Projeto Brasileiros nos EUA

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SĂŠrgio de Souza Pires

Projeto de Mestrado em Sociologia

Brasileiros evangĂŠlicos nos Estados Unidos A identidade do imigrante brasileiro reencontrada na igreja

SĂŁo Paulo 2013


Introdução Após morar dois anos no estado de Massachusetts nos Estados Unidos, pude observar um fenômeno que acontece nas igrejas evangélicas que diferem das igrejas no Brasil: a integração social. Isso, no que diz respeito a situação ilegal que os imigrantes enfrentam em um novo país, fazendo com que, se reencontre com sua identidade brasileira dentro de um templo. O contato que tive com a igreja evangélica nos Estados Unidos ultrapassou as esferas religiosas. Isso porque, pude encontrar apoio moral e social, por estar vivendo em um país, onde não tinha direito a nenhum documento que me transformasse em um cidadão, ou que desse algum tipo de identidade, pois o passaporte não dá o direito ao trabalho e muito menos o direito de tirar uma carteira de motorista americana. Este trabalho trata-se de uma pesquisa, dessa forma, não cabe expressar a religiosidade particular, mas o fato concreto, é que me converti em uma nova religião. Isto serviu de motivação para estudar este fenômeno, pois, de acordo com Ana Cristina Braga Martes, em seu livro “Brasileiros nos Estados Unidos – Um estudo sobre imigrantes em Massachusetts”, as igrejas evangélicas brasileiras, são umas das principais fontes de apoio para estes imigrantes que moram no exterior. Isso pode ser observado principalmente na região metropolitana de Boston, onde há várias igrejas brasileiras, principalmente as pentecostais como a World Revival Church, dirigida pelo pastor Ouriel de Jesus, uma das maiores igrejas, não só dos brasileiros, mas como uma das maiores dos Estados Unidos. Desde que chegam nesse novo país, os brasileiros recebem todo tipo de apoio, inclusive para alimentação e moradia. Com isso elas se tornam o ponto de convergência social, e os pastores se transformam em líderes da comunidade. Dentro desta perspectiva (do imigrante brasileiro nos Estados Unidos), este projeto visa compreender a perda de identidade no Brasil, até o seu reencontro fora do país dentro de uma igreja. Os fatores sociais e econômicos são fundamentais para compreender esse fenômeno, cujo recorte que pretendo dar é a partir dos anos 90. A definição de identidade nos tempos atuais é de vital importância, pois afinal, qual é a identidade do homem moderno? Sabemos que os meios de comunicação têm influenciado o ganho e a sua perda e, de acordo com Stuart Hall, em sua obra “A identidade Cultural na pós-modernidade”, o ser humano não tem apenas uma identidade como no passado, mas sim, várias, e varia de acordo com a mídia, a cultura, o trabalho, etc. Para compreender o fenômeno de imigração, quero enfocar a perda da identidade quanto ao “trabalho” especificamente. É este o ponto de partida, pois, assim que o sujeito

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a perde, ele a conquista em um outro país, porém, o preço acaba sendo caro, pois, pela pesquisa que pretendo levantar, isto faz com que perca outras identidades que ele tinha no Brasil, como: sua casa (família), rua (amigos), clube (lazer) e, ao encontrar a igreja brasileira nos Estados Unidos, ele reconquista todas as “identidades perdidas”, que ficaram no Brasil. Perdida a identidade no exterior, o brasileiro a recupera como?

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Desenvolvimento É dentro da igreja que o brasileiro recupera sua identidade. Lá reencontra pessoas que falam sua língua e o ajudam na integração social. A igreja tem um papel muito mais que de louvar à Deus, como também de “integração social”. Dessa forma há o reencontro de uma identidade que havia deixado para trás. Algo importante de se fazer nessa proposta de projeto é tentar definir “identidade”. De acordo com Antônio Miranda, coordenador do Grupo de Trabalho sobre Conteúdo Identidade e Cultura, do Programa Sociedade da Informação, em seu artigo, Sociedade da informação: globalização, identidade cultural, as concepções de identidade cultural vêm transformando-se ao longo do processo civilizatório. Para Miranda, o sujeito do Iluminismo entendido como totalmente unificado desde seu nascimento, é dotado das capacidades de razão, consciência e ação, passando pela idéia mais recente do "sujeito sociológico" que, se forma nas relações com outras pessoas que mediam seus valores, sentidos e símbolos expressos em uma cultura. O coordenador diz que, em tal acepção, projetamos a nós próprios nessas identidades culturais, à medida que internalizamos tais significados e valores, alinhando nossos sentimentos subjetivos com os lugares objetivos que ocupamos no mundo social e cultural em que vivemos. Ou seja, o mundo exterior é que estaria mudando, fragmentando o indivíduo, obrigando-o a assumir várias identidades. Com o agravante de que, o ambiente em que vivemos agora é considerado provisório e variável. Para ele, o sujeito pós-moderno, conseqüentemente, não tem uma identidade fixa, essencial ou permanente, por estar sujeito a formações e transformações contínuas em relação às formas em que os sistemas culturais o condicionam.

Em outras palavras,

Miranda diz que. “O sujeito pós-moderno é definido historicamente, e não mais biologicamente (como preferem os que defendem identidades raciais originais, mas sem bases científicas), porquanto o sujeito assume identidades diferentes em diferentes momentos, afetadas tanto pelos processos de socialização quanto de globalização dos meios de comunicação e informação”. Com isso, a sociedade em que vive o sujeito não é um todo unificado e monolítico, uma totalidade, que flui e evolui a partir de si mesma, pois está também constantemente sendo descentrada e deslocada por forças externas. Nesse contexto Stuart Hall, diz que, as identidades são contraditórias e que as pessoas participam de várias simultaneamente, em combinações às vezes conflitantes, tais como ser mulher, pobre, homossexual e negra ao mesmo tempo. Vale também dizer que essa identidade muda com a forma como o sujeito é interpelado ou representado, e que sua

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identificação nem sempre é automática, que ela precisa ser conquistada e que pode ser alienada politicamente. Dessa forma, em vez de se falar de identidade como uma coisa acabada, deveríamos falar de uma identificação, de um processo, e que essa identidade nunca é plena dentro dos indivíduos, ao contrário, ela precisa ser "preenchida" e desenvolvida. Stuart Hall diz ainda que as identidades não são nem genéticas nem hereditárias, ao contrário, são formadas e transformadas no interior de uma representação. “Uma nação é, nesse processo formador de uma identidade, uma comunidade simbólica em um sistema de representação cultural. E a cultura nacional é um discurso, ou modo de construir sentido que influenciam e organizam tanto as ações quanto as concepções que temos de nós mesmos”, diz. Dentro do pensamento apresentado sobre identidade, no caso do Brasil, ela está embutida em nossa língua e em nosso sistema cultural, mas longe de uma homogeneidade – que já não perseguimos –; ao contrário, estão influenciadas (as identidades) pelas nossas diferenças étnicas, pelas desigualdades sociais e regionais, pelos desenvolvimentos históricos diferenciados, naquilo que denominamos "unidade na diversidade". A globalização é um processo desigual que, em certa medida, pode ser considerado como a ocidentalização dos valores culturais de nossos tempos. Mas, paradoxalmente, a globalização vem fortalecendo a proliferação de identidades locais e, ainda que pareça utópico, a sociedade da informação que estamos ajudando a construir também pode dar espaço para culturas geograficamente isoladas – como é, em parte, o nosso caso. O processo de globalização instrumentalizado pela troca acelerada da informação por meio das novas mídias, que abolem as distâncias e o tempo, não tem provocado a homogeneização completa das culturas e das identidades.

Metodologia

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A metodologia a ser aplicada neste trabalho será através de pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. Terá ainda uma igreja brasileira específica a ser escolhida no decorrer deste trabalho para ser objeto desta pesquisa, a sugestão dentre as igrejas são: •

Igreja Presbiteriana de Boston;

Igreja Batista Renovada de Lowell;

World Revival Church ou:

Assembléia de Deus de Summerville. Todas estas igrejas ficam em áreas metropolitana de Boston, onde vivem centenas

de brasileiros. A maioria destes imigrantes é proveniente de Governador Valadares em Minas Gerais e de Santa Catarina. Uma pesquisa prévia sobre os fatores econômicos destes dois estados no inicio da década de 90 é essencial para o trabalho, assim como, o motivo pelo qual, essas correntes migratórias se concentraram em Boston. A pesquisa também deverá se estender por uma igreja específica de Boston, onde o trabalho poderá ser feito através de pesquisa de campo e através de seus membros. Através de visitas a igrejas brasileiras em Massachusetts, assim como o contato com os fiéis será possível identificar os imigrantes que apesar de estarem morando há anos, e de só falar inglês, prefere freqüentar a igreja brasileira onde conquista sua identidade; assim como o recém chegado do Brasil, que também utiliza a igreja como uma espécie de “trampolim social” para a sua estabilização na América, no que diz respeito à sua integração social. Uma história bem popular que passa de “boca em boca” pelos brasileiros é: “Viaje para os EUA no sábado, chegue no domingo, e vá ao culto à tarde. Com certeza alguém irá te acolher”. Esta história é para ilustrar a importância que a as igrejas brasileiras possuem nos Estados Unidos, não somente pela função de evangelização, mas pela função social e sua influência direta na emigração, quando prega a nova “terra prometida”, e prosperidade e indiretamente, quando serve de apoio social, um local onde os brasileiros que ali freqüentam, possam trocar informações de emprego, moradia, documentos, etc.

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Dados De

acordo

com

a

reportagem

publicada

no

site

http://www.comciencia.br/reportagens “Brasil: imigrações internacionais e identidade”, acessado em 14 de abril de 2007, os dados do Ministério das Relações Exteriores de 1996 mostram que 38% dos brasileiros que emigram foram para os Estados Unidos, 30% para o Paraguai, 13% para o Japão e 11% para a Europa. O primeiro boom de imigrantes brasileiros nos Estados Unidos foi registrado nos anos 80. Atualmente, o número total de brasileiros vivendo lá é difícil de ser calculado, já que a maioria deles é clandestina, porém o Ministério das Ralações Exteriores (1996) estima que seja em torno de 1% da população brasileira (aproximadamente 1,6 milhões). Os imigrantes são geralmente jovens, com bom nível de escolaridade, pertencente à classe média e, emigram em busca de sucesso financeiro. A imigração brasileira concentra-se principalmente nas cidades de Nova Iorque (NI), Boston (MA), Miami (FL) e São Juan (CA). Muitas vezes, trabalham em subempregos disputados entre estrangeiros, onde não há qualquer vínculo ou direito empregatício. Não é incomum encontrar profissionais qualificados que nos Estados Unidos exerçam outra profissão. Estão em serviços de restaurantes e bares, faxinas, baby-sitter, engraxate, salões de beleza e muitos outros que não requerem grande experiência. Os brasileiros chegam aos Estados Unidos com visto de turista e lá se encarregam de renová-lo ou mesmo passam a viver ilegalmente. Estima-se que a primeira emigração maciça tenha ocorrido, principalmente, a partir de 1984 em decorrência de fatores econômicos como inflação alta e a incerteza do futuro, especialmente para a classe média. Brasileiros que ganham em dólar aproveitam para enviar dinheiro para seus familiares, escapando do Imposto de renda. Segundo dados do artigo "Estar aqui..., estar lá...", contido no livro Cenas de um Brasil Migrante, o salário pode variar de 150 a 500 dólares por semana, trabalhando em média 50 horas semanais. Esses imigrantes formam uma comunidade que tem acesso a muitos produtos típicos do Brasil como requeijão, suco de caju, pão de queijo, feijão, farofa, revistas, jornais e até lingeries. Nem as novelas ou o Fantástico ficam fora do alcance deles. Fitas de vídeo podem ser alugadas por 3 dólares por uma empresa brasileira em NY que faz a distribuição nos Estados Unidos e no Canadá. Restaurantes, churrascarias, bares e boates brasileiras não são difíceis de encontrar. Estes espaços formam pontos de encontro entre os imigrantes e exercem papel fundamental para a manutenção da identidade nacionais e regionais, como observa o antropólogo Gustavo Lins Ribeiro da Universidade de Brasília. O pesquisador trabalhou com a comunidade brasileira que vive em São Francisco em

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1996. Segundo ele, imigrante brasileiro que mantém seus laços com o país torna sua estada menos difícil. De acordo com pesquisa divulgada pela socióloga Teresa Sales, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), existem inúmeros jornais brasileiros nos EUA. O Brazilian Times de Boston, por exemplo, foi fundado em 1988, é o mais antigo e sua tiragem era de 25 mil exemplares em 1999. Outros jornais como o Diário do Brasil, Diário do Rio Doce, States News e o Brazilian Voice, trazem notícias do Brasil, classificados, seção social com brasileiros bem-sucedidos, notícias de eventos da comunidade e, geralmente, são gratuitos. Nos anos 80 e anos 90, a maioria dos imigrantes brasileiros era de Governador Valadares, mas estes dados estão desatualizados, pois nos últimos anos, muitos brasileiros de vários estados brasileiros imigraram para os Estados Unidos. O caso dos valadarenses ficou conhecido no final da década de 80 e início de 90, quando cerca de 7% da população de Governador Valadares, cidade a 324 km de Belo Horizonte (MG), emigrou principalmente para Boston. Assim, uma rede de apoio foi criada tanto nos EUA para ajudar os imigrantes recém chegados, como no Brasil para enviar outros emigrantes. A pesquisadora Gláucia Assis conta no livro Cenas do Brasil migrante (1999) agências turísticas, casas de câmbio, despachantes e até advogados no Brasil são preparados para dar apoio para imigrantes brasileiros. Através de relatos de valadarenses coletados a pesquisadora mostra que parte do dinheiro adquirido nos Estados Unidos era investido na construção civil. Para a socióloga Teresa Sales, em texto publicado no livro Emigração e imigração internacionais no Brasil contemporâneo, "os brasileiros que, no início dos anos 80, pensavam em ir para os EUA para juntar dinheiro e retornar para seu país com melhores condições financeiras, hoje parecem estar mais realistas quanto a sua condição de estrangeiro e já não têm mais planos de voltar".

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CONCLUSÃO A área de concentração deste projeto é estudar o papel que as igrejas brasileiras nos EUA têm para a reconstrução da identidade do brasileiro que mora nos Estados Unidos. Enquanto no Brasil sua identidade era formado por diversas variáveis, como: a família, amigos, a igreja e o lazer de forma geral, falta apenas um item: o trabalho. Se o indivíduo o tem, geralmente não o satisfaz, ou pelo baixo salário ou por outros fatores, mas esta é uma das buscas e uma das causas da imigração. Em busca de um sonho que é o “trabalho”, melhorar de vida através da busca da “Terra Prometida”. Através de conceitos religiosos, faz com que pessoas deixem de buscar alternativa em sua própria terra natal e tenta buscar sucesso em uma terra desconhecida. Para se adaptar a uma nova cultura no exterior, conta com o apoio da igreja, onde a sua função é muito mais de local para adoração a Deus. Tanto é assim, que na última década muitas igrejas brasileiras surgiram principalmente na região da Nova Inglaterra nos Estados Unidos, somente a igreja World Revival Church Summerville possui mais de dois mil membros, este número pode ser maior, se os brasileiros não retornassem ao Brasil, assim como outras congregações que lá existem. Dados de uma pesquisa quantitativa realizada em Governador Valadares, um dos maiores pólos emissores de migrantes brasileiros para os Estados Unidos. Entre os resultados que obteve, destaca-se o fato de as redes de parentesco e de amizade, bem como as pseudo-agências de turismo e de falsificação de documentos, constituírem uma poderosa rede de migração internacional que determina tanto os sujeitos com condições para emigrar como seus destinos geográficos. Segundo a pesquisadora Ana Cristina Braga Martes. (2000), Brasileiros nos Estados Unidos, centra na discussão da construção da identidade brasileira nos Estados Unidos. Usando principalmente dados de uma pesquisa feita em Boston, a pesquisadora mostra como imigrantes de primeira geração tentam negociar sua identidade frente a dois sistemas classificatórios tão radicalmente diferentes como o brasileiro e o norte-americano. Os participantes dessa pesquisa tendem a rejeitar o rótulo pan-ético "hispânico" criado pelo Censo dos Estados Unidos, preferindo identificar-se como grupo nacional ou até mesmo como Brazilian-Americans. As razões disso são de natureza diversa: por exemplo, o repúdio ao preconceito associado ao termo hispânico, ou a implicação de mudança de categoria racial. Uma vez que os hispânicos são considerados não-brancos,

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muitos brasileiros que se vêem como brancos "mudariam de cor ao se identificarem" como hispânicos. A autora mostra ainda que, apesar de o rótulo "hispânico" não ter sido criado originalmente para abarcar os brasileiros, ele acabou se tornando, na perspectiva de muitos norte-americanos, a opção mais factível para classificar etnicamente a população brasileira. Segundo Martes, a questão da identidade brasileira deverá ser provavelmente renegociada pela segunda geração, a qual terá de definir-se como hispânica ou BrazilianAmerican. Nomes à parte, é apenas na Igreja onde o brasileiro se encontra. Seus costumes, sua língua, sua cultura. Além disso, a igreja é local de interação, onde fica sabendo de locais de trabalho; encontros nos finais de semana; jantares em datas especiais; informações sobre imigração. E, acima de tudo ouvem a Palavra de Deus, que o restabelece para mais uma semana de trabalho.

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CRONOGRAMA A primeira etapa deste projeto será a leitura da bibliografia indicada e também realizada uma nova pesquisa bibliográfica que trate do assunto proposto, que deve levar pelo menos um semestre. No segundo ou terceiro semestre do curso, provavelmente nos meses de julho ou dezembro, pretendo visitar as igrejas propostas e por meio de um questionário entrevistar os brasileiros que frequentam estas igrejas brasileiras. A última etapa será a análise dos dados comparando com todo o levantamento bibliográfico que foi levantado no decorrer do curso.

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ORÇAMENTO Por conta de trabalhar em regime CLT, o orçamento para a realização do projeto é baseado nas aquisições de livros. Parte destas obras já possuo, e desta forma, seria o investimento em novas aquisições bibliográficas conforme o avanço da pesquisa e a inserção de novas fontes bibliográficas. O maior investimento seria a viagem para os Estados Unidos em um período de 1 mês para fazer o levantamento, o que seria em torno de R$ 4 mil.

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BIBLIOGRAFIA BESERRA, Bernadete. (2003), Brazilian immigrants in the United States: cultural imperialism and social class. Nova York, LFB Scholarly Publishing LLC. FLEISCHER, Soraya. (2002), Passando a América a limpo: o trabalho de housecleaners brasileiras em Boston, Massachusetts. São Paulo, Annablume. MARGOLIS, Maxine. (1994), Little Brazil. Princeton University Press. (1998), Invisible minority, Brazilians in New York City. Massachusetts, Allyn and Bacon. MARTES, Ana Cristina Braga. (2000), Brasileiros nos Estados Unidos: um estudo sobre imigrantes em Massachusetts. São Paulo, Paz e Terra. SALES, Teresa. (1999), Brasileiros longe de casa. São Paulo, Editora Cortez. ROBERTS, Oral. How I learned Jesus was not poor. Altamonte Springs, Florida, EUA, Creation House, 1989. ROMEIRO, Paulo. Super Crentes, o evangelho Segundo Kenneth Hagin, Valnice Milhomens e os profetas da prosperidade. São Paulo, Editora Mundo Cristão, 1993. HALL, STUART. A identidade Cultural na Pós Modernidade. Rio de Janeiro – RJ, DP&A Editora, 2005. MENDONÇA, Antônio Gouvêa. O Celeste Porvir, A Inserção do Protestatismo no Brasil, São Paulo – SP, Aste, 1995.

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