Artistas de diferentes contextos do Brasil cujos trabalhos podem ser aproximados por algo em comum
Apoena + Efêmero + Titiksha 31/1 | sexta, 21h30 | auditório | 16 anos EFÊMERO
APOENA
TITIKSHA
Francis Baiardi (AM)
Cia Nalini/Valeska Gonçalves (RJ/GO)
Apresenta os desafios de um jovem de fortalecer sua identidade e sua essência numa sociedade violenta, preconceituosa e líquida na qual a vida passa a ser um projeto individual, dissimulado por uma crescente tendência ao consumo, no agora, no temporário e na sua incerteza. O solo de dança-teatro propõe reflexões sobre a sociedade e suas consequências ao homem atual.
“Apoena – Aquele que vê longe” tem como alicerce a cultura ameríndia que visa falar do indígena na contemporaneidade, assim como as suas peculiaridades culturais e regionais. Traz questões humanas e sensíveis para o universo artístico; a luta continua pela demarcação de território; a realidade vivida pelos indígenas e a frieza de como são tratados por causa do processo de “deseducação” de alguns “cidadãos”.
No sânscrito um conceito semelhante à Resiliência é “Titiksha”. O espetáculo faz uma tentativa de personificar este conceito de “Titiksha”, vislumbrando uma espécie de guerreira mística em movimento, que é a força desse desejo de manter a essência de um ser vivo, seja este uma planta, animal, pessoa, povo, tradição. Premiado como Melhor Espetáculo do IX Festival de Monólogos Teatro e Dança/Solos Brasileiros.
ficha técnica ≈ Concepção, direção e intérprete Francis Baiardi Músico Paulo Pereira Cenografia José Batista criação de luz Carol Calderaro Arte corporal Saterê Sahu Designer gráfico Emerson Silva Produção Rosana Brito
ficha técnica ≈ Direção Valeska Gonçalves e Erick Galdino Atuação Valeska Gonçalves Concepção e curadoria Vagner Cruz Direção artística Gal Oppido Artistas participantes Amanda Maciel, Ana Teixeira, Diego Almeida, Diego Dantas, Fernando Lee, Francis Baiardi, Gal Oppido, Giltanei Amorim, Henrique Rochelle, Ian Cardoso, Junior Oliveira, Odete Machado, Thiago Duar e Vagner Cruz Produção executiva Andrea Pedro
ficha técnica ≈ Concepção, direção e intérprete Diego Almeida
Diego Almeida É ex-morador da Casa 1, participante das atividades que a cia faixa um realizou na organização. Estuda e pesquisa dança moderna na escola do Teatro Municipal de São Paulo.
Francis Baiardi Francis Baiardi é amazonense, pesquisadora do corpo, artista da dança contemporânea e professora de dança e pilates. Mestranda em Ciência da Educação pela UNIDA. Pósgraduada em Psicomotricidade pela Universidade Gama Filho. Graduada em Licenciatura em Dança pela UFBA. Pesquisadora, Diretora e Intérprete da Contem Dança Cia. Ativista da Arte/Cultura. Membro do Movimento Levante MAO. Integrante do Movimento Mobiliza CULTURA Amazonas. É uma das Coordenadoras do Núcleo de Investigação em Dança com Tecnologia Digital - DOC Dance/AM.
Valeska Gonçalves Graduada em Dança pela Universidade da Cidade (RJ). Fez parte dos grupos: Ballet Flamenco Victória Nunez (RJ), Cia Dani Lima (RJ) e Quasar Cia de Dança (GO) de 2002 à 2019. Em 2016, fundou a Nalini Cia de Dança, criando os trabalhos “Anarthas”, “Um mero deleite” e “Titiksha”. Premiada como melhor coreógrafa no Festival Internacional de Goiás 2018.
Fotos: Estelita M Lamou | Bruno Goulart | Coletivo Boitata
Diego Almeida/Casa 1 (SP)
Vi Vemos + Ateliê + Incorpore - Relembrar, Esquecer, Refazer 1/2 | sábado, 19h30 | auditório | 16 anos ATELIÊ
VI VEMOS
Omstrab/Fernando Lee e Thiago Duar (SP)
Cia Faixa Um (SP/BA | work in progress)
Solo de dança contemporânea e música ao vivo, inspirado em encontros de artistas de diversas áreas realizados no projeto ‘Encontros Improváveis’, experimentos cênicos e debates que promoveram uma reflexão sobre a necessidade de parcerias, o comportamento crítico em relação ao trabalho do outro e também como reagem os corpos no momento atual.
O work in progress da performance “vi vemos”, de um artista do corpo em parceria com artistas da música eletrônica, percussionistas, guitarristas e um baterista, convida o público a participar de um jogo interativo com o corpo do artista e os estímulos sonoros e eletrônicos. A obra é inspirada no contato da cia com a Casa 1 (centro cultural de assistência social e república de acolhimento à LGBTTTs) e com a hospedagem Coralina (casa que acolhe idosos entre 80 e 95 anos).
ficha técnica ≈ Concepção, direção e intérprete Fernando Lee Músico Thiago Duar
Fernando Lee
Cia Faixa Um Cia Faixa Um iniciou em 2015 como uma ideia coletiva de artistas da cena contemporânea paulistana inventando um campo experimental híbrido de linguagens artísticas e corpos sugerindo e compartilhando críticas sociais ligadas a temas de ancestralidade, religião, sexualidade, gênero e consumo de drogas em contextos urbanos. Em 2019 completa o projeto em parceria com a Casa 1 que gera a exposição fotográfica na passagem literária da Consolação.
Diego Dantas (RJ)
Propõe ao público presente a (re) construção de memórias afetivas por meio de três atividades sensíveis: o gesto, a fala e a dança. A partir dessas ações cênicas, o bailarino construirá juntamente com a plateia uma dramaturgia localizada no discurso e na prática do artista de base. A música mecânica reproduzindo sons de pássaros, a voz do artista amplificada pelo microfone, o espaço onde a cena acontece e o público presente são os elementos que constituem a dramaticidade do trabalho evocando a voz daquele que dança pela cidade. Diego Dantas Bailarino, professor, criador e diretor cênico, atual diretor artístico do Centro Coreográfico (Rio de Janeiro). Foi indicado ao Prêmio CesgranRio de Dança na categoria especial pela sua gestão. Recebeu da ALERJ o Diploma Heloneida Studart de Cultura representando o Centro Coreográfico em 2018. Em agosto de 2011 assumiu a Orientação Artística de Dança Contemporânea da Cia Jovem de Dança da Fundação Cultural Cassiano Ricardo em São José dos Campos (SP) atuando na criação de diversos espetáculos de dança.
Fotos: Chris TheRed | Nathalia Laudano | Gal Opido
Desenvolve trabalho na busca de integração entre ações cotidianas, música ao vivo e movimento. Com o núcleo OMSTRAB, concebeu, produziu, dirigiu e atuou nos últimos quase 25 anos em treze produções. Dentre os prêmios destaca-se em 2016 o Prêmio Denilto Gomes Trajetória de Pesquisa Continuada.
ficha técnica ≈ Concepção e performer Vagner Cruz Direção Gal Oppido Iluminação Decio Otero Cenário David Schumacher Figurino Everson Barbosa e David Schumacher Guitarra Ian Cardoso Bateria Gal Oppido DJ Amanda Maciel Preparação corporal Ballet Liliane Benevento/ Pilates Bergson Queiroz/Yoga Manuel
INCORPORE - RELEMBRAR, ESQUECER, REFAZER
Vi Vemos + O Namorado de Mme. Lard + Canto Piu 2/2 | Domingo, 18h30 | auditório | 16 anos O NAMORADO DE MME. LARD
Junior Oliveira (BA)
Inspirado na intervenção urbana Mme. Lard, da artista Isabela Silveira. Um Homem Boi apaixonado por uma Mulher Porca. Um minotauro brasileiro, boi da cara preta, bumba meu boi, animal de massa, de rebanho, povo de engorda e reprodução, ladainha da antropofagia O profano desejo de comer a língua do boi. Um desfile tropicalista, carnavalesco, atemporal. Um boi tatuado e repleto de feminilidade. Uma manifestação de resistência contraditória. ficha técnica ≈ Performer Junior Oliveira Imagem Aldren Lincoln Artistas colaboradores Aldren Lincoln e Lenine Guevara
Junior Oliveira
O work in progress da performance “vi vemos”, de um artista do corpo em parceria com artistas da música eletrônica, percussionistas, guitarristas e um baterista, convida o público a participar de um jogo interativo com o corpo do artista e os estímulos sonoros e eletrônicos. A obra é inspirada no contato da cia com a Casa 1 (centro cultural de assistência social e república de acolhimento à LGBTTTs) e com a hospedagem Coralina (casa que acolhe idosos entre 80 e 95 anos). ficha técnica ≈ Concepção e performer Vagner Cruz Direção Gal Oppido Iluminação Decio Otero Cenário David Schumacher Figurino Everson Barbosa e David Schumacher Guitarra Ian Cardoso Bateria Gal Oppido DJ Amanda Maciel Preparação corporal Ballet Liliane Benevento/ Pilates Bergson Queiroz/Yoga Manuel
Cia Faixa Um Cia Faixa Um iniciou em 2015 como uma ideia coletiva de artistas da cena contemporânea paulistana inventando um campo experimental híbrido de linguagens artísticas e corpos sugerindo e compartilhando críticas sociais ligadas a temas de ancestralidade, religião, sexualidade, gênero e consumo de drogas em contextos urbanos. Em 2019 completa o projeto em parceria com a Casa 1 que gera a exposição fotográfica na passagem literária da Consolação.
CANTO PIU
Giltanei Amorim (México/BA)
A obra é um tremor, um rondo de trator e um lamento à pátria amada. É uma lembrança resgatada dos escombros com as próprias mãos. Uma lápide, uma dança, um luto. Questiona a vulnerabilidade do corpo frente à precariedade arquitetônica de comunidades periféricas brasileiras. Sua dramaturgia é desenhada por meio da utilização de 120 tijolos que permite a construção e destruição constante de cenários-ambientes e, por que não dizer, de corporalidades. Neste sentido, a manipulação dos tijolos evidencia um corpo em estado de risco, exaustão e resistência. Numa abordagem que amplia o sentido de biopolítica, “Canto Piu” é uma dança e uma forma de ativismo poético. ficha técnica ≈ Intérprete criador Giltanei Amorim
Giltanei Amorim Licenciado e mestre em dança pela UFBA. Tem atuado como coreógrafo, curador, produtor e artista educador. Articulando dança e política tem apresentado suas obras em festivais e encontros brasileiros e internacionais em países como Espanha, Argentina, Alemanha e México, onde vive atualmente, colaborando com o 17, Instituto de Estúdios Críticos.
Fotos: João Tatu | Aldren Lincoln | Chris TheRed
Coreógrafo e professor de ballet clássico e jazz. Estudou na Faculdade de Dança da UFBA. Comanda, há dez anos, o projeto Workdance, que traz a dança para o interior do estado baiano, com o apoio financeiro da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) através do edital Setorial da Dança.
VI VEMOS
Cia Faixa Um (SP/BA | work in progress)
Sesc Ipiranga Rua Bom Pastor, 822 CEP 04203-000 | São Paulo/SP /sescipiranga
sescsp.org.br/ipiranga