Se emprestássemos do visionário H.G. Wells a possibilidade de atingir a dimensão do tempo e rebobinar a fita cassete da história até o início do século XIX, veríamos uma cidade de São Paulo muito diferente da selva ambulante que é hoje. Melhor ainda se pudéssemos transportar junto alguns microfones para entender donde veio essa gênese caótica da metrópole. Que sons faziam a cabeça dos paulistanos? Quem eram os artistas de rua? Quem tirava o sono do PSIU? Sem dúvida, esse foi o maior desafio de Anna Maria Kieffer, musicóloga e pesquisadora, ao propor um painel sonoro da cidade entre os anos de 1830 a 1880.
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