Alimento dos Orixás
programação junho a agosto 2019
Alimento dos Orixás Uma imersão artística na culinária e na cultura das religiões afro-brasileiras
EXPOSIÇÃO No contexto histórico social do Brasil, com a presença e fusão das matrizes indígenas, africanas e ibéricas para a constituição de seu povo, o movimento de pesquisar o país, irrevogavelmente, perpassa pela cultura africana. Dando continuidade a esta complexa pesquisa que partiu do alimento, a exposição propõe uma imersão artística baseada em disparadores estéticos do culto aos Orixás existentes no Candomblé. Curadoria e Organização Adriana Aragão, Ana Celia Santos, Ayrson Heráclito, Beatriz Coelho, Bel Coelho, Maria Lago e Patricia Durães. Abertura 18/6, terça, 20h Visitação 19/6 a 25/8 terça a sexta, 9h às 21h30 sábados, 10h às 21h30 domingos e feriados, 10h às 18h30 Livre | Grátis
AÇÃO PERFORMÁTICA Degustação de pequenos pratos preparados por Bel Coelho acompanhados por uma performance de dança e música coordenadas por Beatriz Coelho e Janette Santiago.
Tempo que vem
Dia 18/6, terça, 20h
Tempo Fim
Dia 25/8, domingo, 14h Galpão | Livre | Grátis
INTERVENÇÃO
& que nunca me baste nem toda a beleza que existe no mundo com Ricardo Aleixo
Performance poética de Ricardo Aleixo elaborada a partir de um conjunto de orikis e canções de sua autoria e de trechos de cânticos da tradição afro-brasileira. O título foi extraído do poema Oriki de Ogum à beira-mar, musicado pelo compositor Leri Faria Jr., ainda inédito em livro. Dia 22/6, sábado, 17h | Galpão | Livre Grátis
4
MÚSICA
Tecnomacumba
com Rita Benneditto
Tecnomacumba se caracteriza por fusões sutis ou expressas de MPB, sons eletrônicos, pontos e rezas das religiões afro-brasileiras. Com elas, Rita Benneditto busca mostrar que o alicerce da MPB e dos ritmos eletrônicos é a musicalidade ancestral dos tambores, dos terreiros de candomblé, centros de umbanda, batuques e xangôs espalhados pelo país. Dia 23/6, domingo, 16h | Quintal | Livre Grátis
Xênia França
A cantora baiana, ex-integrante da banda paulista Aláfia, foi indicada ao Grammy Latino 2018 pelo seu álbum de estreia, Xênia, e também pela música Pra que me chamas?. Inserida em um cenário artístico de resgate e propagação da cultura afrobrasileira, a cantora se transformou em referência de empoderamento e comportamento feminino, principalmente para as mulheres negras. Dias 28 e 29/6, sexta e sábado, 21h Teatro | 12 anos
Ingressos: R$ 30 (inteira) | R$ 15 (meia entrada) | R$ 9 (credencial plena)
5
Suíte dos Orixás
com Quarteto Leandro Braga
Peça composta por Leandro Braga para homenagear as entidades do panteão afro-brasileiro. A suíte, tradicionalmente, é uma antiga forma musical composta por uma sucessão de danças. Os Orixás são considerados deuses que dançam. Dia 30/6, domingo, 18h | Teatro | 10 anos Ingressos: R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia entrada) | R$ 6 (credencial plena)
Ficha Técnica: Direção Musical e Piano Leandro Braga Fagote Jeferson Souza Percussão Marcus Thadeu e Magno Júlio
Rael canta Vinícius de Moraes
O músico apresenta repertório com releituras de músicas como Canto de Ossanha, O Morro Não Tem Vez e Canto de Iemanjá. De 5 a 7/7, sexta e sábado, 21h domingo, 18h | Teatro | 14 anos
Ingressos: R$ 30 (inteira) | R$ 15 (meia entrada) | R$ 9 (credencial plena)
Sapopemba
O percussionista, ogã e cantor Sapopemba apresenta um panorama amplo das tradições musicais afro-brasileiras de diversos estados do país. Dia 9/7, terça, 18h | Teatro | 12 anos
Ingressos: R$ 30 (inteira) | R$ 15 (meia entrada) | R$ 9 (credencial plena) Ficha Técnica: Percussão Ari Colares Viola Caipira e Violão Leo Mendes Baixo João Taubkin Sanfona Lula Alencar 6
Umoja
O Umoja trabalha com diversas linguagens artísticas, com ênfase nas referências às culturas afro-brasileiras. Umoja na língua africana Swahili, falada na costa oeste da África, significa Unidade. Dia 9/7, terça, 16h | Quintal | Livre Grátis
Ficha Técnica: Dançarinos Priscila Preta e Débora Marçal Percussionistas / Cantores Rabi, Euller Alves, Allan Bernardino, Alemão, Flavia Rosa e Alânia Cerqueira Apresentação Euller Alves
Fabiana Cozza no show dos Santos
A intérprete volta-se à riqueza do universo da mitologia africana iorubá para trazer à cena canções inéditas e releituras de temas que exploram as histórias e mitos de deuses e deusas que integram o panteão dos orixás. Dia 13/7, sábado, 16h | Quintal | Livre Grátis
Ficha Técnica: Direção musical e Baixo Fi Maróstica Percussão Xeina Barros e Douglas Alonso
7
Orquestra Pantera Negra com Okwei Odili, Aline Lobo, Amanda Rosa e Bia Ferreira
Diretamente de Salvador-BA, a banda instrumental é formada só por mulheres negras. A cantora nigeriana Okwei Odili, as baianas Aline Lobo, Amanda Rosa, a sergipana radicada em São Paulo e Bia Ferreira apresentam repertório de músicas com vertentes afro, afroxés, samba reggae e afro-cubanas. Dia 20/7, sábado, 16h | Quintal | Livre Grátis
Vander no terreiro do meu surdo com participação do Grupo Amigos do Balé Afro de Santos
Com seu inseparável surdo, Vander interpreta canções em que homenageia os Orixás. Além da banda que o acompanha, o show conta com a participação do Grupo Amigos do Balé Afro de Santos, grupo artístico de dança afro-brasileira que estimula o empoderamento dos jovens da comunidade negra por meio da inserção no mercado de trabalho artístico e cultural. Dia 27/7, sábado, 16h | Quintal | Livre Grátis
8
Mateus Aleluia convida Thalma de Freitas Ajeum Ajeumbó
Show com o cantor e compositor brasileiro, remanescente da formação original do conjunto musical Os Tincoãs. Mudou-se para Angola em 1983 onde passou a desenvolver um trabalho de pesquisa cultural e a celebrar a ancestralidade africana em sua obra. De 2 a 4/8, sexta e sábado, 21h domingo, 18h | Teatro | 12 anos
Ingressos: R$ 30 (inteira) | R$ 15 (meia entrada) | R$ 9 (credencial plena)
Xirê aos Orixás
com Conjunto 4x4 e a ialorixá Glória Bomfim
Apresentação musical de toques de tambores de candomblé e samba para todos os Orixás, em formato de xirê, que na tradição da religião tem uma ordem específica para acontecer. Começa em Exú e acaba em Oxalá. Para cada Orixá a banda faz um toque de tambor correspondente. Dia 18/8, domingo, 16h | Quintal | Livre Grátis
9
Bloco Afro Ilú Obá de Min
O grupo composto por mulheres ritmistas reafirma a participação feminina no toque do tambor e apresenta danças e cantos em iorubá provenientes dos terreiros de candomblé e das culturas populares. Direção musical das percussionistas Beth Beli e Mazé Cintra. Dia 24/8, sábado, 17h | Quintal | Livre Grátis
Mariene de Castro Roda a Baiana
A cantora apresenta um repertório inspirado no samba de roda e na magia do candomblé. Em 20 anos de carreira, a sambista baiana produziu cinco discos, Abre Caminho, Santo de Casa, Ser de Luz, Tabaroinha e Colheita. Dia 24/8, sábado, 18h | Quintal | Livre Grátis
10
WORKSHOP
Narrativas das Comidas de Terreiro
Bel Coelho convida cozinheiras de terreiro e filhos de santo para atividades que envolvem o preparo de uma comida de terreiro e conversas sobre suas narrativas relacionadas aos Orixás.
Comidas e encantos de Oxum
com a Chef Ana Célia e o Chef Carlos Ribeiro Dia 27/6, quinta, 20h
A Fartura de Oxóssi
com Mãe Gê e Mãe Sandra Xadantã Dia 4/7, quinta, 14h
Tudo o que se come pra Exu
com José Carmo, Ieda de Matos e Nega Duda Dia 18/7, quinta, 20h
Comidas e a Bola de Fogo de Iansã com Dona Cici, Marlene Jesus da Costa, Adriana Aragão e Bia Rodrigues Dias 25/7, quinta, 20h Galpão | 16 anos
Ingressos: R$ 30 (inteira) | R$ 15 (meia entrada) | R$ 9 (credencial plena)
11
OFICINAS
Ori da Xilogravura com Davi Rodrigues
Oficina de xilogravura com o gravador e artista plástico Davi Rodrigues, cujo trabalho artístico traz as influências das tradições afro-indígenas como tradução da diversidade e da religiosidade do Recôncavo Baiano. Dias 19 e 20/6, quarta e quinta, 14h Galpão | 12 anos
Grátis | Retirada de ingresso na bilheteria da unidade com 30 minutos de antecedência
A vida não é bolinho com Fábio Osório
Oficina para aprender a fazer acarajé que propõe um encontro entre artistas, cozinheiras e curiosos em geral, adultos e crianças, recriando nosso sentido de coletividade ao mesmo tempo em que presta homenagem a um dos muitos legados das mulheres africanas. Ao final da oficina, realizada em dois encontros, é feita uma pequena partilha de bolinhos de acarajés e pedaços de desejos e memórias entre as pessoas. Dias 19 e 20/6, quarta, 19h | quinta, 15h Galpão | Livre
Inscrições: Central de Atendimento da unidade | R$ 30 (inteira) | R$ 15 (meia entrada) | R$ 9 (credencial plena)
12
Cabeça de negra: inteligências estéticas, poéticas e conceituais com Renata Felinto
Tendo como ponto de partida a reconceitualização do termo “cabeça de negra”, empregado na história da arte brasileira (séculos XVIII e XIX), para dar nome a pinturas e esculturas que representavam mulheres negras, a artista propõe aos participantes a construírem novas visualidades a essas obras a partir de uma abordagem decolonial. De 16 a 19/7, terça a sexta, 13h | Sala 5 | 16 anos Inscrições: Central de Atendimento da unidade, a partir de 25/6 para credencial plena e 30/6 para o público em geral | Grátis
13
TECNOLOGIAS E ARTES
Animação com recortes com Célia Harumi
Partindo da mitologia de Iemanjá, os participantes vão conhecer, de forma introdutória, como funciona a animação stop-motion ao criar narrativas e animar personagens produzidos com recortes de papel. Dias 2 e 3/7, terça e quarta, 14h30 Espaço de Tecnologias e Artes | Livre Inscrições: gratuitas e no local da atividade
Estéticas fotográficas afro-brasileiras com Fernanda Procópio e Pedro Neto
A partir de aulas teóricas e práticas, os participantes são convidados a uma imersão nas estéticas afro-brasileiras, suas permanências e rupturas, a partir de trabalhos fotográficos sobre a cultura negra. O curso conta com uma saída fotográfica a um terreiro tradicional de matriz africana na cidade de São Paulo. Saída fotográfica para o terreiro de candomblé (Rua das Baúnas, 102, Jardim Santa Terezinha, Pedreira) - Dia: 6/7, sábado, 13h. De 2 a 11/7, terça a sexta, 18h30 | Exceto dia 9/7 Espaço de Tecnologias e Artes | 16 anos Inscrições: Central de Atendimento da unidade a partir de 25/6 para credencial plena e 27/6 para o público em geral | Grátis
14
Construção de mini agbê
com Cleia Vargas e Roberta Marangoni
Confecção de um mini agbê, instrumento feito basicamente de cabaça e miçangas, também conhecido como xequerê, que é utilizado em várias manifestações da cultura tradicional brasileira, como maracatu, afoxés, samba, etc. Serão ensinadas noções básicas da montagem da trama e uma breve história da cabaça e do instrumento no maracatu de baque virado. Dias 6 e 7/7, sábado e domingo, 15h Espaço de Tecnologias e Artes | 14 anos Inscrições: gratuitas e no local da atividade
Fotogramas de alimentos com Ligia Minami
Trabalhando com alimentos utilizados em rituais para orixás, como milho, feijão, quiabo e farinhas, a oficina propõe que se criem fotocomposições a partir de sua impressão nos azuis da cianotipia, processo fotográfico do século XIX. De 4/7 a 1/8, quintas, 15h | exceto dia 11/7 | Espaço de Tecnologias e Artes | 10 anos Inscrições: gratuitas e no local da atividade
15
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Roda de histórias – Mitologia dos Orixás com Patricia Ashanti, Inaia Araujo, Luciana Soares, Silvani Moreno, Cia Alcina da Palavra, Magno Rodrigues Faria e mediação de Mariana Per e Giselda Perê
Histórias preservadas pela oralidade que narram os conhecimentos de divindades das culturas Iorubás, Banto e Fon. Um repertório que trata de Exu a Oxalá com suas sabedorias, aventuras e descobertas.
Dias 29/6 e 6/7, sábados, 16h | Galpão | Livre Grátis
Omo Oba – Histórias de Princesas com Kiusam de Oliveira
Contação baseada no livro Omo Oba apresenta mitos africanos difundidos especialmente nas comunidades de tradição Ketu como Oiá, Oxum, Iemanjá, Olocum, Ajê Xalugá e Oduduá. Dias 3 e 4/8, sábado e domingo, 16h Praça | Livre Grátis
16
DANÇA
Bola de Fogo
com Fábio Osório
Bola de Fogo estreou em janeiro de 2017 quando Fábio Osório Monteiro, tentando resistir à dificuldade financeira da vida de artista, decide se tornar baiana de acarajé. Fez o seu registro oficial como baiana na ABAM (Associação Nacional das Baianas de Acarajé e Mingau) e montou seu tabuleiro na Praça do Cacau (Goethe Institut Salvador – Bahia). Devidamente trajado, Osório vende o seu acarajé e sua criação artística. Humor, política, espiritualidade, memória, afeto e ancestralidade se cruzam no tabuleiro. De 18 a 23/6, terça, 20h30 | sexta, 20h sábado, 16h | domingo, 14h | Quintal | Livre Grátis
Yorubantu – batuque brasileiro com Núcleo Pé de Zamba
Intervenção cênico musical interativa que propõe um passeio pelas ressonâncias das duas maiores correntes africanas que atuaram no Brasil durante o período da diáspora: o Yorubá e o Banto, e que deram origem às principais manifestações populares brasileiras. Dia 9/7, terça, 11h | Praça | Livre Grátis
Ficha Técnica: Elenco Andrea Soares, Adilson Fernandes, Flávio Rubens, Leandro Medina, Jo Pereira, Palomaris Mathias, Raphael Gomes e Wellington Campos Direção Andrea Soares
17
Anonimato – Oriki aos mitos pessoais desaparecidos com Cia Treme Terra
Espetáculo de dança negra que revela situações do cotidiano brasileiro e aspectos ligados ao soterramento e aniquilamento das memórias negras no seio de uma sociedade eurocentrada. De 26 a 28/7, sexta e sábado, 21h domingo, 18h | Teatro | 12 anos
Ingressos: R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia entrada) | R$ 6 (credencial plena) Ficha Técnica: Direção geral e música João Nascimento Direção coreográfica Firmino Pitanga Elenco Luciano Virgilio, Thiago dos Santos Bilieri, Tito Nascimento, Terená Bueno Kanouté, Tamiris Zaco, Ana Vitória, Tiago Ferraz, Huiris Brasil, AfroJu Rodrigues, João Nascimento, Pedro Henrique, Lucas Henrique dos Santos, Daniel Pretho, Bira Nascimento, Jotabe Arantes, Diógenes Cordeiro (Spike), Thais Dias e Abraão Kimberley Orientação artística Clyde Morgan Iluminador e técnico de luz André Rodrigues Técnico de som Lindenberg Oliveira Cenário Julio Dojcsar Cenário digital Achiles Luciano Produção executiva Fernanda Rodrigues Assistentes de produção Alexandre Alves e Pedro Henrique dos Santos
18
Axé para quem é de Axé! com Afoxé Ile Omo Dadá
Afoxés são manifestações que vieram da África com os escravos Yorubás. Os Reis africanos levavam nas viagens toda a corte, que era sempre precedida por um feiticeiro, o qual carregava o Afoxé, um pó mágico que era espalhado pelo caminho para limpar o local de passagem dos demais e garantir o sucesso da missão. O bloco Afoxé Ile Omo Dadá foi fundado em 1980 pela Iyalorisa Wanda D’Osun e pelo Ogã Gilberto de Esu. Dia 25/8, domingo, 16h | Galpão | Livre Grátis
19
TEATRO
Canto das Ditas, Fragmentos Afrografados de Cidade Tiradentes com Núcleo Teatral Filhas da Dita
A peça, realização independente do coletivo Filhos da Dita que atua na Cidade Tiradentes, narra a história do bairro e da vida de seus moradores por meio das entidades das religiões afro brasileiras. De 12 a 14/7, sexta e sábado, 21h domingo, 18h | Teatro | 14 anos
Ingressos: R$ 20 (inteira) R$ 10 (meia entrada) | R$ 6 (credencial) Ficha Técnica: Dramaturgia e Direção Antônia Mattos Direção Musical Jonathan Silva Concepção de Luz Antônia Mattos Direção de arte Eliseu Weide Iluminação Fernando Alves Elenco Ellen Rio Branco, Thábata Letícia, Lua Lucas, Luara Sanches, Cláudio Pavão e Rafael Pantoja
20
Orixás
com Grupo Giramundo
O espetáculo apresenta a gênese do mundo, da terra e do homem e a riqueza do panteão africano, seus deuses e heróis, sua mitologia e sua cosmogonia. O Grupo Giramundo remontou o espetáculo que é original de 2001. De 19 a 21/7, sexta e sábado, 21h domingo, 18h | Teatro | 12 anos
Ingressos: R$ 30 (inteira) | R$ 15 (meia entrada) | R$ 9 (credencial plena) Ficha Técnica: Direção Geral Beatriz Apocalypse Texto, Bonecos e Concepção Original Álvaro Apocalypse Direção de Atores e Vídeo Animação Ulisses Tavares Direção Musical e Música Sergio Pererê Iluminação e Produção Ricardo da Mata Assistente de Direção Ana Fagundes Marionetistas Ana Fagundes, Beatriz Apocalypse, Hot Apocalypse, Ulisses Tavares, Leo Campos, Endira Drumond.
BATE-PAPO
Arte afro-brasileira contemporânea com Ayrson Heráclito, Renata Felinto, Amanda Carneiro e Claudinei Roberto
Esta mesa discute trabalhos de artistas contemporâneos que se dedicam ao tema, refletindo sobre as relações entre menção e silêncio, universalidade e especificidade. Espera-se, com isso, ampliar a compreensão sobre a prática e produção visual dos artistas e da arte afro-brasileira. Dia 17/7, quarta, 20h | Galpão | Livre Grátis
21
A influência do Candomblé na culinária brasileira
com Bel Coelho, Dona Cici, Reginaldo Prandi e Vilson Caetano Jr.
O modo de preparar uma comida de terreiro, uma oferenda ao Orixá, é peculiar de cada casa de candomblé. Há em comum, entre essas casas que abrigam as comunidades de santo, a atribuição de significados aos detalhes de seu processo de cozimento e a disposição ao servir o alimento. Dia 24/7, quarta, 20h | Galpão | Livre Grátis
Religiões afro-brasileiras e intolerância religiosa
com Iyalorisa Luciana Bispo, Vagner Gonçalvez da Silva, Hédio Silva Jr. e Adriana Aragão Nesta mesa será debatido o crescente processo de intolerância religiosa contra as religiões afro-brasileiras que tem ocasionado a destruição e o vilipêndio de símbolos religiosos, em espaços privados e públicos, e casos de agressões físicas contra adeptos. Dia 31/7, quarta, 20h | Galpão | Livre Grátis
22
PERFORMANCE
Fagun Ga-mi-ori
com Odaraya Mello
Na ação, o artista dobra pequenos papéis no processo de “desenvolvimento da minha cabeça” como é chamada Ga mi Orì – na transcriação da palavra origami para a expressão na língua yoruba-nago. A dobra criada por Odaraya Mello reinventa a cada movimento possibilidades dimensionais das histórias que o atravessam. Dia 18/6, terça, 20h30 | Quintal | Livre Grátis
Refino
com Tiago Sant’Ana
O artista peneira 100 quilos de açúcar sob um móvel durante 4 horas numa ação contínua e repetitiva. O açúcar como material orgânico e a força de trabalho como compulsoriedade compõem uma ação escultórica que rememora a permanência da chaga colonial e seus sistemas de exploração. Após todo o açúcar ser peneirado, como uma alusão ao ato de refinar, todo o material cede por meio de um orifício aberto no tampo da mesa soterrando parte do corpo do artista. Dia 14/7, domingo, 14h | Galpão | Livre Grátis
23
Fazendo e Falando Comida de Santo com Ayrson Heráclito
O preparo, ao vivo, de algumas receitas de comidas oferecidas aos deuses Afro Baianos: amalás, omolocum, acaçá, pipocas, inhames e farofas. O povo de santo, como são conhecidas as pessoas adeptas aos cultos dos Orixás, Voduns e Inquices, acreditam que não só o corpo físico deve ser alimentado, mas também o corpo espiritual. Daí a máxima da expressão “Santo também come!”. Cada Deus tem o seu paladar e as suas preferências gastronômicas. Dia 16/7, terça, 19h | Galpão | Livre Grátis
24
Sesc Ipiranga Rua Bom Pastor, 822 Tel.: +55 11 3340.2000 /sescipiranga sescsp.org.br/ipiranga