Revista Sensor Varejo N. 2

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SENSOR VAREJO ENTREVISTA SUSSUMU HONDA, PRESIDENTE DA ABRAS ALSHOP REGISTRA CRESCIMENTO DE 5,5% DAS VENDAS NO NATAL DE 2011 MICROS E PEQUENOS VAREJISTAS SÃO A GRANDE FORÇA DO MERCADO NORDESTÃO, BURGER KING® E L'ORÉAL E SUAS HISTÓRIAS DE SUCESSO


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EDITORIAL

EDIÇÃO 02

2011 FOI o ano da nossa renovação No começo de 2011, a Federação do Comércio de São Paulo elaborou três cenários para o comportamento do varejo. O mais otimista previu um crescimento de 8% e o mais pessimista, apenas 3% de variação positiva. O terceiro cenário é conservador, de 6%. Em contraponto a esses números, a Federação trabalhou com um crescimento do PIB de 4,5%. Por mais que todos tenham se esforçado pela obtenção de bons resultados, as coisas não andaram tão bem quanto a Fecomércio gostaria – os índices de crescimento estão por volta dos 6% e o entusiasmo dos lojistas certamente só cresceu em dezembro, quando todas as vendas subiram empurradas pelos bilhões do 13º salário. Nas condições atuais, portanto, nenhum lojista de sã consciência consegue deixar de dar grande atenção à margem de lucros, sempre espremida pelos custos de mercadorias, salários, encargos, despesas fixas e impostos. Qualquer desatenção pode transformar algum lucro em nenhum e pôr a perder meses (quando não o ano inteiro) de trabalho. A redução de perdas é, portanto, um item estratégico para os lojistas, que em 2010 perderam R$ 4,6 bilhões com furtos, quebras operacionais e outras causas. Qualquer pessoa que leia a entrevista do presidente da Abras, Sussumu Honda, nesta edição, entenderá por que o varejo não perde de vista as soluções que a Plastrom Sensormatic colocou no mercado, capazes de interferir de modo positivo em praticamente toda a cadeia da operação. Há recursos poderosos e sofisticados, como conta em entrevista exclusiva o presidente da Tyco Retail Solutions, Scott Clements, ainda que o lojista seja um pequeno ou médio varejista. Esse, no entanto, é o tipo de cliente que encontramos com mais frequência no país e que forma a esmagadora maioria do varejo brasileiro, mostra outra reportagem desta edição. Grandes ou pequenos, a todos a Plastrom Sensormatic tem atendido com as melhores soluções do mercado. Para isso, fizemos uma ampla estruturação no Brasil, tanto para o nosso crescimento geográfico com a capilarização do acesso às nossas soluções quanto para o investimento baseado na produção local dos nossos produtos. Focamos o conceito de Store Performance, com RFID, CheckOut Expert, contagem e gestão de fluxo de clientes no ponto de venda. Essas são as razões pelas quais, pelo oitavo ano consecutivo, ganhamos o Prêmio TopFive 2011, concedido pela revista Supermercado Moderno.

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Curtas TENDÊNCIAS Micros e pequenos varejistas

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CasEs de sucesso

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Treinamentos

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CAPA | SENSOR VAREJO Entrevista Sussumu Mercado SENSOR VAREJO Entrevista Tyco Notícias dos parceiros Autosserviço Artigo

Plastrom Sensormatic

Diretor-Geral

Gilberto Vasconcelos Diretor de Store Performance

Carlos Eduardo Santos Diretor Comercial

Marcelo Barros

Gerente de Marketing

Elaine Cristina Kiyota Analista de Marketing

Alana Marche Fioravante Colaboradores

Um grande abraço,

Marcelo Miotto, Fábio Fagundes , Leôncio Medeiros (Nordestão), Carla Bedusch (Adiser), Cleber Clécio Fonseca (Posto Esso), Carlos Lopes e Gustavo Ushimaru (L’Oréal), Sussumo Honda (Abras), Scott Clements (Tyco), Marcel Solimeo (ACSP), João Carmo de Oliveira (Sebrae), Ana Caroline Nonato (Provar), Heloísa Cranchi (Virtual Gate), Adriano Furtado (ImediaData), Nabil Sahyoun (Alshop), Luís Augusto Ildefonso da Silva (Alshop).

Gilberto Vasconcelos

Diagramação

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CURTAS

Supermercados Condor promoveM Campanha Solidária A rede Condor, com 30 lojas no Paraná, promoveu em setembro a quinta Campanha Solidária, uma ação em parceria com seus fornecedores que beneficiou 20 entidades assistenciais das 11 cidades onde a empresa atua: Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Apucarana, Paranaguá, Lapa, Campo Largo, Araucária, São José dos Pinhais e Fazenda Rio Grande. As edições anteriores da Campanha Solidária arrecadaram R$ 733 mil e ajudaram 67 instituições beneficentes.

PME aproveita apoio do BNDES Apesar da queda de 28% do desembolso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de janeiro a setembro de 2011, as micros, pequenas e médias empresas ficaram em alta com o órgão. Em comparação ao mesmo período de 2010, o aumento nas liberações para esse setor chegou a 8%, de um total de R$ 36,2 bilhões. A Plastrom Sensormatic já trabalha com vendas por meio do Cartão BNDES, com parcelamento em até 48 vezes (parcela mínima de R$ 100,00), e pretende aumentar o número de produtos disponíveis para compra com esse cartão. “Temos intenção de ampliar o número de produtos no catálogo do site (do BNDES), pois o retorno está sendo positivo”, explica Fábio Fagundes, diretor-financeiro da Plastrom Sensormatic.

Coop promove 5ª edição do programa Mexa-se A Cooperativa de Consumo (Coop) realizou no mês de novembro o 5° Encontro de Corrida e Caminhada, maior evento do gênero no grande ABC, na região metropolitana de São Paulo. A prova fez parte do programa Mexa-se, uma iniciativa criada em 2007 pela Coop com o objetivo de promover a qualidade de vida por meio da prática de esportes e da orientação de profissionais da área da saúde.

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40 bilhões de itens protegidos contra furtos A Tyco Retail Solutions, divisão de varejo da Tyco International, anunciou recentemente uma marca histórica: 40 bilhões de produtos no mundo com etiquetagem na origem fornecida pela Sensormatic – empresa que, no Brasil, tem parceria com o Grupo Plastrom. Fabricantes como Nivea, L’Oréal e grandes frigoríficos utilizam o sistema de etiquetagem na origem da Plastrom Sensormatic para proteger seus produtos e garantir aumento nas vendas.

Plastrom Sensormatic, a melhor em segurança eletrônica contra furtos Pelo oitavo ano consecutivo, a Plastrom Sensormatic recebeu o Prêmio TopFive 2011, da revista Supermercado Moderno, como a melhor em sistema de segurança eletrônica contra furtos. Na pesquisa, a empresa também se destacou entre as mais lembradas. Do total de 132 respostas, o percentual de varejistas que citaram a Plastrom Sensormatic subiu de 10% em 2010 para 17% em 2011. A Plastrom Sensormatic recebeu, ainda, o prêmio “Melhores Equipamentos e Prestadores de Serviços de Segurança Eletrônica” no Show de Fornecedores – Melhores 2011, promovido pela Federação das Associações Comerciais do Estado da Bahia (Faceb).


TENDÊNCIAS

Shopping Centers registram crescimento de 5,5% das vendas no Natal de 2011 Os shopping centers brasileiros têm todos os motivos para comemorar. De acordo com a Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop), as vendas no Natal de 2011 tiveram um aumento de 5,5% em relação ao mesmo período de 2010. A associação estimou que o tíquete médio de gasto para as compras tenha ficado entre R$ 85 e R$ 125, com preferência para brinquedos, produtos tecnológicos e vestuário. “Apesar do resfriamento da economia mundial, que resulta em uma expectativa de crescimento inferior ao de 2010, a abertura constante de novos shoppings no Brasil estimulou ainda mais o consumo nesses centros de compras, contribuindo para manter o tíquete médio acessível às diferentes camadas sociais”, comenta o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun.

Segundo a Alshop, cerca de 35 novos shopping centers serão lançados no Brasil em 2012 e 124 serão inaugurados até 2013. Para Sahyoun, esses dados mostram a confiança de todos no setor. “O mercado de shoppings caminha a passos largos, com empreendimentos sendo abertos quase mensalmente. Diante desse cenário, a tendência é que as principais datas do varejo apresentem desempenhos cada vez mais positivos, pois a confiança dos varejistas e consumidores aumenta a cada dia, além do estímulo recebido pelos empreendedores de shoppings, o que resulta em investimentos cada vez mais consistentes para o setor”, avalia.

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Em 2010, os shoppings registraram faturamento de R$ 99,35 bilhões, o que representou 16% do total de vendas do varejo nacional Segurança na mira dos shoppings Com o crescimento do número de shopping centers brasileiros, um dos itens que chamam a atenção do setor é a segurança, tema central do II Fórum de Segurança, realizado pela Alshop em 2011. Durante o primeiro fórum, em 2010, diversas reivindicações foram encaminhadas ao poder público e às empresas de segurança. O resultado foi uma queda no índice de assaltos a shoppings em todo o país. “Todos os anos, cada shopping investe até R$ 3 milhões em segurança. Esse é o segundo item que mais recebe investimentos do setor, já que os equipamentos eletrônicos precisam ser frequentemente atualizados, assim como as equipes de vigilância, que sempre passam por treinamentos e cursos de capacitação. Tudo isso para garantir que os shoppings continuem sendo sinônimo de ambiente de conforto, lazer e, principalmente, segurança”, reforça o diretor de relações institucionais da Alshop, Luís Augusto Ildefonso da Silva.

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VAREJO

Micros e pequenos varejistas são a grande força do mercado Muitas pessoas sonham ter o próprio negócio e fazem de tudo para atingir essa meta. Prova disso é que houve um aumento considerável do número de microempresas em todo o Brasil. Pequenas lojas de bairro, como papelarias, armazéns e lojinhas de roupas, fazem parte da lista de micronegócios que podem se tornar muito lucrativos. MARCEL SOLIMEO

mistas: “Nossa previsão é de um crescimento do varejo de 6% a 7%. Isso inclui a expansão do segmento de MPEs, que é constante, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, onde essas empresas possuem forte atuação”. Os dados disponíveis mostram que não só a renda da população cresceu, como sua distribuição melhorou. “Na região Nordeste, além dessa melhora geral, programas de investimentos, públicos e privados, e programas de distribuição de renda têm contribuído para o aumento da renda das pessoas”, explica, para acrescentar: “O Bolsa Família é um forte aliado das populações de baixa renda nessa região. No Nordeste, o número de MPEs cresce mais do que em São Paulo”. Índice por segmento de micros e pequenas empresas no Brasil

Algumas vezes, esses minivarejistas conseguem ampliar suas lojas, transformando-as em pequenas empresas. É o caso dos mercadinhos de bairro, que possuem dois ou três checkouts. No Brasil, existem cerca de 5 milhões de micro e pequenas empresas (MPEs). Desse total, 56% – ou 2,9 milhões – são estabelecimentos comerciais, de acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae. O destaque, nesse grupo, é o comércio varejista dos segmentos de alimentação, material de construção e vestuário. São quase 1 milhão de estabelecimentos, entre os quais os mais numerosos são as mercearias e os minimercados, seguidos pelo varejo do vestuário – cada um deles com mais de 300 mil MPEs. Marcel Solimeo, economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), afirma que as perspectivas são oti-

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Fonte: Sebrae

Minimercados e mercearias = 305.522 estabelecimentos Varejo de vestuário = 303.235 estabelecimentos Varejo de materiais de construção = 202.605 estabelecimentos


São Paulo tem mais MPEs O estado de São Paulo destaca-se pelo número de MPEs dedicadas ao comércio. São quase 818 mil, ou 29% do total do país. Minas Gerais aparece em segundo lugar, com 12%, e o Rio Grande do Sul, em terceiro, com 11%, segundo dados do Sebrae/ SP. Esses três estados concentram mais de 50% das MPEs ligadas à atividade comercial no Brasil.

nologia com essa finalidade e que aumentam o lucro da loja. A empresa possui novos treinamentos, que podem ser adquiridos junto com os produtos de que cada estabelecimento precisa. “Além do conteúdo técnico fornecido nos treinamentos, apresentamos também o conteúdo conceitual, explorando as boas práticas de prevenção de perdas”, explica Carlos Eduardo Santos, diretor de soluções e store performance. Segundo ele, as MPEs ainda investem pouco em prevenção de perdas, pois muitas vezes desconhecem o número de perdas da sua loja. Quando passam a ter noção desses números, começam a investir nesse item.

Conhecendo o pequeno varejo Ainda são poucos os estudos dedicados ao pequeno varejo no país, principalmente por causa da resistência dos empresários em fornecer dados. Isso impede o conhecimento mais profundo do segmento, por parte dos outros elos da cadeia de distribuição. Um levantamento recente da GfK Brasil traçou um perfil dos pequenos supermercadistas (um a quatro checkouts). É possível saber, por exemplo, que... São 50 MIL estabelecimentos em todo o país, que respondem por 40% das vendas de itens de alto giro e apresentam um faturamento anual de até R$ 3,8 MILHÕES. Fonte: GFK Brasil/Abras

Investimento em tecnologia e prevenção de perdas Apesar do crescimento constante, o segmento de micro e pequenas empresas varejistas investe muito pouco em tecnologia e prevenção de perdas. “Esses varejistas utilizam pouca tecnologia para fazer marketing de relacionamento e não investem em prevenção”, explica João Carmo de Oliveira, consultor do Sebrae/SP. Marcel Solimeo reforça que as MPEs utilizam a tecnologia mais na parte fiscal. O Sebrae/SP e a ACSP oferecem consultoria para as MPEs interessadas em conhecer as novas ferramentas tecnológicas. O Sebrae dispõe de programas como o Sebratec e o Programa do Comércio Varejista, oferecidos por meio da Loja Modelo e do Laboratório de Varejo. Já a ACSP oferece cursos sobre o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) e escrituração fiscal, e seminários sobre os temas Nota Fiscal Eletrônica, Tecnologia a Favor do Negócio e Comércio Eletrônico.

Tecnologia e treinamento podem ajudar Para os micro e pequenos varejistas interessados em investir em prevenção de perdas, a Plastrom Sensormatic oferece soluções e serviços especializados que ajudam a utilizar a tec-

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MARCELO MIOTTO JOÃO CARMO DE OLIVEIRA

Canal Indireto Outra novidade da Plastrom Sensormatic, que logo estará disponível para o pequeno varejista, é o Canal Indireto, um sistema de vendas terceirizadas exclusivo para esse público. “Estamos na fase de aperfeiçoamento do programa, que já funciona em caráter experimental em São Paulo. Em breve, estará disponível em todas as regionais”, adianta Marcelo Miotto, gerente nacional de canal indireto da empresa. A expectativa é que esse programa seja responsável por 3% das vendas da empresa em 2012.

Números sobre as perdas As pesquisas sobre perdas e prevenção também acabam prejudicadas pela escassez de informações. “Infelizmente, não dispomos de dados específicos sobre o pequeno varejo, pois temos dificuldade em convencer os lojistas a colaborarem com nossas pesquisas. Logo, não é possível mensurar o real impacto das perdas no setor”, afirma Ana Caroline Nonato, coordenadora do Grupo de Prevenção de Perdas do Provar. Esse grupo é responsável pelo estudo “Avaliação de Perdas do Varejo Brasileiro”, realizado em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e a consultoria Nielsen.

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CASES DE SUCESSO

Nordestão, líder no Rio Grande do Norte, investe para melhorar resultados Maior supermercadista do estado, com sete lojas e um centro de distribuição instalados em Natal, o Nordestão vem intensificando o investimento em soluções de prevenção de perdas. Com isso, o impacto das perdas sobre o lucro da companhia apresentou uma redução significativa. Desde 2001 a empresa conta com sistema de CFTV – Circuito Fechado de Televisão em todas as unidades da rede. Até então, a segurança era feita apenas por uma equipe de funcionários. Para obter ainda mais resultados, em 2005 o Nordestão implantou um programa com foco na redução de riscos e quebras operacionais, com a criação de módulo de registro de avarias, melhorias na apuração dos rendimentos e elaboração de nova metodologia de inventários. Outra preocupação da empresa foi difundir entre os cola-

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boradores uma cultura voltada à prevenção, com a criação dos “Fiscais de Prevenção de Perdas”. “Estamos investindo continuamente na capacitação de todos os funcionários. Consideramos o envolvimento das pessoas fundamental para o sucesso do nosso programa”, detalha Leôncio Medeiros, vice-presidente da empresa. Após todas as medidas de prevenção tomadas pelo Nordestão, foi possível registrar em 2011 uma redução de 1,68% em perdas sobre o faturamento líquido da empresa. “Conhecendo suas reais necessidades, a companhia poderá fazer um investimento mais racional, o que certamente contribuirá para reduzir perdas e aumentar os lucros”, comenta Carlos Eduardo Santos, diretor de soluções e store performance da Plastrom Sensormatic.


BURGER KING® apostou na qualidade da Plastrom Sensormatic Dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) estimam que o segmento de segurança eletrônica deve registrar alta de aproximadamente 70% nos próximos três anos. Esse aumento deve-se à grande valorização da segurança por parte das empresas varejistas e condomínios, entre outros. Seguindo essa tendência, a Adiser Comércio de Alimentos Ltda., franqueada da rede BURGER KING® para Santa Catarina, contratou a Plastrom Sensormatic para instalar o sistema de Circuito Fechado de Televisão (CFTV), nas sete lojas do grupo. “Pretendemos ampliar o sistema para mais duas lojas até o final do ano”, afirma Carla Bedusch, gerente de operações da Adiser. “Por sua qualidade superior, o equipamento da Plastrom Sensormatic atende a todas as nossas necessidades”, completa. O BURGER KING® é uma rede de restaurantes de origem norte-americana, especializada em fast-food de hambúrgueres, que está presente em mais de 65 países e abriu sua primeira loja no Brasil em 2004, em São Paulo. Após esse período se expandiu pelo país.

“Temos consciência de que essa solução é fundamental para a gestão de furtos”, Carla Bedusch, gerente de operações da Adiser.

L’Oréal inova para tirar loções e protetores do confinamento As loções bronzeadoras e protetores estão entre os produtos mais furtados no varejo, determinando perdas de até 15% no faturamento das lojas, segundo levantamento do Núcleo de Etiquetagem na Origem (NEO). Para mudar esse cenário, a L’Oréal está utilizando em alguns dos produtos de sua fabricação etiquetas antifurto da Plastrom Sensormatic. As etiquetas adquiridas foram totalmente customizadas para atender às necessidades da L’Oréal, que se tornou uma das primeiras empresas do segmento de higiene e limpeza a adotar essa solução. “Diversos testes foram efetuados até chegarmos à aplicação atual, que está disponível na embalagem do protetor solar Expertise de 120 ml”, diz Carlos Lopes, diretor de desenvolvimento de embalagens da L’Oréal, que pretende ampliar essa tecnologia também aos produtos nas versões creme, spray e bisnaga.

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“A maior dificuldade era encontrar uma alternativa para evitar que as etiquetas dobrassem ou amassassem, porque isso impossibilita a identificação. Colocamos o sensor antifurto abaixo da etiqueta, acoplado à própria embalagem, tornando-o o menos evidente possível”, explica Gustavo Ushimaru, gerente de soluções da Plastrom Sensormatic. Além de melhorar a segurança, estética e oferecer controle maior do estoque, a agilidade nos processos de recebimento da mercadoria na loja, estocagem, aplicação de etiquetas e colocação nas prateleiras foi outro ponto positivo destacado por Lopes. “Essas tarefas consomem até 48 horas. Quando o produto está etiquetado, esse tempo cai para poucas horas.”

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Segurança mudou perfil do público Em Minas Gerais, cinco lojas de conveniência da rede de postos Esso localizadas em Belo Horizonte, Betim e Contagem conseguiram reduzir em 10% os furtos após a instalação dos pedestais Ultra-Post e etiquetas rígidas Sensorflex e label da Plastrom Sensormatic. A rede utilizava apenas o sistema de CFTV, que inibia o furto, mas não impedia que se levasse algum produto da loja. Após a instalação dos outros equipamentos, até o perfil dos frequentadores mudou, segundo o gerente-geral das lojas de conveniência, Cleber Clécio Fonseca. “Antes, eram constantes os furtos de pequenos produtos e bebidas. Após a instalação das antenas e etiquetas antifurto, tivemos redução de 10% das perdas. Os equipamentos inibiram esses atos a tal ponto que as pessoas que praticavam essas ações até desistiram de frequentar as lojas”, declara ele.

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Além do novo sistema, as lojas possuem uma equipe de prevenção de perdas bem preparada para atender os clientes e resolver as situações críticas do cotidiano. “Se a antena dispara quando algum cliente vai passar por ela, um funcionário treinado aborda a pessoa de maneira discreta e sem causar constrangimento”, acrescenta Fonseca. Para Gustavo Ushimaru, gerente de soluções da Plastrom Sensormatic, o exemplo dessa rede de lojas de conveniência mostra a mudança de pensamento dos varejistas. “A prevenção de perdas já é uma preocupação diária. Independentemente de atividade ou porte, os varejistas estão aderindo à instalação de sistemas antifurto que, além de permitir uma exposição mais agressiva das mercadorias, elevam os seus lucros, já que mercadoria bem exposta gera um aumento do volume de vendas.”


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ENTREVISTA: SUSSUMU HONDA

Prevenção deve começar de cima A última pesquisa anual sobre perdas dos supermercados, divulgada pela Abras – associação brasileira desse setor –, apontou um prejuízo consolidado da ordem de R$ 4,6 bilhões em 2010. Ao olhar para esses números, o varejo precisa enxergar muito além dos furtos e investir em soluções que envolvam todos os processos de uma empresa. O conselho é do presidente da entidade, Sussumu Honda, que concedeu a entrevista a seguir para a Sensor Varejo.

Muitos supermercadistas desconhecem o impacto das perdas sobre seus negócios e a importância de investir em prevenção. O que a Abras faz para conscientizar esses empresários? O tema perdas é o mais relevante, hoje, em nossa atividade. A redução delas depende de ação direta da empresa, pois envolve toda a gestão. As grandes redes multinacionais já trabalham com esse processo de gestão de perdas e isso está se transformando em realidade também para as companhias brasileiras. Em 2010, criamos um Comitê de Perdas, pois entendemos que o assunto merecia maior atenção. O comitê trabalha para essa conscientização e o “Meeting de Perdas” é, atualmente, o nosso evento com maior número de participantes.

É possível dar um exemplo disso? Nunca se deu muita importância, por exemplo, às perdas administrativas, como as que ocorrem em processos isolados da área de vendas. É preciso implantar processos de recebimento. A maior parte das perdas está ligada a fatores controláveis. O fator “loja” é controlável, mas não tanto quanto os outros. Então, depende da decisão do gestor controlar a entrada e saída de mercadorias e dispor de mecanismos para fazer verificações. A perda por furtos é controlável, mas é mais complexa, pois envolve um custo muitas vezes alto.

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Qual é o grau de conhecimento do pequeno supermercadista sobre esse panorama de perdas? O varejo de menor porte encontra muita dificuldade para abordar esse tema, pois geralmente não dispõe de tecnologia e de instrumentos de gestão para verificar o que e quanto

antenas, os supermercados não têm o mesmo controle de acesso dos bancos e hoje recebem um grande contingente de novos consumidores das classes cuja renda está crescendo, o que pode causar um aumento do número de incidentes. Então, é preciso ficar atento ao gerenciamento da estrutura que se pretende montar.

“Agora, temos uma legislação fiscal que começa a deixar claras algumas situações, e isso vai ajudar o pequeno varejo. Antes, tínhamos o processo de gestão separado do processo contábil.” foi perdido. Agora, temos uma legislação fiscal que começa a deixar claras algumas situações, e isso vai ajudar o pequeno varejo. Antes, tínhamos o processo de gestão separado do processo contábil. Hoje, isso desaparece, pois o processo contábil é um processo administrativo dentro da legislação fiscal do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). Esse é um passo muito importante, pois agora as empresas têm de levar todas as informações sobre entradas e saídas para o Fisco, por meio do Sped. Isso vai permitir uma conscientização maior em relação às questões ligadas às perdas. Há quem pense que o confinamento de mercadorias é a melhor solução contra as perdas; mas nem sempre isso é verdade, quando você conta com um processo de gestão eficaz. A indústria também começa a trilhar esse caminho, ao criar embalagens mais seguras, quase invioláveis, pois o confinamento significa perda de vendas e de rentabilidade. O furto é uma realidade, mas não é o maior responsável pelas perdas. Elas ocorrem, principalmente, nos processos de entrada e saída de produtos.

A automação do checkout pode ajudar na prevenção de perdas?

Ajuda na medida em que passam a valer as novas exigências do Fisco, pois o empresário dependerá da automação para fornecer as informações em tempo real. Você começa a ter mais controle, o volume de informações é maior e, com base nesses dados, é possível medir quebras de inventário e controlar a entrada e saída de produtos de alto risco.

Que conselhos a Abras daria ao setor para prevenir perdas? A questão das perdas deve ser tratada diretamente pela presidência, pois é o principal executivo quem deve definir conceitos de prevenção dentro da empresa. O Walmart tem hoje um vice-presidente de perdas e a logística deles é considerada a mais eficiente do mundo. As empresas devem conhecer seus números e manter um banco de informações nessa área. Por fim, os pequenos supermercadistas não pre-

“Quando falamos em perdas, as pessoas pensam apenas em furtos; mas, se olharmos de forma mais abrangente, veremos que elaS envolveM muitos fatores ligados diretamente à gestão.”

Em que momento o supermercadista tem consciência de que precisa investir nesses processos? Isso acontece quando ele tem acesso a números, a informações. Antes não faz sentido, porque não é lógico montar um sistema de controle mais caro do que o objeto a ser monitorado. Além disso, se a gestão é adequada, ocorrem distorções em relação ao foco da prevenção e algumas áreas recebem mais atenção do que outras. Apesar do uso do CFTV e das

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cisam criar, necessariamente, um departamento de prevenção de perdas, mas devem ter uma pessoa que conheça essa área para, se necessário, iniciar um programa desse tipo. Quando falamos em perdas, as pessoas pensam apenas em furtos; mas, se olharmos de forma mais abrangente, veremos que ela envolve muitos fatores ligados diretamente à gestão.

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TREINAMENTOS

Plastrom Sensormatic oferece consultoria para seus clientes tic durante o treinamento estão: a importância do uso dos equipamentos e etiquetas; padrão de etiquetagem; teste de equipamentos; abordagens reativa e preventiva; cenas de furtos.

Auditoria As auditorias são aplicadas em duas modalidades: 1 – Auditoria operacional: visa garantir que a equipe de loja tenha assimilado todos os conhecimentos sobre a correta utilização, etiquetagem, estética e funcionamento dos equipamentos. 2 – Auditoria de processos: visa garantir a conformidade dos processos de prevenção de perdas em relação às boas práticas e políticas internas, por meio da aplicação de checklist de prevenção de perdas segmentado.

Consultorias

Com o objetivo de prestar serviços que gerem resultados ainda mais satisfatórios, a Plastrom Sensormatic está oferecendo aos seus clientes serviços como treinamento conceitual e prático nas áreas de prevenção de perdas, auditoria operacional, auditoria de processos, consultoria em prevenção de perdas e segurança empresarial. Essas soluções ajudam os clientes a reduzir perdas e maximizar os lucros. De acordo com a empresa, são utilizadas as melhores práticas em gestão baseadas nos pilares da prevenção de perdas, que são: processos (normas e procedimentos), pessoas (operação), controles (auditorias e monitoramento) e tecnologia (equipamentos de proteção).

Serviços oferecidos pela empresa

Treinamentos

Buscam a produtividade da equipe por meio da capacitação de todos os envolvidos e com orientações específicas por setor, área ou departamento. Entre as boas práticas de prevenção de perdas destacadas pela Plastrom Sensorma-

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As consultorias são desenvolvidas com foco nos principais macroprocessos geradores de perdas, por meio de diagnósticos pontuais, definição de indicadores, identificação de riscos e proposição de boas práticas, criação de normas e procedimentos e terceirização das atividades de prevenção de perdas.

Segurança empresarial Tem como objetivo identificar todas as vulnerabilidades internas e externas por meio das características de segurança do local, utilizando como metodologia: análise de risco em segurança; análise da vizinhança e região. Cria projetos de segurança patrimonial, focando o entendimento dos processos internos, gestão de pessoas e avaliação do parque tecnológico, elaboração de políticas de segurança e contingência.

Terceirização • Implementação de uma área de prevenção de perdas com base nas boas práticas de gestão; • Terceirização da etiquetagem na loja, proporcionando maior agilidade e otimização dos recursos operacionais, além da uniformidade do padrão de etiquetagem; • Terceirização de auditoria por meio de diagnósticos que identificam as principais inconformidades.


MERCADO Projetos sustentáveis do GPA batem recorde em 2011 O resultado dos projetos pioneiros do Grupo Pão de Açúcar, em parceria com a Unilever e Pepsico, foi surpreendente em 2011. As Estações de Reciclagem instaladas nas lojas da rede receberam, entre janeiro e dezembro, um número recorde de materiais: mais de 12 mil toneladas de papel, plástico, alumínio e vidro. Esse resultado é 22% maior que o volume arrecadado em 2010. O grupo também comemora o sucesso do programa Caixa Verde, um projeto de reciclagem pré-consumo que arrecadou 1,5 tonelada de materiais como plástico, papel, alumínio e vidro. Além disso, outro destaque foram as quase 8 mil pilhas e baterias coletadas nas 17 lojas da rede que possuem postos de arrecadação. Desde 2007, foram coletados mais de mil litros de óleo de cozinha usado, que foram destinados para a produção de biocombustível. Em dez anos de projeto, foram arrecadados mais de 53 mil toneladas de materiais. O GPA oferece 234 postos de arrecadação de material reciclável em 31 municípios e no Distrito Federal.

Comércio será impulsionado por novo salário mínimo No início de janeiro, o salário mínimo ganhou um reajuste de 14% e passou a valer R$ 622. Essa mudança vai gerar um aumento significativo nas vendas do comércio. Segundo a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), os R$ 47 bilhões que serão injetados na economia devido ao reajuste, além da constante ascensão da classe C, farão do comércio o setor de maior crescimento em 2012. De acordo com a CNDL, o comércio vai investir mais para atender à demanda da classe C. A tendência é de que o varejo, durante o ano, tenha planos de expansão de pontos de venda e aumento do mix de produtos. Esse cenário será possível porque o reajuste do mínimo vai aumentar o poder de compra dos consumidores. A confederação também reforça que, apesar de a inadimplência ter tido um crescimento por dez meses consecutivos em 2011, ela vai apresentar uma reversão de tendência nos primeiros meses deste ano.

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Confiança do comércio cai no último trimestre de 2011 O resultado apontado pelo Índice de Confiança do Comércio (Icom), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), do último trimestre de 2011 foi o pior da série, iniciada em maio do mesmo ano. O índice apontou um recuo de 6,8% na comparação entre a média do trimestre, encerrado em dezembro, e o mesmo período do ano anterior, passando de 137,9 para 128,4 pontos. O indicador que mede a previsão de vendas foi o que mais contribuiu para a redução do otimismo, caindo de 154,0 para 146,1 pontos nas médias trimestrais de dezembro de 2010 e 2011, respectivamente. Dentre as empresas sondadas, 56,2% esperam melhora nas vendas (contra 60,7% em 2010) e 10,1% preveem piora (ante 6,7% em 2010).

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ENTREVISTA: SCOTT CLEMENTS

Store Performance, para aumentar vendas e competitividade Parceira de tecnologia da Plastrom Sensormatic, a Tyco Retail Solutions, com sede em Boca Raton, Estados Unidos, não para de desenvolver e lançar produtos que melhoram o desempenho e a segurança do varejo. São as chamadas soluções de “store performance”, focadas principalmente em dois grandes segmentos: inteligência e prevenção de perdas. Em entrevista exclusiva para esta edição, o presidente da Tyco Retail Solutions, Scott Clements, conta como a empresa vê o mercado e fala das soluções que estão a caminho do varejo brasileiro, entre elas as baseadas em RFID.

O que é o conceito de store performance ? Estamos no negócio de varejo há 45 anos, ajudando os varejistas a operar suas lojas cada vez melhor. Isso tem sido feito com o fornecimento de várias soluções de prevenção de perdas, como vídeo e vigilância eletrônica de artigos (EAS). Hoje, nossas soluções de desempenho e segurança para o varejo estão instaladas em mais de 80% dos 200 maiores varejistas do mundo, e operamos em mais de 70 países. Esse é um negócio de 1 bilhão de dólares para a Tyco. Falando sobre store performance, é importante entender de onde isso vem. Nossos próprios clientes dizem que, em muitas partes do mundo, grandes volumes de capital são investidos na abertura de novas lojas. E nós os ajudamos a operar essas lojas com mais eficiência.

Quais são as principais soluções da Tyco para store performance? As soluções que fornecemos hoje estão distribuídas em cinco áreas. As duas primeiras são áreas tradicionais, em que continuaremos investindo bastante: segurança e vigilância e prevenção de perdas no ambiente da loja. Vigilância e segurança envolvem o fornecimento de alarmes contra intrusão e roubo e soluções para detecção de incêndios; prevenção de perdas é vigilância eletrônica de artigos, para reduzir os furtos. As três outras áreas chamamos de inteligência de estoque, inteligência de tráfego e operação de loja (store execution). Inteligência de estoque significa utilizar a tecnologia, agora predominantemente RFID, para ajudar os varejistas a conhecer seus estoques. Na área de inteligência de tráfego, temos o uso dos recursos de análise de vídeo (video analytics) para medir, em primeiro lugar, quantas pessoas entram na loja, em que momento isso está acontecendo, quanto tempo elas ficam na loja, aonde vão lá dentro e como se comportam.

Que tipo de comportamento pode ser analisado?

Scott M. Clements, Presidente da Tyco Retail Solutions

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Uma das coisas que muitos varejistas e fabricantes de produtos de consumo querem saber, por exemplo: quando eles colocam produtos no fim de uma gôndola, quantas pessoas vão até lá? Por quanto tempo olham a mercadoria?


Em quanto tempo elas chegam lá e escolhem o produto? Com essa tecnologia, podemos avaliar, por exemplo, o sucesso de um merchandising dentro da loja.

jistas. Dessa forma, estamos ajudando o varejista a ter uma operação mais eficiente.

Qual seria a terceira área?

Que soluções seriam desejáveis, mas ainda não existem? Qual o cenário ideal para uma loja?

É a de operação de loja, pela qual ajudamos os varejistas a conseguir que seus funcionários trabalhem com mais eficiência e produtividade no atendimento dos clientes – e em outras atividades que têm de cumprir. Essa é, provavelmente, a menos desenvolvida das cinco áreas. Em resumo, é o fecho do feedback: com inteligência de estoque e inteligência de tráfego, conseguimos recolher muitos dados e, com isso, na store execution, dizer quando e o que precisa ser feito. Operação de loja é uma área em que temos grandes oportunidades para o desenvolvimento de soluções e, ao mesmo tempo, uma grande oportunidade para os vare-

Em todas essas áreas de tecnologia há soluções disponíveis. Veja o video analytics, por exemplo, com o qual podemos contar pessoas. Há muitas outras ações que gostaríamos de fazer com ele. Tal com se faz com o RFID, gostaríamos de medir estoques em certos ambientes de loja. Esse é um exemplo de proposição de valor utilizando tecnologia de vídeo, que hoje ainda não é um sucesso. Há, portanto, uma porção de maneiras de desenvolver RFID e video analytics para os clientes. Nem sempre falta tecnologia; às vezes, seu custo é que ainda não é apropriado. Mas, como todos sabemos, o custo da tecnologia da informação está sempre

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caindo. Acho que é só uma questão de tempo para que toda essa tecnologia esteja amplamente difundida.

Como está o mercado brasileiro e da América Latina, em termos de percepção dos varejistas para o desempenho das suas lojas?

em fábricas de roupas. Também temos novidades na área de software para administração da empresa e RFID, com recursos não só para ajudar o varejista a conhecer seus estoques

“Os varejistas têm se concentrado, principalmente, na expansão de suas lojas e na ampliação de sua participação no mercado. Por isso, eles podem não estar adotando essas tecnologias na mesma velocidade que os varejistas norte-americanos ou europeus.”

Os varejistas têm se concentrado, principalmente, na expansão de suas lojas e na ampliação de sua participação no mercado. Por isso, eles podem não estar adotando essas tecnologias na mesma velocidade que os varejistas norte-americanos ou europeus. Afinal, eles ainda podem conseguir um rápido retorno do investimento, simplesmente abrindo novas lojas em mercados mal atendidos pela concorrência. Na América Latina, a ênfase é ganhar market share, ampliando o espaço da operação. Mas vemos muitos varejistas bastante interessados em tecnologia. A EAS tem grande impacto na América Latina, e a próxima área que tende a crescer é o RFID. Já temos alguns varejistas experimentando essa tecnologia na América Latina, como na Colômbia e Argentina, e nos ajudando a desenvolver conceitos e tecnologias em RFID. Temos, inclusive, apoio dos governos desses países para aplicação e instalação dessas novas tecnologias. Existem vários varejistas mais sofisticados, que estão literalmente saltando etapas na adoção de soluções tecnológicas, e o RFID é, atualmente, o melhor exemplo.

na loja, como ao longo de toda sua rede. Isso é importante, inclusive, para ajudar os varejistas a tomar decisões em relação à cadeia de fornecedores. Uma terceira área, que está surgindo agora, é a integração de sensores e equipamentos na loja toda. Estamos trabalhando muito para oferecer aos varejistas uma interface capaz de mostrar todos os sensores e equipamentos instalados na loja, de modo que a administração possa operá-los com mais eficiência.

Como a presença dos produtos da Tyco no Brasil e na América Latina pode evoluir? Neste momento, estamos focados em conversar com os varejistas para mostrar o que essas soluções podem oferecer. Também estamos colhendo informações importantes que nos ajudem a adaptá-las às necessidades específicas dos varejistas da América Latina. Na medida em que eles expandirem suas lojas, começarão a pensar também em produtividade e, então, estaremos prontos para ajudá-los. É importante observar que, ao falar em soluções para store performance, estamos falando de soluções e tecnologias que afetam diretamente a operação da loja. Por isso, é importante que os varejistas saibam que, trabalhando conosco, estão atuando com uma empresa que tem capacidade e vigor financeiro para continuar dando suporte a eles no futuro. Lidamos com tecnologias que realmente afetam o sucesso econômico do varejo.

“é importante que os varejistas saibam que, trabalhando conosco, estão atuando com uma empresa que tem capacidade e vigor financeiro para continuar dando suporte a eles no futuro.” Quais os lançamentos mais recentes da Tyco Retail Solutions? Em termos de soluções para store performance, estamos começando a desenvolver e implantar produtos que usam nossa tecnologia de RFID, com etiquetagem, e proporcionam novas maneiras de visualizar o estoque, por exemplo,

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PARCEIROS Quantos clientes entram na sua loja e não compram nada?

ImediaData oferece solução 3G de alta disponibilidade

A grande maioria dos varejistas, ao analisar o desempenho de sua loja e equipe, olha apenas para números de faturamento, cupons, tíquete médio e lucro. Todos são indicadores importantes, mas não apontam o potencial perdido com clientes que entram na loja e saem sem efetuar nenhuma compra. A taxa de conversão é uma métrica que está se tornando fundamental nas avaliações e decisões estruturadas para o negócio. Por meio dela é possível realizar um diagnóstico mais aprofundado do que está acontecendo na área de vendas. Será que a equipe está bem dimensionada para o tráfego da loja? Os clientes em potencial estão sendo abordados corretamente? As campanhas de marketing estão atraindo o público esperado? As pessoas estão comprando? Esses são apenas alguns dos questionamentos que podem ser respondidos por meio da correta gestão de fluxo de clientes, que obtém informações para o mapeamento de inúmeras oportunidades e direcionamento de ações estratégicas, a fim de melhorar a rentabilidade do negócio. E você? Sabe quantos clientes deixaram de comprar na sua loja?

A alta velocidade e a capilaridade das redes 3G estão disponíveis na solução de conectividade da ImediaData. A aposta da empresa se baseia nas novas versões do modem roteador da linha 5000, desenvolvidas e patenteadas pela companhia.

Por Heloísa Cranchi, diretora-geral da

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“O nosso produto traz o benefício da banda maior e da velocidade mais alta da tecnologia 3G, ampliando as possibilidades de utilização em diversas aplicações de conectividade, tanto para redes principais de alta disponibilidade como em soluções de rede redundante”, afirma Adriano Furtado, diretor da ImediaData. Com os equipamentos da linha 5000 – 3G é possível, por exemplo, rodar aplicações de monitoramento, acessar a web e integrar com alta performance e disponibilidade quaisquer redes de Transferência Eletrônica de Fundos (TEF). Tudo isso com menor latência na transmissão, sem o limite de velocidade de 256Kbps imposto pela rede EDGE. “Se a empresa tiver uma linha ADSL para acesso à internet, poderá agregar esse recurso ao equipamento da ImediaData, que gerenciará essa e todas as outras conexões”, explica Furtado. Ao utilizar as redes sem fio (EDGE/3G) para a transmissão de dados, as empresas reduzem os problemas com os longos prazos para a instalação de links físicos. O diferencial mais importante dos equipamentos da linha ImediaData 5000 é a alta disponibilidade, que mantém conexão simultânea com duas operadoras móveis distintas, definidas de acordo com a qualidade do sinal disponível na região. Além disso, uma importante vantagem da solução é o custo, que pode significar uma redução média de 20% a 30% em comparação com redes que oferecem a mesma qualidade e disponibilidade.

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AUTOSSERVIÇO

Mercadorias à mão do cliente estimulam a venda Ir ao supermercado, loja, perfumaria, pegar e, por vezes, testar um produto é o cenário ideal para a maioria dos consumidores. Porém o autosserviço pode representar menor lucro para os lojistas, uma vez que o produto exposto e acessível pode ser furtado com mais facilidade. Já os fabricantes de soluções eletrônicas de segurança para o varejo acreditam que a utilização de etiquetas, antenas e câmeras pode tornar o autosserviço um diferencial para o estabelecimento. “Pesquisas de mercado apontam que 10% dos produtos deixam de ser vendidos porque não estão expostos na prateleira. Esse montante pode ser crucial quando relacionado a pequenos e médios empresários”, observa Marcelo Barros, diretor comercial da Plastrom Sensormatic. Diante desse cenário, a Plastrom Sensormatic destaca que existem soluções econômicas e, ao mesmo tempo, eficazes para estimular o autosserviço. “Para os itens com altos índices de furto, sugere-se o uso de antenas (pedestais instalados na entrada das lojas) associadas a etiquetas (sensores/alarmes) nas mercadorias. Essas etiquetas só são removidas ou desativadas no caixa, na hora do pagamento. Se não forem retiradas ou desativadas antes, o alarme soa e o autor do possível furto é abordado”, explica Barros, completando: “Essa é uma proposta cujo investimento inicial é rapidamente amortizado pela perda de mercadorias que passa a ser evitada. Outra solução complementar é o CFTV – Circuito Fechado de TV, que permite monitorar remotamente, 24 horas por dia, todos os pontos do estabelecimento, mesmo quando este se encontra fechado. Para completar, a empresa tem o Video Analytics, que analisa o comportamento dos clientes

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de maneira discreta e eficiente. “Se uma pessoa furtar uma mercadoria da loja, podemos alimentar o banco de dados com a foto dela e, caso ela volte ao estabelecimento, o sistema emitirá um alerta ao identificá-la”, diz Barros. Atualmente, de acordo com pesquisa do Provar-FIA e da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), clientes são os autores de 33,9% dos furtos em lojas no Brasil. Porém as empresas pesquisadas já estão conscientes da necessidade dos investimentos em segurança. “O lojista sabe que é preciso oferecer liberdade e conforto ao consumidor, e para isso ele precisa estar seguro. Aqueles que já adotaram solução de segurança perceberam que o retorno sobre o investimento é obtido em curto prazo”, finaliza o executivo. A alternativa da etiquetagem na origem, oferecida pela Plastrom Sensormatic, é um recurso prático para os clientes e seguro para os varejistas. O processo consiste na aplicação da etiqueta antifurto, pelo próprio fabricante ou distribuidor, nos itens com alto risco de furto. As etiquetas podem ser colocadas em qualquer produto, de cosméticos a roupas ou carnes, durante o processo de embalagem.


CURTAS Bebidas somam quase 10% das perdas no varejo

Furto de roupas responde por 7,8% das perdas do varejo Os furtos a lojas de roupas estão ficando cada vez mais constantes. De acordo com a 11ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro, realizada pelo Provar, as roupas respondem por 7,8% dos furtos do varejo, perdendo apenas para os de medicamentos. Um dos últimos furtos anunciados pela imprensa foi a de uma dona de casa de Maringá/PR que confessou que era a terceira vez que ela praticava o ato. “Para evitar esse tipo de situação, os lojistas precisam optar por uma solução que ao mesmo tempo proteja seu produto e dê ao consumidor toda a liberdade de manuseá-lo. O mais indicado nesses casos é o processo de etiquetagem, já que hoje existem etiquetas quase que imperceptíveis e que não agridem o visual do produto”, explica Lilian Castilho, do NEO. A executiva acrescenta que no início do ano as lojas fazem muitas liquidações e atraem várias pessoas. “É nesse momento que os lojistas precisam ficar atentos e se prevenir. Porém precisam elaborar a melhor estratégia para não perderem vendas. O melhor a fazer é investir na prevenção de perdas”, finaliza.

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Com a chegada do verão, alguns produtos se tornam alvos frequentes de furto nos supermercados. Nessa lista entram as bebidas alcoólicas e os energéticos, itens que representam, cada um, 4,9% do total de perdas no varejo, de acordo com a 11ª avaliação de perdas do Provar. Para evitar maiores prejuízos, os varejistas recorrem ao confinamento das mercadorias, porém com isso acabam perdendo vendas. “Nessa época do ano há um consumo maior de bebidas, mas os resultados para o setor poderiam ser ainda melhores se os produtos de maior valor, como uísque e energéticos, não precisassem de confinamento”, afirma Leonardo Martinez, do NEO. Uma das soluções mais eficazes que a Plastrom Sensormatic oferece ao mercado, a etiquetagem de bebidas direto do fabricante permite a exposição adequada desses produtos nas gôndolas, garantindo um aumento nas vendas. “O comércio precisa aproveitar esse momento em que o consumidor está com mais dinheiro por conta do 13º e pode fazer compras de maior valor, mas isso só é possível se o produto estiver ao alcance dos olhos”, conclui o executivo.

Produtos de higiene pessoal e cosméticos estão entre os mais furtados A 11ª Avaliação de Perdas no Varejo, realizada pelo Provar, apontou que os produtos de higiene pessoal e cosméticos estão entre os itens mais furtados, com 5,8% das perdas. Eles perdem apenas para as roupas, com 7,8%, e medicamentos, com 15,5%. De acordo com o NEO, os varejistas estão ficando mais conscientes com relação à importância de manter esses produtos ao alcance do consumidor, mas também é necessário protegê-los para evitar esse número considerável de perdas. Por essa razão, o NEO vem orientando os varejistas sobre a importância da etiquetagem desses produtos durante o processo de fabricação. Por meio desse método, os produtos podem ficar expostos e protegidos ao mesmo tempo. Sem contar que não influencia o design da embalagem, que muitas vezes é o que chama a atenção dos consumidores.

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ARTIGO

Aumento das vendas, aumento das perdas. Como prevenir? O bom cenário econômico, alavancado pelo crescimento do poder aquisitivo das classes C e D, tem gerado fortes expectativas para os varejistas. Mas o aumento do fluxo de clientes dentro das lojas também potencializa o risco de assaltos, furtos e ações por danos morais devido a constrangimento ilegal decorrente de falhas nos procedimentos de abordagem, que, muitas vezes, são causadas por funcionários recém-contratados e despreparados. O que deve ser feito para minimizar o impacto dessas perdas? Primeiro, as empresas necessitam aumentar seu efetivo de segurança nas lojas, que já é uma prática comum desde o pequeno até o grande varejista. Segundo, as companhias precisam rever todo o seu parque instalado de tecnologia, como o CFTV e antenas antifurto, e identificar a necessidade de realizar alguma manutenção,

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substituição e/ou complementação do parque instalado. Estudos realizados com varejistas apontam que investimentos em tecnologias podem reduzir em até 40% o volume das perdas. Terceiro, o plano de prevenção de perdas deve integrar os processos e as pessoas com os recursos tecnológicos disponíveis. A tecnologia, além de ser uma ferramenta importante para a prevenção, pode ser utilizada como repositório de informações para tomada de decisões futuras e/ou como prova em processos judiciais. Com essas medidas, relativamente simples, porém importantes, as vendas manterão um patamar de crescimento, o fluxo de clientes será grande e as perdas serão reduzidas drasticamente.

Artigo escrito por Carlos Eduardo Santos, diretor de soluções e store performance da Plastrom Sensormatic.


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