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Durst lança oficialmente a linha P5

Fruto de uma total inovação em sua linha de equipamentos industriais de impressão inkjet, a série P5 prima por oferecer não somente uma tecnologia de produção flexível para o segmento de comunicação visual, mas também por congregar alto valor agregado por meio de um pacote de inovações que inclui o novo software Durst Workflow para gerenciamento de fluxo de trabalho de modo mais transparente e assertivo, e o Durst Analytics, que otimiza e agiliza todo o processo de monitoramento dos componentes da máquina.

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Em relação à qualidade, a família P5 possui tecnologia de gotas de 5 picolitros e uma equalização perfeita entre produtividade e qualidade de imagem, oferecendo virtualmente o mesmo rendimento tanto no modo draft, como em alta resolução (1200 dpi). O equipamento ainda agrega operação inteligente para diversos componentes, como o sistema de abastecimento de tinta, que permite identificar, automaticamente, validade da tinta e durabilidade.

Além disso, conta com a nova tecnologia de ejetores MEMS (Micro Electro Mechanical System) para ajuste altamente preciso do movimento das cabeças de impressão através de motor magnético linear, oferecendo 60% de jatos por minuto a mais do que uma cabeça convencional. Equipada com tecnologia de cura LED (em vez de UV), consome menos energia, otimiza o tempo de preparo para impressão, agiliza a troca de mídias entre os trabalhos e oferece uma operação totalmente livre de ozônio.

O evento de lançamento da linha P5 no País aconteceu no dia 28 de maio, na sede da Chromajet, em São Paulo. A empresa tornou- -se a primeira no Brasil a investir na nova tecnologia Durst, no caso, o modelo P5 250 HS. A máquina adquirida pela Chromajet possui configuração CMYK, com uso opcional das versões Light Magenta e Light Cyan, produtividade até 70% superior aos modelos anteriores (atingindo até 300 m 2 /hora no modo de Produção), sistema de circulação contínua de tinta e inovadora tecnologia de transporte de mídias, que assegura precisão sem engrenagem para o transporte e posicionamento das mídias. Conta com detecção automática de tipos e espessura de mídia, sensor de entrada de mídia independente e barras de registro posicionadas na lateral.

Após 18 anos,CorelDraw volta ao mercado Mac

OCorelDraw, software de design gráfico, ganhou em março nova edição que, pela primeira vez em 18 anos, volta a ter versões tanto para Windows quanto para Mac, da Apple. A decisão da empresa canadense é estratégica e faz parte de uma política de expansão em mercados verticais que a levou recentemente a adquirir o controle acionário da Parallels, empresa de software com forte proeminência no universo Apple.

A suíte de programas gráficos, que nos últimos anos vem ganhando ferramentas a cada dia mais sofisticadas para facilitar a vida de profissionais de criação, fotógrafos, publicitários e editores, passa a incluir o CorelDraw.app, aplicativo inédito que leva os programas à nuvem e dá ao usuário a facilidade de utilizar o sistema em qualquer lugar.

Segundo Fernando Soares, gerente de produtos da Corel para o Brasil, a decisão de voltar ao mercado Apple faz parte de uma política de expansão da marca, mas não só isso. “É nossa resposta à pressão da comunidade”, explica Fernando. “Há uma quantidade notável de usuários de PC que migrou nos últimos anos para Mac, e é desse grupo que tem nos chegado um volume expressivo de pedidos para ter o CorelDraw no MacOS.”

Segundo Fernando, a Corel tem “um produto pelo menos tão bom quanto a outra solução disponível no mercado e, além disso, oferecemos vantagens que são nossas exclusividades nos ambientes Windows e Mac”. Em destaque está a liberdade de escolha. O usuário pode optar por comprar ou alugar o produto, segundo o projeto em que esteja envolvido ou sua disponibilidade de caixa. Tanto em uma quanto em outra opção, o preço da suíte CorelDraw é competitivo, não passando de R$ 899 (assinatura anual) ou R$ 2.399 (licença vitalícia).

No Brasil, o CorelDraw 2019 passa a ser comercializado em uma rede nacional com mais de 300 pontos de venda, entre revendedores de produtos de informática, livrarias e lojas de departamento online.

Hybrid Software lança nova ferramenta baseada em PDF para layout digital de embalagens e rótulos

AHybrid Software anunciou uma nova ferramenta com suporte nativo ao formato PDF, que agora passa a integrar seu portfólio de soluções para o mercado de flexografia e label: a Stepz.

Baseada na plataforma do PackZ, o Stepz é especialmente voltado para o desenvolvimento de layouts flexográfico e de rótulos para impressão digital. Apresentada durante o evento da HP em Orlando (EUA), a DScoope, a solução foi demonstrada em funcionamento integrado com um modelo HP Indigo, agregando funcionalidades como processos step and repeat, elementos variáveis e marcas inteligentes que podem ser lidas e aplicadas por sistemas de acabamento padrões do mercado.

O novo Stepz estará disponível para usuários dos sistemas de impressão HP Indigo para o mercado label e que utilizem a nova plataforma Production Pro DFE e HP PrintOS, lançada pela HP, a solução integra diferentes ferramentas para otimizar os processos de impressão digital de rótulos e etiquetas em nível de gerenciamento, qualidade, aplicação de dados variáveis, marcas de corte e impressão etc.

“Aprendemos que as gráficas de etiquetas e embalagens precisam de mais do que um DFE para atingir os mais altos níveis de produtividade e automação. A colaboração entre a Hybrid e a Global Graphics no desenvolvimento de DFEs nos mostrou Nova chapa da DuPont melhora cobertura da tinta

ADuPont anunciou mundialmente, no início de março, que já está comercializando a nova chapa DuPont Cyrel DLC para corrugado. Trata-se de chapa digital, macia e inovadora, que usa uma nova formulação de polímero, desenvolvida especialmente para o mercado de corrugado. Sua baixa dureza foi projetada para melhorar a impressão em chapas de corrugado recicladas ou mais finas, com o uso de tinta à base d´água.

A acomodação da tinta na chapa e a transferência para o substrato, feita para garantir uma excelente cobertura nas áreas sólidas, sem o efeito crushing (esmagamento da onda que eles também precisam de software front-end para criar layouts e adicionar elementos de dados variáveis com eficiência. A Stepz fornece esse recurso de maneira eficaz e com ótimo preço, com a capacidade de suportar qualquer impressora digital à medida que as necessidades de nossos clientes evoluem”, disse Guido Van der Schueren, presidente da Hybrid

Software e da Global Graphics Software.

do corrugado) por impressão excedente, era o grande desafio que foi superado com a chapa Cyrel DLC. No teste de esmagamento da borda (Edge Crush Test), os valores ECT se mantiveram praticamente inalterados após a impressão.

Os principais fatores que beneficiam os impressores com o uso da nova chapa são impressão superior de sólidos que permite o uso de um anilox de menor volume, ajudando a economizar tinta; aumento da latitude de impressão; não “esmagar” a chapa por impressão excedente; melhor precisão na impressão dos códigos de barra; e excelentes áreas de impressão positiva e reversa.

#ABTG60 Mudar para continuar

A primeira edição do Congresso de Tecnologia Gráfica, em 2017, reuniu mais de 200 pessoas.

Há exatos três anos, a ABTG viveu um período crítico com a mudança no modelo de operação até então vigente, no qual o Sindigraf responsabilizava-se pelo suporte financeiro do RH da associação. Foi preciso mudar, construir laços novos para seguir em frente, tarefa nada fácil dentro do contexto vivido pelo País.

Recessão, instabilidade política, desemprego crescente, demanda em queda. Estavam todos preocupados em como sobreviver ao mês seguinte e a ABTG sofria as consequências de forma duplamente impactante, como relembra Francisco Veloso Filho, que assumiu a associação naquele período. “Tivemos de nos reinventar.”

O primeiro incêndio a ser apagado era o da sustentabilidade financeira e nesse ponto ajudou muito a experiência empresarial de Veloso, que por mais de 30 anos liderou equipes comerciais e operacionais como fornecedor de tintas e vernizes. Para encontrar caminhos, a decisão da equipe capitaneada por

Veloso, Bruno Cialone, presidente do conselho diretivo, e Manoel Manteigas de Oliveira, diretor técnico, foi romper com a visão presidencialista de gestão, privilegiando decisões colegiadas. A visão empresarial de Veloso somava-se ao olhar crítico de Bruno com relação às tecnologias e ao poder de síntese e de curadoria na execução dos projetos trazida por Manteigas. A administração menos protocolar e mais colaborativa foi capaz de atrair novos neurônios para a entidade, e do time de conselheiros foram formados três grupos, estratégico, de conteúdo e operacional, que se dedicaram a repensar a associação.

REUNIÕES SEMANAIS

Todas as facetas da entidade foram reconsideradas, incluindo o próprio estatuto. A revisão dos conteúdos apontou a necessidade de aproximar a entidade do universo da comunicação visual. Gerou também a ação mais emblemática dessa nova fase, o Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica, cuja

Compreender para dominar

Entender e se preparar para as tecnologias que começavam a entrar no Brasil. Com esse objetivo, um grupo de profissionais, liderados por Stefan Druzinec, João Andreotti, Ignaz Johann Sessler e João Franco de Arruda, fundou, no dia 1 o de julho de 1959, a Associação Brasileira de Técnicos Gráficos, denominação primeira da ABTG. A despeito das dificuldades de importação que a indústria gráfica passou a sofrer a partir de 1950, empresas pioneiras, como a Companhia Lytographica Ypiranga, introduziam novos sistemas, entre eles o fotolito. Surpreso, o mercado gráfico assistia encantado a operação de máquinas capazes de produzir tiragens na casa das centenas de milhares.

Até o início da década de 1970, a ABTG tinha basicamente como filiados técnicos de alto nível e executivos. Esse quadro começou a mudar com a criação da Escola Senai Theobaldo De

Nigris, em 1971, mas só se alterou com a modificação nos estatutos e na razão social. A entidade ganhou novo fôlego e em menos de um ano o quadro associativo cresceu 65%. Internacionalmente, foram firmados acordos de cooperação com instituições congêneres nos Estados

Unidos, Alemanha e Itália. Ao mesmo tempo, a entidade lutava para reunir recursos para subsistir. O problema se equalizaria com a aproximação com a Abigraf, permitindo, já nos anos de 1980, a colaboração em diversos eventos, promoção de cursos, seminários e fóruns de debate.

A partir de 1988 começou a delinear-se uma nova ABTG. Ao invés de restringir-se aos técnicos, passou a planejar ações que atraíssem os empresários e executivos, procurando posicionar- -se como uma prestadora de serviços para todo o setor. Para estimular o investimento em qualidade surgiu, em 1991, o Prêmio de Excelência Gráfica; para fomentar a adoção de normas, o ONS27, em 1995; para dialogar com ao mercado e democratizar a informação técnica, lança o

Boletim Técnico ABTG/Senai (hoje, revista Tecnologia Gráfica), em 1996; para discutir as questões específicas do setor de impressão rotativa, cria o Grupo de Impressores com Rotativa Offset, em 1997, atual Abro, que tornou-se uma associação independente.

Até 2001, a ABTG amadureceu e se profissionalizou, ganhando corpo e representatividade, intensificando a troca de informações não só com o gráfico, mas também com os fornecedores.

O novo milênio apontou a necessidade de ampliar sua atuação quantitativa e geograficamente.

Mais uma vez parcerias estratégicas permitiram essa expansão.

Os últimos 10 anos têm sido marcados por desafios de toda a ordem. A velocidade da evolução tecnológica ditou o ritmo para o bem e para o mal. Novas aplicações, recursos antes inviáveis, automação galopante, disseminação da internet e canais digitais de comunicação levaram o empresário gráfico às cordas, encurralando-o: de um lado a necessidade de investir, do outro a queda na demanda, impulsionada pela própria transformação digital e, mais recentemente, pela crise econômica. A ABTG também sofreu com os golpes, procurando esquivar-se ajudando seus associados a se defenderem, enfatizando a necessidade de repensar a indústria gráfica enquanto negócio. “Ao longo de 60 anos, a ABTG tem desempenhado papel fundamental no suporte ao desenvolvimento de profissionais e empresas gráficas”, afirma Manoel Manteigas de Oliveira, diretor técnico da entidade. “A entidade vem se renovando sempre, de modo a se ajustar às necessidades do setor e enfrentando cenários muitas vezes turbulentos. Hoje, a associação é reconhecida como OSCIP, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, caracterizando sua importância para o País. Essas seis décadas de existência relevante mostra que pessoas e organizações, quando se unem, são capazes de vencer as maiores dificuldades”, sintetiza.

ONS27 – 2018

Mais de 800 técnicos e especialistas cadastrados 7 normas publicadas 7 normas em estudo 3 normas em consulta nacional 13 comissões de estudo ativas

primeira edição aconteceu em agosto de 2017. “Percebemos que havia um espaço a ser preenchido, que aliasse tecnologia, gestão e visão estratégica do negócio”, descreve Veloso.

Sucesso de crítica e público, o evento atraiu mais de 200 pessoas em torno do tema inovação, discutido por especialistas nacionais e estrangeiros, que falaram para profissionais de várias partes do País. “É bom estar sempre conectado com as tecnologias e novos processos. O evento foi excepcional, o lugar organizado, com palestrantes trazendo informações para que a gente possa pensar o futuro”, afirmou, na

Grupo reunido para apresentação das ações da campanha Two Sides, capitaneada pela ABTG desde 2017.

época, Alex Cristiani Oliveira Xavier, da Gráfica JB, de João Pessoa (PB).

No ano seguinte, o congresso atingiu índice de aprovação de 98%, congregando 263 pessoas interessadas em analisar as tendências do mercado de embalagens. O evento conseguiu agradar tanto representantes da nova geração de empresários gráficos, como Felipe Salles Ferreira, gerente de marketing e planejamento estratégico da Mācron, quanto nomes tarimbados, como Paulo Gonçalves. “Os temas escolhidos foram muito atuais e esclarecedores e os palestrantes de alto nível, comentou o diretor da Gráfica Gonçalves. Em 2019, os holofotes estão direcionados à impressão digital [ver matéria na página 20], conteúdo escolhido pelo público por meio de pesquisa de satisfação.

FINANÇAS EM ORDEM

Em prol da sustentabilidade financeira, a reestruturação administrativa exigiu redução de despesas e corte de pessoal. A questão orçamentária tornou-se estratégica, sendo acompanhada de forma rigorosa. Nesse processo optou-se por interromper o trabalho da ABTG Certificadora, cujos clientes foram integrados à carteira da Baluarte Certificadora.

No relacionamento com o mercado, adotou-se o conceito de patrocinador institucional, de atuação mais ampla do que o apoio a ações específicas. Os parceiros aprovaram a proposta e a aderência só não foi maior por conta da crise. “Estamos entregando uma ABTG financeiramente sustentável para a próxima gestão”, afirma Francisco Veloso.

Outra decisão significativa foi a absorção do projeto Two Sides, ação em nível mundial que promove a produção e o uso responsável da impressão e do papel, além de esclarecer equívocos comuns sobre os impactos ambientais da utilização desse recurso. A ABTG fechou contrato com a New Vision, detentora dos direitos da campanha, com a finalidade de desenvolver a Two Sides no Brasil, que conta com a liderança local de Fabio Mortara como country manager.

De acordo com Veloso, apesar da descontinuidade do antigo modelo de relacionamento com a Abigraf e o Sindigraf, o trabalho com tais entidades continua em pauta, envolvendo sobretudo a adoção de padrões por meio do apoio ao ONS27, Organismo de Normalização Setorial, que funciona no âmbito da ABTG desde 1995. A diretoria que assume a entidade em julho, liderada por Carlos Suriani (Ogra) e Fabio Gabriel dos Santos (Leograf), deve atuar para que esse trabalho conjunto evolua ainda mais. “Num mercado no qual o número de empresas está encolhendo, não se pode pensar em setorização e sim em integração.”

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