CORDEL 2ยบ semestre 2019
Grupo Caju
A Lenda da Floresta O LadrĂŁo de Carne Assassinato florido
CORDEL CURUMIM Este livro de cordéis é resultado do trabalho desenvolvido com as crianças em 2019, dentro da proposta de experimentar o lúdico na cultura popular brasileira. As crianças puderam se inspirar em cordelistas e ilustradores diversos e, a partir deste encontro criaram suas obras autorais. O processo criativo foi realizado coletivamente, todas as histórias surgiram com as improvisações do projeto de teatro de rua e ganharam novos contornos com a construção das rimas e ilustrações. Todas as crianças contribuíram de alguma maneira nas criações, tecendo um repertório coletivo de saberes. É parte da proposta do Curumim ampliar repertório artístico e criar ferramentas que auxiliem as crianças a colocarem suas vozes no mundo. Assim, tanto o conhecimento sobre cordel e xilogravura como o domínio das rimas e construções poéticas foram partes essenciais para a expressão e criação dos textos/imagens. Apresentamos aqui o resultado parcial de um processo de aprendizagem que acreditamos ser duradouro, que ecoa no crescimento das crianças enquanto seres autônomos e coletivos, valorizando suas visões de mundo.
A Lenda da Floresta
AUTORIA E ILUSTRAÇÕES
Lorena Lima, Johnnathan Henrique, Felipe Ortiz, Juan Pepe,
Félix Silva, Sabrina Tamashiro.
Era uma vez uma princesa fujona que amarrou lençóis e cobertores escapando do seu castelo bem protegido e atrás dela foram os caçadores Com medo dos pais porque maus tratos sofria correu muito e bem rápido se escondendo na floresta sombria Os caçadores a perderam de vista e para o castelo voltaram foram pedir ajuda e os cavaleiros nervosos ficaram Depois de muito procurar o cavaleiro Pedro avistou a princesa pegou a menina pelos braços para levá-la de volta a realeza
EntĂŁo a floresta sombria e escura soltou uma risada maligna a princesa assustada gritou o cavaleiro foi desvendar este enigma Desceu do cavalo e pegou sua espada Logo, entrou no meio da floresta as ĂĄrvores o cercaram silenciosamente e para a princesa, correr ĂŠ o que resta Ouvindo os gritos do cavaleiro desesperado o cavalo saiu a princesa seguiu o cavalo chegou no castelo e sorriu
Foi recebida com um abraço de seus pais e contou a eles o que aconteceu o rei irritado com a fuga pra floresta diz: quem entrou lá sempre desapareceu O rei mandou mais homens para resgatar o seu companheiro não o encontraram desistindo da busca do cavaleiro No meio do caminho de volta ao castelo caíram em uma armadilha foram pegos pela floresta quando se perderam na trilha Desde então, todos que passavam por lá os gritos dos cavaleiros ouviriam e da floresta sombria com medos todos ficariam.
O Ladrão de Carne
AUTORIA E ILUSTRAÇÕES
Ana Carolliny Paurá, Carlos Eduardo Araúro,
Isabelly Teixeira, Lorenzo Nacco e Yasmin Bessa.
Era uma vez um cachorro muito esperto que do açougue roubava carne sempre Ele tirava a sacola das mãos dos clientes E tudo sumia de repente Um dia o açougueiro muito bravo ficou foi correndo perseguindo o cachorro que a carne suculenta escondeu protegendo a como um ogro Outro cachorro mais esperto que vinha descendo a ladeira roubou a carne desprotegida e tropeçou num pedaço de madeira Mas mesmo assim ele fugiu entrou na floresta perigosa os cachorros começaram a brigar por essa carne saborosa
O açogueiro cautelosamente na floresta entrou encontrou um senhor chamado Seu Zé estava perdido e a sua historia contou Seu zé era um antigo açougueiro ele também tinha problemas com os cachorros ladrões de carne cansado, queria rosolver este dilema Então ele seguiu os cachorros e foi parar na floresta perigosa os cães fizeram ele se perder e 3 anos ele ficou na floresta afrontosa O açougueiro novo ficou apavorado com a história que se repetia eles precisavam bolar um plano pra conseguir escapar um dia
Quando os cachorros voltaram os açougueiros os seguiram por dentro da floresta o caminho certo descobriram Perseguindo os cachorros conseguiram voltar para a cidade o açougueiro e Seu Zé se salvaram e ficaram felizes com a liberdade O açougueiro convidou seu Zé para trabalharem juntos e fizeram um pacto com os cachorros e todo dia davam um pouco de presunto Então o problema estava resolvido os cachorros não passam mais fome e carne não precisam mais roubar e os cães até ganharam nome
Assassinato florido
AUTORIA E ILUSTRAÇÕES
Felipe Bevilaqua, Lia Tieme,
Enzo Ferreira, Manuela Proietti, Natan Félix, Vitor Conceição, Gustavo Maranhão.
Bem tarde da noite um coveiro com a sua pá sequestrou um homem inocente nem suou pra lhe matá Foi numa passagem secreta da floricultura ao cemitério como se fosse uma parede invisível o assassinato foi um mistério O coveiro foi descuidado com sua pá deixou uma marca não foi notado por ele mas o buraco era do tamanho de uma arca No dia seguinte a detetive foi a floricultura para comprar suas flores e embarcou numa aventura
Escorregou no chão ativou a passagem secreta encontrou um cadáver e essa foi a sua descoberta Viu a marca de uma pá no cadáver,bem na bochecha o rosto estava tão roxo que parecia uma ameixa A detetive desconfia da florista sem papas na língua falou na cara dela nem esperou para investigar e pensou em prendê-la numa cela Mas ela foi investigar direito a marca da pá era muito grande não poderia ser a pá da florista estava enganada de forma abundante
Ela investigou a fundo pensou em quem poderia ser se lembrou do coveiro e foi ao cemitério para pistas obter Chegando no cemitério viu o coveiro cavando uma cova desconfiou da pá que ele usava porém, precisava de provas Lembrou da imagem do corpo no rosto tinha algo escrito parecia uma assinatura a detetive deu um grito
A assinatua era Z.C. igual a do coveiro ZĂŠ Carlos era o seu nome tinha acertado em cheio Chamou a policia para prendĂŞ-lo a viatura chegou e assustou o coverio em questĂŁo de minutos virou um prisioneiro
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