Sesc Piracicaba / Seminario Mão na Massa / 2015

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Seminรกrio Mรฃo na Massa

de 25 a 29 de Agosto / 2015


Fotos: Arquivo Artesol

“Economia Solidária é uma forma de produção, consumo e distribuição de riqueza (economia) centrada na valorização do ser humano – e não do capital - de base associativista e cooperativista, voltada para a produção, consumo e comercialização de bens e serviços, de modo autogerido, tendo como finalidade a reprodução ampliada da vida. Assim, nesta economia, o trabalho se transforma num meio de libertação humana dentro de um processo de democratização econômica, criando uma alternativa à dimensão alienante e assalariada das relações do trabalho capitalista (….) A empresa solidária é basicamente de trabalhadores, que apenas secundariamente são seus proprietários. Por isso, sua finalidade básica não é maximizar lucro mas a quantidade e a qualidade do trabalho”

(Paul Singer)

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Seminário Mão na Massa

VALORIZANDO IDENTIDADES E TÉCNICAS

Valorizar as técnicas artesanais enquanto patrimônio cultural brasileiro e estimular processos autônomos de artesãos e o desenvolvimento cultural, social e econômico de comunidades. Esta é a proposta de Mão na Massa, seminário que o Sesc propõe, em co-curadoria com a Artesol, associação defensora de ações de salvaguarda do artesanato brasileiro. Durante cinco dias, os participantes poderão ouvir histórias de vida, participar de rodas de conversa, de oficinas de saberes e fazeres e conhecer redes de trocas baseadas em conceito de economia solidária, centrada no ser humano.

De 25 a 29/8, terça a sábado. Grátis.

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Varanda Cultural

Local de vivência entre os participantes para

apresentação das técnicas artesanais, objetos, ferramentas, matéria-prima e o passo a passo para a confecção. Os objetos finalizados serão expostos para enriquecer e contextualizar o evento. Os artesãos demonstrarão na teoria e na prática os processos de criação e feitura das peças, aguçando a curiosidade e admiração dos participantes.

ENVOLVIDOS Grupos produtivos e empreendedores individuais: Família Soledade, BotuÁfrica, Cardume de Mães,

Costurando Futuro, Cleide Toledo, Aniete Abreu e Clube de Trocas.

Organizações de apoio: Artesol, Instituto Botucatu, Design Possível, Instituto

de Pesquisa Ecológica - IPÊ, Associação dos Moradores do Jardim Casa Branca e Adjacências.

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Programação

Dia 25 | Abertura 14h – 14h45 - Palestra sobre Valorização Social: com Cristina Fongaro (Sesc) e Josiane Masson (Artesol) 14h45 – 16h - Histórias de Vida: roda de conversa com a Família Soledade 16h – 17h – Apresentação de produtos confeccionados pela Família Soledade

Família Soledade Pedro, João Antonio, Aparecida e Maria Elisa, pertencem a uma família tradicional e conhecida por resguardarem a manifestação do batuque de umbigada e pela produção de deliciosas receitas como doces de abóbora, batata, goiabada, pães entre outros. A avó cozinhou na igreja da cidade por mais de 30 anos e seus quitutes podiam ser apreciados na Festa do Divino. Hoje a família mantém a tradição cozinhando suas receitas secretas e vendendo no mercado chamado Varejão. 9


Dia 26 | segundo dia 14h – 15h - Histórias de Vida: roda de conversa com o grupo Costurando Futuro 15h – 17h - Oficina de Saberes e Fazeres (bordado)

Costurando Futuro Terezinha de Lourdes Caraça, Creusa Aparecida Pinheiro da Conceição, Daiana Querino dos Santos, Genilda Tenório Teixeira e Sebastiana Maria Pinheiro dos Santos são artesãs e fazem parte deste projeto, uma iniciativa do Instituto de Pesquisas Ecológicas - IPÊ para mulheres moradoras dos bairros rurais do Moinho I e II, em Nazaré Paulista – SP. Este grupo foi formado em 2002 com o objetivo de incrementar a renda dessas famílias e de minimizar a pressão exercida sobre os recursos naturais da região. A estratégia adotada para alcançar esse intuito vem sendo a capacitação dessas mulheres para a atividade de costura e bordado de bolsas e camisetas com aplicação de motivos que retratam espécies da fauna e flora nacional.

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Dia 27 | terceiro dia 14h – 15h - Histórias de Vida: roda de conversa com grupo Cardume de Mães 15h – 17h - Oficina de Saberes e Fazeres (produtos ecológicos)

Cardume de Mães Eliane Maria Marques e Maria Rosalina Matos são costureiras e integrantes do grupo formado com apoio do Projeto Arrastão. O Cardume de Mães passou pela formação técnica-empreendedora “Possíveis Empreendedores”, realizada pelo Design Possível, e atualmente se encontra em fase de encubação, gerenciando boa parte de seus negócios. Os produtos são feitos com matéria-prima de resíduos de banner de publicidade, que podem receber aplicação de tecidos e estampas, criando acessórios e bolsas dos mais diversos tipos.

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Dia 28 | quarto dia 14h – 15h - Histórias de Vida: roda de conversa com o grupo BotuÁfrica 15h – 17h - Oficina de Saberes e Fazeres (estamparia)

O Grupo BotuÁfrica Tem como missão criar um espaço de visibilidade para o artesanato brasileiro, promovendo-o enquanto atividade sustentável, que preserva, simultaneamente, a cultura, a sociedade e o ecossistema, atuando na melhoria da qualidade de vida dos artesãos. O objetivo é participar em todos os momentos que compõem a atividade artesanal – desde a produção, a comercialização, a divulgação e a aquisição – contribuindo para uma melhoria real e efetiva em todos os elementos de seu processo, valorizando assim, a realização de um trabalho justo, que vai ao encontro da identidade e da história cultural do país, reduzindo ao mínimo os danos e impactos decorrentes dele.

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Dia 29 | quinto dia 14h – 15h - Histórias de Vida: roda de conversa com Cleide Toledo 15h – 16h – Oficina: aspecto conceitual de “Economia Solidária” 16h – 18h - Feira de Troca da Varanda Cultural com Aniete Abreu

Cleide Toledo A artesã é residente da Vila Esperança, na Penha, bairro de São Paulo. Graças ao trançado de taboa ela conseguiu criar os filhos após a morte do marido e mais – tornou-se referência mundial nesse ofício. Porém, a viúva de 57 anos nem sempre imaginou que sua vida seria ganha dessa maneira. Quando se casou com o artesão Manuel Baptista Neto, em 1976, ela estudava bioquímica e trabalhava em um banco de sangue. Porém, como o serviço do marido não pagava as despesas da casa, ela largou a área da saúde para auxiliá-lo em sua oficina. A rotina é puxada e inclui duas visitas mensais ao brejo, onde as folhas são colhidas. Entre seus clientes estão decoradores, arquitetos e cenógrafos. Dali saem vasos, estátuas e até cabeceira de cama.

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Sesc Piracicaba

R. Ipiranga, 155 CEP 13400-480 Tel.: +55 19 3437 9292

sescsp.org.br/piracicaba /sescpiracicaba


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