QUAL A CARA DO PALHAÇO?
3
Um nariz vermelho grande e redondo, um sorriso aberto por uma maquiagem exagerada e um traje espalhafatoso, com suspensório e calça frouxa, que cai a toda hora, além é claro, de um sapato muito maior que o pé, que distribui chutes incorrigíveis. Chapéu na cabeça ou uma careca. Às vezes um cabelo pra lá de desengonçado. Seria somente essa a imagem construída quando se pensa na figura de um palhaço? Que outras “caras” imagináveis seriam possíveis de se desenhar na trajetória da palhaçaria circense, iniciada nos idos do século 18? São essas e outras faces que o Sesc pretende investigar entre os dias 25/10 e 06/11, com o projeto Qual a cara do palhaço? Esse personagem, que há séculos povoa o imaginário de crianças e adultos, conhecido por suas brincadeiras que esgarçam toda tentativa de estabelecer um comportamento “padrão”, cambalhota para o centro do picadeiro ganhando debates, apresentações e oficinas. A ideia não é definir contornos, mas sim encontrar as nuances existentes nas diversas formas de palhaçaria, seja ela escrachada ou irônica, barulhenta ou silenciosa, acrobática ou gestual, numa tentativa de
mergulhar nos caminhos performáticos desse profissional do circo. A programação, inteiramente gratuita, possibilita aos interessados iniciar-se ou aprimorar-se na linguagem. O palhaço Biribinha e a Trupe Koskowisck ensinam os primeiros passos a quem nunca pensou em travestir-se de palhaço em seu momento cotidiano e Lu Lopes, a Palhaça Rubra, realiza experimentação artística para palhaços que já atuam no mercado e desejam aprimorar sua técnica. Outra atração homenageia a tradicional família Veneno, que há três gerações atua na palhaçaria e há 50 anos encanta os piracicabanos e região com suas gags cômicas. Além de desenvolver a linguagem, o projeto pretende também fazer uma reflexão sobre a arte do palhaço e o humor proporcionado a seu público, entendendo o drama contido no riso como um ingrediente capaz de mudar seu modo de ver o mundo. Respeitável público, com vocês... Qual a cara do palhaço?
Sesc Piracicaba
4
PROGRAMAÇÃO OUTUBRO E NOVEMBRO
DIA 29/10 10h Workshop de Palhaçaria SALA DE EXPRESSÃO CORPORAL.
16h Palhassadamuzikada... uma Sinphonia Engrassada! COMEDORIA.
DIA 25/10 19h Abertura: Qual a cara do palhaço? TEATRO.
21h Sobre Tomates, Tamancos e Tesouras. TEATRO.
DIA 26/10 20h Linguiça na porta. GINÁSIO.
DIA 27/10 19h Olha o Palhaço no Meio da Rua. TEATRO.
DIA 28/10 20h Metro e Meio. COMEDORIA.
DIA 30/10 11h Luna Parque. COMEDORIA.
14h Oficina: Corpo de Palhaço. SALA DE EXPRESSÃO CORPORAL.
16h Cabaré de Palhaços Uma homenagem ao tradicional. GINÁSIO.
DE 1 A 6/11 9h15 às 19h15 Palhaçaria e Autonomia Criativa. SALA DE EXPRESSÃO CORPORAL.
ABERTURA terça dia 19h 25/10 teatro
5 Bate-papo que pretende instigar discussões e reflexões acerca do palhaço no cenário atual, os caminhos a serem percorridos no futuro e as nuances tradicionais e vanguardistas encontradas nesse personagem do circo. Com Fernando Svampaio (Cia La Mínima), Ésio Magalhães (Barracão Teatro) e Rico Veneno (Circo Veneno). Mediação: Lu Lopes (Palhaça Rubra).
foto: Michelle Franรงa
ANDREA MACERA
SOBRE TOMATES, TAMANCOS E TESOURAS
terça dia 21h 25/10 teatro
A história de Mafalda Mafalda, uma artista de cabaré banida pelo seu público após uma apresentação mal sucedida. Por meio de flashbacks e do depoimento da protagonista, o espectador tem acesso a uma realidade deturpada dos fatos, porém, logo acaba por saber que algo mais grave se passou na fatídica apresentação.
Andrea Macera Desenvolveu grande parte de seus estudos junto ao Grupo LUME – Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais da Unicamp e com Sue Morrison, mestra-clown canadense. Nos últimos dez anos têm voltado a sua pesquisa para a elaboração artística a partir do improviso e da relação com o público. Palhaça desde 1997, em 2005 tornou-se fundadora, diretora e integrante do Teatro da Mafalda, no qual atua e produz, tendo em seu repertório o espetáculo infantil “Tudo por um fio”, o espetáculo solo “Sobre Tomates, Tamancos e Tesouras” e o número de palhaça “Eternamente Banha” com direção de Caco Mattos.
7
8
A PALAVRA “PALHAÇO”
A palavra vem do italiano paglia, que significa “palha”. Dizem que esse nome foi adotado porque um dia o palhaço já usou uma roupa feita de pano grosso revestido de palha, assim como um colchão. Vestido dessa forma ficava bem protegido para cair sem se machucar. Além, é
claro, de parecer ridículo. Já a palavra inglesa clown, também muito usada para definir o palhaço, tem origem em línguas germânicas, na Idade Média. Os estudos não são conclusivos, mas é certo que palavras como clod e klunni foram usadas para se referir a pessoas estúpidas ou desajeitadas, e também a gente simples que trabalhava no campo – camponeses. O termo clown é muito usado no mundo todo porque os primeiros palhaços de picadeiro surgiram na Inglaterra, no circo de Philip Astley.
foto: Douglas Lima
9
foto: Ilha da Foto
10
FAMÍLIA VENENO LINGUIÇA NA PORTA quarta dia 26/10 ginásio 20h
Comédia que conta a história de dois personagens que montam um ateliê de alta costura para aplicar golpes em seus clientes, causando a maior confusão. A alegria, a emoção e o riso são sentimentos garantidos neste espetáculo que a Família Veneno proporciona há 25 anos em formato de teatro.
Família Veneno Tradicional família circense piracicabana, que desde a década de 1950 procura manter a chama viva do circo. Apesar de ter encerrado suas atividades na lona em 1990, continua apresentando seus espetáculos em teatro e outros espaços cênicos.
11
foto: Rafael Côvre
TRUPE KOSKOWISCK
13
OLHA O PALHAÇO NO MEIO DA RUA
quinta dia 27/10 teatro 19h
Num concerto musical, dois atrapalhados palhaços disputam a atenção da plateia numa competição na qual são bem-vindos todos os tipos de artimanhas e armadilhas criando no espectador o desejo de torcer por um deles. O público logo se deixa conquistar e sente-se instigado a participar desta disputa, atraído pela execução de instrumentos convencionais e alternativos, pelos ritmos diversificados, pelo estilo preferido de cada um e pela ingenuidade e simplicidade desses graciosos personagens.
Trupe Koskowisck Nasceu durante pesquisa feita por quatro atores de um grupo de teatro sobre o circo, na cidade de Sorocaba. Só se estabeleceu como grupo de trabalho e pesquisa anos depois, em meados de 2005. Em dezembro de 2006 estreiam oficialmente como grupo. A convite da Secretaria de Cultura de Sorocaba se apresentaram nas ruas do centro da cidade e a partir daí não pararam mais.
14
A ORIGEM DO PALHAÇO
O palhaço é uma figura universal. Encontramos registros daquilo que hoje chamamos palhaços nas mais diversas culturas e tempos. Cada época e cultura criou sua própria figura de palhaço. No Egito, na China, na Grécia, há registros dessa figura, que se apresentava como um bobo da corte, como um acrobata cômico ou como um ator que fazia a paródia de alguma conhecida tragédia. Mesmo hoje, no mundo, há
palhaços dos mais variados tipos. Ingênuos, bufões, musicais, acrobatas, em figurinos clássicos ou de terno e gravata. E estão presentes nos mais diversos lugares: nas feiras, nas ruas, nos hospitais e nas zonas de guerra. E, é claro, nos circos. No circo, a arte da palhaçaria encontrou um lugar privilegiado de criação. Muitas gerações de palhaços ali se formaram, criando cenas cômicas, ensinando-as para as próximas gerações e
15 formando um tesouro muito apreciado pelo público: o chamado repertório da palhaçaria clássica. Esse repertório é feito de cenas, gags cômicas, acrobacias inusitadas, instrumentos musicais excêntricos, e tem sido apresentado há mais de dois séculos. Seguidamente, tem sido esquecido, relembrado, recriado, mas certamente dele é que dependeu e depende o sucesso e a sobrevivência da parte cômica nos espetáculos de lona. Assim era nos circos da Europa e das Américas. No Brasil, não foi diferente. No século XIX, os grandes circos europeus chegaram aqui em peso, apresentando-se em diversos estados do país. Portugueses, italianos, ingleses, franceses, mas também argentinos, uruguaios, japoneses, iugoslavos e russos. O país se enriquecia com as turnês e dava os primeiros passos para o estabelecimento de seus próprios circos. A tradição do palhaço de circo chegava ao país e o palhaço brasileiro se inseria nessa tradição. O palhaço Carequinha já dizia, “antigamente o povo só ia ao circo pra ver o palhaço, circo sem um bom palhaço não fazia sucesso”. O palhaço brasileiro herdou de seus antepassados não somente um repertório de cenas, mas também uma maneira de pensar e fazer o palhaço. E transformou aquilo que herdou, criando seu
próprio material e apresentando o material tradicional do seu próprio modo. E lá se vão mais de cem anos desde que os primeiros palhaços brasileiros se apresentaram em circos pelo país. O repertório clássico do palhaço circense é feito de números tradicionais cuja autoria se perdeu no tempo. São números que nunca deixaram de ser apresentados. Um tesouro registrado em importantes publicações, mas que ainda carece de ser explorado. No livro Entrées Clownesques, Tristan Rémy registra sessenta entradas clássicas, muitas delas apresentadas no Brasil, como o piano, a sonâmbula e abelha, abelhinha. No livro Palhaços, o pesquisador e professor Mário Bolognesi registra quarenta e seis entradas, observadas em circos por todo o Brasil. Com relação ao modo de pensar o palhaço, algumas características da tradição circense ainda são adotadas por palhaços no país: o uso de nariz vermelho ou de maquiagem vermelha no nariz; o trabalho em dupla, com ênfase na relação dos personagens Branco e Augusto; o uso de instrumentos musicais não-convencionais; a técnica acrobática, as claques, as cascatas. São elementos de uma tradição do palhaço. Uma tradição que aportou no Brasil com os circos estrangeiros, principalmente os europeus, e que frutificou em nossas terras.
foto: Julieta Zarza
MAKU FANCHULINI 17
METRO E MEIO
sexta dia 28/10 comedoria 20h
Um espetáculo baseado em ação física e comunicação cômica com o público em uma maneira fresca, ativa e alegre. A palhaça argentina se comunica sem palavras, de modo a criar uma linguagem universal. Os momentos técnicos e altamente delirantes ocorrerão dinamicamente durante o show e fazem parte de um universo cheio de excentricidades e tênue provocação, que conduzem a um final literalmente explosivo. Após a exibição, a artista bate um papo com o público.
Maku Fanchulini Nasceu na Argentina e com 14 anos de idade começou a descobrir o mundo dos malabares nas praças e nas ruas de Buenos Aires. Inspirada por artistas de rua da cidade, faz sua primeira função solo em uma praça do bairro de Devoto, aos 16 anos. No festival Tárrega de teatro de rua, em Barcelona, amplia sua leitura sobre a linguagem e define sua personalidade como artista, que a leva a atuar por vários países da Europa e América do Sul.
foto: Douglas Lima
Cia Teatral Turma do Biribinha Biribinha é o personagem criado pelo ator, diretor e produtor Teófanes Antônio Leite da Silveira. Nasceu em 5 de fevereiro de 1951, embaixo da lona de um circo, em Jequié/BA. Começou a se apresentar ainda criança com seu pai, aos 6 anos de idade. Ao longo dos anos, continuou trabalhando e aperfeiçoando o seu talento circense. O Palhaço Biribinha, “O Mestre do Picadeiro e do Riso”, tem na “bagagem” a experiência de mais de 50 anos de vida artística adquirida em herança da família Silveira, tradicional família de circo do nordeste brasileiro. Foi reconhecido, em 2010, pela Secretaria de Cultura do Estado de Alagoas como Patrimônio Vivo da Cultura Alagoana, na categoria Mestres de Artes Circenses.
TURMA DO BIRIBINHA CIA TEATRAL
APALHASSADAMUZIKADA... UMA SINPHONIA ENGRASSADA!
sábado, dia 16h 29/10 comedoria
Espetáculo criado a partir da linha do circo teatro e do palhaço tradicional nordestino. Com a ajuda do público, os palhaços Biribinha e Pipoca desenvolvem números musicais convencionais e inusitados preenchidos por esquetes e gags do palhaço tradicional e de forma engraçada, traz à tona a lição de que estamos sempre a precisar uns dos outros. A participação do público é fundamental, os espectadores executam músicas em instrumentos inimagináveis e todos juntos fazem da Palhassadamuzikada, uma sinfonia engraçada.
19
20
TIPOS DE PALHAÇO O palhaço é visto frequentemente como um personagem lírico, inocente e ingênuo. Mas nem sempre é assim, existem diversos tipos de palhaços. Alguns são mais espertos, menos ingênuos e nada inocentes. São parentes dos bufões, personagens miseráveis que andavam sempre em grupo e não tinham nada a perder, por isso riam de tudo e de todos. Embora muito associados ao circo, os palhaços atuam nos mais diferentes lugares. Na rua, nas feiras, em hospitais, teatros, cinema, programas de televisão, em campos de refugiados. O palhaço parece desconhecer esses limites. Alguns usam maquiagem, nariz vermelho, outros não. Alguns são muito coloridos, mas conhecemos vários que se apresentam sempre em preto e branco. No circo, onde passaram a atuar desde o século dezoito, os palhaços receberam diversos nomes, segundo suas habilidades, fossem elas musicais, acrobáticas ou cênicas. Aqui vamos falar de dois tipos de palhaços, consagrados pela tradição do circo, e que podemos reconhecer nas mais diversas manifestações da linguagem do palhaço: o Branco e o Augusto.
21
O BRANCO E O AUGUSTO Branco e Augusto formam uma dupla clássica. Originalmente, o Branco era sempre bem vestido, bem educado e distinto. Usava um chapéu branco, maquiagem elegante, era um tipo aristocrático. Gostava de mandar e fazer tudo direitinho. Já o Augusto era o oposto disso. Mal vestido, mal educado, usava uma maquiagem excêntrica e roupas maiores ou menores do que seu corpo. Gostava de desobedecer e fazia tudo errado. Além disso, tinha um nariz grande demais, um vistoso nariz vermelho.
Formavam assim uma dupla cômica. O Branco, para agradar à plateia, queria tocar uma bela música, mas o Augusto tocava outra música ou errava as notas. O Branco queria apresentar uma bela cena, mas o Augusto atrapalhava. O Branco ensinava um jogo, suas regras, mas o Augusto não entendia – ou fingia que não entendia, para se divertir. O Branco ficava impaciente e, quanto mais impaciente ficava, mais a plateia se divertia com a dupla. Um achava que sabia tudo, mas o outro mostrava que somos todos errados – que o ser humano é torto – e que vale a pena rir de tudo isso.
foto: Gil Grossi
CIA LA MÍNIMA LUNA PARKE
domingo dia 30/10 comedoria 11h
Um parque ambulante apresenta aos visitantes seu acervo com as mais fantásticas atrações: Monga a Mulher Gorila, Johnny o Homem – Balla e muitas outras surpresas, todas patrocinadas pelo poderoso elixir Luna Parke, a vida num instante! A Companhia, com sólida formação teatral, coroa o espetáculo contando com o talento dramático de alguns “atores” da plateia, ao encenar uma farsa, realizando finalmente, talvez a mais bizarra das atrações. Após o espetáculo, o grupo bate um papo com o público.
Cia La Mínima O grupo foi criado em 1997, por Domingos Montagner e Fernando Sampaio, que se conheceram no Circo Escola Picadeiro em São Paulo, onde iniciaram a dupla de palhaços, tendo sua origem circense calcada no princípio da pesquisa de repertório clássico do palhaço, adaptado a diversos suportes dramatúrgicos. No circo criaram e levaram às ruas reprises, entradas e outros números circenses, desenvolvidos sob a orientação do mestre Roger Avanzi, o Palhaço Picolino. O La Mínima é também fundador do Circo Zanni, coletivo que busca revitalizar a importância dos circos de pequeno e médio porte na vida cultural das cidades.
23
Lu Lopes (foto: Gal Oppido) / Fernado Sampaio e Fernando Paz (foto: Paulo Barbuto) / Lily Curcio (foto: Carolina Frank) / Filipe Bregantim (foto: Luciane Pires) / Pablo Nordio e Marcelo Lujan (foto: Paulo Barbuto) / Nereu Afonso (foto: Gal Oppido) / Paola Musatti (foto: Ligiane Braga)
CABARÉ DEPALHAÇOS 25
UMA HOMENAGEM AO TRADICIONAL
domingo dia 30/10 ginásio 16h
Tendo Lu Lopes, a Palhaça Rubra, como mestre de cerimônias, esse cabaré proporciona uma grande brincadeira percorrendo o universo do palhaço em suas diversas possibilidades. A junção de energia e as artimanhas inerentes do palhaço levará ao público um espetáculo leve e poético.
26
PALHAÇOS NO BRASIL
No Brasil, tivemos grandes palhaços. Polydoro, Benjamin de Oliveira, Chicharrão, Piolin, Arrelia, Carequinha, Torresmo e Pururuca, Picolino e muitos mais. São tantos que uma lista assim pequena não faria justiça aos nossos grandes palhaços. Eles atuaram no circo, nas ruas, no rádio, na televisão, no cinema. Iniciaram-se ainda na infância e trabalharam até ficarem idosos. Herdaram das gerações anteriores números clássicos da palhaçaria e os ensinaram aos mais jovens, que hoje os apresentam em seus espetáculos, para a diversão do público.
foto: Paulo Barbuto
27
28
ATIVIDADES FORMATIVAS WORKSHOP
PALHAÇARIA
Com a Turma do Biribinha Entradas, tempo de humor, bordões, esquetes de palhaço, práticas em dupla e trio e som em instrumentos inusitados. Os participantes experimentarão a prática vivenciando e desenvolvendo entre si os meios de chegar à veia cômica e se aprofundando no estudo de suas personagens.
Dia 29/10, sábado, 10h.
Sala de Expressão Corporal. Inscrições: sescsp.org.br/piracicaba
OFICINA
CORPO DE PALHAÇO
Com a Trupe Koskowisck A proposta é instigar os participantes a vivenciar e experimentar o trabalho do palhaço circense, usando técnicas de clacs, cascatas e gags físicas. As diferenças em relação à linguagem utilizada para cada uma, suas especificidades e semelhanças.
Dia 30/10, domingo, 14h. Sala de Expressão Corporal. Inscrições: sescsp.org.br/piracicaba
29 EXPERIMENTO ARTÍSTICO
PALHAÇARIA E AUTONOMIA CRIATIVA Com Lu Lopes (Palhaça Rubra) Experimento que pretende descortinar a subjetividade criativa escondida nos palhaços, buscando sua autenticidade por meio de um processo consciente, que proporcione instrumentalizá-lo em seus aspectos físicos e emocionais. Ao final da experimentação, os participantes serão incitados a mostrarem por meio de intervenções, os ensinamentos absorvidos durante o período.
De 1 a 6/11, terça a domingo, 9h15 às 19h15. Sala de Expressão Corporal. Para palhaços que atuam profissionalmente (solo, duplas e trios). Inscrições: sescsp.org.br/piracicaba Confirmação mediante envio de carta de intenção para zeroberto@piracicaba.sescsp.org.br.
Lu Lopes (Palhaça Rubra) Palhaça há 23 anos, escritora de livros, diretora de espetáculos, organiza e é tutora de residências artísticas voltadas à linguagem circense. Iniciou sua trajetória na palhaçaria em 1992, na presença de mestres como Cristiane Paoli-Quito, Léris Colombaionni, Philippe Gaullier, do Palhaço Clerouak e Adão, Circo Zani e outros. Foi palhaça, atleta e musicista do Jogando no Quintal, espetáculo de improvisação de palhaço. Estreiou em dezembro de 2015 o programa de televisão, Rubra e as Criaturas, na TV Ra-Tim-Bum, direcionado ao público infanto-juvenil.
Sesc Piracicaba Gerente Fábio José Rodrigues Lopes Adjunto Renato Franceschini Oliani Programação Francisco Galvão de França Técnico José Roberto Motta Infraestrutura Robsom Fabrizio D. Bonilha Comunicação e Atendimento Milena Piva Carvalho Administração Juliana Defavari Alimentação Marcela Escobar G. Perencin Qual a cara do palhaço? Concepção José Roberto Motta Consultoria Fernando Sampaio Texto Fernando Paz Ilustrações Erasmo Spadotto