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Desde sua origem, o teatro é o espaço do entretenimento, com os dramas ou comédias de costume, e também um meio de encenar conflitos sociais e políticos. A capacidade de, a um só tempo, exaltar embates simbólicos, fomentar o fortalecimento de grupos e desenvolver processos criou condições propícias para que criadores pudessem desenvolver, entre outros traços, o hibridismo e a simultaneidade, sofisticando esta ferramenta de concepção que é a própria dramaturgia. O projeto Dramaturgias revela parte significativa dessa pluralidade, recortada de forma a permitir a fruição do público em três dimensões: formação, publicação e temática. Tratase de um ensejo oportuno para tecer relações entre novos e consagrados autores, e fortalecer os aspectos estéticos do teatro como linguagem artística. Para o Sesc, realizar esse encontro entre artífices, seus métodos, suas peças e o público, tem o sentido de reafirmar a importância do que se produz hoje no teatro, não somente identificando temas necessários que emergem, mas estimulando processos criativos que fortaleçam a cultura como parte da infraestrutura vital de uma sociedade que se pretenda mais capacitada a refletir sobre a realidade que é capaz de criar a cada cena.
Danilo Santos de Miranda Diretor do Sesc São Paulo
DA CAPACIDADE DE (RE)CRIAR REALIDADES
Por sua capacidade de mimetização do momento dito real, o fazer artístico teatral pode propiciar leituras repletas de matizes sobre os dilemas humanos, trazendo perspectivas até então inauditas. Ao urdimento que mantém uma peça viva, antes e depois de sua encenação, é dado o nome de dramaturgia e, nesse sentido, ele assume o papel de um dispositivo capaz de criar realidades.
DRAMATURGIAS
Nos últimos anos, a dramaturgia voltou a ser foco de discussão, não somente do ponto de vista temático e formal, como também por seus processos, mecanismos de viabilização da produção e de aprofundamento da pesquisa. Surge uma renovação do pensamento artístico, com as novas metodologias e campos de jogo como o teatro documental, o teatro autobiográfico, o real e o ficcional e as fronteiras formais entre linguagens. Desde meados dos anos 1960 que a figura do dramaturgo ganhou novos contornos. Se em décadas anteriores o processo de escrita esteve atrelado à figura do autor, quase literato, as experiências da criação coletiva nos anos 1980 e 1990 em diante estabelecem outros métodos, quando outros artistas envolvidos no processo passam a propor temas e conceitos e os sentidos das composições ganham constante negociação. O dramaturgo, para além da solidão da escrita, também passa a estar presente na sala de ensaio, vivenciando procedimentos de criação para chegar ao texto, fruto deste processo colaborativo, imersivo. Atualmente é relevante verificar as diversas vertentes de temas e formatos apresentadas por uma enorme gama de autoras e autores, os quais reconhecem a dramaturgia como espaço de novas experimentações, que recolocam os modos de vida e relações do novo século, com suas novas tecnologias, saberes e dizeres, em suas muitas matizes. A partir de ações que estimulam a reflexão e a prática, Dramaturgias pretende criar um painel da produção dramatúrgica brasileira contemporânea em que peças, autores, cenas, livros e processos estejam ao alcance do público, de forma a permitir uma imersão em temas urgentes, bem como na potência que a dramaturgia tem como ato de resistência e reflexão sobre o contemporâneo. Para isso o Dramaturgias parte de eixos programáticos que compõem um quadro de artistas e teóricos atuantes na cena brasileira. As ações objetivam permitir ao público entender como tem sido a formação técnica, teórica e prática do dramaturgo nas escolas de teatro, nos grupos e coletivos, além de vivenciar o desenvolvimento de processos da escrita e encenação. No campo da publicação será possível conferir como têm se dado a edição e publicação de textos teatrais e os diálogos entre teatro e literatura na escrita dramatúrgica contemporânea, além de colocar em questão a ampliação deste mercado. No cerne dessa programação, como eixo transversal, estão os temas urgentes de que a dramaturgia contemporânea tem se ocupado a fim de existir como ação provocadora e reveladora do nosso tempo. Seja nosso convidado a esta fruição.
APRESENTAÇÕES
FORMAÇÃO
DIFUSÃO
CALENDÁRIO
PROGRAMAÇÃO JULHO A DEZEMBRO
CICLO PEDRO KOSOVSKI
Cara de Cavalo (2012), Laio & Crísipo (2015) e Tripas (2017) são obras singulares e que sinalizam diferentes instantes de uma trajetória. As duas primeiras são fruto da minha parceria com Marco André Nunes dentro da Aquela Cia., e a terceira, o meu primeiro voo como diretor. Essas três obras, ao serem reunidas e posicionadas lado a lado chamam a atenção pelo modo como um certo signo da memória atravessa suas escritas. No entanto, essa afirmação requer atenção: longe de uma coesão conceitual, o que essa reunião de obras tão heterogêneas aponta é mesmo para uma dispersão, isto é, uma certa sensação difusa e, por vezes, alienante que o signo da memória, em sua multiplicidade de formas, em suas falhas, fabulações e retornos parece operar no saco de gatos do contemporâneo e mais, especificamente, no Brasil de 2018 – que se parece tanto com o de 1964, e com o de 1968, e com o de 1984, e com o de 1888, e com o de 1500! Em Cara de Cavalo, cavo os arquivos acerca do inimigo público nº1 do Rio de Janeiro, no ano de 1964, quando após o seu extermínio por um grupo de policiais, o marginal-herói se imortaliza na obra “Homenagem a Cara de Cavalo” de Hélio Oiticica; em Laio & Crísipo cavo a tragédia grega perdida que trata da juventude do pai de Édipo, que não chegou à modernidade, mas parece ser uma das primeiras menções a uma relação homoafetiva na narrativa ocidental; por fim, em Tripas, cavo as minhas memórias pessoais sobre meu pai e tento redimensioná-las em relação ao campo cultural e ao próprio fazer teatral. É uma emoção vê-las reunidas e apresentadas pela primeira vez em São Paulo dentro da mostra “Dramaturgias”, no Sesc Ipiranga, lado a lado de artistas que tanto admiro.
Foto: João Julio Mello
Crísipo, em algum momento que não lembro exatamente, diz: “Como é mesmo o nome? O nome daquilo. Aquilo de que somos feitos, aquilo que tem nos bichos e a gente come, aquilo que servem nos churrascos e que os vegetarianos não suportam, aquilo que tem em volta do osso e que quando a gente não resiste a gente diz que é fraca: a carne. As feridas da carne é isso!”
Pedro Kosovski é dramaturgo, diretor teatral e professor de artes cênicas. É mestre em Psicologia Clínica, na PUC-RIO e, atualmente, professor no curso de artes cênicas da PUC-RIO. Em 2005 fundou com o diretor Marco André Nunes a Aquela Cia. de Teatro, núcleo de criação e pesquisa teatral sediado no Rio de Janeiro. No ano de 2015 estreou Laio & Crísipo e Caranguejo Overdrive, pelo qual foi vencedor dos prêmios Shell, Cesgranrio, APTR. Foi indicado ao Prêmio Shell 2016 pelo texto da peça Fatal, com direção de Guilherme Leme e foi vencedor do Prêmio CBTIJ 2016 e Prêmio Zilka Salaberry 2016 de Melhor Texto com a peça infantil Tãotão.
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APRESENTAÇÕES Foto: João Julio Mello
O jovem Laio fugiu de sua cidade natal, Tebas, já que uma sangrenta disputa pelo trono ameaçava sua vida. Foi acolhido, então pelo rei Pélops, da Frígia, que o nomeou preceptor de seu herdeiro, o jovem Crísipo. Mas a relação entre mestre e pupilo vira paixão. Perseguidos pelo rei - que amaldiçoa Laio - e pela sociedade, eles forjam um sequestro e se dirigem a Tebas, onde a situação política, ao contrário de antes, se tornara favorável a Laio. Em Tebas, reencontra a jovem Jocasta, prometida a ele como esposa. Ao sagrar-se rei, casa-se com Jocasta, sem abrir mão da relação com Crísipo: os três passam a formar um ardente triângulo amoroso. Laio educa Crísipo nas artes da luta, da política e do amor. Uma Jocasta no frescor dos 19 anos forma o terceiro vértice dessa relação. Os três caminham sobre o frágil fio da paixão até que Laio é obrigado a optar pelo casamento com Jocasta, levando Crísipo a um rompimento dramático. 7
LAIO E CRÍSIPO
Espetáculo | Duração: 90’ Local: Teatro 8 e 9 de junho, sexta-feira e sábado, às 21h; 10 de junho, domingo, às 18h Classificação Indicativa: 16 anos Texto: Pedro Kosovski Direção: Marco André Nunes Com Carolina Ferman (Jocasta), Erom Cordeiro (Laio) e Ravel Andrade (Crísipo) Músicos em cena: Felipe Storino, Natalia Mallo e Pedro Nêgo Direção Musical: Felipe Storino
Foto: João Julio Mello
CARA DE CAVALO
Leitura Cênica | Duração: 120’ Local: Auditório 13 de junho, quarta-feira, às 21h Classificação Indicativa: 16 anos Texto: Pedro Kosovski Direção: Marco André Nunes Elenco: Ricardo Kosovski; Saulo Rodrigues; Oscar Saraiva; Carolina Chalita; Aline Morena; Remo Trajano e Álvaro Diniz Músico: Samuel Toledo
A peça Cara de Cavalo é baseada na história do personagem real que, durante a ditadura, recebeu da mídia o rótulo de “inimigo número um da Guanabara”, após ser acusado pelo assassinato de um policial. Mesclando realidade e ficção, o texto é uma fábula policial que apresenta questionamentos às relações entre violência e arte, inspirada no discurso construído por Hélio Oiticica através da figura do marginal. O mote “seja marginal, seja herói” perpassa toda a trama, que acompanha a trajetória do personagem que foi perseguido até sua morte, em 1964.
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Foto: Lourenço Monte Mor
Um pai e um filho enrolados pelas próprias vísceras; um pai e um filho enrolados pela necessidade de criar e romper as fronteiras da vida privada. Para além do laço genético, da função familiar ou do simples relato confessional, TRIPAS fabula um território onde o entrelaçamento dos fios de vida de um pai e de um filho ainda é possível: o próprio teatro.
TRIPAS
Espetáculo | Duração: 90’ Local: Auditório 15 de junho a 8 de julho, sextas-feiras às 21h30, sábados às 19h30 e domingos* às 18h30 *exceto Domingo, 24 de Junho Classificação Indicativa: 14 anos Texto e direção: Pedro Kosovski Atuação: Ricardo Kosovski
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“Banquete Tupinambá” e “Bauhaus e os Índios”, fazem parte da tetralogia do “Jaguar Cibernético” - Projeto-cênico de minha autoria que teve sua temporada de estreia no Sesc Pompeia (SP2011), participou de alguns Festivais no Brasil e da programação paralela do projeto “Variações do Corpo Selvagem - Eduardo Viveiros de Castro - Fotógrafo” (Sesc Ipiranga - 2015). Já “Relatos Efêmeros da França Antártica” teve duas leituras no Rio de Janeiro entre 2016/17, “Expedição dos Amantes da Máquina” integrou em forma de leitura-encenada algumas Mostras de Dramaturgia em SP ao longo dos anos e “Ópera Espacial Kayapó” é totalmente inédito. Para receber o ciclo de leituras, criamos um espaço arquitetônico-cenográfico (instalação) no teatro, inspirado livremente nos espaços-ambientais-jardins de Hélio Oiticica, que poderá ser visitado nos dias de realização das leituras como uma instalação autônoma, propondo uma relação diferente da que estamos habituados no ritual de adentrar a um teatro.
Foto: Cacá Bernardes
CICLO DRAMATURGIAS FRANCISCO CARLOS
Os textos selecionados aqui nesse ciclo conectam temáticas recorrentes em meu processo de escrita: velhas e novas formas de colonialismo, metrópole-império versus colônia-espaços rurais, fricção interétnica entre sociedades indígenas e não indígenas, filosofias da alteridade; história, mitologia e direitos indígenas; tempo e memória, anarquismos estéticos, fenômenos extremos da modernidade ocidental e de sociedades nômades.
Dramaturgo e encenador amazonense radicado em São Paulo, Francisco Carlos escreveu e dirigiu mais de quarenta espetáculos de sua autoria, além de shows, óperas, vídeos, performances, ações cênicas e atividades formativas. Desenvolveu trabalhos em Manaus, Belém, Brasília e Rio de Janeiro, além de São Paulo. Estudou filosofia na Universidade do Amazonas (UFAM) e aplica esses conhecimentos em processos de invenção de um teatro poético-míticofilosófico-etnográfico.
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Foto: Miguel Aflalo
ÓPERA ESPACIAL KAYAPÓ
Ação Cênica | Duração: 90’ Local: Teatro 14 de junho, quinta-feira, às 21h Classificação Indicativa: 16 anos Elenco: Kiko Pissolato, Mafalda Pequenino, Luciana Froes, Hercules Morais, Majeca Angelucci, Daniel Morozetti, Renan Tenca, Begê Muniz e Yan Brumas.
Um poema dramático surrealista, onde Bepgorórotí, um Kayapó caçador da sociedade dos homens adultos em uma de suas caçadas cerimoniais com seus companheiros de tempos antigos é arrebatado para fora da terra, na órbita da terra a 700 km da superfície terrestre, em um voo aeronave que o transforma em astronauta. E enquanto isso as mulheres, na casa delas, a casa é das mulheres-ideologia do útero, ou na roça, o signo delas.
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A peça apresenta uma paisagemcênica sobre o canibalismo Tupinambá inspirado nos relatos de viagens dos cronistas do século XVI e de revisionistas do tema.
BANQUETE TUPINAMBÁ Ação Cênica | Duração: 45’ Local: Teatro
15 de junho, sexta-feira, às 21h Classificação Indicativa: 16 anos Elenco: Tarina Quelho, Hercules Morais, Kiko Pissolato, Begé Muniz, Eros Valério
Poema dramático surrealista que apresenta um Índio na cidade, outro Índio na cidade. Bauhaus a cidade moderna. Os ballets/danças da Bauhaus. A aldeia indígena ou a grande cidade. Os boulevards de Paris. A Torre Eiffel. A grande cidade ou a aldeia indígena. Os telefonemas. São Paulo. Fausto e a eletricidade, Cristóvão Colombo, Yves Saint Laurent, um Anjo Azul.
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BAUHAUS E OS ÍNDIOS Ação Cênica | Duração: 45’
Classificação Indicativa: 16 anos Elenco: Kiko Pissolato, Mauro Shames, Ondina Clais, Eros Valério, Luciana Froes, Cristiano Karnas e Elisa Telles
EXPEDIÇÃO DOS AMANTES DA MÁQUINA Leitura Cênica | Duração: 90’ Local: Teatro 17 de junho, domingo, às 18h Classificação Indicativa: 14 anos Elenco: Marat Descartes, Maria Manoella, Daniel Morozetti, Hercules Morais, Cristiano Karnas, Murilo Lakota, Majeca Angelucci, Mafalda Pequenino, Ondina Clais, Luciana Froes, Eros Valerio
RELATOS EFÊMEROS SOBRE A FRANÇA ANTÁRTICA
Ação Cênica | Duração: 240’ Local: Teatro 16 de junho, sábado, às 18h
Sobre a jornada da conquista de Omagua e El Dourado (Pedro de UrsuaLope de Aguirre), organizada pelo vicerei do Peru, Hurtado de Mendoza. O itinerário dessa jornada, e a rebelião que a tornou famosa, seus assassinatos em série, o fascinante e atropelado encontro com as lendárias ou reais mulheres-guerreiras-Amazonas, formam o estratagema delirante e violento desse texto.
A peça trata da tentativa de criação da França-Antártica por Nicolas Durand de Villegagnon de 1555 a 1560, na baia de Guanabara, empreendimento colonizador francês, efêmera colônia francesa. Um fato histórico-mítico que é a cena inaugural do Rio de Janeiro com todas as suas suspensões e quedas.
Classificação Indicativa: 16 anos Elenco: Ondina Clais, Hercules Morais, Daniel Morozetti, Renan Tenca, Yan Brumas, Melissa Vaz, Majeca Angellucci, Luciana Froes, Conrado Costa, Yam Brumas, Elisa Telles, Cristiano Karnas, Mafalda Pequenino, Begê Muniz
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Dramaturgas e dramaturgos juntam-se ao público inscrito nestes ateliês para desenvolver em teoria e prática a escrita teatral. Diferentes formatos e diferentes métodos de trabalho suscitam e provocam o público à construção dramatúrgica.
ATELIÊ DE ESCRITA CRIATIVA 1
ANARCODRAMATURGIA, com Michelle Ferreira 8 a 10 de junho, sexta-feira a domingo, de 15h às 18h Local: Sala 5 Classificação Indicativa: 16 anos
Foto: Mari Caldas
Oficina prática composta de exercícios individuais e coletivos, que resultarão na escrita de fragmentos e de formas breves de teatro - sendo estas consideradas não como formas menores mas como elementos constitutivos fundamentais da modernidade teatral e muito propícias para quem já escreve ou está começando a escrever para teatro. Tudo isso será exposto de maneira lúdica e acessível, além de fazer com que os aprendizes entrem em contato com textos teatrais clássicos e textos contemporâneos, assim como filmes e artes plásticas, para que possam traçar o panorama dos próprios interesses.
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Michelle Ferreira é atriz, dramaturga, roteirista e diretora. Formada pela Escola de Arte Dramática e pela Faculdade de Ciências Sociais, ambas na Universidade de São Paulo. É pós-graduada em audiovisual. Foi integrante do Núcleo de Dramaturgia do CPT, com coordenação de Antunes Filho, por oito anos. Foi duas vezes finalista do Prêmio Luso-Brasileiro de Dramaturgia (2009 com “Reality Final” e 2011 com “Tem alguém que nos odeia”), ganhou o segundo lugar do Prêmio Heleny Guariba de Dramaturgia Feminina, e foi uma das classificadas para o concurso Nova Dramaturgia Brasileira realizado pelo CCBB (Reality Final). Tem doze peças escritas e encenadas. Nenhuma publicada.
FORMAÇÃO
ATELIÊS DE ESCRITA
ATELIÊ DE ESCRITA CRIATIVA 2
DRAMATURGIAS URGENTES: A PALAVRA ESCRITA, FALADA E OUVIDA COMO POTÊNCIA, com Jé Oliveira 12 a 14 de junho, terça-feira a quinta-feira, de 15h às 18h Local: Sala 5 Classificação Indicativa: 16 anos
Foto: Bob Souza
Os encontros buscarão por meio de leituras, audições e reflexões se debruçar acerca da investigação das potencialidades da palavra escrita, falada, escutada e cantada, pelo ponto de vista do interesse dramatúrgico e têm como provocação principal para a criação da escrita a relação com a morte: física ou simbólica. Jé Oliveira, é ator, diretor, dramaturgo, compositor e escritor. Está graduando-se em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo - USP. Publicou junto ao Coletivo Negro o livro “Negras Dramaturgias” em 2016. Em 2017 foi contemplado com 6º Prêmio Questão de Crítica por “Farinha com Açúcar ou Sobre a Sustança de Meninos e Homens” - obra tributária ao legado dos Racionais MC`s.
ATELIÊ DE ESCRITA CRIATIVA 3
DRAMATURGIA EM MOVIMENTO, com Samir Yazbek 15 a 17 de junho, sexta-feira a domingo, de 13h às 16h Local: Sala 5 Classificação Indicativa: 16 anos
Foto: Heloisa Bortz
Por meio de exercícios de escrita dramatúrgica, desenvolvendo o imaginário e o domínio técnico da linguagem, o curso pretende estimular a noção de autoria, considerando correntes estéticas e ideológicas desde Aristóteles até o teatro pós-dramático. Samir Yazbek é dramaturgo, diretor teatral e mestre em Letras. Autor de peças premiadas como “O Fingidor” (Prêmio Shell 1999 de melhor autor), “As Folhas do Cedro” (Prêmio APCA 2010 de melhor autor) e “A Terra Prometida” (entre os dez melhores espetáculos de 2002, segundo O Globo). Fez conferências em Cádiz (Espanha), Londres (Inglaterra) e Minnesota (EUA). Alguns de seus textos foram publicados (e encenados) na Bolívia, Cuba, França, Inglaterra, México, Polônia e Portugal.
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ATELIÊ DE ESCRITA CRIATIVA 4
DRAMATURGIA FUNDAMENTAL, com Sérgio Roveri 9 e 10 de junho, sábado e domingo, de 15h às 18h Local: Sala 1 Classificação Indicativa: 16 anos
Foto: Victor Affaro
O ateliê pretende discorrer sobre alguns fundamentos da escrita do texto para teatro, com exercícios de criação, leitura dramática e discussão analítica, em grupo, da produção dos participantes. Entre os tópicos que o ateliê pretende abordar estão: Ação e conflito, a elaboração do diálogo, a construção da personagem, o processo colaborativo versus o autor solitário ou de gabinete e um breve panorama do texto teatral no início do século 21. Sérgio Roveri é dramaturgo e jornalista. Autor de mais de 20 peças, já foi contemplado com o Prêmio Shell de melhor autor e o prêmio Funarte de Dramaturgia, tendo recebido, ainda, uma indicação ao Prêmio Governador do Estado pelo conjunto de sua produção dramatúrgica. Com textos traduzidos para diversos idiomas, atua também como roteirista de longas-metragens e seriados de televisão.
ATELIÊ DE ESCRITA CRIATIVA 5
ESTRUTURA DE SENTIMENTO, com Daniela Pereira de Carvalho 13 e 14 de junho, quarta-feira e quinta-feira, de 18h às 21h Local: Sala 1 Classificação Indicativa: 16 anos
Foto: Arquivo Pessoal
Tendo como ponto de partida o conceito de “estrutura de sentimento” de Raymond Willians, a dramaturga propõe uma reflexão sobre as possibilidades em torno da noção de enredo e leitmotiv como dispositivos de escrita e apoiada no Léxico do Drama Contemporâneo, de Sarrazac, analisa dispositivos formais como falas, tempo, espaço e construção dos personagens na concepção de uma peça de teatro.
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Daniela Pereira de Carvalho é dramaturga. Formada em Teoria do Teatro e aluna da PPGAC-Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas da UniRio. Começou a carreira integrando a companhia teatral carioca Os Dezequilibrados. Fora da companhia é autora de textos premiados como “Não Existem Níveis Seguros para Consumo Destas Substâncias”, “Renato Russo - O Musical” e “Cachorro Enterrado Vivo”.
ATELIÊ DE ESCRITA CRIATIVA 6
AFORMATIVIDADE, com Alexandre Dal Farra 16 e 17 de junho, sábado e domingo, de 13h às 16h Local: Sala 1 Classificação Indicativa: 16 anos
Foto: Vitor Vieira
O ateliê proposto pretende olhar sobre o aspecto performativo da escrita dramatúrgica, seus limites e possibilidades na atualidade. A partir da ideia de aformatividade, como alternativa à ideia talvez algo assimilada de performatividade, procura-se entender as potências de deslocamento/ destruição/desobstrução que a dramaturgia pode buscar. O texto como “meio sem fim”, como “violência divina”, no sentido de Walter Benjamin, ou seja, como agente de uma violência que não instaura nada, que não é instrumento para quaisquer finalidades, mas sim, é puro descolamento, movimento e portanto destruição. Alexandre Dal Farra é dramaturgo, diretor e escritor. Autor de diversas peças apresentadas por todo o Brasil e no exterior, suas principais produções foram “Mateus”, 10 (2012), “Trilogia Abnegação” (2014-2016), “Branco, o cheiro do lírio e do formol” (2017), “Teorema 21” (2016) e “O Filho” (2015), entre outros, tendo recebido por elas prêmios e indicações nos principais prêmios nacionais. É doutorando pela ECA/USP.
IMERSÕES DRAMATÚRGICAS Trabalho de imersão na construção do enredo e da argumentação teatrais, com duração de 6 horas, em um único dia.
IMERSÃO DRAMATÚRGICA 1
O TEXTO COMO MANIFESTO, com Claudia Schapira 8 de junho, sexta-feira, de 13h às 19h Local: Espaço de Tecnologias e Artes Classificação Indicativa: 16 anos
Em uma sessão de trabalho imersivo, a dramaturga trabalhará a
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Foto: Arquivo Pessoal
criação textual com mulheres a partir de depoimentos pessoais, focando o olhar nas sequelas do abuso (físico e/ou moral) infringido às mulheres através dos tempos, lançando mão da poesia como instrumento capaz de presentificar utopias (criar imaginários), e assim transformar o presente. Claudia Schapira é atriz, dramaturga, diretora e figurinista. Formada EAD/USP é uma das fundadoras do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, primeira companhia de “teatro hip-hop” do Brasil. É também integrante do coletivo audiovisual Manifestu Impromptu, onde desenvolve roteiros para séries, e seu primeiro roteiro de ficção longa-metragem. Prepara para o segundo semestre de 2018 o lançamento do livro “Vermelhas que sangram dramaturgia em fluxo”, livro com três peças sobre questões do feminino.
IMERSÃO DRAMATÚRGICA 2
CRISE DO DRAMA, com Roberto Alvim 12 de junho, terça-feira, de 15h às 21h Local: Espaço de Tecnologias e Artes Classificação Indicativa: 16 anos
Foto: Edson Kumasaka
O objetivo desta oficina é proporcionar aos participantes um panorama das mais interessantes tendências da dramaturgia contemporânea, através de um mapeamento teórico da obra de importantes autores de diversas nacionalidades e o levantamento de questões acerca dos fundamentos clássicos da dramaturgia e de como se dá o diálogo com eles na criação contemporânea, em busca do conhecimento de meios técnicos e estratégias de construção dramática que possam traduzir cenicamente a sensibilidade específica do século XXI. Será fomentada a criação de textos curtos que colocam a todos diante de questões centrais da dramaturgia contemporânea.
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Roberto Alvim é diretor, dramaturgo e professor de Artes Cênicas. Já encenou mais de 100 espetáculos em 27 anos de carreira, no Brasil e em países como Bélgica, Alemanha, Suíça, França, México e Argentina. Foi indicado e venceu diversas vezes os prêmios mais importantes do teatro brasileiro, incluindo APCA, Shell, Bravo!, Aplauso, Questão de Crítica, Governador do Estado, Cooperativa Paulista de Teatro, entre outros. Vive em São Paulo desde 2006, onde fundou, ao lado da atriz Juliana Galdino, a companhia Club Noir. Lecionou Dramaturgia e Direção em instituições como a CAL (Casa das Artes de Laranjeiras); a SP Escola de Teatro; a ELT - Escola Livre de Teatro; UNI-RIO; USP; Universidade de Córdoba (Argentina); e em países como México, Alemanha e Bélgica.
IMERSÃO DRAMATÚRGICA 3
ENCONTRO DE DRAMATURGIAS, com Kiko Marques 15 de junho, sexta-feira, de 15h às 21h Local: Espaço de Tecnologias e Artes Classificação Indicativa: 16 anos
Foto: Rubens Moldero
Um encontro de dramaturgos e interessados, em torno da discussão e criação de dramaturgia a partir de experiência pessoal compartilhada. Durante o tempo do encontro serão expostos e debatidos esboços de ideias, fragmentos de tramas e encaminhamentos estéticos tendo com parâmetros os conceitos de autoficção e de processo antropofágico de criação. A partir dessas discussões, cada um irá produzir um curto material que será lido e analisado por todos. Kiko Marques formou-se como ator em 1988 pela Escola de Teatro Martins Penna, no Rio de Janeiro e atuou em importantes produções cariocas junto aos diretores Moacir Goes e a sua Companhia de Encenação Teatral e Moacir Chaves, com o Cite Teatro. Em 1993 transferiu-se para São Paulo onde atuou em inúmeras peças teatrais. Atuou também em vários longas-metragens, séries e programas de tevê. Em 2003 fundou a Velha Companhia onde, além de atuar, escreve e dirige os espetáculos. Em 2007 escreveu e dirigiu o espetáculo para crianças “O Travesseiro (Poema Nº 1 Para a Infância). Em 2012 estreou “Cais ou da Indiferença das Embarcações”, com texto e direção seus. Em 2016 escreveu e dirigiu “Sinthia”, pela Velha Companhia. Como professor atuou por dois anos como artista residente na SP Escola de Teatro e há vinte e três anos ministra aulas de expressão vocal e montagem no curso profissionalizante para atores do colégio INDAC.
ATELIÊS DE CONTATO
Dois dramaturgos são colocados frente a frente. A partir da provocação do público, colocam-se em risco e tem como objetivo a escrita de pequeno texto dramatúrgico. Os textos também estão em risco, já que podem ser modificados de acordo com as intervenções do público presente. Um dramaturgo ou dramaturga convidado faz a relatoria do encontro.
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ATELIÊ DE CONTATO 1
Com Rudinei Borges e Newton Moreno; Relatoria de Ave Terrena Alves 9 de junho, sábado, de 18h às 21h Local: Espaço de Tecnologias e Artes Classificação Indicativa: 16 anos
Foto: Camila Falcão
Foto: Will Sampaio
Foto: Christiano Forcinito
O objetivo é partilhar os processos de criação dos dramaturgos tendo por base dois textos: AROEIRA de Rudinei Borges e AGRESTE de Newton Moreno. Focar em alguns pontos de encontro nas questões temáticas e formais que aproximam estes escritos. Deste modo, explanar sobre os procedimentos de construção destas dramaturgias e de outros textos, dividindo materiais de pesquisa de arquivo e de campo.
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Rudinei Borges é dramaturgo, poeta e ficcionista. Nasceu de uma família de migrantes campesinos de Itaituba, oeste do Pará, na Amazônia brasileira. Desenvolve pesquisa com ênfase na intersecção entre dramaturgia e história oral, com residências artísticas e pesquisa de campo em minas de Ouro Preto (MG), favelas de São Paulo e comunidades da Amazônia, Angola e sertão potiguar. É autor de, pelo menos, 10 textos encenados em Angola e no Brasil, entre eles “Medea Mina Jeje”; “Revolver”; “Luzeiros” e “Dentro é lugar longe”. Atuou como roteirista do Núcleo de Cinema do Sertão que Virou Mar e como editor do site Mais Revista Cultura e integrou o Núcleo de Dramaturgia da ELT. Nascido em Recife, Newton Moreno é dramaturgo, roteirista e diretor teatral. Fundador da cia Os Fofos Encenam onde dirigiu os espetáculos Deus Sabia de Tudo...Assombrações do Recife Velho, Memória da Cana e Terra de Santo. Autor dentre outros textos de Agreste, As Centenárias, A Refeição, Jacinta e, mais recentemente, Imortais. Em junho, traz a São Paulo Justa no SESC 24 de Maio, após temporada carioca.
Ave Terrena Alves é dramaturga e poeta, integrante do grupo de teatro Laboratório de Técnica Dramática. Sua peça “as 3 uiaras de SP city” foi uma das premiadas na IV Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos do Centro Cultural São Paulo, estreando em maio deste ano, e sendo publicada pelo CCSP em brochura. Sua peça “O corpo que o rio levou” foi contemplada pelo Prêmio Zé Renato da Secretaria de Cultura de São Paulo, cumprindo duas temporadas no ano de 2017. Em 2018, lança seu primeiro livro de poesias, “Segunda Queda”, pela Editora Kazuá.
ATELIÊ DE CONTATO 2
Com Jô Bilac e Vinicius Calderoni; Relatoria de Paula Autran 10 de junho, domingo, de 15h às 18h Local: Espaço de Tecnologias e Artes Classificação Indicativa: 16 anos
Foto: Higor Hatano
Foto: Ana Turra
Foto: Thadeus Nogueira
Os dramaturgos Jô Bilac e Vinicius Calderoni propõem um ateliê em que a ideia de dramaturgia possa estar em qualquer parte, até mesmo nesta sinopse. Mas se questionam: estão enxergando dramaturgia demais em qualquer lugar? Olhar para um abajur e pensar que pode ser texto? Olhar para qualquer coisa viva ou inanimada e achar que pode ser cena? Talvez isso seja um convite. Venham. Se quiserem, tragam seus abajures. Jô Bilac é autor de “Conselho de Classe “ (prêmio Cesgranrio, shell, aptr, indicado APCA), “savana glacial” (prêmio Shell), “Fluxorama” (indicado ao APCA), “Beije minha lápide” (indicado shell, APTR, CesGranrio). Teve textos encenados em Bogotá, Londres, Nova Iorque, Paris e Estocolmo. “Fluxorama” foi publicado pela Yale, EUA. Tem textos publicados na Suécia, Itália, França, EUA e Colômbia.
Vinicius Calderoni nasceu em 1985, em São Paulo, e tem desenvolvido sua carreira entre o teatro, a música e o audiovisual. Em 2010, fundou, junto com Rafael Gomes, a companhia Empório de Teatro Sortido. Escreveu e dirigiu “Não nem nada” (2014), pelo qual foi indicado ao Prêmio Shell. Escreveu e atuou também em Os arqueólogos (2016), peça vencedora do prêmio APCA. Em 2017 estreou Chorume, conclusão da trilogia Placas Tectônicas, com texto e direção de sua autoria.
Paula Autran é mestre e doutoranda em artes cênicas pela ECA/USP, jornalista, escritora com oito livros editados, dramaturga com nove peças encenadas, professora de dramaturgia e mãe de Arthur, de sete anos, o que resume tudo.
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ATELIÊ DE CONTATO 3
Com Aldri Anunciação e Maria Shu; Relatoria de Jhonny Salaberg 15 de junho, sexta-feira, de 18h às 21h Local: Sala 1 Classificação Indicativa: 16 anos
Foto: Sosso Parma
Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Victoria Amaro
Maria Shu e Aldri Anunciação propõem um experimento dramatúrgico coletivo dividido em três momentos: Os dois dramaturgos convidados apresentam seus respectivos processos criativos; ambos aplicam uma dinâmica de descoberta da pergunta-matriz do público presente e por fim a perguntamatriz é aplicada como ferramenta de provocação subjetiva no grupo, que fornecerá enunciados para construção de um pequeno texto dramatúrgico.
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Aldri Anunciação é um dramaturgo e ator. As peças mais recentes que escreveu são “Namíbia, Não!”, espetáculo que teve meio milhão de espectadores em cinco anos de temporadas, “O Campo de Batalha: A Fantástica História de Interrupção de uma Guerra Bem Sucedida”, com quatro indicações ao Prêmio Braskem de Teatro de 2016 e “A Mulher do Fundo do Mar”. Recebeu diversos prêmios no Brasil e é um dos cinco únicos autores baianos a ganhar o primeiro lugar em categoria de obra de ficção no Prêmio Jabuti de Literatura.
Maria Shu é professora, dramaturga e roterista. Já teve peças encenadas na Suécia, Cabo Verde, Portugal e França. É autora de Cabaret Stravaganza, Giz, Epifania, Peça para quem não veio, Ar rarefeito, entre outras. É professora, dramaturga e roteirista. Formada em Letras, pós-graduada em Língua Portuguesa pela PUC-SP, em Técnico em Dramaturgia pela SP Escola de Teatro e atualmente é aluna do curso de roteiro da Academia Internacional de Cinema.
Jhonny Salaberg, formado na Escola Livre de Teatro de Santo André. Ator, dramaturgo e bailarino. Fundador e integrante da Carcaça de Poéticas Negras e do coletivo O Bonde. Autor do livro “Buraquinhos ou o vento é inimigo do picumã” (editora Cobogó) premiado na IV Mostra de Dramaturgia em pequenos formatos cênicos do Centro Cultural São Paulo.
RODAS DE CONVERSA
Realizadas aberta e gratuitamente, as rodas de conversa vão abordar temas urgentes da dramaturgia contemporânea, analisar a situação atual da produção dramatúrgica e apontar perspectivas para sua continuidade e crescimento.
RODA DE ABERTURA
OLHARES SOBRE A PRODUÇÃO TEATRAL CONTEMPORÂNEA, com Luis Alberto de Abreu e Marcio Abreu 8 de junho, sexta-feira, às 19h30 Local: Área de Convivência Classificação Indicativa: Livre
Foto: Nana Moraes
Foto: Leonardo Colosso
No encontro de abertura do projeto o objetivo é traçar um panorama da produção teatral brasileira e o mercado editorial na área de escritos dramatúrgicos. Qual a natureza dos espetáculos criados no Brasil atual, de que forma os realizadores reconhecem esses textos e quais as formas de difundir escritos para o teatro para o grande público? Luís Alberto de Abreu é autor, roteirista de cinema e TV, professor, consultor de dramaturgia e roteiro. Organizador do núcleo de formação em dramaturgia do Centro de Pesquisa Teatral tem larga experiência na criação textual em processo colaborativo com os grupos de teatro.
Marcio abreu é dramaturgo, diretor e ator, natural do Rio de Janeiro. Fundou e integra a companhia brasileira de teatro, sediada em Curitiba. Faz trocas com artistas do Brasil e de outros países. Seu trabalho é focado, entre outras coisas, na articulação e criação de novas escritas para a cena e na interseção entre os diversos campos da arte. Publicou recentemente pela Editora Cobogó suas peças Nômades, Maré e projeto brasil. Sua peça Vida foi publicada na Ensaia, revista de dramaturgia, performance e escritas múltiplas. Adaptou e dirigiu Krum, da obra de Hanoch Levin e é autor de Nós, em parceria com Eduardo Moreira, com o Grupo Galpão além de Preto, dramaturgia compartilhada com Grace Passô e Nadja Naira, em 2017.
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POR UMA DRAMATURGIA DE MULHERES Com Angela Ribeiro, Dione Carlos e Silvia Gomez 12 de junho, terça-feira, às 18h Local: Área de Convivência Classificação Indicativa: Livre
Foto: McCredie
Foto: Lilian Dias
Foto: Tico Dias
Dramaturgas são convidadas a falarem sobre a experiência da escrita teatral pelo ponto de vista feminino. Quais as temáticas e estereótipos que devem ser quebrados? De que forma criar espaços na dramaturgia para mulheres?
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Angela Ribeiro é publicitária, formada na UFPa com especialização em criação, redação e direção de arte pela ESPM. Dramaturga formada pelo SESI Britsh Council contemplada como autora pelo Prêmio Shell em 2018 com o texto “Refluxo”, que esteve em cartaz no Mezanino do Sesi, em São Paulo, sob direção de Eric Lenate e recebeu três indicações ao Shell: autora, cenografia e direção. É coautora dos espetáculo “Quantos Segundos Dura Uma Nuvem de Poeira” e do espetáculo infantil Oliver Twist, indicado em três categorias no Prêmio Aplauso Brasil.
Dione Carlos cursou Jornalismo na Universidade Metodista de São Paulo e estudou atuação na escola de teatro GlobeSP. Atuou como atriz na cia Teatro Promíscuo, de Renato Borghi e Élcio Nogueira. Formada em dramaturgia pela SP Escola de Teatro, desenvolve parcerias com cias de teatro. Estreou com a peça Sete, na Cia Club Noir, sob a direção de Juliana Galdino, em 2011. É autora das peças “Oriki, Titio e Baquaqua”, “Sereias”, “Bonita” e “Mamute. Atualmente é orientadora do Núcleo de Dramaturgia, da Escola Livre de Santo André-SP.
Silvia Gomez é formada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e também estudou teatro em Belo Horizonte, onde nasceu, em 1977. Morando em São Paulo desde 2001, sempre atuou como jornalista e dramaturga. De 2003 a 2011, integrou o Círculo de Dramaturgia do Centro de Pesquisas Teatrais (CPT-SESC), de Antunes Filho, onde hoje dá aulas de dramaturgia. Lá, escreveu e viu encenada a peça “O céu cinco minutos antes da tempestade”, publicada no livro “Círculo de Dramaturgia”, em 2006, pela Editora Sesc. Traduzido para o espanhol, o texto também figurou no livro “Teatro Contemporáneo Brasileño” e teve ainda versões para o francês, sueco, alemão, inglês, italiano e mandarim. Escreveu e encenou ainda “O amor e outros estranhos rumores”, “Abra a Janela antes de começar”, “Marte, você está aí?” e “Mantenha fora do alcance do bebê”, esta vencedora dos prêmios de melhor dramaturgia APCA 2015 e Aplauso Brasil 2015.
FOMENTO E INCENTIVO À PRODUÇÃO DRAMATÚRGICA
Com Kil Abreu, Marici Salomão e Fernanda Capobianco 13 de junho, quarta-feira, às 19h Local: Área de Convivência Classificação Indicativa: Livre
Foto: Bob Souza
Foto: Arquivo Sesi
Foto: André Seti
Encontro que estimula a discussão sobre os meios de incentivo à produção dramatúrgica, por meio de editais, leis de fomento e outras iniciativas. Kil Abreu é jornalista, crítico, consultor e pesquisador do teatro. É curador de teatro do Centro Cultural São Paulo. Pós-graduado em Artes pela USP, foi crítico do jornal Folha de São Paulo e da revista Bravo! Dirigiu o Departamento de Teatros da Secretaria Municipal de Cultura/SP. Foi curador de alguns dos principais festivais de teatro do país (de Curitiba, Recife e Festival Internacional de teatro de São José do Rio Preto). Por dez anos foi professor e coordenador pedagógico da Escola Livre de teatro de Santo André e por oito jurado do Prêmio Shell. É crítico colaborador do Teatrojornal - leituras de cena e membro da AICT/IACT, Associação Internacional de Críticos de Teatro. Marici Salomão é dramaturga, jornalista e curadora teatral. Coordena o Núcleo de Dramaturgia SESI-British Council e o curso de Dramaturgia da SP Escola de Teatro. Autora da premiada O Retiro dos Sonhos, Bilhete, Maria Quitéria e Território Banal. Teve sua formação em Dramaturgia orientada por Luís Alberto de Abreu e Antunes Filho. Lançou O Teatro de Marici Salomão (Coleção Aplauso/ Imprensa Oficial). Ministrou, entre outras, a oficina da Festa Literária de Parati (FLIP), em 2016. Foi jurada do prêmio Shell-SP e repórter colaboradora do Caderno 2 (O Estado de S. Paulo) e revista Bravo!, entre 1998 e 2004.
Fernanda Capobianco é formada em psicologia pela faculdade Mackenzie e Artes Cênicas pela escola Macunaíma. É diretora e curadora do Instituto Cultural Capobianco desde 2006. Ministrou cursos de teatro na Colmeia Instituição a serviço da Juventude. Participou de espetáculos teatrais como atriz e produtora.
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FORMAÇÃO PARA NOVAS DRAMATURGIAS
Com Larissa Neves, Lígia Cortez, Márcio Aquiles, Silvana Garcia e Solange Dias 14 de junho, quinta-feira, às 18h Local: Área de Convivência Classificação Indicativa: Livre
Foto: João Caldas
Foto: Aloísio Neves
Encontro que tem o objetivo de apresentar o trabalho de escolas, universidades e outras instituições na formação de dramaturgas e dramaturgos. A partir das experiências desses ambientes, o bate-papo destaca a importância do incentivo à escrita dramatúrgica nesses ambientes, também com a missão de serem formadores de público.
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Larissa de Oliveira Neves é professora do Departamento de Artes Cênicas da Unicamp, vinculada ao Programa de PósGraduação em Artes da Cena, do Instituto de Artes. Possui mestrado e doutorado em Teoria e História Literária pela Unicamp, pesquisas que deram origem ao livro “O Theatro: crônicas de Arthur Azevedo”. Em 2016 realizou estágio de pós-doutoramento ligado ao Institut de Recherche en Etudes Théâtrales, na Universidade Sorbonne Nouvelle Paris 3, com financiamento Fapesp. As atividades do estágio fizeram parte de projeto ainda em andamento, sobre a dramaturgia brasileira e seus vínculos com a cultura popular. Trabalha com Dramaturgia, Teatro Brasileiro e Cultura Popular Brasileira. Na Unicamp, leciona a disciplina Laboratório de Dramaturgia, na qual orienta jovens dramaturgos a redigirem suas primeira peças. Lígia Cortez é atriz, diretora teatral, arte-educadora e pesquisadora. Em teatro, como atriz, integrou o Grupo de Teatro Macunaíma, sob a direção de Antunes Filho. Atuou em Cacilda!, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa, no Teatro Oficina, Rei Lear, direção de Ron Daniels, Maria Stuart de Friedrich Schiller, A Dama do Mar, de Susan Sontag e Garrincha ambas com direção de Robert Wilson. Dirigiu vários espetáculos, entre eles, Um céu de estrelas, adaptação do livro de Fernando Bonassi, Estrelas do Orinoco, de Emilio Carballido, Mulheres que Bebem Vodka de Victor Hugo Rascon Banda. É diretora do Centro de Artes e Educação Célia Helena.
Foto: Arquivo Pessoal Foto: Tuca Fanchin Foto: Arquivo Pessoal
Marcio Aquiles é escritor, crítico e pesquisador nas áreas de teatro, literatura e cinema. Autor dos livros “O Eclipse da Melancolia” (Patuá), “O Amor e outras Figuras de Linguagem” (Giostri) , “O Esteticismo Niilista do Número Imaginário” (É Realizações), “Delírios Metapoéticos Neodadaístas” (7 Letras), entre outros. Bacharel em estudos literários e mestre em divulgação científica e cultural, ambos pela Unicamp. Fez parte do quadro de críticos fixos da “Folha de S.Paulo”. É membro da Associação Internacional de Críticos de Teatro (AICT-IATC). Atua como coordenador de projetos internacionais na SP Escola de Teatro. Silvana Garcia é pesquisadora e professora da Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo. Autora dos livros Teatro da Militância, As Trombetas de Jericó - Teatro das Vanguardas Históricas, e Territórios e paisagens Estudos sobre teatro. Com o grupo Lasnoias & cia. realizou os espetáculos Lesão cerebral, Há um crocodilo dentro de mim e Não vejo Moscou da janela do meu quarto (Prêmio Shell de Direção, 2014). Dirigiu ainda os espetáculos Mergulho (com a Cia. Delas) e Senhora X, Senhorita Y (com a Damas & Cia.).
Solange Dias é mestre em Artes pela UNICAMP-SP, diretora, atriz, dramaturga e educadora teatral. Dirigiu diversos espetáculos do Teatro da Conspiração de Santo André desde 2000, em que se destaca a adaptação de “A Princesa e a Costureira”, de Janaina Leslão, recebendo indicação de Melhor Texto Adaptado FEMSA 2016 e Prêmio APCA 2016 para Melhor Espetáculo de Diversidade de Gênero para crianças. Coordenou o Núcleo de Dramaturgia da ELT-Santo André e, atualmente, é Orientadora de Dramaturgia dos Projetos Fábricas de Cultura e Ademar Guerra.
POR UMA DRAMATURGIA NEGRA
Com Leda Maria Martins, Jhonny Salaberg e José Fernando Azevedo 16 de junho, sábado, às 16h Local: Área de Convivência Classificação Indicativa: Livre
Dramaturgos e dramaturgas são convidados a falarem sobre a experiência da escrita teatral a partir dos temas da negritude e da poética dramática negra.
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Foto: Luiza Ananda Foto: Arquivo Pessoal 29
Leda Maria Martins é poeta e ensaísta. Tem doutorado em Estudos Literários pela UFMG e pós-doutorado em Estudos da Performance pela New York University. É mestre em Artes pela Indiana University. É professora dos cursos de Letras e de Teatro da UFMG e foi professora visitante da New York University. Autora de inúmeros capítulos de livros no Brasil e no exterior. Dentre seus livros destacam-se A cena em sombras, Editora Perspectiva, Afrografias da Memória, coedição da Editora Perspectiva e Mazza Edições e Os dias anônimos, Editora Sette Letras. Foi também diretora de Ação Cultural da UFMG até Março deste ano.
José Fernando Azevedo estudou cinema e possui graduação e doutorado em Filosofia, pelo Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde defendeu tese sobre o teatro do dramaturgo alemão Bertolt Brecht. Atua como pesquisador nas áreas de história e estética do teatro brasileiro e do teatro negro, além de estética e filosofia contemporânea. Foi fundador, dramaturgo e diretor do Teatro de Narradores e é colaborador do grupo de teatro negro Os Crespos, além de outros coletivos teatrais. É professor na Escola de Arte Dramática da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Atua também como curador. Recentemente publicou, pela editora n-1, o volume da coleção Pandemia intitulado Eu, um crioulo.
MARATONA DE ENTREVISTAS Doze dramaturgos são entrevistados, um após o outro, pelos provocadores Isabel Diegues, Zé Fernando Azevedo e Kil Abreu. Cada entrevista dura em torno de 45 minutos e parte das mesmas questões: motivações que levaram os autores a escolher o teatro como o lugar de expressão de suas inquietações, quais são suas influências e seus métodos de criação. As entrevistas, realizadas com plateia, serão gravadas e resultarão em duas publicações: um livro e uma série de podcasts. 9 de junho, sábado, de 13h às 19h Com Alexandre Dal Farra, Jô Bilac, Newton Moreno, Francisco Carlos, Grace Passô e Roberto Alvim 10 de junho, domingo, de 11h às 17h Com Dione Carlos, Michelle Ferreira, Pedro Bricio, Silvia Gomez, Emanuel Aragão, e Pedro Kosovski
Foto: Lucas Avila
Foto: Simon Schwyzer
Local: Teatro Classificação Indicativa: 12 anos Isabel Diegues é diretora editorial da Cobogó. Formada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, atuou como roteirista, produtora e diretora de cinema. Organizou publicações como Adriana Varejão – entre carnes e mares (2010), Pintura Brasileira Séc. XXI (2011) e Fotografia na arte Brasileira Séc. XXI (2013). Em sua produção cinematográfica, destacam-se os premiados curtas-metragens Vila Isabel (1998) e Marina (2003), dos quais foi roteirista e diretora, e Madame Satã (2002), de Karim Aïnouz, do qual foi produtora. Em 2016, lançou o livro Diário de uma digressão (Uma viagem ao sertão do Piauí da Serra das Confusões até o mar), parte do Projeto Piauí, viagem que resultou em uma exposição de mesmo nome, e também Arte Brasileira para Crianças, livro de atividades escrito a partir de artistas brasileiros, em conjunto com Mini Kert, Priscila Lopes e Marcia Fortes. Reside no Rio de Janeiro. Grace Passô é diretora, dramaturga e atriz que trabalha em parceria com artistas e companhias teatrais brasileiras. Dentre seus últimos trabalhos: dirigiu “Contrações” (Grupo3 de Teatro, SP), “Carne Moída” (com formandos da EAD/ USP), “Os Bem Intencionados” (Grupo LUME, SP); SARABANDA (a partir do último longa de Bergman). Fundou o Espanca!, grupo mineiro no qual permaneceu por dez anos assinando a dramaturgia de espetáculos como “Marcha para Zenturo”, “Amores Surdos”, “Por Elise” e “Congresso Internacional do Medo”; sendo diretora dos dois últimos trabalhos.
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Foto: Ana Alexandrino Foto: Ismael Monticelli
Emanuel Aragão é formado em Filosofia e Teatro. Trabalha em geral como roteirista, dramaturgo e ator. Mas já publicou um romance e está em processo de edição do segundo. Escreveu muitas peças de teatro e alguns roteiros para cinema e televisão. Ultimamente, tem tentado entender como é possível lidar com a escrita e a elaboração de sentido em mídias como o Instagram e o Youtube. Por mais estranho que isso pareça, até para ele.
FEIRA DE PUBLICAÇÕES A feira de publicações de textos teatrais, obras críticas sobre teatro e ensaios em dramaturgia, reúne editoras e livros independentes, exibidos e oferecidos à venda. A feira pretende ainda proporcionar o encontro entre editores e que originais sejam apresentados por autores a editores presentes. 8 e 9 de junho, sexta-feira e sábado, de 13h às 22h; 10 de junho, domingo, de 13h às 18h Local: Área de Convivência
EDITORAS E GRUPOS PRESENTES 7 Letras (RJ), All Print (SP), Atrito Art (PR), Autêntica (SP), Cândido (RJ), Cia dos Atores (RJ), Cobogó (RJ), Coletivo Negro (SP), Companhia das Letras (SP), Dobra Editorial (SP), Edições Primata (SP), Edições SESC (SP), Editora 34 (SP), Editora Letramento (MG), Editora Malê (RJ), Folias d’Arte (SP), Fortunella (RN), Giostri (SP), Grupo XIX de Teatro (SP), Imprensa Oficial (SP), Javali (MG), Lamparina Luminosa (SP), Patuá (SP), Pontos de Fiandeiras (SP), Phármakon (SP), SESI (RJ), Teatro D’Aldeia (SP), Terceiro Nome (SP), UNICAMP (SP) e WMF Martins Fontes (SP)
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DIFUSÃO
Pedro Brício estudou na Universidade Federal Fluminense (Cinema) e Mestrado em Teatro (Uni-Rio). Cursou a Desmond Jones School of Mime (Londres), a Scuola Internazionalle dell’atore Comico (Italia), e a École Philippe Gaulier (Londres). Escreveu as peças “As palavras e as coisas”, “A Outra Cidade”, “Breu”, “Me salve, musical!”, “Trabalhos de amores quase perdidos”, “Cine-Teatro Limite”, “A Incrível Confeitaria do Sr.Pellica”, entre outras. Recebeu alguns dos principais prêmios do país pelo seu trabalho, como o Shell, Questão de Crítica, Contigo e APCA.
JUNHO | 2018 SEXTA 8/6
SÁBADO 9/6
DOMINGO 10/6
13-22H | CONVIVÊNCIA
13-19H | TEATRO
11-17H | TEATRO
com Alexandre Dal Farra, Jô Bilac, Newton Moreno, Francisco Carlos, Grace Passô e Roberto Alvim
com Dione Carlos, Michelle Ferreira, Pedro Brício, Silvia Gomez, Emanuel Aragão e Pedro Kosovski
FEIRA DE PUBLICAÇÕES
13-19H | ETA
IMERSÃO DRAMATÚRGICA 1 com Claudia Schapira
15-18H | SALA 5
MARATONAS DE ENTREVISTAS
13-22H | CONVIVÊNCIA
MARATONA DE ENTREVISTAS
FEIRA DE PUBLICAÇÕES
13-18H30 | CONVIVÊNCIA
15-18H | SALA 5
15-18H | SALA 5
com Michelle Ferreira
com Michelle Ferreira
ATELIÊ DE ESCRITA 1
FEIRA DE PUBLICAÇÕES
com Michelle Ferreira
17-19H | CONVIVÊNCIA
ENCONTRO COM EDITORES
ATELIÊ DE ESCRITA 1
19-21H | CONVIVÊNCIA
15-18H | SALA 1
OLHARES SOBRE A PRODUÇÃO TEATRAL CONTEMPORÂNEA
com Sérgio Roveri
RODA DE ABERTURA
com Luis Alberto de Abreu e Marcio Abreu
ATELIÊ DE ESCRITA 1 15-18H | SALA 1
ATELIÊ DE ESCRITA 4
ATELIÊ DE ESCRITA 4
18-21H | ETA
15-18H | ETA
com Rudinei Borges e Newton Moreno. Relatoria de Ave Terrena Alves
Com Vinícius Calderoni e Jô Bilac. Relatoria de Paula Autran
ATELIÊ DE CONTATO 1
com Sérgio Roveri
ATELIÊ DE CONTATO 2
21-22H30 | TEATRO
21-22H30 | TEATRO
18-19H30 | TEATRO
ESPETÁCULO
ESPETÁCULO
ESPETÁCULO
LAIO E CRÍSIPO
LAIO E CRÍSIPO
Texto: Pedro Kosovski Direção: Marco André Nunes
DIFUSÃO
FORMAÇÃO
Texto: Pedro Kosovski Direção: Marco André Nunes
APRESENTAÇÕES
R$20 | R$10 | R$6
LAIO E CRÍSIPO
Texto: Pedro Kosovski Direção: Marco André Nunes
R$30 | R$15 | R$9
GRÁTIS
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CALENDÁRIO
TERÇA 12/6
QUARTA 13/6
QUI NTA 14/6
15-18H | SALA 5
15-18H | SALA 5
15-18H | SALA 5
com Jé Oliveira
com Jé Oliveira
com Jé Oliveira
ATELIÊ DE ESCRITA 2 15-21H | ETA
IMERSÃO DRAMATÚRGICA 2 com Roberto Alvim
18-19H30 | CONVIVÊNCIA
RODA DE CONVERSA
POR UMA DRAMATURGIA DE MULHERES Com Angela Ribeiro, Dione Carlos e Silvia Gomez
ATELIÊ DE ESCRITA 2 18-21H | SALA 1
18-21H | SALA 1
com Daniela Pereira de Carvalho
com Daniela Pereira de Carvalho
ATELIÊ DE ESCRITA 5
ATELIÊ DE ESCRITA 5
19-20H30 | CONVIVÊNCIA
18-21H | CONVIVÊNCIA
FOMENTO E INCENTIVO À PRODUÇÃO DRAMATÚRGICA
FORMAÇÃO PARA NOVAS DRAMATURGIAS
RODA DE CONVERSA
Com Kil Abreu, Marici Salomão e Fernanda Capobianco
21-23H | TEATRO
CARA DE CAVALO LEITURA CÊNICA
Texto: Pedro Kosovski Direção: Marco André Nunes
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ATELIÊ DE ESCRITA 2
RODA DE CONVERSA
Com Larissa Neves, Lígia Cortez, Márcio Aquiles, Silvana Garcia e Solange Dias
21-23H | TEATRO
ÓPERA ESPACIAL KAYAPÓ AÇÃO CÊNICA
Texto: Francisco Carlos
SEXTA 15/6
SÁBADO 16/6
13-16H | SALA 5
13-16H | SALA 5
com Samir Yazbek
com Samir Yazbek
ATELIÊ DE ESCRITA 3 15-21H | ETA
IMERSÃO DRAMATÚRGICA 3 com Kiko Marques
18-21H | SALA 1
ATELIÊ DE CONTATO 3
Com Aldri Anunciação e Maria Shu. Relatoria de Jhonny Salaberg
DOMINGO 17/6 13-16H | SALA 5
ATELIÊ DE ESCRITA 3
ATELIÊ DE ESCRITA 3
13-16H | SALA 1
13-16H | SALA 1
com Alexandre Dal Farra
com Alexandre Dal Farra
ATELIÊ DE ESCRITA 6 16-17H30 | CONVIVÊNCIA
com Samir Yazbek
ATELIÊ DE ESCRITA 6
RODA DE CONVERSA
18-20H | TEATRO
Com Leda Maria Martins, Jhonny Salaberg e José Fernando Azevedo
AÇÃO CÊNICA
POR UMA DRAMATURGIA NEGRA
EXPEDIÇÃO DOS AMANTES DA MÁQUINA Texto: Francisco Carlos
18H30-20H | AUDITÓRIO 21-23H | TEATRO
18-20H | TEATRO
AÇÃO CÊNICA
AÇÃO CÊNICA
BANQUETE TUPINAMBÁ / BAUHAUS E OS ÍNDIOS Texto: Francisco Carlos
RELATOS EFÊMEROS DA FRANÇA ANTÁRTICA
19H30-21H | AUDITÓRIO
ESPETÁCULO
ESPETÁCULO
Texto e direção: Pedro Kosovski Atuação: Ricardo Kosovski
ESPETÁCULO
Texto e direção: Pedro Kosovski Atuação: Ricardo Kosovski
Texto: Francisco Carlos
21H30-23H | AUDITÓRIO
TRIPAS
TRIPAS
TRIPAS
Texto e direção: Pedro Kosovski Atuação: Ricardo Kosovski
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JULHO
DRAMATURGIA DE INVENÇÃO Com Pedro Brício
Ateliê de 8 encontros combinando o estudo teórico das formas clássicas e contemporâneas de dramaturgia, aliado a exercícios práticos, no papel e na cena a fim de fornecer material, ferramentas, imagens, conceitos, problemáticas e epifanias para cada aluno desenvolver a sua poética pessoal, a sua escrita cênica. Leituras cênicas de Trabalhos de Amores Quase Perdidos e As Palavras e as Coisas
AGOSTO E SETEMBRO NÚCLEO HISTÓRICO: A DRAMATURGIA NO ARENA Idealização de Ceciília Boal; com Marco Antônio Rodrigues, Marcos Felipe e Celso Frateschi
Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal
Três leituras-piqueniques dirigidas por diferentes diretores, seguidas de debates abertos sobre a atualidade dos textos: Revolução na América do Sul, de Augusto Boal; Chapetuba Futebol Clube, de Oduvaldo Vianna Filho e Eles não usam Black Tie, de Gianfrancesco Guarnieri.
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Cecilia Boal é formada em Artes Cênicas pela Escola Nacional de Artes Cénicas da cidade de Buenos Aires e psicologia na École Psychanalityque de Paris. Em 1967 passa a integrar o elenco do teatro de Arena de São Paulo. Participa de várias montagens e da turnê que o Arena realiza em 1970 e 71. Após o exilio forçado de Augusto Boal, em 1971, reside em diferentes países numa saga políticoafetiva da qual participa toda a família.
Marcos Felipe é ator, jornalista e arte educador. Responsável pela produção geral da Cia. Mungunzá de Teatro. Pesquisa a função do encenador no teatro contemporâneo com foco no espaço cênico, cenografia e performance.
PROGRAMAÇÃO
PROGRAMAÇÃO DE JULHO A DEZEMBRO
Foto: Bob Souza
Celso Frateschi estreou no Teatro de Arena de São Paulo, em 1970, em Teatro Jornal 1ª Edição, de Augusto Boal. Trabalhou com os principais diretores do teatro brasileiro, como Fernando Peixoto, José Renato, Elias Andreato, Márcio Aurélio, Enrique Diaz, José Possi Neto, Daniela Thomas, Roberto Lage, Rubens Rusche e Gabriel Vilela. Atuou em importantes espetáculos como “Eras” de Heiner Muller, em 1978, que lhe rendeu o Prêmio Shell de Melhor Ator e “Diálogo Noturno com Um Homem Vil”, de Friederich Dürrenmatt, em 2018. Na área da administração pública foi Secretário de Educação, Cultura e Esportes de Santo André, Secretário de Cultura de São Bernardo do Campo e presidente da FUNARTE. Atualmente é diretor do Ágora Teatro.
Foto: Lenise Pinheiro
Marco Antonio Rodrigues é encenador teatral, fundador e diretor artístico do Folias, coletivo teatral de São Paulo. É encenador também de O Teatrão, coletivo teatral português sediado em Coimbra. Tem especialização no Sistema Stanislavski pela Academia Russa de Arte Teatral - Moscou. Como colaborador atua como professor-encenador da Escola Superior de Artes Célia Helena e do Teatro-escola Célia Helena. Atua também como professor-encenador do Curso de Teatro da Escola Superior de Educação em Coimbra, e na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto, ambas em Portugal. Entre seus últimos trabalhos estão a encenação de “Solidão”, de Sérgio Roveri, e “Ala de Criados”, de Mauricio Kartun.
OUTUBRO LEITURAS CÊNICAS PARA CRIANÇAS
Com Alessandro Hernandez, Ana Roxo, Marcelo Romagnoli e Paulo Rogério Lopes
Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Sergio Freitas
Leituras de importantes obras contemporâneas do teatro para crianças. Alessandro Hernandez é formado no curso de licenciatura em Artes Cênicas na UNESP. Ganhou o Prêmio APCA de melhor ator no Teatro Infantil em 2005 pelo espetáculo “Marujo o Caramujo e a Minhoca Tapioca”, de Hugo Possolo. É autor de textos de teatro para crianças como “1001 Fantasmas”, adaptação do livro de Heloisa Prieto, em parceria com Roberto Morettho; “Filhote de Cruz Credo”; e o mais recente “Salve, Malala!”, ganhador do Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem 2017, na categoria Sustentabilidade.
Ana Roxo é escritora, roteirista, dramaturga, diretora, atriz, poeta, desenhista e youtuber. Formada em direção teatral pela ECA – USP (2003), também cursou EAD – Escola de Arte Dramática da USP (1998-2002) e cursa graduação em Filosofia pela Unicamp. Foi indicada para o Prêmio Shell 2012 como melhor autora pela peça Cabeça de Papelão. Fez parte do corpo docente da Escola Livre de Teatro de Santo André de 2005 a 2012, coordenando o Núcleo de Teatro de Rua e o Núcleo de Dramaturgia.
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Foto: Asa Campos
Paulo Rogério Lopes é natural de Novo Horizonte/SP e, desde 1994 vem atuando na cena teatral paulista como Diretor e Dramaturgo ligado a diversos grupos e linguagens. Como dramaturgo destacam-se “À La Carte” e “Piratas do Tietê - o Filme”, co-autoria com Laerte - ambos com a Cia. La Mínima, e os recentes “Crônicas de Cavaleiros e Dragões” (SESI/Paulista), “O Navio Fantasma”, com direção de Kleber Montanheiro e “Classificados”, direção de Domingos Montagner. Escreveu para companhias como Nau de Ícaros, Linhas Aéreas, Barracão Teatro e Cia. da Revista. Participou do núcleo dramatúrgico da Cia do Latão e como dramaturgo da EAD/USP.
NOVEMBRO NÚCLEO HISTÓRICO: NELSON RODRIGUES E PLÍNIO MARCOS Com Inez Viana e Rogério Tarifa
Foto: Alecio Cezar
Foto: Aline Macedo
Reinvenções cênicas na forma de leituras ou laboratórios, de obras que não foram originalmente concebidas para teatro por dois dos principais dramaturgos do século XX no Brasil: Nelson Rodrigues e Plinio Marcos.
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Inez Viana é atriz e diretora teatral, com bacharelado em Artes pelo Instituto CAL, RJ. Dirigiu mais de 16 peças e há 11 anos apresenta o monólogo “A mulher que escreveu a Bíblia”, uma adaptação de Thereza Falcão, para o romance homônimo de Moacyr Scliar, recebendo, por sua atuação, indicações aos prêmios Shell e APTR, tendo ganhado o Prêmio Qualidade Brasil em 2008. Em 2010, fundou, a OmondÉ, Cia de Teatro, que já tem 6 peças montadas, entre elas: “Mata Teu Pai”, de Grace Passô [2017] e “Os Mamutes”, de Jô Bilac [2012]. Em 2015, participou de “Krum”, de Hanoch Levin, sob direção de Marcio Abreu, da cia brasileira de teatro. Por 14 anos, manteve uma parceria com o escritor Ariano Suassuna, realizando diversas ações a partir de sua obra. Em 2017 escreveu A Última Peça, seu primeiro texto teatral, que está sendo publicado pela editora Cobogó. Em junho de 2018 estreia, no Teatro Glaucio Gill, RJ, a sétima peça da Cia OmondÉ: “A Mentira”, sua adaptação para o romance de Nelson Rodrigues. Rogério Tarifa é diretor, ator, dramaturgo, cenógrafo e diretor de arte formado pela Escola de Arte Dramática de São Paulo (EAD-ECA-USP). Seus últimos trabalhos como diretor são: “Inútil Canto e Inútil Pranto Pelos Anjos Caídos”, “Canto para Rinocerontes e Homens”, “Cantata Para Um Bastidor de Utopias”, “Barafonda, “São Jorge Menino”, “Condomínio Nova Era”, “Concerto de Ispinho e Fulô” e “Ópera Urbe Peste Contemporânea”. Ganhou o Prêmio Shell na categoria cenário e foi indicado na categoria direção com o espetáculo “Cantata Para Um Bastidor de Utopias”. Tem sua história ligada ao teatro de grupo de São Paulo, sendo integrante da Cia São Jorge de Variedades há 18 anos e da Cia do Tijolo há 10 anos.
AGOSTO, SETEMBRO, OUTUBRO, NOVEMBRO E DEZEMBRO ATELIÊS DE ESCRITA
Foto: Georgia Branco
Foto: Christian Piana
Foto: Acervo Pessoal
Com Adélia Nicolete, Carlos Canhameiro, Dione Carlos, Jô Bilac e Marcelo Romagnoli Adelia Nicolete é mestre em Artes pela ECA USP, com dissertação sobre Dramaturgia em Processo Colaborativo. Doutora em Artes pela mesma Instituição, com tese sobre Pedagogia da Dramaturgia. É dramaturga, consultora de dramaturgia, escritora e professora. E conduz Ateliês de Dramaturgia, Memórias e Escrita Criativa. Tem diversos livros e peças publicados, dentre os quais a coletânea “Luís Alberto de Abreu, um teatro de pesquisa”, pela Editora Perspectiva, do qual foi responsável pela organização, e as biografias de Luís Alberto de Abreu, Umberto Magnani e Sônia Guedes pela Imprensa Oficial do Estado.
Carlos Canhameiro é ator, dramaturgo e diretor. Integrante da Cia. Les Commediens Tropicales e Cia. De Feitos. Seus textos encenados são: Ensaio Sobre a Queda, Penélope Vergueiro, Concílio da Destruição (finalista do Prêmio LusoBrasileiro de Dramaturgia em 2010), O Canto das Mulheres do Asfalto (vencedor da III Mostra de Dramaturgia do CCSP), entre outros.
Marcelo Romagnoli é dramaturgo e diretor, formado em Direção pela ECA/USP e História da Arte pelo Instituto Lorenzo de Médice em Florença-Itália. Escreveu 23 peças, a maioria voltada ao público jovem e todas encenadas nos últimos 15 anos. Recebeu significativos prêmios do setor, entre os quais cinco da Associação Paulista dos Críticos de Arte APCA. Tem quatro livros publicados: “A criança mais velha do mundo” (Panda Books); “Os mundos de Teresa” (Cia das Letras); “Sete textos de teatro para crianças e jovens” (Secretaria de Cultura de SP) e “Terremota” (Cia das Letras).
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SESC - SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO Administração Regional no Estado de São Paulo DIRETOR DO DEPARTAMENTO REGIONAL Danilo Santos de Miranda SUPERINTENDENTES TÉCNICO SOCIAL Joel Naimayer Padula COMUNICAÇÃO SOCIAL Ivan Giannini ADMINISTRAÇÃO Luiz Deoclécio Massaro Galina ASSESSORIA TÉCNICA E DE PLANEJAMENTO Sérgio José Battistelli GERENTES AÇÃO CULTURAL Rosana Paulo da Cunha ADJUNTA Kelly Adriano de Oliveira ESTUDOS E DESENVOLVIMENTO Marta Colabone ADJUNTO Iã Paulo Ribeiro ARTES GRÁFICAS Hélcio Magalhães ADJUNTA Karina Musumeci DIFUSÃO E PROMOÇÃO Marcos Carvalho ADJUNTO Fernando Fialho EDIÇÕES SESC Marcos Lepíscopo ADJUNTA Isabel Maria M. Alexandre SESC DIGITAL Gilberto Paschoal ADJUNTO Fernando Tuacek SESC IPIRANGA Antonio Carlos Martinelli Jr. ADJUNTA Luciana Itapema PROGRAMAÇÃO Ana Luísa Sirota COMUNICAÇÃO Vanusa Soares Souza DRAMATURGIAS Curadoria Solange Dias, Sérgio Luis V. Oliveira, Tommy Della Pietra, João Evandro Biazotto, Sérgio Bellucci PROGRAMAÇÃO DIGITAL Ricardo Taciolli ORGANIZAÇÃO E PESQUISA FEIRA DE PUBLICAÇÕES Isabel Diegues ASSISTENTE Maria Isabel Iorio DESIGN E PROJETO GRÁFICO Rafael Simões
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rgiasdram amaturgia rgiasdram amaturgia rgiasdram amaturgia rgiasdram JUNHO A DEZEMBRO | 2018
PROGRAMAÇÃO IMERSIVA: DE 8 A 17/06/2018
Sesc Ipiranga
Rua Bom Pastor, 822
CEP: 04203-000 | São Paulo/SP Tel.: +55 11 3340.2000
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