PARTE I - II e III- PROGRAMA DE NECESSIDADES - CONCEITUAÇÃO DE IMPLANTAÇÃO LEVANTAMENTOS PLANIALTIMÉTRICOS - PROJETO DE CONTENÇÃO E TERRAPLENAGEM - PROJETO BÁSICO DE IMPLANTAÇÃO
APRESENTAÇÃO
ANÁLISE ESTRATÉGICA
PARQUE NATURAL MUNICIPAL DE NAVEGANTES O Parque Natural Municipal de Navegantes está localizado na Rua Onório Bortolatto, s/nº no bairro das Pedreiras, no Município de Navegantes (Figura 4), estado de Santa Catarina com uma área de 14,7126 hectares e um perímetro de 1.555,00 metros. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DO EMPREENDIMENTO A área do Parque Natural Municipal de Navegantes, precisa ser preservada, seu espaço conta com alguns fatores que foram impactados e depreciaram ambientalmente apresentando aspectos muito negativos onde as principais formas de degradação presentes no local tem origem de dois fatores: a exploração de minérios e a presença de espécies invasoras.
PLANEJAMENTO E ORDENAMENTO TERRITORIAL DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO O ordenamento territorial tem por função a orientação para um planejamento integrado do espaço, contemplando uma ampla diversidade de elementos, sejam: físicos, humanos ou biológicos, que configuram o território. Esta concepção, derivada do ponto de vista teórico e prático, permite um tratamento integrador, objetivando a análise, o planejamento e a gestão de uma Unidade de Conservação - UC. Em função disso surge a necessidade de se planejar as atividades em uma UC, tal exigência de ordenamento decorre da potencialidade de ocorrência de impactos ambientais, econômicos e sociais relacionados com o uso desses espaços naturais protegidos.
Trata-se de uma abordagem simples e direta, bastante funcional quando não há grandes variações entre os elementos da paisagem, e quando um número reduzido de usos é considerado na análise. Sua principal vantagem é permitir uma rápida e fácil visualização de diferentes unidades de paisagens, facilitando o posterior julgamento com relação a usos propostos. Essas áreas estratégicas constituem setores territoriais da área com homogeneidade de Peculiaridades ambientais; Condições de Ocupação; Oportunidades; Aspectos institucionais e Padrões de derivação ambiental, com evolução positiva ou negativa, em relação ao estado primitivo do meio ambiente. Para a definição das áreas estratégicas foram elaborados os seguintes mapas que subsidiaram também o posterior zoneamento da UC: uso e ocupação de solo, vegetação e fauna (ANEXO 1, ANEXO 2 e ANEXO 3). Com a sobreposição dos mapas temáticos elaborados foram definidas duas áreas estratégicas internas (uma para conservação e outra para potencial de uso turístico) e uma externa (conservação), apresentadas na Figura 1 e descritas a seguir.
A análise estratégica do Parque foi realizada com base no diagnóstico socioambiental, onde foi possível perceber as inter-relações entre os diferentes elementos abordados, levando a um censo comum no momento de definição do zoneamento da UC. As áreas estratégicas são espaços territoriais internos ou externos a Unidades de Conservação que abrigam condições consideradas como relevantes para o cumprimento dos objetivos específicos da Unidade, segundo IBAMA (2002). As Áreas Estratégicas Externas são porções do entorno da Unidade que possam vir a ser anexadas à mesma e/ou que podem receber medidas específicas de gestão. As áreas estratégicas do Parque foram definidas com base em um conjunto de características físicas, sociais e bióticas que são comuns a estas áreas. Assim, são consideradas unidades de paisagem (landscape units) e analisadas segundo seus limites e potenciais. Trata-se de uma abordagem simples e direta, bastante funcional quando não há grandes variações entre os elementos da paisagem, e quando um número reduzido de usos é considerado na análise. Sua principal vantagem é permitir uma rápida e fácil visualização de diferentes unidades de paisagens, facilitando o posterior julgamento com relação a usos propostos. Essas áreas estratégicas constituem setores territoriais da área com homogeneidade de Peculiaridades ambientais; Condições de Ocupação; Oportunidades; Aspectos institucionais e Padrões de derivação ambiental, com evolução positiva ou negativa, em relação ao estado primitivo do meio ambiente.
Análise Estratégica
Para a definição das áreas estratégicas foram elaborados os seguintes mapas que subsidiaram também o posterior zoneamento da UC: Uso e Ocupação de solo, Vegetação e Fauna .
A análise estratégica do Parque foi realizada com base no diagnóstico socioambiental, onde foi possível perceber as inter-relações entre os diferentes elementos abordados, levando a um censo comum no momento de definição do zoneamento da UC.
Com a sobreposição dos mapas temáticos elaborados foram definidas duas áreas estratégicas internas, uma para conservação e outra para potencial de uso turístico e, uma externa (conservação). O presente MASTERPLAN tratará das estratégias e conceituações de recuperação e das áreas internas destinadas ao potencial de uso turístico, de lazer, de educação ambiental e de caráter institucional.
As áreas estratégicas são espaços territoriais internos ou externos a Unidades de Conservação que abrigam condições consideradas como relevantes para o cumprimento dos objetivos específicos da Unidade, segundo IBAMA (2002). As Áreas Estratégicas Externas são porções do entorno da Unidade que possam vir a ser anexadas à mesma e/ou que podem receber medidas específicas de gestão. As áreas estratégicas do Parque foram definidas com base em um conjunto de características físicas, sociais e bióticas que são comuns a estas áreas. Assim, são consideradas unidades de paisagem (landscape units) e analisadas segundo seus limites e potenciais.
OBSERVAÇÃO: DIRETRIZES E CONCEITUAÇÕES CONTIDAS NO PLANO DE MANEJO - PARQUE NATURAL MUNICIPAL DE NAVEGANTES. ELABORAÇÃO: PROTEGER - ABRIL 2013
Mapa das Ëreas Estratégicas Interna e Externa.
APRESENTAÇÃO
LOCALIZAÇÃO
5 KM 5 KM
LOCALIZAÇÃO
VISTA DA ÁREA
ASPECTO DA ÁREA IMPACTADA PELA MINERAÇÃO
ÁREA DO PARQUE NATURAL DE NAVEGANTES (14,71 HA)
VISTA DO ACESSO A GRUTA N.S. DE GUADALUPE
VISTA DA ÁREA DE ACESSO A GRUTA
SITUAÇÃO
ACESSOS
PROGRAMA DE NECESSIDADES
PROGRAMA DE NECESSIDADES
1.1
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1.1
OBJETIVOS PRETENDIDOS COM AS INTERVENÇÕES
Após seguir os objetivos específicos do estudo e apos a implantação do
As diretrizes gerais que definiram o Programa de Necessidades, foi
A presente avaliação ambiental integrada tem por objetivos cumprir e auxiliar nas empreendimento, alguns benefícios serão alcançados bem como:
seguintes questões:
baseada nos objetivos e definições estabelecidas no Plano de Manejo do
Definir objetivos espec–ficos de manejo, orientando a gestão da UC;
Parque Natural Municipal de Navegantes, elaborado pela empresa
1.1.1 Benefícios Biológicos e Ambientais
Criar diretrizes para o desenvolvimento da UC;
Serão conservados e preservados:
Definir areas específicas para o manejo da UC;
proteger – consultorias ambientais em abril de 2013 e, nas definições e
Ecossistemas naturais e modificados que são essenciais na manutenção dos
Promover o manejo da UC, orientado pelo conhecimento técnico;
objetivos estabelecidos pela FUMAN - Fundação Meio Ambiente de
sistemas sustentadores de vida;
Estabelecer a diferenciação e intensidade de uso mediante zoneamento, visando à proteção máxima de seus recursos naturais e culturais, bem como
Navegantes.
Espécies da flora e fauna silvestres representativos de um ou mais
as belezas cênicas existentes;
ecossistemas, mantendo a diversidade genética das espécies presentes na
Estabelecer, normas e açôes específicas visando harmonizar a presença da área;
população visitante e do entorno com os objetivos da Unidade. Estabelecer normas específicas regulamentando a ocupação e o uso dos
Caracter–sticas biofísicas importantes para a regulação dos ciclos hidrológico
recursos da zona de amortecimento – ZA e dos corredores ecológicos - CE,
e climático local e/ou regional.
visando à proteção da UC. Promover a integra«¤o socioecon„ mica das comunidades do entorno com a
1.1.2 Benefícios Econômicos
UC.
Regulação e purificação do caudal de água e controle da sedimentação da
Promover a educa«¤o ambiental e do turismo ecológico e religioso;
área degradada pelas antigas pedreiras que atuavam no local; Revitalização e manutenção de monumentos de inspiração espiritual; 1.1
Oferta de empregos diretos e indiretos ⁄ s comunidades do entorno e
OBJETIVOS GERAIS
elevação dos ingressos em razão de ecoturismo nas áreas silvestres;
Apresentar a proposta de criação da UC, denominada de Parque Natural Municipal
1.1.3 BenefÍcios Culturais de Navegantes no Estado de Santa Catarina, justificar a sua importância e pertinência,
Oportunidades para a educação e pesquisas científicas; identificar a localização e dimensão da área, estabelecer os limite e as regras através do plano de manejo.
Manutenção de sítios relevantes ⁄
inspiração espiritual, já que na área
encontra-se a gruta de Nossa Senhora de Guadalupe o entretenimento e a
O plano de manejo é um documento consistente, elaborado a partir de diversos estudos, incluindo diagnósticos do meio físico, biológico e social. Ele estabelece as normas, restrições para o uso, ações a serem desenvolvidas e manejo dos recursos naturais da UC, seu entorno e quando for o caso, os corredores ecológicos a ela associados, podendo também incluir a implantação de estruturas físicas dentro da UC, visando minimizar os impactos negativos sobre a UC e também garantir a manutenção dos processos ecológicos e prevenir a simplificação dos sistemas naturais. Uma das ferramentas mais importantes do plano de manejo é o zoneamento da UC, que a organiza espacialmente em zonas sobre diferentes graus de proteção e regras de uso. O plano de manejo também inclui medidas para promover a integração da UC à vida econômica e social das comunidades vizinhas, o que é essencial para que implementação da UC seja mais eficiente. É também neste documento que as regras para visitação da são elaboradas.
PROGRAMA GERAL DE NECESSIDADES
recreação; Proteção e conservação de locais de importância cultural, lugares históricos, belezas cênicas e criação de sítios onde há uma relação harmoniosa entre o homem e a natureza.
PROGRAMA DE NECESSIDADES ATIVIDADE/SETOR
FUNÇÃO
PROGRAMA MÍNIMO
Áreas Verdes Públicas
DIMENSIONAMENTO EQUIPAMENTOS/MOBILIÁRIO MATERIAIS/TÉCNICAS Luminárias, Placas Indica vas, O paisagismo será aplicada às áreas antropizadas, transformando-as em parque público, Carcas, Rede de Irrigação auxiliando a natureza, melhorando e equilibrando o meio-ambiente alterado, observando os seguintes aspectos: Criteriosa seleção de plantas ajustadas ao traçado geral do projeto e a concordância com a paisagem natural. U lizar a vegetação existente da região ajustadas aos a vidades desenvolvidas na área e o público alvo. Bancos, Mesas, Bancos, O parque será dotado de equipamentos u lizando materiais sustentáveis como restos de Luminárias, Placas Indica vas, troncos de madeiras extraídas da propria, equipamentos feitos com madeiras tratadas, pedras de mão, placas de materiais não corrosíveis e rede de irrigação por percolação com Carcas, Rede de Irrigação pressão natural utlizandonascentes existentes. Decks de Madeira, Bancos, As áreas de contemplação serão espaços de descanso compostos por locais aprazíveis onde Mesas, Luminárias, Placas estarão dispostos equipamentos que u lizarão materiais sustentáveis como restos de Indica vas, Carcas, Rede de troncos de madeiras extraídas da propria, equipamentos feitos com madeiras tratadas, pedras de mão, placas de materiais não corrosíveis. Irrigação Pisos Pedras Arrumadas, Cercas, As trilhas serão executadas nos trajetos já u lizados e outros novos que u lizem Placas preferencialmente as curvas de nível, executadas no solo existente, compreendendo pequenso disposi vos de drenagem natural em canaletas compartadas, pavimentadas com pedras de mão ou com deceks de madeira elevados. Serão u lizados materiais sustentáveis como restos de troncos de madeiras extraídas da propria, equipamentos feitos com madeiras tratadas, pedras de mão.
Áreas Descanso
PARQUE PÚBLICO ACESSO LIVRE
LAZER PASSIVO Áreas Contemplação
Trilha Botânica
Lago Parque infan l
PARQUE PÚBLICO ACESSO CONTROLADO
LAZER ATIVO
Decks de Madeira
Tirolesa Arvorismo Muro escalada Recepção/Protocolo Sala Administração Sala Depto. Técnico Sala Depto. Fiscalização Sala Depto Jurídico Sala Diretor SEDE Sala Reuniões Enfermaria Arquivo Morto Almoxarifado Depósito Copa/Cozinha Sanitários EDIFICAÇÕES E ESPAÇOS Acesso FUMAN Salão MUSEU Biblioteca Acervo Sanitários Área Exposição EXPOSIÇÃO Depósito Sala de Projeções ESTACIONAMENTO Funcional Visitantes FUNCIONAL Controle GUARITA Sanitário Controle TORRE CONTROLE Sanitário Sanitário Fem SANITÁRIO PÚBLICOSanitário Masc Sanitário PCD Automóvel EDIFICAÇÕES E ESPAÇOS APOIO Vaga Auto - Deficiente AO USUÁRIO ESTACIONAMENTO Vaga Auto - Idosos PÚBLICO Ônibus Motocicleta Bicicleta QUIOSQUE
Todos os equipamentos dos parques infan s serão com a u lização de madeira autorizada e tratada.
3 unidades Piso Pedras Arrumadas, Decks de madeira
Trilhas Diversas 2 unidades 1 conjunto 1 unidade 15 m2 15 m2 25 m2 25 m2 15 m2 12 m2 25 m2 12 m2 6 m2 6 m2 6 m2 15 m2 25 m2 20 m2 100 m2 50 m2 20 m2 25 m2 100 m2 20 m2 30 m2 5 vagas 5 vagas 6 m2 3 m2 6 m2 1,5 m2 250 pessoas 250 pessoas 25 pessoas 42 2 6 2 20 40 25 m2
MIRANTE
60 m2
FUNILOLAR
1 unidade
Serão u lizados materiais sustentáveis com madeiras tratadas, pedras de mão.
CARACTERÍSTICAS FÍSICO-ESPACIAS O terreno foi u lizado como jazida de argila e pedras, desfigurando as caracteris cas e topografia original, gerando fendas e taludes expressivos. O projeto contampla a estruturação de novos taludes através de bancadas e aterros, u lizando técnicas de estabilização com arrimos de pedras, geogrelhas e telas fixas com grampos. Posteriomente a área será revegetada para que vegetações po gramíneas, arbustos e diversas outras espeécies vegetais completem o sistema de estabilidade natural, evitando deslizamentos e carreamento de material por chuva.
Áreas planas ou semiplanas, passíveis de serem u lizadas pelo público sem riscos.
Áreas com sombreamento, próximas aos caminhos, lagos e pontos de vista de atração.
Será elaborada um mapeamento da área com as espécies mais importantes, catalogando-as e iden ficando-as.
Espaço a ser criado no sopé do talude para coleta das águas que vertem do solo e das pequenas vertentes que surgem no local para bastecimento do espaço des nado ao lago, Serão, pelo menos, três espaços des nado a a vidades infan s com a disposição de quipamentos temátcios que valorizem os materiais e as caracterís cas do parque. Caminhos naturais ou criados para a exploração controlada do parque, levando do ponto de acesso até o mirante na parte mais elevada. Equipamentos dispostos em pontos estratégicos e seguros .
A Definir
Espaços planejados de forma harmônica com o lugar, u lizando materias sustentáveis e que expressem o lugar. A Definir
A Definir Piso de blocos intertravados, iluminação, placas indica vas, Estrutura em Madeira Estrutura em Madeira A Definir
Piso de blocos intertravados, iluminação, placas indica vas, cercas.
Espaços planejados de forma harmônica com o lugar, u lizando materias sustentáveis e que expressem o lugar.
Bancos e Mesas de Madeira Estrutura Concreto e Madeira
EQUIPAMENTOS ESPECIAIS A definir
Espaço estruturado para servir de mitante da região, no ponto mais elevado do parque (aprox 150 metros de al tude) excutado em madeira, aço e concreto, dispondo de elevador hidráulico e sistema de iluminação açimentado por coletores e acumuladores eólicos ou solares. Sistema de acesso, composto por um plano inclinado passivel de transportar até 10 pessoas simultâneamente
PROGRAMA GERAL DE NECESSIDADES
ÁREAS DE USO PÚBLICO
TRILHAS NATURAIS
INIDCAÇÃO DAS ESPÉCIES
MAPAS TEMÁTICOS
TRILHAS ELEVADAS
MUSEU
PARQUINHOS SUTENTÁVEIS
AMTERIAIS SUSTENTÁVEIS
SINALIZAÇÃO
MAPAS TÁTEIS
TRILHAS NATURAIS
CAMPANHAS
ESPELHOS DÁGUA
PAISAGISMO
TRILHAS PAVIMENTADAS
INFORMAÇÃO
ARVORISMO INFANTIL
MIRANTE
ORIENTAÇÃO
TRILHAS ELEVADAS
MIRANTES
PASSEIOS ORIENTADOS
ACESSIBILIDADE
PLANO INCLINADO
PROGRAMA GERAL DE NECESSIDADES
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
TIROLESA
ARVORISMO ADULTO
ORIENTAÇÃO CONCEITUAL
CONCEITUAÇÃO GERAL
OBJETIVO DO PARQUE DA CIDADE
O Plano para implantação do PARQUE DA CIDADE insere-se dentro do conjunto de ações que pretendem construir e consolidar o Parque Natural Municipal de Navegantes, uma area de grande importância ambiental que tem sido explorada de forma indiscriminada, gerando passivos ambientais e aparências que denotam depreciação a região. Este parque, além de se constituir numa reserva florestal, pretende estabelecer conexões entre a comunidade da cidade da cidade de Navegantes com um dos seus mais importantes recursos naturais, a Morro das Pedreiras.
Proporcionar uma visão da vitalidade ambiental e da própria comunidade, através de um novo sobre a ecologia e a história do Morro das Pedreiras no contexto para a formação da cidade.
Este Masterplan apresenta propostas conceituais e estruturais para o primeiro parque ambiental de Navegantes, que pretende recuperar áreas degradadas pela exploração mineral (jazidas de extração de pedras e argila), objetivando preserver um grande maciço vegetal. Esta área de proteção ambiental estará destinada à valorização do meio ambiente, incorporando estruturas físicas acopladas à atividades passiveis de uso publico controlado, destacando a implantação da sede da Fundação Meio Ambiente de Navegantes, Museu e Sala de Exposição, para proporcionar EDUCAÇÃO voltada à sustentabilidade e a valorização do meio ambiente associadas a atividades de lazer passivo e ativo.
NAVEGANTES CUIDANDO DAS ATUAIS E FUTURAS GERAÇÕES
Recomendações de Implementação Como um documento vivo, o Plano de Manejo, complementado pelo Masterplan, fazem recomendações que buscam enquadrarem-se nas melhores técnicas e reconhecidas políticas públicas voltadas à valorização do meio ambiente, envolvendo diretamente os gestores responsáveis pela política de meio ambiente local nas ações de recuperação e para a administração, manutenção do parquet onde o principal objetivo será a sensibilização da sociedade, de forma ativa, por meio de diversas formas de envolvimento, passando pela educação formal e informal, disponibilização do acesso á informações, passeios monitorados, contato direto com o meio ambiente e, diversas práticas de lazer que sejam integradoras ao meio ambiente. O êxito do Plano de Manejo estará intimamente ligado ao êxito da consolidação do PARQUE DA CIDADE. Significará um elo imprescindível da ligação física para a conscientização voltada às práticas sustentáveis da sociedade. Para isto seguem algumas recomendações complementares:
FATORES ESPECIAIS Gestão Ambiental: O Masterplan procura reconhecer as diretrizes e recomendações do Plano de Manejo do Parque Natural de Navegantes, reconhecendo que hoje existem diversos problemas gerados pela exploração indiscriminada e, sem contrôle, das jazidas de pedras e argila que geram passivos ambientais expressivos, comprometendo uma expressiva parte da reserva de flora e fauna em Navegantes. Assim, o PARQUE DA CIDADE está a ser desenhado para inserir a comunidade no contexto da preservação ambiental de forma ativa.
Este parque, além da preservação do meio amebiente, relaciona-se à várias outros benefícios, diretos e indiretos, como a saúde das nascentes, da flora e da fauna. Traça diretrizes de sustentabilidade à longo prazo .
Ao reconhecer a topografia do local, o Masterplan faz uso estratégico das áreas impactadas pela exploração mineral, adotando as melhores práticas de recuperação ambiental, de meios para reduzir o estresse nas zonas dos taludes, reintroduzindo espécies vegetais ajustadas às técnicas de estabilização do solo que visam recriar áreas de grande valor ambiental.
O objetivo é um parque natural e a criação do Parque da Cidade, revitalizando 14,71 hectares de espaço florestal que vai energizar um elo crítico na area do Morro das Pedreiras e interpretar a rica história ambiental deste sítio.
O Masterplan visa restabelecer habitats dentro das áreas impactadas, com espécies nativas que estejam bem adaptadas ao ambiente local e, planejar espaços passíveis de serem utilizados pelo public, de forma orientada, coordenada e controlada.
Expandir o espaço da floresta do Morro das Pedreiras, incorporando novas áreas de preservação ao Parque Nartural; Transferir recursos ao parque através de TACs e compensações ambientais; Permitir o acesso público controlado ao local, incorporando nas áreas impactadas práticas que valorizem a revitalização de bens do patrimônio natural, incentivando o conhecimento por meio da criação de roteiros e caminhos ambientais, praças, espaços de lazer, mirantes, equipamentos e outras ações que permitam a inserção do espírito das práticas suntentáveis; Resgatar e destacarr a rica história da região; Melhorar os acessos ao parque, oferecendo meios de transporte coletivos; Sinalizar e oferecer meios de informação e comunicação com o público.
CONCEITUAÇÃO
ACESSO DO PARQUE
AS EA RA
RU AO NÓ RIO BO RT OL
AD
O
RU AF RA NC ISC OD EP AU L
GRAVATÁ
SÃO DOMINGOS
CENTRO
SITUAÇÃO
LOCALIZAÇÃO
ACESSOS
02
01
ÁREA ANTROPIZADA OU IMPACTADA A SER RECUPERADA OU EM PROCESSO DE RECUPERAÇÃO
03
ÁREA ANTROPIZADA OU IMPACTADA A SER RECUPERADA OU EM PROCESSO DE RECUPERAÇÃO
ÁREA ANTROPIZADA OU IMPACTADA A SER RECUPERADA OU EM PROCESSO DE RECUPERAÇÃO
ÁREAS A SEREM RECUPERADAS
ÁREA A SER UTILIZADA COM ACESSO PÚBLICO CONTROLADO
ÁREA DE CULTO ESPITITUAL ACESSO PÚBLICO ÁREA A SER RECUPERADA
PARQUE DA CIDADE ACESSO PÚBLICO
ÁREA A SER RECUPERADA COM UTILIZAÇÃO PÚBLICA CONTROLADA
ÁREAS A SEREM UTILIZADAS
Plataforma Panor창mica
GRUTA
MIRANTE Trilha Mestre Trilha Norte
PARQUE DA CIDADE Trilha Sul
Plataforma Panor창mica
4
5
3
6
2
10 7 9
51 53 50 ,0 49 ,0 0 52 ,00 48 ,0 0 ,00 47 ,0 0 46 ,0 0 45 ,0 0 44 ,0 0 43 ,0 0 42 ,0 0 41 ,0 0 40 ,0 0 39 ,0 0 38 ,0 0 37 ,0 0 36 ,0 0 35 ,00 0 34 ,0 33 ,0 0 32 ,00 0 ,0 31 30 ,0 0 29 ,00 0 ,0 28,00 0
26
,0 0
,0 0
9,00
25,00
0
20
,0
12,00
0
Se ara
,0
ula
0
14
,0
Pa
12
0
15
,0
de
0
16
,0
co
,00
,00
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0
17
,0
11 ,00
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Fra
0
21
,0
18
10
Ru a
0
22
,0
19
13
11
27,00
,00
23
24,00
1
8
13 16
14 15
17 23 ,0 0
18
LEGENDA TRILHA SUL TRILHA MESTRE TRILHA NORTE PLANO INCLINADO
PARQUE DA CIDADE CAMINHOS E TRILHAS E MIRANTES
4
5
3
6
2
10 7 9
51 53 50 ,0 49 ,0 0 52 ,00 48 ,0 0 ,00 47 ,0 0 46 ,0 0 45 ,0 0 44 ,0 0 43 ,0 0 42 ,0 0 41 ,0 0 40 ,0 0 39 ,0 0 38 ,0 0 37 ,0 0 36 ,0 0 35 ,00 0 34 ,0 33 ,0 0 32 ,00 0 31 ,0 30 ,0 0 29 ,00 0 ,0 28,00 0
26
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14 15
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18
MACROZONEAMENTO
Área a ser Utilizada para a implantação do Parque da Cidade
Proposta Genérica de Recuperação da Área e Plano de Ocupação
ACESSOS
MIRANTE
PARQUE DA CIDADE
6 1 2
1
FUMAN/MUSEU/EXPOSIÇÕES
2
ESTACIONAMENTO FUNCIONAL
3
ESTACIONAMENTO PÚBLICO
4
PLATAFORMA PARQUE CENTRAL
5
PLATAFORMA PARQUE SUL
6
PLATAFORMA PARQUE NORTE
3 4 5
PARQUE DA CIDADE MICROZONEAMENTO
VISTA DA ÁREA IMPACTADA
SIMULAÇÃO DOS TALUDES DE ESTABILIZAÇÃO
LEVANTAMENTO DA ÁREA - PLANIALTIMETRIA
SIMULAÇÃO DA FORMAÇÃO DO LAGO DE ACUMULAÇÃO
SIMULAÇÃO DOS TALUDES DE ESTABILIZAÇÃO
SIMULAÇÃO DA FORMAÇÃO DAS PLATAFORMAS DE OCUPAÇÃO
PARQUE DA CIDADE FASES DE IMPLANTAÇÃO
FASE 01 - CONFORMAÇÃO DE TALUDES - ESTABILIZAÇÃO DOS TALUDES - ESTRUTURAÇÃO DOS TALUDES - ATERROS DE COMPLEMENTAÇÃO - REVEGETAÇÃO PARA SUSTENTAÇÃO - REVEGETAÇÃO PARA SUSTENTAÇÃO - ARBORIZAÇÃO - CONFORMAÇÃO DO ESPELHO DÁGUA - PREPARAÇÃO DAS PLATAFORMAS DESTINADAS A USOS DIVERSOS E EDIFICAÇÕES SIMULAÇÃO DA ARBORIZAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE BENFEITORIAS
- ABERTURA DAS TRILHAS - ESTRUTURAÇÃO DAS TRILHAS
FASE 02 - CERCAMENTO - CONSTRUÇÃO DA SEDE DO PARQUE - ESTRUTURAÇÃO DO ESTACIONAMENTO - CNSTRUÇÃO DE QUIOSQUES E SANITÁRIOS - ILUMINAÇÃO E SINALIZAÇÃO - IMPLANTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS - IMPLANTAÇÃO DE TRILHAS E MIRANTES ELEVADOS - COSNTRUÇÃO DO MIRANTE - IMPLANTAÇÃO DO PLANO INCLINADO SIMULAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO FINAL DA ÁREA
PARQUE DA CIDADE FASES DE IMPLANTAÇÃO
GRUTA
PÚLPITO RAMPA
ESCADARIA
PORTÃO
GRUTA N.S. GUADALUPE PLANO GERAL DE OCUPAÇÃO
PORTÃO DE ACESSO
eSCADARIA DE ACESSO
PLATAFORMA DA GRUTA
RAMPA DE ACESSO
ACESSO A GRUTA
GRUTA
ÁREA DE MEDITAÇÃO
PRAÇA DE ACESSO
PÚLPITO
GRUTA N.S. GUADALUPE IMAGENS 3 D
ESTE RELATÓRIO CORRESPONDE A PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA ETAPA DO MASTERPLAN QUE CONSOLIDARÁ O PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DO PARQUE DA CIDADE, VINCULADO AO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DE NAVEGANTES
LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO
PROJETO DE CONTENÇÃO E TERRAPLANAGEM
PROJETO BÁSICO DE IMPLANTAÇÃO