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7. ORAÇÃO E EVANGELISMOAVALIAÇÃO

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EVANGELISMO

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ORAÇÃO E EVANGELISMO

A evangelização é um combate espiritual contra as hostes das trevas, cuja vitoria depende do poder do Espírito Santo. A oração é o meio pelo qual Deus comunica esse poder.

Para obter a atenção de Deus, não precisamos nos expressar com palavras difíceis ou com representações exibicionistas. Não precisamos convencer Deus da sinceridade de nossas carências. Já temos os ouvidos do Pai, Ele sabe de tudo a nosso respeito e mesmo assim nos escuta. Podemos ir diretamente ao ponto.

Vários acontecimentos do Antigo Testamento só aconteceram depois do clamor do povo de Deus em oração, a ponto de o salmista escrever: “Os olhos do SENHOR repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos ao seu clamor” (Salmo 34.15). Sara, Rebeca, Raquel, Ana e Isabel oraram para livrar-se da infertilidade; Daniel orou numa cova cheia de leões (Daniel 6.22), exatamente como seus três amigos haviam orado no meio do fogo (Daniel 3.17). Encontramos quatro vezes Deus se “arrependendo” em resposta a um pedido, e em cada ocasião um castigo prometido foi sustado:

1) “Então, se arrependeu o SENHOR do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo” (Êxodo 32.14).

2) “Ascendeu-se, por isso, a ira do SENHOR contra o seu povo, e ele abominou a sua própria herança e os entregou ao poder das nações; sobre eles dominaram os que os odiavam. Também os oprimiram os seus inimigos, sob

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cujo poder foram subjugados. Muitas vezes os libertou, mas eles o provocaram com os seus conselhos e, por sua iniqüidade, foram abatidos. Olhou-os, contudo, quando estavam angustiados e lhes ouviu o clamor; lembrou-se, a favor deles, de sua aliança e se compadeceu, segundo a multidão de suas misericórdias” (Salmos 106.40-45).

3) “Tendo eles comido de todo a erva da terra, disse eu: SENHOR Deus, perdoa, rogo-te; como subsistirá Jacó? Pois ele é pequeno. Então, o SENHOR se arrependeu disso. Não acontecerá, disse o SENHOR” (Amós 7.2-3)

4) “Então, disse eu: SENHOR Deus, cessa agora; como subsistirá Jacó? Pois ele é pequeno. E o SENHOR se arrependeu disso. Também não acontecerá, disse o SENHOR Deus” (Amós 7.5-6)

O Novo Testamento insiste em que as orações fazem diferença para Deus e para o mundo. Jesus disse: “Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á” (Mateus 7.8).

Diante de tamanhos testemunhos encontrados nas Escrituras sugerimos os seguintes propósitos:

7.1 PREPARE UM CADERNO DE ANOTAÇÕES

A primeira coisa a fazer é ter um caderno. Peça a Deus para colocar em seu coração os nomes daqueles que Ele deseja salvar. Sem dúvida você será encorajado em seu coração a orar por alguns, ou mesmo por várias dúzias de pessoas. Não prepare esta lista de nomes descuidadosamente, pois seria perda de tempo. O importante é que antes de anotar os nomes você primeiro peça ao Senhor para colocá-los em seu coração. Para que o trabalho seja bem feito, ele deve ter um bom início. Ao levar este assunto diante do Senhor, Ele dará a você os nomes de certas pessoas pelas quais orar.

Os nomes de pessoas de sua família, seus amigos, seus colegas, seus companheiros de escola e seus conhecidos virão espontaneamente ao seu coração. Inclua

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esses nomes no seu caderno de anotações enumerando de acordo com a sua ocorrência. Na coluna, da data, escreva a data do início da oração por aquela pessoa, e acima, no outro lado, deixe um espaço em branco para ser preenchido com a data na qual aquela pessoa em particular foi salva.

Muitos podem ser salvos dentro de um ano; alguns podem ser salvos em três meses; um ou dois podem ser especialmente difíceis, mas não deixe de orar por nenhum.

7.2 A ORAÇÃO É ESSENCIAL PARA A SALVAÇÃO DE ALMAS

Nas páginas da Bíblia encontramos Jesus, que havia criado tudo com sua Palavra, sustentando tudo que existe, orando. Orou sabendo que a oração faz a diferença, e que o tempo dedicado à oração tinha exatamente a mesma importância do tempo dedicado a cuidar das pessoas. Rejeitar a oração, é achar que ela não tem importância, é supor que Jesus foi iludido.

Jesus realmente acreditava que a oração podia mudar as circunstâncias da vida. Ele nos deu um sinal visível de que o Pai ouve nossa oração no exato momento em que oramos. Embora o Senhor Jesus não apresente nenhuma prova metafísica da eficácia da oração, o próprio fato de Ele orar, estabelece o valor dessa prática. “Peçam e receberão”, disse Ele, censurando quem considera a petição uma forma rudimentar de oração. Quando os discípulos fracassaram na tentativa de curar um menino atormentado, Jesus teve uma explicação muito simples: falta de oração.

Para se ter uma vida de oração, tem que se partir de três pressupostos bastante amplos: 1) Deus existe; 2) Deus é capaz de ouvir nossas orações; 3) Deus se interessa por nossas orações.

Lucas nos diz que: “aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a Deus” (Lucas 6.12). Jesus buscou orientação do Pai para a escolha dos doze discípulos a quem confiaria sua missão.

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Um princípio básico na salvação de almas, é que, devemos orar a Deus antes de sair ao campo para evangelizar. Primeiro busque de Deus a direção e então saia a evangelizar. É absolutamente necessário se colocar diante de Deus em favor da pessoa a quem se irá falar. Se sairmos sem a Sua direção, a probabilidade de sermos infrutíferos é muito grande.

Quem é sábio em levar almas a Cristo, é hábil na arte da oração. Se alguém tem suas orações respondidas, terá dificuldades para sair e testemunhar do Senhor.

7.3 UM OBSTÁCULO À ORAÇÃO

O homem foi feito à imagem e semelhança de Deus, mas carece de plenitude. Temos que a cada dia, aprender a viver de maneira santa diante de Deus, temos que ser sóbrios e vigilantes. E é evidente que o verdadeiro cristão já abandonou todos esses conhecidos vícios: prostituição, impureza, paixão, desejo lascivo, e muitos outros. Esta é a primeira casta de pecados que prontamente rejeitamos: “ora, nessas mesmas cousas andastes vós também, noutro tempo, quando vivíeis nelas” (Colossenses 3.7). Mas o cristão tem que prosseguir na eliminação de uma segunda casta de pecados, e que infelizmente, muitos ainda são aprisionados por eles: “Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isso: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar...” (Colossenses 3 8). Não podemos ser negligente na questão do pecado, temos que fazer morrer nossa natureza terrena, dia após dia, momento após momento, para que nossa oração não seja definitivamente impedida. O pecado é um grande problema. Muitos não têm sua oração respondida por que toleram pecado em sua vida. O pecado não irá somente obstruir as orações, mas principalmente arruinar a consciência.

Os efeitos do pecado são duplos: objetivamente há um efeito em relação a Deus; subjetivamente há um efeito em relação a nós.

Objetivamente o pecado obstrui a graça de Deus, pois está escrito “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós

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e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Isaías 59:1-2). Se a pessoa se descuida em tratar com o pecado, haverá uma barreira entre ela e Deus. Qualquer pecado não confessado, qualquer pecado que não é colocado sob o “sangue” se torna um empecilho diante de Deus, o que impede com que a oração seja ouvida. Este é o efeito objetivo do pecado. Aqui emerge a tensão entre o indicativo e o imperativo: “Eu me uni a Cristo” (indicativo); logo tenho que viver de maneira santa (imperativo), isto é, eu me uni a Cristo; logo não posso me envolver com o pecado.

Subjetivamente o pecado danifica a consciência do homem. Quando uma pessoa peca, sua consciência se toma enfraquecida e deprimida. Para que isso não ocorra, todos precisam confessar seus pecados, um por um, diante de Deus, e rejeitar cada um deles, para poder ficar livre deles. Desse modo sua consciência será restaurada. Pela purificação do “sangue”, a consciência é instantaneamente restaurada. Com o lavar do “sangue”, a consciência não mais acusa e a pessoa pode ver naturalmente a face de Deus. Nunca se permita colocar em uma posição onde se torna fraco diante de Deus, pois assim não será capaz de interceder por outros. Portanto, esta questão do pecado é a primeira coisa à qual você deve prestar atenção diariamente. Trate completamente do pecado, e então você pode orar a Deus e conduzir as pessoas a Cristo.

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