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Maria Elaine Altoe Fran Junqueira
Dedico esta história a meus filhos Pedro e Ananda, com todo o meu amor, e agradeço a todos que, de alguma forma, ajudaram a construí-la. Maria Elaine Altoe
Dedico ao meu pai, por tudo e especialmente pelo apelido que ganhei quando criança. Fran Junqueira
Ela era um ovo..
AZUL! Os outros ovos eram
VERDINHOS!
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E la abriu a casquinha depois que todo mundo já tinha saído para comer folhinhas e, então, ela se enroscou em um de seus pezinhos...
A T A N TO
S!
T
INH
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E caiu... caiu... caiu... mas acabou em cima de uma coisa fofa, peluda... e, como estava com muita fome,
Tascou-lhe uma mordida!
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P ulou a coisa peluda, e lĂĄ se foi a lagartinha para o chĂŁo!
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Q u e Du r o ! Pensou ela, isto não dá para comer... e começou a rastejar pelo chão até chegar a uma coisa amarela...
! ! ! A D I M O C
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ĂŁao... tadinha da azulzinha... era meio lerdinha, ainda bem que o cachorro a jogou longe...
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ORQUE ela caiu bem no gramado e, hu u u m m... apetitosas essas graminhas...
to d o s e r o dia o fi c o u m a s d t i g an 13
uando comeรงou a anoitecer, de barriguinha cheia, a lagartinha azul foi dormir embaixo de um arbusto;
ora
.
mas um barulho que fazia:
d
a
o t va a pe l d or c a no a ite inte rinha... a i 14
h
... Amanheceu... . Ela viu uma coruja bem pequenininha... nenenzinho ainda. E perguntou, só para puxar conversa : _ _
Ei, você... o que está fazendo aí? Estou aqui a pensar
_
acho que ela era portuguesa
_
se a devoro ou não...
porque você é azul, e deve ter um gosto muito ruim... _
Eu acho que também nao sei... Mas tenho certeza que tenho gosto ruim, sim — disse _ a lagarta, pois ela era lerda mas não era burra! Uma vez até me disseram que sou venenosa.
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_ _
Cr e e e d o, vou-me embora...
_
Adeus, lagarta azul venenosa !
Adeus, coruja da toca!
A coruja voltou sua cabeça redonda e perguntou, curiosa : _ Como você sabe que sou da toca?
_
Porque você está suja de terra, ora...
“Puxa, que coruja boba essa” — pensou a lagartinha azul. Estava na cara dela que era uma coruja de toca , que só vive entocada no buraco. 16
lagarta então, se achando toda importante, pôs-se a subir no tronco de uma árvore.
De fato, devia ser mesmo muito inteligente, por ter dado aquela resposta à corujinha, mas, quando estava no meio do tronco...
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eio um pássaro e falou: _De que éspecie de borboleta você é? Nunca vi lagarta azul... Você é venenosa? _Sou _ disse com firmeza a lagartinha... morrendo de medo que o pássaro a levasse para seus filhotes a comerem. Mas ele nem piscou e saiu voando para bem longe... E a lagartinha subiu até as folhas e comeu muito, pois aquelas folhas de amoreira eram deliciosas.
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ENTÃO DEU UM SONO... UM SONO DE DORMIR MUITO... E ela se abraçou a um galinho e começou a tecer um cobertor sem saber nem como e nem por quê... Enrolou-se todinha nele e dormiu... dormiu... por muitos dias e muitas noites...
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