De 4.5 a 21.7.2019 | Territórios de resistência, narrativas em disputa florestanias, sertanias e ribeirias Leitura cênica de uma dramaturgia, dividida em três partes, construídas a partir de três obras do acervo do Museu Paulista: O Herói da Guerra do Paraguai e Índio com arco e flecha (de Adriano Henri Vital Van Emelen) e A Baiana (autoria desconhecida). Florestanias: Dias 4, 5, 25 e 26.5, 15 e 16.6 e 6 e 7.7; Sertanias: Dias 11 e 12.5, 1, 2, 22 e 23.6 e 13 e 14.7; Ribeirias: Dias 18.5, 8, 9, 29, 30.6 e 20 e 21.7.
Sábados e domingos, às 15h
Realização
Territórios de resistência, narrativas em disputa - florestanias, sertanias, ribeirias Ocupação Museu do Ipiranga | maio a julho 2019 | Sesc Ipiranga
Com início em 2017, é fruto da parceria entre a Universidade de São Paulo e o Sesc Ipiranga. Seu principal foco é chamar a atenção da sociedade civil para o Museu do Ipiranga, espaço fechado desde 2013 e com previsão de reabertura em 2022, ano que marca o bicentenário da Independência. “Que museu queremos em 2022?” é a pergunta curatorial que perpassa as ações desenvolvidas nessa Ocupação, baseada no reconhecimento da falta de representatividade de grupos sociais nas narrativas históricas oficiais. Procura-se, por meio de ações artísticas, discutir o poder de pinturas e esculturas que tornaram o Museu do Ipiranga um importante espaço de pensamento acerca da formação do Brasil e que foram replicadas no universo escolar como narrativa hegemônica. Objetiva-se valorizar a diversidade cultural por meio da presença de grupos e discursos, observando-se as narrativas em questão, para a ampliação das leituras para além da hegemônica. E assim, a partir de outras perspectivas, convidar o público a refletir sobre a história do Brasil.
Ficha Técnica Amanda Corrêa, Amara Moira, André Toral, Andressa Costa, Ana Flor de Carvalho, Antonio Salvador, Ametonyo Silva, Biah Castilho, Caio César, Caroline Cheretti, Cristine Takuá, Daniel Lima, Dione Carlos, Denise Diniz, Denise Peixoto, Edi Cardoso, Edna Lemos, Estelamar Maniga Colado, Felipe Barci, Felipe de Moraes, Gabriela Rabelo, Gabriella Araújo, Gabriele Rocha, Géssica Arjona, Hector Tamborim, Hermis Barbosa, Igor Luís, Iléa Ferraz, Ivan Matteos, Izaac Robert, Iyalorixa Carmen de Oxum, Jay, Jera Guarani, Jessica Marcele, Jessica Wingester, Karai Popygua, Kissy Luan, Laymert Garcia dos Santos, Leidi Antônio, Lucas Zorel, Machado, Marcelo Vitor, Márcio Medina, Marco Faustino, Maria Thaís, Marília Casaro, Marlui Miranda, Mayara Nunes, Murilo de Paula, Neide Almeida, Nevily Alves, Paulo César Garcez Marins, Paulo Felix, Pedro Cesarino, Priscila Guedes, Ranieri, Renan Vilela, Renato Gama, Roberta Santana, Sandra Nanayna, Sapopemba, Shirley Ribeiro, Solange Ferraz de Lima, Thais Lucena, Thayse Mochi, Tiago Cesquim, Vagner Gonçalves da Silva, Victoria Fênix, Vinicius Bimbatte, Viny We, Vitor Oliveira, Walter Breda, Warlley Cristiam, Wesley Rocha, William de Barros, Wini Lippi, Yghor Boy.
Territórios de resistência, narrativas em disputa florestanias, sertanias, ribeirias é a leitura cênica de uma dramaturgia, dividida em três partes, em perspectiva. Criada a partir das reflexões e do diálogo de muitas vozes a dramaturgia, antes de pretender ser uma construção fabular a partir de três obras do acervo do Museu Paulista - Índio com arco e flecha (de Adrien Henri Vital Van Emelen), A Baiana (autoria desconhecida) e O Herói da Guerra do Paraguai (de Adrien Henri Vital Van Emelen) é uma escritura intertextual, tecida a partir de textos e documentos históricos, de relatos, cartas, fatos narrados, notícias de jornal, poesias, trechos de livros, canções e, porque não, fábulas criadas que pretendem revelar, a partir de um olhar prospectivo, as resistências – que, como um fogo de monturo, não se apagam - e as memórias que pertencem à todos que habitam esse território. Cada leitura contará com a participação de um comentador, figura convidada a abrir fendas nos materiais, durante o ato da leitura cênica.
Ocupação Museu do Ipiranga maio a julho 2019 Sesc Ipiranga
Sertanias a partir do quadro A Baiana (autor desconhecido), trata da exploração do ouro e o uso do trabalho escravo para essa atividade econômica. Observa a simbologia por trás das joias ostentadas pela mesma e percorre as trilhas que levam até as Irmandades Negras (como, por exemplo Nossa Senhora da Boa Morte, na cidade baiana de Cachoeira ou Nossa Senhora da Irmandade do Jatobá, na cidade mineira de Belo Horizonte), lugares liderados por mulheres, que constituíam e ainda constituem, um espaço social, político e religioso, autônomo, com regras próprias de funcionamento.
A Baiana, de Autoria Desconhecida
Acervo do Museu Paulista da USP | Créditos fotográficos das reproduções: Hélio Nobre/José Rosael
Territórios de resistência, narrativas em disputa florestanias, sertanias, ribeirias é a leitura cênica de uma dramaturgia, dividida em três partes, em perspectiva. Criada a partir das reflexões e do diálogo de muitas vozes a dramaturgia, antes de pretender ser uma construção fabular a partir de três obras do acervo do Museu Paulista - Índio com arco e flecha (de Adrien Henri Vital Van Emelen), A Baiana (autoria desconhecida) e O Herói da Guerra do Paraguai (de Adrien Henri Vital Van Emelen) é uma escritura intertextual, tecida a partir de textos e documentos históricos, de relatos, cartas, fatos narrados, notícias de jornal, poesias, trechos de livros, canções e, porque não, fábulas criadas que pretendem revelar, a partir de um olhar prospectivo, as resistências – que, como um fogo de monturo, não se apagam - e as memórias que pertencem à todos que habitam esse território. Cada leitura contará com a participação de um comentador, figura convidada a abrir fendas nos materiais, durante o ato da leitura cênica.
Ocupação Museu do Ipiranga maio a julho 2019 Sesc Ipiranga
Florestanias compõe, a partir do retrato Índio com arco e flecha, pintado por Adrien Henri Vital Van Emelen, narrativas que adentram a história dos primeiros anos do país, este encontro entre dois mundos. Lança um olhar para a chegada dos primeiros europeus ao Brasil, optando por evidenciar como isso foi antevisto e interpretado pelos ameríndios, os conflitos das entradas no território e do processo de extermínio e de resistência dos povos da floresta.
Índio com arco e flecha, de Adrien Henri Vital Van Emelen
Acervo do Museu Paulista da USP | Créditos fotográficos das reproduções: Hélio Nobre/José Rosael
Territórios de resistência, narrativas em disputa florestanias, sertanias, ribeirias é a leitura cênica de uma dramaturgia, dividida em três partes, em perspectiva. Criada a partir das reflexões e do diálogo de muitas vozes a dramaturgia, antes de pretender ser uma construção fabular a partir de três obras do acervo do Museu Paulista - Índio com arco e flecha (de Adrien Henri Vital Van Emelen), A Baiana (autoria desconhecida) e O Herói da Guerra do Paraguai (de Adrien Henri Vital Van Emelen) é uma escritura intertextual, tecida a partir de textos e documentos históricos, de relatos, cartas, fatos narrados, notícias de jornal, poesias, trechos de livros, canções e, porque não, fábulas criadas que pretendem revelar, a partir de um olhar prospectivo, as resistências – que, como um fogo de monturo, não se apagam - e as memórias que pertencem à todos que habitam esse território. Cada leitura contará com a participação de um comentador, figura convidada a abrir fendas nos materiais, durante o ato da leitura cênica.
Ocupação Museu do Ipiranga maio a julho 2019 Sesc Ipiranga
Ribeirias, a partir da pintura O Herói da Guerra do Paraguai de Van Emelen, e também inspirado pelas ânforas da escadaria do museu que guardam águas de importantes bacias hidrográficas dos quatro cantos do país, propõe um percurso poético por tempos e espaços que (de)compõe o território nacional, tendo como caminhos fundamentais quatro grandes rios e como evento-afluente a Grande Guerra da Tríplice Fronteira, mais conhecida como Guerra do Paraguai (1865-1870), pensada aqui também como um rio que se espraia pelas nossas múltiplas guerras, passadas e presentes.
O Herói da Guerra do Paraguai, de Adrien Henri Vital Van Emelen
Acervo do Museu Paulista da USP | Créditos fotográficos das reproduções: Hélio Nobre/José Rosael
As atividades acontecem no Museu do Ipiranga, sĂŁo gratuitas, com retirada de ingressos com 1h de antecedĂŞncia na bilheteria do Sesc Ipiranga.
Sesc Ipiranga Rua Bom Pastor, 822 Tel.: +55 11 3340.2000 /sescipiranga sescsp.org.br/ipiranga