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SOBERANIA ENERGÉTICA E NAÇÃO
by Senge-PE
Por Fernando Ferro
A sociedade brasileira se mobiliza e debate o estado democrático de direito, a democracia é imperativo para uma nação justa, fraterna e solidária, sem fome, com oportunidades e cidadania. A tentativa golpista de 8 de janeiro revela a nossa frágil experiência democrática e os desafios para nos constituirmos como nação soberana, altiva, contribuindo para um mundo justo e limpo, política e ecologicamente falando. Neste contexto temos que agir e mobilizar a sociedade para alertar nossa região Nordeste sobre os riscos e desafios resultantes da privatização do sistema Eletrobras e em particular da Chesf, nossa Companhia Hidroelétrica do São Francisco.
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A Chesf, essa grande empresa geradora de energia, se constituiu também, numa agência de desenvolvimento regional que impactou profundamente a economia e promoveu desenvolvimento regional, avanços técnicos e científicos com nossas universidades, formou gerações de engenheiros e técnicos qualificados, incentivou a cultura, modernizou agricultura com apoio a sistemas de irrigação, uso múltiplos das águas de suas barragens, possibilitou a transposição das águas para o semiárido, atividades turísticas e programas sociais como o Luz Para Todos, promovendo progresso, inclusão social, oportunidade e cidadania, fortalecendo a economia dos municípios e estados do Nordeste. Sendo assim, a criminosa e suspeita privatização desta empresa provoca impactos graves em diversas áreas.
Promoverá elevação de tarifas e custos de energia, esvazia a Chesf ao transferir suas principais atividades para a sede da Eletrobras no Rio de Janeiro, destruindo a luta histórica que foi trazer sua sede para o Recife nos anos 70.
Promoverá elevação de tarifas e custos de energia, esvazia a Chesf ao transferir suas principais atividades para a sede da Eletrobras no Rio de Janeiro, destruindo a luta histórica que foi trazer sua sede para o Recife nos anos 70.
Desmonta planejamento energético, prejudica serviços de manutenção e operação com graves riscos de apagões e desabastecimento de carga. Prejudica indústria regional e política de irrigação por introduzir conflitos de interesses na gestão das barragens e vazão do São Francisco. Afeta nossa segurança energética e riscos de sabotagens, como vemos a partir de ações terroristas de grupos ligados ao governo Bolsonaro.
Também nas áreas de pesquisa e ciência, apoio a cultura regional teremos suprimidos recursos essenciais. Portanto faz- se urgente mobilizar toda sociedade, convocar parlamentares, governadores da região, movimentos sociais populares e democráticos, trabalhadores e setores empresariais que se alinhem com nossa soberania, com a democracia e a justiça social. Defesa do trabalho e de um projeto democrático soberano e justo de nação.