Onde visitar / More Sights Museus/ Museum * Museu de Arte Moderna Assis Chateaubriand - MASP * Casa das Rosas * Itaú Cultural Parques/ Park * Parque Tenente Siqueira Campos Trianon * Parque Mario Cóvas Cinema * Cine Itaú * Cine Caixa Belas Artes Shopping * Shopping Pátio Paulista * Center 3 Livraria/ Bookstore * Livraria Cultura * Fnac Outros/ Others * Conjunto Nacional * FIESP * Reserva Cultural * Rua Augusta
Hostel SP Para onde ir / Where to go
comida para experiemntar / Foods to try * Sanduiche de Mortadela * Feijoada * Coxinha * Pão na chapa * Pastel de Carne * Açai * Tapioca * Churros * Brigadeiro * Caipirinha
Português básico / basic portuguese
Buitron Editorial
Amigos, Família e Mulheres beijam ambas as faces da bochecha / Friends, Family & Women kiss both cheeks.
Costumam chegar de 30 minutos a 1 hora de atraso para jantares ou festas / Expect to arrive 15 a 30 minutes late to dinners and parties
Passaporte/ Passaport
Não/ None
Português/ ê Portuuguese
Real
Olá! Bem vindo Até logo Por favor Obrigada/ Obrigado Com licença Sim Não De nada Inglês Aluna: Guitla Boresztein Spitzer Orietadora: Daniela Flôres
CENTRO AMARO
UNIVERSITÁRIO
SENAC
SANTO
HOSTEL SP GUITLA BORESZTEIN SPITZER
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro Universitário Senac – Campus Santo Amaro, como Exigência parcial para obtenção do grau Bacharel em Arquitetura e Urbanismo. Orientadora Prof.ª Ms. Daniela Flores
SÃO PAULO 2015
GUITLA BORESZTEIN SPITZER
HOSTEL SP
Projeto de pesquisa Bibliográfica apresentado como requisito para elaborar o Trabalho de Conclusão de Curso de Arquitetura e Urbanismo, do Centro Universitário Senac de Santo Amaro.
Orientadora: Profª Daniela Flores.
São Paulo, SP Novembro, 2015
AGRADECIMENTOS
A orientadora Daniela Flores e à todos os professores pelo ensinamento pessoal
À família pelo apoio, incentivo, e paciência Aos amigos pela força, apoio, incentivo e compreensão
SUMÁRIO
CAPÍTILO 1 – INTRODUÇÃO
01
♦ Hostel e Hotel econômico
02
♦ Objetivo Geral e Justificativa
03
♦ Problema e Metodologia
04
CAPÍTULO 2 – HOSPITALIDADE
05
♦ História da hotelaria
07
♦ História do hostel
09
♦ Funcionamento do hostel
12
CAPÍTILO 3 – ESTUDO DE CASO / Anhembi Hostel
13
♦ Madalena Hostel
19
♦ Urbany Hostel BCN Go
25
♦ Superlude 2
33
♦ Republic Pub
52
♦ Pub The Milton
55
♦ Bar Flask
57
CAPÍTULO 4 – PROPOSTA PROJETUAL / Área de intervenção
59
♦ terreno ♦ Implantação / Fluxo
61 62
♦ Térreo ♦ Mezanino
63 64
♦ 1º Pavimento quartos privativos
65
♦ 2º Pavimento quartos compartilhados
66 67
♦ 3º Pavimento área de lazer ♦ Corte 0 ♦ Corte 1 ♦ Corte 2 ♦ Elevações ♦ Perspectiva
68 69 70 72 76
CAPÍTULO 6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
79
CAPÍTULO 7 – REFERÊNCIAS
80
"As viagens são na juventude uma parte de educação e, na velhice, uma parte de experiência." Francis Bacon
RESUMO Este trabalho traz como proposta a implantação de um hostel em São Paulo, mais especificamente no bairro Cerqueira Cesar, na região da Avenida Paulista. Após alguns estudos iniciais, optou – se por enfocar o projeto para um público alvo específico, no caso, a população de jovens em geral, dentre eles viajantes e mochileiros e a estrutura hoteleira será um hostel. A opção por este nicho dentre uma população global de usuários se deu por alguns motivos, dentre eles: a constatação da insuficiência desse tipo de edificação na cidade, o fato de ser raro
encontrar hostels em São Paulo que ofereçam algo a mais, tanto para os visitantes, quanto para quem mora na cidade. Em segundo lugar foi considerado o local de implantação deste projeto. Desde seu início o objetivo era localizar o projeto em uma área central, aproveitando-se à infraestrutura existente e ás altas potencialidades oferecidas por esta região. O projeto tem como proposta manter algumas áreas de uso coletivo como: cozinha,
lavanderia, sala de TV e espaço para estudos. Existem ainda as áreas operacionais que contam com um depósito para materiais de limpeza e também um depósito para lixo. Aproveitando sua localização entre a Avenida Paulista e Rua da Consolação foi projetado um bar e uma praça a fim de proporcionar melhor interação entre viajantes e moradores da região. PALAVRA - CHAVE Hostel - Hospedagem – viajantes – compartilhar – experiência – Avenida Paulista
ABSTRACT This work brings a hostel implementation proposes in São Paulo, specifically in Cerqueira Cesar neighborhood, on Avenue Paulista. After some initial studies, it was decided - whether by focusing the project on a target audience, in which case it would be in general young people population. So the hostel is aimed at backpackers and travelers and the hotel structure will be a hostel. The choice of this niche among a global users population took for a few reasons, including: the finding of failure, this type of building in the city. It is rare to find hostels in São Paulo that offer something more both for visitors and for those who live in the city. Second it was considered the place implementation of this project. From the beginning the goal was to locate the project in a downtown area, due to the existing infrastructure and to the high potential offered by this region. The project's proposal to keep use some collective areas: kitchen, laundry room, TV room, study space. There are also operational areas, which have a deposit for cleaning materials and also a deposit for waste. Taking advantage its location between Paulista Avenue and Consolação Street will be designed a bar and a square for better interaction between travelers and local residents.
KEY WORD Hostel – Accommodation – Traveler – Share – experience – Avenida Paulista
Lista de Ilustrações
Figura 1 – Fachada do hostel Anhembi
13
Figura 2 – Sala de lazer hostel Anhembi
14
Figura 3 - Lockers do hostel Anhembi
14
Figura 4 - Área de refeição do hostel Anhembi
15
Figura 5 – Área de refeição do hostel Anhembi
15
Figura 6 – Quartos compartilhados do hostel Anhembi
16
Figura 7 – Quartos compartilhados do hostel Anhembi
16
Figura 8 – Quartos privativos do hostel Anhembi
17
Figura 9 – Quartos privativos do hostel Anhembi
17
Figura 10 – Banheiro compartilhado do hostel Anhembi
18
Figura 1 1 – Banheiro privativo do hostel Anhembi
18
Figura 12 – Esquema de projeto do Madalena hostel
19
Figura 13 – Módulos dos dormitórios do Madalena hostel
20
Figura 14 – Dormitório 2 do Madalena hostel Figura 15 – Corte dormitório tipo 2 do Madalena hostel
20 21
Figura 16 – Banheiro coletivo do Madalena hostel
21
Figura 17 – Plantas subsolo e térreo do Madalena hostel
22
Figura 18 – Plantas do terraço e do 2º pavimento do Madalena hostel
23
Figura 19 – Corte do Madalena hostel
23
Figura 20 – Vistas do Madalena hostel
24
Figura 21 – Mobiliário dormitório Madalena hostel
24
Figura 22 - Fachada do Urban hostel
25
Figura 23 – Quartos compartilhados do Urban hostel
26
Figura 24 - Quartos compartilhados do Urban hostel
26
Figura 25 – Quartos privativos do Urban hostel
27
Figura 26 – Quartos privativos do Urban hostel
27
Figura 27 – Banheiro compartilhado do Urban hostel
28
Figura 28 – Lockers do Urban hostel
28
Figura 29 – Lavandeira compartilhada do Urban hostel
29
Figura 30 – Área de lazer do Urban hostel
29
Figura 31 – Área de lazer do Urban hostel
30
Figura 32 – Área de refeição e entretenimento Área de lazer do Urban hostel Figura 33 – Área de lazer e jogos do Urban hostel
30 31
Figura 34 – Área externa de jogos do Urban hostel.
31
Figura 35 – Área de lazer do Urban hostel
32
Figura 36 – Recepção do Urban hostel
32
Figura 37 – Fachada do hostel do Superbude hostel
33
Figura 38 – Bar do hostel do Superbude hostel
34
Figura 39 – Bar do Superbude hostel
34
Figura 40 – Área de refeição do Superbude hostel
35
Figura 41 – Área de refeição do Superbude hostel
35
Figura 42 – Bar do hostel do Superbude hostel
36
Figura 43 – Bar do hostel do Superbude hostel
36
Figura 44 – cozinha compartilhada do Superbude hostel
38
Figura 45 – Área de lazer do Superbude hostel
39
Figura 46 – Área de lazer do Superbude hostel
39
Figura 47 – Área de lazer do Superbude hostel
40
Figura 48 – Área de lazer junto ao bar do Superbude hostel
40
Figura 49 – Área de lazer do Superbude hostel
41
Figura 50 – Área de lazer do Superbude hostel
41
Figura 51 – Corredor do hostel do Superbude hostel
41
Figura 52 – Quarto privativo do Superbude hostel Figura 53 – Quarto privativo do Superbude hostel
42 42
Figura 54 – Quarto compartilhado do Superbude hostel
43
Figura 55 – Quarto compartilhado do Superbude hostel
43
Figura 56 – Quarto privativo do Superbude hostel
44
Figura 57 – Quarto privativo do Superbude hostel
44
Figura 58 – Quarto privativo do Superbude hostel
45
Figura 59 – Banheiro do quarto privativo do Superbude hostel
45
Figura 60 – Banheiro do quarto privativo do Superbude hostel
46
Figura 61 – Banheiro Privativo do Superbude hostel
46
Figura 62 – Armários do Superbude hostel
47
Figura 63 – Armários do Superbude hostel
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Figura 64 – Revisteiro do Superbude hostel
48
Figura 65 – Cabideiro do Superbude hostel
48
Figura 66 - Cadeira do Superbude hostel
49
Figura 67 – Distribuidor de bebidas do Superbude hostel
49
Figura 68 – Fachada com captação de água para reuzo do Superbude hostel
50
Figura 69 – Planta térreo do Superbude hostel
51
Figura 70 – Planta pavimentos tipos do Superbude hostel
51
Figura 71 – Fachada do Republic pub
52
Figura 72 – Lounge do Republic pub
53
Figura 73 – Lounge do Republic pub Figura 74 – Lounge do Republic pub
54 54
Figura 75 – Lounge do The Milton Pub
55
Figura 76 – Lounge aberto do The Milton Pub
55
Figura 77 – Planta do The Milton Pub
56
Figura 78 – Corte do The Milton Pub
56
Figura 79 – Lounge do Bar Flask
57
Figura 80 – Lounge do Bar Flask
57
Figura 81 – Lounge do Bar Flask
58
Figura 82 – Planta do Bar Flask
58
Figura 83 – Área de intervenção do Bar Flask
59
Figura 84 - Terreno do Bar Flask
61
Figura 85 – Implantação e Fluxo do projeto
62
Figura 86 – Térreo do projeto
63
Figura 87 – Mezanino do projeto
64
Figura 88 – 1º Pavimento do projeto
65
Figura 89 – 2º Pavimento do projeto
66
Figura 90 – 3º Pavimento do projeto
67
Figura 91 – Corte 0
68
Figura 92- Corte 1
69
Figura 93 – Corte 2
70
Figura 94 – Elevação 1
71 72 73
Figura 95 – Elevação 2
Figura 96 – Elevação 3 Figura 97 – Elevação 4 Figura 98 – Perspectiva 1 Figura 99 – Perspectiva 2 Figura 100 – Perspectiva 3
74 75 76 77 78
Capítulo 1 - Introdução
Segundo o Hostelling International, o hostel é a denominação internacional de albergue da juventude, mas não é necessário ser jovem ou estudante para frequentar um hostel. O hostel é considerado uma maneira prática, divertida e segura de se hospedar em todo o mundo, diferente das outras opções como hotéis, motéis ou até mesmo o Bed & Breakfast, mas no Brasil é uma prática ainda incipiente.
A hospedagem em hostel se caracteriza pelo caráter comunitário do equipamento. Cada instalação conserva suas particularidades e charme, refletindo a cultura de cada região, o que torna as viagens ainda mais interessantes e inesquecíveis. Em alguns países como o Reino Unido, Irlanda, Índia e Austrália, a palavra hostels sugere estabelecimentos como pensões para trabalhadores com empregos temporários. Ao longo dos anos a qualidade dos hostels tem melhorado consideravelmente, estes estabelecimentos oferecem cada vez mais atrações concorrenciais e de forma a cativar cada vez mais o viajante curioso. A indústria dos hostels independentes tem crescido em grandes cidades de todo o mundo, tornando – se num forte modelo de negócio e, em algumas cidades, os hostels tem se tornado mais lucrativos que os próprios hotéis.
1
Capítulo 1 - Introdução
Hostel e hotel econômico
Muitos hostels tem reportado uma ocupação em constante crescimento, enquanto que os hotéis detectam o contrário. Os hostels não seguem um padrão arquitetônico, cada um tem sua individualidade. Os viajantes poderão ficar hospedados em prédios históricos, castelos ou até mesmo em casas modernas. Esta indústria tem crescido a olhos vistos, tornando – se num modelo de negócio bastante rentável e bem mais lucrativo que determinados hotéis. A ocupação está sempre em constante crescimento. As várias autarquias locais atraem muitos visitantes à região, para isso desenvolvem campanhas promocionais em todo o mundo. A oferta internacional dos hostels é cada vez mais vasta e tentadora e faz com que o viajante tenha vontade de passar 1 ou 2 noites aqui e ali, mundo fora e querer conhecer tudo.
2
Capítulo 1 - Introdução
Objetivos / Justificativa
♦ Objetivo geral O objetivo de implantar um hostel é de fornecer um novo meio de hospedagem para jovens turistas com um baixo custo, conforto e segurança. Assim como dar um novo espaço de interação e lazer para os próprios frequentadores da região, proporcionando uma nova troca de experiências entre turistas e moradores locais.
♦ Objetivo específico O hostel será implantando na região da Avenida Paulista, pois nessa região o público tem uma característica mais jovem e moderno, com uma vida noturna bem agitada, fornecendo o que um hostel precisa
♦ Justificativa O local em que o projeto vai ser implantado foi escolhido por apresentar alguns fatores relevantes. O terreno é localizado em uma esquina de bastante movimento de automóveis e pedestres.
Ele possui aproximadamente 3500 m². Em seu entorno, os edifícios possuem gabaritos entre 30 e 60 metros e seus usos variam entre comercial, residencial, misto e de serviços
3
Capítulo 1 - Introdução
Problema / Metodologia
♦ Problema As pessoas ao se hospedarem em um hostel encontram algumas possibilidades como: O hostel Anhembi que apresenta possibilidade do hóspede se alojar em um quarto privativo ou em um quarto compartilhado.
Outro exemplo é o Urbany Hostel BCN GO, onde só há possibilidade de se hospedar em quartos compartilhados
♦ Metodologia O hostel será projetado em uma área estrategicamente localizada, na região da Avenida Paulista. O projeto proporcionará hospedagem para turistas e mochileiros jovens que queiram vivenciar e experimentar uma nova maneira de se hospedar. Com sua localização central e sua vida noturna agitada, o hospedes poderão conhecer e desfrutar da cidade quando e como quiserem. O hostel dará aos hospedes, por meio de áreas de convivências, de hospedagem e de lazer que são de uso coletivo, uma troca de experiências única entre eles. Para quem gosta de um local mais tranquilo para dormir, o hostel oferece quartos privativos com banheiros.
4
Capítulo 2 - Hospitalidade
A indústria da hospitalidade foi moldada ao longo dos anos pela sociedade e pela cultura europeia nos quais se desenvolveu. A sociedade e a cultura continuam a moldar a indústria de diversas maneiras: (questões ambientais, mudanças econômicas, aumento no número de mulheres que viajam a negócios ou de leis referentes ao ato de fumar em restaurantes). Compreende uma grande variedade de negócios, todos dedicados a prestar serviços a pessoas que estão longe de suas casas. O conceito de hospitalidade permaneceu o mesmo ao longo da história: satisfazer e servir, o que significava tratamento cordial oferecido a amigos, estranhos ou estrangeiros convidados para um lar. (SUNG, 2003). Os principais componentes da indústria são aqueles que satisfazem a necessidade de obrigar e acomodar aqueles que fornecem alimentos e bebidas a seus clientes. A hospitalidade representa o sustentáculo do laço social, pois ela tem como princípio fundamental atar o indivíduo a um coletivo, contrapondo – se interiormente ao ato da exclusão. A qualidade de vida insere e constitui o tecido social em uma sociedade de justos, cada um trabalha para incluir os outros (LEVY, 1998)
5
Capítulo 2 - Hospitalidade
Pensando de forma objetiva, hospitalidade, é relacionar – se, capacidade de receber visitantes ou clientes de forma agradável, gerando conforto, permitindo que a pessoa se sinta à vontade e que usufrua de serviços de qualidade. Nesse sentido, torna – se primordial que a empresa e os funcionários dedicados à tarefa de receber alguém demonstre simpatia, sejam capazes de ouvir e atender de forma eficaz os seus clientes, estando aptos a receber críticas por serviços que não atenderam
às expectativas do cliente ao mesmo tempo que, após os atendimentos, possam aproveitar a experiência vivenciada para melhorar ainda mais seu trabalho. Na maioria dos casos a hospitalidade é relacionada aos serviços prestados em hotelaria e gastronomia. Hospitalidade é originário do Latim, hospitalitate e está diretamente relacionado ao ato de hospedar alguém, ou seja, receber alguém e dar abrigo a esta pessoa. Refere – se também a qualidade de quem é hospitaleiro e destaca que está pratica referenda – se a partir do acolhimento gentil e respeitoso. De acordo com Lashley (2004) o termo hospitalidade descreve “o conjunto de atividades do setor de serviços associadas à oferta de alimentos, bebidas e acomodações” que, em se tratando do mundo em que vivemos hoje, neste terceiro milênio, relaciona – se de forma muito direta e objetiva a empreendimentos em hotelaria e gastronomia. O conceito do hostel é uma junção desses conceitos para poder melhor atender o hóspede, de uma maneira descontraída, sem perder a qualidade.
6
Capítulo 2 - Hospitalidade
História da Hotelaria
A atividade hoteleira remonta uma visão contemporânea de setor prestador de serviços turísticos para a sua clientela. Assim, os meios de hospedagem acabam por desempenhar função estratégica, inicialmente como instrumento que buscasse facilitar a ocupação dos espaços e a descoberta de novas possibilidades para a vida humana. De acordo com Cooper (2001: 361), pode-se afirmar que: "[...]A hospedagem tem sido uma necessidade de viagem desde que as primeiras rotas comerciais, missionárias e pioneiras foram estabelecidas na Ásia e na Europa em épocas anteriores ao Cristianismo. As bases desta hospedagem eram, geralmente, sem pagamento, com os viajantes recebendo um teto e sustento como parte de obrigações religiosas ou na esperança de hospitalidade semelhante ao anfitrião no futuro. Possivelmente, a primeira referência ao fornecimento de hospedagem comercial na Europa venha de Florença do século XIII, mas um setor de hospedagem identificável aparece após o final do século XVIII, quando as estalagens se desenvolveram na Grã-Bretanha, em resposta ao transporte organizado de carruagens, e os primeiros grandes hotéis foram abertos na França e nos Estados Unidos.[...]"
7
Capítulo 2 - Hospitalidade
História da Hotelaria
Tais informações, inicialmente, conduzem a conclusão de que na verdade, a atividade de hospitalidade em muito se remonta a atividade turística, o que significa dizer que o turismo, sendo um ramo mais novo e mais complexo, apresenta-se ainda em fase de construção de modelagem práticas, conceituação e análise, já a hospitalidade, sendo uma ação mais tradicional, antiga, essencial e necessária, se comporta como uma atividade onde as práticas possuem um processo evolutivo mais consolidado, apresentando-se bem mais independente, pormenorizado e testado que às direcionadas ao setor turístico. Seguindo esta linha de raciocínio, pode-se ponderar que com a evolução da sociedade, da tecnologia e das possibilidades quase ilimitadas do homem, onde o ferramental tecnológico caracteriza-se por ser um imperativo fundamental de condução das relações humanas e igualmente, de criação de novas demandas por parte da humanidade, que passa a ter necessidades bem mais sofisticadas e menos rudimentares e essenciais, houve uma necessidade de transformação na apresentação dos serviços hoteleiros, tomando crítica à percepção de que existam demandas e carências específicas para públicos diversos e complexos. De acordo com Cooper (2001:351) “a escolha (pelos clientes) é feita porque a hospedagem oferece um serviço de apoio para uma motivação mais ampla que trouxe o visitante à destinação, seja
por razões de trabalho ou de lazer e a qualidade e a abrangência da hospedagem disponível refletirão e influenciarão o tipo de visitantes de um local”.
8
Capítulo 2 – Hospitalidade
História do Hostel
Segundo a associação de albergues da juventude de São Paulo, foi o professor alemão Richard Schirmann que iniciou o movimento alberguista, no início do século 20. Adepto das saídas de campo e passeios ao ar livre, ele acompanhava estudantes a idas ao interior da cidade e deparava – se com falta de opções de estadia para os jovens. Em 1912 quando ele inaugurou o primeiro albergue da juventude/Youth Hostel no recémconstruído Castelo de Altena. O primeiro contato dos fundadores do movimento no Brasil deu – se em 1956, na França, quando um casal de brasileiros, Yone e Joaquim Trotta, que estudava em Paris, conheceram o movimento e resolveram trazer a ideia ao Brasil. Em 1965, foi instalado o primeiro albergue da juventude na cidade do Rio de Janeiro, com o nome de residência Ramos, com 36 leitos, que funcionou entre 1965 e 1973. Em 1966, foi instalado um albergue da juventude na cidade de São Paulo. A década de 1990 representou ao alberguismo no período de consolidação do movimento.
9
História do Hostel
Capítulo 2 - Hospitalidade
Por que hostel? De acordo com Canale (2012) os termos juventude e albergue/hostel já não foi necessariamente interligado. Uma pesquisa feita entre clientes HostelBookers revelou que 41% tem mais de 30 anos, ou seja, o público alvo não era mais adolescente ou pessoas aventureiras. Segundo a Embratur, um hostel ou albergue como também é conhecido, consiste em um “meio de hospedagem peculiar de turismo social, integrado ao movimento alberguista nacional e internacional, que objetiva proporciona acomodações comunitárias de curta duração e baixo custo com garantia de padrões mínimos de higiene, conforto e segurança”. (Embratur. Projeto dos albergues da juventude. Rio de janeiro, 1987). Um hostel deve estar localizado de modo a proporcionar aos hospedes facilidade em localiza-lo, acessa–lo e deslocar-se a partir dele. Para isso, deve estar em um ponto relativamente central, próximo a vias que ofereçam transportes públicos, serviços, atividades culturais e entretenimento.
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Capítulo 2 - Hospitalidade
História do Hostel
O objetivo não é só oferecer um local para dormir, mas sim uma nova experiência. Dessa maneira, aprende – se a respeitar as peculiaridades de cada povo e a conviver em sociedade, reforçando o espírito de amizade, o sentimento de solidariedade e o desejo de viajar. Em questões econômicas, são mais baratos porque utilizam espaços compartilhados, entretanto não é necessário usar tudo em comunidade. Muitos hostels têm residentes de longo tempo que acabam por trabalhar como recepcionistas temporariamente ou em troca de acomodações gratuitas. Desvantagem dos hostels é a total falta de privacidade, muito barulho a qualquer hora (ressonar, chegadas tardias de alguém, horas de acordar diferentes, etc); Já as vantagens são os preços mais convidativos e mais acessíveis, há partilha de livros, dvds, cds, jornais, revistas, história de vida e troca de informações, opiniões, culturas e experiências.
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Capítulo 2 - Hospitalidade
Funcionamento do hostel
Seu planejamento é feito para que as pessoas se encontrem em áreas comuns, como por
exemplo, nas salas de entretenimento, de jogos ou de descanso, podendo relaxar depois de um longo dia de passeios turísticos. A maioria dos hostels oferecem quartos privativos, com banheiros próprios, para que tenha independência e privacidade, quartos compartilhados para até 10 pessoas, sendo eles divididos por sexo ou mistos com banheiros compartilhados também. As áreas comuns servem de local para os
hospedes relaxarem e socializarem. Essas áreas são as cozinhas, livings, sala de jogos, sala de TV ou até mesmo o bar. Para alguns viajantes é complicado pagar por 3 refeições diárias na rua, então as cozinhas bem equipadas tornam–se úteis para guardar e preparar a própria comida, em alguns hostels é oferecido comidas caseiras gratuitas, passeios gratuitos, entre outras atividades em determinados dias
da semana. Para ser considerado um hostel em qualquer lugar do mundo é preciso ser regido por 5 normas de qualidade como boas – vindas, conforto, segurança, privacidade e limpeza. Segundo Felippe Canale (2012) os custos dos hostel no mundo são em média por pessoa de US$ 7 até US$ 70 dólares (dependendo do número de camas que o quarto oferece, quanto menos
leito maior o valor); No Brasil o custo é em média por pessoa US$ 5 até US$ 50 dólares.
12
Anhembi Hostel e hotel econômico
Capítulo 3 – Estudo de caso
Figura 1 – Fachada do hostel
O hostel é especializado em atender hospedes em viagens de turismo e lazer ou à negócio e trabalho. Localizado na zona norte, próximo à centros de exposições e locais culturais. Seu projeto apresenta instalações
modernas e clean, wifi, happy – hour, refeições, interação entre hóspedes e mochileiros, quartos privativos que acomodam até 2 pessoas com banheiros privativos, quartos compartilhados que podem
acomodar
até
10
pessoas,
quartos
compartilhados somente para mulheres e quartos compartilhados
somente
para
homens
com
banheiro compartilhada para ambos. Fonte: Hostel Anhembi – Data: Abr. de 2015
13
Capítulo 3 – Estudo de caso
Anhembi Hostel e hotel econômico
Nas imagens 2 e 3 mostram a área da recepção, junto a uma área de estar e o lockers para os hóspedes guardarem suas bagagens. Figura 2 – Sala compartilhada de lazer
Fonte: Hostel Anhembi – Data: Abr. de 2015
Figura 3 – Lockers
Fonte: Hostel Anhembi – Data: Abr. de 2015
14
Capítulo 3 – Estudo de caso
Anhembi Hostel e hotel econômico
Nas imagens 4 e 5 mostram a área de alimentação e de encontro do hostel. Figura 4 – Continuação da área de refeição e entretenimento
Figura 5 – Área de refeição e de entretenimento
Fonte: Hostel Anhembi – Data: Abr. de 2015
Fonte: Hostel Anhembi – Data: Abr. de 2015
15
Capítulo 3 – Estudo de caso
Anhembi Hostel e hotel econômico
Nas imagens 7 e 8 mostram como funcionam os dormitórios compartilhados. Nesses tipos de quartos à ausência de janelas, o que pode tornar o quarto menos aconchegante e confortável, já nos quartos privativos são maiores e mais espaçosos.
Figura 6 – Quarto compartilhado para até 4 pessoas com beliches
Fonte: Hostel Anhembi – Data: Abr. de 2015
Figura 7 – Quarto compartilhado para até 4 pessoas com beliches
Fonte: Hostel Anhembi – Data: Abr. de 2015
16
Capítulo 3 – Estudo de caso
Anhembi Hostel e hotel econômico
Nas imagens 9 e 10 mostram como funcionam os dormitórios privativos. Nesses quartos os espaços são mais amplos, mais aconchegantes, com melhor iluminação e ventilação.
Figura 8 – Quarto privativo com cama de casal
Figura 9 – Quarto privativo com 2 camas de solteiros.
Fonte: Hostel Anhembi – Data: Abr. de 2015
Fonte: Hostel Anhembi – Data: Abr. de 2015
17
Capítulo 3 – Estudo de caso
Anhembi Hostel e hotel econômico
Nas imagens 11 e 12 mostram os banheiros compartilhados e os privativos
Figura 10 – Banheiro compartilhado
Figura 11 – Banheiros privativo
18
Madalena Hostel
Capítulo 3 – Estudo de caso
O TFG sobre o Madalena hostel é
Figura 12 – Planta cota 800m
um projeto voltado para jovens no bairro da Vila Madalena, em São Paulo. Ele proporciona encontros e descontração para quem visita à cidade. Sua localização foi estrategicamente
pensada, pois está em um bairro bastante movimentado, com várias opções de transporte e entretenimento
para
quem
quer
ter
uma
experiência diferente e também para quem quer conhecer a região e a cidade.
O projeto foi uma de reprodução do expressivo e do especifico da cidade e do bairro da Vila Madalena.
Fonte: Fau Usp – Data: Abr. de 2015
19
Madalena Hostel
Capítulo 3 – Estudo de caso
Nas figuras abaixo mostram os módulos dos dormitórios que se dividem em três ambientes e abrigam até 6 pessoas. Esses módulos podem ser implantados com variações: rotacionado, espelhado ou
inversão do desnível
Figura 13 – Modulo dormitório
Fonte: Fau Usp – Data: Abr. de 2015
Figura 14 – Dormitório 2
Fonte: Fau Usp – Data: Abr. de 2015
20
Madalena Hostel
Capítulo 3 – Estudo de caso
Na figuras abaixo mostram o banheiro coletivo, também resolvidos em módulos. Em cada pavimento possui um modulo de banheiro e o corte do dormitório
Figura 15 – Corte Dormitório tipo 2
Fonte: Fau Usp – Data: Abr. de 2015
Figura 16 – Banheiro Coletivo - Plantas, cortes e perspectiva
Fonte: Fau Usp – Data: Abr. de 2015
21
Capítulo 3 – Estudo de caso
Madalena Hostel
Na figura 18 mostra as plantas do hostel Figura 17 – Plantas
Fonte: Fau Usp – Data: Abr. de 2015
22
Madalena Hostel
Capítulo 3 – Estudo de caso
Figura 18 – Plantas
Fonte: Fau Usp – Data: Abr. de 2015
Figura 19 – Cortes
Fonte: Fau Usp – Data: Abr. de 2015
23
Madalena Hostel
Capítulo 3 – Estudo de caso
As imagens abaixo mostram o estudo de insolação e o projeto de mobiliário feito para os dormitórios do hostel
Figura 20 – Cortes
Fonte: Fau Usp – Data: Abr. de 2015
Figura 21 – cama projetada para o hostel
Fonte: Fau Usp – Data: Abr. de 2015
24
Urbany Hostel BCN Go
Capítulo 3 – Estudo de caso
Urbany Hostel BCN Foi
Figura 22 – Fachada do hostel
inaugurado em 2013, com instalações modernas, localizado no centro de Barcelona, próximo à Plaça de La universitat em uma das partes mais novas e moderna.
O hostel contém sala de descanso, bar econômico com bebidas e comidas,
cozinha
armazém
para
para
bagagens
hospedes, (lockers),
atividades organizadas pelos staffs,
Fonte: Archidaily – Data: Abr. de 2015
piscina externa gratuita.
25
Capítulo 3 – Estudo de caso
Urbany Hostel BCN Go
Nas figuras 24 e 25 mostram os quartos compartilhados com boa iluminação e espaço. A própria cama tem seu locker para que o hospede possa guardar suas bagagens.
Figura 23 - Quartos compartilhados
Fonte: Archidaily – Data: Abr. de 2015
Figura 24 – Quartos compartilhados
Fonte: Archidaily – Data: Abr. de 2015
26
Capítulo 3 – Estudo de caso
Urbany Hostel BCN Go
Nas figuras 26 e 27 mostram os dormitórios privativos com uma boa área de circulação e de iluminação
Figura 25 – Quartos privativos
Fonte: Archidaily – Data: Abr. de 2015
Figura 26 – quartos privativos
Fonte: Archidaily – Data: Abr. de 2015
27
Urbany Hostel BCN Go
Capítulo 3 – Estudo de caso
Nas figuras 28 e 29 mostram os banheiros compartilhados e os lockers para que os hospedes possam guardar suas bagagens. Figura 27 – Banheiro compartilhado
Fonte: Archidaily – Data: Abr. de 2015
Figura 28 – lockers
Fonte: Archidaily – Data: Abr. de 2015
28
Capítulo 3 – Estudo de caso
Urbany Hostel BCN Go
Nas figuras abaixo mostram a lavanderia de uso coletivo para os hóspedes e a área de lazer com internet Figura 29 – Lavanderia
Fonte: Archidaily – Data: Abr. de 2015
Figura 30– Área de lazer
Fonte: Archidaily – Data: Abr. de 2015
29
Capítulo 3 – Estudo de caso
Urbany Hostel BCN Go
Nas figuras 32 e 33 mostram as imagens das áreas de lazer com jogos e de refeição
Figura 31 – Área de lazer e refeição
Fonte: Archidaily – Data: Abr. de 2015
Figura 32 – Área de refeição e lazer
Fonte: Archidaily – Data: Abr. de 2015
30
Urbany Hostel BCN Go
Capítulo 3 – Estudo de caso
Nas figuras 34 e 35 mostram as imagens das áreas de lazer com jogos e de refeição
Figura 33 – Área de lazer e jogos
Fonte: Archidaily – Data: Abr. de 2015
Figura 34 – Área de jogos
Fonte: Archidaily – Data: Abr. de 2015
31
Capítulo 3 – Estudo de caso
Figura 35 – Área de lazer
Fonte: Archidaily – Data: Abr. de 2015
Urbany Hostel BCN Go
Figura 36 – Recepção
Fonte: Archidaily – Data: Abr. de 2015
32
Superbude
Capítulo 3 – Estudo de caso
Figura 37 – Fachada do hostel
O Superbude é um conceito duplo de hostel e hostel que junta design e conforto, ele atrai uma alta variedade de publico – alvo. Localizado próximo a estação de metro e no centro do bairro Schanze. O projeto tem como ideia, fornecer um lugar onde os hospedes do hostel possam aproveitar uma mistura entre acomodações simples de um albergue e os benefícios de um hotel idealmente equipado tecnicamente.
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
33
Superbude
Capítulo 3 – Estudo de caso
O objetivo foi projetar um mobiliário acessível para o Hostel e uma referencia à cidade portuária de Hamburgo, para dar caráter autentico, conforto e funcionalidade,
Figura 38– bar do hostel
Figura 39– bar do hostel
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
34
Superbude
Capítulo 3 – Estudo de caso
O kitchens club como mostram as figuras abaixo, oferece um pequeno buffet de almoço que é cobrado por pessoa
Figura 40– Kitchens Club
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
Figura 41– área de refeição do Kicthens Club
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
35
Superbude
Capítulo 3 – Estudo de caso
A cozinha, buffet, bar e mesas são feitos de painéis vermelhos Seri grafados, a bancada foi revestida com folha de cobre. Figura 42 – Kicthens Club
Figura 43 – Kitchens Club
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
36
Capítulo 3 – Estudo de caso
Superbude
Figura 44 – Cozinha
A cozinha serve tanto como uma área de café quanto um ponto de encontro central para os hospedes. Um micro-ondas e um fogão estão disponíveis para um a almoço rápido e de baixo orçamento ou jantar durante a sua estadia.
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
38
Superbude
Capítulo 3 – Estudo de caso
Figura 45 – área de lazer
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
Figura 46 – área de lazer
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
39
Superbude
Capítulo 3 – Estudo de caso
Figura 47 – área de lazer
Figura 48 – kitchens club
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
40
Capítulo 3 – Estudo de caso
Superbude
Uma suíte foi projetada sob o nome de Rockstar-Suite. Um palco, debaixo do qual há um gramado para até seis pessoas poderem deitar,. Para levar o tema de corda para o átrio e dentro dos banheiros dos Buden e pelos corredores do hotel, um padrão de corda foi impresso no carpet para acentuar a forma longa e estreita da edificação. Figura 51 – corredor com acesso para os quartos Figura 50 – área de lazer
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
41
Superbude
Capítulo 3 – Estudo de caso
Sua ocupação pode ser adaptada para atender aos requisitos, cada dormitório possui um banheiro. Os quartos funcionam como os de um hotel clássico, mas com a opção de empilhar as camas, que foram projetadas para o hostel, tornando o quarto duplo em quadruplo.
Figura 52 – quartos quádruplos
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
Figura 53 – quartos duplo
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
42
Superbude
Capítulo 3 – Estudo de caso
Nas figuras 55 e 56 mostram os quartos compartilhados e as disposições das camas em diferentes layouts
Figura 54 – quartos
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
Figura 55 – quartos
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
43
Superbude
Capítulo 3 – Estudo de caso
O papel de parede impresso foi feito de jornais , os hospedes podem ler sobre Hamburgo nos artigos dos jornais originais. Desta forma, cada hóspede pode ter sua própria impressão sobre Hamburgo Cada um dos 90 Buden tem um anfitrião. Que normalmente são bandas de Hamburgo que pulverizaram um de seus textos na parede e assinaram.
Figura 56 – quarto privativo
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
Figura 57 – quarto privativo
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
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Capítulo 3 – Estudo de caso
Superbude
Painéis amarelos moldados e tubos de andaime foram usados para o mobiliário do quarto dos hóspedes, uma rede de segurança de cor laranja serve como cabeceira da cama.
Figura 58 – quarto privativo Figura 59 – banheiro quarto privativo
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
45
Capítulo 3 – Estudo de caso
Figura 60 – banheiros
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
Superbude
Figura 61 – banheiro
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
46
Capítulo 3 – Estudo de caso
Superbude
Desentupidores servem como cabides e caixas de cerveja como bancos.
Figura 62 – armário Figura 63 – armário
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015 Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
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Capítulo 3 – Estudo de caso
Superbude
O principio do projeto era integrar artigos diários locais típicos e materiais e dar – lhes uma nova função.
Figura 64 – Revisteiro
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
Figura 65 – Cabideiro
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
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Capítulo 3 – Estudo de caso
Superbude
A parede multifuncional de quase 50 metros feita de painéis de concreto amarelo moldados com padrões de corda queimadas em sua superfície caracterizam a área do piso térreo. Todas as funções foram incorporadas nesta parede: desde refrigeradores , estação de agua com jarra até o espaço de armazenamento do hotel .
Figura 66 – cadeira feita com carrinho de obra
Figura 67 – bebedouro feito de caixa
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015 Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
49
Capítulo 3 – Estudo de caso
Superbude
Figura 68 – fachada hostel
Na figura 69 mostra coletor de agua da chuva para reuso .
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
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Capítulo 3 – Estudo de caso
Figura 69 – planta térreo
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
Superbude
Figura 70 – planta pavimento tipo
Fonte: Eckhart Matthäus – Data: Setembro de 2015
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Capítulo 3 – Estudo de caso
Republic Pub
Figura 71 – fachada do pub
Fonte: Republic Pub – Data: Setembro de 2015
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Capítulo 3 – Estudo de caso
Republic Pub
O Republic Bar conta com quatro ambientes diferentes. O Tower bridge garden oferece uma área para fumantes, o Tower bridge bar oferece um espaço com televisores para transmissão de esportes e um bar. Figura 72 – bar e mesas
Fonte: Republic Pub – Data: Setembro de 2015
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Capítulo 3 – Estudo de caso
Republic Pub
O pub oferece uma área com mesas para reunir os amigos e uma área de jogos e um palco para shows ao vivo de pop e rock internacional. A decoração tem como tema bandeiras e cartazes de time de futebol inglês.
Figura 73 – palco e bar
Fonte: Republic Pub – Data: Setembro de 2015
Figura 74 – pub
Fonte: Republic Pub – Data: Setembro de 2015
54
Capítulo 3 – Estudo de caso
The Milton Pub
O projeto articulou um espaço multi – zoneado, ao mesmo tempo acessível, atmosférico e melancólico, mas fiel ao proposito de beber, comer e socializar. A fachada original foi mantida e a alvenaria preservada. O tamanho do terreno proporcionou a adição de uma extensão moderna que segue a linha da cobertura existente e traz o exterior para dentro.
O resultado obtido brinca com a percepção de profundidade e ancora – se no surrealismo, fazendo com que olhe prara o exterior e vice – versa. A abordagem para o The Milton foi um exercício de justaposição, com elementos antigos e novos, materiais orgânicos e manufaturados, texturas rígidas e suaves, harmoniosamente equilibradas
Figura 75 – bar do pub
Fonte: archdaily – Data: Setembro de 2015
Figura 76 – pub
Fonte: archdaily – Data: Setembro de 2015
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Capítulo 3 – Estudo de caso
The Milton Pub
Nas figuras 83 e 84 mostram a proposta do pub Figura 77 – Planta
Fonte: archdaily – Data: Setembro de 2015
Figura 78 – Corte
Fonte: archdaily – Data: Setembro de 2015
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Capítulo 3 – Estudo de caso
Bar Flask
O bar Flask localizado em Xangai, derruba o conceito tradicional para o conceito de bar clandestino, o projeto é um lounge contemporâneo intimista escondido por trás da fachada de uma
lanchonete. Juntos dão uma justaposição do claro e escuro, da elegância e badalação, individualidade e diversão. A lanchonete chamada The Press tem uma configuração tradicional de lugar familiar, mas com alguns detalhes ousados como a bancada colorida, tiras de neon, mobiliário minimalista, paredes e pisos de concreto aparente criando uma cena pouco convencional.
Figura 79 – lounge do pub
Fonte: archdaily – Data: Setembro de 2015
Figura 80 – Lanchonete The Press
Fonte: Archdaily – Data: Setembro de 2015
57
Capítulo 3 – Estudo de caso
Bar Flask
Entrando no túnel, entre dois espaços, o visitante experimenta um contraste extremo nos ambientes. A sensação leve e divertida, em poucos passos se transforma em um espaço misterioso, com iluminação morna e silenciosa. O projeto do bar
apresenta estímulos tradicionais dos bares clandestinos: vitrines
elaboradas de garrafas de bebidas, mistura de opaco e escuro e seu mobiliário.
Figura 81 – pub
Figura 82 – planta
Fonte: archdaily – Data: Setembro de 2015
Fonte: Archdaily – Data: Setembro de 2015
58
Área de Intervenção
Ação Projetual
Figura 83 – mapa geral da Avenida Paulista/ escala ampliada
Metrô Linha 1 - Azul
Metrô Linha 2 - Verde
Metrô Linha 4 - Amarela
Corredor de ônibus
Área de intervenção
Espaços culturais Mapa geral da Avenida Paulista (Fonte: Google Maps) sem escala
59
Ação Projetual
Área de Intervenção
A área de intervenção localiza – se na esquina da Avenida Paulista com a Rua da Consolação. Na figura 83, é possível observar a quantidade de atividades culturais oferecida ao redor e o quão o local é bem servido de transporte público (estação de metro e linhas de ônibus. A avenida é contemplada com três estações de metrô da linha 2 – verde: estação Consolação – que possui conexão com a estação de metrô Linha 4 – Amarela -, estação Trianon – Masp e estação Brigadeiro. A próxima estação da Linha 2 – Verde é a Paraíso, a qual faz ligação com a estação de metrô da Linha 1 – Azul e no final dessa mesma linha, temos a estação Tamanduateí que faz conexão com a Linha 10 – Turquesa da CPTM.
60
Área de Intervenção
Ação Projetual
Figura 84 – situação da área de intervenção
O terreno é localizado em uma esquina de bastante
movimento de automóveis e pedestres.
Ele
possui
aproximadamente
3500m².
Em seu entorno, os edifícios possuem gabaritos entre 30 e
60 metros e seus usos variam entre comercial, residencial, misto e de serviço.
Situação atual da área de intervenção (Fonte: Google Maps) sem escala
61
Projeto
Ação Projetual
Figura 85 – Implantação e Fluxo
Com
o
intuito
de
oferecer um espaço publico e
um respiro entre o agitado cruzamento
da
Paulista
a
e
Avenida Rua
da
Consolação, foi criada uma praça na mesma cota em
relação a rua. Seu acesso é livro, sendo feito tanto pela rua como pela avenida. Essa praça faz ligação ao hostel e ao pub.
Figura: Autor em escala
62
Projeto
Ação Projetual
Na planta abaixo é possível ver o fluxo de pedestres em direção a praça e o fluxo de carros.
Figura 86 – Implantação e Fluxo/ ampliação
Figura: Autor em escala
Fluxo de pedestres Fluxo de carro
63
Projeto
Ação Projetual
Na figura abaixo mostra a planta do térreo onde se da acesso ao hostel e ao pub em único volume. O pub se localiza na cota - 0,.5m em relação a cota +0,00 da praça, esse acesso se da por conta de uma rampa no vão entre o hostel e o próprio pub ou por escadas que ligam à área aberta do pub e à praça. No térreo do hostel estão localizados a recepção, área administrativa e o hall que da acesso aos pavimentos superiores do hostel Figura 86 – Planta do Térreo
Figura: Autor em escala
64
Projeto
Ação Projetual
Foi criado um mezanino no edifício do hostel com mais áreas administrativas e um mezanino no edifício do pub para servir de lounge. Outra situação importante na concepção do projeto, além de elaborar um diálogo entre o espaço publico e o espaço privado, é a questão do passeio do usuário dentro do projeto. Figura 87 – Mezanino
Figura: Autor em escala
65
Projeto Ação Projetual Os quartos privativos do hostel foi pensando para ter uma flexibilidade de layout para poder
atender de 2 à 5 pessoas, foram usadas as figuras 52 e 53 como referencia de mobiliários para os quartos. A cozinha compartilhada foi projetada no mesmo pavimento que os quartos para criar uma área de convivência, ter maior facilidade e maior interação entre os hóspedes.
Figura 88 – 1º pavimento/ quartos privativos e compartilhados junto a área de refeição
Figura: Autor em escala
66
Projeto
Ação Projetual
O segundo pavimento foi pensado para atender a área compartilhada do hostel como os quartos e
os banheiros. Nesse mesmo pavimento temos uma varanda para servir de área de lazer para os hospedes. Figura 89 – 2º pavimento/ quartos e banheiros compartilhados
Figura: Autor em escala
67
Projeto
Ação Projetual
O terceiro pavimento tem como uso uma área social, de lazer e de jogos; Sendo a área de jogos coberta e a área social descoberta. Figura 90 – 3º pavimento / área de lazer e jogos
Figura: Autor em escala
68
Projeto
Ação Projetual A circulação dos blocos foi pensada com o intuito de que o usuário pudesse caminhar
através dos blocos pelos vãos entre um edifício e outro Figura 91 – Corte 0
Figura: Autor em escala
69
Projeto
Ação Projetual O pub é voltado para a praça onde á maior movimento de pedestres e a entrada do hostel
localiza – se afastada da rua para ter mais privacidade. Figura 92 – Corte 1
Figura: Autor em escala
70
Ação Projetual
Projeto
Figura 93 – Corte 2
Figura: Autor em escala
71
Ação Projetual
Elevações
Figura 94 – Elevação 1
Figura: Autor em escala
72
Ação Projetual
Elevações
Figura 95 – Elevação 2
Figura: Autor em escala
73
Ação Projetual
Elevações
Figura 96 – Elevação 3
Figura: Autor em escala
74
Ação Projetual
Elevações
Figura 97 – Elevação 4
Figura: Autor em escala
75
Projeto
Ação Projetual
A imagem 97 mostra o 3D do hostel.. No ultimo pavimento configura – se a área de lazer aberta para os hóspedes junto a sala de lazer coberta. Figura 98 – 3D do hostel
Figura: Autor em escala
76
Ação Projetual
Projeto
Figura 99 – 3D hostel e pub
Figura: Autor em escala
77
Ação Projetual
Projeto
Figura 100 – Perspectiva do hostel e pub
Figura: Autor em escala
78
Capítulo 6 – Considerações finais
Projeto
A proposta de projeto localiza- se na Avenida Paulista, considerando este um local apropriado para uma intervenção dessa conformidade. A cidade é o espaço em comum onde todos convivem, é o maior espaço publico o qual podemos usufruir e, por tanto um lugar que deve se pensar no coletivo, com isso, a hospedagem em hostels se caracteriza pelo caráter comunitário do equipamento, criando uma cumplicidade entre as aquelas pessoas que dividem o mesmo espaço, isso faz com que as pessoas hospedadas ao conviverem no mesmo espaço possam encontrar momentos de coletividade, onde, ao invés de sonhos e devaneios, atuam as narrativas, os debates, os passatempos.
Dividir um espaço pressupõe compreender as necessidade do outro e respeitar os limites necessários para uma convivência pacífica. ser parte de um todo, nos possibilita experimentar a diversidade de hábitos, de cultura e de valores de maneira intensa e instantânea.
79
Capítulo 7 - Referência
ALBERGUESP,
O
que
são
hostels,
São
Paulo.
Disponível
em:
<http://www.alberguesp.com.br/site/conteudo.asp?id_subsecao=2&titulo=Conhe%E7a.> Acesso em 10 de Maio de 2015. 23:00 ANDRADE, Nelson. Hotel: planejamento e projeto. São Paulo: Senac, 2013. Neste livro, os autores detalham as etapas necessárias à concepção de um projeto e analisam os tipos mais frequentes
de hotel, estudo e viabilidade e as variáveis que influenciam na tomada de decisão quanto ao porte, localização e estilo do empreendimento. ANTUNES, Maria Cristina Almeida. O papel do arquiteto no processo participativo de organização do espaço urbano e da moradia. 1993. tese (mestrado em arquitetura e urbanismo) – faculdade de arquitetura e urbanismo, universidade de São Paulo, São Paulo. BAPTISTA I. Lugares de hospitalidade. In DIAS, C. (ORG) Hospitalidade, reflexões e perspectivas. São Paulo: Manole, 2002. CANALE, Felippe. O que é um hostel? Brasil, janeiro de 2012. Disponível em: <https://br.noticias.yahoo.com/blogs/para-curtir/o-que-%C3%A9-um-hostel-conhe%C3%A7aalguns-dos-161706745.html>. Acesso em 25 de Abr. de 2015. 09:00. CARMAGO, l. O. Luiz. Hospitalidade, São Paulo: aleph, 2004. O livro procura demonstrar que o seu significado extrapola esse caráter limitado. Quanto ao turismo, sua real fragilidade está na falta de calor humano e o resgate da hospitalidade é, hoje, o seu maior desafio. 80
Capítulo 7 - Referência
CHON, Kye Sung. Hospitalidade Conceitos e Aplicações. São Paulo, Pioneira Thomson, 2003. GUERREIRO, Rui. Vantagens e desvantagens de um hostel, Brasil, Julho de 2013. Disponível em: < http://www.developping.com/viagens/hostel-vs-hotel>. Acesso em 04 de abr. de 2015. 00:42. HERTZBERGER, Herman. lições de arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1999. HOSTEL
BRASIL,
o
que
é
um
hostel,
São
Paulo.
Disponível
em:
Florida.
Disponível
em:
<http://www.hihostelbrasil.com.br/>. Acesso em 20 de Abr. de 2015. 11:55 INTERNATIONAL,
Hostelling.
Definição
de
hostel,
<po.hostels.org.ar/Faq/Que-son-los-Hostels. Acesso em 10 de mar. De 2015. 9:30. LASHLEY, C. MORRISON, A. (Orgs) Em busca da hospitalidade: perspectivas para um mundo globalizado. Barueri, SP: Manole, 2004. LAWSON, fred. Hotéis & resorts planejamento projeto e reforma, São paulo: bookman, 2003. Guia completo para o desenvolvimento de hotéis e resorts. Cobre todos os aspectos do planejamento, incluindo as análises de mercado e de investimento e detalha as necessidades presentes no design de interiores e na instalação de serviços técnicos.
81
Capítulo 7 - Referência
PREFEITURA,
desenvolvimento
urbano,
São
Paulo.
Disponível
em:
<http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/desenvolvimento_urbano/legislacao/planos_re gionais/index.php?p=1891>. Acesso em 15 de Març. De 2015. 15:45 PRONSATO, Sylvia Adriana Dobry. Projeto participativo e criação coletiva. 2002. tese (mestrado em arquitetura e urbanismo) – faculdade de arquitetura e urbanismo, universidade de São Paulo, São Paulo TRAVELIA,
diferença
entre
hotel
e
hostel,
São
Paulo.
Disponpivel
em:
http://www.traveliaviagens.com.br/diferenca-entre-hotel-hostel/. Acesso em Març. De 2015. 01:15 USP,
trabalho
final
de
graduação,
São
Paulo.
Disponível
em:
<
http://www.usp.br/fau/disciplinas/tfg/>. Acesso em 02 de Març. De 2015. 00:30.
82