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NOVOS PRODUTOS: DE OLHO NO AUMENTO DA LUCRATIVIDADE DO VAREJO TELHANORTE: PARCERIA QUE SE RENOVA O TREPIDANTE MERCADO DE FARMÁCIAS INOVAÇÃO: EXEMPLO DE BOAS PRÁTICAS COM HIPER MOREIRA
SENSOR VAREJO ENTREVISTA CARLOS BINATO, DIRETOR DA CASA AVENIDA
EDITORIAL
Store performance, a evolução da prevenção de perdas A tendência do varejo é de crescimento, porque os principais fatores que contribuem para esse fato se mantêm. Eles são a melhoria da renda e do nível de emprego e a oferta de crédito. Mas a tendência é também, e principalmente, de muitas e profundas mudanças. Nesta terceira edição da revista Sensor Varejo, por exemplo, em vários momentos falamos de fusões e aquisições em diversos segmentos do varejo, de empresas que iniciam processos de ampliação de suas atividades para outros ramos de negócios, de grupos estrangeiros adquirindo o controle ou participação em tradicionais organizações brasileiras. Paralelamente, também como mostra esta edição, organizações regionais como o Hiper Moreira, de Goiânia, e a Casa Avenida, fundada em Assis, interior de São Paulo, consolidam seu espaço e crescem. O denominador comum a todas essas estruturas é sua preocupação com a inovação para aperfeiçoar a gestão em todos os níveis, do espaço de venda aos estoques. A Plastrom Sensormatic se antecipou a esse cenário e se preparou para oferecer soluções de tecnologia que objetivam aumentar a rentabilidade, que vão além da prevenção de perdas, visando também o aumento das vendas e a eficiência operacional. Os casos de clientes que melhoraram seus resultados com nossas soluções, os lançamentos que estamos colocando no mercado brasileiro e as últimas inovações da Tyco Retail Solutions, nossa parceira tecnológica, são outros destaques desta edição. Boa leitura!
Carlos Eduardo Santos
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Curtas
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Inovação: Hiper Moreira Produtos & Soluções Neo Caso de Sucesso: telhanorte Mercado: Farmácias Capa: Entrevista COM Carlos Binato, Casa Avenida Parceiros: Imediadata Parceiros: Virtual Gate Tendências: Tyco Giro pelas associações Artigo Atualidade: sacolas plásticas
Plastrom Sensormatic
Diretor-Geral
Ricardo Noda Diretor de Store Performance
Carlos Eduardo Santos Diretor Comercial
Marcelo Barros e Leonardo Martinez Gerente de Marketing
Elaine Cristina Kiyota Analista de Marketing
Alana Marche Fioravante Colaboradores
Agnaldo Moreira da Costa Junior e Rafael Santana (Hiper Moreira), Agnaldo Nunes (Telhanorte), Carlos Binato (Casa Avenida), Carlos Eduardo Santos, Fernanda Mansur e Flávio Del Nero (Dona Deôla), Heloísa Cranchi (Virtual Gate), Hugo Cabrera (NEO), João Galassi (Apas), Marcelo Barros, Marcello Teixeira e Renato Fogagnoli (ImediaData), Scott Clements (Tyco Retail Solutions), Sussumu Honda (Abras). Diagramação
Caixa Preta design+conteúdo
CURTAS O brasileiro conservador
Perdas no varejo
Os varejistas precisarão, cada vez mais, se adequar ao canal de venda digital. Essa constatação é confirmada por estudo divulgado pela divisão de consultoria da IBM. A pesquisa, realizada com 28 mil consumidores de 15 países, inclusive 1.800 brasileiros, indicou que as pessoas têm se mostrado mais dispostas a revelar informações pessoais a suas redes de varejo preferidas. O estudo apontou, porém, que os brasileiros estão entre os mais reticentes a passar informações. Por exemplo, 55% deles concordam em informar dados demográficos básicos e 41%, em divulgar informações sobre estilo de vida, mas 55% não se dispõem a prestar informações financeiras, 50% não querem informar dados que permitam sua localização e 45% não aceitam dar o número de documentos como CPF e RG.
Segundo a 11ª Avaliação de Perdas no Varejo, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e do Mercado de Consumo (Ibevar), o prejuízo com as perdas chegou a R$ 16,4 bilhões em 2010. As principais causas são produtos danificados ou inadequados para venda (32%), furtos praticados por consumidores (20%), furtos praticados por funcionários (16%), erros administrativos (14%) e problemas com fornecedores (9%). O alarme de segurança eletrônica é o equipamento mais utilizado, sendo citado por 68% dos entrevistados; sistemas de aprovação de cheques e de gravação digital foram lembrados por 52% das empresas, e 39% dos varejistas também investiram em treinamento de funcionários.
Jovens dos EUA preferem lojas físicas
Levantamento realizado pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) mostrou que o setor teve faturamento de R$ 108 bilhões em 2011, aumento de 18,2% na comparação com 2010. O resultado superou as expectativas da entidade, que projetava alta de 12%. A pesquisa indicou que as classes A e B (56%) ainda são as que mais frequentam shoppings, mas apontou crescimento de 10% entre consumidores das classes C e D (44%). Em 2011 foram inaugurados 22 empreendimentos, e para este ano a previsão é de que mais 43 entrem em operação, somando 473 empreendimentos em todo o país. Atualmente, o setor responde por 18,3% do varejo nacional.
Segundo pesquisa da faculdade LIM com a Associação Estudantil da NRF, 68% dos jovens preferem comprar em lojas físicas, principalmente itens de vestuário. O estudo foi realizado nos Estados Unidos no último semestre de 2011, com 310 entrevistados. O papel da internet, de acordo com a pesquisa, é informar os jovens sobre as empresas e os produtos: 66% usam a web para comparar preços antes de efetuar a compra. Quanto ao social commerce, os consumidores costumam “curtir” páginas de marcas no Facebook, porém 88% ainda não querem comprar pela rede social.
Super Muffato oferece exames gratuitos Durante o mês de abril, o Super Muffato do Parque São Paulo promoveu a segunda edição da blitz De Olho na Saúde. O evento é uma realização conjunta do Laboratório Alvaro, referência no segmento de exames laboratoriais na região oeste do Paraná, e da rede de supermercados Muffato de Cascavel. A unidade móvel com uma equipe de enfermagem do laboratório ofereceu exames de glicose e aferição de pressão aos cem primeiros participantes da ação. A equipe também atendeu o público com orientações gerais sobre saúde e distribuição de folhetos informativos.
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Shopping centers em expansão
Pirarucu salgado Com apoio da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), estará disponível em lojas da rede Pão de Açúcar da cidade de São Paulo o pirarucu salgado. O peixe é resultado do processamento do pirarucu na primeira indústria de salga, única do gênero na América do Sul. O peixe de água doce é manejado na Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá, no Amazonas, onde a FAS trabalha para incentivar a inserção das comunidades locais nas cadeias produtivas florestais sustentáveis, respeitando os recursos naturais e gerando renda para a população local que mantém a floresta em pé.
Marisa investe em mercado de nichos
Extra lança roupas assinadas Seguindo uma tendência praticada inicialmente pelas lojas de departamentos populares, o Extra recorreu ao estilista Marcelo Sommer para criar uma linha de roupas a serem vendidas em suas unidades. De inspiração roqueira, a coleção inclui camisas xadrez rockabilly, estampas de caveira e bandeira inglesa, leggings metalizadas, jaquetas de moletom e jeans.
A Marisa, uma das maiores redes de vestuário do Brasil, vai expandir o mix de produtos. A ideia é passar a comercializar calçados em suas mais de 300 lojas e trabalhar também com moda praia e fitness nas unidades Marisa Lingerie, voltadas para a comercialização de moda íntima masculina e feminina.
Camicado. Sobrenome, Renner Os primeiros resultados da aquisição do controle da Camicado pela Renner, em abril de 2011, já começam a ficar visíveis nas lojas da rede. Na loja do Shopping Paulista, por exemplo, há maior variedade de produtos, que estão agrupados por estilo, prática adotada pela Renner.
Centauro e Bad Boy As peças da Bad Boy já podem ser encontradas nas lojas da rede Centauro distribuídas por todo o país. O acordo foi fechado diretamente entre a Bad Boy e a varejista especializada em produtos esportivos.
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Varejo em ritmo mais moderado As vendas do varejo paulistano continuaram em alta no início do ano, mas reduziram um pouco o ritmo na comparação com igual período de 2011. Esse é um dos destaques da prévia da movimentação do setor no primeiro trimestre, divulgada em março pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
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INOVAÇÃO
Hiper Moreira, exemplo de modernidade O Hiper Moreira, de Goiânia, é uma empresa familiar sempre em busca de novos horizontes e estratégias para alcançar seus objetivos. Assim, tanto procura a inovação como a aplica diariamente, por meio do uso de soluções modernas que só algumas multinacionais, já presentes em Goiás, utilizam. Foi assim com o CheckOut Expert. “Quando o consultor da Plastrom Sensormatic nos apresentou a solução, decidimos testá-la, por termos vivido anteriormente alguns problemas relacionados a fraudes”, observa Agnaldo Moreira da Costa Junior, diretor comercial e de operações do Hiper Moreira. A empresa realizou testes por um período de aproximadamente seis meses, e a partir daí a solução entrou em operação. “Após a introdução do CheckOut Expert na loja, verificamos uma diminuição nos problemas ocorridos em nosso checkout”, completa o diretor. E os problemas são iguais aos de toda loja de varejo, em que o checkout funciona como um “funil”. A maioria dos furtos que acontecem na loja passa pelo checkout, da mes-
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ma forma que os roubos e as fraudes. Um dos problemas é com as teclas multiplicadoras de produtos, pois os operadores de caixa registram produtos de maneira indevida, tanto para mais como para menos. Além disso, o Hiper Moreira comercializa várias frutas, verduras e legumes exóticos, e, para evitar fraude nas etiquetas, os atendentes são treinados para conhecer todos esses produtos, relata Rafael Santana, gerente de prevenção de perdas. “O CheckOut Expert vem para facilitar também nessa questão, pois teremos o controle do produto que está sendo registrado em tempo real”, lembra Agnaldo Junior. A seu ver, o CheckOut Expert possibilita uma aproximação com o processo de compra final, ou seja, uma visão mais apro-
fundada do que acontece no dia a dia da frente de caixa, o que permite detectar o problema com mais agilidade e também representa maior comodidade e segurança para a empresa. A solução foi instalada um ano atrás e, há um mês, está sendo monitorada exclusivamente por um funcionário. “Nesse período, já constatamos resultados positivos, como identificação de fraude de operadores de caixa, furtos por clientes, entre outros”, assegura. O departamento de prevenção de perdas do Hiper Moreira existe há dois anos e atualmente conta com 26 funcionários envolvidos no programa, mas os sistemas Plastrom Sensormatic estão sendo utilizados pela empresa há mais de 12 anos. Por ser parceira da Tyco, a Sensormatic está à frente das concorrentes. Além disso, possui profissionais renomados com conteúdo e vivência internacional, o que facilita quando o produto final vai para o mercado. “Temos certeza da qualidade dos produtos e serviços da Sensormatic”, completa Rafael, lembrando que o CheckOut Expert já está em processo de integração com as outras soluções da Plastrom Sensormatic e os outros sistemas usados no hipermercado. Na visão de Agnaldo Junior, a partir do momento em que se identifica que existem maneiras de diminuir os gastos ou que há perda de dinheiro, é preciso começar a definir caminhos que poderão gerar lucro. Assim, a prevenção de perdas soluciona alguns problemas e permite à empresa “lucrar mais, reduzindo gastos desnecessários e prejuízos”. Segundo o diretor, desde que passou a trabalhar com prevenção de perdas, também houve muita melhora de performance. O consumidor não tem ideia de quão amplo é o processo de prevenção de perdas do Hiper Moreira. Porém é pensando na comodidade e segurança dos clientes que processos como esses são implantados. “Talvez seja a hora de começarmos a divulgar esse trabalho aos nossos clientes”, pondera Agnaldo Junior.
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Com 41 anos de história e 11 mil metros quadrados de área de vendas, dividida em dois pisos interligados por esteiras rolantes, o Hiper Moreira é hoje o maior hipermercado regional do Centro-Oeste, um dos maiores contribuintes do ICMS e se orgulha de ser o primeiro hipermercado 100% goiano. Integrante de um grupo empresarial que conta ainda com postos de combustível, lojas de conveniência e farmácia, emprega diretamente 700 funcionários e gera indiretamente 1.500 postos de trabalho. Também possui o maior percentual do país em transações com cartão próprio. Na visão de seus diretores, o maior diferencial do Hiper Moreira é o atendimento ao cliente, sempre buscando satisfazer a suas necessidades e expectativas. Por esse motivo, o hipermercado investe também em uma política de recursos humanos que tem como principal objetivo o comprometimento com a qualidade de seus funcionários, investindo em melhorias para atender a suas necessidades. A empresa propicia a promoção interna, possibilitando a seus colaboradores o crescimento na carreira profissional. Paralelamente, oferece oportunidade de trabalho a portadores de necessidades especiais, jovens aprendizes, pessoas da terceira idade e colabora com o Programa Primeiro Emprego, do governo federal, contribuindo com a responsabilidade social e o respeito à comunidade.
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PRODUTOS & SOLUÇÕES
Store performance é foco de lançamentos do primeiro trimestre Vários lançamentos que aperfeiçoam o “store performance” do varejo foram feitos pela Plastrom Sensormatic no primeiro trimestre deste ano, a começar pela linha de etiquetas SuperTag 3, solução inédita no Brasil voltada especialmente para o segmento de confecções.
Há algum tempo, setores do varejo vinham sugerindo à empresa que produzisse uma etiqueta rígida com visual inovador e, ao mesmo tempo, com grau de segurança diferenciado das tradicionais. A resposta foi a SuperTag 3, que já está sendo utilizada por uma grande grife no mercado brasileiro. Marcello Teixeira, gerente de soluções EAS da Plastrom Sensormatic, diz que a SuperTag 3 é ideal para proteger desde as roupas mais delicadas até as mais “pesa-
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das”, como o jeans. A avançada tecnologia dessa etiqueta não permite, por exemplo, que ela seja desacoplada com o uso de ímãs, devido a um inovador e exclusivo sistema de fecho patenteado pela Plastrom Sensormatic. Outro lançamento do gênero foi a linha Essentials. Solução de segurança com design absolutamente inovador, é composta por dois modelos de pedestais: o Ultrafit ABS, voltado para os lojistas que prezam o custo-benefício, e o Ultrafit
Acrílico, para os que valorizam o design e a estética da loja. Os equipamentos requerem baixa manutenção, consomem menos energia elétrica e, como são feitos de plástico ABS ou acrílico, têm grande durabilidade e são de fácil conservação. Completam a solução dois desativadores e seis modelos de etiquetas rígidas. Os desativadores AMB1200 e AMB1200M podem ser instalados diretamente sobre qualquer tipo de superfície – um indicador sonoro alerta o operador de caixa se uma etiqueta ainda não foi desativada. As etiquetas são de fácil aplicação e remoção, têm design leve e são pequenas, protegendo até as roupas mais delicadas. Também com o objetivo de privilegiar a estética das lojas e favorecer as ações de vendas, a Plastrom Sensormatic apresentou a nova antena antifurto Ultra*Post IV Exclusive, que pode ser personalizada com base na cor da loja da rede, do mobiliário ou em qualquer outro padrão da preferência do lojista. A antena, em forma de pedestal, foi desenvolvida para atender a solicitações dos clientes que queriam um produto de visual mais adequado ao piso de loja. De alta sensibilidade e performance e baixa manutenção, a Ultra*Post IV Exclusive é uma excelente aliada do varejista para inibir furtos e aumentar a lucratividade. Possui um sistema inteligente que se comunica com as demais soluções de EAS da loja, o que permite um gerenciamento perfeito de tudo o que acontece no local. Sofisticação e inteligência em segurança também não faltam ao Gravador de Vídeo Digital Híbrido HDVR, um dos últimos lançamentos da Plastrom Sensormatic. Capaz de trabalhar ao mesmo tempo com câmeras analógicas e digitais, ele é ideal para empresas que estão fazendo a transição entre os dois sistemas. O HDVR pode operar com 16 câmeras analógicas e oito IP ou com 32 analógicas e oito IP. Cada servidor é expansível para até 64 câmeras IP. Para lojas que comercializam artigos de grande risco, mas que precisam ficar expostos e ser manuseados, como é o caso de telefones celulares, aparelhos de GPS, filmadoras e câmeras fotográficas, existe a solução do cadeado eletrônico, que estimula a compra, pois não inibe o impulso do consumidor, e ao mesmo tempo proporciona total segurança. Composto por uma proteção mecânica integrada a um sistema de alarme, o cadeado eletrônico pode ser utilizado em produtos têxteis, bolsas e carteiras, ferramentas e equipamentos eletrônicos, além de muitas outras aplicações. Discrição e elegância dos elementos de segurança garantem excelente desempenho dos cadeados eletrônicos Plastrom Sensormatic em qualquer ambiente de varejo.
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NEO
Núcleo de Etiquetagem na Origem reúne varejistas e fabricantes Para fornecer soluções que melhorem a performance e os lucros do varejo, a Plastrom Sensormatic participa do Núcleo de Etiquetagem na Origem (NEO). A iniciativa reúne as principais redes varejistas do país e representantes da indústria, que discutem as melhores práticas para levar ao ponto de venda produtos com tecnologia antifurto diretamente do fabricante – tendência que ganha cada vez mais força, uma vez que a etiquetagem na origem reduz custos operacionais e permite maior exposição de produtos de alto risco. O produto indicado à etiquetagem na origem passa por um processo de homologação. Primeiro, especialistas acompanham sua fabricação; depois, o fabricante fornece três amostras, que são levadas a um laboratório da Plastrom Sensormatic, onde se realizam testes para definir qual etiqueta usar e o modo mais adequado para sua aplicação; e, por fim, são feitos testes de detecção. Uma vez aprovado, o produto recebe uma certificação internacional. “Apesar dos custos adicionais para a indústria
Primeiro, especialistas acompanham sua fabricação; depois, o fabricante fornece três amostras, que são levadas a um laboratório da Plastrom Sensormatic, onde se realizam testes para definir qual etiqueta usar e o modo mais adequado para sua aplicação; e, por fim, são feitos testes de detecção. e para o varejo, trata-se de um investimento com ótimo retorno, que garante aumento imediato de 30% nas vendas”, afirma Hugo Cabrera, gerente do departamento de etiquetagem na origem da Plastrom Sensormatic.
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Periodicamente, o conselho do NEO se reúne para apresentar casos e listar novos itens que podem se adequar ao processo de etiquetagem na origem. Produtos como carnes, pilhas, barbeadores e eletrônicos estão entre os mais visados e já estiveram na pauta das reuniões. “O objetivo do NEO é conscientizar fabricantes e varejistas de diversas verticais sobre a importância da etiquetagem na origem, não apenas como forma de aumentar a segurança do produto, mas também de aperfeiçoar toda a cadeia de abastecimento”, esclarece Cabrera. No Brasil, a etiquetagem na origem envolve 140 fabricantes, com mais de 500 SKUs (sigla em inglês de unidades de armazenagem de produtos) homologadas. Atualmente, a Plastrom Sensormatic acompanha esse processo em 20 indústrias.
CASO DE SUCESSO
Telhanorte, parceria de longo prazo que se renova A Telhanorte, que juntamente com as bandeiras Pro Telhanorte e Telhanorte Conceito, integra a divisão brasileira para os negócios de varejo de material de construção do grupo francês Saint-Gobain, a Saint-Gobain Distribuição Brasil, renovou recentemente com a Plastrom Sensormatic o contrato de locação de sistemas de prevenção de perdas para sua rede de lojas. Juntas, as bandeiras Telhanorte, Pro Telhanorte e Telhanorte Conceito totalizam 37 lojas distribuídas em todo o território brasileiro, sendo 30 unidades no estado de São Paulo, quatro em Minas Gerais e três no Paraná, além de uma Central de Televendas e um Centro de Distribuição com 120 mil metros quadrados de área de depósito. Para manter essa operação, o grupo conta com 3.600 colaboradores. A Telhanorte é reconhecida como uma rede multiespecialista em construção e reforma e integra a rede varejista de material de construção Saint-Gobain Distribuição Brasil. Atualmente, as lojas, voltadas para oferecer a melhor experiência de compra, destacam-se pela qualidade no atendimento,
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serviços diferenciados e mix de 50 mil produtos variados. Com esse perfil de comercialização e essa enorme quantidade de produtos expostos no sistema de autosserviço, a Telhanorte é uma usuária tradicional de sistemas de segurança eletrônica. Segundo Agnaldo Nunes, gerente de prevenção de perdas da Saint-Gobain Distribuição Brasil, a Telhanorte optou pelo EAS – Sistema de Segurança Eletrônica por representar uma das formas mais eficientes no combate a furtos, contribuindo para a segurança patrimonial na vigilância e prevenção de perdas. “Ao avaliarmos o mercado, optamos pela Plastrom Sensormatic devido às soluções técnicas oferecidas, alinhadas ao nosso negócio, bem como às possibilidades de troca de experiências e oferta de soluções, pois atua com profissionais altamente capacitados”, observa ele. Nunes acrescenta que as vantagens de ter a Plastrom Sensormatic como parceira são diversas, mas destaca a assistência técnica especializada, com equipe de infraestrutura bastante qualificada.
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VOZ DO CLIENTE
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Pesquisa para ouvir a voz do cliente Conhecer bem as necessidades dos clientes, para melhorar ainda mais o atendimento, sob todos os aspectos. Esse é o principal objetivo da pesquisa de satisfação “Voz do Cliente”, que a Plastrom Sensormatic iniciou em abril, em parceria com a Tyco Retail Solutions, e que é uma peça fundamental do processo de reestruturação do atendimento que está sendo implantado na empresa. A pesquisa segue metodologia desenvolvida pela Tyco, parceira tecnológica da Plastrom Sensormatic, e já foi realizada em vários países, com adequações às diferentes características de cada um. No Brasil, será aplicada por uma empresa especializada nesse tipo de pesquisa de satisfação, que foi contratada pela Plastrom para dar ainda mais integridade aos resultados. “A intenção é medir os níveis de satisfação dos clientes com o serviço de pós-vendas e com a qualidade do nosso atendimento em geral, para que haja uma melhoria contínua no processo como um todo”, afirma Fernanda Mansur, gerente de CRM (sigla em inglês de gestão do relacionamento com o cliente) e pós-vendas da Plastrom Sensormatic. Para isso, será desenvolvido um programa de endomarketing destinado a envolver todos os colaboradores da empresa nesse processo de melhoria. “É importante que todos os funcionários, de todos os departamentos, estejam engajados e comprometidos com a satisfação do cliente”, enfatiza Fernanda. Segundo ela, a pesquisa será aplicada continuamente e
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não tem prazo para acabar. Na verdade, serão três tipos de pesquisa dentro do programa “Voz do Cliente”: pós-instalação (mensal), pós-manutenção (mensal) e relacionamento (anual), que vai medir o nível de satisfação do cliente com a empresa de modo geral. “Os resultados serão divulgados internamente, inclusive para as equipes de vendas, de modo a permitir o alinhamento entre diversas áreas, como vendas, pós-vendas e assistência técnica”, acrescenta. O programa “Voz do Cliente” faz parte do processo de reestruturação da área de CRM e pós-vendas que está sendo implantado na Plastrom Sensormatic. O foco é o acompanhamento do cliente em todo o seu ciclo de vida na empresa: da fase de implementação da solução até sua manutenção definitiva como cliente. “Queremos atender e monitorar as necessidades do cliente desde sua entrada na empresa, criando segmentação de atendimento por perfil e garantindo a entrega do serviço de acordo com os SLAs estabelecidos”, destaca Fernanda.
MERCADO
Um setor em ebulição O Brasil, que figura como sétimo maior mercado mundial no setor de farmácias, deve subir uma posição até 2015. Isso porque a previsão é que esse mercado dobre de tamanho em comparação com os resultados de 2010, ano em que o setor fechou com movimentação de R$ 35,1 bilhões, e ultrapasse R$ 70 bilhões. É essa a aposta da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que registrou crescimento de 19,1% no segmento já em 2011, o equivalente a R$ 41,8 bilhões. No mesmo período, as maiores redes do país responderam por um faturamento de R$ 20,48 bilhões, 20,4% a mais do que no ano anterior. Essa expectativa de expansão ajuda a explicar as grandes movimentações no setor. Em junho de 2010, a Drogaria São Paulo adquiriu a Drogão, quarta maior rede paulista. No segundo semestre de 2011, duas grandes operações acirraram a disputa pela liderança: a criação da Drogarias DPSP, que uniu a Drogaria São Paulo e a Drogarias Pacheco, e a da Raia Drogasil, resultado da fusão das redes Droga Raia e Drogasil. Em novembro, a Brazil Pharma, uma das líderes do ranking setorial, comprou a Sant’Ana, rede baiana de farmácias.
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E a efervescência continua, em diversas direções. Fala-se nas maiores redes mundiais do setor interessadas em entrar no Brasil, nas grandes redes nacionais de olho nas farmácias regionais e nas grandes redes de supermercados ampliando seus negócios no segmento e prometendo intensificar a concorrência. Tradicionalmente, o setor de farmácias e drogarias registra fortes investimentos em prevenção de perdas e em aumento da performance de loja. Segundo Marcelo Barros, diretor comercial da Plastrom Sensormatic, todas as mudanças que vêm acontecendo, associadas ao aumento da concorrência, principalmente com a entrada das gigantes multinacionais, tendem a acelerar esses investimentos. “Isso porque o mix de produtos vai muito além de fármacos, com participação cada vez maior nas prateleiras de itens de higiene e beleza”, observa. Ele explica que alguns desses produtos, como filtros solares, perfumes e desodorantes, estão entre os itens de maior quebra no segmento de varejo. Por outro lado, não podem ficar confinados, sob pena de inibir as vendas. “A solução é investir em sistemas de segurança complementares, pois só a prevenção pode garantir a lucratividade”, finaliza.
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ENTREVISTA: CASA AVENIDA
Os supermercados regionais garantem seu espaço As redes regionais de supermercados sempre tiveram importante papel no Brasil, ao abastecer cidades pequenas, geralmente distantes de grandes centros urbanos, não atendidas pelas redes supermercadistas com atuação nacional. E, apesar do avanço destas rumo a cidades menores, o ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) mostra que as redes regionais continuam fortes – e crescendo – em várias partes do país.
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“Pelo ranking, é possível observar que as quatro maiores redes nacionais não conseguiram aumentar seu share de mercado, que está em cerca de 40% a 45%. Isso significa que as redes médias, com atuação regional, têm mantido sua participação no mercado – e até crescido –, em função de estratégias muito competitivas”, avalia Sussumu Honda, presidente da Abras. É o caso da rede Casa Avenida, que hoje está presente em 13 cidades do interior de São Paulo e do Paraná. Sua primeira loja foi inaugurada em 1947, em Assis (SP), com o nome de Silva Maldonado e o objetivo de vender gêneros alimentícios, ferramentas, louças e miudezas em geral. Em 1984, Durvalino Binato, um dos fundadores, e seus filhos assumiram o comando da rede, que já contava com seis lojas – todas na cidade de Assis – e passou a se chamar Casa Avenida Comércio e Importação Ltda. Carlos Binato, um dos cinco filhos de Durvalino, foi trabalhar com o pai assim que terminou a faculdade de Direito. Pouco depois, juntou-se a eles o irmão João Antônio Binato, engenheiro, atual superintendente da rede, que deu início ao processo de expansão para outros municípios. Hoje, a rede Casa Avenida é uma empresa familiar que, em 2011, registrou R$ 356 milhões de faturamento – um crescimento de 13% em relação a 2010. Nesta entrevista a Sensor Varejo, o diretor Carlos Binato conta como a Casa Avenida vem mantendo o crescimento, apesar da concorrência das grandes redes de supermercados em algumas cidades em que atua. “As redes regionais têm seu espaço”, diz ele.
nhos, entre 2012 e 2013. Também estamos construindo uma loja nova em Rancharia, em área própria. Além disso, periodicamente, nossos supermercados passam por reformas internas, na área de vendas, com o objetivo de dar mais conforto e melhor atendimento aos clientes.
Quais as vantagens de uma rede que opera regionalmente? Em sua opinião, o consumidor prefere comprar nesse tipo de supermercado? Para o consumidor, as principais vantagens são a proximidade da base e dos próprios donos, que muitas vezes ele conhece, bem como a estrutura mais flexível, o que permite oferecer um serviço personalizado e de boa qualidade aos clientes. Nossas lojas são supermercados – e não hipermercados –, com uma área de vendas de 1.500 a 1.700 metros quadrados em média e um mix de produtos constituído de 12 mil a 15 mil itens. A loja menor fica em uma cidade com
as principais vantagens são A proximidade da base e dos próprios donos, que muitas vezes O CONSUMIDOR conhece, bem como a estrutura mais flexível, o que permite oferecer um serviço personalizado e de boa qualidade aos clientes.
Quantas lojas possui a Casa Avenida atualmente? Em quais cidades? Estamos com 21 supermercados atualmente, distribuídos em 13 cidades: Assis (com sete lojas), Cândido Mota, Paraguaçu Paulista, Maracaí, Echaporã, Rancharia, Ourinhos, Presidente Prudente, Tupã, Lins e Santa Cruz do Rio Pardo, no estado de São Paulo, Santo Antônio da Platina e Bandeirantes, no estado do Paraná. Temos também quatro postos de gasolina instalados na área de estacionamento de algumas dessas lojas.
Existem planos de expansão da rede em curto prazo? Pretendemos abrir duas novas lojas, em Assis e em Ouri-
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6 mil habitantes e a maior, em Presidente Prudente, que tem 200 mil habitantes. O tamanho das áreas de vendas é definido em função desses fatores, sempre com o objetivo de dar conforto ao cliente na hora das compras.
E para a rede de supermercados, quais são as vantagens de atuar regionalmente? De modo geral, as redes regionais têm uma operação logística mais rápida, pela proximidade do centro de distribuição (CD). No nosso caso, a loja mais distante do CD, que fica em Assis, está a 144 quilômetros. Isso dá agilidade e facilita o abastecimento. Outra vantagem é que trabalhamos com fornecedores regionais de produtos como café, arroz e feijão, o que também facilita as entregas. Um dos pontos fortes da Casa Avenida, por exemplo, é a parte de hortifrúti, que é um diferencial nosso nas cidades em que atuamos. Para isso, compramos os produtos diretamente dos agri-
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cultores ou no Ceasa de Campinas. Temos cinco carretas só para buscar hortifrúti nesses locais.
Quais são as desvantagens ou os principais problemas enfrentados pelas redes regionais de supermercados hoje em dia? Um dos principais problemas é a desigualdade na negociação de preços com os fornecedores, em função do volume de compras menor, se comparado com as grandes redes de supermercados. Para contornar essa desvantagem, participamos de uma central de negócios de produtos importados, como vinhos, bacalhau, azeite, etc., chamada Rede São Paulo. Hoje, essa central de negócios, que tem a base em Ribeirão Preto, conta com a adesão de nove redes regionais de supermercados do estado de São Paulo. Com isso, conseguimos aumentar o volume de compras e reduzir os preços para o consumidor. É uma forma de enfrentar a concorrência das grandes redes.
E no caso de outros produtos, não importados, como ter preços competitivos em relação aos praticados pelas grandes redes de super e hipermercados? No nosso caso, adotamos a estratégia de manter fortes parcerias com a indústria. Atualmente, cerca de 95% das nossas compras são feitas diretamente da indústria, o que nos ajuda a ter um preço competitivo na região. Além disso, nem sempre as grandes redes oferecem o melhor preço quando atuam regionalmente.
Em sua região de atuação, o perfil das perdas é igual ou tão crítico quanto nas cidades maiores? Quais são os principais pontos de perdas?
A Casa Avenida mantém a política de prevenção de perdas, principalmente, com o investimento em equipamentos de CFTV, antenas antifurto, além do sistema de áudio/ videoconferência nos checkouts, que já está em uso – em fase piloto – em duas unidades da rede. A empresa também promove o treinamento de seus funcionários com foco es-
A Casa Avenida mantém a política de prevenção de perdas, principalmente, com o investimento em equipamentos de CFTV, antenas antifurto, além do sistema de áudio/ videoconferência nos checkouts, que já está em uso – em fase piloto – em duas unidades da rede.
Sim, é igual ou tão crítico quanto nas maiores cidades, em função da influência da globalização do mercado varejista, que atingiu a maioria das áreas do nosso país e, principalmente, quase a totalidade do território do estado de São Paulo. Hoje, os principais pontos de perdas são as externas e internas. Em menor escala estão as perdas na entrada e distribuição de mercadorias – no caso específico das empresas que mantêm centros de distribuição em sua cadeia logística.
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Qual a política da Casa Avenida em relação à prevenção de perdas? A empresa tem investido em sistemas para prevenir perdas e aumentar a lucratividade?
pecífico na prevenção de perdas internas, assim como nos balanços rotativos, sobretudo nos setores de perecíveis (açougue, hortifrúti, padaria, rotisseria).
PARCEIROS
Dona Deôla aposta na solução da ImediaData Para quem atua no varejo, a transmissão eletrônica de dados é um recurso cada vez mais importante. Dela depende, por exemplo, o envio das informações de pagamento com cartão, de crédito ou débito, para os bancos e empresas que têm a responsabilidade de processar essas transações, após a verificação de sua validade, o que gera uma autorização para o estabelecimento comercial, também enviada eletronicamente. Preocupada em melhorar a qualidade e a velocidade da transmissão de dados e, ao mesmo tempo, em reduzir custos, a rede de padarias Dona Deôla, de São Paulo, decidiu adotar a solução da ImediaData. “Com esse sistema, conseguimos uma transmissão de dados mais efetiva e mais rápida, a um custo muito mais compatível com nossas necessidades”, afirma Flávio Del Nero, dono do grupo Dona Deôla, formado por quatro padarias, que atendem cerca de 8 mil clientes por dia. O grupo substituiu os diversos terminais POS, usados para a conexão com as empresas de cartão de crédito e débito, por um único equipamento dotado de software TEF (Transferência Eletrônica de Fundos). E, no lugar de uma linha telefônica convencional e do link de comunicação X.25, de custo elevado, passou a adotar a solução de transmissão de dados sem fio da ImediaData, que utiliza as redes GSM de comunicação celular.
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Baseada no modem roteador RT5000, desenvolvido pela empresa, a solução da ImediaData permite a transmissão de dados por meio das redes móveis de duas operadoras distintas, previamente definidas. O RT5000 mantém comunicação simultânea com ambas as operadoras, de modo que, se a conexão com uma delas cair, a transmissão continuará normalmente, sem interrupção, pela conexão da outra. Segundo Del Nero, além de eficiente, a solução da ImediaData tem custo mais baixo do que outras alternativas disponíveis no mercado, como a linha telefônica fixa e o X.25. Além disso, é fácil e rápida de instalar: basta conectar o modem roteador, já configurado, ao computador ou outro equipamento utilizado na loja. “Estamos sempre buscando tecnologias alternativas para melhorar a transmissão de dados. E foi isso que encontramos na ImediaData”, conclui Del Nero.
PARCEIROS
A importância da gestão de fluxo para o lojista A informação de fluxo de pessoas deixa claro o potencial de receita das lojas, pois se baseia em contagem eletrônica e oferece precisão de 95% nos dados. Baseado em cálculos e dados reais, e não em percepções, o sistema permite estabelecer indicadores e metas que levam ao aumento do faturamento. Por exemplo, sabendo quantos potenciais clientes entram na loja, é definida uma meta de taxa de conversão para os vendedores. Assim, eles não têm mais a desculpa de que o motivo de um desempenho insatisfatório de vendas é que “não entra cliente na loja”. Pensando nisso, a Virtual Gate oferece soluções e serviços que possibilitam o aumento do faturamento dos varejistas, por meio de controle do volume de clientes que passam pelas lojas e de indicadores decorrentes dessa informação. Além disso, entre os principais benefícios destacam-se: suporte a decisões estratégicas e operacionais proporcionado pelas ferramentas disponibilizadas pela solução, otimização do uso dos recursos humanos das lojas como forma de redução de custos e possibilidade de análise da eficiência de campanhas de marketing.
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A ferramenta que faz a contagem do fluxo de pessoas no ponto de venda auxilia no crescimento da lucratividade. “Isso depende muito das ações que serão tomadas com base nas informações, mas nossos clientes relatam crescimento mínimo de 10% no faturamento, depois de começar o controle de fluxo e estabelecer algumas metas”, afirma Heloísa Cranchi, diretora-geral da Virtual Gate. Conhecendo o comportamento do fluxo, os clientes das soluções da Virtual Gate podem tomar várias iniciativas, entre elas ajustar as escalas de vendedores, identificar equipes que precisam de treinamento, mudar horário de funcionamento de loja (quando possível), estabelecer metas de taxa de conversão, rever campanhas e promoções e até decidir por encerrar as atividades em determinado local ou abrir/ampliar a loja, quando a demanda estiver além do que a loja consegue suprir. Se o lojista tem dúvidas quanto à eficiência da contagem eletrônica de fluxo como ferramenta para ajudá-lo a ganhar mais dinheiro, vale a pena ver na prática os ganhos que ela pode trazer, seja conversando com quem já a utiliza, seja testando-a em seu negócio.
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TENDÊNCIAS: TYCO
Tyco inaugura, na Flórida, centro dedicado ao varejo Provedora global que lidera o mercado mundial de soluções para o varejo, a Tyco Retail Solutions, parceira de tecnologia da Plastrom Sensormatic, inaugurou em março um novo Centro de Informações de Performance de Varejo (Retail Performance Briefing Center), em Boca Raton, Flórida. Essa facilidade junta-se a unidades similares localizadas em Irvine, Califórnia, e Denver, Colorado. O centro, um agradável espaço de 2.300 metros quadrados que simula o ambiente de varejo, destina-se a acolher executivos do setor de todo o mundo para que possam vivenciar todas as soluções que integram o conceito de store performance e soluções de segurança da Tyco. Na inauguração da unidade, Scott Clements, presidente da Tyco Retail Solutions, comentou que “o novo Centro de Informações de Performance do Varejo reforça nosso compromisso de buscar soluções inovadoras concebidas para ajudar o setor a oferecer a melhor experiência de compra possível, gerando aumento da eficiência operacional e da rentabilidade”. As soluções existentes no espaço correspondem à variada linha desenvolvida pela Tyco. No segmento de segurança e vigilância, a empresa conta com soluções integradas voltadas para o combate a incêndios, invasões e furtos internos. Fazem parte desse portfólio produtos como câmeras, sensores, alarmes de roubo e incêndio e relatórios que fornecem informações detalhadas das atividades diárias de uma loja. Em prevenção de perdas, a Tyco dispõe de uma oferta diversificada para ajudar o varejista a reduzir quebras e aumentar a lucratividade. De acordo com o relatório Global Retail Theft Barometer 2011, os furtos isolados e o crime or-
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ganizado foram responsáveis por um prejuízo para o varejo de US$ 51,5 bilhões (43% do total das perdas) em todo o mundo. Para coibir essas ações, a Tyco desenvolveu as seguintes linhas de produtos:
Na visão da Tyco, a inteligência de estoque é fundamental para o sucesso de qualquer estratégia de varejo. Com o intuito de aperfeiçoar esse processo, a empresa oferece ferramentas que ajudam a obter resultados com até 99% de precisão, graças ao uso de tecnologias como o RFID, em que a Tyco Retail Solutions vem investindo fortemente. Entre as vantagens dos sistemas RFID, atualmente utilizados principalmente por varejistas dos segmentos de vestuário e calçados, estão simplificação no processo de inventário, diminuição e melhor gestão do estoque, redução de erros com processos manuais de coleta de dados, informações em tempo real, otimização de ativos e redução de perdas. Ainda como parte do portfólio da companhia, destaca-se a abordagem de inteligência de fluxo. Trata-se de um conjunto de soluções da Tyco para o varejista que deseja conhecer e aprimorar a experiência de compra do cliente, coletando informações e identificando oportunidades para aumentar o desempenho da loja. Por meio da análise de vídeo e do uso de sensores, a contagem de fluxo fornece dados em tempo real sobre a permanência e o comportamento do consumidor na loja e, a partir desses dados, a Tyco produz relatórios que são uma importante ferramenta para definir os planos de ação do varejista. Toda essa vitoriosa linha de produtos, reconhecida mundialmente por sua qualidade, é oferecida pela Plastrom
Etiquetagem na origem – Uma das iniciativas mais modernas para prevenção de perdas, os produtos etiquetados diretamente pelo fabricante reduzem custos operacionais e permitem maior exposição no ponto de venda, maximizando os lucros. • Linha EAS (Electronic Article Surveillance) – As antenas e etiquetas da Tyco estão entre os produtos mais eficazes e de maior confiança por parte dos varejistas na prevenção de perdas, tendo protegido na década passada mais de 115 bilhões de produtos. • Gerenciamento de EAS – Para garantir ótimo desempenho de longo prazo, a Tyco também oferece relatórios que possibilitam o gerenciamento das atividades de EAS, fornecendo informações valiosas para que os varejistas possam tirar o máximo proveito de seu investimento. • Etiquetagem na origem – Uma das iniciativas mais modernas para prevenção de perdas, os produtos etiquetados diretamente pelo fabricante reduzem custos operacionais e permitem maior exposição no ponto de venda, maximizando os lucros. • Recirculação de etiquetagem na origem – Solução ecologicamente sustentável, as etiquetas usadas são devolvidas pelo varejista e encaminhadas para um centro especializado, onde são reativadas e devidamente certificadas para reutilização. • Protetores para produtos de alto risco – Bebidas alcoólicas, eletroeletrônicos e aparelhos de barbear são alguns dos itens mais visados por criminosos. Por isso, a Tyco criou protetores que inibem os furtos sem comprometer as vendas, pois o cliente pode manusear os produtos normalmente.
Toda essa vitoriosa linha de produtos, reconhecida mundialmente por sua qualidade, é oferecida pela Plastrom Sensormatic no Brasil.
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Sensormatic no Brasil. A maior parte das soluções, como a linha EAS, é amplamente utilizada nos principais varejistas brasileiros, mas a empresa também vê grandes perspectivas de expansão no país de tecnologias mais recentes, como RFID e etiquetagem na origem com encapsulamento.
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GIRO PELAS ASSOCIAÇÕES
Ranking Abras divulga as 20 maiores redes do país Os números apresentados pela Associação Brasileira de Supermercados apontam o bom momento que o setor supermercadista viveu em 2011. As vendas do autosserviço somaram R$ 224,3 bilhões em valores nominais, alta de 11,3% na comparação com 2010. O faturamento das 20 maiores empresas teve crescimento de 20,7%, somando R$ 139,8 bilhões. De acordo com o Ranking Abras, as cinco maiores redes do setor são: Pão de Açúcar, Carrefour, Walmart, Cencosud e Zaffari. Mais detalhes do estudo em: www.abras.com.br.
Agos e Sindipão organizam feira conjunta Promovida pela Associação Goiana de Supermercados, a SuperAgos, maior feira do setor do Centro-Oeste, se une à Feipan, encontro de panificação realizado pelo Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitarias de Goiás. Agora, em um único evento, será possível conhecer todas as novidades do setor de supermercados e de padarias da região. Informações: www.agos.com.br.
ABF promove o Franchising Expo 2012 Maior feira de franquias da América Latina, a ABF Franchising Expo chega à 21ª edição com expectativa de atrair um público de 50 mil pessoas. Elas terão a oportunidade de ver 500 marcas expositoras em uma área de 30 mil metros quadrados durante quatro dias de evento. Promovida pela Associação Brasileira de Franchising, representante de um setor que faturou no ano passado R$ 88,85 bilhões, a ABF Franchising Expo 2012 acontece entre 13 e 16 de junho no Expo Center Norte, em São Paulo.
Anamaco fecha parceria com Centro Paula Souza A Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção assinou um acordo de cooperação com o Centro Paula Souza, órgão vinculado ao governo de São Paulo que administra as escolas técnicas e faculdades de tecnologia estaduais. O objetivo da parceria é a formação de profissionais para a construção civil.
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Exposuper chega à 25ª edição A Associação Catarinense de Supermercados (Acats) está organizando a Exposuper – Feira de Produtos, Serviços e Equipamentos para Supermercados e Convenção Catarinense de Supermercadistas. Neste ano, o tema do evento é “Integração, Conhecimento e Negócios”. Ele acontece entre 19 e 21 de junho no Complexo Expoville, em Joinville. Mais informações: www.exposuper.com.br.
Programa Apras Mulher Criado em 2007 pela Associação Paranaense de Supermercados como braço social da entidade, o Apras Mulher congrega supermercadistas, fornecedoras e empresárias vinculadas ao setor. Entre as ações por ele desenvolvidas estão a arrecadação de produtos excedentes em feiras realizadas pela Apras, encaminhados em seguida às instituições beneficentes cadastradas, e a realização de cursos de capacitação profissional para mulheres. Para saber mais, acesse: www.apras.org.br/aprasmulher.
Abase promove a Superbahia 2012 A terceira edição da Superbahia – Feira e Convenção Baiana de Supermercados, Atacados e Distribuidores vai acontecer entre 16 e 18 de julho no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador. Além de apresentar ao público as últimas novidades em tecnologia, produtos, equipamentos e serviços, a Superbahia também conta com uma programação de eventos paralelos, como palestras e rodadas de negócios. Mais informações: www.abase-ba.org.br.
Amis continua com o Gestão Nota 10 A Associação Mineira de Supermercados promove todos os anos o Gestão Nota 10, programa de treinamento que percorre todas as regiões de Minas Gerais com o objetivo de capacitar, aperfeiçoar e formar profissionais do varejo. Entre os módulos oferecidos estão Gestão Comercial, Aspectos Tributários e Tecnologias do Varejo. Em 2012, o Gestão Nota 10 já passou por Belo Horizonte, Ipatinga e Pouso Alegre; até setembro, o curso também será oferecido em Montes Claros, Barbacena, Araxá e Divinópolis. Mais informações: (31) 2122-0538 (Karelly) e (31) 9106-2627 (Ubirajara) ou cursos@amis.org.br.
Supermercados gaúchos crescem 6,1%, segundo Ranking Agas
Super Acaps Panshow 2012 A Associação Capixaba de Supermercados e o Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado do Espírito Santo vão fazer suas feiras setoriais nos dias 3, 4 e 5 de julho, no Centro de Eventos Floriano Varejão, no município de Serra. No evento será sorteado um carro zero-quilômetro entre as empresas que efetuarem compras nos estandes. Mais detalhes: www.acaps.org.br.
O levantamento feito pela Associação Gaúcha de Supermercados aponta que as 207 empresas pesquisadas tiveram faturamento bruto de R$ 13,97 bilhões em 2011, o que corresponde a 80,90% do faturamento total do setor no estado, que foi de R$ 17,24 bilhões. De acordo com o presidente da entidade, Antônio Cesa Longo, os fatores que estimularam o crescimento foram o aumento das vendas em datas festivas, a diminuição da informalidade, a redução da taxa de desemprego, a diversificação do mix de produtos e o ingresso, na classe C, de mais de 300 mil gaúchos que pertenciam às classes D e E.
Exponor agita CE e RN As associações de supermercados do Ceará (Acesu) e do Rio Grande do Norte (Assurn) fazem no começo do segundo semestre suas convenções e feiras de equipamentos, produtos e serviços. A Exponor-CE será realizada entre 3 e 5 de julho no Centro de Convenções Fortaleza, enquanto a Exponor-RN vai de 20 a 22 de agosto no Centro de Convenções de Natal.
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ARTIGO
Crescimento do uso de sacolas retornáveis e aumento dos furtos no varejo. Simples coincidência? Tenho constatado um crescimento significativo da utilização das sacolas retornáveis pelos clientes em todo o Brasil, principalmente no interior dos supermercados. Essa atitude, além de seu cunho sustentável, também tem um aspecto legal, pois em algumas cidades, como Belo Horizonte e São Paulo, a proibição do uso das sacolas plásticas em supermercados foi determinada por força de lei específica. Um estudo sobre o comportamento do consumidor após a proibição, realizado em alguns supermercados da região central de São Paulo e Belo Horizonte (cuja proibição ocorreu em abril de 2011), indicou que a sacola retornável está sendo utilizada como mais um acessório, principalmente das mulheres, e tornando-se fundamental para a realização das compras. Uma pergunta para reflexão: o crescimento dos furtos, que vem sendo notado pelos varejistas, tem alguma relação com a utilização das sacolas retornáveis? Não quero entrar no mérito da questão da sustentabilidade, que tem sido amplamente debatida em todas as esferas, e minha opinião sobre a proibição do uso das sacolas plásticas não será apresentada neste artigo. Porém, analisando esse novo comportamento do consumidor, apenas sob a ótica do risco para o varejista, o fato de os clientes portarem sacolas retornáveis durante as compras pode ser uma “oportunidade” para os furtadores, uma vez que a principal estratégia utilizada para o crime de furto na área de venda das lojas é a ocultação de produtos em sacolas. Esses furtadores se “misturam” entre os clientes, aproveitando-se da fragilidade das rotinas de segurança do varejista, e, muitas vezes, agem em quadrilhas, furtando grandes quantidades de produtos e gerando perdas significativas. Diante dessa realidade, o lojista depara com algumas alternativas de solução preventiva para a mitigação do risco do furto: 1) Lacração das sacolas – Dispositivo colocado na porta das lojas para a lacração de sacolas dos clientes. Essa solução tem sua eficiência questionada quando a loja pos-
sui muitas portas, ficando difícil a cobertura em todas elas. A permissão de sua utilização também é bastante discutida. No Rio de Janeiro, uma lei estadual afastou a possibilidade de uso dessas lacradoras, sob a alegação de que é uma prática preconceituosa, já que muitas vezes o segurança pode usar critérios subjetivos na escolha dos clientes cujas sacolas serão lacradas.
o fato de os clientes portarem sacolas retornáveis durante as compras pode ser uma “oportunidade” para os furtadores, uma vez que a principal estratégia utilizada para o crime de furto na área de venda das lojas é a ocultação de produtos em sacolas.
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2) Guarda-volumes – Local utilizado para guarda de pertences pessoais dos clientes, principalmente sacolas. Já foi um procedimento muito comum, mas hoje quase não existe, em razão dos riscos da guarda provisória de pertences. Segundo a legislação, o varejista que mantém a posse dos pertences torna-se fiel depositário, sendo o responsável pela integridade deles. Ao longo do tempo, falhas no processo, fraudes e simulações de furto passaram a gerar a obrigação de indenização do varejista ao cliente. Se um cliente registra a falta de um pertence ao recuperar os que estavam em posse da loja, o ônus da prova caberá ao lojista, que terá de provar sua isenção de responsabilidade. Em razão de indenizações
pagas, custo da operação e riscos inerentes, essa prática vem sendo descartada. 3) Aumento do efetivo de seguranças ou agentes de prevenção de perdas – A receita parece simples: “Aumentou o furto, contrate mais seguranças!”. Sabe-se que essa fórmula muitas vezes pode ou não funcionar, pois a variável perda é um dos fatores para o dimensionamento da estrutura necessária. Também devem ser levados em conta a localização da loja, sua área, número de portas e público. Outro ponto importante diz respeito ao aumento do custo operacional: quem decidir essa contratação precisa considerar a relação custo-benefício, isto é, o valor da redução de perdas tem de ser maior que o custo da contratação dos seguranças. 4) Treinamento – Um dos grandes desafios das empresas é disseminar entre seus colaboradores a cultura de prevenção de perdas. O treinamento é uma das formas para que se alcance esse objetivo. Recomenda-se que a abordagem preventiva (efetuada no interior da loja com a finalidade de inibir furto) seja realizada por qualquer funcionário, por meio de um atendimento assistido. Essa ação, quando feita por uma pessoa muito bem treinada, pode evitar a consumação de um furto e, principalmente, reduz a possibilidade de ações cíveis para reparação de danos morais. 5) Utilização de etiquetas eletrônicas nos produtos – Também conhecida como Vigilância Eletrônica de Mercadorias (VEM), é uma das formas mais eficientes para a prevenção de perdas por furtos. A solução é composta por etiquetas dos tipos “label”, para aplicação em produtos de alto risco, e rígida, para aplicação em roupas, garrafas de bebidas, eletroeletrônicos, etc. Números do mercado apontam que investimentos em antenas podem reduzir
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as perdas em mais de 40%: além de influírem de maneira direta na redução dos furtos, também se refletem na redução de outras perdas, contribuindo para a formação de um ambiente de controle na loja. 6) Circuito Fechado de Televisão (CFTV) – Solução utilizada em praticamente todos os grandes e médios varejistas. Além de colaborar de forma direta para a redução de perdas por furtos, o CFTV também é usado como ferramenta preventiva para solução de eventos, crises e defesa em ações judiciais e tem papel fundamental na gestão operacional da loja. Se bem utilizado, é um importante instrumento para identificação de situações suspeitas de furto ou ocultação de produtos da loja nos pertences pessoais dos “clientes”. Quando os processos de prevenção de perdas são bem implementados e o plano de treinamento é cumprido na íntegra, esses fatores maximizam a eficiência de uma solução de CFTV. Não posso concluir que o crescimento dos furtos está ocorrendo única e exclusivamente pelo aumento do uso das sacolas retornáveis, porém acredito que essa prática, aliada aos fatores externos já conhecidos (desemprego, atratividade, oportunismo), tem impacto direto na elevação desse risco e, como bons gestores, nosso papel é o de mitigá-lo! Boa prevenção!
Artigo escrito por Carlos Eduardo Santos, diretor de soluções e store performance da Plastrom Sensormatic.
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ATUALIDADE
Sacolas plásticas: abolidas, mas ainda polêmicas Em São Paulo, vigora desde o início de abril um acordo entre a Associação Paulista de Supermercados (Apas) e o governo do estado que proíbe o fornecimento de sacolinhas plásticas aos consumidores. Inicialmente programada para janeiro, a ação foi adiada por pouco mais de dois meses graças a uma decisão conjunta da associação, do Ministério Público e do Procon para que o projeto pudesse ser aprimorado e a população tivesse um tempo maior para se adaptar à medida.
Alternativas Apesar de não ter força de lei, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) determina que os supermercados não podem mais entregar sacolas descartáveis ou mesmo vender a opção biocompostável. Em contrapartida, a Apas apresentou propostas como a sacola reutilizável “vai e vem”, que o consumidor pode adquirir no supermercado e depois devolver, recebendo o dinheiro de volta ou abatendo o valor dela nas próximas compras. A associação ainda negocia com o governo de São Paulo a redução do ICMS para as sacolas reutilizáveis e para os sacos de lixo produzidos com material reciclável. “Estamos conversando também com os fornecedores de sacolas reutilizáveis para baratear o preço e oferecê-las a R$ 0,59”, diz o presidente da Apas, João Galassi. Outra recomendação da entidade é que os supermercados continuem disponibilizando ao consumidor as caixas de papelão.
O outro lado Para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o fim das sacolinhas plásticas nos supermercados deixa o consumidor desamparado e não diminui os danos ao meio ambiente. “Queremos ajudar a sociedade e as autoridades a encontrar uma compatibilização dos interesses ecológicos, econômicos e do consumidor”, disse o presidente da entidade, Luiz Flávio D’Urso, em debate promovido uma semana antes de a proibição entrar em vigor. O encontro contou com a presença de Lívio Giosa, vice-presidente da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), e Miguel Bahiense, presidente da Plastivida – Instituto Socioambiental dos Plásticos, que afirmou que “o governo de São Paulo e a Apas nunca apresentaram dados científicos que mostrassem que as sacolas plásticas não são sustentáveis”.
Em outros estados Desde abril de 2011, as sacolas plásticas são proibidas em Belo Horizonte, e em Santa Catarina a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) mantém projetos de redução das sacolinhas em 20 cidades, programa que está sendo reproduzido em municípios do sul do Paraná e do norte do Rio Grande do Sul. A meta da associação é reduzir as sacolinhas em 30% até 2013 e 40% até 2015 em todo o país.
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