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OGOLvarzeano 07

Maio de 2016

CDC Ferradura: escolinha de futebol formando cidadãos Qual a criança que não sonha em se tornar um jogador de futebol famoso como Neymar ou Messi? Ou ainda, jogar no seu time do coração, marcar gols em uma final de campeonato e ser aplaudido pela torcida? Pois é, a escolinha de futebol proporciona sonhos, lazer, amizades, diversão e o mais importante: cidadania. Não importa o quão bom o garoto possa ser com as bolas nos pés, o importante é ela se transformar em um cidadão de bem, respeitando o direito do próximo. Esta é a essência da Escolinha de Futebol do CDC Ferradura, na Vila Santa Catarina, na Zona Sul de São Paulo, que atende cerca de 300 crianças das categorias sub 7 ao sub 17. De acordo com Claudio Marzo da Silva, o Professor Dinho, uma das disciplinas da escola é a cidadania. “Aqui não é praticado apenas o futebol, mas também a formação de um bom caráter na criança, para que ela se transforme em um bom cidadão”, comentou. Segundo Dinho, todos os alunos para se matricularem, precisam estu-

dar e tirar boas notas. “Além disto, é necessário respeitar os professores e os mais velhos do CDC e também ter um bom comportamento em casa com os irmãos e familiares”, relatou. Toda esta disciplina, o Professor Dinho conheceu na Ásia, onde já atuou como jogador de futebol profissional e também como técnico em alguns clubes naquela região. “Morei muitos anos na Ásia e recebi uma boa educação. Toda prática disciplinar aplicamos junto aos alunos, que trata do respeito ao próximo. Trazemos esta orientação além do futebol social para melhor educação das crianças”, informou. EXPERIÊNCIA O Professor Dinho passar aos garotos sua longa experiência como atleta profissional. “Comecei nas categorias de base do Bragantino; joguei na Portuguesa; Palmeiras e depois fui jogar no Japão por três temporadas. Ao retornar ao Brasil, estudei e seguir a carreira de treinador”, revelou. Como técnico, Dinho atuou nas

categorias de base de alguns clubes, como o São Bernardo, Guarani, Ituano, e outros. “Também atuei em alguns clubes fora do país como Koreia do Sul, Portugal e Vietnã. Ao receber o convite para desenvolver este projeto no CDC Ferradura, aceitei logo de cara, pois é um ótimo desafio, e este trabalho já vai completar 3 anos”, disse. Hoje, com os campos reformados e com a grama sintética, a pratica do

futebol ficou mais fácil. “Anos atrás os campos eram de terra. Hoje a maioria dos campos é sintética e a dificuldade é menor em relação ao passado. Antes, o domínio e o tempo da bola eram mais difíceis, hoje são mais fáceis. A bola desliza no campo, assim como os fundamentos, que agora são mais fáceis de serem desenvolvidos”, comentou. Interessados - O projeto funciona as segundas, quartas e sextas-feiras.

Quem estuda pela manhã treina à tarde e quem estuda à tarde, treina pela manhã. As 8h treina o sub 9; depois treina o sub 11, sub 13 e o sub 15. Funciona das 8h às 11h15 no período da manhã e das 14h até às 17h15, as outras categorias. Os pais das crianças que estiverem interessadas podem comparecer ao CDC e procurar o professor Dinho ou falar com o Prof. Júlio.

Museu do Futebol, uma opção de lazer para os amantes da bola Localizado no bairro de Higienópolis, o Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, mais conhecido como Pacaembu, foi inaugurado no dia 27 de abril de 1940 e até hoje é utilizado pelos principais clubes da capital paulista. Em 2008, foi inaugurado o Museu do Futebol, um projeto que ocupa área de 6,9 mil metros quadrados embaixo das arquibancadas do estádio. Sua arquitetura se destaca por integrar os espaços: o teto é a própria arquibancada, uma passarela liga os lados leste e oeste do prédio e permite uma bela visão da Praça Charles Miller. Três eixos norteiam o passeio pelo museu: Emoção, História e Diversão. O visitante começa o percurso no saguão de entrada, batizado de Sala do Torcedor, onde estão reunidos objetos utilizados pelos torcedores como chaveiros, cinzeiros, flâmulas, broches e bandeiras. Depois de torcer, é hora de se sentir entre os ídolos. A pessoa circula entre grandes painéis suspensos

da Sala Anjos Barrocos, nos quais são exibidas as imagens em movimento de craques como Pelé, Falcão, Zico, Bebeto, Didi, Romário, Ronaldo, Gilmar, Gérson, Sócrates, Rivelino. Personalidades como Zagalo, Armando Nogueira, Galvão Bueno, Juca Kfouri, Arnaldo César Coelho, Daniel Piza, João Gordo, Marcelo Tas e Ruy Castro narraram seus gols preferidos. Suas vozes podem ser ouvidas na Sala dos Gols. Gravações originais de Ary

Barroso, Fiori Gigliotti, Oduvaldo Cozzi, Waldir Amaral, Jorge Cury e Osmar Santos estão disponíveis na Sala do Rádio. SERVIÇO: Estádio do Pacaembu Museu do Futebol; End.: Praça Charles Miller, s/nº – Pacaembu – zona Oeste – São Paulo. Horário de funcionamento: De terça a domingo, das 9h às 17h (com permanência até as 18h). Tel.: (11) 36633848. E-mail: contato@museudofutebol.org.br. Site: www.museudofutebol. org.br


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