PANORAMA DO AT - MÓDULO SAFIRA - SEMINÁRIO BATISTA LIVRE

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PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO

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SUMÁRIO

PRIMEIRO LIVRO DE SAMUEL LIVRO DE SAMUEL

PRIMEIRO LIVRO DE REIS 19 LIVRO DOS REIS E SEGUNDO LIVRO DAS CRÔNICAS

GÊNESIS 9 LEVÍTICO 11 NÚMEROS 12 DEUTERONÔMIO 13 JOSUÉ 14 JUÍZES 15 RUTE 16
17 SEGUNDO
18
SEGUNDO
20 PRIMEIRO
21 ESDRAS 22 NEEMIAS 23 ESTER 24 JÓ 25 SALMOS 26 PROVÉRBIOS 27 ECLESIASTES 28 CANTARES DE SALOMÃO 29 ISAÍAS 30 JEREMIAS 31 LAMENTAÇÕES 32 EZEQUIEL 33 DANIEL 34 OSÉIAS 35 JOEL 37 AMÓS 38 Livro Teologia mod 02-SBL.indd 7 01/05/2017 13:40:09 Remova Marca d'água Wondershare PDFelement
OBADIAS 39 JONAS 40 MIQUÉIAS 41 NAUM 42 HABACUQUE 43 SOFONIAS 44 AGEU 45 ZACARIAS 46 MALAQUIAS 47 REFERÊNCIAS 49 Livro Teologia mod 02-SBL.indd 8 01/05/2017 13:40:09 Remova Marca d'água Wondershare PDFelement

GÊNESIS

Autor. Até o século dezessete, as comunidades judaicas e cristãs imputaram a Moisés a autoria do Pentateuco. Em 1671, Baruch Spinoza colocou em dúvida a autoria mosaica, insinuando a possibilidade de Esdras ter sido seu autor, surgindo várias correntes contrárias sobre o assunto. Todavia outros Livros do Antigo Testa mento citam-no como obra dele (Josué 1.7-8; 23.6; 1 Reis 2.3; 2 Reis 14.6; Esdras 3.2; 6.18; Neemias 8.1; Daniel 9.11-13). Os escritores do novo Testamento estão de pleno acordo com os do Antigo. Falam dos cinco Livros em geral como “a lei de Moisés” (Atos 13.39; 15.5; Hebreus 10.28). Para eles “ler Moisés” equivale a ler o Pentateuco (2 Coríntios 3.15). Por fim, as palavras de Jesus dão testemunho da autoria mosaica: “Porque, se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em mim; porquanto ele escreveu a meu respeito. Se, porém, não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?” (João 5.46-47).

Tema. Este Livro é bem definido pelo seu título, Bereshit que no hebraico significa “princípio”. Relata a história da origem de todas as coisas o princípio do céu e da terra, o princípio dos mares, dos peixes, dos animais, do homem, da mu lher, do primeiro casamento, do primeiro homicídio, da queda, do primeiro sacrifí cio, da redenção, das nações, e de Israel, o povo escolhido de Deus.

Segundo o israelita Myer Pearlman este Livro “tem sido chamado “viveiro” das gerações da Bíblia pelo fato de nele se encontrarem todos os começos de todas as grandes doutrinas referentes a Deus, ao homem, ao pecado e à salvação”. 1 Esfera de ação. Da criação até à morte de José, abrangendo um período de 2315 anos, de cerca de 4004 a 1689 antes de Cristo.

Bibliografia: HOFF, Paul. O Pentateuco. São Paulo: Ed. Vida, 1993, p.15. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p.15. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 13. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 56. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 154. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 33. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 28. Bíblia de Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1388. Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 3. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 5. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 15. Bíblia Shedd. SBB, p. 1. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 1. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 5.

1. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 13.

9 PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO
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PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO

ÊXODO

Autor. Como em Gênesis, o autor foi Moisés. Título. “Êxodo” vem do grego, significando “sair”. Os tradutores da Septuaginta deram ao Livro esse título (Êxodo) porque narra a saída do povo de Deus do Egito.

Tema. A idéia central do Livro é a saída de Israel do Egito e a redenção pelo sangue. Êxodo é um Livro de redenção. Yahweh não somente livra a seu povo da servidão egípcia mediante seu poder manifesto nas pragas, mas também o redime por sangue. Em torno dessa idéia concentra-se a história de um povo salvo pelo sangue, amparado pelo sangue e tendo acesso a Deus pelo sangue. Com a finali dade de que fosse uma nação santa e um reino de sacerdotes, a nação necessitava de uma revelação de Deus para orientá-los na conduta e no culto de sua nova vida. Deus lhes dá a Lei. Acusados de pecado pela santidade da Lei, os israelitas sentem a necessidade de purificação Deus proporciona a eles um sistema de sacrifícios. Para que pudessem se aproximar d’Ele e prestar-Lhe culto. Deus lhes dá o taber náculo e ordena um sacerdócio.

Esfera de ação. Faltam evidências conclusivas quanto a data precisa do êxodo. Segundo Paul Hoff “há duas opiniões principais a respeito desta questão. De acordo com a primeira, o êxodo dataria, mais ou menos, por volta do ano de 1440 a.C. Conforme a segunda opinião ocorreu no reinado de Ramsés II, entre 1260 e 1240 a.C. conclui esse autor afirmando que “não há dúvida alguma de que os israelitas saíram do Egito no lapso compreendido entre 1450 e 1220 a.C”.2 Assim sendo, é possível que o livro de Êxodo tenha sido copilado na caminhada pelo deserto.

Bibliografia: Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1388. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 114. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 65. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 77.. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 78. Bíblia Shedd. SBB, p. 73. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 83. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 79. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 23. HOFF, Paul. O Pentateuco. São Paulo: Ed. Vida, 1993, p.101. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p.25. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 63. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 106. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 167. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 119. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 82. MESQUITA, Antonio Neves de. Estudo no livro de Êxodo. 5ª ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1987.

2. HOFF, Paul. O Pentateuco. São Paulo: Ed. Vida, 1993, p.104.

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LEVÍTICO

Autor. Como em Gênesis e Êxodo, o autor foi Moisés.

Tema. Levítico apresenta as Leis pelas quais, Israel haveria de manter a comu nhão com seu Deus. Instrui como um povo redimido pode aproximar-se de Deus pela adoração e como pode ser mantida a comunhão através da santificação.

A mensagem de Levítico é: o acesso a Deus é somente por meio do sangue e o acesso assim obtido exige a santidade do adorador. Deus é intrinsecamente santo e chama o seu povo para ser santo, dando-lhe o padrão de obediência pelo qual pode manter a santidade.

Esfera de ação. A data exata em que este Livro foi escrito permanece incerta, embora tenha ocorrido, sem dúvida durante a peregrinação no deserto antes da morte de Moisés.

Bibliografia: Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 111. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 129. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1389. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 184. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 127. Bíblia Shedd. SBB, p. 138. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 138. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 152. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 138. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 27. HOFF, Paul. O Pentateuco. São Paulo: Ed. Vida, 1993, p.155. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p.36. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 101. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 128. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 184. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 155.

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NÚMEROS

Autor: Como em Gênesis, Êxodo e Levítico, o autor foi Moisés.

Título. O nome hebraico desse Livro “bemidbar” significa “no deserto”, sendo assim tem este título porque trata do registro dos dois censos de Israel antes de en trar em Canaã: no princípio e no capítulo 26.

Tema. O fracasso de Israel. O Livro mostra como os israelitas fracassaram em cumprir os mandamentos de Deus. Números documenta que quando o povo de Deus permanece fiel às condições da aliança, é cercado de bênçãos, do contrário, quando desobedece, a recíproca é verdadeira. Quase toda a geração que havia presenciado os sinais operados no Egito, por não crerem nas promessas de Deus, não entraram na terra prometida, e, conseqüentemente, pereceram no deserto por castigo. É uma historia trágica de falta de fé, de queixas, murmurações, deslealdade e rebeliões.

Esfera de ação. Abarca um espaço de quase trinta e nove anos, desde cerca de 1490 a 1451 antes de Cristo.

Bibliografia: DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 196. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 185. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 31. HOFF, Paul. O Pentateuco. São Paulo: Ed. Vida, 1993, p.195. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p.46. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 108. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 134. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 141. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 160. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1390. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 229. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 180. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 158. Bíblia Shedd. SBB, p. 185. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 176. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 201.

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DEUTERONÔMIO

Autor. Como em Gênesis, Êxodo, Levítico e Números, o autor foi Moisés.

Titulo. Deuteronômio provém da Versão grega que significa “segunda Lei”, ou “repetição da Lei”. Moisés recordou os preceitos da Lei, a nova geração para que gravassem em seus corações, depois os escreveu em um Livro.

Tema. Moisés conduziu Israel do Egito às fronteiras da Terra Prometida. Deus havia sido fiel a Israel ao dar-lhe vitória após vitória sobre seus inimigos. Agora que o tempo de sua partida estava próximo, Moisés resume diante da nova geração, numa série de discursos, a história passada de Israel, e nesse resumo baseia as ad moestações e exortações que tornam Deuteronômio um grande sermão exortativo para Israel.

Com brilho Paul Hoff definiu-o “como o Livro da piedade, uma exortação viva e opressiva recordando as graves conseqüências de esquecer os benefícios do Se nhor e apartar-se de seu culto e de sua Lei”. 3

Esfera de ação. Dois meses nas planícies de Moabe, 1451 antes de Cristo.

Bibliografia: PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 37. HOFF, Paul. O Pentateuco. São Paulo: Ed. Vida, 1993, p. 225. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p.56. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 124. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 143. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 210. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 222. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 187. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 197. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1390. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 288. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 201. Bíblia Shedd. SBB, p. 249. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 230. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 268. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 237.

3. HOFF, Paul. O Pentateuco. São Paulo: Ed. Vida, 1993, p. 226.

13 PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO
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JOSUÉ

Autor. Sua autoria tem sido debatida com veemência pela alta crítica.4 Tradi cionalmente os judeus têm atribuído a autoria do Livro a Josué.

Tema. A conquista da terra prometida. A morte de Moisés marcou o fim da época da formação da vida nacional de Israel. A nação está agora em condições de tomar posse de Canaã e cumprir sua missão de ser testemunha às nações quanto à sua unidade, e ser defensor da Palavra e Lei de Deus.

Josué é Livro de vitória e de possessão, que apresenta o quadro de Israel, outrora rebelde, agora transformado num exército disciplinado de guerreiros, sub jugando as nações, que lhe eram superiores em número e poder, por tão somente seguir a liderança teocrática do Senhor.

Esfera de ação. Desde a morte de Moisés até a morte de Josué, cobrindo um período de 24 anos.

Bibliografia: Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 223. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 245. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1390. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 344. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 242. Bíblia Shedd. SBB, p. 305. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 274. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 328. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 286. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 40. HOFF, Paul. Os Livros Históricos. São Paulo: Ed. Vida, 1996, p. 23. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 68. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 128. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 148. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 229. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 256. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: IBR. 1995, p. 1.

4. A alta crítica é a ciência que tenta descobrir a data dos livros da Bíblia, seu autor, seu propósito e suas características de estilo e linguagem. Tenta determinar as fontes originárias dos documentos bíblicos. Para um maior entendimento Cf. Paul Hoff, “A alta critica”, em O Pentateuco, 1978, p. 263-266.

14 PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO
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JUÍZES

Autor. O Livro é anônimo, entretanto a tradição judaica o atribui a Samuel, mas ninguém o sabe com certeza.

Tema. Josué é um Livro de vitórias; Juízes é um Livro de derrotas. A deso bediência de Israel resultava em opressão nas mãos de povos vizinhos. Em sua aflição Israel clama ao Senhor, pedindo socorro. Deus responde aos clamores lhes proporcionando juízes ou libertadores. Enquanto governa o libertador, os israelitas permanecem fiéis, mas quando morre, voltam à apostasia.

Com a maestria que lhe é peculiar Myer Pearlman concluí que “a história do Livro pode resumir-se em quatro palavras: Pecado, Servidão, Arrependimento, Sal vação”.5

Esfera de ação. O Livro de Juízes é o único que registra um longo período da história de Israel. Abrange o período que vai da morte de Josué à magistratura de Samuel.

Bibliografia: PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: IBR. 1995, p. 36. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 242. HOFF, Paul. Os Livros Históricos. São Paulo: Ed. Vida, 1996, p. 65. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p.77. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 147. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 158. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 45. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 155. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 251. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 276. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1390. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 381. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 271. Bíblia Shedd. SBB, p. 342. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 310. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 367. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 320.

5. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 45.

15 PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO
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RUTE

Autor. A autoria do Livro é desconhecida. Uma tradição judaica posterior atri bui a Samuel a autoria desse Livro.

Tema. Deus recompensa o viver pela fé. O Livro de Rute apresenta-nos o galardão a quem frente às adversidades da vida permanece fiel. É uma historia de fidelidade tanto humana como divina. David Dockery sintetizou bem o Livro em quatro momentos: a opção pela fé (1.1-22); o desafio pela fé (2.1-23); uma reivin dicação pela fé (3.1-18) e um filho por causa da fé (4.1-18). 6

Esfera de ação. Os episódios relatados no Livro de Rute se passam durante o período dos juízes. Segundo Pearlman “o Livro abrange um período de dez anos, provavelmente durante a época de Gideão”. 7

Bibliografia: HOFF, Paul. Os Livros Históricos. São Paulo: Ed. Vida, 1996, p. 93. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: IBR. 1995, p. 79. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 84. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 160. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 165. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 253. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 49. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 296. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 282. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 304. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1391. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 420. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 299. Bíblia Shedd. SBB, p. 381. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 354. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 406. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 353.

6. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 253. 7. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 49.

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PRIMEIRO LIVRO DE SAMUEL

Autor. Primeiro e Segundo Samuel são de autoria desconhecida. Segundo a tradição rabínica os Livros de Samuel são de autoria do profeta Samuel, sendo completados pelos profetas Natã e Gade por serem mencionados juntamente com Samuel em 1 Crônicas 29.29.

Tema. O governo humano. O Livro de Samuel é um Livro de transição. É o re gistro da passagem do governo de Israel por juízes ao governo por reis, e da passa gem do governo teocrático, ao governo humano. O Livro relata o estabelecimento da monarquia e narra a história das vidas diretamente relacionadas com o reino: “Samuel, um patriota e juiz de coração humilde e consagrado, que servia a Deus obedientemente; Saul, um rei egoísta, pródigo, ciumento e obstinado, faltoso e in fiel na lealdade a seu Deus; Davi um homem segundo o coração de Jeová, o doce cantor de Israel, um varão de oração e louvor, provado, disciplinado, perseguido e finalmente coroado monarca de todo Israel”.8

Esfera de ação. Cobre um período de cerca de 115 anos; mais ou menos de 1171 a 1056 a.C., iniciando com o nascimento de Samuel e terminando com a morte de Saul.

Bibliografia: HOFF, Paul. Os Livros Históricos. São Paulo: Ed. Vida, 1996, p. 101. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 258. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 90. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: IBR. 1995, p. 86. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 164. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 166. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 51. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 300. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 289. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 311. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1391. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 427. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 304. Bíblia Shedd. SBB, p. 387. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 362. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 359.

8. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 51.

17 PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO
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SEGUNDO LIVRO DE SAMUEL

Autor. Os dois livros hoje conhecidos como 1 Samuel e 2 Samuel eram origi nalmente um só Livro denominado “O Livro de Samuel”, sendo ambos de autoria desconhecida (ver autoria no primeiro Livro de Samuel).

Tema. O homem segundo o coração de Deus. O Livro está enfocado na pessoa de Davi. Trata desde a sua ascendência ao trono de Israel até os quarenta anos do seu reinado. Através do reinado de Davi, Deus consolidou o reino, unificando tanto a vida religiosa quanto política da nação. Conclui Stanley A. Ellisen: “O mo tivo dominante é a glória e o poder de uma nação que corresponde ao SENHOR soberano”. 9

Esfera de ação. Desde a morte de Saul até a compra do local do templo a eira de Araúna, abrangendo um período de 37 anos.

Bibliografia: PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: IBR. 1995, p. 112. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 164. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 269. HOFF, Paul. Os Livros Históricos. São Paulo: Ed. Vida, 1996, p. 101. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 91. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 172. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 57. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 301. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 323. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 353. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1393. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 478. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 340. Bíblia Shedd. SBB, p. 436. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 415. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 463. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 405.

9. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 92.

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PRIMEIRO LIVRO DE REIS

Autor. O autor do Livro é desconhecido. Segundo o historiador judeu Flávio Josefo, teria sido escrito por Jeremias, corroborando com a tradição judaica, que atribui a obras anônimas a líderes religiosos famosos da época. 10 Entretanto tem sido ainda atribuída a autoria a Esdras, enquanto outros apontam para Isaías e ainda um profeta desconhecido do cativeiro babilônico.

Tema. O governo humano. O Livro abrange quatro séculos da existência de Israel, começando com o reinado de Salomão e terminando com o cativeiro babilô nico. A primeira metade do Livro registra a glória do reino salomônico, sua riqueza, sabedoria e a maior de suas façanhas: a construção do templo. 11 No entanto, sua desobediência ao se unir com mulheres estrangeiras o levou a idolatria e a divisão da nação em dois reinos: do Norte que mantiveram o nome de Israel e do Sul que recebeu o nome da tribo dominante, Judá.

Esfera de ação. Os acontecimentos descritos em 1 Reis vão desde a morte de Davi até o reinado de Jorão sobre Israel, cobrindo com um período de 120 anos.

Bibliografia: HOFF, Paul. Os Livros Históricos. São Paulo: Ed. Vida, 1996, p. 167. MESQUITA, Antônio Neves de. Estudo nos livros dos Reis. Rio de Janeiro: JUERP, 1983, p. 13. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 103. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 182. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: IBR. 1995, p. 129. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 176. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 63. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 348. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 282. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 351. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 387. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1393. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 516. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 370. Bíblia Shedd. SBB, p. 475. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 456. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 508. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 442.

10. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 282.

11. Este templo ficou sendo conhecido como uma das “sete maravilhas do mundo”.

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SEGUNDO LIVRO DOS REIS

Autor. O autor do Livro desconhecido. Segundo o historiador judeu Flávio Josefo, teria sido escrito por Jeremias, corroborando com a tradição judaica que atribui a obras anônimas a líderes religiosos famosos da época. 12 Entretanto tem sido ainda atribuída a autoria a Esdras, enquanto outros apontam para Isaías e ainda um profeta desconhecido do cativeiro babilônico.

Tema. O caminho da desobediência. O segundo Livro dos Reis é uma continu ação da história do primeiro livro. Registra a queda de Israel para a Assíria em 722 a.C passando pela deportação de Judá para a Babilônia em 586 a.C. Temos aqui uma história de apostasia e idolatria. Embora este tenha sido um grande período profético para Israel, a mensagem dos profetas não foi ouvida. As reformas que se realizaram sob reis como Ezequias e Josias não foram suficientes para desviar a ira de Deus já determinada (21.10-15; 23.25-27).

Esfera de ação. Os acontecimentos descritos em 2 Reis abrangem um perí odo de 308 anos, de 896 a 588 a.C., desde o reinado de Jorão em Judá e Acazias em Israel.

Bibliografia: MESQUITA, Antônio Neves de. Estudo nos livros dos Reis. Rio de Janeiro: JUERP, 1983, p. 16. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: IBR. 1995, p. 129. HOFF, Paul. Os Livros Históricos. São Paulo: Ed. Vida, 1996, p. 167. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 103. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 182. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 186. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 69. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 348. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 294. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 384. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 428. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1393. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 571. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 409. Bíblia Shedd. SBB, p. 525. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 506. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 561. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 485.

12. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 282.

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PRIMEIRO E SEGUNDO LIVRO DAS CRÔNICAS

Autor. Não se sabe ao certo quem foi o autor de Crônicas, embora anô nimos, a tradição hebraica atribuía a Esdras, o sacerdote . Os versos finais de 2 Crônicas são os primeiros versículos do Livro que leva seu nome, o que sugere uma continuação. 13

Tema. Retorno do exílio. Crônicas foi escrito evidentemente logo após a volta do exílio, com intuito de registrar a história do povo de Deus, especialmente Judá. É um livro de exortação, conclama ao povo de Deus a aderir à aliança (17.1-27; 22.6-13; 28.1-10), a serem fiéis ao plano redentor prometido a Davi (17.7-15; 28.4-7), a se manterem separados da outras nações (13.10-12; 15.11-15; 21.1-8; 27.23-24) e ao ritual judaico, de modo que a tragédia do passado não se repetisse.

Esfera de ação. Embora seja difícil estabelecer data exata para 1 e 2 Crôni cas, se estende desde a morte de Saul até o decreto de Ciro, abrangendo um perí odo de 520 anos, de 1056 a 536 a.C.

Bibliografia: PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 73. MESQUITA, Antônio Neves de. Estudo nos livros de Crônicas, Esdras, Neemias e Ester. Rio de Janeiro: JUERP, 1983, p. 27. WALTON, John. O Antigo Testamento em quadros. São Paulo: Editora Vida, 2001. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: IBR. 1995, p. 206. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 307. HOFF, Paul. Os Livros Históricos. São Paulo: Ed. Vida, 1996, p. 170. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 116. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 184. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 198. p. 45. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 398. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 415. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 464. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1394. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 619. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 444. Bíblia Shedd. SBB, p. 570. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 553. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 612. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 526.

13. 2 Crônicas 36.22-23 c.c Esdras 1.1-3.

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ESDRAS

Autor. Conforme registro do Talmude, os Livros de Esdras e de Neemias eram considerados um só. Não se pode afirmar com absoluta certeza se foi o próprio Esdras quem copilou o Livro ou se foi um autor desconhecido. Pela tradição judaica, o escriba Esdras é o autor de Crônicas e de Esdras-Neemias.

Tema. A restauração de Israel. O retorno do povo de Deus realizou-se em três etapas, sob vários dirigentes: o primeiro sob direção de Zorobabel em 538 a.C., sendo o mais nume roso; o segundo dirigido por Esdras, em 458 a.C., e a terceira em 444 por Neemias. O Livro de Esdras registra o retorno à terra prometida como cumprimento da promessa de Deus ao seu povo (Jeremias 25. 2; 29.10 e ss.; Esdras 1.1).14 A fidelidade de Deus é contrastada com a infidelidade do povo. Apesar de terem retornado à sua pátria e das promessas divinas, o povo se deixou influenciar pelos inimigos e interromperam temporariamente a construção da Casa de Deus (4.24). Para animar o povo, Deus levantou Ageu e Zacarias.

Esfera de ação. Podemos dividir o Livro de Esdras em dois momentos distintos. O primeiro (cap. 1-6) cobre um período de cerca de 23 anos, iniciando com o decreto de Ciro, rei da Pérsia (538 a.C.) que permitiu o retorno do primeiro grupo de exilados a Jerusalém sob a liderança de Zorobabel para a reedificação do templo. Houve um intervalo de quase sessenta anos entre os caps. 6 e 7. Nesse período Ester tornou-se rainha da Pérsia, por volta de 478 a.C. Aproximadamente 60 anos depois (458 a.C.) outro grupo de exilados, liderados por Esdras voltam a Jerusalém. Este se depara com uma apostasia generalizada, espiritual e moral entre os seus compatriotas, evidenciada nos seus casamentos com mulheres incrédulas. O Livro termina com o arrependimento do povo rompendo seus enlaces matrimoniais (cap. 10).

Bibliografia: HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 212. WALTON, John. O Antigo Testamento em quadros. São Paulo: Editora Vida, 2001. MESQUITA, Antônio Neves de. Estudo nos livros de Crônicas, Esdras, Neemias e Ester. Rio de Janeiro: JUERP, 1983, p. 205. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: IBR. 1995, p. 275. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 77. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 325. HOFF, Paul. Os Livros Históricos. São Paulo: Ed. Vida, 1996, p. 279. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 124. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 186. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 430. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 474. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 536. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1395. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 708. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 507. Bíblia Shedd. SBB, p. 668. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 642. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 721. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 610.

14. O historiador judaico Flávio Josefo dá muitas informações a respeito da história dos judeus desta época e sua obra “Anti guidades” de alta valia. JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus. Rio de Janeiro: CPAD, 1990.

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NEEMIAS

Autor. Conforme registro do Talmude, os Livros de Esdras e de Neemias eram considerados um só. Não se pode afirmar com absoluta certeza se foi o próprio Neemias quem copilou o Livro ou se foi um autor desconhecido. Pela tradição ju daica, o escriba Esdras é o autor de Crônicas, Esdras-Neemias. Outros, como Myer Pearlman, aceitam a autoria desse Livro como sendo de Neemias. 15 Tema. A restauração política. Enquanto que o Livro de Esdras destaca a res tauração religiosa de Jerusalém, o Livro de Neemias descreve a restauração política. Neemias sacrificou sua vida de luxo e prazeres para poder amparar seus irmãos necessitados em Jerusalém. Treze anos depois de Esdras subir a Jerusalém, chega Neemias, “no ano 444, o 20º de Artaxerxes I”.16 Reconstrói os muros de Jerusalém em apenas cinqüenta e dois dias apesar da ferrenha oposição, efetuando conjunta mente muitas reformas gerais entre o povo. Esfera de ação. O período histórico coberto pelos dois Livros (Esdras-Nee mias) é de aproximadamente 110 anos.

Bibliografia: WALTON, John. O Antigo Testamento em quadros. São Paulo: Editora Vida, 2001. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: IBR. 1995, p. 288. MESQUITA, Antônio Neves de. Estudo nos livros de Crônicas, Esdras, Neemias e Ester. Rio de Janeiro: JUERP, 1983, p. 251. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 81. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 212. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 332. HOFF, Paul. Os Livros Históricos. São Paulo: Ed. Vida, 1996, p. 279. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 124. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 186. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 430. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 485. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 550. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1395. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 727. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 521. Bíblia Shedd. SBB, p. 684. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 662. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 739. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 625.

15. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 81. 16. MESQUITA, Antônio Neves de. Estudo nos livros de Crônicas, Esdras, Neemias e Ester. Rio de Janeiro: JUERP, 1983, p. 252.

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ESTER

Autor. O autor do Livro é desconhecido. Mordecai tem sido considerado como possível autor do livro (veja 9.20). Alguns acreditam que foi Esdras devido ao Tal mude atribuir à autoria do Livro de Ester à “Grande Sinagoga”.

Tema. A providência divina. A palavra providência vem do latim providentia, de providere, e significa “olhar para frente” ou “prevenir antes”.17 Juntamente com Cantares de Salomão ignoram o nome de Deus, entretanto, a fé em Deus e na sua providência é patente e clara. Também não há referência alguma à lei nem a reli gião judaica.

Esfera de ação. Houve um intervalo de quase sessenta anos entre os caps. 6 e 7. Nesse período Ester tornou-se rainha da Pérsia, por volta de 478 a.C.

Bibliografia: PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: IBR. 1995, p. 304. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 212. MESQUITA, Antônio Neves de. Estudo nos livros de Crônicas, Esdras, Neemias e Ester. Rio de Janeiro: JUERP, 1983, p. 306. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 85. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 340. HOFF, Paul. Os Livros Históricos. São Paulo: Ed. Vida, 1996, p. 317. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 135. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 190. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 449. WALTON, John. O Antigo Testamento em quadros. São Paulo: Editora Vida, 2001. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 500. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 567. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1396. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 753. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 538. Bíblia Shedd. SBB, p. 707. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 684. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 764. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 647.

17. SILVA, de Plácido e. Vocabulário Jurídico. 24ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2004, p. 1129.

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Autor. A autoria de Jó é incerta. Alguns eruditos atribuem a autoria do Livro a Moisés, outros a Eliú e ainda outros a Salomão. Tema. O sofrimento humano. O Livro de Jó trata de um dos maiores mistérios, o do sofrimento. A pergunta que ressoa por todo o Livro é: Por que sofrem os justos? O Livro de Jó descortina o mundo espiritual, Satanás apresenta-se ao Senhor, juntos com os filhos de Deus, e desafia a piedade de Jó, dizendo: “Porven tura, teme Jó a Deus debalde?” (1.9). Vai mais longe e sugere que se Jó perdesse tudo o que possuía, amaldiçoaria a Deus. Deus permite que a fé de Jó fosse prova da, privando-o de sua riqueza, de sua família e, finalmente de sua saúde. Com tudo isso, “Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios” (2.10). O livro de Jó ensina que Deus “tem um propósito ao enviar o sofrimento aos homens; que ele castiga o homem com a intenção de trazê-lo mais perto de si mesmo. Deus usou as aflições para experimentar o caráter de Jó e como um meio de revelar-lhe um pecado do qual até então não se tinha dado conta: autojustiça”. 18

Bibliografia: DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 352. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 153. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 194. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 220. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 91. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: IBR. 1995, p. 318. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 465. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 509. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 577. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1396. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 766. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 549. Bíblia Shedd. SBB, p. 719. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 699. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 777. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 658.

18. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 91.

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SALMOS

Autores. O saltério foi completado na história israelita na época pós-exílio e abrange uma variedade de temas, inclusive revelações concernentes a Deus, a criação, a raça humana, ao pecado, ao mal, a justiça, a santidade, da adoração, do louvor, do juízo. Chamado entre os israelitas de “o livro de louvor” (sefer Tehillim) ou simplesmente “Louvores”. Muitos dos Salmos são anônimos e tem-se dúvida quanto à autoria de alguns. Os títulos atribuem setenta e três deles ao rei Davi, doze a Asafe, dez aos filhos de Corá, dois a Salomão, um a Hemã, um a Etã e um a Moisés. Cinqüenta salmos são de autoria desconhecida.

Tema. Louvores a Deus. Os Salmos reflete o culto, a vida devocional e o senti mento religioso de cerca de mil anos da história de Israel. É uma coleção de poesia hebraica inspirada, que mostra a adoração e descreve as experiências espirituais do povo judaico. Os salmos estão intimamente relacionados com a liturgia. O rei Davi organizou corais e orquestras, escolhendo compositores e regentes para liderarem o culto (1 Crônicas 25). Cinqüenta e cinco salmos são endereçados especificamente ao “cantor-mor”, ou seja, líder da adoração.

Conclui Pearlman “podemos resumir desta maneira o tema dos Salmos: Deus deve ser louvado em todas as circunstâncias da vida; e isto por causa da sua fidelidade no passado, que é uma garantia de sua fidelidade no futuro”. 19

Bibliografia: PEARLMAN, Myer. Salmos orando com os filhos de Israel. São Paulo: Editora Vida, 1996, p. 5. CALVINO, João. O Livro de Salmos. São Paulo: Edições Paracletos, 1999, p. 13. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: IBR. 1995, p. 359. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 159. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 198. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 364. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 95. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 226. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 497. Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 535. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 613. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1397. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 813. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 580. Bíblia Shedd. SBB, p. 773. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 736. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 831. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 696.

19. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 95.

26 PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO
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PROVÉRBIOS

Autores. O próprio Salomão foi o autor da maioria dos provérbios, conforme 1 Reis 4.32, Salomão “compôs três mil provérbios, e foram os seus cânticos mil e cinco”. Outros autores mencionados por nome em provérbios são Agur (30.1-33) e Lemuel (31.1-9), autores que a Bíblia não menciona em outra parte.

Tema. Princípios para um viver justo. O Livro de Provérbios é repleto de expressões concisas que contêm lições morais. O propósito do Livro é esclarecido em seus versos iniciais: “Para aprender a sabedoria e o ensino; para entender as palavras de inteligência; para obter o ensino do bom proceder, a justiça, o juízo e a eqüidade; para dar aos simples prudência e aos jovens, conhecimento e bom siso” (1.2-4).

Stanley Ellisen definiu o Livro em duas premissas: “Ensinar e focalizar os grandes benefícios que advêm aos seres humanos devido à mente disciplinada e ao modo de vida orientado por Deus, e inversamente, advertir dos grandes perigos que resultam inevitavelmente por seguir os ditames da natureza ou paixões inferiores”. 20

Bibliografia: PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 97. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 185. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: IBR. 1995, p. 442. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 200. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 392. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 244. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 625. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 617. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 725. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1397. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 925. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 671. Bíblia Shedd. SBB, p. 912. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 832. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 977. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 792.

20. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 185.

27 PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO
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ECLESIASTES

Autor. Diz ter sido escrito por um filho de Davi, que foi rei de Israel em Jeru salém (1.1,12). Embora seja Salomão o único autor provável, existe uma corrente modernista que nega a autoria salomônica. A tradição judaica atribui ao rei Salo mão sua autoria. 21

Tema. Inutilidade. Este célebre Livro inicia declarando que tudo neste mundo é fútil. Se esta declaração fosse pronunciada por um homem pobre, poder-se-ia chamá-lo de leviano, porém advinda de um homem que tudo possuía, de um ho mem a quem nada faltava, se torna uma máxima verdadeira.

Salomão reflete filosoficamente no significado da existência sem Deus. O resul tado dessa reflexão tem sua expressão na sentença sempre citada, “tudo é vaidade” (Vaidade aqui significa qualidade daquilo que é vão, ou seja, “vazio, sem valor”).22 Salomão chegou a seguinte conclusão: “sem a bênção de Deus, sabedoria, posição e riquezas não satisfazem, muito pelo contrário, trazem cansaço e decepção”.23

Bibliografia: Eclesiastes/ Rei Salomão Bem David. São Paulo: Ed. Maayanot, 1998. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: IBR. 1995, p. 484. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 402. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 190. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 205. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 248. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 99. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 657. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 643. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 768. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1398. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 964. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 705. Bíblia Shedd. SBB, p. 958. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 874. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 1024. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 827.

21. Eclesiastes/ Rei Salomão Bem David. São Paulo: Ed. Maayanot, 1998, prefácio. 22. Dicionário Aurélio. Ed. Nova Fronteira, verbete Vaidade. 23. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 99.

28 PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO
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CANTARES DE SALOMÃO

Autor. A tradição judaica atribui ao rei Salomão sua autoria, 24 embora seja contestada na atualidade.

Título. O nome completo deste Livro na Bíblia hebraica é “Cântico dos Cân ticos de Salomão”, mais conhecido como Cântico de Salomão, ou por causa do latim, Cantares. O nome mais apropriado é Cântico dos Cânticos, pelo fato de ser este cântico o principal de todos os Cânticos de Salomão (1 Reis 4.32).

Tema. O amor verdadeiro. Cantares é uma história de amor, que glorifica o amor puro e natural e focaliza a simplicidade e a santidade do matrimônio. O Livro de Cântico dos Cânticos é um poema de amor, onde o nome de Deus nem sequer é mencionado e no qual não há referência a oração ou ao louvor a Deus.

Nesse cântico uma donzela chamada Sulamita é mencionada (Cantares 6.13). Se ela realmente existiu ou não, não há como saber, pois as Escrituras nada registra a respeito dela na história de Salomão. Pode ser que tenha ela sido uma mulher idealizada por Salomão para descrever o anelo de seu coração por uma pessoa amável e perfeita. O próprio nome Sulamita é especial, pois é a forma feminina do nome Salomão. A escolha desse nome para a amada demonstra que a aspiração de Salomão era encontrar alguém com quem ele se identificasse totalmente, al guém que participasse de sua vida e de seus interesses, como Deus espera de cada um de seus filhos.

Bibliografia: ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 198. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: IBR. 1995, p. 497. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 209. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 411. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 251. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 103. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 669. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 655. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 778. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1398. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 981. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 915. Bíblia Shedd. SBB, p. 971. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 887. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 1040. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 841.

24. Eclesiastes/ Rei Salomão Bem David. São Paulo: Ed. Maayanot, 1998, prefácio.

29 PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO
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ISAÍAS

Autor. Até 1775 não havia dúvida quanto à autoria desse Livro como sendo de Isa ías, porém hoje é contestada pela alta crítica. 25 A tradições judaicas indicam que ele era primo do rei Uzias e foi serrado ao meio pelo iníquo rei Manassés (cf. Hebreus 11.37). 26

Tema. Juízo e salvação. De todas as escrituras proféticas o Livro de Isaías é a mais formosa e sublime. Conforme a Bíblia Pentecostal, “Isaías é uma Bíblia em miniatura”, devido a sua organização e conteúdo. Tem 66 capítulos, com duas divisões principais de 39 e 27. A primeira enfatiza o juízo do Senhor e a última apresenta sua graça. Em nenhum dos outros livros obtemos uma visão tão gloriosa do Messias e de seu reino. Isaías revela que o propósito divino da salvação será so mente realizado em conexão com o Messias. O Livro está repleto de promessas de restauração e redenção, do advento garantido do Messias, de salvação para todas as nações e do triunfo dos propósitos de Deus.

Devido à ênfase dada à graça de Deus e à sua obra redentora chamam-no algumas vezes de “O Quinto Evangelho”, e seu autor “profeta evangélico”, 27 em virtude das muitas previsões sobre o Messias (7.14; 9.6; 11.1,10; 25.8; 32.1; 29.1718; 35.4-6; 40.3, 11; 42.2-3; 53.2-3; 61.1; 63.1-4).

Esfera de ação. O profeta coloca que ele profetizou durante os reinados de “Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá” (1.1). Assim os acontecimentos históricos registrados em Isaías abrangem um período de mais ou menos 62 anos.

Bibliografia: HORTON, Stanley M. Isaías o profeta messiânico. Rio de Janeiro: CPAD, 2002. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. Vol. 3. São Paulo: IBR. 1995 p. 1. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 214. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 212. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 422. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 256. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 107. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 680. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 662. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 791. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1399. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 991. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 726. Bíblia Shedd. SBB, p. 980. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 894. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 1051. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 850.

25. Devido haver uma mudança de tom e foco no cap. 40, 56, e por causa de sua menção de Ciro (44.28; 45. 1,13), alguns críticos têm alegado que os capítulos 40-60 não foram escritos por Isaías. Abraham ibn Ezra propôs algo semelhante a isso no inicio do século XII. Doederlein, em 1775, propôs que esses capítulos foram escritos por uma segunda pessoa ou “Deutero-Isaas” em 540 a.C., quando Ciro j estava em seu caminho para a Babilônia.

26. HORTON, Stanley M. Isaías o profeta messiânico. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p. 52.

27. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 227.

30 PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO
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JEREMIAS

Autor. A autoria do Livro de Jeremias é fato consumado, tanto internamente (seu nome é citado 131 vezes) e externamente, o Livro é atribuído a Jeremias (Da niel 9.2 e Esdras 1.1) como sendo o próprio profeta seu autor.

Tema. O julgamento purificador. Deus julgaria o povo escolhido por causa de sua rejeição a Lei divina, como também a recusa inflexível da correção dos profe tas. O destino previsto para uma nação apóstata em Deuteronômio 28-30 era ine vitável. O profeta foi considerado traidor da sua nação; e o povo, os nobres, e o rei, alternadamente, tentaram matá-lo. Dentre suas profecias condenatórias, Jeremias tinha também mensagens de esperança para a nação. Anunciou que uma nova aliança seria estabelecida para substituir a mosaica, realizada no Sinai (31.32). Referiu-se ao Messias como o “Renovo justo”, “Renovo de justiça” que reinará no trono de Davi e executará julgamento e justiça na terra (23.5-6; 33.14-17).

Esfera de ação. Ministrou em Jerusalém por aproximadamente 40 anos (627-586 a.C.) e no Egito durante cinco anos (Jeremias 43-44).

Bibliografia: PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. Vol. 3. São Paulo: IBR. 1995, p. 65. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 229. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 216. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 452. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 275. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 116. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 741. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 717. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 859. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1399. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 1079. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 788. Bíblia Shedd. SBB, p. 1057. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 956.

31 PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO
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LAMENTAÇÕES

Autor. Embora o Livro não mencione o nome do autor. A tradição tanto cristã quanto judaica tem atribuído a autoria do Livro de Lamentações a Jeremias.

Tema. A destruição da cidade santa. As dores e lamentações expressas nas profecias de Jeremias encontram aqui o seu auge; o rio de lágrimas que correu ali, aqui se transborda. A cidade escolhida por Deus fora arrasada, o templo projetado e habitado pelo Senhor tornara-se um monte de cinzas, o povo escolhido havia sido levado cativo para a Babilônia. Jerusalém que fora rainha; agora era escrava.

O objetivo principal do cativeiro era ensinar aos israelitas a reconhecerem a mão castigadora de Deus em suas calamidades e que se voltassem a Ele com arre pendimento sincero. O triste cântico de Jeremias foi adotado pela nação judaica. 28 Os judeus cantam este Livro todas as sextas-feiras junto ao Muro das Lamentações, em Jerusalém, e o lêem nas sinagogas, em jejum, no nono dia de Ab, o dia destina do à lamentação das cinco grandes calamidades que sobrevieram à nação.

Bibliografia: JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus. Rio de Janeiro: CPAD. p. 679. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 239. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. Vol. 3. São Paulo: IBR. 1995, p. 115. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 224. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 471. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 286. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 127. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 780. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 772. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 918. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1400. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 1159. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 857. Bíblia Shedd. SBB, p. 1141. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 1021. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 1261. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 994.

28. O santuário foi totalmente consumido pelo fogo, no ano 70 d.C, pelo calendário judaico o dia 9 de Av, igual data em que 656 anos antes o primeiro Templo fora destruído por Nabucodonosor. Osefo lamentou “não poderíamos, porém, nos não admirarmos assaz, de que a destruição desse incomparável Templo, tenha acontecido no mesmo mês e no mesmo dia em que os babilônicos outrora o haviam também incendiado. Esse segundo incêndio aconteceu no segundo ano do reinado de Vespasiano, mil cento e trinta anos, sete meses e quinze dias depois que o rei Salomão o havia construído pela primeira vez; seiscentos e trinta e nove anos, quarenta e cinco dias depois que Ageu o tinha feito restaurar, no segundo ano do reinado de Ciro” (JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus. Rio de Janeiro: CPAD. p. 679).

32 PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO
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EZEQUIEL

Autor. Tem sido atribuído pela maioria dos estudiosos a Ezequiel, entretanto mestres modernos freqüentemente desafiam a unidade e autoria única do Livro.

Tema. A destruição de Jerusalém e sua restauração. Ezequiel exerceu seu ministério de profeta na Babilônia, começando-o sete anos antes da destruição de Jerusalém, e encerrando-o cerca de quinze anos depois. Exilado por ocasião do se gundo cerco de Jerusalém, ele escreveu para aqueles que ainda se encontrava em Jerusalém, afirmando que a cidade e o templo seriam destruídos, incluindo a retirada da presença de Deus e que o Egito seria uma falsa esperança de auxílio, pois também seria conquistado pela Babilônia. Cumprida a profecia, Ezequiel tornou-se o profeta da esperança, anunciando a restauração de Israel.

Esfera de ação. Ele recebeu seu chamado profético em 593 e profetizou entre 593 e 571 como indicam treze datas específicas fornecidas no livro (1.1; 8.1; 20.1; 24.1; 26.1; 29.1; 29.17; 30.20; 31.1; 32.1; 32.17; 33.21; 40.1).

Bibliografia: PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. Vol. 3. São Paulo: IBR. 1995, p. 123. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 246. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 228. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 475. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 288. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 129. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 787. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 783. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 929. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1400. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 1169. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 865. Bíblia Shedd. SBB, p. 1152. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 1030. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 1274. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 1002.

33 PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO
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PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO

DANIEL

Autor. Tem sido tradicionalmente atribuído a Daniel com base em declarações explícitas feitas em suas páginas (9.2; 10. 2) e em testemunho de Cristo (Mateus 24.15), entretanto tem sido contestada sua autoria pelos críticos modernos.

Daniel era da tribo de Judá e provavelmente membro da família real (1.3-6). Quando ainda muito jovem, foi levado cativo à Babilônia no terceiro reinado do rei Jeoaquim (2 Crônicas 36.4-7), e oito anos antes de Ezequiel, com o primeiro grupo de cativos, na primeira tentativa de Nabucodonosor de tomar a cidade.

Tema. A soberania de Deus. Daniel destaca a soberania de Deus como aquele que levanta e derruba governantes e determina com antecedência o futuro das na ções. Impérios surgem e desaparecem, mas no final o Senhor esmagará a oposição e estabelecerá seu reino sobre a terra.

Por causa de suas muitas visões, o livro de Daniel tem sido chamado “O Apocalipse do Antigo Testamento”, como afirmou Stanley Ellisen, “é um livro ‘apoca líptico’ no verdadeiro sentido de ‘apocalipse’, uma ‘revelação’ de Deus”. 29

Esfera de ação. Desde Nabucodonosor até Ciro, abrangendo um período de cerca de 70 anos, Daniel serviu a seis reis governadores babilônicos e a dois persas.

Bibliografia: CALVINO, João. Daniel. São Paulo: Edições Parakletos, 2000. GILBERTO, Antonio. Daniel e Apocalipse. Rio de Janeiro: CPAD, 1984, p. 13. MESQUITA, Antônio Neves de. Estudo no Livro de Daniel. 3ª Ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1986, p. 9. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 135. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 257. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. Vol. 3. São Paulo: IBR. 1995, p. 209. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 234. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 492. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 299. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 816. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 835. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 982. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1401. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 1241. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 915. Bíblia Shedd. SBB, p. 1225. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 1088. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 1353. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 1071.

29. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 264.

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OSÉIAS

Oséias é o primeiro dos Livros denominado de “profetas menores”. A Bí blia hebraica trata os Profetas Menores como um único Livro. Chamavam-no de “O Livro dos Doze”. As designações “Profeta Maior” e “Profeta Menor” foram cunhados por Agostinho de Hipona, no início do século IV d.C, em sua obra A Cidade de Deus . Estes livros são chamados de “menores”, não por causa de sua importância, mas em relação ao seu tamanho. Os Profetas Menores vão de Oséias a Malaquias.

Autor. Oséias foi um profeta do reino do Norte (Israel ou Efraim). Profe tizou na mesma época que Amós (1.1), Isaías (1.1) e Miquéias (1.1) em Judá.

Tema. O amor de Deus e a restauração . O Livro de Oséias é uma grande exortação ao arrependimento dirigida ao reino do Norte, durante um longo lapso de tempo. Os sacerdotes haviam se unido ao povo para atacar e as sassinar peregrinos no caminho para Siquém (4.11-14,18; 6.9). A toda terra mergulhara nas densas trevas, estava destituída de verdade, de bondade e do conhecimento de Deus (4.6), e cheia de perjuro, de mentira, de morte, de furto, de adultério e de derramamento de sangue.

Essa decadência espiritual, social e política foi se intensificando à medida em que o tempo passava, culminando com o cativeiro Assírio em 722 a.C., por Salmanaser V (2 Reis 17.3) e consumado por Sargão II (Isaías 20.1). Fi nalizamos com as precisas e preciosas palavras de Charles Feinberg: “Como é duro quando o amor não é reconhecido e nem correspondido”. 30

Esfera de ação: Os quatro reinados de Judá, Uzias, Jotão, Acaz e Eze quias somam um período de 113 anos: 52 de Uzias, 16 de Jotão, 16 de Acaz

31. FEINBERG, Charles L. Os Profetas Menores . São Paulo: Ed. Vida, 1996, p. 54.
35 PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO
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PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO

e 29 de Ezequias (2 Crônicas 29.1). É evidente que o ministério de Oséias não abarcou todos esses anos. Os acontecimentos históricos a que se refere o livro de Oséias cobrem um período de mais ou menos 60 anos.

Bibliografia: SOARES, Ezequias. Oséias a restauração dos filhos de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p. 20. FEINBERG, Charles L. Os Profetas Menores. São Paulo: Ed. Vida, 1996, p. 12. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 272. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. Vol. 3. São Paulo: IBR. 1995, p. 249. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 244. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 506. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 314. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 143. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 833. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 852. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 1005. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1401. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 1271. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 935. Bíblia Shedd. SBB, p. 1249. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 1114. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 1378. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 1096.

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PANORAMA ANTIGO TESTAMENTO JOEL

Autor. Tradicionalmente tem sido aceito como obra de um só autor, que é Joel. Pouco se sabe acerca de Joel, a não ser que o nome de seu pai era Petuel. Enquanto Joel profetizou para Judá (Reino do Sul) o profeta Elias o fez em Israel (Reino do Norte).

Tema. O dia do Senhor. Inicia seu ministério paralelamente com uma invasão terrível de gafanhotos, que devastou a terra, destruiu as colheitas, e trouxe a fome geral. Segundo Pearlman “o profeta vê nessa calamidade uma visitação do Senhor e se refere a ela como um tipo do castigo final do mundo o dia do Senhor (1.15)”. 31 Em meio à calamidade o profeta conclama os líderes espirituais a guiar o povo ao arrependimento (1.13-14). Havia esperança caso o povo se arrependesse (2.1827); saberia que Deus estava presente em Israel e que somente ele é Deus (2.27). Tal arrependimento, disse ele, removeria as pragas dos gafanhotos e da estiagem e restauraria as bênçãos da chuva, colheitas abundantes e proteção contra os inimi gos (2.19-20).

Após o arrependimento, um grande derramamento do Espírito de Deus traria renovação espiritual antes do “grande e terrível Dia do Senhor” (2.31). Será um dia de terror para o pecador (1.15; 2.11) e um dia de benção para os redimidos (2.1214 19-29). Todos os que invocarem o Senhor será salvo (2.32).

Bibliografia: FEINBERG, Charles L. Os Profetas Menores. São Paulo: Ed. Vida, 1996, p. 69. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 279. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. Vol. 3. São Paulo: IBR. 1995, p. 271. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 250. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 510. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 318. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 147. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 843. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 863. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 1020. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1402. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 1285. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 947. Bíblia Shedd. SBB, p. 1261. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 1129. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 1394. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 1108.

31. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 149.

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PANORAMA ANTIGO

AMÓS

Autor. Amós era natural de Tecoa, cidade de Judá, reino do Sul, situada cerca de 10 quilômetros ao sul de Belém e vinte quilômetros sudeste de Jerusalém. Era boiadeiro, cuidador de ovelhas e cultivador de sicômoros (7.14-15). Foi contempo râneo de Oséias e, embora natural de Judá Deus enviou-o a profetizar em Betel, centro religioso do reino do Norte.

Tema. Um chamado à justiça. Profetizou durante os reinados de Uzias, rei de Judá (2 Crônicas 26) e Jeroboão II, rei de Israel (2 Reis 14.23-29), cerca de 60 a 80 anos antes do cativeiro Assírio. A mensagem de Amós é de castigo vindouro que recairá sobre a aristocracia em virtude das injustiças sociais praticadas contra os pobres e fracos. Amós como fizera Joel, 60 anos antes, enfatizou o dia vindouro do Senhor, porém, ao contrário de Joel, apresentou-o como um “dia de trevas e não de luz” (5.18).

Devido aos privilégios que Yahweh lhes havia concedido e por não valorizarem os tais, o castigo para Israel seria maior do que para aqueles que não gozavam dos mesmos (3.2), ou seja, o castigo é proporcional ao privilégio. Pearlman sintetiza o tema de Amós da seguinte forma: “exposição dos pecados de um povo privile giado, cujos privilégios lhes trouxeram grande responsabilidade e cujas faltas sob essa responsabilidade lhes acarretaram um castigo de acordo com a luz que tinham recebido”.32

Bibliografia: PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 149. FEINBERG, Charles L. Os Profetas Menores. São Paulo: Ed. Vida, 1996, p. 84. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 286. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. Vol. 3. São Paulo: IBR. 1995, p. 283. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 252. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 512. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 319. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 852. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 870. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 1026. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1402. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 1295. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 952. Bíblia Shedd. SBB, p. 1266. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 1135. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 1401. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 1113.

32. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 149.

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OBADIAS

Autor. Nada se sabe acerca de Obadias, exceto que seu nome significa “servo do Senhor”.

Tema. O grande pecado de Edom. Os edomitas provinham de Esaú, irmão gêmeo de Jacó. O Livro de Gênesis retrata a inimizade que existia entre esses irmãos. Edom se tornou uma grande nação (Gênesis 36; Êxodo 15.15; Números 20.14). Quando os Israelitas subiram da terra do Egito, os edomitas negaram-lhe passagem através de sua terra (Números 20.20-21), entretanto Deus ordenou a Is rael que tratasse a Edom como irmão (Deuteronômio 23.7-8). Não obstante, Edom sempre persistiu em prejudicar Israel, como atestam com abundância as Escrituras. Devido a sua insistente perseguição ao povo escolhido, o profeta anuncia a destruição final de Edom, assim como no futuro próximo todas as nações que têm dessa forma maltratado o povo de Deus.

Bibliografia: PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. Vol. 3. São Paulo: IBR. 1995, p. 294. FEINBERG, Charles L. Os Profetas Menores. São Paulo: Ed. Vida, 1996, p. 125. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 153. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 293. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 253. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 515. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 322. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 867. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 881. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 1038. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1401. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 1309. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 961. Bíblia Shedd. SBB, p. 1276. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 1146. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 1414. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 1123.

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PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO

JONAS

Autor. Conforme a tradição foi Jonas o autor. Jonas era Galileu, da cidade de Gate-Hefer, que está em Zebulom (Josué 19.13), ao norte de Nazaré, na Galiléia. Jesus deu testemunho da existência de Jonas, do livramento miraculoso e do seu ofício profético (Mateus 12.40).

Tema. O grande amor de Deus. Jonas foi convocado para profetizar em Nínive. O profeta foi comissionado para pregar contra a cidade em virtude de seu grande pecado e corrupção. Deus falou a Jonas que fosse a Nínive, mas ele era de opinião contrária e fugiu para Társis (1.3). Nínive ficava ao leste da Palestina e Társis ao oes te. Compra a passagem em um navio que se destina ao contrário de sua direção. Ele se isola e dorme. Logo após a partida do navio, desencadeia uma severa tempestade, os marinheiros aterrorizados lançavam ao mar a carga do navio e começaram a in vocar seus deuses (1.6). Por meio de sortes Jonas é identificado como o causador de todos aqueles males. Por sua sugestão é lançado ao mar, cessando sua fúria (1.15). É engolido por um grande peixe (1.17). Arrependido no ventre do peixe, ora sincera mente pedindo salvação, quando Deus o coloca ileso sobre a terra (2.10).

O profeta obedece à ordem de ir a Nínive e proclama em altas vozes a men sagem de arrependimento. Todo o povo reage com sincero arrependimento vol tando-se para Deus, que conseqüentemente suspendeu o julgamento que havia notificado (3.10).

Assim o Livro de Jonas é uma repreensão contra o exclusivismo, o povo de Deus hoje tem a responsabilidade de pôr de lado o nacionalismo inflexível e o ódio racial e compartilhar o amor de Deus com todas as nações, tribos, povos e línguas.

Bibliografia: HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 324. FEINBERG, Charles L. Os Profetas Menores. São Paulo: Ed. Vida, 1996, p. 132. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 155. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 300. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. Vol. 3. São Paulo: IBR. 1995, p. 298. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 256. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 516. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 871. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 885. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 1041. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1403. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 1313. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 963. Bíblia Shedd. SBB, p. 1279. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 1150. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 1417. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 1126.

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MIQUÉIAS

Autor. A autoria de Miquéias é geralmente reconhecida. Era natural de Mo resete-Gate, uma aldeia cerca de 32 quilômetros ao sudoeste de Jerusalém. Foi contemporâneo de Isaías (Isaías 1.1; Miquéias 1.1); profetizou durante os reinados de Pecaías, Peca e Oséias em Israel, e de Jotão, Acaz e Ezequias, em Judá (2 Reis 15.23-30).

Tema. A compaixão de Deus. Miquéias usou figuras de prostituição para des crever o culto idólatra, como fizera Oséias (1.7). A ira de Deus devia cair sobre a nação toda, em virtude dos pecados de violência e injustiça social. O profeta obser vou que Israel havia rejeitado a verdade e que ”pereceu da terra o piedoso, e não há entre os homens um que seja reto; todos espreitam para derramarem sangue; cada um caça a seu irmão com rede”. (7.2). Como recompensa de suas maquinações más, o justo Deus adverte a nação que ele está planejando o mal contra eles a invasão da terra pelo inimigo e o exílio do povo de sua terra. Apesar do tom predominante de castigo iminente, a visão de Miquéias vai além do julgamento e mostra a restauração e bênçãos futuras. Deus voltaria a ter compaixão de seu povo e eliminaria completamente seus pecados.

Bibliografia: PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 161. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 326. FEINBERG, Charles L. Os Profetas Menores. São Paulo: Ed. Vida, 1996, p. 151. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 308. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. Vol. 3. São Paulo: IBR. 1995, p. 308. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 259. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 518. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 878. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 890. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 1046. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1403. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 1319. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 967. Bíblia Shedd. SBB, p. 1283. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 1156. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 1422. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 1130.

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PANORAMA ANTIGO TESTAMENTO

NAUM

Autor. Praticamente nada se sabe a respeito de sua história pessoal. Além da declaração de que ele era um elcosita, nenhuma evidência válida tem sido apresen tada para declarar que qualquer outro tenha sido autor do Livro.

Tema. A destruição de Nínive. A cidade que outrora se voltara de seus pecados através da mensagem do profeta Jonas, mudou de opinião a respeito de seu primeiro arrependimento e de tal maneira se entregaram à idolatria, crueldade e opressão, que passados 120 anos, Naum revelou com detalhes o plano divino para destruir e devastar Nínive completamente. Ellisen conclui com maestria “que a ‘lei da selva’ não é a Lei de Deus. Embora o pecado e a violência possam ficar sem punição por algum tempo dentro da longanimidade divina, todavia não serão es quecidos”. 33

Bibliografia: FEINBERG, Charles L. Os Profetas Menores. São Paulo: Ed. Vida, 1996, p. 190. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 165. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 313. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. Vol. 3. São Paulo: IBR. 1995, p. 321. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 261. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 522. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 328. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 886. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 898. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 1053. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1403. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 1329. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 974. Bíblia Shedd. SBB, p. 1290. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 1164. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 1433. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 1138.

33. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 318.

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HABACUQUE

Autor. Praticamente nada se sabe do próprio Habacuque, exceto o que se pode deduzir deste Livro que leva o seu nome. Ele não é mencionado em nenhum outro lugar da Bíblia, mas duas vezes no seu livro (1.1; 3.1). Alguns o têm identi ficado como levita, em virtude de algumas observações musicais feitas ao salmo litúrgico (cap. 3), entretanto tal raciocínio não se mostra lógico, pois do mesmo modo, Davi escreveu vários salmos litúrgicos e não era levita.

Tema. A aflição dos piedosos e a prosperidade dos ímpios. O profeta presencia por todos os lados a injustiça triunfante e não castigada. Habacuque lamenta o pecado do povo e depois os dos inimigos. A princípio, seu clamor pelo julgamento aparentemente não é ouvido por Deus (1.1-2). Quando, respondeu o Senhor ao profeta, ele fica ainda mais surpreso, porque os agentes do julgamento de Deus, os caldeus, são mais ímpios e mais dignos de castigo do que suas vítimas.

Habacuque está perplexo. Mas, felizmente, ele conduz sua inquietação a Deus, que logo a faz cessar, e apresenta uma solução dos seus problemas, resumida na declaração “O justo viverá pela sua fé” (2.4). Para Pearlman “isso quer dizer que, por mais triunfante que pareça o mal, o justo não deve julgar pelas aparências, mas sim pela Palavra de Deus. Embora os ímpios vivam e prosperem nas suas impiedades e os justos sofram, estes últimos devem viver uma vida de fidelidade e confiança”. 34

Bibliografia: HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 332. FEINBERG, Charles L. Os Profetas Menores. São Paulo: Ed. Vida, 1996, p. 207. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 169. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 317. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. Vol. 3. São Paulo: IBR. 1995, p. 329. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 263. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 524. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 892. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 903. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 1058. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1403. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 1334. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 978. Bíblia Shedd. SBB, p. 1294. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 1169. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 1438. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 1143.

34. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 169

43 PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO
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SOFONIAS

Autor. No primeiro versículo, Sofonias traça a sua descendência até o bisavô, Ezequias. Ele profetizou durante o reinado de Josias, rei de Judá, e antes da queda de Nínive em 612 (1.1; 2.13).

Tema. O Dia do Senhor. A grande ênfase de Sofonias é o Dia do Senhor, onde Deus consumirá e destruirá tudo sobre a face da terra, seja homem, seja ani mal. O Todo-poderoso consome a terra com o fogo da sua indignação em virtude do pecado e da intransigência dos homens (1.8; 3.8).

Como Sofonias mais três profetas falaram do ”grande” Dia do Senhor: Joel (2.31), Sofonias (1.14) e Malaquias (4.5), sugerindo uma mensagem de julgamento do Senhor, e também indicando o Deus de Israel como lugar de descanso para o arrependido.

O profeta conclui sua profecia com palavras de bênção e promessas para as nações e para Israel (3.20).

Bibliografia: PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 173. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 324. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 333. FEINBERG, Charles L. Os Profetas Menores. São Paulo: Ed. Vida, 1996, p. 224. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. Vol. 3. São Paulo: IBR. 1995, p. 343. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 265. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 526. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 898. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 908. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 1064. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1404. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 1340. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 982. Bíblia Shedd. SBB, p. 1299. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 1174. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 1444. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 1147.

44 PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO
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AGEU

Autor. Ageu é o primeiro dos profetas pós-cativeiro que ministraram após o retor no de Israel do exílio babilônico. Pouco se sabe da vida de Ageu, além do livro que traz seu nome, só Esdras o menciona (Esdras 5.1 e 6.14). Seu nome é impar, sendo o único com esse nome no Antigo Testamento, significando “festivo” ou “alegre”.

Tema. A reconstrução do templo. Após Ciro destruir o poder babilônico, através de decreto, concedeu este aos judeus que retornassem à terra da promessa para re construção do santuário em Jerusalém, sob a direção de Zorobabel, o governador, e Josué, o sumo sacerdote (Esdras 5. 3).

Depois de estabelecer-se na terra, o povo erigiu um altar de holocaustos no local do templo. Dois anos mais tarde, em meio a grandes regozijos, foram lançados os alicerces do templo. Logo vizinhos hostis (os samaritanos) empregaram seus ardis para interromper a obra. Foi ordenado, por um decreto imperial, que a obra fosse interrom pida. Um estado de indiferença apoderou-se dos cinqüenta mil exilados que haviam retornado com o intento de reconstruir a casa de Deus, ao invés de construir o templo, estava ocupado adornando suas próprias casas. Como resultados desta negligência, foram castigados com seca e esterilidade.

Durante 16 anos o templo permaneceu inacabado, até o reinado de Dario Hystas pes, quando esse rei publicou uma ordem permitindo a conclusão da obra.

Fortalecidos por Deus, o povo inicia as obras da casa do Senhor, e o projeto é retomado. Três vezes o profeta repete o imperativo “se forte” (ou tem coragem), uma vez dirigido a Zorobabel, outra a Josué e também a todo o povo (2.4), em seguida o imperativo plural dirigido a todos: “e trabalhai”.

Assim sendo, o tema pode ser resumido assim: “os fracassos em outros setores da vida são resultados da negligência na obra de Deus”.

Bibliografia: WOLF, Herbert. Ageu e Malaquias. São Paulo: Editora Vida, 1986, p. 9. FEINBERG, Charles L. Os Profetas Menores. São Paulo: Ed. Vida, 1996, p. 240. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 177. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 329. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. Vol. 3. São Paulo: IBR. 1995, p. 350. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 334. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 266. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 528. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 907. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 914. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 1069. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1404. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 1346. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 986. Bíblia Shedd. SBB, p. 1303. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 1180. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 1450. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 1151.

45 PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO
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PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO

ZACARIAS

Autor. Com o advento da alta crítica moderna, os últimos seis capítulos do Li vro vêm sofrendo críticas severas, entretanto a tradição judaica e cristã reconhece sua unidade. Zacarias provavelmente nasceu na Babilônia, descendente de uma família sacerdotal. Retornou a Jerusalém com sua família juntamente com os 50 mil exilados que regressaram sob a ordem de Ciro em 536 a. C. Iniciou seu ministério quando ain da jovem (2.4), dois meses depois de Ageu ter iniciado o seu (Ageu 1.1; Zacarias 1.1).

Tema. Palavras de consolo. Seu ministério como o de Ageu, foi o de estimular o restante que voltou para reconstruir o Templo. Devido à oposição local e desen corajamento do povo, Zacarias transformou essa situação calamitosa em uma cena gloriosa, enquanto ele, por meio de uma série de visões e profecias, descreve uma Jerusalém restaurada, protegida e habitada pelo Messias, sendo ela a capital de uma nação elevada acima de todas as demais nações. O povo reagiu e a constru ção foi concluída em 516 a.C., o sexto ano do reinado de Dario.

Zacarias finaliza com uma descrição da culminante batalha na terra quando o próprio Senhor se envolverá na peleja (14.2-4), e então “O Senhor será Rei sobre toda a terra” (14.9).

Bibliografia: PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. Vol. 3. São Paulo: IBR. 1995, p. 359. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 181. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 334. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 336. FEINBERG, Charles L. Os Profetas Menores. São Paulo: Ed. Vida, 1996, p. 253. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 268. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 531. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 914. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 918. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 1073. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1404. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 1351. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 989. Bíblia Shedd. SBB, p. 1306. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 1184. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 1454. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 1155.

46
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MALAQUIAS

Autor. Nada se sabe das bases familiares ou da vida de Malaquias, fora das páginas desse pequeno Livro. Tradição judaica diz que Malaquias (com Ageu e Zacarias) eram membros da Grande Sinagoga.

Tema. A grandeza de Deus. O profeta Malaquias apresenta o quadro de um povo religioso externamente, mas interiormente indiferente e falso, o culto era en fadonho e cansativo para eles (1.13), porque não colocavam nele o coração (Isaías 43.22-24; Miquéias 6.3); os sacerdotes pouco se importavam com o que ofereciam a Deus, de modo que ofereciam o animal cego, o coxo e o enfermo (1.6-8). A grave natureza do pecado dos sacerdotes e do povo em geral inevitavelmente ocasiona o juízo de Deus. Questionavam o seu amor (1.2), sua honra e grandeza (1.14; 2.2), sua justiça (2.17) e seu caráter (3.13-15).

Por três vezes em 1.11-14, o Senhor declara sua “grandeza”, e dez vezes em todo o livro ele chama a atenção para a honra devida ao seu nome (1.6,11 14; 2.2,5; 3.16; 4.2).

O Livro termina com uma profecia da vinda de Elias, o precursor do Messias, antes do “grande e terrível Dia do Senhor” (4.5).

Bibliografia: WOLF, Herbert. Ageu e Malaquias. São Paulo: Editora Vida, 1986. p. 61. PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. Vol. 3. São Paulo: IBR. 1995, p. 377. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 185. ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999, p. 334. HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995, p. 342. FEINBERG, Charles L. Os Profetas Menores. São Paulo: Ed. Vida, 1996, p. 329. MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos, p. 273. DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001, p. 531. SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997, p. 933. Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001, p. 930. Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999, p. 1087. Referência Thompson. Ed. Vida, 1999, p. 1405. Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996, p. 1368. Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999, p. 1001. Bíblia Shedd. SBB, p. 1320. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003, p. 1199. Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998, p. 1470. Bíblia Anotada. SBB, 1994, p. 1169.

47 PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO
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AVALIAÇÃO PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO

1. O que relata o Livro de Gênesis?

2. O que significa o nome Êxodo e qual a sua procedência?

3. Quais são as duas opiniões com relação à saída do Êxodo?

4. Qual é a mensagem do Livro de Levítico?

5. Qual é o tema de Números e qual esfera de ação?

6. Como Paul Hoff definiu o Livro de Deuteronômio?

7. Como é apresentado Israel no Livro de Josué?

8. Qual a esfera de ação do Livro de Juízes?

9. Qual o tema do Livro de Rute?

10. O que relata o Livro de 1 Samuel?

11. Quem é o autor do Livro de Reis?

12. A história de quem registra o Livro de Crônicas?

13. O que registra o Livro de Esdras? E como o Livro termina?

14. Em quantos dias Neemias reconstrói os muros?

15. Há evidências do nome de Deus no Livro de Ester?

16. O que ensina o Livro de Jó?

17. Quem são os autores do Livro de Salmos?

18. Qual é o propósito do Livro de Provérbios?

19. Quais os outros nomes do Livro de Cantares?

20. Qual o outro nome que recebe o Livro de Isaías?

21. Como Jeremias referiu-se ao Messias?

22. Qual é o tema do Livro de Lamentações?

23. Quando foi exilado Ezequiel? Como tem sido chamado o Livro de Daniel? Por que são chamados de profetas menores? Qual o tema do Livro de Joel?

27. Quem era Amós e qual era a sua mensagem?

28. Quem eram os edomitas no Livro de Obadias?

29. Quem foi autor do Livro de Naum?

30. O que quer dizer a expressão dita por Habacuque: “o justo viverá pela fé”?

31. Como pode ser resumido o tema de Ageu?

32. Quando retornou Zacarias?

33. Como termina o Livro de Malaquias?

Nome___________________________________________data____/____/____
24.
25.
26.
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REFERÊNCIAS

Bíblia Anotada. SBB, 1994.

Bíblia de Bíblia de Estudos Plenitude. SBB, 2001.

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. SBB, 2003.

Bíblia de Estudo de Genebra. SBB, 1999.

Bíblia de Estudos Almeida. SBB, 1999.

Bíblia de Estudos Pentecostal. SBB, 1996.

Bíblia de Estudos Vida. SBB, 1998.

Bíblia de Referência Thompson. Ed. Vida, 1999.

Bíblia Shedd. SBB, 2000.

CALVINO, João. Daniel. São Paulo: Edições Parakletos, 2000.

________. O Livro de Salmos. São Paulo: Edições Paracletos, 1999.

DOCKERY, David. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2001.

ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Ed. Vida, 1999.

FEINBERG, Charles L. Os Profetas Menores. São Paulo: Ed. Vida, 1996.

GILBERTO, Antonio. Daniel e Apocalipse. Rio de Janeiro: CPAD, 1984.

HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1995.

HOFF, Paul. O Pentateuco. São Paulo: Ed. Vida, 1993.

HORTON, Stanley M. Isaías o profeta messiânico. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.

JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus. Rio de Janeiro: CPAD.

MALTA, Ismar Vieira. Caminhando pela Bíblia. São Paulo: Ed. Mensagem para Todos.

MESQUITA, Antônio Neves de. Estudo no Livro de Daniel. 3ª Ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1986.

________. Estudo nos Livros de Crônicas, Esdras, Neemias e Ester. Rio de Janeiro: JUERP, 1983.

________. Estudo nos Livros dos Reis. Rio de Janeiro: JUERP, 1983.

49 PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO
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PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO

PEARLMAN, Myer. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia. São Paulo: Editora Vida, 1999.

________. Salmos orando com os filhos de Israel. São Paulo: Editora Vida, 1996.

PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. Vol. 3. São Paulo: IBR. 1995, p. 115.

SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova, 1997.

SOARES, Ezequias. Oséias a restauração dos filhos de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.

WALTON, John. O Antigo Testamento em quadros. São Paulo: Editora Vida, 2001.

WOLF, Herbert. Ageu e Malaquias. São Paulo: Editora Vida, 1986.

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REFERÊNCIAS

1min
pages 45-46

ZACARIAS

1min
page 42

MALAQUIAS

3min
pages 43-44

AGEU

2min
page 41

HABACUQUE

2min
page 39

MIQUÉIAS

1min
page 37

JONAS

2min
page 36

SOFONIAS

1min
page 40

NAUM

1min
page 38

OBADIAS

1min
page 35

AMÓS

2min
page 34

JOEL

2min
page 33

OSÉIAS

2min
pages 31-32

DANIEL

2min
page 30

LAMENTAÇÕES

2min
page 28

JEREMIAS

1min
page 27

EZEQUIEL

1min
page 29

CANTARES DE SALOMÃO

2min
page 25

ISAÍAS

2min
page 26

ECLESIASTES

1min
page 24

PROVÉRBIOS

1min
page 23

SALMOS

2min
page 22

ESDRAS

2min
page 18

ESTER JÓ 25

3min
pages 20-21

NEEMIAS

2min
page 19

PRIMEIRO E SEGUNDO LIVRO DAS CRÔNICAS

2min
page 17

PRIMEIRO LIVRO DE REIS

2min
page 15

SEGUNDO LIVRO DOS REIS

2min
page 16

SEGUNDO LIVRO DE SAMUEL

1min
page 14

LEVÍTICO

1min
page 7

NÚMEROS

1min
page 8

PRIMEIRO LIVRO DE SAMUEL

1min
page 13

JUÍZES

1min
page 11

JOSUÉ

1min
page 10

GÊNESIS

4min
pages 5-6

DEUTERONÔMIO

1min
page 9

RUTE

1min
page 12
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