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3.2.1 ROTA DO ÊXODO

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REFERÊNCIAS

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GEOGRAFIA BÍBLICA

tesco Império. Os povos dominados viviam se revoltando, e as rebeliões foram dividindo e enfraquecendo o Império. Para agravar a situação, os persas tentaram invadir por duas vezes a Grécia e foram derrotados.

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Dario acreditava que seria fácil dominar a Grécia, afinal, a Pérsia já possuía quase todo mundo habitado. Como alguém poderia resistir seu poder? Assim, Dario enviou mensageiros para cada cidade-estado. Algumas com receio de serem destruídas obedeceram, mas com Atenas e Esparta a coisa foi diferente. Em Esparta os mensageiros do rei persa simplesmente foram mortos. Em Atenas, foram atirados no fundo de um poço cheio de lama.

Dario indignado partiu rumo a essas cidades. Imaginava uma vitória fácil. Não sabia que os gregos tinham uma vantagem: para eles, a guerra não era decidida apenas pela quantidade de soldados, mas também pela qualidade dos combatentes, pela disciplina militar, pelos planos estratégicos. Por isso, quando as tropas persas invadiram a Grécia tiveram uma amarga surpresa. Na famosa batalha de Maratona, os gregos estavam em minoria, mas partiram velozmente para o ataque.5 Os persas nunca poderiam imaginar tal atitude. Foram envolvidos e massacrados. Durante dez anos os gregos puderam viver em tranqüilidade.

Xerxes I, o Assuero da Bíblia (nome hebraico de Xerxes), reinou de 485 a 465 a.C., e se casou com Ester. Antes de vingar-se dos gregos, esmagou as insurreições no Egito e na Babilônia. Em 482 a.C., preparou um exército gigantesco para atacar os gregos. A Grécia não era unificada por um poder central. Não havia capital nem governo único. Era composta de várias cidades-estados (também chamadas de pólis). Cada cidade-estado tinha autonomia, com suas próprias leis e governo. Os cidadãos se reuniam em grandes assembléias para discutirem “res pública” – “coisas públicas”. É da palavra “polis” que se originou a palavra “política”. Para os cidadãos da pólis, a atividade política era considerada nobre, porque afetava a vida de toda comunidade. Tebas e Corinto estavam entre as cidades-estado mais destacadas, porém, as mais ricas e influentes foram Esparta e Atenas. As cidades-

5. Diz a história que logo depois do triunfo na batalha de Maratona, o general grego Milcíades ordenou que um mensageiro fosse a pé até Atenas para anunciar a vitória. O rapaz correu cerca de 42 quilômetros. Dada a notícia, caiu morto, tornando-se um exemplo de determinação e força de vontade. Até hoje, essa mesma distância é corrida pelos atletas da maratona, uma das principais provas disputadas nas Olimpíadas da atualidade.

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-tados raramente se uniam a não ser em casos extremos como à necessidade de se defender dos invasores persas. A ameaça era tão grande que os gregos pela primeira vez, realmente se uniram. O comandante da Liga dos Gregos ficou com os generais espartanos.

O avanço persa parecia irresistível. Antes de dar começo a seu propósito, os persas necessitavam atravessar o desfiladeiro das Termópilas. Nesse local se encontrava o general espartano Leônidas, comandando 300 soldados na tarefa impossível de deter a marcha inimiga. Ali travou a batalha: trezentos espartanos contra milhares de persas! A passagem era estreita, prevalecendo os gregos, até que um traidor ensinou aos persas um caminho secreto. Os bravos guerreiros lutaram até o último homem.

Cidade após cidade foi sendo dominada, Atenas foi ocupada e destruída. Xerxes foi avisado que havia muitos navios gregos em Salamina e que os soldados estavam apavorados. Enviou uma esquadra para lá. Do alto de um morro, mandou instalar um trono luxuoso de ouro para que pudesse assistir e saborear sua vitória final. Os persas possuíam muito mais navios, mas suas embarcações eram maiores e mais lentas nas manobras do que a dos gregos.

Com astúcia, os gregos atraíram as esquadras dos persas para um canal estreito e cheio de pedras perigosas. Muito mais ágeis, os gregos possuíam barcos com pontas na proa (frente do casco), para furar os navios inimigos, o que fez com que os navios persas ao colidirem com as embarcações gregas vissem ao naufrágio. Mais uma vez a inteligência grega venceu os persas!

Finalmente, em 331 a.C., os gregos e macedônios, comandados por Alexandre o Grande, invadiram e destruíram o Império Persa.

A. RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO

Ciro, o monarca da Pérsia que em 539 a.C., conquista o trono da Babilônia e inverte a política de deportação adotada tanto pelo Império assírio como pelo Babilônico, permitindo que os judeus retornassem à Palestina para reconstruir o Templo. Suas conquistas foram mais ilustres e poderosas do que as de Dario.

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