Rio de Janeiro/Primavera/2013 1ª edição
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o quê
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o menino do nome
diferente
Katarina Monteiro texto
Fran Junqueira ilustração
© 2013 by K atarina Monteiro 1ª edição setembro 2013 Direitos desta edição reservados à Semente Editorial ltda. Av. José Maria Gonçalves, 38 – Patrimônio da Penha 29.590-000 Divino de São Lourenço-ES Tel.: (28) 3551.1912 Rua Soriano de Souza, 55 casa 1 – Tijuca 20.511-180 Rio de Janeiro/RJ Tel.: (21) 2567.2777 (21) 8207.8535 contato@sementeeditorial.com.br www.sementeeditorial.com.br Produção Editorial: Estúdio Tangerina Preparação de Texto: Mirian Cavalcanti Revisão: Mirian Cavalcanti, Constantino Kouzmin-Korovaeff Projeto Gráfico,Diagramação e Capa: Lara Kouzmin-Korovaeff Ilustração: Fran Junqueira Editora Responsável: Lara Kouzmin-Korovaeff
M775z Monteiro, Katarina Zo o quê? O menino do nome diferente / Katarina Monteiro; ilustração de Fran Junqueira. - Rio de Janeiro : Semente Editorial, 2013. 28 p. : il. ; 21 cm ISBN 978-85-63546-16-6 1. Literatura infantojuvenil brasileira. I. Junqueira, Fran. II. Título. CDD: 028.5
"Dedico este livro a todos os escritores e suas obras que li na infância, aos meus amados pais, Jerônimo e Rita, que sempre incentivaram a minha leitura, e à criança que fui um dia. Agradeço à Paloma, minha fã número 1; à 'Família Trapo', minha inspiração para essa obra; à Lara, minha querida realizadora de sonhos ; e ao meu amado Zoatha, companheiro de alma e coração." Katarina Monteiro
“Para minha mãe, minha primeira contadora de histórias, e ao meu melhor amigo Tamarindo, pelo apoio e parceria.” Fran Junqueira
Era o primeiro neto, criança muito esperada, e num ato muito esperto em atitude inesperada, a avó logo decretou: “Batizarei esse menino que ainda não chegou!”
Pensou em um nome bonito e tinha que ser diferente, nada de “João” ou de algum velho parente... Podia até ser esquisito, mas o nome do menino tinha que ser
Nove meses tinha a avó para pensar e pesquisar sobre o nome do netinho que estava para chegar Pensou em Valdomiro, Constantino, Airumã. Podia ser russo, grego, indígena ou até de origem alemã.
Um nome brasileiro, um pouquinho japonês e meio italiano?
Estava quase na hora da avó se decidir sobre o nome do netinho que já estava por vir. Foi então que numa noite, dessas bonitas de viver, com a lua tão fininha que quase não dá para ver, que a avó teve o sonho, e nem ela pôde crer!
Nesse sonho tinha tudo que se possa imaginar: tinha príncipes e presentes, estrelas, céu e mar... tinha também uma bailarina que não parava de dançar.
Era uma festa, um espetรกculo! E, no momento exato, surgiu um moรงo bem alto, que comeรงou a falar:
“26 letras tem o alfabeto e para o nome do seu neto eu não escolho a letra Quero a última letra, aquela meio perneta, que a gente usa para roncar!
E se zombar da minha ideia, ficarei zureta e zangado, pois fui zeloso na escolha desse nome afortunado. Vamos começar do zero, sem zunidos e zunzuns, e entenderás que esse nome — é quase certo — ninguém tem. É para poucos, só alguns! Gosto da letra porque ela é diferente. É como um raio, um arranhão, ou marca que fica na gente! Chega de enrolação! É mais que chegada a hora, e com muita emoção direi minha escolha sem demora: é o nome que escolhi, significa tesouro; um tesouro de amor e luz, tudo o que eu sempre quis!”
Edição e publicação de livros que venham contribuir para o bem-estar, alegria e crescimento de todos os seres.
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