOR RURAL DO PARANÁ

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vel. Sempre haverá pessoas à procura de um imóvel para alugar, mesmo considerando épocas de crise econômica.

DIVERSIFICAÇÃO A diversificação dos investimentos é muito utilizada para reduzir os riscos do investidor. Para tanto o investimento em imóveis é muito utilizado. Mesmo considerando que muitos investidores aplicam parte de seu dinheiro no mercado de capitais, possuem parte de seu patrimônio investido em imóveis ou fundos imobiliários.

RENTABILIDADE Historicamente, o investimento em imóveis possui rentabilidade constante e significativa, pois dependendo do planejamento realizado no momento da aquisição, os estudos e pesquisas que proporcionem a qualidade no investimento, a procura por empresas idôneas e com experiência no mercado, com certeza, irão proporcionar uma rentabilidade positiva para o investidor. Além de seguros, os imóveis são também opções que podem ser muito rentáveis para você e sua família.

OPORTUNIDADES Considerando o momento atual do país, verifica-se que algumas pessoas têm preferido deixar de investir

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em determinadas áreas para atender algumas necessidades mais básicas. Isso gera oportunidades no mercado, visto que a atual situação econômica do país deverá se estabilizar no médio prazo. Dessa forma, os preços provavelmente deverão subir mais rapidamente, portanto, o momento de investir é agora.

NEGOCIAÇÃO O momento atual é propício para negociações favoráveis de compra, visto que o setor nos últimos anos foi muito produtivo, considerando os números de construção realizados. Entretanto, em função da crise, muitas pessoas se descapitalizaram. Isso gerou uma capacidade muito forte de negociação no mercado imobiliário. Tendo o valor disponível para uma boa entrada ou para o pagamento integral do imóvel, o mercado com certeza estará disponível para negociar com você.

MAIS OPÇÕES À DISPOSIÇÃO As ofertas no mercado imobiliário são diversas, considerando a variedade de imóveis disponíveis. Nesse momento, é importante que você avalie essas disponibilidades e analise as melhores alternativas que atendam às suas necessidades. Finalmente, se analisarmos o ambiente de negócios em Guarapuava,

verifica-se alguns dados interessantes para futuros investidores em imóveis. Primeiramente, o ambiente de negócios na cidade está se modificando em função das políticas implementadas pelo poder público, seja com relação à mobilidade urbana local, seja pelos investimentos em infraestrutura ou pelas parcerias que estão sendo realizadas com o setor privado, tendo como consequência novas oportunidades de negócios. Destacamos o ambiente do agronegócio que é muito forte e consolidado na região de Guarapuava, alavancando os demais negócios na localidade, seja na indústria, no comércio e nos serviços, gerando riqueza direta e indireta para a população local. Outro fator estratégico é o ambiente nos setores do comércio e dos serviços em Guarapuava, haja vista a participação desses setores no PIB local. Além disso, as novas oportunidades no mercado local, considerando o crescimento e o fortalecimento da educação superior em Guarapuava, mesmo porque, novos cursos estão sendo implantados na região, como é o caso de Medicina na Faculdade Campo Real e, para o início de 2019 na Universidade Estadual do Centro Oeste, UNICENTRO. Em função de tudo isso, podemos seguramente recomendar a você investidor: vale a pena sim ir às compras.


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FÓRUM TECNOLÓGICO

CULTIVARES E MANEJO PARA ALTA PRODUTIVIDADE

U

m evento realizado pela primeira vez em Guarapuava apresentou uma visão atual e geral sobre novas tecnologias de soja, com alta produtividade, e sobre manejos de solo e pragas. Promovido pela Fundação Meridional e a EMBRAPA, o 3º Fórum Tecnológico da Soja aconteceu durante a manhã do dia 15 de maio, no Spazio Vecchia, reunindo produtores rurais e profissionais do agronegócio. Na abertura, o gerente executivo da Fundação Meridional, Ralf Udo Dengler enfatizou que o perfil das cultivares a serem apresentadas, provém do trabalho da EMBRAPA, com a qual a fundação mantém parceria há 18 anos. Na sequência, a programação trouxe palestras de três especialistas convidados, que abordaram temas técnicos para o dia a dia da lavoura de soja: desde cuidados para com o solo que vão além da calagem, como a atenção à compactação e aos efeitos dos nutrientes, passando pelos materiais de soja TOP 5000 da EMBRAPA (desenvolvidos para um patamar acima de 5 mil kg/ha), até o manejo de pragas.

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Ao falar com a REVISTA DO PRODUTOR RURAL, Dengler detalhou que o perfil genético dos lançamentos da EMBRAPA é resultado de uma gama de opções de que a empresa dispõe: “A EMBRAPA possui hoje um banco ativo de germoplasma (BAG), localizado em Londrina, totalmente informatizado, que tem mais 55 mil acessos – o maior em variabilidade do planeta. Não tem nada igual, nem nos Estados Unidos ou na China. Só foi possível fazer esta grande mudança da genética da soja graças a este ativo de germoplasma”, enalteceu. Ele também assinalou que, entre os diversos materiais de alta produtividade, existem aqueles que podem ser cultivados em áreas altas e frias, como o centro-sul paranaense: “Dentro da região de abrangência da Meridional, na parte média do país, que fica do grau de latitude em torno de 16° até 28°, temos variedades com este desempenho e de ampla adaptação. É o caso da BRS 1003IPRO, que mostrou isso, assim como a soja convencional BRS 511, com tecnologia Shield (resistência genética à ferrugem asiática), que lançamos neste ano.

Ralf Udo Dengler – Fundação Meridional

Já para regiões mais altas, nosso destaque vai para BRS 433RR, que é muito precoce e tem alto potencial produtivo nesta condição climática”. Em 2018, o roteiro do Fórum Tecnológico da Soja no Paraná, abrangeu Maringá, Palotina e Pato Branco, além de Campos Novos (SC), Uberlândia (MG), Birigui (SP), Itumbiara (GO), Chapadão do Sul e Maracaju (ambos no MS). Em Guarapuava, a organização do evento também homenageou parceiros regionais no encerramento. O Sindicato Rural local foi um dos importantes apoiadores do fórum, distribuindo os convites gratuitos.


PALESTRAS

Os palestrantes convidados também conversaram com a REVISTA DO PRODUTOR RURAL. Confira: “NUTRIÇÃO E FERTILIDADE” (Estratégias para alta produtividade) César de Castro – Agrônomo (Universidade Federal Rural-RJ), doutorado em solos e nutrição de plantas (Escola Superior de Agricultura Luíz de Queiroz) e pesquisador da EMBRAPA-Soja. “Sem um solo adequado, em relação a PH, cálcio, magnésio, e todos os outros nutrientes, é bastante difícil que se tenha alta produtividade, mesmo com cultivares de alto potencial genético. A prática da calagem busca não só elevar PH, como colocar cálcio e magnésio em quantidades adequadas. Se forem inadequadas, posso causar a deficiência de outro nutriente. O impedimento químico (no solo) posso resolver com calcário e com gesso. Mas a questão física é importante, para que a raiz possa crescer, absorver nutriente de um grande volume de solo, consequentemente água. E lembrar que se tem os macronutrientes, mas também os micronutrientes. Não é porque o nome é ‘micro’ que eles deixam de ser importantes. Sem eles, a planta produzirá de forma deficiente”.

“GENÉTICA E MELHORAMENTO” (Novos patamares de rendimento) Milton Dalbosco – Agrônomo e Coordenador Técnico de Transferência de Tecnologia da Fundação Meridional “A EMBRAPA está vindo com variedades extremamente competitivas. A régua básica, hoje, dos novos materiais, é que tenham potencial acima de 5 mil quilos por hectare. É claro que existe genética para cada tipo de ambiente e solo. Mas a EMBRAPA faz lançamentos de cultivares com responsabilidade, de maneira que o agricultor que as utiliza não corra risco. Ou seja, ela não lança se a cultivar não tiver um bom comportamento para as doenças, principalmente. Nos últimos cinco anos, a EMBRAPA tem focado a região acima de 800 metros, que envolve a região de Guarapuava. É justamente para desenvolver variedades que venham a atender as exigências e a necessidade dos agricultores, que têm propriedades nessas regiões altas e frias”.

“INSETOS-PRAGA” (Manejo e estratégias de controle) Samuel Roggia – Agrônomo (UFSM), com doutorado em Entomologia (USP) e pesquisador da EMBRAPA-Soja “Ao longo do tempo, tivemos muitos avanços em termos de tecnologias na soja e o MIP (Manejo Integrado de Pragas) também avançou. Ele é flexível, se adequa também às novas cultivares de soja, às que têm tipo de crescimento indeterminado, às que têm um índice de colheita maior. A principal vantagem disso, com relação à redução na aplicação de inseticidas, é exatamente para algumas pragas de difícil controle. A base fundamental do MIP é fazer bom monitoramento. É, no mínimo, uma vez por semana percorrer a lavoura e fazer amostragem das pragas. A partir disso, o agricultor vai ter três informações importantes: quais pragas estão ocorrendo, se precisa ou não fazer controle e a distribuição das pragas na lavoura, se elas estão concentradas em uma área ou distribuídas em toda a lavoura”.

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LEGISLAÇÃO

O MOVIMENTO QUE PAROU O PAÍS

RESPONSABILIDADE E GARANTIA PELA PERDA DO PRODUTO TRANSPORTADO LUIS EDUARDO PEREIRA SANCHES Aliança Legal dos escritórios Decker Advogados Associados e Trajano Neto e Paciornik Advogados

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raticamente, a partir do dia 21 de maio de 2018, os assuntos mais tratados no Brasil se relacionam com os protestos de caminhoneiros em todo o Brasil que, devido a complexidade de motivações, levou a paralisação de todos os setores da economia. Em meio às filas da crise do combustível, praticamente todas as unidades processadoras de soja, produção de farelo de soja, de óleo vegetal e de biodiesel, suspenderam as operações em razão da impossibilidade do recebimento de matérias-primas e do escoamento de produtos. Sem receber o farelo de soja e outros insumos, as fábricas de ração também pararam e não conseguem enviar produto para as granjas, o que já provoca mortes de animais. No setor do agronegócio não é difícil entender que a paralisação importou no desabastecimento doméstico e a exportação de produtos, impactando diretamente no cumprimento dos seus contratos, principalmente tendo o Brasil como maior player exportador de soja e, que acaba de colher uma safra recorde, com previsão de embarques também históricos em 2018. Num enfoque mais específico ao setor de seguros, importante componente para garantia da produção, essa mobilização também pode causar danos, uma vez que a greve afeta diretamente transportadores e embarcadores. As possíveis perdas e danos decorrentes das manifestações, greves, tumultos, revoltas populares e perturbações

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de ordem pública que afetam são consideradas riscos excluídos de todas as apólices de seguros disponíveis no mercado. Entretanto, algumas modalidades de seguros oferecem cobertura adicional para esses riscos, entre elas, o seguro de transporte nacional e internacional. O seguro de transporte nacional e internacional permite a contratação da cobertura adicional para os danos às mercadorias decorrentes de greves, tumultos, motins e comoções civis. Assim, os prejuízos ocasionados às mercadorias decorrentes de atos de grevistas ou até mesmo eventuais ataques nas rodovias realizados por vândalos, quando incendeiam caminhões e roubam suas cargas, estão cobertos pelo seguro de transporte do embarcador quando esse possuir a cobertura adicional para esses riscos em sua apólice. Mais comum, o seguro de responsabilidade civil do transportador, no caso o rodoviário, não cobre os prejuízos provocados por atos de vandalismo provocados por grevistas, até porque os transportadores não podem ser responsabilizados pelos prejuízos sofridos pelas cargas nessa situação. Portanto, para as empresas que tiverem suas cargas roubadas, danificadas, deterioradas ou destruídas por grevistas e vândalos, e não possuírem cobertura para esses riscos em suas apólices, ou não tenham seguro, outra alternativa não há senão recorrer à Justiça e exigir que o Poder Público seja responsabilizado, algo praticamente impossível.


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DECISÃO

SINDICATO RURAL DE GUARAPUAVA FECHA ESTRUTURA FÍSICA DA EXTENSÃO DE BASE CANTAGALO O assessor jurídico da entidade, advogado Fábio Decker, a mobilizadora dos cursos do Senar em Guarapuava, Mery Ribas, e a gerente da entidade, Luciana de Queiroga Bren, também estiveram presentes esclarecendo dúvidas de sócios e parceiros. Os sócios de Cantagalo devem procurar atendimento na Extensão de Base Candói (Rua XV de Novembro, 2687) ou na sede do Sindicato, em Guarapuava (Rua Afonso Botelho, 58, Trianon).

CURSOS DO SENAR

N

o dia 24 de abril, foi realizada uma reunião em Cantagalo, comunicando aos associados daquela Extensão de Base do Sindicato Rural de Guarapuava sobre o fechamento do espaço físico de atendimento naquele município. A decisão ocorreu em Assembleia Geral Ordinária, no dia 27 de março. O presidente do Sindicato Rural, Rodolpho Luiz Werneck Botelho comunicou aos presentes, durante a reunião, que a decisão foi tomada diante da situação econômica que os sindicatos vivem de uma forma geral, devido à queda da obrigatoriedade da Contribuição Sindical

Rural, principal fonte de renda de todo o sistema sindical brasileiro. “É uma pena isso ter de acontecer, mas vamos nos esforçar muito para continuar representando e prestando serviços de qualidade aos produtores em Cantagalo. O município continuará sendo atendido pelo Sindicato Rural de Guarapuava, apenas não teremos mais a estrutura física. Sempre estaremos à disposição dos produtores rurais dessa região, seja na extensão em Candói ou na sede em Guarapuava. Além disso, os cursos do SENAR, que visam capacitar a classe produtora rural irão continuar acontecendo normalmente”.

Os ex-funcionários, Silmara e Bruno, que atuavam em Cantagalo, receberam uma singela homenagem

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Os cursos de capacitação para produtores e trabalhadores rurais continuam ocorrendo normalmente no município de Cantagalo. Inclusive nos dias 15 e 16 de maio, foi realizado o curso de Beneficiamento e transformação caseira de mandioca - básico em mandioca, na comunidade do Cavaco, em Cantagalo, com a instrutora Ines Maria Wietozikoski. O mesmo curso também foi realizado de 17 a 18 de maio, na comunidade Faxinal dos Carpinteiros. Informações e inscrições com a mobilizadora Mery, em Guarapuava, ou pelos telefones (42) 3623-1115 ou (42) 99961-7964.


SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

PROPRIETÁRIOS RURAIS DEVEM INSERIR INFORMAÇÕES ADEQUADAS SOBRE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO NO eSOCIAL

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sua empresa está preparada para o processo de implantação do eSocial com informações da Saúde e Segurança do Trabalho em janeiro de 2019? O eSocial é o sistema de escrituração fiscal digital das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas. Criado pela Receita Federal, juntamente com o Ministério do Trabalho, Ministério da Previdência Social e Caixa Econômica Federal, é um sistema que veio para remodelar alguns procedimentos e adaptar fluxos operacionais. É um novo sistema de registro, elaborado pelo Governo Federal, para facilitar a administração de informações relativas aos trabalhadores. De forma padronizada e simplificada, o novo eSocial empresarial visa reduzir custos e tempo da área contábil das empresas na hora de executar 15 obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas. Todas as informações coletadas pelas empresas vão compor um banco de dados único, administrado pelo Governo Federal, que abrangerá mais de 40 milhões de trabalhadores e contará com a participação de mais de 8 milhões de empresas, além de 80 mil escritórios de contabilidade. Site: http://portal.esocial.gov.br/

O eSocial é um sistema abrangente, que visa registrar todos os eventos relevantes ocorridos na relação de trabalho. Há diversos tipos de eventos, alguns deles são voltados especificamente para área de Saúde e Segurança no Trabalho. Principais eventos de Saúde e Segurança do Trabalho: S-1060 – Tabela de Ambientes de Trabalho; S-1065 – Tabela de Equipamentos de Proteção; S-2210 – Tabela de Comunicação de Acidentes de Trabalho; S-2220 – Monitoramento da Saúde do Trabalhador; S-2240 – Condições Ambientais do Trabalho - Fatores de Risco, Atividades Insalubridade, Periculosidade e Aposentadoria Especial; S-2245 – Treinamentos e Capacitações. No evento S-2240 o LTCAT e o Laudo de Insalubridade e de Periculosidade precisa ser atualizado, já que suas informações serão transmitidas ao eSocial (descrição de todos os ambientes de trabalho, todos os riscos e uso de EPI).

Quais empresas devem implantar o eSocial? Todos as empresas que mantém vínculo empregatício com seus empregados são obrigadas a implantar o eSocial. O não cumprimento da norma poderá estar passivo a multas.

Atualmente, há uma dificuldade do MTE e MPS  em exigir que as empresas reduzam  5% a.a. das condições insalubres e/ou elegíveis para concessão de aposentadoria especial. Com a entrada do eSocial, essas informações estarão no banco de dados do governo e facilitará os órgãos competentes a

Quais são os eventos de Saúde e Segurança do Trabalho para o eSocial?

Governo exige meta mínima de 5% para o PPRA

exigir essa redução anual, o Decreto do MPS nº 7331 que altera o regulamento da Previdência Social exige essa redução.

ÁLVARO BAHLS ENGENHARIA DE SEGURANÇA É SEU PARCEIRO DA IMPLANTAÇÃO DO eSOCIAL Nós fazemos a verificação de toda a documentação de saúde e segurança do trabalho, de acordo com as conformidades do Ministério de Trabalho e Emprego e da Previdência para atendimento do eSocial e, quando for necessário, um Plano de Ação para adequar sua empresa à legislação. A nossa empresa está preparada através do especialista que possui mais de 14 anos de experiência no segmento de saúde e segurança do trabalho, atendendo empresas nos estados do Paraná e Santa Catarina, através do fornecimento de informações adequadas para o eSocial, utilizando um software de Gestão de SST adaptado para atender esta necessidade exigida pelo Governo Federal. Venha para Álvaro Bahls Engenharia, aqui você se prepara desde já para o eSocial e evita possíveis multas relativas aos eventos de Saúde e Segurança do Trabalho.

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SANIDADE ANIMAL

Assim como em outras regiões do PR, no centro-sul a vacinação foi o principal compromisso da agenda dos bovinocultores no mês de maio

MAIS UMA CAMPANHA CONTRA FEBRE AFTOSA

O

Paraná realizou, entre 1º de maio e 15 de junho, a primeira das duas etapas do ano da Campanha de Vacinação contra Febre Aftosa de 2018, imunizando bovinos e bubalinos entre 0 e 24 meses. Em Guarapuava, na Unidade Local de Sanidade Agropecuária (ULSA) da ADAPAR, a veterinária e fiscal de Defesa Agropecuária, Liziane Cogo dos Santos, ressaltou ao conversar com a REVISTA DO PRODUTOR RURAL que, depois de vacinar, é necessário a comprovar, o que deve ser feito ainda durante a vigência da campanha. “Às vezes, ele realiza a vacina e acaba não trazendo o comprovante e pode estar passível de autuação”, observou. A fiscal explicou que procedimento tem ainda uma importância a mais: no formulário

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há um campo para o pecuarista informar dados sobre seus rebanhos, como a quantidade de animais, fornecendo à agência uma visão sobre o plantel local, regional e estadual. “Através da comprovação é que a gente vai fazer a estimativa de rebanho, a estatística de animais existentes e a de animais vacinados. Então, além de ser uma obrigatoriedade, é uma forma de levantamento de dados no município ou no Estado”. Ela acrescentou que, durante a campanha, a comprovação pode ser feita em qualquer ULSA do Paraná, tornando esta obrigação mais fácil para o bovinocultor que possui fazendas em mais de um município. Após a data final, só é possível comprovar na ULSA cuja área de abrangência inclua o local da propriedade.

Liziane (ADAPAR): destacando importância da comprovação

Também na equipe de fiscais da ADAPAR em Guarapuava, a veterinária Ana Paula Kurschaidt complementou que agora, encerrado o período da campanha, a agência começa a fiscalizar os


Para vacinar cerca de 200 bovinos ao longo da tarde, trabalho em equipe

criadores que deixaram de apresentar a comprovação. Aqueles que não imunizaram seus plantéis recebem multa calculada em UPF (Unidade Padrão Fiscal do Paraná): até 10 cabeças não vacinadas, o valor é de 10 UPFs. Acima daquele patamar, a multa corresponde a 10 UPFs mais uma UPF por cabeça não vacinada. Tomando como exemplo o valor da UPF

Ana Paula (ADAPAR): sanidade dos rebanhos é boa para todo o PR

no dia 3 de maio, que era de R$ 98,73, a fiscal observou que, apenas para um total de até 10 animais não vacinados, a penalização chegaria a R$ 987,30. O montante, enfatizou, é muito maior do que o preço da dose de vacina por animal, estimado em torno de R$ 1,25 nas casas agropecuárias. Mas Ana Paula frisou que, muito mais importante do que os valores, é a consciência de que a sanidade animal traz benefícios para o criador e para todo o Estado. Deixar de vacinar sai caro, apontou, por dois motivos: “Primeiro, porque o produtor estará com o gado sem imunização. Segundo, porque vai ser penalizado”. Ainda confor-

me recordou a fiscal da ADAPAR, há outro detalhe a considerar: após o término da campanha, o bovinocultor só poderá obter autorização para adquirir a vacina contra aftosa na ULSA cuja área de abrangência inclua o local da propriedade onde será feita a imunização do gado. No campo, os criadores de bovinos participaram mais uma vez deste esforço conjunto para manter a sanidade do rebanho. Das fazendas na beira de rodovias até aquelas mais distantes das sedes de municípios, vacinar contra a aftosa foi o principal compromisso durante a vigência da campanha. A REVISTA DO PRODUTOR RURAL acompanhou este trabalho em uma propriedade situada na região do Rio Piquiri, no interior de Turvo (PR). Ali, na tarde do dia 15 de maio, a família dos proprietários, com ajuda dos colaboradores da fazenda, começava a trazer o gado do pasto para o tronco. O produtor Gilson Cordeiro reafirmou seu engajamento: “A cada campanha, a gente está vacinando”. Segundo avaliou, nesta etapa, seriam imunizados em torno de 200 bovinos. “É bastante trabalho”, disse com um sorriso bem humorado. O pecuarista avaliava que, com a ajuda de todos, o trabalho seria concluído em algumas horas: “Até a tarde, a gente consegue fazer tudo”. E já que o gado estava reunido, destacou, a ideia era cuidar também de outros aspectos da saúde dos animais: “A gente já aproveita a passagem no tronco para vacinar contra carbúnculo”, completou, acrescentando que era o momento também de utilizar o desverminante. “Tem que cuidar”, resumiu.

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO

O MAPA, em seu calendário nacional de vacinação dos bovinos e bubalinos contra a febre aftosa 2018, disponibilizado em seu site, apresenta os estados que devem vacinar e as fases da campanha. Na tabela do ministério, o Paraná está na lista das unidades da federação em que estão previstas as tradicionais etapas de maio e novembro.

Neste ano, a ADAPAR publicou, em 30 de maio, a Portaria 142, determinando uma prorrogação do prazo final de vacinação: de 31 de maio para 15 de junho. De acordo com a agência, diante da greve dos caminhoneiros, a medida foi estipulada para que o estoque de vacina pudesse ser restabelecido nos estabelecimentos que comercializam o produto. Até o fechamento desta edição, a primeira etapa da campanha de vacinação contra a Febre Aftosa ainda não havia encerrado. REVISTA DO PRODUTOR RURAL DO PARANÁ

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PALESTRA

“AGRADEÇA AOS AGROTÓXICOS POR ESTAR VIVO” A AFIRMAÇÃO É TÍTULO DE UM LIVRO ESCRITO PELO JORNALISTA NICHOLAS VITAL, QUE ESTEVE NO SINDICATO RURAL, EM MAIO, REALIZANDO PALESTRA SOBRE O TEMA.

O

Sindicato Rural de Guarapuava sediou no dia 9 de maio, a palestra “O que o agricultor faz pelo mundo”, com o jornalista e escritor Nicholas Vital, autor do livro “Agradeça aos agrotóxicos por estar vivo. Durante a palestra, o jornalista detalhou os dados coletados durante sua pesquisa, demonstrando que muitas notícias divulgadas pela mídia sobre os agrotóxicos, na realidade são falsas e sem embasamento técnico-científico. Marcelo Scutti, gerente de marketing do Grupo Pitangueiras, explicou que a ideia de trazer a palestra para Guarapuava foi visando conscientizar a população

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urbana e incentivar o produtor rural a saber se defender das críticas que muitas vezes ele recebe. “O produtor precisa ter argumentos quando sofre críticas, porque a maioria delas tem uma explicação razoável. O produtor rural não é vilão e precisa mostrar isso”. O evento foi organizado pelo Grupo Pitangueiras, com o apoio da Arysta, Bayer, Corteva, FMC, Ihara e Sindicato Rural de Guarapuava. A REVISTA DO PRODUTOR RURAL DO PARANÁ conversou com Nicholas Vital, minutos antes de sua palestra. Confira o resumo deste bate-papo sobre o tema do livro:

Nicholas Vital, palestrante e jornalista


Marcelo Scutti, gerente de marketing do Grupo Pitangueiras

RPR: Por que este título e por que devemos agradecer aos agrotóxicos por estarmos vivos? NICHOLAS VITAL: “A ideia, antes de falar do nome do livro, foi de equilibrar um pouco este debate entre os alimentos orgânicos e convencionais e todas estas críticas que a gente ouve na mídia sobre os agrotóxicos. Hoje não é um debate equilibrado. O orgânico é bom e o agrotóxico é veneno, faz mal e intoxica as pessoas. Eu como jornalista agro, via que a realidade no campo era bem diferente. O agrotóxico era um insumo como outro qualquer e eu não via nenhum agricultor ou trabalhador passando mal por aplicar estes agroquímicos. Então percebi duas realidades totalmente diferentes: a que estava nos jornais e a realidade do cam-

po. Resolvi escrever esse livro, porque eu tinha bons dados. E por que este título? Porque nós devemos agradecer sim aos agrotóxicos por estar vivo. E eu não estou falando para beber o agrotóxico que faz bem. Devemos agradecer porque se hoje há alimento suficiente para a população, é graças às tecnologias, aos agrotóxicos, aos fertilizantes, sementes melhoradas, mecanização, coisas que as pessoas da área urbana não tem muita noção”. RPR: Durante sua pesquisa o que lhe chamou mais atenção sobre os agrotóxicos, de forma positiva, confirmando que eles não fazem mal aos seres humanos ou pelo menos, não fazem tão mal assim como falam? O que sua pesquisa mostrou sobre estes produtos?

Deve agradecer porque se hoje há alimento suficiente para a população, é graças às tecnologias, aos agrotóxicos, aos fertilizantes, sementes melhoradas, mecanização, coisas que as pessoas da área urbana não tem muita noção” Nicholas Vital

NICHOLAS VITAL: “O que me chamou atenção foi a quantidade de besteira que se fala sobre o assunto. Hoje a gente vive em uma sociedade politicamente correta. Tudo tem que ser da natureza e ambiente. Se a gente for falar em sustentabilidade, o agroquímico é um produto altamente sustentável se você pensar nisso sem preconceito. E por que isso? Porque graças a ele você consegue produzir mais, em menos espaço. Se hoje a gente consegue evitar o desmatamento, produzir mais na mesma área, é graças ao uso dessas tecnologias. As mesmas pessoas que querem um mundo mais sustentável, que lutam contra o agrotóxico, indiretamente estão fomentando uma agricultura que é menos eficiente. Que precisa de mais espaço para produzir a mesma quantidade de alimento. Outros mitos que eu abordo é, por exemplo, que cada brasileiro bebe 5,2 litros de agroquímico. Aqui no Paraná a coisa já está pior. Chegam a afirmar que são oito litros por pessoa. Isso tudo é uma grande besteira. Eles dividiram a quantidade de defensivo vendido pela população, uma conta grosseira. Eles esquecem, por exemplo, que 80% desses produtos são usados em soja, milho, cana-de-açúcar, algodão, que não são culturas diretamente alimentícias. Tem uma parte que é usada para pastagem, tem outra para floresta, flores, enfim, tudo usa agroquímico. E a parte que é usada nas hortaliças e frutas, que são alimentos do nosso dia a dia também não tem problema nenhum, porque a planta tem mecanismos de degradação. Assim como a gente toma um remédio, o agroquímico é o remédio da planta. E muitos outros mitos que eu desfaço no livro. O livro é um grande desfazedor de mitos”.

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convencional. São muitas lendas que sustentam esse mercado. E isso interessa o varejista. O supermercado não vai fazer você almoçar duas vezes, mas ele pode fazer seu almoço custar duas vezes mais. E é isso que está por traz do mercado de orgânicos. São produtos com maior valor agregado para fazer o consumidor gastar mais”.

RPR: Você fala sobre o uso excessivo ou incorreto dos agrotóxicos, que nesta situação eles podem fazer mal à população. Mas você acha que esse cenário se encontra no Brasil? NICHOLAS VITAL: “Esse é o pior problema em relação aos agroquímicos. Eu costumo dizer que o agrotóxico não tem problema nenhum. O que tem problema é quando ele é usado de forma errada. E no Brasil, infelizmente, ele é usado de forma errada pela grande maioria dos produtores. E não é porque eles são malvados e querem envenenar as pessoas, é porque eles não têm informação. A gente tem um problema de educação de base no Brasil. Temos que lembrar que na população brasileira tem muita gente que não sabe nem ler e escrever. Aí você vai exigir do funcionário que leia a bula e interprete certinho e consiga fazer o cálculo da calda, quanto é a mistura, qual o período de carência que ele tem que esperar antes de colher... isso tudo é muito difícil. A gente precisa ter mais assistência técnica, mas o Brasil está cada vez mais falido e não tem dinheiro para investir nessas coisas. E o produtor, infelizmente, sofre com a falta de assistência. Felizmente, temos revendas e empresas que ocupam parte deste trabalho, de orientação ao produtor, de um manejo correto. Porque diferente do que as pessoas pensam, as empresas não têm interesse de vender agroquímicos em excesso para o produtor. E isso não é porque ela é boazinha, mas porque existe o problema de resistência ao produto, se utilizado em excesso. E aí eles perdem

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uma tecnologia. Para as empresas, é interessante que o produtor utilize sim o produto, mas de forma correta”. RPR: Qual é a sua opinião sobre os produtos orgânicos depois de toda sua pesquisa com especialistas? NICHOLAS VITAL: “Os orgânicos são produtos de nicho. Hoje, no Brasil eles representam 0,5% do mercado. Só que quando você lê nos jornais e revistas, parece que é uma disputa meio a meio. Mas não é. Por que isso? Porque ele custa até três vezes mais do que o convencional. Então, eu costumo dizer que é um alimento de grife. Ele está alimentando igual, só que com o status diferente. Eu brinco, dizendo que é como se fosse uma nova religião. As pessoas que consomem orgânicos usam isso para se sentirem superiores. E não se sentem satisfeitas de somente elas serem assim, querem converter todo mundo. É um mercado sustentado por meias verdades. Eles contam a história até um ponto, onde ela é bonita, mas não contam toda a realidade. Dizem, por exemplo, que os orgânicos são mais saudáveis. Pesquisas mostram que não são. Eles não possuem mais nutrientes que os convencionais. Falam que é mais gostoso. Testes de laboratório mostram que não são mais gostosos. A questão do gosto é muito do método de produção. O alface, por exemplo, pode ser produzido ao ar livre, dentro de uma estufa ou de forma hidropônica. Ele vai ter gosto diferente, mas não tem nada a ver com ser orgânico ou

RPR: O que devemos fazer para mostrar à sociedade urbana que o produtor rural não é o vilão da história? NICHOLAS VITAL: Eu acho que o agronegócio como um todo se comunica muito mal. O agro sofre muitos ataques e ele rebate muito pouco essas acusações, que na maioria das vezes são infundadas. O agronegócio tem sim problemas, só que temos muitas coisas positivas. O Brasil até pouco tempo atrás era importador de alimentos. Graças às tecnologias, a gente se desenvolveu e hoje o Brasil é autossuficiente, visto como o celeiro do mundo. O Brasil é quem vai garantir a segurança alimentar do mundo daqui a um tempo, porque muitos países desenvolvidos não têm mais como expandir lavoura. Nós temos. O agronegócio hoje é o motor da economia do Brasil. Não estamos numa crise pior porque o agro está muito bem. Ele representa quase um terço do PIB brasileiro. Só que essas notícias não chegam à população urbana. Isso porque as matérias são feitas por repórteres urbanos. Eu falo isso porque sou urbano. Eu cresci ouvindo esses mitos e só aprendi na prática quando fui a campo. Isso aconteceu quando trabalhei em uma revista e tive a oportunidade de ir a muitas fazendas. Só então percebi que a realidade é muito diferente. Que no campo, as pessoas são simples, mas muito determinadas, que elas estão na atividade por muito amor mesmo. A atividade é de risco todo ano, se chover demais dá problema, se chover pouco também, se cair granizo dá problema, se o preço variar muito também. O produtor enfrenta muitos problemas para produzir o alimento do cara lá na cidade, que não reconhece o produtor. Então eu acho que tudo passa pela comunicação. O setor se comunica muito mal, não leva as boas histórias para o público urbano. O que deve ser mudado”.


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rganizar uma viagem dos sonhos é sempre algo prazeroso e divertido. Escolher o destino, visitar sites de hotéis, procurar os pontos turísticos, são diversos passos até o tão esperado momento. A lista pode se tornar gigantesca com tantos lugares atrativos no mundo. Depois de fazer as malas, é hora de embarcar. Até aí está tudo como o planejado. E quando chega ao destino... O viajante percebe que não fala a língua do país! Imagine você durante o passeio, não conseguir pedir uma água ou a refeição que deseja, porque não consegue se comunicar. Pensando na importância de estar preparado para uma viagem internacional, a inFlux criou o módulo “Traveler”. Todos os alunos que se matriculam no curso regular são presenteados com as aulas do módulo extra durante a campanha de novas matrículas! As aulas trazem situações específicas vividas em viagens, de forma dinâmica e prática e os participantes simulam por situações reais, como, por exemplo, pedir um táxi, comida, visitar pontos turísticos entre outras ações que certamente vivenciarão numa viagem ao exterior. Fazer uma viagem internacional sem saber o idioma local é um desafio e tanto para quem chega a um país desconhecido. A alternativa pode ser dedicar-se ao inglês, já que o idioma é um dos mais falados no mundo. A proprietária da escola de idiomas em Guarapuava, Daniela Barbieri, confirma o sucesso dos alunos inFlux em viagens: “Temos depoimentos de alunos que com apenas dois meses de aula, con-

Daniela Barbieri, proprietária

seguiram se virar muito bem e voltar contando experiências incríveis da viagem.” Como aconteceu com o aluno Rafael Conte Prasel, de 29 anos. Ele é sócio proprietário de uma academia também em Guarapuava. No início de maio, devido ao trabalho, viajou para o Japão, onde participou de um evento de MMA (Artes Marciais Mistas) e com apenas três meses de estudo já conseguiu se comunicar sem problemas. “Apesar do pouco tempo consegui ter um entendimento melhor do inglês, o que foi bem útil”, relembra. O empresário comenta ainda que voltou mais animado para seguir com os estudos do idioma, após o resultado positivo da viagem. “O que aprendi aqui na inFlux, consegui aplicar bem na comunicação com o pessoal de lá. Voltei

bem feliz com o resultado e, com certeza, vou continuar estudando e aperfeiçoando mais a língua”. Mais um motivo para se estudar inglês é o intercâmbio, em apenas dez anos o

Rafael Conte Prasel, aluno REVISTA DO PRODUTOR RURAL DO PARANÁ

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Aulas com foco no crescimento profissional e cultural dos alunos

número de brasileiros com interesse em morar em outro país quase triplicou, passou de 85.000 em 2007 para pouco mais de 246.000 no último ano. É importante o aluno saber, pelo menos, o básico da língua inglesa, caso ele já possua proficiência, a viagem será apenas para aprofundar o idioma nativo e aproveitar a cultura do local. A inFlux incentiva o intercâmbio e vivência local de seus alunos com projetos como o inFlux Vacation Intensive, onde os alunos passam três semanas de imersão em Fort Lauderdale na Flórida, Estados Unidos, conhecendo a cultura, as belezas naturais da região e conversando com nativos em todos os momentos.

Daniela lembra que as aulas colaboraram também para quem almejava conquistas profissionais. “Tivemos alunos que estavam no início do curso e conseguiram passar na proficiência do inglês para o mestrado”, comemora.

INFLUX EM GUARAPUAVA-PR Guarapuava vive um novo momento com a inauguração do primeiro shopping na cidade, a ativação do aeroporto e a implantação de dois cursos de Medicina. O novo cenário vem impulsionar o crescimento da cidade. Nessa perspecti-

As viagens para o exterior têm aumentado entre os brasileiros: Embarques para América do Norte

2017 2016

240 mil

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273 mil

Embarques para Europa

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Esses números comprovam a necessidade de se estudar uma segunda língua, para não transformar um momento de lazer em preocupação quando se viaja para fora do país. 2017 2016

242 mil

345 mil

va, a população precisa de um novo ritmo para acompanhar e atualizar-se com mais velocidade. Além disso, o mundo globalizado exige cada vez mais pessoas preparadas para o mercado de trabalho. Uma em cada cinco pessoas no mundo sabe falar inglês. Cerca de 50 países o utilizam como idioma nativo, e os anglófonos, pessoas que possuem o idioma como língua materna, são em torno de 330 a 500 milhões, distribuídos em todos os continentes, o que é uma vantagem para quem pretende aprender a língua. Porém, a decisão de se matricular em um curso nem sempre é fácil, seja pelos longos anos que as escolas tradicionais de idioma demandam ou pela falta de estímulo durante o aprendizado. Pensando nisso, a empresária Daniela Barbieri decidiu investir na disseminação da língua inglesa no município. “Já atuei em diferentes níveis de ensino, como professora e agora empresária”. O convite para abrir a unidade inFlux em Guarapuava surgiu de uma amiga. “Desde 2011, eu possuo uma franquia de estética, e por me encantar com a inovação e buscar sempre as mais novas tecnologias para meus negócios, uma amiga me convidou para entrar com ela nesse projeto”. Daniela conheceu a escola de idiomas em 2016. “Eu fiquei encantada com a garantia do aprendizado e principalmente com o Método da Influx” lembra. “As pessoas não precisam mais ficar por anos em uma sala de aula pra aprender uma segunda língua. Isso é fantástico! É o avanço que precisamos! Quem trabalha na educação sabe a dificuldade que este setor tem de acompanhar a velocidade das transformações do mercado”. Muitos desanimam devido ao prazo para conclusão, há cursos de inglês em que o aluno passa anos e anos estudando e, muitas vezes, não consegue se comunicar de forma clara. A inFlux garante, em contrato, que em dois anos e meio o aluno alcançará o domínio do idioma, comprovado através do teste de proficiência TOEIC (Test of English for International Communication). “Nosso trabalho tem um foco: ajudar as pessoas a realizarem seus sonhos. Seja uma viagem, crescimento profissional ou até mesmo a vontade de conhecer outra língua” conclui Daniela.


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INTERNACIONAL

DE INTERCAMBISTA A FUNCIONÁRIO EFETIVO NOS EUA

Tiago Miguel, engenheiro agrônomo

T

iago Miguel é engenheiro agrônomo e já trabalhou por anos em Guarapuava (região centro-sul do Paraná). Desde 2016, ele vive nos Estados Unidos. Miguel realizou um intercâmbio em uma fazenda, no estado de Nebraska. Depois de um ano, o agrônomo foi convidado a fazer parte do quadro de funcionários da propriedade e hoje coordena o setor de mecanização. Confira o relato de como tem sido essa experiência:

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“Atuei como engenheiro agrônomo em Guarapuava por quase uma década, trabalhando na área comercial de máquinas agrícolas. Recebi um convite para participar de um programa de intercâmbio voltado à agricultura nos Estados Unidos, em 2016. Aceitei este desafio que viria a ser o grande divisor de águas na minha vida profissional. Este intercâmbio foi por meio da International Farmers Aid Association. Nesta experiência, durante todo o ano de 2016, desenvolvi atividades de trainee, na fazenda Niewhorner Farms, que fica em Spalding, no estado de Nebraska, passando por todos os setores da fazenda, desde preparação do solo, plantio, cultivo

até a colheita. Participei também de todo o processo do gado, pois se trata de um grande confinamento, com 80 mil cabeças da raça Angus. Após alguns meses na América do Norte, entregando sempre um excelente trabalho e trazendo muito dos conhecimentos agronômicos essenciais na agricultura brasileira, fui convidado a fazer parte do quadro efetivo de funcionários da empresa, em 2017, sendo o primeiro brasileiro a integrar a equipe. Fato este que abriu as portas para outros agrônomos brasileiros também participarem deste intercâmbio. Hoje coordeno o setor de mecanização da fazenda, agindo efetivamente em todo planejamento


e execução de plantio, cultivo e colheita. Tendo em vista que a fazenda consiste em um dos maiores confinamentos de gado Angus do estado de Nebraska, com cerca de 80 mil cabeças, nossas principais culturas são o milho e alfafa, plantando 12.000 acres. A fazenda se divide em dois setores, sendo o primeiro dos animais, que consiste em Vetsheck, onde são feitos todos os procedimentos de processamento do gado quando ele dá entrada na fazenda, como marcação (ferro quente com o símbolo da empresa), identificação com tags eletrônicas (ID tag), aplicação de implantes de hormônio para melhor absorção dos nutrientes da ração, medicações para desverminação, modificadores biológicos. Em caso de fêmeas ocorre também a verificação de prenhez. Caso a prenhez seja confirmada é efetuada uma medicação para o aborto. A equipe é dividida nas seguintes funções: cowboys responsáveis pela checagem dos animais diariamente, para controle dos animais doentes que posteriormente serão medicados e deixados em observação no hospital veterinário; feeders - equipe responsável pela formulação de cinco rações diferentes, balanceadas de acordo com as necessidades de categoria de peso dos

animais. Estas rações são formuladas em duas grandes caixas por uma carregadeira e posteriormente distribuídas por dois caminhões. Ingredientes utilizados nas rações: Silagem, earlage (espécie de silagem que utiliza apenas as folhas e a espiga do milho), grão úmido de milho, resíduo final da produção de etanol com milho, alfafa e melaço de cana. O segundo setor de que sou responsável, é o de mecanização, onde se tem: Preparação do solo - devido à característica de alguns solos da região, a incorporação da matéria orgânica e também o grande período de neve no inverno, efetuamos o Chisel Plow, que é basicamente uma aração do solo compactado e o processo de espalhar o esterco obtido dos currais nos campos onde serão cultivados o milho e a alfafa, principais culturas da fazenda; Plantio - iniciamos o plantio sempre no final da primeira quinzena de abril, tendo sua conclusão no final de maio. Utilizamos três conjuntos de tratores e plantadeiras para todo o processo, levando em conta que utilizamos adubação liquida (5-15-5), acrescentando ainda 8,5 ounces* de um inseticida; Colheita - momento crucial onde existe um grande empenho da equipe para um trabalho rápido e com

o mínimo de perda possível. Utilizamos quatro colheitadeiras de grãos e duas forrageiras (para silagem), assim como inúmeros caminhões para a logística de todo este milho e alfafa que está sendo colhido em um espaço de dois meses; Manutenção dos currais - trabalho de entressafra, onde é efetuada a retirada de todo esterco produzido pelos animais e depositado em lugar apropriado para posterior utilização como adubação do solo. Nestes anos em que vivo aqui nos Estados Unidos tive muitas conquistas profissionais, assim como acadêmicas, pois conclui duas especializações em duas das mais renomadas universidades do mundo, no que se refere ao setor agronômico e do agronegócio: Iowa State University e Northeast University of Nebraska. Outro fato memorável de todo trabalho desenvolvido aqui por um profissional brasileiro foi o reconhecimento e admiração dos americanos pela qualidade e importância da agricultura brasileira, assim como de seus profissionais agrônomos. Mostrando que mesmo na maior potencia agrícola mundial, o profissionalismo brasileiro tem destaque e é altamente reconhecido”. *1 ounce = 28.35 gramas

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NEGÓCIOS

BARTER É BOA OPÇÃO PARA PREVISIBILIDADE DE CUSTOS DIANTE DA VOLATILIDADE DO CÂMBIO

A

safra de soja 2017/18 bateu recorde de produção no Brasil, com 116,996 milhões de toneladas da oleaginosa. O País fica atrás apenas dos norte-americanos em volume de produção. Porém, segundo recente divulgação do USDA – Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, esta realidade está prestes a mudar, já que o órgão prevê uma produtividade menor para o próximo ciclo que já começou e os agricultores enfrentam muito frio e umi-

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dade, o que acarreta em plantio tardio e pode ter impactos no resultado final. Já, para o Brasil, tanto USDA quanto a Conab – Companhia Nacional de Abastecimento – apontam que a produção deve se manter estável e atingir os mesmos números da safra que acabou de ser colhida e se tornar líder mundial na produção de soja. A região Sul é a segunda maior produtora do grão, o estado do Paraná produziu mais de 19 milhões de toneladas de soja e em seguida o Rio Grande do Sul, com qua-

se 17 milhões nesta safra. O Centro-Oeste é líder com Mato Grosso produzindo cerca de 32 milhões de toneladas. Para que sejam mantidas as altas produtividades nas lavouras de soja, os produtores já começam a se programar para os custos de insumos que serão necessários ao longo do ciclo 2018/19 e, uma das alternativas que vêm sendo cada vez mais procurada é o barter – ferramenta financeira de troca entre o agricultor e os fornecedores de insumos,


dessa forma ele paga o investimento com sacas de soja ao final da colheita. Henrique Salvador, coordenador de barter da Bayer para a região Centro-Sul, que envolve cidades do Sul do Mato Grosso do Sul e, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, diz que as operações da modalidade nesses Estados são crescentes, de 2016 pra cá tiveram altas significativas e a procura tem sido intensa desde então. “O produtor enxergou que o barter é uma ferramenta em que ele pode se programar e fazer todo o planejamento da safra”, afirma Salvador. Para driblar as incertezas geradas pelo cenário político e econômico, o barter é uma ferramenta que permite ao agricultor fixar custos com insumos, utilizando-se das perspectivas do mercado para o preço das sacas colhidas. Este tipo de operação é um instrumento de proteção da lavoura, uma vez que se pode atrelar o custo da produção com o resultado da safra. Com uma perspectiva de custo pré-fixada, o agricultor tem tranquilidade para se preocupar

apenas com a produção. “O propósito da Bayer em oferecer esse tipo de negociação é que o empresário rural se dedique cada vez mais à lavoura, que é onde o seu conhecimento é mais valioso. O barter tem importância para a sustentabilidade do negócio dele e assim, pode usá-lo como uma estratégia para prever sua rentabilidade”, comenta Salvador. O custo com a safra pode ser “travado” em qualquer momento, mas o quanto antes o produtor souber seus gastos, melhor ele gerenciará sua rentabilidade. No momento da negociação ele pode decidir entre duas modalidades de barter, a física e a financeira. Na Física, é precificada a commodity e, ao final da safra, o produtor faz a entrega do volume acordado em uma trade indicada pela empresa. Já no contrato feito de modo financeiro, o produtor rural pode vincular o pagamento da conta de defensivos agrícolas ao preço do grão, ou seja, ele fará a liquidação financeira da operação, de acordo com o nível de mercado da commodity, e ainda fica livre para vender

as suas sacas onde quiser. “Nesses momentos de total volatilidade do câmbio, em que o Dólar sobe e desce quase que diariamente, a orientação é para que seja feito o barter não como uma especulação de mercado, mas com visão de longo prazo, para que sejam tomadas decisões mais assertivas, já com a previsibilidade de gastos e ganhos”. No Sul do País as negociações da empresa utilizando dessa ferramenta quase que em sua totalidade são feitas por meio de cooperativas e distribuidores, pois o modelo de negócio na região é favorável dessa forma. “Temos expectativas de mais um recorde de negociações com a ferramenta para a próxima safra nas regiões em que acompanho, como a atuação aqui é crescente e temos modelos favoráveis ao agricultor, a procura deve ser grande e quem tiver interesse pode nos procurar por meio dos principais distribuidores de insumos agrícolas e, claro, pelas cooperativas com as quais os agricultores possuem relacionamento”, finaliza Salvador.

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Comunicação Shopping Cidade dos Lagos

INAUGURAÇÃO

SHOPPING CIDADE DOS LAGOS JÁ É REALIDADE

O Foto: Sindicato Rural

primeiro shopping de Guarapuava foi inaugurado em abril. O Shopping Cidade dos Lagos, localizado no novo bairro planejado da cidade, que leva o mesmo nome, oferece aos guarapuavanos uma estrutura para compras e lazer, totalizando 40 mil metros quadrados. São 78 lojas, praça de alimentação, parque de diversão e cinema com quatro salas. Em cerimônia solene, no dia 25 de abril, o shopping foi inaugurado, com a presença de diversas autoridades, entre elas, a governadora do Estado, Cida Borghetti, o ex-governador do Paraná, Beto Richa, o empresário e fundador do shopping, Odacir Antonelli e seus sócios Vilso Dubena, José Antônio Tessari e Airton Zollet, representantes das investidoras do shopping, a Cilla Empreendimentos Imobiliários (Guarapuava) e Rotesma (Chapecó), o prefeito de Guarapuava, César Silvestri Filho, o presidente da Acig, Rudival Kasczuk, deputados estaduais, lojistas do shopping e seus convidados e ainda colaboradores e dirigentes de empresas, organizações e entidades. O presidente do Sindicato Rural de Guarapuava, Rodolpho Botelho também prestigiou o evento.

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Rudival Kasczuk, presidente da Acig

Durante a cerimônia, o presidente da Acig, Rudival Kasczuk afirmou que Guarapuava está na contramão do atual momento econômico do país.“É um momento histórico para nossa cidade. Nos últimos anos, o Brasil vem passando por uma recessão econômica, enquanto Guarapuava está seguindo em frente. Conquistas como a revitalização do aeroporto, curso de medicina, Hospital Regional, Hospital do Câncer, a duplicação da BR 277 e agora a inauguração do shopping... são projetos que levam Guarapuava ao papel de polo econômico”.

Odacir Antonelli, empresário

Lagos, que além de abrigar o shopping, também possui no local outros empreendimentos comerciais e residenciais, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e a construção do Hospital Regional. “O bairro é, mais do que tudo, um alavancador de negócios e visa promover o desenvolvimento socioeconômico de toda a Guarapuava”. A governadora do Paraná Cida Borghetti comemorou a inauguração. “Este é um momento muito especial. A palavra é gratidão. Em nome de todo o estado do Paraná, queremos agradecer o Odacir por mais este empreendimento. É um empresário com

visão empreendedora avançada, mas acima de tudo é um cidadão exemplar e que nos dá um grande exemplo, com mais empregos diretos e o dobro de empregos indiretos nesse empreendimento. Isso significa qualidade de vida, acesso à renda, acesso à dignidade. Todos ganham”, declarou. Durante o evento, a governadora também anunciou o início da obra de duplicação da PR-466, que totaliza um trecho de 3,4 quilômetros, passando pelos bairros Primavera, Industrial, Xarquinho e Cidade dos Lagos.

Cida Borghetti, Governadora do Paraná

Ao final da cerimônia, os convidados foram recepcionados com jantar e show da Família Lima

Cesar Silvestri Filho, Prefeito Municipal

O prefeito Municipal, Cesar Silvestri Filho declarou que Guarapuava vem passando por uma fase histórica, com vários novos empreendimentos. “Empreendimentos como este simbolizam uma nova fase de Guarapuava. Uma nova Guarapuava. Uma Guarapuava que não tem medo de ser grande. E que cada vez mais vai se destacar na história do nosso Estado”. O empresário e idealizador do projeto do shopping, Odacir Antonelli agradeceu a todos que ajudaram a concretizar o Bairro Planejado Cidade dos REVISTA DO PRODUTOR RURAL DO PARANÁ

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SISTEMA FAEP

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE SINDICAL VISITA SINDICATO RURAL DE GUARAPUAVA

O

Sindicato Rural de Guarapuava recebeu, dia 25 de abril, a presença de uma comitiva do Programa de Sustentabilidade Sindical do Sistema FAEP. O programa visa ajudar os sindicatos rurais do Paraná a prosseguir com suas atividades agora que as entidades preveem redução de recursos de sua principal fonte de renda, a Contribuição Sindical Rural. Antes obrigatória e com 60% do valor recolhido aos sindicatos, a contribuição passou a ser facultativa com a Reforma Trabalhista, em novembro de 2017. Em Guarapuava, a reunião para troca de idéias aconteceu na sede do sindicato, de Queiroga Bren e de Arnaldo Catapan, durante a manhã. Do programa Susten- da área financeira da entidade. Em entrevista naquele mesmo dia, tabilidade Sindical, participaram Nilson Nilson Camargo detalhou a linha de traCamargo, do Departamento Técnico-Ecobalho do programa: primeiro, a realizanômico da FAEP; Francisco Pelição, superção de reuniões com visor do Senar - região diretores de vários Oeste; Antônio Poloni, sindicatos rurais, em consultor da FAEP; e Comitiva e diretores todas as regiões do Aparecido Grosse, sudebateram o futuro Paraná, para levantar pervisor do SENAR-PR dos sindicatos rurais a situação de cada para Guarapuava e reum; em seguida, com gião. Do Sindicato Rudados do levantaral, estiveram presenmento, reuniões na FAEP, em Curitiba, tes o presidente, Rodolpho Luiz Werneck para debater sugestões de caminhos Botelho, e os diretores Roberto Cunha, para os sindicatos. “Para isso, estamos Anton Egles, João Arthur Barbosa Lima e fazendo estas entrevistas, para coletar Alexandre Seitz, além da gerente Luciana informações, obter impressões e ideias que estes sindicatos têm, para levarmos para a FAEP e lá

(Da esq. p/ dir.) Aparecido Grosse; Luciana Q. Bren; Nilson Camargo; Rodolpho Luiz W. Botelho; Antônio Poloni e Francisco Pelição

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Reunião abordou também a importância do setor rural ter entidades de representação

nos debruçarmos sobre estas entrevistas, trazendo junto conosco algumas pessoas, de alguns sindicatos, e elaborarmos propostas”, disse. Camargo observou que as sugestões formarão um rol de opções, mas que caberá a cada sindicato rural avaliar o que pode ser aproveitado para a sua sustentabilidade. Também em entrevista, Poloni falou sobre a reunião: “Aqui em Guarapuava, principalmente, eles vieram para verificar como o sindicato tem esta desenvoltura, toda esta estrutura, este trabalho que faz, para ver o quê, daqui, é salutar entender melhor, para que possa ser disseminado dentro do Estado”. O consultor chamou a atenção para a importância do setor rural ter representatividade e apontou que isso depende também da sustentabilidade das entidades representativas: “As duas coisas vêm juntas”, resumiu. Segundo a FAEP, em abril, técnicos e supervisores do Programa de Sustentabilidade Sindical visitaram mais de 40 sindicatos rurais no Paraná, dentro de um universo de 138 que se inscreverem para participar. As visitas tiveram início dia 21 de março, em Mandaguaçu e, segundo informação divulgada pela FAEP em 20 de março, a estimativa era a de que os encontros terminariam em junho.


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EDUCAÇÃO

SEMINÁRIO AGRINHO DEBATE METODOLOGIA DO PROGRAMA

O

Sistema Faep/Senar realizou durante os meses de maio e junho, o 2º Seminário Regional de Formação de Professores do Agrinho em 15 cidades de diversas regiões do Paraná. O evento ofereceu aos professores palestras com profissionais da área de educação do Brasil e de outros países, com ampla experiência na área, objetivando promover a formação continuada de professores e propiciar o acesso às bases teóricas propostas pelo programa. “Por mais que o Agrinho esteja há 22 anos no Paraná, não são todos os professores que conhecem a metodologia de trabalho e outros até trabalham com a metodologia do programa, mas não sabem que isso é trabalhar com o programa Agrinho. Então, a ideia dos seminários é mostrar aos professores como este programa pode ser usado em salas de aulas e levar informações de outras metodologias ativas que podem ser utilizadas nas escolas”, detalhou a pedagoga do SENAR-PR, Josimeri Grein.

Josimeri Grein, pedagoga do Programa Agrinho

O seminário em Guarapuava foi realizado no dia 24 de maio, com a presença de mais de 350 pessoas dos municípios de Nova Laranjeiras, Marquinho, Rio Bonito do Iguaçu, Virmond, Cantagalo, Candói, Foz do Jordão, Reserva do Iguaçu, Pinhão, Quedas do Iguaçu, Espigão Alto do Iguaçu, Laranjeiras do Sul, Porto Barreiro, Bituruna, General Carneiro, Campina do Simão, Turvo e Guarapuava. O presidente do Sindicato Rural de Guarapuava, Rodolpho Botelho, também prestigiou o evento. Acolhendo os

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participantes, ele destacou a importância do programa. “O Sistema Faep/Senar tem grande apreço e carinho pelo Programa Agrinho, que tem desenvolvido, principalmente nas cidades do interior, a capacitação, a vontade do aprender e o aluno descobrir a importância de ser produtivo e proativo”.

Rodolpho Luiz Werneck Botelho, presidente do Sindicato Rural de Guarapuava

Aparecido Ademir Grosse, supervisor regional do Senar

O supervisor regional do Senar, Aparecido Ademir Grosse avaliou o evento. “O Seminário Agrinho em Guarapuava foi muito positivo. Mesmo com a greve dos caminhoneiros acontecendo, tivemos uma ótima adesão dos professores dos municípios da região e de Guarapuava. Foi um dia de bastante aprendizado para os professores tanto do Programa Agrinho, como ele funciona e é aplicado, como de reflexão sobre a evolução da educação com profissionais renomadas da área”.

Equipe organizadora do Seminário Agrinho


CONFIRA O RESUMO DA PROGRAMAÇÃO DO SEMINÁRIO EM GUARAPUAVA: Educar e aprender nas escolas: Modos de organização do trabalho pedagógico

ARIANA COSME Doutora em Ciências da Educação e professora da Universidade do Porto (Portugal)

“Educar e aprender na escola no século 21 não é a mesma coisa do século 20. É um tempo em que a escola não deveria ser um espaço de instrução e sim um espaço de educação. De educação integral, de educação ampla, cultural, artística e, sobretudo de formação ética. O trabalho dos professores altera. Deve ser um trabalho centrado nos alunos. São eles os protagonistas e autores da aprendizagem. A escola tem que se organizar para que esses alunos participem ativamente no dia a dia da aprendizagem. Significa mudar um paradigma, uma paradigma de instrução, de comunicação, da relação com a

aprendizagem. Os professores terão que ter uma formação contínua com as exigências do século 21, encontrando metodologias e ferramentas didáticas coerentes com esse tempo. O Agrinho é uma dessas ferramentas. É um programa maravilhoso, muito desafiante que espera atender a escola nesta linha de trabalho em que os alunos estão no centro da aprendizagem. Ele está pensado para o aluno que constrói a aprendizagem, com o apoio dos materiais e do professor. O programa tem também materiais de formação do professor, pois nesse novo modelo ele também tem que ser responsável pela sua auto formação”.

Escola: em busca de uma nova cultura de aprendizagem

LÚCIA AMANTE Doutora em Ciências da Educação e professora da Universidade Aberta (UAB)

O que eu procurei levar nos seminários foi a necessidade que existe de mudarmos a escola. Porque esta escola foi uma escola cujo modelo foi criado na era industrial para dar resposta às necessidades da era industrial, que são naturalmente muito diferentes da nossa sociedade atual, uma sociedade em que temos tido uma evolução tecnológica enorme, em que as tecnologias mudaram muita coisa no nosso dia a dia. Portanto, a escola tem que acompanhar essas mudanças. Tem que se renovar e reconstruir para que não perca o sentido, porque deixou de ser o único lugar em que se adquire o conhecimento. O conhecimento está muito acessível em outros contextos e outras formas. A escola tem um papel muito importante, não só como transmissora do conhecimento e de conteúdos, mas como uma instituição que organiza, que orienta, ajuda a pensar mais além e uma outra lógica que responde ao

desenvolvimento de competências de outra natureza, da autonomia, do pensamento crítico, da colaboração, da resolução de problemas. É uma escola centrada em processos cognitivos superiores e não em processos cognitivos básicos como era a escola da era industrial. Além da mudança pedagógica da aprendizagem, é importante acompanhá-la numa nova perspectiva na avaliação da Aprendizagem. Porque mudar a forma como você ensina, como trabalha, mas continuar avaliando da forma tradicional, da maneira que avaliava, procurando que tudo seja expresso numa prova, num momento pré-determinado, é contraditório com a mudança de uma pedagogia que se centra no processo, na construção, na criação, na reflexão. É preciso avaliar para aprender. Uma avaliação que acompanha o processo de aprendizagem e que se integra nesse processo e não acontece somente no final”.

Pedagogias de projeto para uma sala de aula interativa

EDMÉA OLIVEIRA DOS SANTOS Pós-doutora em e-learning e EaD e professora da Faculdade de Educação da UERJ

A minha intervenção nos seminários tem o objetivo de sintetizar e sistematizar toda discussão do dia. Nós estamos no Programa Agrinho com o que há de mais inovador em pedagogia. Trabalhamos com sala de aula interativa, pedagogia, paradigma da comunicação e práticas interdisciplinares e o que faz esta discussão teórica ganhar vida dentro do Agrinho é a metodologia de trabalho por projetos de aprendizagem nas escolas. Tudo isso que eu acabei de falar não pode ser tratado fora do paradigma da cibercultura, que é a cultura contemporânea mediada por tecnologias digitais em rede. As tecnologias digitais em rede estão para nossa sociedade como as máquinas de automação estiveram para a sociedade industrial. Então todos nós vivemos na cibercultura, inclusive os professores.

Todo eles são sujeitos culturais, inclusive lançam mão de seus dispositivos móveis, como celulares, para produzir conteúdos, práticas de comunicação, de autoria, de politica, de ativismo. Então eu não considero professores seres de outro planeta, eles são praticantes culturais. O nosso trabalho é exatamente convidá-los a incorporação daquilo que eles já vivem em sociedade para suas práticas de trabalho nas escolas. A educação online, como eu prefiro chamar, também é contemplada no Programa Agrinho, uma vez que todos os materiais estão disponíveis na internet e além dessa formação presencial que geralmente o Agrinho proporciona uma vez por ano pelo menos, nós disponibilizamos todo o material de estudo pedagógico e específico para educação ambiental na Internet”. REVISTA DO PRODUTOR RURAL DO PARANÁ

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GOVERNO FEDERAL

Segundo o governo, de 1991/92 até 2017/18, área plantada no país aumentou 60%, enquanto a produção subiu 240%

PAP TRAZ RECURSOS DE

R$ 194,3 BILHÕES

O

governo federal anunciou, no dia 6 de junho, em Brasília, o Plano Agrícola Pecuário (PAP) 2018/2019. Segundo divulgou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), os recursos do plano são de R$ 194,37 bilhões, para financiar e apoiar a comercialização da produção agropecuária brasileira, e poderão ser acessados pelos agricultores entre 1º de julho deste ano e 30 de junho de 2019. O MAPA explica que, do montante, são destinados R$ 151,1 bilhões para o crédito de custeio. O crédito para investimentos ficou em R$ 40 bilhões. Ainda conforme detalhou o ministério, estão sendo destinados R$ 2,6 bilhões para o apoio à comercialização (Aquisição do Governo Federal, contratos de opções, Prêmio para Escoamento do Produto, Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural) e R$ 600 milhões para subvenção ao seguro rural. Outros destaques das medidas são o maior apoio para o financiamento de construção de armazéns com capacidade de até 6 mil toneladas nas propriedades dos pequenos e médios produtores rurais e à recuperação de reserva legal e de áreas de preservação permanente, no âmbito do Programa ABC. Para essas finalidades, o governo concede taxas de juros favorecidas de 5,25% a.a.. O plano trouxe também novidades para o Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural): o limite de renda para o enquadramento dos

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produtores rurais no programa agora é de R$ 2 milhões, ante R$ 1,76 milhão na safra anterior. Além desse benefício, o produtor rural conta com mais flexibilidade para ser enquadrado no Pronamp e se beneficiar das condições do Programa, sendo revogada a condição que exigia ser de no mínimo 80% da renda para enquadramento oriunda das atividades agropecuárias. O PAP 2018/2019 determina ainda medidas para a pecuária: prazo de até dois anos no crédito de custeio para a retenção de matrizes bovinas de leite, suínas, caprinas e ovinas. Também foi aprovada linha de financiamento de até R$ 50 milhões para capital de giro a cooperativas de leite, com juros de 7% a.a. e 12 meses de prazo para pagamento. Na aquisição de animais para reprodução ou criação, os pecuaristas também podem contar com empréstimos a juros controlados de 7% a.a. e limite de R$ 450 mil por beneficiário no ano agrícola. Outra decisão visa à evolução da produtividade dos rebanhos com base na genética: foi reforçado, dentro do Inovagro (Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária), o apoio para aquisição de matrizes e reprodutores com registro genealógico. O limite de financiamento para essa finalidade aumentou de R$ 330 mil para R$ 650 mil por beneficiário. Ao divulgar o plano, o governo informou também que, de 1991/92 a 2017/18, a área plantada no país expandiu-se

FINALIDADE

2017/18 2018/19

CUSTEIO (JUROS EM %) Pronamp (Programa Nacional de Apoio 7,5 ao Médio Produtor Rural)

6,0

-Demais produtores

7,0

8,5

INVESTIMENTO (JUROS EM %) Moderfrota

7,5/10,5

7,5/9,5

Programa ABC

7,5

6,0/5,25

PCA

6,5

6,0

Armazéns até 6 mil t -

5,25

Inovagro

6,5

6,0

Pronamp

7,5

6,0

Moderinfra

7,5

7,0

Moderagro

8,5

7,0

Prodecoop

8,5

7,0

(Fonte: apresentação oficial do PAP 2018/2019 divulgada pelo MAPA em seu site)

60%, passando de 38,5 milhões para 61,5 milhões de hectares; já a produção agrícola subiu 240%, de 68,4 para 232,6 milhões de toneladas (Com informações do MAPA – Interessados em conhecer mais detalhes sobre o PAP 2018/19 encontram o conjunto das medidas no site do ministério [www.agricultura.gov.br], numa apresentação oficial do plano, em pdf, disponível para download).


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MANCHETE

JUNTOS VAMOS

“O que você faz no Sindicato?”

MAIS LONGE

Nesta edição, publicamos o resultado de uma enquete feita com os sócios do Sindicato Rural de Guarapuava, com o objetivo de saber o que eles costumar fazer na entidade. Confira o resultado: Venho ao Sindicato Rural de Guarapuava em busca de informações. E descobri que poderia ter acesso a mais conhecimento técnico através da Revista do Produtor Rural, que divulga muitas informações importantes para o produtor rural. Televisão não traz, outros não trazem. Mas o Sindicato Rural de Guarapuava está prestando este serviço. Basicamente, é isto que eu procuro e encontro na entidade”.

Anselmo Stuepp

Propriedade: Sítio São Domingos Área: 100 hectares Atividade: Agricultura Município: Santa Maria do Oeste

Aramis L. Mendes Siqueira

Propriedade: Agropecuária Passo Velho Localização: Imóvel Baú (Campina do Simão) Área: 150 alqueires Atividade: Agricultura - soja e milho

Caroline Lustoza Wolbert

Propriedade: Fazenda Reserva Município: Reserva do Iguaçu Área: 1.400 hectares

Tiro certidões negativas do IAP e outros documentos. Já fiz cursos do Senar, como o Empreendedor Rural. Também capacitamos funcionários na área de bovinocultura de leite, pois minha mãe tem leiteria e na área de pulverização, entre outros”.

Nós fazemos a folha de pagamento dos funcionários, ITR e CCIR. É um serviço que temos que fazer e o Sindicato faz com excelência. Já participei de vários cursos do Senar, assim como os funcionários também já participaram. São bem interessantes”.

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Toda minha família já fez os cursos do Senar, minha esposa fez o Programa Empreendedor Rural, eu fiz o Herdeiros do Campo, um ótimo curso, que abriu muito a minha cabeça. Depois do curso, eu passei as propriedades para os meus filhos e segui várias instruções que o curso passou. Fiz por muitos anos a folha de pagamento dos meus funcionários e também declaração de ITR aqui no Sindicato”.

Celso Marcelo Maciel

Propriedade: Agropecuária Canaã Área: 500 hectares Atividade: Agricultura e Pecuária Município: Boa Ventura de São Roque


Faço a folha de pagamento do meu funcionário, declaração de ITR e outros documentos de regularização da propriedade”.

Fábio Roberto Lustosa

Propriedade: Chácara Saltinho Localização: Distrito de Guairacá (Guarapuava) Área: 11 hectares Atividade: Plantação de pinus, eucalipto e ovinocultura

Faço folha de pagamento dos funcionários, certidões negativas, declarações de ITR, CCIR e também locamos os espaços da entidade, como o salão de festas”.

Gilson Zacarias Cordeiro

Propriedade: Fazenda Baú Localização: Campina do Simão Área: 85 hectares Atividade: Soja, milho e bovinocultura de corte

Tiro dúvidas, faço declaração de ITR, CCIR e locação do salão de festas. Já participei de palestras. Meu filho participa bastante”

Faço a folha de pagamento dos funcionários e guias para recolhimento dos impostos. Participo também dos eventos técnicos promovidos pela entidade”.

Roni Antonio Garcia da Silva Propriedade: Sítio Garcia Localização: Três Palmeiras (Candói) Área: 51 alqueires Atividade: Grãos e Pecuária de Corte

Lucindo Zanco

Propriedade: Sítio Sol Localização: Rio das Mortes, Guarapuava Atividade: Pecuária Área: 38 hectares + áreas arrendadas

Thelma Lanzini

Propriedade: Agropecuária Lanzini Localização: Reserva do Iguaçu Área: 373 hectares Atividade: Gado de Leite, Gado de Corte e Agricultura

Eu faço cursos do Senar, assim como meus funcionários. Faço também a declaração de ITR e o CCIR. Também já aluguei o salão de festas”.

Jefferson José Martins

Propriedade: Guabiroba Localização: Guabiroba (Guarapuava) Área: 48 hectares Atividade: Ovinocultura

Eu utilizo os serviços que o sindicato me oferece, principalmente, folha de pagamento de funcionários e orientações sobre recursos humanos. Meus funcionários e eu já fizemos vários cursos oferecidos pelo Sindicato em parceria com o Senar. Regularmente também participo dos eventos técnicos que a entidade oferece”.

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Sou sócio há pouco tempo do Sindicato Rural, então vou começar a fazer a folha de pagamento de funcionários, ITR, CCIR e outros documentos de legalização de terras. E quero também participar dos cursos do Senar, pois vi que são frequentes aqui”.

O principal são os cursos do Senar. E tenho o sindicato como o nosso principal representante. Acredito que o sindicato seja quem nos representa. O que a gente obtém mais de benefício é a capacitação do pessoal, além da informação, dentro da própria revista, que gera informação”.

Marcelo Tartari Kunz

Propriedade: Fazenda Capão da Lage Localização: Localidade de Igrejinha, em Candói (PR) Atividade: Agricultura e Ovinocultura Área: 300 hectares Já fiz cursos do Senar e gostei bastante. A facilidade de se inscrever, transporte, tudo muito bom, de muita qualidade, tanto na parte técnica como da parte humana. Acho que isso é muito importante para você ir bem em um curso. Recentemente, a gente locou o anfiteatro para promover um evento”.

Rudy José Tozatti

Propriedade: Fazenda Santa Rita Localização: Distrito de Palmeirinha (Guarapuava) Área: 98 alqueires Atividade: Bovinocultura de Corte e Grãos

Faço a folha de pagamento dos funcionários, declarações de CCIR, ITR, cursos do Senar, locação de salão de festas e palestras. Tudo o que o Sindicato proporciona, eu utilizo”.

Vanderlei Ramires

Luciana Campello de Souza

Propriedade: Águas do Avencal Localização: Reserva do Iguaçu Área: 50 alqueires Atividade: Pecuária de corte

Propriedade: Fazenda Lagoa Seca Localização: Lagoa Seca, município de Candói (PR) Atividade: Agricultura e Pecuária Área: 120 alqueires

Os serviços que a gente mais utiliza são declaração de Imposto Territorial Rural e serviços mais burocráticos. Além disso, os cursos do Senar. Estamos sempre acompanhando e quando há um curso, uma reunião ou um debate da área que nos interessa, estamos juntos sempre”.

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José Lima da Silva

Propriedade: Fazenda Taguazinho Velho Localização: Entre Rios Atividade: Agricultura Área: 40 hectares


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A

Agrichem é sinônimo de alta tecnologia e qualidade no ramo de fertilizantes líquidos de alta concentração, utilizados para o manejo nutricional e melhora do desempenho das mais variadas culturas do mercado brasileiro e latino-americano. Além dos produtos, a empresa possui serviços e programas educacionais que auxiliam os clientes no manejo da fertilidade do solo e nutrição dos cultivos.

NITAMIN Produto com alta concentração de nitrogênio (332 g.L-1), contendo polímeros de ureia que permitem um fornecimento de N de maneira gradual e suplementar às culturas, além de promover efeitos fisiológicos que resultam em melhor desempenho das plantas. Atua também na qualidade da calda de pulverização, favorecendo a aplicação e aproveitamento dos produtos aplicados. Avaliado em centenas de experimentos, em diferentes países e sob diversas condições de fertilidade do solo, oferece resultados consistentes de incremento de produtividade.

com  Compatibilidade/sinergia outros produtos aplicados maior peso e  Proporciona qualidade de grãos

 Ganhos consistentes de produtividade

A dose geral recomendada para trigo varia 7 a 10 L.ha-1. A partir de 2017, há maior flexibilidade logística para este produto, com possibilidade de fornecimento à granel e fracionado direto na propriedade (consultar o representante local de vendas para mais detalhes).

SUPA S+ Produto com alta concentração de enxofre (332,5 g.L-1) destinado a um fornecimento eficiente e prático deste nutriente para as plantas, com alta solubilidade e compatibilidade em caldas de aplicação. Promove efeitos positivos no incremento de massa dos grãos e na qualidade da produção, elevando o teor proteico. Quando aplicado em combinação com Nitamin, consiste em um método eficiente de elevar a produtividade das culturas, equilibrando a relação N/S.

DESTACA-SE COMO BENEFÍCIOS DE NITAMIN:

 Possibilidade de uso em

períodos de maior demanda

 Manutenção de folhas ativas  Recuperação pós-estresses 46

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Figura 1. Área experimental com Nitamin e Supa S+ na cultura de trigo na safra 2017. Guarapuava-PR


40 34,2

35

 Flexibilidade para

fornecimento de enxofre

 Maior sanidade (proporcionada através da nutrição)

 Aumento da massa de grãos do teor de proteínas  Aumento nos grãos

N foliar (g.kg-1)

DESTACA-SE COMO BENEFÍCIOS DO SUPA S+:

30

31,2 27,5

25

21,7

20 15 10 5 0

Fazenda 1 Controle

Fazenda 2 Nitamin

Figura 2. Teor de N na folha bandeira de trigo, coletada após pulverização de Nitamin e secagem da superfície foliar (30 min. após aplicação)

 Aumento na qualidade de grãos Na safra 2017, foram instalados 4 ensaios envolvendo a aplicação de Nitamin e Supa S+ na região de Guarapuava. Como resultado geral, verificou-se que a melhor época de aplicação dos produtos é no período de emborrachamento (45-50% do ciclo total), com ganho médio de 8,82% ou 4,67 scs.ha-1 em rendimento de grãos.

Figura 3. Aspecto da superfície foliar de trigo após aplicação de Nitamin. Guarapuava-PR, 2017

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REUNIÃO

PROGRAMA LEITE DAS CRIANÇAS regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) de Guarapuava realizou reunião sobre o Programa Leite das Crianças no dia 17 de maio, no Sindicato Rural. O encontro teve como objetivo realizar treinamento com as usinas da região de Guarapuava que entregam leite para o programa. “Os treinamentos aconteceram em várias regiões do Paraná com objetivo de capacitar os responsáveis técnicos das usinas sobre o procedimento correto de adição do pré-mix no leite, porque se ele não for adicionado corretamente ao leite, pode sofrer perdas e a criança que for ingerir pode não absorver a dosagem correta desses complexos vitamínicos”, explicou o médico veterinário da Seab, Masaru Sugai. O pré-mix, um aditivo de complexo mineral vitamínico, com vitaminas A e D, ferro e zinco já é adicionado ao leite do programa estadual há mais de cinco anos. O Programa Leite das Crianças foi

criado em 2003 e atualmente atende em torno de 23 mil crianças, na faixa etária de seis a 36 meses de idade, que recebem um litro de leite por dia e pertencem a famílias cuja renda per capta não ultrapassa meio salário mínimo regional. A empresa que atualmente fornece o aditivo é a M. Cassab. A executiva de vendas, Lilian Cabral Missura, detalha algumas das orientações que foram repassadas aos colaboradores dos laticínios: “Além de explicar a importância nutri-

cional do aditivo, recomendamos o momento e a forma correta de fazer a adição do pré-mix, que é no tanque inicial ou equilíbrio. Também há necessidade de cuidado com a pré-diluição, a lentidão na adição e armazenamento correto deste leite. Além disso, destacamos que é importante que no rótulo do leite haja orientações, como agitar o pacote de leite antes do consumo e também para mãe não ferver o leite, porque isso prejudica o consumo das vitaminas”.

APASEM EM GUARAPUAVA

A

Associação Paranaense dos Produtores de Sementes e Mudas (APASEM) realizou uma reunião ordinária no dia 15 de maio, no Sindicato Rural de Guarapuava. Na pauta estiveram assuntos internos da associação e assuntos gerais, como problemáticas e situações que envolvem a produção e comercialização de sementes no Paraná. Estiveram presentes membros da diretoria da associação. A entidade busca defender os interesses dos empresários relativos à produção e comércio de sementes e mudas, além de levar sementes de alta qualidade ao agricultor. O vice-presidente do Sindicato Rural, Josef Pfann Filho é o atual presidente da Apasem. A Associação realiza reuniões mensais em diversas regiões do estado.

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SOJA E BATATA

EVENTO ABORDOU FISIOLOGIA E BIOESTIMULANTES

Palestra destacou a produtores de grãos e de batata relação entre aminoácidos das plantas e tolerância à seca

P

rodutores rurais tiveram a oportunidade de conferir, no último dia 24 de maio, no Sindicato Rural de Guarapuava, palestra sobre detalhes técnicos relevantes para a produtividade de soja e batata. Realizado pela ADAMA e Guarácampo, o encontro trouxe o agrônomo e doutor em fitopatologia Marcos Massamitsu Iamamoto, da MCI Assessoria em Fitopatologia, para falar sobre o tema “Fisiologia da produção de soja e uso de reguladores para a construção de plantas”. Ao lado de profissionais das duas empresas, o gerente comercial da Guarácampo, Anderson Rodrigues, saudou participantes e parceiros e abriu a programação. Durante a palestra, Iamamoto explicou como o estresse hídrico atua sobre o metabolismo de plantas em geral e de culturas comerciais. Ele destacou que, nas situações de seca, aminoácidos produzidos naturalmente por espécies vegetais, como a prolina, têm um papel importante para ajudar a tolerar a falta de água. Ele acrescentou que cada espécie produz aquela substância em quantidades diferentes

no metabolismo energético das plantas e em sua respiração. Em entrevista, Davi Alexandre Vieira, um dos agrônomos da ADAMA, comentou que o objetivo do evento foi apresentar alternativas para elevar produtividade das lavouras. Ele detalhou que, na soja, o bioestimulante é aplicado na mesma calda do fungicida, na fase reprodutiva. “É um produto que tem precursores hormonais. Ele promove um equilíbrio muito melhor nos principais hormônios de crescimento, que são auxina e citocinina, evitando assim o abortamento de flores e futuro abortamento de vagens”, disse. Na batata, assinalou que as aplicações são feitas a partir do início da floração. “Resultados mostram uma maior uniformidade dos tubérculos”, completou, apontando que também a produtividade é beneficiada. Para mais informações técnicas, Vieira recomenda o contato com representantes da ADAMA em Guarapuava. Após o evento, a troca de idéias iniciada depois das palestras prosseguiu no local numa confraternização entre os participantes.

e que, por isso, algumas têm maior ou menor tolerância à seca. E exemplificou: “Três plantas que têm alto teor: girassol, amendoim e algodão. Elas têm três vezes mais prolina que soja e milho”. Ainda segundo observou, existem dois caminhos na busca por maior tolerância ao estresse hídrico: a modificação genética ou a aplicação de produtos como os bioestimulantes. Na sequência, numa mini-palestra, a ADAMA divulgou sua tecnologia de bioestimulante, o Expert Grow, resumindo sua atuação e forma de utilização. De acordo com a empresa, o produto atua no metabolismo secundário da planta e na expressão de proteínas de resistência e crescimento, com efeito positivo na resistência aos chamados estresses abióticos, na fotossíntese, no proRepresentantes da Guarácampo e Adama com palestrante cesso de florescimento,

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CAPACITAÇÃO

CURSO DE GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA RURAL

U

m curso inédito do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) em Guarapuava iniciou no mês de maio, no Sindicato Rural de Guarapuava: Trabalhador na Administração de Empresas Agrossilvipastoris - Gestão de Pessoas – Métodos Operacionais. A turma, composta por líderes de equipes, terá a oportunidade de rever o processo de gerenciar pessoas tornando-o mais participativo e sustentável. O curso possui uma carga horária de 80h, divididas em 10 encontros, com módulos que abordarão os seguintes temas: Gestão de pessoas; Recrutamento, Seleção e Demissão de Pessoal e Gestão de Processos. O instrutor do curso, Josias Schulze, explica que o curso busca unir a gestão de pessoas e processos dentro da propriedade. “O objetivo é atingir metas na propriedade, olhando para a fazenda como uma empresa, mas sem deixar de enxergar a equipe de trabalho. Além disso, a metodologia é bastante prática. O intuito é fazer com que o participante sempre saia da sala de aula com uma atividade; que ele consiga ver a teoria durante o encontro, exercite a forma de implementar essa atividade e vá para propriedade colocá-la em prática”. Além disso, a capacitação visa orientar o gestor a realizar as atividades aprendidas de forma contínua e sustentável. “Vamos tentar fazer com que o líder passe por um processo de transformação, ou seja, que ele aprenda como se auto liderar para depois poder exercer uma liderança externa. Com a transformação nos processos, vamos buscar que o líder saiba se organizar, criar padrões de realização das atividades de uma maneira bem estruturada. E buscar trabalhar sempre de forma participativa, de uma maneira sustentável. Tudo isso faz com que a mudança na gestão de pessoas seja contínua, e não um processo que inicia e depois acaba”. Uma nova turma deve ser formada no segundo semestre. Lideranças rurais interessadas devem entrar em contato com Mery, no Sindicato Rural de Guarapuava ou pelo telefone (42) 3623-1115.

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BIOTECNOLOGIA

SuperBAC: INOVAÇÃO PARA

UM FUTURO MAIS SUSTENTÁVEL

A

população mundial deve alcançar o total de 9 bilhões de pessoas até 2050, segundo previsões da Food and Agriculture Organization (FAO). E, a maior parte desta população vai residir em áreas urbanas. Com isso, o espaço destinado para a agricultura ficará menor com o passar dos anos e a demanda por alimentos será cada vez maior. Será necessário produzir mais em menos espaço. Nesse cenário, a necessidade de inovação para aumentar a produtividade na agricultura vem sendo um dos principais desafios de empresas que atuam no setor. A SuperBAC, empresa nacional com mais de 20 anos de mercado, pioneira no desenvolvimento de soluções biotecnológicas e detentora da marca Minorgan, vem trilhando um caminho de sucesso para garantir um mundo mais produtivo e sustentável. Por meio de um intenso trabalho de pesquisa, desenvolvimento e investimento em tecnologia de última gera-

ção, a SuperBAC, com fábrica em Mandaguari (Paraná), utiliza a inteligência da própria natureza para desenvolver soluções que aprimoram ou potencializam uma série de processos produtivos fundamentais. Como isso acontece? A SuperBAC utiliza o poder dos microrganismos encontrados naturalmente no meio ambiente para acelerar um processo que a natureza levaria anos para fazer. Esses microrganismos, aplicados na linha de fertilizantes da Minorgan, proporcionam maior resistência para as culturas, melhores colheitas e a sustentabilidade para o planeta, que precisa, cada vez mais, de soluções inovadoras e ambientalmente seguras. Os fertilizantes biotecnológicos ainda expandem a absorção de nutrientes pelo solo, fazendo com que os plantios gerem grãos de melhor qualidade e a produtividade cresça entre 30% e 40%. Com alto índice de matéria orgânica, estes fertilizantes atendem as mais diferentes condições de solo, clima e manejo, se tornando um grande aliado do agricultor. Outra grande vantagem é a redução significativa do uso de produtos químicos por parte do produtor. Este desejo da SuperBAC, em criar um mundo mais

produtivo e sustentável, traz benefícios para todas as camadas da sociedade. Em pouco mais de 20 anos, a SuperBAC já obteve muitos resultados positivos, que ajudam diariamente a construção de um mundo mais saudável e produtivo. No entanto, ainda há muito por vir. A missão da SuperBAC é fazer com que todos se beneficiem do uso inteligente da natureza.

EQUIPE COMPROMETIDA E MULTIPROFISSIONAL Por trás do sonho da SuperBAC de construir um mundo mais sustentável está um time de profissionais altamente qualificado e comprometido. Ao todo, são mais de 300 colaboradores atuando nas unidades localizadas no Paraná e São Paulo. Hoje, em Guarapuava (Pr) e região, você, produtor rural, encontra os produtos da SuperBac e Minorgan na parceira Revenda CBAgro, com sua equipe tecnificada junto com o suporte do RTV Pablo Leuch, para melhor atendê-los. Faça sua cotação e experimente nossa linha de Fertilizantes Biotecnológicos, que vocês só vão ter a ganhar com os benefícios que nossos produtos entregam.

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CEREAIS DE INVERNO

Em 2017, testes foram realizados com mais de 19 mil parcelas de trigo semeadas em 47 áreas distribuídas na região tritícola brasileira

UMA DAS MAIORES REDES DE PESQUISA DE TRIGO DO BRASIL Um dos objetivos da Biotrigo é adequar a genética à realidade encontrada em cada região tritícola brasileira. Investimentos abrangem 47 locais no Brasil

A

daptar as cultivares para diferentes realidades é um dos trabalhos de pesquisa desenvolvidos pela Biotrigo Genética. No Brasil, são feitas avaliações de cultivares em 47 locais distribuídos em todas regiões tritícolas, que compreendem os estados da Bahia, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Segundo o Gerente de Experimentação da Biotrigo Genética, Giovani Facco, os ensaios são distribuídos estrategicamente em cada região dentro dos estados com o objetivo de contemplar o máximo da variabilidade existen-

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te. “Para cada local de ensaio, testamos novas linhagens visando avaliar adaptabilidade, estabilidade, resistência a doenças e qualidade industrial”, explica. As novas linhagens a serem testadas são submetidas a condições de manejo semelhantes ao enfrentado na produção de trigo de escala comercial. “Isso possibilita a nossa equipe de profissionais tomar decisões e verificar a superioridade dos materiais em desenvolvimento em relação as cultivares disponíveis no mercado”. O produtor Jefferson Maziero Matias tem quase 90 hectares de trigo na região de Ivaiporã/PR. É um dos parceiros

de pesquisa da Biotrigo e mantém uma área experimental reservada para os testes. Para ele, trazer novas linhagens para testes na sua propriedade é importante para conhecer a adaptação do material com as características de clima, solo e altitude da sua região. “Não tínhamos nenhuma empresa na triticultura que desenvolvesse pesquisas na nossa região, então não sabíamos como novas cultivares poderiam se adaptar aqui”. Osmar Esquizato produz trigo em Arapuã/PR e também atesta a importância da pesquisa em trigo próxima a sua propriedade. Ele produz 240 hectares trigo no período de inverno. “A pesquisa está


Itens testados sempre voltada a solucionar problemas de determinadas regiões. Além disso, os testes ajudam a saber realmente o desempenho das cultivares em diferentes realidades e isso tudo nos ajuda na tomada de decisão mais assertiva”. Na última safra, em algumas áreas a produtividade chegou a 83 sc/ha. Na média geral, o rendimento foi de 75 sc/ha. Para ele, nos últimos anos, é possível notar a evolução da cultura. “Além dos ganhos produtivos foi possível observar cultivares com maior resistência a doenças”, conta.

MAIS DE UMA DÉCADA DE PESQUISAS ATÉ O LANÇAMENTO O trabalho de testes de novas linhagens a campo percorre um longo período antes de chegar ao produtor. Giovani explica que após 4 a 7 anos de testes e de ser comprovada a superioridade das linhas em desenvolvimento em relação

as cultivares disponíveis no mercado, um seleto grupo de futuras cultivares é encaminhado aos ensaios de VCU (Valor Adaptabilidade Produtividade Cultivo e Uso), onde os órgãos fiscalizadores e normativos podem comprovar a viabilidade desta linhagem em se tornar uma cultivar. “Somente Qualidade industrial Resistência a doenças após atender todos os critérios impostos pela normativa vigente é que a linhagem está liberada para multiplicação em empresas certificadas, e assim, em um período 2 Estabilidade a 4 anos estar disponível ao produtor”. Ao todo, são necessários de 8 a 11 anos do cruzamento inicial até que uma linha- las com o objetivo de avaliar produtivigem se torne uma cultivar e seja dispo- dade, qualidade industrial e resistência nibilizada ao produtor. “Portanto requer a doenças. Em 2017, testes foram reaum alto investimento em tempo, mate- lizados com mais de 19 mil parcelas de rial humano e de pesquisa”. Em 2017, por trigo semeadas em 47 áreas distribuídas exemplo, foram semeadas 19.400 parce- na região tritícola brasileira.

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COOPERATIVA DE CRÉDITO

SICREDI REINAUGURA AGÊNCIA COM DESIGN MODERNO E AMBIENTAÇÃO INOVADORA Para proporcionar uma experiência diferenciada, instituição financeira cooperativa amplia o conceito de relacionamento com seus associados

A

cooperativa Sicredi Planalto das Águas PR/SP reinaugurou a agência de Candói (PR) em novo e moderno prédio, na Rua Sebastião Mendes, 166, no centro da cidade. Projetada para criar uma experiência ainda mais cooperativa, a estrutura apresenta a nova ambientação desenvolvida com o objetivo principal de posicionar o Sicredi como instituição financeira cooperativa comprometida com a vida financeira dos seus associados e com as regiões onde atua. Destaque também para a produção de energia fotovoltaica, que será gerada pela própria agência e que proporcionará uma redução de custo, além do que o excedente poderá ser revertido para utilização de outras agências da cooperativa. Atitude sustentável que promove uma energia limpa, e que demonstra a preocupação com o futuro do planeta. Vale ressaltar que a empresa responsável pela produção e instalação da estrutura das placas, é da cidade e associada na cooperativa. Associados, empresários e autoridades foram recepcionados com um coquetel na própria agência, que possui 520 metros quadrados, além de um amplo estacionamento para associados. No ambiente interno o espaço foi pensado para oferecer conforto, proximidade e interação entre os associados. Logo na

entrada, uma área de recepção foi criada para orientar sobre a melhor opção de atendimento. Os associados contarão com uma área de convivência onde poderão tomar café, ler ou até mesmo aproveitar para realizar tarefas de trabalho, tudo para que realmente se sintam acolhidos. Segundo Adilson Primo Fiorentin, presidente da Sicredi Planalto das Águas PR/SP, a nova ambientação e marca do Sicredi refletem plenamente a atuação da instituição financeira cooperativa que, por meio de um relacionamento

Associados e comunidade local participaram da solenidade que apresentou a nova Agência Sicredi de Candói

Lideranças descerram a fita em ato simbólico da entrega da nova Agência Sicredi

Sobre o Sicredi O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão valoriza a participação dos 3,7 milhões de associados, os quais exercem um papel de dono do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 21 estados* e Distrito Federal, com mais de 1.500 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros. Mais informações estão disponíveis em www.sicredi.com.br. *Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

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Lideranças da cooperativa e de cooperativas da região estiveram presentes na solenidade

próximo e consultivo, identifica as necessidades dos associados, oferecendo-lhes soluções financeiras adequadas e viáveis. “Além disso, os resultados da Cooperativa de Crédito são revertidos para a região, contribuindo para o desenvolvimento local”, acrescenta Adilson. “Ver o crescimento da Sicredi em Candói, com essa nova estrutura, é motivo de alegria e incentiva a continuarmos confiando em utilizar produtos e serviços financeiros da cooperativa, pois vemos a proximidade e os diferenciais que nos oferecem ao longo dos anos”, de acordo com o associado fundador, Maurício Mendes de Araújo. Para estar cada vez mais à disposição de seus mais de 2 mil associados,

Diretores apresentam placa histórica em homenagem ao momento

Presidente e diretoria entregam chave simbólica ao Gerente da Agência e equipe de colaboradores de Candói

além da agência física, o Sicredi também oferece uma múltipla rede de canais de conveniência (mobile e internet banking, redes de autoatendimento e agentes cre-

denciados). A cooperativa está em Candói desde 1.997, teve um novo ponto de atendimento em 2.002 e em 2018 reformula o espaço novamente.

Equipe de colaboradores da Agência Sicredi de Candói são apresentados a toda a comunidade

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SINDICATO RURAL DE GUARAPUAVA

REVISTA DO PRODUTOR RURAL

11 ANOS DE INFORMAÇÃO!

A

revista que se tornou referência no Paraná como veículo de comunicação voltado ao campo alcançou, em junho, uma marca importante: ultrapassou sua primeira década de existência. Editada desde de 2007 pelo Sindicato Rural de Guarapuava, a REVISTA DO PRODUTOR RURAL chegou a seu décimo primeiro aniversário. Neste período, seguiu crescendo em termos de abrangência dos assuntos, número de páginas, qualidade gráfica e reconhecimento de seu principal público leitor – os produtores rurais associados ao sindicato. Hoje um projeto de êxito já consolidado, a publicação surgiu da somatória de uma visão estratégica com uma proposta editorial consistente. A diretoria do Sindicato Rural de Guarapuava, liderada pelo então presidente Cláudio Marques de Azevedo, percebeu que, tanto quanto os serviços próprios de uma entidade de representação do meio agropecuário, fornecer informação de qualidade, com foco naquele segmento, era algo de extrema importância. Não só pelo registro em si dos fatos, mas por abrir um espaço para a discussão de questões locais e para a difusão de inovações técnicas (várias delas surgidas bem perto, nas instituições de ensino superior públicas e particulares ou nas cooperativas), que pudessem contribuir para propriedades mais eficientes, rentáveis e sustentáveis. Na época, o sindicato contava com 500 associados (hoje, em torno de 1000). Foi para eles e para os parceiros da entidade, que os diretores e a jornalista Luciana de Queiroga Bren idealizaram aquela mudança na comunicação da entidade: a transformação dos informativos, que também haviam desempenhado um papel importante, para uma revista bimestral, abordando uma ampla gama de temas. A tiragem, inicialmente de 1.000 exemplares, chegaria a 3.400. Atualmente, são 2.500. O número de páginas passaria das 24, da primeira edição, para 40 na sétima, 60 na nona e assim por diante. Na 25ª edição, a publicação chegava a 100 páginas. No conteúdo, já o primeiro número estabelecia uma linha editorial que continuaria até hoje: a prioridade para matérias

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REVISTA DO PRODUTOR RURAL DO PARANÁ

Primeira edição, em junho de 2007

técnicas – o que se vê na participação de um especialista reconhecido: o professor Sebastião Brasil, da Unicentro, assinava um artigo intitulado “A importância das forrageiras hibernais no sistema de produção integrado”. Seguiram-se, ao longo destes 11 anos, muitos outros artigos, de outros especialistas, além das matérias técnicas, produzidas pela redação da revista. A REVISTA DO PRODUTOR RURAL logo passou a estar presente aos principais eventos promovidos pelo setor rural em Guarapuava e na região. Alguns, tradicionais. Outros, recentes. Com isso, o leitor encontrou um veículo de comunicação que conversa com organizadores e participantes de iniciativas importantes em diversos segmentos da produção agropecuária: os dias de campo e encontros técnicos de cooperativas como Agrária, Coamo e Coamig, entre outras, além dos eventos como o Simpósio Regional da Bovinocultura de Leite, o Real Campo (Faculdade Campo Real), o Unicentro Rural (Unicentro) e a Ovinotec (Cooperaliança). Desta forma, a história do setor rural do centro-sul paranaense, e seus avanços técnicos, começou a ser estampada nas páginas da revista. Um dos exemplos mais claros foi o surgimento da própria cooperativa que se tornaria referência na produção de ovinos e bovinos. A primeira edição trazia, em sua página 10, matéria reportando sobre os debates em torno da criação de uma iniciativa que mais tarde se tornaria a Cooperaliança.


Em anos recentes, com a cooperativa já fundada e reconhecida, a revista passou a trazer informações sobre seus encontros técnicos voltados aos ovinocultores, como as Tardes de Campo de Ovinos. Em 2017, outra matéria noticiava que o Festival do Cordeiro, da cooperativa, já atingia seu 10º aniversário. Outro aniversário ganharia destaque nas páginas da revista: os 50 anos do Sindicato Rural de Guarapuava, comemorados no final do ano passado. A cerimônia daquele jubileu foi capa e matéria principal da edição dezembro 2017/janeiro 2018. Cumprindo mais uma vez seu papel de publicação do setor rural, a revista apresentou a história e a importância da entidade que, em Guarapuava, representa os produtores rurais. As inovações da tecnologia e da gestão nas propriedades rurais e a importância de uma evolução constante no campo também têm estado presentes, desde o início, nas páginas da publicação. Entre outros temas, como os cursos Empreendedor Rural (do SENAR-PR), a REVISTA DO PRODUTOR RURAL abriu espaço para noticiar o lançamento do Plano Pecuária Moderna, divulgado oficialmente em agosto de 2015 para todo o Paraná. E de lá para cá, trouxe diversas matérias sobre o plano, que visa estabelecer no Estado uma bovinocultura mais eficiente, focada e rentável. A revista tem estado presente a vários dos encontros do Pecuária Moderna que aconteceram em Guarapuava e região: de reuniões, no Sindicato Rural, a dias de campo, em propriedades da região. Com o mesmo objetivo das coberturas dos eventos técnicos da agricultura: trazer a visão de especialistas sobre os potenciais da atividade. Mais um exemplo, considerando a condição específica da produção rural no Terceiro Planalto Paranaense, onde não há safrinha de milho e o solo precisa ser otimizado, foi uma reportagem especial, veiculada na edição de aniversário de 10 anos da revista, em 2017, colocando em perspectiva o passado e o futuro da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. Sem poupar páginas, a matéria mostra como várias instituições pensaram e continuam pensando para aperfeiçoar cada vez mais aquele sistema. Mas a revista, logo após seu surgimento, passou a ser também um espaço para a opinião. Desde o segundo número, o vice-presidente do Sindicato Rural, agrônomo e produtor rural Anton Gora, publica sua coluna, onde apresenta seu ponto de vista, como produtor, a respeito de questões políticas e econômicas relevantes em cada momento do país. Como as conjunturas também fazem parte da realidade da agropecuária, a revista trouxe, em vários momentos, matérias em que refletiu as mobilizações do setor. Em abril de 2011, uma reportagem registrou a presença dos produtores na

Revista mostrou os 50 anos de trabalho do Sindicato Rural

manifestação pela aprovação do Código Florestal, em Brasília. Neste ano, em outra matéria de capa, a revista destacou a participação dos produtores na manifestação contra a corrupção, ocorrida em Guarapuava. Porém, conscientes de que o meio rural é feito de pessoas, que receberam e preservam suas tradições, a publicação também vem destacando um lado igualmente importante: a cultura. Cultura que, assim como outros aspectos do campo, reflete a própria história da região e do país. De novo, cumprindo um papel que apenas uma revista especializada pode exercer, os leitores têm visto várias matérias enfocarem manifestações do

A revista cobre os principais eventos rurais da região: Dias de campo; Simpósio Regional da Bovinocultura de Leite; Unicentro Rural; e Real Campo, entre outros

Pecuária Moderna: matérias sobre várias ações, como o dia de campo em Pinhão em 2016 e reunião regional em 2017

tradicionalismo e figuras humanas que fizeram história local. Do produtor Anníbal Virmond Junior ao artesão Victor Lachowski, entre tantos outros. Com este trabalho, a REVISTA DO PRODUTOR RURAL alcançou também reconhecimento: ao lado de homenagem da Câmara Municipal, a publicação ganhou várias vezes premiação em uma ou mais modalidades do Prêmio Franz Jaster, criado pela Cooperativa Agrária e Unicentro. Ao resumir esta trajetória até o momento, a editora-chefe, jornalista Luciana de Queiroga Bren, vê que a ocasião, apesar de todos os desafios naturais de se iniciar uma revista e mantê-la em um momento de crise econômica, como a vivida hoje pelo país, é positiva. “Precisamos comemorar os 11 anos da Revista do Produtor Rural, pois vivemos uma época REVISTA DO PRODUTOR RURAL DO PARANÁ

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SÉRIES DE REPORTAGENS

Sem medo de colocar o pé na terra: a jornalista e editora Luciana Q. Bren, em reportagem a campo, no ano de 2009, em propriedade de Guarapuava em que veículos de comunicação, principalmente jornais e revistas, estão fechando ou migrando para versão digital. Contudo, a nossa revista continua sendo muito prestigiada pelos leitores e anunciantes, que são também empresas parceiras do Sindicato Rural. A meta é continuar evoluindo, primando pela qualidade e credibilidade das informações”, resumiu.

2014 a 2015: série Fazendas Históricas trouxe a história de 12 famílias como a dos proprietários da Fazenda Candoy - (Da esq. p/ dir.) Maria e sua mãe Talita, filha do casal Nelson Bremm e Elizete

2017: série Mulheres do Campo mostrou 18 produtoras que estão à frente de propriedades, como Maria Eli Poczynek; com fotos das matérias, Sindicato Rural fez exposição na recepção da entidade

Produção da revista em 10 etapas REPORTAGEM

3 2 1

4

FOTOGRAFIA

5

PRODUÇÃO MATÉRIAS

AGENDAMENTO DE ENTREVISTAS

EDIÇÃO

6

REUNIÃO DE PAUTA

10 7

DIAGRAMAÇÃO

9

8

IMPRESSÃO/ PRODUÇÃO

EMPACOTAMENTO

DISTRIBUIÇÃO


MAQUINÁRIO AGRÍCOLA

IMPERADOR 3.0: INOVAÇÃO, EFICIÊNCIA E QUALIDADE

O

Imperador 3.0 da Stara é um autopropelido que traz inovação e eficiência ao produtor rural. A máquina reúne um pulverizador com barras centrais e um distribuidor, podendo realizar duas operações com o mesmo equipamento. Na Fazenda Nossa Senhora de Belém, município de Candói, o Imperador 3.0 está atuando no campo há três anos. O desempenho e a funcionalidade da máquina têm sido aprovados pelo produtor rural Mauro Mendes de Araújo e seu filho Maico Mendes de Araújo. “Nós já tínhamos o Gladiador, máquina da Stara, que usamos por seis anos. Quando saiu esse lançamento, o Imperador 3.0, resolvemos comprar. Gostamos da máquina e apostamos que ela iria ser ideal para as nossas lavouras. Compramos há três anos e estamos satisfeitos” conta Mauro. Uma das qualidades da máquina ressaltadas por ele é o custo-benefício. “Podemos utilizar o Imperador para passar ureia no milho e cloreto de potássio na soja. Ela já trabalhou bastante na fazenda e não deu problema. Fazendo uma análise no inverno com a aveia, e no verão com a soja e o milho, foram 8.640 hectares trabalhados no ano. Superou a nossa expectativa. Foi uma quantidade muito grande”. Maico complementa que na aplicação a máquina trouxe uma redução de custo. “Nós trabalhamos com aplicação de fungicida no nono para o décimo tri-

fólio do milho. A outra aplicação, geralmente fazemos de avião. Essa máquina tem ajudado, pois a altura dela permite a aplicação de fungicida no milho. Com isso, reduzimos o custo com aplicação aérea de fungicida”. Ele comMatheus Araújo, Mauro M. de Araújo, Maico plementa que o Imperador M. de Araújo e Claiton A. de Lima, vendedor também auxilia a conquistar externo da Tratorsolo o objetivo de aumentar a produtividade. “O nosso equipamento tem internet é possível monitorar as ope27 metros de barra e conseguimos com rações, recebendo informações diversucesso fazer o milheto a lanço para co- sas do trabalho, como talhões, mapa bertura. Queremos fazer também com de aplicação, área feita, área aplicada, aveia na soja quase pronta. Achamos porcentagem de transpasse, velocidade que a máquina vai se sair bem”. média, localização da máquina, taxa de O Imperador 3.0 vem com o contro- sementes e fertilizantes aplicada e últilador Topper 5500, que funciona da se- mas atualizações. guinte maneira: trabalhando com sinal “O controlador Topper 5500 é bem livre ou pago, pode ser utilizado nas apli- melhor que o 4500. Nós tivemos a quescações em taxa fixa ou variável. As infor- tão do sinal pago, que diminui a perda mações das dosagens são enviadas para por amassamento, tem mais agilidade uma central elétrica (POD Universal) a e funcionalidade. E a telemetria é muito qual, através dos sensores e da válvula boa, porque permite que gente veja as proporcional, permite variar a taxa de horas trabalhadas da máquina, o que aplicação fazendo com que a rotação da está acontecendo em tempo real. Você esteira altere a velocidade da aplicação longe, fora da lavoura, consegue visude acordo com o modo de trabalho. alizar o que está sendo feito com o seu Outra tecnologia da máquina impor- equipamento”, destaca Maico. tante para o produtor rural é Telemetria Mauro finaliza afirmando que o atenStara, que possui como diferencial o dimento da Concessionária Autorizada fornecimento de informações em tem- Stara – Tratorsolo é excelente. “Não tepo real sobre as taxas de aplicação em mos reclamação: tanto no momento da plantio, distribuição e pulverização. venda, como na assistência técnica semEm qualquer dispositivo com acesso à pre tivemos um bom atendimento”.

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PECUÁRIA DE CORTE

44ª FEIRA ESTADUAL DE BEZERROS DE GUARAPUAVA REAFIRMA QUALIDADE

A mais tradicional Feira de Bezerros do Paraná atraiu pecuaristas de vários municípios, em busca da conhecida qualidade dos bezerros

H

á mais de quatro décadas, em meio às mais diferentes conjunturas econômicas do país, um evento se reafirma a cada ano como atração para pecuaristas do centro-sul e de outros rincões do Paraná. A Feira Estadual de Bezerros de Guarapuava, a mais antiga do Estado, chegou, dia 6 de maio, a sua 44ª edição, mostrando que a força do evento está na determinação dos produtores que se dedicam à cria e à qualidade dos animais que trazem para a pista de remates do Recinto de Leilões Dário Silva Araújo, no Parque Lacerda Werneck. Também desta vez, além de Guarapuava, a feira recebeu a presença de produtores vindos de outros municípios, como

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Pitanga, Candói, Laranjal, Boa Ventura de São Roque, Tibagi, Ubiratã e Goioxim. Por volta das 16h, abrindo a programação, organizadores e lideranças da agropecuária convidadas homenagearam os proprietários dos lotes de bezerros (machos e fêmeas) que uma comissão técnica do evento considerou como os melhores em várias categorias. Entregaram troféus o presidente da Cooperaliança, Edio Sander; o presidente da Sociedade Rural Guarapuava, Denílson Baitala; o vice presidente do Sindicato Rural de Guarapuava, Josef Pfann Filho; e o presidente do Núcleo de Produtores de Bezerros de Guarapuava, Cláudio Azevedo. Na categoria animais machos, o tro-

féu Melhor lote de bezerros foi para a Fazenda Três Palmeiras; Lote novilho precoce, para Rodolpho Tavares de Junqueira Botelho; Lote cruzamento industrial de bezerros, para a Família Caldas; e Lote padrão de bezerros, para Rodolpho Luiz Werneck Botelho. Na categoria bezerras, foram entregues os troféus Melhor lote para a Fazenda Três Palmeiras; Lote cruzamento industrial de bezerras, para a Família Caldas; e Lote padrão de bezerras e Lote bezerras reprodução, ambos para o criador Oswaldo Barbosa. Durante toda a tarde teve lugar a comercialização, oferecendo animais de cruzas canchim, charolês, braford e angus – além de uma novidade: segundo o Núcleo de Produtores de Bezerros de


Guarapuava, neste ano, mais de metade dos bezerros trazidos à pista de remates eram angus certificados. Após as vendas, de acordo com a Gralha Azul, nos lotes de machos, o peso médio por cabeça de ficou em 227 kg (R$ 6,59/arroba) e nos lotes de fêmeas, em 213 kg (R$ 4,94/arroba). Presente ao evento, a REVISTA DO PRODUTOR RURAL conversou com participantes. O leiloeiro Max Tedy de Col Teixeira disse considerar que as vendas superaram as expectativas. “Um balanço altamente positivo, bem acima do esperado, tanto pela qualidade quanto pelos valores comercializados”, declarou.

LOTES OFERTARAM CRUZAS CANCHIM, CHAROLÊS, BRAFORD E ANGUS

MACHOS

227 kg

R$ 6,59

arroba

FÊMEAS

Max Tedy, leiloeiro da Gralha Azul

Produtores ouvidos em entrevista relataram a mesma impressão positiva. Agropecuarista que, entre outras atividades, se dedica à engorda de bovinos de corte em sua propriedade, em Guarapuava, Joair Mendes Pereira Junior compareceu mais uma vez para ampliar seu plantel. “Adquiri novilhas para a recria e para a engorda: angus, mestiço angus e cruzamento industrial”, detalhou.

Peso médio por cabeça

213 kg

R$ 4,94

arroba

Mais da metade dos animais ofertados eram angus certificados

Joair M. P. Junior: animais para a recria

Entre as várias famílias presentes à feira, Marcelo Ferrarin e o filho Matheus, que realizam em Guarapuava recria com gado angus, vieram juntos para comercializar seus animais. Ambos se disseram satisfeitos com os preços alcançados. “Gado de muita qualidade. Foi uma média boa de valor”, avaliou Matheus. “Foi ótima, muito boa”, resumiu seu pai.

Peso médio por cabeça

Matheus e o pai Marcelo Ferrarin: satisfeitos com os preços alcançados

Na comissão que escolheu os melhores lotes de bezerros, o veterinário Jefferson Martins disse ter visto na qualidade, dentro da porteira, um dos fatores que contribuiu para a comercialização vista na pista de remates. “A qualidade dos animais que são trazidos aqui para a Feira de Bezerros de Guarapuava, ano após ano, é indiscutível. Uma das coisas que ajudou, neste ano, foi que, dos animais apresentados nesta feira, 55% eram certificados angus, o que ajudou a alavancar os preços. Além, claro, da qualidade dos animais apresentados, não só da raça angus, como também das demais”, analisou. REVISTA DO PRODUTOR RURAL DO PARANÁ

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Jefferson Martins, veterinário

O presidente do Núcleo de Produtores de Bezerros de Guarapuava avaliou o passado e o presente da Feira de Bezerros e da atividade de cria. Cláudio Azevedo recordou que a feira local foi a primeira do Paraná e considerou que o fato do evento, com maior ou menor número de animais, se manter até hoje em

meio às flutuações da economia nacional, demonstra a viabilidade do segmento de cria: “Como atividade, analisando no médio prazo, dois, três, quatro anos, digo que é uma atividade extremamente recompensadora”. Mas fez uma ressalva, assinalando que é um trabalho que exige do pecuarista lidar com uma complexidade maior do que na terminação: “Desde que você trabalhe com bons índices de desfrute dentro da propriedade, que consiga ter bons índices zootécnicos, para atingir uma lucratividade satisfatória”. Azevedo concluiu recomendando aos criadores prosseguir com a evolução alcançada até aqui: “As informações estão disponíveis. Cabe aos pecuaristas buscar estas informações, se atualizar, melhorar seus índices, para ter um re-

Cláudio Azevedo, presidente do Núcleo de Produtores de Bezerros

sultado melhor e continuar na atividade, tendo bons lucros”. A Feira Estadual de Bezerros de Guarapuava encerrou um circuito regional de feiras em cinco etapas, todas com comercialização também coordenada pela Gralha Azul. Realizadas em abril, as quatro primeiras fases ocorreram em Pinhão, Bituruna, Turvo e Candói. Em Guarapuava, o Sindicato Rural foi um dos apoiadores do evento.

BEZERROS

BEZERRAS

TROFÉUS AOS MELHORES LOTES DA FEIRA

Lote: Bezerras Produção Criador: Oswaldo Barbosa (representado pelo veterinário Luiz H. Martins – à esq.) Entrega do troféu: Edio Sander, pres. Cooperaliança

Lote: Cruzamento Industrial de Bezerras Criador: Família Caldas – Bianor e Paulo Caldas Entrega do troféu: Denílson Baitala, pres. Sociedade Rural de Guarapuava

Lote: Padrão de Bezerros Criador: Rodolpho Luiz Werneck Botelho (à esq.) Entrega do troféu: Edio Sander, pres. Cooperaliança

Lote: Novilho Precoce Criador: Rodolpho Tavares de Junqueira Botelho (à dir.) Entrega do troféu: Denílson Baitala, pres. Sociedade Rural de Guarapuava

Comissão Técnica:

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Romualdo Kramer VETERINÁRIO

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Lote: Cruzamento Industrial de Bezerros Criador: Criador: Família Caldas – Bianor e Paulo Caldas Entrega do troféu: Josef Pfann Filho, vice pres. Sindicato Rural de Guarapuava (ao centro)

Kleyton Kramer VETERINÁRIO

Lote: Padrão de Bezerras Criador: Oswaldo Barbosa (representado pelo veterinário Luiz H. Martins – à esq.) Entrega do troféu: Josef Pfann Filho, vice pres. Sindicato Rural de Guarapuava

Jefferson Martins VETERINÁRIO

Lote: Melhor Lote de Bezerras Criador: Ercio P. Carneiro (à esq.) - Fazenda Três Palmeiras Entrega do troféu: Cláudio Azevedo, pres. Núcleo de Produtores de Bezerros de Guarapuava

Lote: Melhor Lote de Bezerras Criador: Ercio P. Carneiro (à esq.) - Fazenda Três Palmeiras Entrega do troféu: Cláudio Azevedo, pres. Núcleo de Produtores de Bezerros de Guarapuava

Thomaz Gazolla ZOOTECNISTA


BG7318YH

RESULTADOS MILHO 2018 RAINER MATHIAS LEH

JAIR ZART

GUARAPUAVA - PR

GERALD LEH

PINHÃO - PR

GUARAPUAVA - PR

251,0 249,4 239,8 Área plantada 119,6 ha

scs/ha

Área plantada 40,5 ha

scs/ha

CONDOMÍNIO MILLA

Área plantada 44,0 ha

scs/ha

GUENTER STEFAN DUCH

CANDÓI - PR

GUARAPUAVA - PR

239,8 235,5 233,5 Área plantada 312,0 ha

scs/ha

Área plantada 145,0 ha

AGRICROP - GRUPO KARLY

Área plantada 70,0 ha

scs/ha

AGROPECUÁRIA SANTA CLARA

CANDÓI - PR

220,2 Área plantada 356,0 ha

scs/ha

scs/ha

GUARAPUAVA - PR

214,6 Área plantada 79,0 ha

scs/ha

YieldGard® e o logotipo YieldGard são marcas registradas utilizadas sob a licença da Monsanto Co. Tecnologia de proteção contra insetos Herculex® I desenvolvida pela Dow AgroSciences e Pioneer Hi-Bred. Herculex® e o logo HX são marcas registradas da Dow AgroSciences LLC. LibertyLink® e o logotipo da gota de água são marcas da BAYER S.A. Março/2014 - Observou-se redução na suscetibilidade e resistência à proteína Cry1F (tecnologias Herculex® I e Optimum® Intrasect®) em populações de lagarta-do-cartucho-do-milho (Spodoptera frugiperda). Por favor, entre em contato com um representante BrevantTM e informe-se sobre as Melhores Práticas no Manejo Integrado de Pragas.

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NOTAS

COMISSÃO TÉCNICA DE BOVINOCULTURA DE LEITE REALIZA REUNIÃO DE TRABALHO

A Comissão Técnica de Bovinocultura de Leite do Sindicato Rural de Guarapuava realizou, dia 10 de maio, na sede da entidade, mais uma reunião de trabalho. Coordenado por um dos diretores do sindicato, o veterinário e produtor de leite Anton Egles, e com a participação do vice-presidente, Anton Gora, ao lado de outros produtores, o encontro enfocou várias questões ligadas à produção leiteira. O primeiro tópico foi a ordenha automatizada. Apresentado pelo produtor Guinther Rickli, o assunto foi debatido Egles, diretor do entre os membros da comissão. Sindicato Rural A reunião tratou também da sanidade

animal. Como participante convidada, uma das médicas veterinárias da ADAPAR em Guarapuava, Ana Paula Kurschaidt, apresentou as principais informações sobre o funcionamento da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa, realizada em maio e junho. Em entrevista, ela comentou que o engajamento de cada um é necessário “para atingir um índice de 100% do rebanho em idade vacinável”. Os membros da comissão realizaram ainda uma primeira troca de ideias sobre a Expoguá 2018 e o Encontro de Produtores de Leite. Participaram também da reunião: Juliana Scherer, produtora; Neuza Vier, produtora e esposa do vice-presidente Anton Gora; Edilson Moreira, técnico extensionista da EMATER; a gerente do Sindicato Rural, Luciana de Queiroga Bren; e Luiz Arthur Silvestri, gerente da Coamig.

Rickli, produtor de leite

Ana Paula, da ADAPAR em Guarapuava

ENTREGA DE ALEVINOS RETORNA EM NOVEMBRO A última entrega de alevinos do Sindicato Rural de Guarapuava em parceria com a Piscicultura Progresso, antes do período de inverno, ocorreu no dia 20 de abril, na sede da entidade sindical. Aproximadamente 14 mil alevinos foram entregues a produtores da região. As encomendas continuam em aberto, mas as entregas retornam a partir do mês de novembro.

Jacir Salvador e Erivelto Leonardo

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Confira as fotos da última entrega:

Erivelto Leonardo e João Carlos Gabre

Salmo Luiz Zeni e Anelise Roseira Gavron

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Erivelto Leonardo, Valdecir Norte, Rudinei Norte e Robson Norte

Aramis Rickli Siqueira

Erivelto Leonardo e Luiz Carlos Kunseler

Francisco dos Santos, Erivelto Leonardo e Mario Bilek


TECNOLOGIA

EXTRATO DE ALGAS NA AGRICULTURA

D

urante séculos, as áreas agrícolas próximas de zonas costeiras de Portugal, Espanha, França e Inglaterra utilizaram algas como valiosa fonte de matéria orgânica para variados tipos de solos e para muitas culturas. As algas castanhas foram as mais utilizadas por serem as mais abundantes, destacando-se dentro destas as algas Ascophyllum nodosum. Estas algas são encontradas exclusivamente em águas temperadas do hemisfério norte. Por terem se adaptado a condições de sobrevivência bastante adversas (águas com temperaturas extremamente baixas no inverno), acredita-se que desenvolveram estratégias de sobrevivência, como, síntese de compostos anti-estresse, os hormônios vegetais auxina, citocinina e giberelina e alguns aminoácidos. Assim, o extrato de alga como os aminoácidos é considerado aditivo pelo MAPA, e tem seu uso aprovado em fertilizantes. Por isso, ainda que em pequenas quantidades, este extrato pode ter efeito positivo sobre o crescimento e desenvolvimento vegetal. Estudos mostram os efeitos benéficos da aplicação destes extratos em plantas, como a precocidade germinativa de sementes, resistência a estresses bióticos e abióticos e produtividade vegetal. Os extratos vegetais de algas podem ser aplicados através do tratamento de sementes, aplicação foliar e fertirrigação do solo.

Pesquisas apontam que os extratos de Ascophyllum nodosum promoveram o crescimento radicular, aumentando a tolerância ao estresse hídrico e melhorando o conteúdo foliar de macro e micronutrientes. A partir de aplicações destes extratos, muitos processos fisiológicos, bioquímicos e genéticos estão sendo observados, diretos ou indiretos. A Inquima, em sua linha de produtos de nutrição, tem o Growth: um produto a base de extrato de algas Ascophyllum Nodosum. Experimento realizado pelo Grupo

Floss, do Rio Grande do Sul, verificou um incremento de produtividade, com melhor engalhamento e número de nós da cultura de soja na safra 2017/2018. O Growth é posicionado tanto para o tratamento de sementes quanto para aplicação em períodos vegetativos das culturas. O Growth é indicado para todas as culturas, sem nenhuma restrição de uso. Possui ótimo custo-benefício, e por ser um produto natural, facilidade de absorção pelas plantas. Isso confere uma sinergia positiva que se traduz em melhores e maiores rendimentos/produtividades.

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AEROPORTO

VOOS COMERCIAIS FUNCIONARÃO NO FINAL DE 2018 EM GUARAPUAVA

A

s obras do Aeroporto Tancredo Tomas de Farias, em Guarapuava, estão em fase de finalização. “95% das obras de revitalização do aeroporto estão concluídas”, afirmou o prefeito de Guarapuava, Cesar Silvestri Filho no dia 10 de maio, durante apresentação técnica da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, na Prefeitura Municipal. Na ocasião, a Azul oficializou a intenção de operação em Guarapuava. O diretor de Planejamento de Malha da Azul, Daniel Tkacz e o diretor de Relações Institucionais da empresa, Ronaldo Veras estiveram no encontro, onde autoridades municipais e estaduais, empresários e representantes de entidades também participaram, apresentando os detalhes técnicos e de operação de funcionamento dos voos comerciais que sairão de Guarapuava.

O prefeito, Cesar Silvestri Filho, juntamente com o diretor de Planejamento de Malha da Azul, Daniel Tkacz e o diretor de Relações Institucionais da empresa, Ronaldo Veras

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Daniel Tkacz, diretor de Planejamento de Malha da Azul na apresentação técnica sobre a operação de voos em Guarapuava

Rodolpho Luiz W. Botelho, acompanhado da deputada estadual Cristina Silvestri, Daniel Tkacz e Ronaldo Veras (Azul), o vice-prefeito de Guarapuava, Itacir Vezzaro e outras lideranças.

Os voos, segundo eles, sairão de Guarapuava com destino a Campinas, quatro vezes por semana: às segundas, quartas, sextas e aos domingos. “Atualmente a Azul tem seis bases no Paraná. Guarapuava será uma das próximas com operações em horários nobres, ligando a cidade a mais de 100 destinos nacionais e internacionais”. Quanto ao preço, os representantes afirmaram que os valores das passagens deverão custar, em média, de R$ 200,00 a R$ 300,00. A aeronave destinada à Guarapuava tem capacidade para 70 passageiros.


REVITALIZAÇÃO DO AEROPORTO

Fotos: Assessoria de Comunicação Prefeitura Municipal

Desde 2017, o aeroporto de Guarapuava passa por uma revitalização completa. As obras foram possíveis por meio de uma parceria entre o setor público e privado. Entre as principais mudanças, estão a ampliação do pátio de manobras, que passou de 1740 para 7040 metros quadrados; ampliação do terminal de passageiros para 980m²; e ainda a construção de uma taxiway, que atravessará todo o aeroporto. O Sindicato Rural de Guarapuava juntamente com empresas e cooperativas parceiras do setor agropecuário apoiaram as obras de revitalização do terminal do aeroporto. Após a entrega das obras, representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) virão ao aeroporto para fiscalização e validação das adequações. O prazo que ANAC pede para emitir o relatório da obra é de 120 dias. Só após esta liberação é que os voos comerciais estarão liberados em Guarapuava. A expectativa é que os voos comecem a ser realizados no final do último trimestre de 2018.

Empresas apoiadoras das obras no aeroporto por intermédio do Sindicato Rural de Guarapuava:

FONES: (42) 3627-5849 / 3627-6664 / 9912-7770 Rodovia BR 277, Km 352,5 Vassoural - Guarapuava - PR cereal@espectro.com.br

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HOMENAGEM PÓSTUMA

HOJE MATEEI SOLITO...

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oje acordei mais cedo. Bem mais cedo que o de costume. O sono me foi embora e levantei sem barulho para não despertar esposa e filhas que ainda dormem. No silêncio da noite fria cevei um mate. Só que agora, mateio solito. Fico parado, pensando como vai ser daqui para frente sem o meu pai. Sei que já sou homem feito e minha cabeça e barba já branqueiam, mas sem meu paizinho por perto, me sinto um guri novo assustado com tormenta. Apenas o vento lá fora e o purungo roncando aqui dentro da casa é que cortam o silêncio da madrugada. O silêncio. Tenho pensado muito sobre o silêncio. Mil vozes ao mesmo tempo, mas sinto a falta da voz dele, do som dos seus passos e do assobio sempre que se aproximava, anunciando sua chegada aos de casa. Tantos momentos passamos juntos. Alegrias e dissabores ... mas só me lembro das coisas boas. Com ele, tudo era motivo de festa, numa ânsia desenfreada de celebrar a vida. O pretexto para acender um fogo e preparar o assado era de pronto anunciado. “- Não precisa trazer nada! É só chegar! Estou cozinhando a mandioca” (que não podia faltar). Aprendi muito com meu pai e lembro de tudo: comer tudo até raspar o prato, tomar banho lavando todas as “partes”, calçar o chinelo, ter cuidado dobrado com os olhos e não usar óculos sujo, andar de cabelo penteado (de preferência para o lado, tipo “pampeano”), não ficar devendo nem que seja pouco. Aprendi que homem sempre carrega um lenço limpo no bolso para oferecer gentilmente à mulher que chora. Meu pai me ensinou a encilhar o petiço, embrulhar a montaria para guardar e que não se deve galopar na descida. Dono de uma caligrafia linda, com vários tipos de letra, falava para não fazer garrancho: “- Apague e escreva de novo”. Aprendi a desenhar cabeça de cavalo desde novinho. Foi com ele que aprendi a dar nó no lenço e na gravata. Que se deve dar “bom dia” com a voz firme, sem resmungar, mesmo que amanheça azedo. A falar olhando nos olhos para ser bem compreendido. Aprendi a picar cavaco com facão e com machado para começar fogo. Que o estoque de lenha deve estar sempre cheio e bem empilhado, mesmo no verão. . Foi com ele que aprendi a guiar o auto e a não ficar “mamando a embreagem” nas esquinas com subida. A não ter pressa na estrada e que se o motorista é bom, o passageiro dorme tranquilo. Meu pai tinha muita habilidade com desenho. Em poucos traços, o novo projeto era apresentado, deixando fácil para quem fosse executar. Falava que as coisas deviam ser feitas da seguinte forma: ligeiro para não perder tempo, bem feito para não ter que fazer de novo, e se for para errar, erre para mais, nem que fique bem reforçado. Quando eu fui ficando galo, meu pai me alertava: “- Filha dos outros é filha dos outros ... lembre que você tem irmãs”. Foi fácil gostar da lida de campo e de lavoura. Dizia que está no sangue. Me ensinou a empunhar a arma com responsabilidade e que só se caça em mês que não

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Dari Araújo III com seu pai Dari Araújo Filho (in memorian)

tem “R”. Faca sempre afiada e exímio castrador, lembro que meu pai dizia à peonada: “- Virem o boi que deste lado eu não capo”! Tive uma juventude de tragos e madrugadas, mas ele não perdia a esperança de que da próxima festa eu voltaria mais cedo. Ele gostava de me ver de barba cortada e dizia que homem barbeado é como um campo bem roçado. Sempre otimista mesmo em tempo de crise, me dizia com convicção: “- tudo se ajeita”. E quando eu me apurava nos pilas, acudia sem demora: “- nós temos que nos ajudar, filho! Logo este inverno vai passar”! Aprendi com meu pai a ter orgulho de ser brasileiro e mesmo quando o país era motivo de vergonha, ele sempre hasteava a bandeira nacional. Aprendi a assar pinhão na “borraia” da brasa; que lenha boa é guamirim, e que o melhor charque é feito do granito do boi. Aprendi a pedir a benção de mãos postas desde piá, e a ter mais respeito por aqueles que tem mais rugas no rosto. Meu pai era homem confiável. Não lembro de desculpas ou justificativas, muito menos de atrasos. Aprendi com ele, que homem casado não se engraça com xirua alguma, mesmo longe de casa. Meu pai construiu muitas coisas na vida. “Mais importante que herança, é deixar um bom legado”, um dia ele me falou. Disse que pessoas tem que deixar marcas por onde passam. E ele deixou. Impressas na vida das pessoas que tiveram o privilégio de conviver com ele. O galo canta lá fora anunciando mais um dia. É a vida que continua. É o tempo que não pára. Está tudo esquisito. Sem cor. Diferente. Sinto falta só de um, no mundo de tanta gente! Carrego meu pai comigo em tudo isso que aprendi, e agora que só sobrou eu de “Dari” e este vazio que me consome, me levanto e olho adiante: “- Eu vou fazer minha parte! Porque a responsabilidade aumenta, quando se tem o mesmo nome! Sua missão aqui já foi cumprida e agora descansa em paz. Morreu na esperança cristã de que a vida eterna lhe aguarda. Viverei cada um dos meus dias na esperança do reencontro com meu paizinho querido, quando Deus nos enxugará dos olhos toda lágrima, não haverá mais morte, nem pranto, nem lamento, nem dor (Ap 21:4) e viveremos na presença de Jesus nosso Redentor para todo o sempre (Jo 14:3), para nunca mais matear solito! Dari III


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SAFRA 2017/18

ASSOCIADO DA C.VALE SUPERA MÉDIA DE 70 SACAS EM GUARAPUAVA

Lavoura de Francisco Bochnia enfrentou excesso de chuvas, mas rendimento ficou em 72 sacas/hectare

Mesmo com clima irregular, desempenho foi bastante razoável

70

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SOJA 70 60

79

sc/ha

50

72

-9% sc/ha

40 30 20 10 0

2016/17

2017/18

DIFERENÇA

80

sc/ha

E

m meados de 2009, a C.Vale, segunda maior cooperativa singular do Brasil, passou a disponibilizar aos agricultores de Guarapuava as linhas de produtos com as quais trabalha: insumos, máquinas, peças e implementos. Na unidade localizada na região centro-sul, a cooperativa emprega 21 funcionários, sendo dois engenheiros agrônomos e um veterinário. Esses profissionais são os responsáveis pelo atendimento de mais de 180 associados, como é o caso do produtor Francisco Alberto Bochnia. Associado da C.Vale desde 2011, ele concluiu, no mês de abril, a colheita dos 88 hectares de soja cultivados em Guarapuava e Candói. Com clima excessivamente úmido e longos períodos nublados, o rendimento ficou 9% abaixo da temporada 2016/17. As lavouras produziram 72 sacas/hectare contra 79 sacas/hectare da safra passada.


“Choveu muito e faltou luminosidade”, explica o cooperado. A umidade excessiva favoreceu o surgimento de doenças fúngicas, principalmente o mofo branco. “Tive que fazer quatro aplicações de fungicida”, conta. Ele acrescenta que a lavoura em Candói, em que tinha um histórico de rotação de culturas, sofreu menos com o mofo branco. Clima irregular e produtividades bastante variadas. Esta é a definição mais adequada para a safra de soja no Paraná na temporada 2017/2018. A safra começou toda “atravessada”, com uma estiagem em setembro que retardou o plantio. A partir da segunda quinzena de dezembro o padrão climático mudou e as chuvas começaram a cair em excesso. Em janeiro, chuvas e muitos dias nublados prolongaram o ciclo da soja e favoreceram o surgimento de doenças. “Quem não agiu preventivamente teve redução entre 10 e 20% do potencial produtivo”, explica Carlos Konig, gerente do Departamento Agronômico da C.Vale. Segundo ele, houve alta pressão de ferrugem asiática, antracnose e mancha alvo no oeste e centro-sul do estado. No centro do Paraná os maiores problemas foram ferrugem e mofo branco. O percevejo marrom foi a praga que mais exigiu atenção, principalmente em áreas de pivô,

18* safra 2017/

60 62 a

sc/ha

*Área de atuação da C.Vale

em que alguns produtores precisaram fazer até seis aplicações para controlá-la. Apesar disso, os rendimentos foram bastante razoáveis, variando entre 60 e 62 sacas/hectare, diz Konig.

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METEOROLOGIA

DEPOIS DE LA NIÑA, É A VEZ DA NEUTRALIDADE

E

m Guarapuava e no Paraná, o clima se mostrou, no início de 2018, no mínimo estranho: em janeiro, chuva acima da média. De fevereiro para março, a estiagem deu lugar a fortes precipitações localizadas. Em maio, a variação extrema foi na temperatura, com calor de verão na primeira quinzena e frio próximo a zero grau na segunda. Mas agora estamos no inverno, iniciado às 7h07 do último dia 21 de junho. Às vésperas da semeadura de culturas como a do trigo, o que esperar? Uma mudança favorável ou a mesma situação? De acordo com o meteorologista Renato Lazinski, do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o produtor rural não deve se surpreender, porém a resposta é – em parte – a segunda opção. Em uma palestra realizada pelas empresas de seguro Sancor e Promissor, dia 17 de maio, no Sindicato Rural, com o tema “Perspectivas climáticas”, ele explicou que os fenômenos El Niño e La Niña correspondem respectivamente ao aquecimento e ao resfriamento das águas do Oceano Pacífico. Conforme contextualizou, embora nos outros oceanos, como no Atlântico, que banha toda a costa brasileira, a temperatura também oscile, o Pacífico, por ser a maior

José Maneira (Promissor Seguros); Bruno Rodrigues (Sancor Seguros); Renato Lazinski (INMET); e Rodolpho Botelho (pres. do Sindicato Rural de Guarapuava)

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Compareceram à palestra produtores rurais e profissionais ligados ao setor agrícola

massa de água do planeta, tem uma influência ainda maior, com suas alterações se refletindo em todo o globo. Lazinski observou que entre 2017 e 2018, o mundo foi influenciado por um La Niña de fraca intensidade. Números do clima no Paraná registrados pelo IAPAR, analisou, exemplificam o típico efeito desta situação: no primeiro mês do ano, uma região ao sul de Palotina registrou de 50 mm a 100 mm de chuva. Na mesma época, a pouca distância, Paranavaí e Umuarama ficaram entre 400 mm e 450 mm. Em fevereiro, enquanto uma região entre Pato Branco e União da Vitória teve de 0 a 50 mm, Foz do Iguaçu registrou de 300 a 350 mm. Ainda conforme relatou o meteorologista, o La Niña está terminando e ainda não há tendência de formação de um El Niño, o que estabelece um período chamado de neutralidade, que em sua avaliação deve se estender até o próximo verão. Este quadro, no entanto, como destacou, não significaria um clima neutro ou normal, mas oscilações entre tempo muito chuvoso e muito seco. As temperaturas tenderiam também a variar entre extremos de calor e frio. Ao final do evento, a REVISTA DO PRODUTOR RURAL conversou mais uma vez com Lazinski, para saber o prognóstico do clima especificamente para o centro-sul do Paraná.

Renato Lazinski (INMET) “No nosso inverno e no início da primavera, vamos estar numa situação que chamamos de neutralidade climática. Nem El Niño, nem La Niña. Vamos continuar com essas chuvas bastante irregulares: períodos curtos em que chove muito e períodos maiores em que não chove. O que importa para a agricultura da região? Seriam as geadas tardias. Não é que não vá acontecer, mas a chance de que venham a acontecer geadas tardias a partir da segunda quinzena de setembro é muito pequena. Até meados de setembro, temos chances de geada. Normalmente a colheita, principalmente das culturas de inverno, ocorrem numa época chuvosa. Neste ano, a tendência é que não chova tanto quanto nos anos anteriores. Vamos ter chuva, mas ela deve ficar abaixo da média, deve chover um pouco menos”.


NUTRIÇÃO DE PLANTAS

CURATIVE: O POTENCIALIZADOR DE FUNGICIDAS ENG. AGR.MSC CLEYTON S. DOMINGOS

Figura 1:

3500

Produtividade (kg ha-1)

3000

2954

2974

3 aplicações Picoxistrobina + Ciproconazole 3 Curative (0,4 kg/ha)

3 aplicações Picoxistrobina + Ciproconazole 3 Mancozeb (1,5 kg/ha)

2730

2500 1918

2000 1500 1000 500 0

Testemunha

3 aplicações Picoxistrobina + Ciproconazole

Produtividade de soja após a aplicação de dois produtos com ação de protetora associado ao fungicida Picoxistrobina + Ciproconazole. Dr. Luiz A. Kozlowski. Fazenda Rio Grande, PR. Safra 2015/16.

F O R T G R E E N

Trabalhos oficiais: Curative sobre a bacteriose

Severidade bacteriose em Trigo avaliado em duas épocas. Safra 2016. FAPA. Dr. Heraldo R. Feksa 60

52

% Severidade

50 38,7

40

48

Figura 2:

Eficiência SEM Curative: 8%

38,3

30 20 10 0

7,5

1,3 2ª Avaliação Testemunha

3ª Avaliação Priori Xtra+Tilt

Eficiência COM Curative: 85%

4ª Avaliação

Priori Xtra+Tilt+Curative

Variedade: LG Oro, semeado em 04/07/2016

Severidade de bacteriose na cultura do trigo com associação de Curative aos fungicidas. Dr. Heraldo R. Feksa. Guarapuava, PR. Safra 2016/17.

F O R T G R E E N

Trabalhos oficiais: Curative sobre as Manchas

Severidade de mancha foliar em Trigo avaliado em duas épocas. Safra 2016. FAPA. Dr. Heraldo R. Feksa 70

63

60 % Severidade

A

produtividade em geral é afetada pela interação dos fatores abióticos (clima, nutrição) e bióticos (plantas daninhas, pragas e doenças). Esta última é causada por patógenos (fungos, bactérias ou vírus) e para causar danos elas dependem da interrelação com o ambiente e o hospedeiro. Por terem sido identificados mais de 40 patógenos capazes de causar dano à cultura da soja, aliado a isso, o uso indiscriminado de fungicidas, tem havido uma seleção de fungos tolerantes a vários princípios ativos. Dentro desse contexto, destaca-se o fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática da soja. Ele causa um desfolhamento precoce da soja e seus danos na produtividade variam de 10 a 90% dependo do estádio de desenvolvimento da planta em que ele aparece. Essa doença já é tolerante aos principais ingredientes ativos, como os triazóis e estrobilurinas e para piorar a situação, o Fungicide Resistence Action Committee (FRAC) publicou um informativo em março de 2017 relatando a perda de eficiência das carboxamidas na safra 2016/17. Nesse contexto a Fortgreen, empresa que atua no ramo de nutrição de plantas e tecnologia de aplicação, lançou na safra 2015/16 o produto FG Curative como um potencializador de fungicida. Trata-se de um produto contendo Ácido Fosforoso, Cobre e Níquel bioativos que atuam de maneira sinérgica, diminuindo o crescimento micelial de fungos (ação fungistática) e esporulação (ação antiesporulante). O Curative também atua aumentando a resistência das próprias plantas ao ataque de patógenos ao estimular a maior produção de fitoalexinas, que são substâncias fungitóxicas sintetizadas de novo pelas plantas principalmente após a invasão ou o contato de seus tecidos com microorganismos. Por apresentar uma excelente aplicabilidade e ter esse duplo efeito: combate direto ao fungo e indução de resistência, a utilização de FG Curative associado aos fungicidas, sobretudo nas duas primeiras aplicações, vem ganhando força. Isso porque ele tem uma forte atuação sobre as doenças de final de ciclo e mancha alvo (doenças que têm ganhado destaque no cenário nacional, devido à alta capacidade de redução de produtividade). O resultado de produtividade pode ser observado na Figura 1. Além dos benefícios verificados na cultura da soja, o Curative obteve resultados significativos em trigo, auxiliando na diminuição da severidade de bacteriose e manchas foliares. (Figuras 2 e 3)

Eficiência SEM Curative: 59,5%

48

50 40 30 20 10 0

22

12

3

2ª Avaliação Testemunha

26

15

8

3 3ª Avaliação Priori Xtra+Tilt

4ª Avaliação

Priori Xtra+Tilt+Curative

Variedade: ANAG 01, semeada em 24/06/2016 Tratamentos com fungicidas: Emborrachamento e mais 2 sequenciais Tratamento com Curative: Emborrachamento (0,6 k/ha) e sequencial (0,6 kg/ha)

Eficiência COM Curative: 88,9%

Figura 3: Severidade de manchas foliares na cultura do trigo com associação de Curative aos fungicidas. Dr. Heraldo R. Feksa. Guarapuava, PR. Safra 2016/17

REVISTA DO PRODUTOR RURAL DO PARANÁ

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A

“A ERA DO TALENTO EXPONENCIAL – DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA AS PROFISSÕES E CARREIRAS DO FUTURO”

Faculdade Campo Real realizou, dos dias 14 a 18 de maio, o CampoTech, um evento voltado a acadêmicos de vários cursos da instituição. A programação incluiu palestras, minicursos, workshops e oficinas. A palestra “A Era do Talento Exponencial – Desafios e Oportunidades para as Profissões e Carreiras do Futuro”, ministrada pelo empreendedor e consultor de negócios, Allan Costa, abriu o evento. Em entrevista à REVISTA DO PRODUTOR RURAL, o palestrante explicou que atualmente as carreiras estão passando por grandes mudanças e de uma maneira muito rápida.“Isso está acontecendo porque estamos percebendo a disseminação cada vez maior de uma série de tecnologias e inovações como inteligência artificial e a robótica. Mas os empregos não vão acabar. Estudos mostram que nos próximos 10 a 15 anos, os profissionais que serão buscados pelo mercado de trabalho ainda não existem. Estas profissões estão sendo criadas neste momento. E numa velocidade maior do que a tecnologia consegue desempregar”. Sobre empreender em uma época em que a inovação é exigência, o palestrante compartilha sua opinião: “Existe no Brasil algo que eu chamo de empreendedorismo de subsistência, é um bom empreendedorismo, mas não tem necessariamente um alto grau de inovação. Quando falamos de empreendedorismo de alto impacto, estamos falando para as pessoas olharem para o mundo a sua volta em busca de problemas que ainda não foram resolvidos”. Para Costa, no meio rural isso não é diferente. “Os produtores rurais precisam entender que precisam se reinventar. O que não é uma tarefa fácil, pois eles fazem o que fazem da

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REVISTA DO PRODUTOR RURAL DO PARANÁ

mesma maneira há um bom tempo e dá certo. Mas quando você olha para o campo, vê a tecnologia chegando de maneira absurda, com agricultura de precisão, com máquinas inteligentes, com inteligência artificial atuando no plantio e na colheita”. O empresário complementa que muitas vezes o produtor rural e empreendedores de outros setores têm medo da tecnologia, mas que isso não pode mais acontecer e não há desculpas para isso. “Acreditamos equivocamente que estas inovações são muito caras ou muito complexas, mas na verdade não são. Vivemos atualmente em um mundo exponencial. A característica de um mundo exponencial é que a tecnologia se torna cada vez mais poderosa, cada vez mais barata e disponível. Isso faz com que elas cheguem até o pequeno produtor ou empreendedor, com um preço muito reduzido, diferente do que era há algum tempo”.


MILHO

5

MOTIVOS PARA INCLUIR MILHO NA ROTAÇÃO DE CULTURAS Douglas Jandrey, Gerente de Agronomia Sementes, Bernardo Tisot e José Carlos Madaloz², Agrônomos de Campo Sementes, todos da Corteva Agriscience™, Divisão Agrícola DowDuPont

M

uitos produtores introduzem a cultura do milho em suas propriedades simplesmente pelo interesse econômico quando o mercado apresenta bons preços. Porém, um bom planejamento leva em conta todos os benefícios que o cereal pode trazer para o sistema produtivo das propriedades e para a sustentabilidade do sistema. Os talhões que têm a cultura da soja como principal, deveriam receber a cada 3 anos a cultura do milho, que se apresenta como a forma de rotação mais viável tecnicamente e a mais rentável para o cultivo de verão. Veja porque:

1

CONTROLE DE DOENÇAS

Algumas doenças importantes têm aumentado sua incidência em função do monocultivo de verão. Quando a cultura do milho está incluída na rotação, pode haver a diminuição significativa dos fitopatógenos causadores das podridões cinza, radicular vermelha e radicular de fitóftora; mofo branco; e antracnose na cultura da soja. A rotação de culturas auxilia na redução do inóculo da doenças, devido a decomposição ou mineralização da

matéria orgânica dos restos culturais e exaustão nutricional do substrato. A camada formada pelo maior acúmulo de restos culturais serve como barreira aos propágulos de agentes causais de doenças e hospedeiros, reduzindo as chances de inoculação das plantas pelos patógenos sobreviventes nos resíduos.

2

CONTROLE DE PRAGAS

A disseminação de pragas na cultura da soja pode ser potencializada em função da monocultura de verão. A alta REVISTA DO PRODUTOR RURAL DO PARANÁ

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incidência de grilo marrom e corós são exemplos típicos de problemas em áreas de pouca cobertura. Indiretamente, mais pragas sofrem interferência, como é o caso dos nematoides, das lagartas, dos ácaros e da mosca branca. Na frequente utilização do monocultivo, é possível perceber um aumento populacional das pragas, o que levará consequentemente ao aumento no número de aplicações de inseticidas durante o ciclo da soja, aumentando o custo de produção.

3

CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

A rotação de culturas também colabora para a redução de populações de certas plantas daninhas adaptáveis a determinadas culturas. A palhada deixada pela cultura do milho ajuda a reduzir o banco de sementes das invasoras e proporciona o uso de um número maior de herbicidas, com diferentes mecanismos de ação, o que contribui para o controle de espécies resistentes e/ou tolerantes. Azevém, buva, capim-branco e capim-amargoso são invasoras importantes na cultura da soja que têm a sua infestação reduzida em áreas de rotação com milho. Assim como essas plantas daninhas, a maioria das plantas de difícil controle com glifosato na cultura do milho se tornam facilmente controladas por triazinas associadas a outros herbicidas geralmente usados em milho.

4

MAIOR PROTEÇÃO DO SOLO E RECICLAGEM DE NUTRIENTES

A soja possui raiz pivotante enquanto o milho tem raiz fasciculada, o que faz com que essas culturas explorem e absorvam nutrientes de diferentes nichos do solo e realizem uma descompactação biológica por meio de diferentes sistemas radiculares. Além disso, a exportação (grão) e reciclagem dos nutrientes na palhada são complementares entre a soja e o milho. A soja é grande produtora e recicladora de Nitrogênio (N) e exportadora de Cálcio (Ca) e Potássio (K). Já o milho é grande consumidor e exportador de N, mas reciclador de Ca e K. Ou seja, a rotação com milho possibilita aumento direto nos teores de Potássio, maior acúmulo de Nitrogênio (incremento de palha no sistema) e retenção de Cálcio e Magnésio no solo como benefício para a soja. A rotação com milho é indispensável para proporcionar ao sistema a estabilidade química, física e biológica do solo, e essencial para almejar metas crescentes de produção.

5

AUMENTO DA PRODUTIVIDADE

O resultado da rotação entre milho e soja, ao longo do tempo, é o aumento da produtividade em ambas as culturas. A soja apresenta respostas positivas à rotação de cultura, principalmente quando cultivada na safra verão após o cultivo

do milho. Considerando a produtividade média da soja no sistema de rotação com milho em relação à sucessão com trigo, o ganho acumulado na produtividade da oleaginosa corresponde a 17%. (FRANCHINI et al., 2011) Existem experimentos que demostram os efeitos benéficos do milho até o segundo ano de plantio de soja após a rotação. Nessa situação, a soja produziu 20,3% a mais no primeiro ano após o milho, e 10,5% no segundo. (RUEDELL, 1995)

OS BENEFÍCIOS VISÍVEIS DA ROTAÇÃO COM MILHO • Economia no manejo das principais doenças, pragas e plantas daninhas; • Ganho na fertilidade do solo, racionalizando o uso de fertilizantes; • Aumento de produtividade para a cultura da soja e do milho; • Aumento da estabilidade da produção das culturas perante as variações climáticas; • Na média dos anos é mais rentável e seguro trabalhar intercalando o milho no sistema de rotação ao invés de utilizar somente a cultura da soja (com duas culturas ao invés de uma). Com efeito, para que esse tipo de trabalho tenha sucesso, cada agricultor deve aprender, acumulando experiências e melhorando os seus sistemas ao longo dos anos, promovendo a melhoria contínua do seu fator de produção mais valioso, que é o solo com alta fertilidade.

REFERÊNCIAS: EMBRAPA MILHO E SORGO. Sistema de Produção, 1. ISSN 1679-012X Versão Eletrônica - 6ª edição. Set./2010. Disponível em: http://www.cnpms.embrapa.br/publicacoes/milho_6_ed/sisplantiodireto.htm FRANCHINI, J. C. et al. Empresa Brasileira de Agropecuária, Embrapa Soja/ Documentos 327. Importância da rotação de culturas para a produção agrícola sustentável no Paraná. Londrina-PR, 2011. GASSEN, D.N. A adubação verde e o plantio direto. Revista Plantio direto. Edição 116, p.32-38. Março/Abril de 2010 Malavolta, E. ABC da Adubação, 5º ed, Agronômica Ceres, 1989. MELLO, R.P. Benefícios da Rotação de Culturas com Milho na Sustentabilidade da Soja. Maio 2015. Disponível em: http://www.pioneersementes.com.br/blog/42/beneficios-da-rotacao-de-culturas-com-milho-na-sustentabilidade-da-soja MOLIN, R. Subsistemas de produção em plantio direto: explorando alternativas econômicas rentáveis para o inverno, 2008. REIS, E.M.; Casa, R.T.; Bianchin, V. Controle de doenças de plantas pela rotação de culturas. Summa Phytopathologica, v.37, n.3, p.85-91, 2011 RUEDELL, J. Plantio direto na região de Cruz Altas. Cruz Alta,: FUNDACEP-FECOTRIGO:, 1995.134 p. Convênio FUNDACEP/BASF. ®, TM, SM são marcas registradas e marcas de serviço da DuPont, Dow AgroSciences ou Pioneer e de suas companhias afiliadas ou de seus respectivos titulares. © 2018 PHII

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OS LIDERES

DE

e d a d i v i t u d o r p PIONEER PLANTAM

®

Resultados Milho Verão 2018 JOHANN ZUBER JR.

GUINTER STEFAN DUCH

Guarapuava - PR

14.460 P3456H

Guarapuava - PR

kg/ha

35 ha

kg/ha

40 ha

kg/ha

35 ha

14.430 P3456

13.920 P2866H Guarapuava - PR

kg/ha

kg/ha

www.pioneersementes.com.br

13.330 P1630H kg/ha

50 ha

*Tratamento de Sementes Industrial com Dermacor® + Poncho®

REINHARDT MECHER Pinhão - PR

155 ha

16 ha

GRUPO REINHOFER

Reserva do Iguaçú - PR

13.178

Pinhão - PR

69 ha

*Tratamento de Sementes Industrial com Dermacor® + Poncho®

kg/ha

AGROPECUÁRIA STOTZER

14.050 P2530

kg/ha

13.818 P3456

GRUPO REINHOFER

14.300 P3456

14.032 P1630H

kg/ha

P3456

128 ha

17 ha

Tecnologia de proteção contra insetos Herculex® I desenvolvida pela Dow AgroSciences e Pioneer Hi-Bred. Herculex® e o logo HX são marcas registradas da Dow AgroSciences LLC. LibertyLink® e o logotipo da gota de água são marcas da BAYER S.A. Poncho® é marca registrada da BAYER S.A. ®, TM são marcas registradas da DuPont, Dow AgroSciences, Pioneer e companhias afiliadas ou de seus respectivos titulares. © 2018 PHII. Março / 2014 Observou-se redução na suscetibilidade e resistência à proteína Cry1F (tecnologias Herculex® I e Optimum® Intrasect®) em populações de REVISTAdeDO PRODUTOR RURAL PARANÁ lagarta-do-cartucho-do-milho (Spodoptera frugiperda). Por favor, entre em contato com o Representante Vendas de produtos marcaDO Pioneer® e informe-se sobre as Melhores Práticas no Manejo Integrado de Pragas.

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CURSOS PROFISSIONALIZANTES

CAPACITAÇÕES A TODO O VAPOR Confira os mais recentes cursos realizados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), em parceria com o Sindicato Rural de Guarapuava: PRODUÇÃO ARTESANAL DE ALIMENTOS DERIVADOS DE LEITE

3 e 4 de maio

Sindicato Rural de Guarapuava

Ines Maria Wietozikoski

TRABALHADORES AGRÍCOLAS NA OLERICULTURA PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO, DO PLANTIO À COMERCIALIZAÇÃO

8 a 30 de maio

Assentamento Bananas

Karina Calil Caparroz

PRODUÇÃO ARTESANAL DE ALIMENTOS BENEFICIAMENTO E TRANSFORMAÇÃO CASEIRA DE MANDIOCA

15 e 16 de maio

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Comunidade São Bom Jesus (Cantagalo)

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Ines Maria Wietozikoski

TRABALHADOR NA BOVINOCULTURA DE LEITE MANEJO E ORDENHA - INSTITUIÇÕES DE ENSINO

7 a 9 de maio

Colégio Agrícola

Itamar Cousseau

TRABALHADOR NA OPERAÇÃO E NA MANUTENÇÃO DE MOTOSSERRA CORTE POLIVALENTE DE ÁRVORES

14 a 18 de maio

Sindicato Rural de Guarapuava

Elori Antônio da Silva

TRABALHADOR NA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL CLASSIFICAÇÃO DE GRÃOS - INTEGRADO DE GRÃOS

15 a 18 de maio

Sindicato Rural de Guarapuava

Ivonete Teixeira Rasera


GESTÃO DE PESSOAS COMUNICAÇÃO E TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO

15 e 16 de maio

Extensão de Base Candói

Josias Schulze

PRODUÇÃO ARTESANAL DE ALIMENTOS BENEFICIAMENTO E TRANSFORMAÇÃO CASEIRA DE MANDIOCA

17 e 18 de maio

Faxinal dos Carpinteiros (Cantagalo)

Ines Maria Wietozikoski

TRABALHADOR NA APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS NORMA REGULAMENTADORA 31.8

28 a 30 de maio

Extensão de Base Candói

Rubens Gelinski

TRABALHADOR NA APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS NORMA REGULAMENTADORA 31.8

Cooperativa Agrária – FAPA

21 a 23 de maio

Edson Márcio de Siqueira

ARTESANATO DE MADEIRA BÁSICO EM BAMBU

24 e 25 de maio

Despraiado (Candói)

Lindomar Pereira

TRABALHADOR NA APICULTURA APICULTURA I

26 de maio a 5 de junho

Secretaria de Agricultura (Foz do Jordão)

Joel Almeida Schmidt

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PROFISSIONAIS E PRODUTORES EM DESTAQUE

Paulo Henrique D. Fialho

CB Agro Nei Zanardi e Lucas Zentil

Dalton Celeste Rasera e a esposa Ivonete Teixeira Rasera

Agrozan

Agrônomos / Instrutora do Senar

Fernando Caldeira e Henry Gomes

Nutron-Cargil

Pablo Leuch RTV da

Minorgan

PROJETO IDENTIDADE SINDICAL 2018

NOVOS SÓCIOS

NOVOS PARCEIROS

CAIO KIM KELLER

s

Morae César de ir ld a V io úlia O sóc a filha J Lima com Envie seu foto para o e-mail: comunicacao@srgpuava.com.br e publicaremos na próxima edição.

Álvaro Leandro Bahls ÁLVARO BAHLS ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Hamilton de Freitas Cunha Júnior e Hamilton de Freitas Cunha SOLUÇÃO TECNOLOGIA AGRÍCOLA

FÁBIO DALDIN TEODORO

ERRATA: Informamos que trocamos a legenda de duas fotos publicadas junto à matéria “Tecnologia e conhecimento no 2º Real Campo”, na edição nº 66, de abril/maio 2018, página 23. Pedimos desculpas aos entrevistados, Cleverson, Nelson e aos nossos leitores. Segue ao lado as fotos e legendas corretas.

Cleverson Luiz Proença

Nelson Pedroso Júnior


INSUMOS

MF AGRO: INSUMOS E CORRETAGEM DE CEREAIS

A

MF Agro completa um ano de atuação em Guarapuava. Os sócios Neumar Folador e Rafael Mores Diniz, juntamente com o consultor de vendas Clarence Cesconetto, vêm buscando constantemente inovações no ramo de comercialização de cereais e insumos agrícolas para atender, com eficiência e qualidade, os produtores rurais de Guarapuava e região.

NOVIDADES Desde maio, a MF Agro está trabalhando com a venda de calcário calcítico e dolomítico, comuns e especiais e o calcário blendado, que é a junção do calcítico e dolomítico, fornecendo 40% de CAO e 10% de MGO, além da comercialização de gesso agrícola. A empresa realiza toda a parte de logística desses produtos, desde a fábrica até a fazenda, com ênfase nos produtos de calcário e gesso juntos, facilitando a aplicação e reduzindo custos para o cliente. Além disso, também disponibiliza a aplicação de calcários, desde a coleta do solo para análise, mapeamento da área e aplicações em taxas fixas e variáveis.

ADUBOS A MF Agro disponibiliza também a linha de adubos da marca Heringer, oferecendo toda a linha de adubos granulados, foliares e as linhas especiais: FH Humics (uma tecnologia que incorpora substâncias húmicas, com micronutrientes as fórmulas NPK) e a FH Nitro Mais (consiste em uma tecnologia que protege a ureia contra perdas de nitrogênio por volatização). Além de uma linha completa de adubos para pastagens, acompanhando a formação, recuperação e manutenção da forragem, com tecnologia de excelente custo-benefício e grande aprovação no mercado.

COMERCIALIZAÇÃO E CORRETAGEM DE CEREAIS Na área de comercialização e corretagem de cereais, a MF Agro trabalha com todas as grandes tradings, como: Bunge, Cargill, Cooperativa Agrária, Moinho Iguaçu, Sipal, entre outras, auxiliando os clientes com as negociações de soja, milho, trigo, aveia, centeio e outros grãos. A empresa atua também com a comercialização de sementes de inverno, verão e pastagens.

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2018 JULHO 01/07 01/07 01/07 01/07 02/07 02/07 03/07 03/07 04/07 05/07 05/07 06/07 07/07 07/07 07/07 08/07 08/07 09/07 10/07

CAMILA ILLICH CARLOS EDUARDO DOS S. LUHM EDILSON ARAÚJO MARTINS SEITI TIKAMORI ESTER TEREZINHA ABICALAFFE OSIRES KAMINSKI JOSE ERNANI LUSTOSA ROLAND PAUL GUMPL PAULO RODOLFO SCHULZ GUINTER STEFAN DUCH LUIZ PULGA GILBERTO SOUZA GONÇALVES MAYRON EDUARDO F. KREUSCHER OSMAR KLOSTER OLIVEIRA TERUYOSHI ROBSON UDAGAWA LUIZ ARTUR MENDES FERREIRA VERA VIRMOND CARLOS ARMANDO ABREU ALVES REINHOLD BUHALI

11/07 11/07 13/07 13/07 13/07 13/07 14/07 14/07 15/07 15/07 15/07 15/07 15/07 15/07 16/07 16/07 17/07 18/07 18/07

ANDREAS MILLA II ERNST LEH JULIANA M. DE OLIVEIRA SCHERER SALVADOR IVATIUK SEVERINO GENUINO DOURADO SILVINO CAUS JAIR CLEMENTE ZART QUINTILHO APARECIDO PINE ALDIR ANTONIO GOLDONI ALEXANDER RITTER ANTON GORA ARI SCHWANS LAURA ISABEL F. LOURES BUCH ROSENEI DE FÁTIMA CARDOSO KUNZ HUGO SILVESTRIN FILHO RODRIGO JÚNIOR SCALABRIN HERCULANO AUGUSTO ABREU ALVES ÂNGELO MUZZOLON RAPHAEL DE CAMARGO

19/07 19/07 20/07 20/07 20/07 21/07 21/07 21/07 21/07 22/07 22/07 23/07 23/07 23/07 23/07 24/07 24/07 25/07 25/07

FRANCISCO GERALDO MARCONDES VIKTOR LEH ANGELA RIBAS CLEVE COSTA ARIDREIA ANTUNES DE M. SPIELER CLÁUDIA MUGNOL FRITES EDSON ADRIANO DE VARGAS ERNESTO STOCK GUNTER DUHATSCHEK MATEUS JULIK ENIO MENDES DANGUI JOSÉ VILMAR SOPCHUK AIRTON RIBEIRO DE CAMPOS EROS LUSTOSA ARAÚJO OZIRES JOSÉ VAIS FERNANDES PAUL ILLICH ADAM GARTNER ANTON KREUSCHER FRANK NOHEL VALDOMIRO IVATIUK JÚNIOR

26/07 26/07 26/07 26/07 26/07 26/07 27/07 27/07 27/07 28/07 28/07 28/07 28/07 28/07 29/07 29/07 29/07 30/07

ALEXANDRE MARATH ANNEMARIE PFANN EMERSON MILLA HUMBERTO MANO SÁ ROBERTO ESPEDITO A. MARCONDES VINÍCIUS VIRMOND ABREU SERGIO ALVES TEIXEIRA SIEGHARDT JOHANN KLEINFELDER VANDERLEY KUACHINHAK ARISMARI ROCHA CAMARGO GIBRAN THIVES ARAÚJO MARCIO ANTÔNIO P. MARCONDES PAULO CESAR FONSECA WALTER WILK PATRÍCIA DIANA SCHWARZ SOELI PEREIRA LANGE ZENI APARECIDA PADILHA MUZZOLON KLEYTON ROMUALDO KRAMER

07/08 07/08 08/08 09/08 10/08 11/08 12/08 12/08 13/08 13/08 13/08 13/08 14/08 16/08 16/08 16/08 17/08 17/08 17/08 18/08

IVO JOÃO VARGAS JOÃO HUBER KATHERINE G. ALVES DUHATSCHEK ALFREDO WOLBERT VANDERLEI GOMES DE ASSIS LENI LOSSO KLUBER MARLI DE ARAÚJO RIBAS VERA LÚCIA BOVOLINI WILD BELARMINO ANTÔNIO BACCIN CARLOS LEOPOLDO DURSKI SILVA CELSON LUIZ BRANDALISE GERHARD MARX GILSON ZACARIAS CORDEIRO JUNIOR CHRISTOPH ZEHR RENATO GOES PENTEADO FILHO WILSON BARBIERI BOLES NILCHARZ GILBERTO MARCONDES LEINEKER TADEU DREVISKI DARCI CARRARO

18/08 18/08 18/08 18/08 19/08 19/08 19/08 20/08 20/08 20/08 20/08 21/08 21/08 22/08 22/08 22/08 23/08 23/08 23/08

JOEL DOMINGUES DA SILVA JOSEF HILDENBRANDT JÚNIOR LUIZ CARLOS RODRIGUES NELSON BREMM JOÃO KONJUNSKI MURILO LUSTOSA RIBAS JÚNIOR NEUSA SILVEIRA VIER AMARILDO RIBEIRO DOS SANTOS ANTÔNIO MAYER JOÃO MARIA MENDES SIQUEIRA OSMAR GELINSKI CARLOS ALBERTO ABREU ALVES NELSON ADELAR GEHLEN EGON MAYER MARCOS ANTONIO SEITZ ROBERTO EDUARDO N. DE CUNHA AFRANIO LEODANIL NARDELLI ILSE KLEIN LUIS CARLOS VATRIN

23/08 24/08 24/08 24/08 24/08 24/08 24/08 24/08 25/08 25/08 27/08 29/08 30/08 30/08 30/08 31/08 31/08 31/08 31/08

MAICO MENDES DE ARAÚJO ARMANDO FRANÇA DE ARAÚJO BRUNO GRISMAYER GABRIELA ABT TRATZ IZOLINA DENISE TAQUES DA CRUZ JAIME ENRIQUE VARGAS ARBULU MURILO LUSTOSA RIBAS SAULO LUSTOSA SCHNEIDER ELTON LUIS MUCINELLI CALDAS ROBERT REINHOFER EDGARD GEORG SZABO JOÃO VASCONCELOS SCHIMIDT ANTÔNIO CARLOS LACERDA LOURES GERSON JOÃO MENDES DE ABREU SERGIO JOSÉ LUBACHESKI ARAMIS LINEO MENDES SIQUEIRA ELISON BUENO ARAÚJO NEURACI LUSTOZA DANGUI RUI CARLOS MENDES DE ARAÚJO

AGOSTO 01/08 01/08 01/08 01/08 02/08 02/08 02/08 03/08 03/08 03/08 04/08 04/08 04/08 04/08 05/08 05/08 06/08 06/08 06/08 07/08

CEZAR AUGUSTO CAROLLO SILVESTRI JOSEF WINKLER SERGIO ROBERTO VEIT WILFRIED GEORG SPIELER AUGUSTO STROPARO EDLA WOELFER LUSTOSA JORGE KARL LUCIANA APARECIDA CAMARGO VIVALDINO ORTOLAN WILSON ZSCHORNAK DA SILVA ANDERSON MUZZOLON ANNA LUISA JUNGERT REINHOFER DARI ARAÚJO TERCEIRO LAURO MANHAES DE SOUZA HELMUT MILLA RENE MARTINS BANDEIRA FILHO GENI BLASQUIEVIS SARTORI ROBERTO CLEIDER LUSTOZA THIAGO LUSTOSA ARAÚJO ADAUTO BRANDELERO

CONFIRA A AGENDA DE EVENTOS AGROPECUÁRIOS: Show Pecuário 2018 24 a 27 de julho Parque de Exposições de Cascavel Cascavel (PR) showpecuario.com.br

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Dia do Agricultor 28 de julho Sindicato Rural de Guarapuava (42) 3623-1115

43ª Expogua 3 a 12 de agosto Parque de Exposições Lacerda Werneck Guarapuava (PR) Sociedade Rural de Guarapuava (42) 3623-3896

JUL/AGO

2018

41ª Expointer 25 de agosto a 2 de setembro Parque Estadual de Exposições Assis Brasil - Maringá (PR) (51) 3288-6200


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