Revista E - Junho de 1997 - ANO 3 - Nº 12

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MODESTO CARVALHOSA 0 IDOSO REDESCOBRE A CIDADE A VIDA FORA DO APARTAMENTO MENSAL - JUNHO - 1997 - Ne 12 - ANO 3

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NESTA EDICAO SERVIÇO SOCIAL DO COMERCIO-SESC Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente: A bram Szajm an

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m um país com o o Brasil, de proporções con­ tinentais, e numa cidade com o São Paulo, uma das maiores metrópoles mundiais, poucas pes­

Diretor Regional: Danilo S antos de M iranda

soas pensam na importância da água. Quando deixam uma torneira pingando, ou perdem horas na lavagem de

REVISTA E

um autom óvel, colaboram para o conhecido desperdí­

Diretor Responsável: Miguel de Alm eida Editor de Arte: Paulo Sayeg Equipe de Arte: Antonio Barbosa, Carla Conti Revisão: Márcia Villaça da Rosa Colaboradores: Ana Saggese, Marcília Ursini, Nicola Labate, André Rosem berg Supervisão Editorial: Je su s Vazquez Pereira Coordenação Executiva: Erivelto B. Garcia Assistente Executivo: Malu Maia Supervisão Gráfica: Eron Silv a, Distribuição: Glenn Poleti Nunes Conselho de Redação e Programação Diretor: Danilo Santos de M iranda Ana Maria Cerqueira Leite, Andrea C. Bisatti, Cláudia Darakjian T. Prado, Cristina R. Madi, Dante Silvestre Neto, Denise Martha G. Baptista, Erivelto Busto Garcia, Eron Silva, Estanislau da Silva Salles, Felipe Mancebo, Ivan Paulo Gianini, Jesu s Vazquez Pereira, José Palma Bodra, Laura Maria C. Castanho, Lauro Freire da Silva, Luis Alberto S. Zakir, Malu Maia, Marcelo Salgado, Mareia M. Ferrarezi, Marcos Antonio Scaranci, Maria Luiza Souza Dias, Mário Augelli, Marta R. Colabone, Ricardo Muniz Fernandes, Roberto da Silva Barbosa, Rui Martins de Godoy, Silvio Luis França, Tania Mara Conrado. SESC São Paulo - Av. Paulista, 119 - CEP 01311-903 tel. (011) 284-2111. Jornalista Responsável: M iguel de Alm eida MTB 14122. A Revista E é um a publicação do SESC de São Paulo, realizada pela Lazuli Editora. Distribuição gratuita. N enhum a p esso a está autorizada a ven der anúncios.

d) SESC SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO SÀO PAULO

Conselho Regional do SESC de São Paulo Presidente: Abram Szajm an

Membros Efetivos: Aldo Minchillo, Antonio Funari Filho, Carlos Alberto Ferraz e Silva, Cícero Bueno Brandão Júnior, Eduardo Vampré do Nascimento, Ivo DairÁcqua Júnior, João Pereira Góes, Juljan Dieter Czapski, Luciano Figliolia, Manuel Henrique Farias Ramos, Orlando Rodrigues, Paulo Fernandes Lucânia, Pedro Labate, Ramez Gabriel, Roberto Bacil. Suplentes: Alcides Bogus, Amadeu Castanheira, ArnaldoJosé Pieralini, Dauto Barbosa de Sousa, Fernando Soranz, Henrique Paulo Marquesin, Israel Guinsburg, Jair Toledo, João Herrera Martins, Jorge Sarhan Salomão, José Maria de Faria, José Rocha Clemente, José Santino de Lira Filho, Roberto Mário Perosa Júnior, Valdir Aparecido dos Santos. Representantes junto ao Conselho Nacional. Efetivos: AbramSzajman, Euclides Carli, Raul Cocito. Suplentes: Olivier Mauro Viteli Carvalho, Walace Garroux Sampaio, Manoel José Vieira de Moraes. Diretor do Departamento Regional: Danilo Santos de Miranda.

cio, tão típico da cultura brasileira. De acordo com um especialista ouvido na matéria de capa, cada habitante paulistano consom e em média por dia 220 litros de água, entre banho, barba etc. Não é pouca coisa. Ao m esmo tempo, o tratamento desse líquido é ex­ tremamente reduzido. Estima-se que em São Paulo ape­ nas 6,6% de todo o esgoto produzido é tratado, sendo que o restante permanece poluindo o meio-ambiente. Numa escala em que se considere população, consumo e desperdício, chega-se a um quadro dramático no fu­ turo da metrópole. Não é por outra razão que alguns bairros muitas vezes já são premiados com o raciona­ mento em dias da semana. Alguns futurólogos, calculam que será a água, e não mais o petróleo ou a briga por divisas, que num futuro próximo, irá detonar uma guerra mundial. Cada vez mais as nascentes se tornam pontos estratégicos de sobrevi­ vência e de dominação. São fatores a serem pensados por todos os paulistanos e também pelas autoridades. Em alguns países, principalmente no Oriente, em função de terrenos áridos e da constância de terras desérticas, a água, por ser rara, merece um tratamento mais precioso, à semelhança de uma moeda de alto va­ lor. Quase toda água consumida pela população recebe tratamento, sendo reutilizada. No Brasil, e mesmo em São Paulo, estamos distantes dessa tecnologia, e mes­ mo dessa consciência. Uma pena, porque desperdício significa dinheiro que literalmente foge pelo ralo. Além de enfraquecer de maneira radical a economia. D a n il o S

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Diretor do Depto. Regional do SESC

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1 DOSSIE

Novo sistema de busca para o roteiro da programação do Sesc A programação integral das unidades do Sesc na capital e no interior estará disponível através de um novo sistema de procura. As atividades poderão ser aces­ sadas assim: busca da palavrachave por unidade, área de inte­ resse e pelo nome da atividade. Também será possível cruzar a busca e o internauta encontrará em poucos segundos a atividade da área de interesse específica em determinada unidade. O que estiver acontecendo nas unida­ des do Sesc em áreas como Tea­ tro, Cinema, Dança, Artes Plás­ ticas, Esportes, para crianças e idosos, de cursos e workshops a espetáculos e dem onstrações, poderá ser acessado rapidamen­ te em uma base de dados desen­ volvida especialmente para o Sesc On Line.

Intervenção e muita ação no Sesc On Line A interatividade estará pre­ sente nas várias seções do Sesc On Line. Segundo Malu Maia, responsável pelo novo site, “o visitante participará ativamente de cada seção emitindo sua opi­ nião, participando de várias atividades virtuais, entrevistan­ do personalidades que regular­ mente vão estar presentes na sala de bate-papo da nova uni­ dade do Sesc” . Bastará ficar li­ gado no site para obter informa4

Unidade virtual do Sesc terá novo endereço e conteúdo S E S C Senriço Socet do Comércio O que B a te i

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A partir deste mês a presença do Sesc-SP na Internet terá novo endereço. O site ficará hospeda­ do no provedor Universo On Line com nova programação vi­ sual e novos conteúdos. No Sesc On Line, como será cha­ mado, uma sala de bate-papo estará disponível para seus visi­ tantes trocarem idéias em tem­ po real sobre assuntos variados em esportes, lazer, cultura e bem-estar social. Temas polêções de datas e horários das pro­ gramações especiais.

DataSesc reunirá dados e informações socioculturais Aos poucos, o Sesc On Line trará as pesquisas realizadas pelo Sesc nas áreas de bem-estar social, cultura, esportes e demais temas desenvolvidos pela enti-

micos serão lançados em um fó­ rum de discussão de modo que os intemautas poderão deixar registradas as suas reflexões, ao lado de pensadores, técnicos e especialistas de diversas áreas. A Revista E estará disponibili­ zada na íntegra e, a curto prazo, também estarão disponíveis as revistas Problemas Brasileiros e Terceira Idade. Novidades não vão faltar. Confira sempre: http://www.sescsp.com.br dade. Para começar, estará dis­ ponível para dow nload a íntegra da pesquisa sobre “Práticas e Aspirações Culturais da Popula­ ção Paulistana”, encomendada pelo Sesc à Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Em um futuro próximo, a seção DataSesc, como será cha­ mada, vai colocar à disposição de seus visitantes novos dados e informações sobre temas socio­ culturais. Ju nh o 97


0 INDICE E n t r e v is t a

M o d esto C arvalh osa fala à E so b r e a Ju stiça brasileira e a crise q u e s e in stau rou no P oder Ju d iciário.

N O S S A CAPA

M e io A m b ie n t e

Produto em e x tin çã o , a á g u a A A rareia em to d o o I I I plan eta. * Em S ã o Paulo, a situ a çã o já é m uito grave.

Takashi F ukoshim a é artista p lástico

Em Pauta T e r c e ir a I d a d e

- — A tiv id a d es d estin a d a s 1 | a g ru p o s d e id o s o s / reforçam a idéia d e so c ia b ilid a d e, ap ren d izad o e participação na vida da cid ad e. Espo rtes

I n f a n t il

P r o fissio n a is d e vá ria s á rea s d e b a te m s o b r e o p o te n c ia l tu r ís tic o d e S ã o P aulo em a r tig o s e x c lu siv o s . P á g . 3 0

Ficção_________________ A u tra n D o u ra d o e s c r e v e fic çã o in éd ita pa ra E. P á g . 3 6

Humor F ernando G o n za le s v ê a s M il e U m a N o ite s. P á g . 3 8

Em Cartaz Em ju n h o , o s d e s ta q u e s fica m co m a a p r e s e n ta ç ã o d e H ic H o c , da Cie. J é r ô m e Thom as, d e n tro da T e m p o r a d a S e s c O u to n o 9 7 , e o P r o je to A r t e C id a d e , n o S e s c P o m p éia . P á g . 3 9

A d em ocratização do tên is é o tem a do S em inário Internacional de Tênis, em busca de alternativas e so lu ç õ e s para a difu são d e ssa m odalid ad e esportiva.

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Um perfil d a s i crian ças q u e freq ü en tam Oi Projeto Curum im do S e s c Carm o, no cen tro d e S ã o Paulo.

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PS. Maria A lic e O ieno d e O liveira e s c r e v e o a rtig o U m a Q u e s tã o d e V id a , o n d e fala s o b re a fa scin a n te n a tu reza da água. P ág. 6 6

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É só impressão ou parece mesmo que a Justiça brasileira, de repente, virou uma bagunça? A crise institucional no país afeta todos os poderes. O único poder que estava de uma certa maneira imune era o Judiciário porque sendo um poder muito fechado, autodefendiase corporativamente e não se abria para a sociedade. Acontece que a crise institucional leva a esta situação de revelação da crise do Poder Judiciário, frente aos demais poderes e à própria sociedade. Um dos grandes veículos dessa discussão sobre a crise profunda do Judiciário é o Sepúlveda Pertence que, como presidente da Suprema Corte, tem discutido com a sociedade as questões relativas ao Poder Judiciário, propondo soluções que levam a sociedade a considerar o Judiciário como um poder e não como um castelo fecha­ do onde ninguém pode penetrar. Quais as razões que fizeram a Justiça chegar a esse ponto? A razão fundamental, como em todas as crises do Estado moderno, sobretudo em paí­ ses subdesenvolvidos, é o excesso de popula­ ção. O Poder Judiciário foi concebido para o atendimento de uma burguesia, seja latifun­ diária ou urbana, nos seus pequenos conflitos, que eram em número muito menor há cin­ qüenta anos. Com a explosão da população exponencial e a manutenção dos rituais que eram utilizados para um pequeno número de usuários do Poder Judiciário, a crise se estabe­ leceu de uma maneira brutal. Não houve a adaptação do Poder Judiciário ao receber isso. Os rituais judiciários ainda são do tempo manuelino, do século 16, 17, no máximo do 18. Então, ainda o processo tem milhares de instâncias. Há o processo oral no qual o juiz fica em audiência durante três horas enquanto a população do Estado de São Paulo é de 12 milhões de habitantes e a demanda é enorme. Como todo sistema burro e pouco desenvolvi­ do, eles quiseram resolver isso na base do aumento de Juizes. O aumento de juizes é uma solução irracional porque o necessário é

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0 advogado Modesto Carvalhosa, em entrevista exclusiva, faz um balanço sobre a Justiça brasileira. Para ele, é necessária uma discussão sobre o Poder Judiciário, que passa por uma séria crise e precisa de urgentes reformas para se adaptar ao Brasil contemporâneo e servir corretamente à população melhorar o processo civil, o processo penal. Depois, não há juizes porque o rigor dos exa­ mes do Judiciário é de tal ordem que elimina praticamente 99% dos candidatos. Em vez de se fazer o contrário, ou seja, criar uma escola de magistratura em que os juizes pudessem ficar internos, durante dois anos, aprendendo como devem agir diante de uma realidade social bem diferente. O Poder Judiciário é atrasado, reacionário, incapaz de se adaptar a uma realidade social absolutamente diversa daquela que havia no tempo dos pais dos jui­ zes, por exemplo. Em linhas gerais, nós temos uma Justiça brasileira do tempo do onça e um país moderno? Um país de demandas, de crise perma­ nente. Por exemplo, tinha-se o Poder Judiciário ligado a uma sociedade hegemôni­ ca e harmônica ao mesmo tempo. No Império e na República Velha a sociedade era harmô­ nica com uma burguesia rural e, em certas áreas industrial, que exigia serviços do Judiciário. Hoje nós temos um país que não é mais harmônico; um país dos ricos que ganham mais de um salário mínimo e o país dos miseráveis que não ganham nada. Então, há conflitos brutais que escapam da adminis­ tração do Poder Judiciário e conflitos enor­ mes de massa que não existiam. Há questões que abrangem 100 mil pessoas, 500 mil pes­ soas. Coisas que não podem mais ser previs­ tas em ações individuais. Como se chegou a tal estado de esgo­ tamento? O Estado não se adaptou à demanda de massa da população em serviços públicos, transporte, saúde, educação. Não se adaptou também em matéria de Poder Judiciário. Toda a organização, toda a estrutura é feita para uma sociedade harmônica e pequena. O Estado não tem mais noção de que nós esta­ mos diante de uma sociedade completamente diferente. Na prestação de serviços do Poder Executivo e do Poder Judiciário para uma

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massa enorme e desconexa, nós temos a disfunção das atividades de saúde, educação, transporte, previdência e também do Judiciário, que entra no alinhamento da dis­ cussão social completa. Não há nenhuma dife­ rença entre a disfunção do Poder Judiciário e a disfunção geral do país em todos os demais serviços demandados pela sociedade. Nós estam os falando de uma questão de infra-estrutura. E em termos de arcabouço jurídico? Pessimamente servidos. O Código de Pro­ cesso Civil é um absurdo, admitindo uma série de recursos e processos que não são normati­ vos. O juiz, ao decidir uma questão, tem efei­ to normativo para alcançar todas as pessoas na mesma condição. O Supremo Tribunal, ao determinar que certo funcionário público tem direito a 14% de aumento, deve obter com essa decisão efeito normativo para que não existam 400 mil ações iguais. Se a Justiça do Trabalho julga alguma greve, a sentença pesa para todas as pessoas da classe daquele sindicato, estejam ou não sindicalizadas. Isso é uma decisão nor­ mativa. Como é que o Poder Judiciário no Brasil, fora a Justiça do Trabalho, ainda tem decisões que não sejam normativas? Outro erro fundamental é o do Processo Civil. O últi­ mo Código do Processo Civil em vigor foi concebido por Alfredo Buzaid, dentro da teo­ ria germânica do Processo Civil do século 19. Quer dizer, o Código do Processo Civil brasi­ leiro tem de ser modernizado de maneira abso­ luta, radical, para que se possa prestar serviço para a população que demanda justiça. Para isso os juizes não têm alcance, cultura. A cul­ tura do juiz é tradicional, ritual, formal. Eles não percebem que a única maneira é uma revolução dos códigos. O código de execuções penais no Brasil é absolutamente retrógrado. Ele leva a uma crise carcerária brutal e o Brasil tem milhares de pessoas encarceradas de maneira desumana, sem nenhuma tentativa de recuperação, o que cria monstros absolutos que só fazem, diariamente, revoltas nas pri­ sões. O Código Penal é um absurdo porque

admite recursos formais que levam a não-condenação pela prescrição e pelos recursos infundáveis do réu. O Código Civil brasileiro está cada vez mais, como é a tendência univer­ sal, suplantado pelo direito administrativo. Isso é uma coisa positiva, mas a crise é essa porque os códigos estão totalmente defasados, a cultura do Judiciário, com exceção de alguns juizes modernos, está também ultrapassada, sendo tradicional e formalista, levando ao des­ perdício absoluto. O Poder Judiciário, hoje, é constituído de três partidos políticos: o partido da associação dos magistrados brasileiros, que é o mais importante, constituído pelos juizes tradicionalistas e que comanda oficialmente o Poder Judiciário; o partido da esquerda dos juizes democráticos que desejam a reforma substancial, a Justiça para a população e têm propostas muito interessantes e revolucioná­ rias, porém dentro de um plano institucional; o partido anarquista do judiciário, que é forma­ do pelos juizes alternativos que julgam inde­ pendentemente da lei, a partir de convicções pessoais e conforme a necessidade de justiça das classes sociais, levando em conta injusti­ ças e opressões. São três partidos fundamen­ tais dentro do Poder Judiciário, que está muito organizado em ideologias. Isso é muito impor­ tante porque é um fator de vitalidade. Tudo isso, hoje em dia, liderado pelo grande jurista Sepúlveda Pertence, que tem dado exemplos brutais de que o Poder Judiciário tem de estar a serviço da população, é questionável e admi­ te ser discutido pela sociedade. Nós temos um diagnóstico que evi­ dencia uma infra-estrutura arcaica e um arcabouço jurídico arcaico. E difícil observar o Judiciário abrindo possibilidades para que se possa dis­ cutir reformulações. O que se vê mais é a questão coorporativa... A questão coorporativa também é um fenômeno da sociedade moderna, sobretudo em países subdesenvolvidos como o Brasil. O Estado brasileiro não tem capacidade de pres­ tação de serviço, incluindo o Judiciário. Os

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agentes públicos que estão envolvidos profis­ sionalmente nesse serviço que não pode ser prestado, pela estrutura absolutamente inadaptável disso, voltam-se para a atividade de meio já que não podem praticar a atividade de fim. Então, por exemplo, em São Paulo exis­ tem 500 mil professores secundários que só brigam por aumento de salário e pelas vanta­ gens do Estatuto de professorado, sem nenhum compromisso com a atividade didáti­ ca. Da mesma forma, os juizes não podem prestar serviços por causa da estrutura na qual eles estão envolvidos. O que acontece é um fenômeno geral, segundo o qual, impossibili­ tado de prestar serviço, o Estado faz com que seus agentes se voltem para seus próprios interesses. Isso ocorre em todas as faixas do servidor público brasileiro, inclusive a do Poder Judiciário. O senhor não acha que é perigoso o descompasso entre legislação e demanda social, por exemplo, no caso da reforma agrária urbana? Será que a Justiça não acaba atrapalhando a própria democracia? Acho, sem dúvida nenhuma, que a Justiça, por não servir, leva as pessoas a soluções pes­ soais ou de grupos, de autojustiça. O movi­ mento dos sem-terra é típico. Não interessa a lei, não interessa nada, cria-se o fato consu­ mado e depois o governo tem de se haver com o fato consumado. A invasão, do ponto de vista jurídico, é um absurdo. O que acontece é que o Poder Judiciário, não podendo resolver a questão, leva à criação de um Estado dentro do Estado, ou seja, o Estado dos contralei. Hoje há o movimento dos sem-terra, dos semteto, a reação da UDR e assim vão se forman­ do legiões, exércitos particulares, movimentos que não entram mais dentro da adequação das leis do Estado, da Constituição etc. Isso é fruto da incapacidade de visão dos poderes quanto à inadequação dos serviços prestados pelo Judiciário. Qual é o tipo de resolução a ser toma­ da? Sepúlveda Pertence, por exemplo, que é um homem extraordinário, poderia liderar um movimento efetivo de rearranjo total do Poder Judiciário e dos códigos. Essa questão do vinculante tem de ser considerada não para todas as causas, mas para questões que incluam o Estado, o que seria fundamental. Existem con­ cepções revolucionárias ou radicais em rela­ ção à atuação do Judiciário, que estão aí e devem ser executadas.

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Até que ponto o coorporativismo dos advogados prejudica a m elhoria desse serviço da Justiça? Eu acho que os advogados não são coorporativos no plano de defesa de seus próprios interesses, embora o estatuto dos advogados seja bastante coorporativo. Porém, em assuntos de modificação dos rituais judiciários, são arqui-reacionários. Acham que a modificação tira a estabilidade deles. No fundo, o advogado vive do processo e do recurso de impedir ou bloquear que seu cliente seja condenado. Realmente, o que acontece é que o advogado não tem uma significação daquilo que ele faz. O que é um absurdo porque se houvesse uma reciclagem radical do Judiciário no Brasil, os advogados seriam resignificados.

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Em momentos de crise sempre surge a opção da necessidade de controle externo do Judiciário. Qual a sua idéia a respeito disso? O controle externo do Poder Judiciário, uma concepção que veio da ordem dos advogados, é uma verdadeira palhaçada porque cria-se um conselho da magistratura como órgão, que vai ocupar um prédio intei­ ro em Brasília, com 500 funcionários. Isso é uma coisa absurda pois o controle externo do Judiciário é o controle sobre a conduta dos juizes. Conduta profissional. Se o juiz é amigo do fulano e julga a questão, se ele tem uma conduta imoral, antiética, isso é o que interessa no controle externo porque é a forma do advogado dizer que não quer ser julgado por determinado juiz, independente­ mente de qualquer coisa. É a capacidade de externamente a sociedade verificar a idonei­ dade do Poder Judiciário. Internamente o Poder Judiciário falhou no controle da con­ duta moral-funcional do juiz em termos do artigo 37 da Constituição, que verifica se ele age com impessoalidade, moralidade, publicidade e legalidade. O senhor tocou na questão da publi­ cidade. Por conta das milhares de liminares que foram concedidas pela Vale do Rio Doce, acusa-se um dos juizes de primeira instância de ter concedido as liminares em proveito próprio, conseguindo um tipo de publicidade gratuita. Você acredita nisso? Não. O que demonstra as centenas de liminares ocorridas é um fenômeno saúdavel da sociedade, cuja cidadania se mobiliza para um assunto que é de interesse nacional, e a

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capacidade dos juizes intervir nisso positiva­ mente, independentemente de uma postura quanto à questão da privatização. Sobre o exercício da cidadania enfocado no Brasil inteiro, não há coisa mais positiva do que isso. Como fica o sistema jurídico frente às questões biológicas, como a dos clones, por exemplo, que são novida­ des em termos de sociedade e extre­ mamente complicadas? Sim, muito complicadas. A Internet, por exemplo, trouxe para o Direito questões abso­ lutamente cósmicas. Os contratos que são fei­ tos sem serem por escrito, os contratos de uso de imagens, de comunicação, coisas que o Direito nunca abrangeu. A clonagem também é uma questão séria. Eu tenho a impressão de que certos problemas dessa ordem, que entram em questões éticas fundamentais, deveriam ser objetos de tratados internacionais. No caso da Justiça brasileira, tornouse usual o conceito de que a Justiça é rápida para julgar o ladrão de gali­ nha e lenta para colocar na cadeia o administrador público. Você concor­ da com isso? Eu concordo inteiramente. Na medida em que o réu é o pobre, ele está previamente con­ denado. Os advogados não têm condições de dar uma assistência digna a eles porque sem­ pre há dificuldade para o Judiciário funcio­ nar, por falta de recursos, verbas etc. A Justiça é muito dura com os pobres, tanto que as esta­ tísticas mostram que as cadeias estão lotadas de negros, paupérrimos e coitados. Enquanto que os ricos têm advogados, portanto são capazes de utilizar todo o arcabouço proces­ sual penal e civil, na defesa de seus interes­ ses, e jamais estão perdidos. A questão da condenação do PC foi dificílima, extrema­ mente rara, acabou sendo uma glória nacio­ nal. Eu acho que a Justiça brasileira é perver­ sa em relação a essa questão de classe e é um reflexo da nossa injustiça, incapaz de prover justiça para as classes mais altas. O senhor acha que essa distorção continua a existir enquanto perma­ necer a distorção da sociedade? Não. Por exemplo, o partido judiciário dos juizes democráticos tem uma perfeita concepção dessas injustiças, enquanto os juizes alternativos têm uma ação de guerri­ lha contra o Poder Judiciário. Quer dizer, um é a luta armada contra a injustiça e o outra é a luta política, que visa acabar com a utiliza­

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ção do Poder Judiciário para combater a marginalidade miúda e acolher a impunidade da classe burguesa. Dentro do pensamento do Direito bra­ sileiro, encontram-se várias pessoas que legitimizam o que elas chamam de “a Justiça justa e a Justiça legal” , acre­ ditando, dentro de uma visão humanis­ ta, que o justo vai, muitas vezes, con­ trariar a lei, mas que é necessário ser justo. Como o senhor vê isso? Essa é uma visão radical dos juizes alternativos e de certa maneira o partido dos juizes democráticos a utilizam no sentido da luta pela reestruturação, para que haja uma Justiça justa e não apenas legal. Eu acho que no caso a discussão de uma Justiça justa pode levar a uma extrema injustiça. Você não pode ter uma Justiça que não seja fun­ dada na lei. Essa Justiça justa leva a uma concepção robesperiana da sociedade, uma visão jacobina em seu momento mais crítico de levar ao julgamento emocional, ideológi­ co das pessoas. A Justiça justa é a suprema injustiça. A Justiça fora-da-lei leva à iniqüi­ dade. É facílimo julgar fora-da-lei. Se eu fosse juiz, eu julgaria conforme a lei em um princípio de justiça. O juiz precisa se cons­ cientizar de que a finalidade do Direito é a justiça e não o acompanhamento ritual da lei. É perfeitamente possível julgar as pes­ soas justamente e dentro da lei. Diante desse quadro, o senhor é oti­ mista ou pessimista frente a uma pos­ sível solução? Eu acho que o Brasil é um país, como Celso Furtado falou, subdesenvolvido e deve conscientizar-se dessa condição para que ele possa tomar um passo em direção à solução de seus problemas que estão cada vez mais patéticos. O Brasil é uma coletânea de horro­ res. Os problemas sociais são totais. A pobre­ za, a miséria e o tráfico de drogas dominam as cidades. É aquilo que em termos estratégicos se chama de estado insurrecional, ou seja, a desordem é absoluta. Na Praça Ramos de Azevedo, onde há o monumento a Rui Barbosa, as pessoas defecam na grama de forma que aquilo se transformou em um depositário a céu aberto. As pessoas que ali defecam são os milhões de desempregados da cidade. Quer dizer, a deterioração do Brasil como país é uma coisa galopante. O país se afastou inteiramente do mundo civilizado das sociedades harmônicas, onde todas as classes sociais são mais ou menos significativas. ■

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OLOR A água doce com preende apenas 3% das reservas mundiais de água. No fim do sécu lo , vários p aíses já apresentam problem as para garantir o abastecim ento de m ilhões de p esso a s. Apesar do Brasil ser um dos poucos privilegiados no tocan te aos recursos hídricos, as grandes cidades sofrem com a falta de água. A poluição, a má distribuição, o tratam ento ineficiente de e sg o to s e a sujeira dos rios são dificuldades que os paulistanos são obrigados a enfrentar. Mas a sociedade busca cam inhos para viver em paz com e sse líquido precioso. orre o ano de 2030. O instável Oriente M é­ dio serve outra vez como pano de fundo de uma escaramuça. Entretan­ to, nenhuma das razões que explicam as guerras milenares entre árabes e israelenses está na base do novo conflito. N es­ se futuro que se aproxima, eles se digladiam por um bem vital e cada vez mais escasso: a água. A profecia partiu do pró­ prio rei Hussein da Jordânia, para quem essa é “única justi­ ficativa para a eclosão de uma nova guerra entre meu país e

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Israel”. Mas não será um pro­ blema restrito a eles. Já agora, em todos o continentes, países buscam garantias para prover seu abastecimento, através de acordos que permitam o uso comum de mananciais e bacias hídricas e regulem o fluxo dos rios e a construção de hidroe­ létricas, num delicado jogo di­ plomático e de geopolítica. Ao m esm o tem po, empreendem esforços para enfrentar inter­ namente três adversário ainda mais poderosos: o desperdício, a poluição e o crescimento po­ pulacional.


Principal afluente do Tietê, na cidade de S. Paulo, o Rio Pinheiros, fotografado à noite, esconde a polui­ ção que incomoda os paulistanos

Futuro Seco! Nos últim os quarenta anos, a dem an­ da m undial triplicou e o consum o atingiu a m arca de 4.340 quilôm etros cúbicos por ano, representando 30% das águas doces do planeta. A ONU (O rganização das Nações Unidas) calcula que 26 paí­ ses, onde vivem 26 m ilhões de pessoas, já sofrem com a escassez do líquido pri­ m ordial. A água, utilizada na indústria, na agricultura, nas residências e com o fator para o equilíbrio am biental segue rarean do velozm ente. P reo cu p ad a, a CEE (C om unidade E conôm ica E u ro ­ péia) estabelece um a equação cujo coe­ ficiente indica as regiões consideradas hidricam ente escassas. Para isso, basta que nesses locais se consum a m ais de 20% dos recursos anuais disponíveis. A gravidade do problem a faz presu­ m ir que os países apliquem de form a racional esse bem renovável, todavia finito (está fadado à extinção à m edida que se m ultiplica o núm ero de terrá­ queos), ou seja, deve ser extraído o m áxim o de produtividade da m enor quantidade bruta possível. O Brasil, apesar de ostentar posição

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favorável no quesito aquoso, dá um péssi­ mo exem plo. Nossos recursos hídricos, invejáveis no contexto internacional, são m uito m al-adm inistrados. Para se ter uma idéia, o país dispõe de 13,7% da água doce do planeta e m ais de dois terços do m aior aqüífero subterrâneo do m undo, cujo volume total é de 50 bilhões de m etros cúbicos. As diversas bacias flu­ viais em solo nacional sugerem abundânOdair M. Faria

cia. Entretanto, a condição observada nos m aiores centros consum idores, as gran­ des cidades, revela um cenário precário. D esde sua origem natural até as eta­ pas m ais com plexas de distribuição e aproveitam ento, a água é m anipulada, desrespeitada e m altratada pelo hom em . Além do desperdício, a poluição desbragada agride o m eio am biente e adoece as m oléculas de hidrogênio e oxigênio, transform ando a sem inal pureza do líqui­ do em um veículo atrativo para doenças. Em um a cidade com o S. Paulo, o problem a assum e níveis alarm antes. O convívio de um a população de nove m ilhões de pessoas com o com bustível m ais im portante é caótico.

Rodízio O filete (nem sem pre) generoso de água que escorre de um a torneira m arca a últim a etapa de um engenhoso sistem a com posto por 1200 quilôm etros de adu­ toras, 177 estações de bom beam ento, 133 estruturas de m edição e controle, além de 129 reservatórios de abasteci­ m ento. Para ser m ais preciso, são quase

A Sabesp, responsável pela saúde da água que ab a stece a Grande S. Paulo. À esquerda, uma estação de tratam en to e, na página seguinte, um reservatório

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17 m ilhões de pessoas que se servem de água doce conduzida através das 2,5 m ilhões de ligações prediais em 22,35 m il quilôm etros de m alha hidráulica de propriedade da Sabesp, em presa estatal responsável pela distribuição e trata­ m ento da água no Estado. A água consum ida em S. Paulo é retirada de vários sistem as de represa, que arm azenam em barragens o curso dos rios. O Sistem a C antareira (na bacia do Rio Piracicaba) abastece 55,5% da população. E m segundo lugar vem o Sistem a G uarapiranga-Tietê (20% ). Os cinco dem ais servidores são de pequeno porte. A grosso m odo, o trajeto percorri­ do pela água perfaz o seguinte itinerário: depois de captada, a água é aduzida a unidades de tratam ento para seguir até os reservatórios locais, quando então é distribuída, através das redes, às resi­ dências, às indústrias, aos hospitais etc. Segundo o superintendente da unida­ de de negócio de produção de água da Sabesp, Edson A iroldi, a quantidade de água potável produzida pela em presa gira em torno de 60 m etros cúbicos por segundo. A inda segundo A iroldi, um a pessoa consom e em m édia cerca de 220 litros por dia (esse valor com preende banho, cozinha, lavagem de carro etc). Isso sig n ific a que a pop u lação da Grande S. Paulo dem anda em torno de 62 m etros cúbicos por segundo. A defa-

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sagem hídrica aparece com o um a das causas do desagradável rodízio que asso ­ la alguns bairros do m unicípio. M as o racionam ento não é conse­ qüência apenas da diferença entre o m on­ tante produzido e a dem anda. V ários outros fatores concorrem para o proble­ m a. “A carência de chuvas em alguns períodos, o defeito em certos term inais de distribuição ou a falta de pressão nas tubulações de rede são outros m otivos para o rodízio” , explica Airoldi. N a v er­ dade, a falta de planejam ento das adm i­ nistrações públicas em relação aos recur­ sos hídricos (leia-se incom petência) con­ tribui diretam ente para o caos. D e toda a água produzida, 45% dela é desperdiça­ da, sendo que 25% do total se perde antes de chegar às residências. A inda assim , a água que é efetivam ente consum ida não pode ser reaproveitada porque a quanti­ dade de esg o to tra tad a é irrisó ria. Resultado: m esm o nas épocas de cheias, quando a produção supera a dem anda, o paulistano sofre com o rodízio.

Água de Beber É evidente que a im possibilidade de se tom ar um banho ou lavar a louça esto rv a q u alquer m ortal, m as o cuidado principal da Sabesp está na qualidade da água co nsum ida p ela população. “Existe um conceito m uito am plo de san eam en ­ to básico , que tem a ver com a saúde pública. Po rtan to , todos os nossos esfo r­ ços se direcionam em busca da qu alid a­ de total da água. A ssim , a Sabesp pode ser criticada pelo rodízio, m as a p o p u la­ ção deve se sentir segura quanto à ex ce­ lência do produto que está co n su m in ­ d o .” N a re a lid a d e , q u an d o sai dos m ananciais, com o as represas B ilings e G u a ra p ira n g a ou a B ac ia do R io Piracicaba, a água p assa p or um a série de filtrag en s, através de flo cag em e decantação dos resíd u o s, que garantem a pureza final. “M onitoram os todas as etapas da produção e d istribuição, a qualquer sinal de im propriedade inter­ ro m p em o s o p ro c e sso ” , asse g u ra A iro ld i. P ara co m p ro v ar sua in teira segurança diante da acuidade do serviço prestado, o superintendente não reluta em assum ir que tom a “ de olhos v enda­ dos” a água que sai direto da torneira, sem um a filtragem adicional, além da prom ovida pela em presa.

Divulgação

H id r o v ia s O n ip re s e n te , a á g u a e s tá o n d e m e n o s s e e s p e r a . A lé m d o s u s o s e a p lic a ç õ e s d e s c r ito s n a m a té ria , e x is te m o u t r a s f a c e ­ t a s q u a s e e s q u e c i d a s . A f o to a c im a m o s tr a u m b a rc o c a r r e ­ g a n d o s o ja n o c a n a l artific ia l q u e lig a o Rio T ie tê c o m o Rio P a r a n á , n a f ro n te ir a d e S. P a u lo e M a to G r o s s o d o S u l. O c a n a l Pereira Barreto fa z p a r t e d a h id ro v ia q u e in te rlig a o s E s ta ­ d o s d e S. P a u lo , M in a s , M a to G r o s s o d o S u l, G o iá s e P a r a n á a o s p a ís e s d o M e rc o s u l. A lém d e p e rm itir u m t r a n s p o r t e m u ito m a is b a r a to d o q u e o ro d o v iá ­ rio . S e g u in d o o c u r s o d o Rio T ie tê , a s e m b a r c a ç õ e s p o d e m s e rv ir b o a p a r te d o E s ta d o a c u s to s m u ito m a is b a ra to s .

E n e r g ia A e n e rg ia e lé tric a c o n s u m id a e m S. P a u lo e e m to d o o B rasil é g e r a d a q u a s e n a to ta lid a d e p o r u s in a s h id ro e lé tr ic a s (97% ). A e n e rg ia c o n s u m id a n a G ra n d e S. P a u lo p ro v e m b a s ic a m e n te d a U sin a d e Itaip u e é d is trib u íd a a tr a v é s d e u m s is te m a in te rlig a ­ d o q u e u n e a s r e g i õ e s S u l, S u d e s t e e p a r t e d a C e n tro O e s te . A s e g u ir, u m e x e m p lo e s q u e m á ti c o d e u m a u s in a h id ro e lé tric a , q u e utiliza a á g u a c o m o g e r a d o r a d e e n e rg ia .

USINA HIDROELÉTRICA lego ortlficlo! barragem turbina swiíon L,

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Fotos: Odair M. Faria

Depois, o esgoto A quantidade avassaladora de água que corre nas tubulações tem um desti­ no inexorável no fim do ciclo de abaste­ cim ento. E o resultado assusta: de tudo o que é produzido pela Sabesp ou e x ­ traído de poços e m inas particulares, 80% se transform am em esgoto. É tris­ te, m as é o natural no m undo inteiro. Depois do banho, de regar o jard im ou de puxar a descarga, aquilo que escorre pelo ralo retornará para a natureza em form a de esgoto. O procedim ento adequado e higiêni­ co, condizente com o bem -estar da cida­ de, seria o tratam ento integral dos detri­ tos que sujam a água. M as, no Estado de S. Paulo, apenas 70% do esgoto gerado é coletado pela Sabesp, sendo que dele, som ente 4% recebe tratam ento. O resto é colhido por fossas caseiras ou despejado diretam ente nas ruas. “ U m exem plo disso são os cam inhões pipas de particu­ lares que jogam dejetos direto nos buei­ ros” , alerta Gerajdo Julião dos Santos, superintendente da unidade de negócios de tratam ento de esgotos da Sabesp. A coleta de esgoto é feita por um sis­ tem a de tubos interligados que culm i­ nam , na m elhor das hipóteses, em um a estação de tratam ento. O m ais freqüente, no entanto, é que esses dejetos encon­ trem no fim da linha os rios ou os m ares, sem qualquer tipo de cuidado prévio. N a G rande S. Paulo, dos 42 m etros cúbicos por segundo de esgoto produzidos, cole­ ta-se 28 m etros cúbicos no m esm o perío­ do de tem po. É fácil deduzir que nossas fossas gigantes - Rios Pinheiros, Tietê e Tam anduateí - recebem um a quantidade lastim ável de lixo a cada m om ento. O exem plo negativo vem da própria com ­ panhia. “ Se fosse cum prida a legislação, a Sabesp deveria ser m ultada, pois é res­ ponsável por grande parte da poluição quando joga esgoto sem tratam ento nos rios” , assum e Geraldo dos Santos. O resto, isto é, a inexpressiva parcela do esgoto recolhido que não encontra nos rios seu fim trágico, recebe um tratam en­ to complexo para despoluir a água infes­ tada. As três unidades principais de trata­ m ento de esgoto na Grande S. Paulo (Suzano, Pinheiros e Barueri) estão capa­ citadas para “ lim par” 6,6% do esgoto coletado através da decom posição dos poluentes pela ação de microorganism os

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Três fases do Rio Tietê. Em sen tid o horário: a n ascen te limpa em S alesópolis , recebendo esg o ­ to industrial em Itaquaquecetuba e água m orta

anaeróbios, em que as bactérias agem sobre a m atéria orgânica sem a presença de oxigênio. Com parado ao total de esgo­ to produzido, o valor tratado é aviltante. O superintendente explica que “o

cu sto d esse p ro ­ cesso é alto. Para cada m etro cúbico que passa pelo sis­ tem a são g asto s, em m édia, 88 cen­ tavos” , m as ressal­ ta que o saneam en­ to básico nunca foi m eta p rio ritá ria em nenhum a cam ­ panha de política pública. Q uando a d e­ com posição term i­ na, os resto s da “esg o to fag ia” for­ m am o lodo e o biogás. N o final, o efluente, term o técnico para denom inar a água decorrente do esgoto tratado, livra-se de 65% das im purezas. Existe, já em prática no exterior, um a tecnolo­ gia que utiliza o lodo proveniente do

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tratam ento no uso agrícola e na constru­ ção civil. No B rasil, seu destino é bem m enos econôm ico. As 220 toneladas diárias de lodo produzido em S. Paulo acabam ora em aterros, ora em enorm es incineradores. Para piorar, a situação agrava-se rapidam ente. Segundo G eral­ do dos Santos, até o fim de 1998, a esti­ m ativa é que sejam fabricadas 800 tone­ ladas diárias de lodo residual.

Tietê O efluente, livre de grande parte dos poluentes, volta para os rios evitando degradação m aior do m eio am biente. A água extraída do esgoto, é claro, não tem a pureza necessária para ser ingerida, m as pode ser utilizada industrialm ente, refrigerando m áquinas, por exem plo. E por um custo m uito m ais baixo se com ­ parado ao preço da água potável, com a vantagem de que haveria considerável econom ia da água nobre. Infelizm ente, esse procedim ento não é m uito difundi­ do em S. Paulo, ainda m ais se for consi­ derada a insignificante quantidade de esgoto tratada pela Sabesp. D esse intrincado processo em erge um a pergunta intrigante. Onde deságua essa quantidade brutal de esgoto? A res­ posta corre a céu aberto, exalando odor desagradável e serve até como m otivo de chacota para os cariocas que lhe atribuí­

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ram o título de “praia dos paulistanos” . Ú ltim a etapa do sistem a coletor, o Rio Tietê recebe, com ou sem tratam en­ to, os dejetos produzidos na cidade. Os dem ais rios que cruzam S. Paulo tam bém vão depositar suas águas im undas no a fluente principal. A urbanização caótica e a falta de zelo do Poder Público (e da própria população) assassinaram o rio que auxiliou os colonizadores a fincarem raízes no Planalto de Piratininga. Os m ais antigos se lem bram com nostalgia do tem po em que o Tietê era navegável. C om as águas calm as, recebia regatas, nadadores e à sua volta vários clubes sociais foram fundados. A m igração desbragada foi o estopim da desgraça do rio. N o início dos anos 40, as prim eiras indústrias alvejaram com canos e cham inés o leito, até então bastante lím pido. Hoje, a poluição do rio, refletida na espessa corrente m arrom que rega as bor­ das da cid ad e e d e sem b o ca no Rio Paraná, na fronteira do E stado, é com ­ posta em 80% a partir dos detritos do esgoto dom éstico. A lém da sujeira pro­ veniente dos tubos, outros fatores contri­ buem para sua fealdade. O superinten­ d en te do P rojeto T ie tê , Jo sé C arlos Ribeiro Leite, identifica dois problem as fundam entais. “ S. Paulo é um a das úni­ cas m etrópoles do m undo construídas perto da cabeceira de um rio (o Tietê

na sce em S a lesó p o lis, no Vale do P araíba, cam inho p a ra o Litoral N orte), ou seja, nesse ponto sua vazão é m uito pequena. E sse rio volum oso que nós vem os é apenas aparência. N a verdade, o Tietê tem um curso m uito estreito. A lém disso, sua inclinação é baixa, o que causa um a taxa pequena de oxigenação.” O Projeto Tietê, criado em 1991, nas­ ceu em prim eiro lugar para sanar p roble­ m as básicos que m altratam a cidade. Segundo o superintendente do projeto, a estética do rio fica em segundo plano. “N osso objetivo nessa prim eira etapa visa aum entar a quantidade de esgoto coletado, tratar m ais desse esgoto e eq u a­ cionar a questão das cargas difusas (o lixo atirado às ruas e a p o luição atm o s­ fé r ic a ), que tam bém desem bocam no rio, além de resolver o problem a do uso do solo.” Para isso, o program a conta com um financiam ento de 900 m ilhões de dólares, sendo m etade do BID (Banco In te rn ac io n a l de D e se n v o lv im en to ) e m etade da própria Sabesp. De acordo com os núm eros o ficiais, grande parte do que foi p lanejado para e star p ro n to em dezem bro de 1998 já foi e x ecutado. N o fim do prazo , a situação estética do rio não seria alterad a, pelo m enos na G rande S. Pau lo , m as os b en e­ fícios p rincipais recairiam sobre a c o n ­ dição p recária de saneam ento básico e de saúde pública. “N ão posso d izer que, em 1998, as pessoas irão nadar no T ietê, isso será em um futuro distante. M as, sem dú v id a, com o d esenvolvim ento do projeto já houve um a grande m elhoria do nível de vida da pop u lação ” , co m p le­ ta José C arlos.

Origens Um dos objetivos do Projeto Tietê consiste em bloquear a ocupação desm e­ dida do solo e frear a sujeira causada pelas cargas difusas que escorrem para o rio. Essas m edidas, tão em voga nos últi­ m os anos, buscam proteger, além da qua­ lidade da água do rio, as regiões de m ananciais (que nada m ais são do que um conjunto de nascentes). A região da G rande S. Paulo abriga as nascentes de vários rios pequenos que desaguariam no Rio Tietê se não fossem cercados. A ssim , as represas Bilings e Guarapiranga im pedem esses cursos de água de desaguarem direto no rios. A

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Foto: Walter Dionízio (Chuvisco)

água confinada pelas barreiras artificiais de Interlagos, Santo Am aro e m unicípios lim ítrofes, com o Em bu e Itapecerica, alim enta boa parte dos paulistanos. A saúde da água que sacia as rep re ­ sas deveria ser resguardada em U TI. A p rática, e ntretanto, prova o c ontrário e a celeum a que cerca essa questão é um a das m ais ju sta s. Há vários p ro b le­ m as que contribuem para a m á q u alid a­ de da água. Um dos m ais graves é a ocu p ação in d istin ta, irre sp o n sá v e l e clan d estina que sufoca os m ananciais. A erosão do solo que seca os lagos e a co n ta m in a ç ã o dos len ç ó is fre á tic o s decorrem da situação irregular. M aria Alice O ieno de O liveira, a ni­ m adora cultural do Sesc Interlagos, diz que as m argens das represas vêm sendo ocupadas gradualm ente. “Há dez anos, não existia isso, m as a m igração m aci­ ça em purrou a população para lá.” Para com bater o m ovim ento predatório, os governos e stad u ais e m unicipais se atrapalham ao legislar sobre o proble­ ma. Existem leis em excesso que se conflitam e não conseguem pôr um basta à questão. Além disso, o rigor do texto legal convida ao descum prim ento das norm as. Até há pouco tem po era expressam ente

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A represa de Guarapiranga a b a stec e boa parte dos paulistanos. Localizada na região de proteção dos mananciais , ela sofre co n sta n tes invasões irregulares que polu em suas águas acim a do aceitável

proibido arm ar lotes em zonas de prote­ ção de m ananciais (lei estadual). É claro que a determ inação foi desobedecida e a to lerância e incom petência da fiscaliza­ ção deixavam de paralisar as obras em tem po de evitar sua progressão. N esse m om ento entrava em cena a lei m unici­ pal que anistia construções irregulares quando elas atingem determ inado ponto. As indas e vindas legais culm inaram em um a anteprojeto de lei em discussão na A ssem bléia Legislativa. O novo reg u ­ lam en to co n c ate n a os esfo rço s das várias se cretarias resp o n sá v e is pela solução do dram a. O texto atual é m ais tolerante que o anterior, m as ainda assim recebeu m uitas críticas. “ Pelo m enos to m o u -se o cu id ad o de p ro p iciar a m elhor saída para todos os fatores que interferem na qualidade da água das represas” , afirm a M aria Alice. Paralelam ente às deliberações for­ m ais, já está em vigência um program a

para deslocam ento .das fam ílias assenta­ das irregularm ente, o recolhim ento do esgoto produzido na região e um vigoro­ so program a de conscientização popular so b re a im p o rtân cia de m an ter os m ananciais im unes. “É aí que entra o Sesc” , exclam a M aria A lice. “Com o a unidade está estrategicam ente colocada, tem os condições de analisar todos os níveis de destruição. Por isso, em parce­ ria com o Program a G uarapiranga {pro­ gram a que reúne diversas fre n te s de batalha, governam entais ou não), desen­ volvem os um projeto de educação para educadores em questões am bientais.” O Sesc prom ove desde abril um curso que consta na cartilha das delegacias de ensino, para instruir professores no pro­ cedim ento com a educação am biental. A logística do curso é fornecida por um consórcio a cargo do P rogram a G uara­ piranga, que conta com profissionais de diversas áreas de atuação. “São ju ristas, am bientalistas, biólogos que ensinam os professores. Dessa m aneira nós m ultipli­ cam os nossos esforços, pois ficaria muito d ifícil co n scien tizar in dividualm ente cada criança que freqüenta a unidade. Com o curso, nosso objetivo extravasa os lim ites do Sesc e atinge um universo bem m aior” , conclui M aria Alice.

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Fotos: Odair M. Faria

Uma lagoa form ada p o r um braço do Rio Tietê. A esperan ça d e no futuro h aver n o va m en te vida no rio

D e s p e r d íc io D o s 60 m e t r o s c ú b ic o s d a á g u a p r o d u z id a e m S. P a u lo p e la S a b e s p , 45% s ã o d e s p e r d i ç a d o s . O u so d o m é s tic o in a d e q u a d o t a m b é m g a s ta a lé m d o a c e itá v e l. E x is te m a lg u n s p r o c e d i m e n t o s d e e c o n o m ia q u e , s e s e g u id o s c o r r e ta m e n te , d im in u ir ia m o c o n ­ s u m o , e v ita n d o a a lta f re q u ê n c ia d o s ro d íz io s. • R e g a r u m ja rd im p o r d e z m in u ­ t o s g a s ta 186 litro s; la v a r o c a rro d u r a n t e m e ia h o ra , 560 litro s.

Futuro Úmido? Evitar a poluição sai m uito m ais barato do que contê-la depois do estrago consum ado. As leis e as obras para lim ­ peza e tratam en to das águas podres d evem continuar. O Sesc e outros órgãos, preocupados com o futuro am biental, em penham m uita força para im pedir que um papel seja atirado no chão e escorra im punem ente para as represas, m aculan­ do a já estertora água doce. A m en ta lid a d e irre sp o n sá v e l de alguns, o Poder P úblico lento e im produ­ tivo carcom em a paciência da água, que se esvai a olhos vistos. M esm o os recur­ sos ocultos sob a terra estão sendo devastados sem zelo. A Sabesp estim a que nossos lençóis freáticos ainda durem quarenta anos. Enquanto isso hotéis, c lu­ b es, fábricas de bebidas extraem de poços artesianos seu sustento hídrico. A pesar de serem considerados fonte estratégica para repor no futuro as even­ tuais carências dos m ananciais, não há nenhum controle sobre os cerca de 10 m il poços (estim ativa do D epartam ento de Á gua e Esgoto) que subtraem indis­ tintam ente os supostos 810 m ilhões de litros de águas subterrâneas. Em outros países, a tecnologia para

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obtenção de recursos hídricos aponta saí­ das m ais racionais. U m a m edida tom ada pela C E E é em blem ática. A os países m em bros, ela determ inou que os esgotos fossem despejados antes da passagem dos rios pelas cidades e que a captação ocorresse depois. Nos E stados civilizados, o uso in d u s­ trial da água, responsável p or um quarto do consum o m undial, m antém -se estan ­ que há vários anos (nos Estados U nidos sofreu queda de 36% desde 1950). No Jap ão , há o sistem a de reaproveitam ento individual de esgotos, segundo o qual a água recolhida nos ralos e nos vasos sanitários, segue em canalização in d e­ pendente para ser reutilizada para os m esm os fins. Os exem plos externos ilum inam um cam inho a rumar. M esm o países com re­ cursos hídricos irrisórios m antêm um abastecim ento eficaz. N o Brasil, princi­ palm ente nas grandes cidades, a falta de água é inadm issível. Som ente com políti­ cas acertadas e conscientização da socie­ dade, o problem a será sanado. As águas abundantes brasileiras apenas farão dife­ rença em um panoram a futuro de carestia, se houver juízo com um . Em sum a, a água deve ser vista sempre com o instrum ento de saúde e de bem -estar social. ■

• Q u a n d o g o te ja , u m a to rn e ira d e s p e r d iç a 46 litro s p o r dia. • U m b a n h o d e d u c h a d e 15 m in u to s g a s ta 245 litro s, e m c h u ­ v e iro e lé tric o , 144. • U m a d e s c a r g a d e v a s o s a n itá rio c h e g a a c o n s u m ir 45 litro s. • P a ra s e p ro d u z ir u m q u ilo g r a m a d e p a p e l s ã o u tiliz a d o s 70 0 q u ilo g ram as de água. • T o d a á g u a p ro d u z id a p e la S a ­ b e s p é flu o r a d a , s e ja p a ra a b a s t e ­ c e r v a s o s , to r n e ir a s e in d ú s tr ia s • P a ra fa z e r u m q u ilo g r a m a d e p ã o , c o n s o m e - s e e n tr e o c u ltiv o d e trig o , a irrig a ç ã o e o fa b ric o d o p ã o , 566 litro s d e á g u a .

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C o n q u is ta n>a 0-í o a d n

A tividades diversificadas levam grupos Terceira Idad desenvolver sociabilidade, aprendizado e a participação 18

questão da aposentadoria é muito grave porque as sociedades atuais têm atribuído ao trabalho o valor essencial da vida. Isso é tão forte em nossa cultura que na fase adulta a maioria dos indivíduos vive em função de duas grandes dimensões: trabalho e família. O que acontece na época da aposentadoria é que os indivíduos vêem rompido esse seu elo de interesse. Dessa forma, vivem um fenômeno psico, emocional e social de esvaziamento de papéis.” As palavras de Marcelo Antonio Salgado, gerente de apoio operacional e estudos da Terceira Idade e coordenador do trabalho com idosos do Sesc de São Paulo, servem de base para explicar por que a questão do tempo livre na aposentadoria torna-se tão penosa para o idoso. Junho 97


Fotos: Nicola Labate

O que acontece é que, durante um longo período da vida, aquela pessoa que está entrando na chamada Terceira Idade convi­ veu com um tempo que tinha preenchimen­ to objetivo e, de uma hora para outra, o tempo tão escasso passa a ser gigantesco e a pessoa cai na dimensão do ócio e do vazio. Como conseqüência, desenvolve-se no indivíduo a idéia de que ele não tem mais função, é incompetente, solitário e improdutivo. O Trabalho Social com Idosos, que o Sesc desenvolve há 33 anos, objetiva des­ truir essa sentença. A entidade, a partir da programação de uma série de atividades, propõe uma nova visão ao tempo da velhi­ ce. Um sentido inédito para a vida com ênfase no convívio social, no desenvolvi­ mento intelectual, no aprendizado cultural e na participação. A redescoberta do prazer de existir.

Um Mundo de Atividades No Sesc Consolação, os equipamentos da unidade, como salas de aula, teatro, qua­ dras e piscinas são bastante explorados pe­ lo programa da Terceira Idade. As ativida­ des mais procuradas são hidroginástica, natação e yoga, mas o baile e a programa­ ção cultural têm boa aceitação. Neste ano, até o mês de abril, a unidade apresentava 800 idosos cadastrados dos quais 90% eram mulheres. Esse dado tem várias expli­ cações. A primeira delas baseia-se no fato de que, em todas as sociedades, a mulher vive de 10 a 15 anos a mais do que o ho­ mem. Além dessa constatação, o sexo feminino, por uma questão de educação, apresenta um temperamento mais disponí­ vel ao associativismo. Para Marcelo Sal­ gado existe outro aspecto importante a res­ peito dessa predominância: “O homem que hoje está na Terceira Idade desenvolveu uma expectativa de vida centrada no traba­ lho e, assim, encontra uma limitação ao ver nesses programas uma fonte de enriqueci­ mento. O que se observa é que os homens que, mesmo constrangidos, aproximam-se desses program as, passado o prim eiro impacto aderem integralmente às ativida­ des. A dificuldade é fazer com que eles ini­ ciem o processo de participação.” Fora a programação esportiva, os ido­ sos recebem palestras ministradas por pro­ fissionais específicos, participam de cursos e são estimulados a interagir com progra­ mas desvinculados da entidade, caso da

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A tivid a d e do Clube da Caminhada: participação de id o so s sem contraindicação campanha do Hospital São Paulo, que em abril vacinou pessoas com mais de 60 anos contra gripes e pneumonias, e da Primeira Caminhada do Idoso, que ocorreu no dia 27 de abril, no Parque do Ibirapuera. Essas atividades são comunicadas aos grupos através do mural de inform ações da Terceira Idade e têm o objetivo de cons­ cientizar o idoso de que ele possui a cidade inteira ao seu dispor. “Nós tentamos mos­ trar com estas ações que o idoso é um cida­ dão tanto quanto qualquer outra pessoa e tem o direito de participar. Vemos clara­ mente a importância do processo de socia­

bilização, da prática de atividades físicas, da ocupação da mente e da possibilidade de ter amigos. É essa a filosofia do trabalho social com os idosos” , explica Regina Célia Sodré, psicóloga, animadora cultural e coordenadora da program ação da Terceira Idade do Sesc Consolação. As atividades externas acontecem , geralmente, em dois momentos específi­ cos. Sempre que há alguma mostra interes­ sante em museus e centros culturais são programadas visitas a esses espaços com o intuito de relacioná-las com algum trabalho intemo que esteja abordando o tema da

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exposição ou que venha enfatizar aquele local, caso da visita ao Instituto Moreira Sales, no dia 17 de abril. Um segundo momento, sistematicamente abordado pela unidade, são as caminhadas ao ar livre por parques e áreas verdes da cidade.

Pernas, pra que te quero! No dia 24 de abril, um grupo de 22 ido­ sas saiu do Sesc Consolação às 9h para rea­ lizar uma caminhada no Horto Florestal, zona norte da cidade. O espaço, que duran­ te algum tempo esteve abandonado, foi totalmente reestruturado e apresenta 174 hectares de área verde, dois lagos, grande variedade de plantas da Mata Atlântica e um museu, especializado em madeira. Durante o percurso de 3200 metros a moni­ tora da caminhada, Cláudia Cássia de Campos, orientou o grupo para que manti­ vesse o mesmo ritmo e informou sobre alguns aspectos importantes do espaço. Terminada a atividade, Cláudia reuniu as idosas em torno de alguns exercícios de alongamento e às 15h foi feita a volta à unidade. A faixa etária das integrantes da caminhada oscilou entre 65 e 70 e a maio­ ria das participantes têm o hábito de reali­ zar atividades físicas. Leonor da Costa de Menezes, uma senhora de 70 anos, fre­ qüenta as aulas de ginástica para a Terceira Idade, no Consolação, há seis anos. Sempre que pode, realiza algumas cami­ nhadas, não por áreas verdes, mas pela Rua 25 de Março onde, segundo conta, “pode se exercitar andando, ver o comércio e sentir o burburinho da cidade” . Costumava fre­ qüentar o Horto com seus familiares, mas com o grupo de amigos que tem na Terceira Idade foi a primeira vez. Para ela, a inicia­ tiva do passeio até o parque foi muito boa. “Tenho problema de ácido úrico e nas arti­ culações. Quando fui à médica ela me disse para colocar as minhas meias Kendall e andar” , conta. Enquanto Leonor caminhava compene­ trada e em silêncio, totalmente equipada com calça de moletom, camiseta, tênis e viseira, uma dupla muito animada batia um longo papo, logo atrás dela. Terezinha Magalhães e Regina Pereira, de calça jeans e bolsa a tiracolo, andavam em seu ritmo entre um comentário e uma gargalhada. Terezinha, de 69 anos, foi ao Horto Florestal uma única vez quando tinha 7 anos e no dia da caminhada reclamava por não poder andar no ritmo acelerado que

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gosta devido a um problema no pé direito. H abitualm ente, Terezinha costum a dar cinco voltas caminhando em torno do Clube Paulistano. Da sua casa, na Rua Bela Cintra, até o clube, contando as cinco vol­ tas e o caminho de volta ela gasta aproxi­ madamente uma hora, e, depois de tomar um bom banho, encontra-se disposta para cumprir seus compromissos e freqüentar a aula de hidroginástica no Sesc Consolação. Sua companheira de bate-papo, Regina Pereira, é igualmente ou até mais ativa que Terezinha. Com 65 anos, vai buscar os netos no colégio, participa das reuniões de pais, vai ao médico, ao dentista e às aulas de hidroginástica, dificilmente parando em casa. Tudo que faz é a pé ou de ônibus. “Sempre gostei muito de caminhar. Fui criada no interior e o ambiente do Horto é muito familiar para mim. Estou no céu. Hoje, devido à idade e a um problema de artrose no joelho direito, sinto mais dificul­ dade de andar. Mesmo assim, apesar disso e da diabete, minha endocrinologista me disse que o melhor exercício no meu caso é a caminhada” , comenta. E quanto ao batepapo? “Ah, estava dizendo para a Terezinha que se eu tivesse tempo estaria todos os dias no Sesc, porque a entidade sempre program a coisas pra gente da Terceira Idade. Eu, a Terezinha e uma outra amiga do Consolação formamos um trio insepará­

vel que sempre faz coisas juntas. No último feriado nós fomos acampar.” Como o Sesc Consolação, a unidade do Ipiranga apresenta algum as atividades internas, específicas para os idosos. Desde 95 são oferecidos para a Terceira Idade alguns cursos, dos quais os idosos partici­ pavam e vão embora para as suas casas. A partir do ano passado, os responsáveis pela programação iniciaram um trabalho mais efetivo com esses grupos, com aulas aber­ tas, palestras e atividades externas que con­ vidavam o idoso à participação. Os grupos da Terceira Idade se adaptam à rotina da unidade, não havendo, por exemplo, uma caminhada só para os idosos, mas sim uma caminhada da qual o idoso também pode participar, juntam ente com outras faixas etárias. Assim, são programadas caminha­ das a diversos locais da cidade, como a Serra da Cantareira, o Parque da Aclimação e o Jardim Botânico, caracterizadas como atividades de baixa intensidade, sem contra-indicações. Como as caminhadas, acon­ tecem também passeios de um dia, geral­ mente para as unidades de Interlagos, Itaquera e do interior do Estado. Para essa atividade, os locais visitados já têm progra­ mado um roteiro com jogos, oficinas, baile e shows musicais. Segundo Sílvio Luis França, coordenador da program ação esportiva do Sesc Ipiranga, “como nós

Francisco Barbosa e Maria de Lourdes, no Masp, durante a exposição de Morandi

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estamos desenvolvendo um trabalho com a Terceira Idade há pouco tempo. Mesmo assim, já estamos preparando uma série de atividades que serão adaptadas para os ido­ sos, como cursos de bumerangue, arco e flecha e escalada monitorada” .

Espaços Culturais da Cidade Caminhadas e passeios de um dia sem­ pre fizeram parte da programação para a Terceira Idade do Sesc Pinheiros. A novi­ dade para esse grupo aconteceu o ano pas­ sado com as visitas monitoradas à Bienal. Uma idéia que surgiu com o objetivo de facilitar e reunir os idosos em tomo de uma experiência que muitas vezes não foi con­ sumada por falta de conhecim ento ou mesmo pela ausência de um estímulo. “Levamos cerca de cem idosos à Bienal e realizamos palestras e bate-papo, mostran­ do o que era o evento. Posteriormente, os gmpos que já tinham feito a visita conta­ vam suas experiências a outros idosos. O que a gente notou é que eles têm um com­ portamento interessado em conhecer arte” , conta Maria Alice Monteiro, da programa­ ção cultural do Sesc Pinheiros. Após essa primeira visita a um momento cultural da cidade, os responsáveis pela programação acharam interessante estender esse tipo de

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Claudia Cássia de Cam pos orienta o grupo do S esc Consolação, an tes de iniciar a cam inhada no Horto Florestal ação promovendo atividades que discutis­ sem sobre história da arte, artistas, obras e iniciaram, neste ano, o projeto Encontro com Arte e Artistas. O programa é dividido em duas partes. A primeira prevê exposi­ ções de arte na própria unidade. Essas m os­ tras seriam seguidas de workshops, realiza­ dos pelos artistas expositores sobre as téc­ nicas da sua obra. O segundo momento visa visitas a museus, exposições em ambientes culturais, teatros, cinemas. “A idéia da pro­ gramação não é exatamente ou não apenas o resgate e nem a integração do idoso com a cidade, mas é a volta do idoso à socieda­ de. Fazer com que ele seja uma figura atuante. M ostrar que arte é feita por homens para ser vista por homens e não essa coisa m istificada” , explica M aria A atividade que iniciou o Encontro com Arte e Artistas foi a ida ao MAM (Museu de Arte M oderna) no dia 15 de abril. A visi­ ta ao museu teve como pano de fundo a mostra do polêmico fotógrafo norte-ameri­ cano Robert Mapplethorpe, que expôs em São Paulo 209 trabalhos com temas ligados

ao erotism o e à sexualidade. O que Mapplethorpe mostra em sua obra dividiu muito a opinião do grupo da Terceira Idade, mas, de certo modo, apontou abertura e amadurecimento quanto ao que é retratado nas fotografias. Regina, que freqüenta a aula de ginástica para a Terceira Idade, nunca imaginou que um dia estaria em uma exposição como a de Mapplethorpe. “Eu acho um pouco estranho o que está sendo exposto, mas é a realidade do mundo. Por mais que a gente queira esconder, a gente acaba vendo e tem de ser encarado com naturalidade. Talvez a gente fique chocado, porque somos um pouco antigos, mas é isso que o povo faz.” Maria Odete Pereira de Almeida faz uso da sua idade, da vivên­ cia e da sua atuação como psicóloga para justificar por que as fotografias não a dei­ xaram tão chocada. “Eu não vejo a exposi­ ção pelo lado pornográfico, mas muito mais pela quebra do preconceito do que pela valorização da sexualidade. O precon­ ceito é o grande vilão da história e isso em todos os aspectos da vida. As coisas estão aí e nós temos de mostrá-las. Agora, a questão do hom ossexualismo choca a maioria das pessoas e para mim, apesar de não ser tão chocante, não é tão tranqüila. Não posso ficar indiferente a essa realida­ de” , aponta.

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Outras visitas a museus foram realiza­ das nos dias 2 e 10 de abril, mas desta vez com os grupos do curso de História da Arte e de Desenho e Pintura para a Terceira Idade do Sesc Pompéia. A tem áti­ ca da mostra visitada não abordava apenas temas polêm icos, como a de M applethorpe, mas sim a obra do pintor italiano Morandi, da primeira metade do século, que foi exposta no Masp. Maria de Lourdes freqüenta o curso de Desenho e Pintura onde está tendo os pri­ meiros contatos com pintura em tela. Antes de ir à exposição não sabia nada a respeito do pintor italiano e foi informada da visita ao museu no próprio curso. “Achei a exposição muito interessante porque Morandi tem um estilo só de pintu­ ra, que é o da natureza morta, como os conjuntos de potes. Fiquei muito empolga­ da com esse estilo e vou tentar desenvol­ ver coisas do gênero.” Já seu amigo Francisco Barbosa, que fez o curso para receber informações e adquirir experiên­ cia, achou a obra de Morandi “um tanto simplória” . Segundo conta, “não deixei de gostar de tudo, mas só compraria dois qua­ dros da exposição: um que retrata paisa­ gens e outro coisas antigas, porque gosto mesmo é de pintar cascatas, recifes, pedras coloridas. Não gostei dos quadros em que ele retrata casas, sempre com telhado e

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Grupo da Terceira Idade do Pinheiros visita a exposição de Mapplethorpe, no MAM paredão. Casa tem que ter porta e janela.” As visitas realizadas ao MAM e ao Masp servem para ilustrar por que o pro­ grama para a Terceira Idade se efetiva através de nucleações. Com as saídas em conjunto, os idosos se fortalecem e redescobrem a vida e o mundo através da parti­ cipação. “Através do grupo eles têm a possibilidade de visitar um museu porque estão se encontrando, saindo ju n to s, conhecendo recursos culturais da comuni­ dade e aprendendo. Assim, eles não se sentem emocionalmente diferenciados dos grupos etários mais jovens, que natural­ mente fazem isso. É pela identidade do grupo que se cria o estímulo” , aponta Marcelo Salgado. Os encontros anuais que a entidade promove também são encarados como ati­ vidades externas, pois levam os grupos da

Terceira Idade a se unirem em um mesmo espaço com o objetivo de integrá-los socialm ente e fazer com que troquem experiências. No primeiro semestre acon­ tece o Encontro de Esporte e Cultura, em Bertioga, e, no segundo, o Encontro Estadual de Idosos, que apresenta um cará­ ter social e político e que este ano discuti­ rá a Lei 8842 (Estatuto do Idoso). Entre os dias 6 e 12 de maio foi realizada a confra­ ternização de idosos em Bertioga, com delegações de todas as unidades do Estado, e durante uma semana os grupos puderam participar de oficinas, atividades físicas, culturais e corporais que se desenvolveram em torno da temática Intercâmbio. “Todas as atividades realizadas em Bertioga têm o objetivo da troca de vivências e experiên­ cias, favorecendo o congraçamento entre eles” , finaliza Marcelo. ■

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A P aixão P ela B ola O Seminário Internacional de Tênisdiscute alternativas para a difusão e a democratização dessa atividade esportiva no Brasil m um condom ínio fechado de classe m édia, crianças diver­ tem -se. Brincam jogando fute­ bol na q u ad ra p a rticu la r e nadam em um a piscina do prédio. Em m eio a tanta alegria, um m enino pobre fica do lado de fora assistindo a tudo. Em seu rosto, um a expressão de desejo e tristeza. O esporte é dem ocrático em sua essên­ cia. Inúm eras m odalidades nasce-ram por m eio da elite e se popularizaram entre as pessoas m enos privilegiadas. A travessan­ do oceanos, hoje fazem parte do cotidiano de toda a sociedade, com o é o caso do futebol, criado pela elite inglesa e hoje conhecido em quase todo o m undo, ou da

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sinuca ou bilhar, proveniente dos salons franceses e atualm ente encontrada em m eio às m esas dos tradicionais botequins espalhados por todo o Brasil. A atividade física proporcionada pelo esporte é, teoricam ente, acessível a qual­ quer pessoa. M as o que se observa hoje nas grandes cidades é um processo que vai diretam ente contra estes princípios básicos. M uitos esportes vem se restrin­ gindo apenas a quem possui condições financeiras ou sociais de praticá-los. O país do futebol vem perdendo espa­ ços públicos para os esportes nas grandes cidades. Os campos de várzea, tão com uns no passado e responsáveis pela form ação e o aparecim ento de grandes craques da pre­ ferência esportiva nacional, sim plesm ente estão em pleno desaparecim ento. Se o esporte mais popular do Brasil vem per­ dendo espaço, outras m odalidades, com o a natação e o tênis, são acessíveis pratica­ mente apenas a pessoas que podem fre­ qüentar clubes ou a quem tem possibilida­ de de ingressar em um a academ ia. Em um país onde o investim ento na educação pública não é m edida prioritária da m aioria dos governos, o desporto é praticam ente ignorado. Os escassos cen­ tros esportivos, quando não estão fadados ao abandono, são insuficientes para aten­ der à população. Fato inconcebível para um a nação que a pouco tem po pretendeu abrigar um a O lim píada. Sensível ao problem a da dem ocratiza­ ção do esporte, o Sesc sempre buscou dar

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a possibilidade da experiência, das mais diversas m odalidades esportivas, ao m aior núm ero possível de pessoas. A filosofia adotada não leva em conta a alta perfor­ m ance dos com petidores ou tem como objetivo form ar cam peões. O mais im por­ tante é estabelecer o contato inicial e o aprendizado através da vivência do espor­ te. A partir deste ponto o participante tom a conhecim ento da m odalidade e passa, por conta própria, a desenvolver um conheci­ m ento mais profundo da atividade.

Parceria para a democratização Um exem plo prático desta form a de trabalho é a parceria entre o Sesc e a ATP Tour, órgão m áxim o do tênis m undial. A ATP é um a sociedade de tenistas sem fins lu crativ o s, org an izad o ra dos m aiores eventos de tênis do planeta, que tem como principal m eta a difusão do tênis. No Brasil este esporte possui tradicionalm en­ te o estigm a de ser praticado apenas pela elite. São raras as quadras públicas desta m odalidade à disposição do público geral. C om o intuito de popularizar e dem o­ cratizar o esporte no país, a parceria Sesc - ATP Tour p rom oveu o S em inário Internacional de Tênis, realizado nos dias 1 9 ,2 0 e 21 de m aio no A uditório do Sesc Paulista. No encontro foram apresentados e discutidos cam inhos de incentivo a prá­ tica esportiva, form as de dem ocratização, a im portância do m arketing e da m ídia no processo de difusão não só do tênis, como

Fotos: Nicola La bate

S o lu çõ es para dem ocratizar o esp o rte: quadras e ciclovias pú blicas, com o as do Parque do Ibirapuera (a c im a e pág. seg u in te) do esporte em geral, por im portantes diri­ gentes esportivos, jornalistas, professores, tenistas, técnicos, convidados internacio­ nais e o público. A lguns projetos pionei­ ros foram apresentados em w orkshops, com o o Pee-w ee, um program a de inicia­ ção para crianças de 4 a 5 anos desenvol­ vido por W ilton Carvalho, form ador de tenistas. “O esporte é adaptado para que as crianças possam praticá-lo desde cedo. As dim ensões da rede, quadra, raquete e bola são m enores, e o m aterial é forneci­ do pelo professor. D essa m aneira, o aluno não se preocupa com o m aterial e a práti­ ca pode ser levada a escolas, praças públi­ cas e estacionam entos” diz W ilton. “Hoje é possível encontrar raquetes a preços acessíveis. O problem a reside na falta de quadras públicas de tênis, o que im possi­ bilita a prática de quem não freqüenta clu­ bes” , completa.

Formas de popularização A difusão do esporte é ponto funda­ m ental para que o investim ento seja feito, tanto por parte do poder público quanto da iniciativa privada. Nos últim os anos os investim entos em torneios no país desa­ pareceram em qu ase sua totalid ad e. Resultado: o Brasil foi obrigado a ceder

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suas datas a outros países sulam ericanos, não possui um torneio de renom e e seus bons tenistas - apesar de não figurarem entre os m elhores do m undo - perderam espaço dentro de seu próprio país. “É fundam ental que haja um ídolo, entre os m elhores do m undo, com o um im pulso para a difusão do esporte. Os iniciantes precisam de alguém para se espelhar” diz Eduardo M enga, D iretor da ATP Tour para a A m érica Latina. “N o C hile, o fen ô m en o M arcelo R io s, um ten ista carism ático, elevou o tênis a preferência esportiva nacional. A federação chilena aproveitou o m om ento de popularização do esporte, criando a estrutura necessá­ ria” , com pleta. Eduardo afirm a que nos outros países da A m érica L atina existe um a política diferenciada em relação ao tênis. “Os torneios são m ais valorizados, com m aior divulgação e com m aior preo­ cupação por parte dos governos, pois são con sid erados eventos nacionais de im p o rtân cia, e é claro , que geram lucros” . O abandono dos torneios faz com que o B rasil tenha que recom eçar todo o cam inho do esporte no país. A ATP dá um a grande contribuição à retom ada do crescim ento do esporte no país com a prioridade para o trabalho de base com as crianças, popularizando o tênis. Um dos projetos é a associação com o canal de desenhos anim ados C arto o n NetW ork, onde personagens populares com o Scooby-D oo dão aulas de tênis para as crianças. Em apenas um

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O TeniSesc (fo to s a c im a ) não pou pa e sfo rço s para difundir o tên is e estim u la o uso de locais a ltern ativos

dia m ais de m il crianças participaram do evento. O Sesc tam bém faz sua p arte atra­ vés de projetos inovadores. “A nossa uni­ dade procura dar espaço para um público só cio -e co n o m ica m e n te d e stitu íd o do tênis, através do aluguel de quadras a pre­ ços acessíveis e de iniciativas com o a do projeto Tênis em A ção” , diz M aria Luiza Souza D ias, gerente do Tenisesc. Este projeto consiste em levar o tênis até o praticante, m ontando quadras em escolas, superm ercados, lanchonetes e estaciona­

m entos. A didática é sim plificada para que o aluno obtenha seus prim eiros resul­ tados rapidam ente. N este caso, para o aluno, o m ais im portante é que a sua bola passe da rede, um resultado im ediato, com o um estím ulo para que depois ele possa se aprofundar no esporte. N este projeto a vivência e a experim entação do tênis são os pontos fundam entais. M as apesar de iniciativas com o estas, o traba­ lho ainda está no com eço. O Sem inário Internacional de Tênis é um dos prim eiros passos para que se apontem os cam inhos e soluções para o tênis e o esp o rte em geral no país. “Esperam os que com o seminário sejam traçados alguns novos cam inhos para o tênis do Brasil” , afirm a M aria Luiza. O trabalho realizado por instituições com o a ATP Tour e o Sesc são possibilidades que já estão sendo realizadas em prol da dem ocratização do esporte no país. M as é necessário que toda a sociedade sensibili­ ze-se em tom o deste crescente processo, que m ais um a vez m arginaliza a parte da população m enos privilegiada econom i­ cam ente. W ilton C arvalho sintetiza a m edida mais necessária. “Sem a partici­ pação da sociedade com o um todo, não há solução para este problem a. Projetos com o o que nós realizam os deveriam ser feitos e estendidos a todos pelas mãos do poder público e pelas federações desporti­ vas do Brasil. Enquanto esses setores não estiverem realm ente engajados, a dem o­ cratização do esporte estará am eaçada” . ■

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Fotos: Nicola La bate

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Projeto pedagógico as crianças apartam entos das as coloc con tato arte e I odo dia, pontualm ente, às 5 horas da m anhã, Jaílta Santos Costa levanta e prepara o café, I antes de chamar suas quatro filhas. As meninas não têm muito tempo para se espreguiçar, tudo tem de ser feito rapidamente; o trânsito a essa hora é infernal e os ônibus saem lotados. Às vezes, parece que continuam a sonhar dentro do veículo. Jaílta mora no Capão Redondo, mas trabalha na Secretaria da Fazenda, em pleno centro da cidade, como técnica de apoio de arrecadação tri­ butária. A atividade começa às 9 horas, mas antes precisa deixar as gêmeas, Dóris e Laís, na creche da Secretaria, e as mais velhas, no Sesc Carmo. Lívia e Agnes

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R etratos do C urum im

acordam sem reclam ar, pois vão para o Projeto Curumim. Lá poderão participar com mais 28 crianças, com idades varian­ do entre 7 e 12 anos, das diversas ativida­ des de lazer e cultura oferecidas pelo pro­ jeto que atende, em dois períodos, um total de 60 crianças provenientes de fam í­ lias de baixa renda. Sem isso, as crianças teriam de ficar em casa sozinhas ou Jaílta não poderia trabalhar. Opção im provável, pois o salário de 908 reais é fundam ental no orçam ento da fam ília. Pela manhã, o centro está em ebulição, ônibus chegam de todos os pontos da cida­ de e cospem uma infinidade de pessoas, marreteiros armam suas barracas, kombis entram nos calçadões para descarregar pro­

dutos, pessoas correm para todos os lados atrás de seus afazeres. Embora cedo, já é possível ver meninos que moram na Praça da Sé cheirando cola. No segundo andar da Rua do Carmo, n2 147, fica a sala do Projeto Curumim. A proposta do projeto é buscar um desen­ volvim ento total da criança através de jogos para se chegar à socialização, à autonom ia, à responsabilidade e ao res­ peito. O trabalho realizado não visa com ­ plem entar o aprendizado escolar, mas o ferecer um a form ação sensível. “Eu gosto mais do Curumim do que da minha escola porque lá a gente pode brincar. Na escola, a gente tem que ficar muito séria e não pode fazer nada” , diz Lívia. Na pri­

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meira hora, é servido um lanche. Muitas crianças farão sua primeira refeição. Na segunda hora, podem brincar do que qui­ serem: brinquedos, jogos, teatro, tintas e canetinhas coloridas, gibis e livros. Depois é realizada uma atividade dirigida pelos instrutores e, no final do período, as crianças sentam-se em círculo e conver­ sam sobre as atividades do dia, devolvem os gibis e livros tirados de empréstimo e pegam novos, se quiserem ler em casa. Às onze horas, Jaílta, que está no seu horário de almoço, pega as m eninas no Curumim e vai almoçar no restaurante da Secretaria da Fazenda; depois leva-as para escola que fica na Rua da Glória. Apesar de tanta correria, Jaílta conseguiu conciliar adequadamente os horários de todas. Este ano, Lívia irá completar 13 anos e deverá sair do Curumim. “Eu gos­ taria que o Sesc tivesse um projeto para pré-adolescentes. O ano que vem vou ter que procurar um lugar para que a Lívia faça alguma atividade pelo menos duas vezes por semana” , diz Jaílta. Às 12h30, de segunda à sexta-feira, Em erson Souza, 10 anos; M aicow Cavalcante, a mesma idade, e Franklin Silva, 9 anos, saem do Projeto Curumim e andam sete quarteirões até chegar à Rua João de Carvalho, nc 82, na Baixada do Glicério. Emerson e M aicow se despedem antes de chegar ao ponto final. Os m eni­ nos andam pela rua treinando estrelas e conversando animadamente sobre o que ocorreu pela manhã no Curumim, alheios ao que se passa na rua. No final do percur­ so fica a casa de Franklin, que mora com o pai, a madrasta e Stephani, a irmãzinha de 2 anos. Na sala do pequeno apartamen­ to, a televisão ocupa um lugar de desta­ que, ao lado do sofá, da mesa de jantar, da geladeira e do fogão. Tudo extremamente limpo e arrumado. Nas paredes, fotogra­ fias das crianças chamam a atenção do visitante. A televisão, constantem ente ligada, parece aplacar a energia dos m eni­ nos que correm no pequeno corredor que liga a sala ao quarto. Franklin não tem muito tempo para fazer a lição, almoçar e ir para escola. Antes de entrar no Curumim, ficava em casa em frente à tele­ visão ou descia para brincar na rua. “O Curumim foi muito bom, porque antes o Franklin era uma criança bastante fecha­ da, inibida. Quando ele saía, parecia uma pessoa desconsolada. Eu trabalhava fora e ele ficava na rua. Eu achei melhor para ele

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horário livre. Acima: crianças na atividade de artes p lásticas

uma atividade, porque se ficasse lá em bai­ xo ia aprender o que não presta” , diz Carmelita Rosa, madrasta do menino. Elias Augusto da Silva, pai de Franklin, veio do Recife há quinze anos. Assim que chegou a São Paulo, começou a trabalhar como estoquista nas Lojas Americanas. Nessa época, fez um curso no Senac e pas­ sou à recepcionista do Hotel Othon Palace e lá foi crescendo. Atualmente, trabalha como auditor no Hotel Transam érica. Depois, vieram a m ulher e os filhos. Do Recife, Elias trouxe um diploma de conta­ dor e a crença cega na educação. “Ninguém sabe do futuro, mas no momento quero tra­ balhar e conquistar as coisas aqui em São Paulo. Não é fácil criar uma criança em qualquer lugar do mundo. Eu tive uma edu­ cação e é isso que eu procuro dar aos meus filhos. Quero que eles tenham tempo sufi­ ciente para estudar, que valorizem as maté­ rias. Eu me preocupo com o que ele vai

fazer quando sair do Sesc” , diz. “Eu tive uma educação muito rígida. Meu pai era comerciante, possuía três salões de barbei­ ro. Mas ele morreu muito cedo, quando eu tinha 13 anos, e a nossa vida mudou com­ pletamente. Minha mãe é uma vitoriosa, conseguiu tocar a vida e educar oito filhos sozinha. Hoje eu zelo muito por ela. Cuidou de todos os filhos numa cidade grande e todos são pessoas muito decentes. No começo, minha mãe dirigiu os negó­ cios do meu pai, mas não era a mesma coisa. As pessoas foram se afastando e a gente teve que fechar dois salões, as coisas ficaram difíceis. Se você não tem uma estrutura, afunda mesmo.” Elias preocupase com a violência das ruas. “Eu tento explicar para o Franklin: a vida é assim, assado. Levo ele para a Praça da Sé e mos­ tro como é a vida, o que é certo, o que é errado. O mundo é cão mesmo, numa cida­ de grande, você precisa se sair bem. Pela televisão dá para ver muitos filhos de gente com um padrão bem mais alto que o meu entrando em situações complicadas. Se você não tem boa estrutura, acaba entrando numa fria” , diz Elias. No dia 15 de julho de 1972, o mineiro

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Gersino Chagas Oliveira chegava a São Paulo vindo de Salinas, uma pequena cida­ de abaixo de Montes Claros. “Qualquer pessoa que sai de algum lugar procura o melhor. O norte de M inas, como qualquer norte, é um lugar de pouco desenvolvi­ mento. No começo, quando cheguei aqui, foi muito difícil, mas, apesar de tudo, era mais fácil do que hoje. Eu saía para procu­ rar emprego e logo achava, hoje emprego é a coisa mais difícil. Eu deixei a roça do meu pai para chegar à terceira maior cida­ de do mundo” , conta. O primeiro emprego foi numa pastelaria, Gersino fazia garapa.

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Foto maior: Gerson Chagas Oliveira e família. Abaixo: Franklin Silva e família (esq.) e Jaílta , A gn es e Lívia (dir.) Depois entrou num curso do Senac e pas­ sou a trabalhar como ajudante de garçom, no Hotel Hilton, e logo subiu de posto e passou a garçom. Alguns anos depois, foi trabalhar no Hotel Jaraguá. Nessas alturas, Gersino estava com uma escolaridade melhor e passou em terceiro lugar num concurso para auxiliar de recepção no Palácio do Governo.

A vida de Gersino transcorria bem, mas viver numa cidade tão grande como São Paulo, sem a família e os amigos, era difí­ cil para uma pessoa que havia saído de uma cidade onde todos se conheciam pelo nome. No dia Ia de março de 1986, Gersino conheceu Maria Eunice Oliveira Ferreira e, em fevereiro de 1987, nasceu o primeiro filho do casal: Gerson. Em março de 1991 veio Marcos Vinícius. Para dar conta do recado, Gersino lar­ gou o emprego no Palácio do Governo e começou a trabalhar na economia informal, vendendo produtos im portados do Paraguai. M aria Eunice parou de trabalhar para cuidar dos filhos. A família instalou-se num pequeno apartam ento da Rua Tabatinguera. Os meninos, quando não assistiam à televisão, passavam o tempo brigando por qualquer coisa e por tudo ao mesmo tempo. A rua é perigosa para deixar as crianças saírem e qualquer menino que tem pouco espaço possui uma energia enor­ me. A solução foi matricular Gerson no Curumim. O Sesc Carmo fica a poucos metros da casa, Gerson pode ir e voltar sozinho. “Aqui no centro não tem lugar para as crianças brincarem , as únicas opções são pagas, então as crianças têm que ficar presas no apartamento, o que é difícil porque elas querem ir para a rua” , diz Eunice. “Depois que o Gerson entrou no Curumim até o comportamento dele m udou, ele ficou mais organizado. Lá eles têm horário para tudo e as crianças seguem esse sistema. Eu sempre estou em contato com os professores que me ligam se ocorre alguma coisa” , completa. "Antes, quando eu chegava da escola, ia direto para televisão. Agora não tenho mais tem po, quando chego em casa, faço minha lição e vou direto pro Curumim. Eu acho bom o projeto porque lá estou tendo muitas experiências. Aprendendo a pintar, a ligar luz, coisas que eu não aprendo em lugar nenhum” , conta Gerson. Este ano, Eunice pretende m atricular o segundo filho no projeto. Gersino tem planos de voltar para Salinas, construir uma casa rodeada de árvores e criar vacas de leite e cavalos. “Aqui em São Paulo, você é mais um número. Fazer amigos aqui é a coisa mais difícil” , diz. Gerson discorda terminante­ mente. “Eu queria só passar as férias em Minas, porque aqui eu tenho muitos ami­ gos. Lá eu não sei se vou conseguir arran­ jar tantos como eu tenho aqui.” ■

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A PAULICÉIA NO CARTÃOPOSTAL A cidade de São Paulo é um dos principais centros econ ôm icos e culturais da América Latina. Mas não é um pólo turístico, ao contrário de outras capitais com igual perfil. O que fazer para incrementar o turismo na metrópole? Ro do lfo K o nder

Um FUTURO COMPARTILHADO com a A mérica O Mercosul é definitivamente o nosso destino. Assim decidiram os deuses - e a geopolítica, mas posso garantir que eles não foram cruéis conosco em sua unânime decisão. Ao contrário, agiram com genero­ sidade e merecem nossos agradecimentos. O Mercosul será nosso meio de trans­ porte para a economia globalizada e para o século 21, que André M alraux definiu como “o século da cultura” . Nas praias de Montevidéu, às vezes banhadas pelas águas salgadas do Atlântico Sul, às vezes pelas águas doces do Rio da Prata, ou nas calçadas da Avenida 18 de Julho, batidas pelo Minuano, ou na Plaza de La Independencia descobre-se uma cidade charmosa, discreta e civilizada. Um pouco adiante, rio acima, há uma fantástica cidade térrea, elegante e sensual - Buenos Aires sempre azul na primavera com suas largas e

arborizadas praças alegres, avenidas movi­ mentadas, excelentes restaurantes, cafés tradicionais, lojas de todos os tipos, livra­ rias abarrotadas, modernos shoppings centers, museus, teatros, o Teatro Cólon, as ruas francesas da Recoleta, os calçadões de Puerto Madero, as madrugadas agitadas sem medo e sem violência. Mas, no interior do continente, Assunção é a menor e mais pobre das três capitais, porém não decep­ ciona os que a visitam, oferecendo-lhes sempre boa comida e muita cordialidade. Montevidéu, Assunção e Buenos Aires deixaram de ser cidades estrangeiras, na velha acepção do termo. Montevidéu já não é exclusivamente uruguaia; Assunção não pertence mais apenas aos paraguaios e Buenos Aires já não cabe por inteiro na alma dos argentinos. Elas agora também são nossas. Colorem nossas vidas e ampliam nossos horizontes. Poderemos nadar mais livremente na praia do carrasco e teremos Augusto Roa Bastos e Jorge Luis Borges como autores que honram a nossa leitura. A nova nação, vista de maneira m oderna, inclui Uruguai, Paraguai e Argentina - e nos toma atraentes, mais cria­ tivos, mais heterogêneos e ricos aos olhos do resto do mundo.

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Aqui em São Paulo, a Secretaria Municipal de Cultura já havia realizado, em 1993 e 1994, uma Mostra de Artistas Plásticos (Paraguai, Uruguai e Argentina) e uma M ostra de Filmes Argentinos no Centro Cultural. Com a oficialização do M ercosul, criamos o nosso Núcleo Mercosul Cultural; trouxemos a São Paulo a Filarmônica de Buenos Aires, que se apresentou, com grande sucesso, no Parque do Ibirapuera e no Teatro Municipal; lança­ mos no Centro Cultural o livro Sonadoras, Coquetas e Ardientes, do argentino Daniel Cherniavsky; apresentamos palestra do professor Cláudio M ontoro sobre El Espanol de Argentina y El Lufardo e exibi­ mos o show de tangos La Música y El Baile Portenos. Realizamos ainda o importante encontro de escritores do Mercosul com 30 convidados latino-americanos e 40 escrito­ res brasileiros; trouxem os a Grande Orquestra de Tangos de Buenos Aires; fize­ mos um encontro de Corais do Mercosul e levamos o Balé da Cidade à Argentina, além do megaevento Mercosul Cultural, com 123 atrações, durante 45 dias. Vale mencionar que já começamos a nos benefi­ ciar com a parceria, inclusive recebendo o empréstimo (aluguel simbólico) dos figuri­ nos das óperas Èugene Oniéguin e Don Giovanni, o que representou expressiva economia para a Prefeitura de São Paulo. Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil subiram até o presente pelas águas do mesmo rio. Viveram experiências seme­ lhantes, enfrentaram os mesmos monstros da conquista e do autoritarismo. Exibem cicatrizes comuns e memórias igualmente dilaceradas. Possuem valores compartilha­ dos e redescobriram juntos a democracia e a liberdade. Agora devem caminhar lado a lado, de maneira fraterna e solidária, por­ que os ardis do destino criaram para todos eles um futuro comum e indivisível. Rodolfo Konder é secretário da Cultura do município de São Paulo

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R ic a r d o C a s t e l l o B r a n c o

SÉRGIO M AM B ERTI

T u r is m o de S ão P aulo

n e g ó c io s :

S ã o P a u lo

é a

DEVE ASSUMIR SUA VOCAÇÃO DE CAPITAL DE SERVIÇOS

GRANDE FORÇA DA

A m é r ic a L a t in a Capital da cultura, lazer, gastronomia e, principalmente, de negócios, São Paulo é uma grande cidade turística e o maior cen­ tro de eventos da América Latina. Cerca de 53,8% dos turistas que visitam a cidade vêm a negócios e 35,2% a lazer. A capital paulista possui infra-estrutura de Primeiro M undo, encontrando-se na cidade excelentes hotéis, restaurantes, museus, cinemas, teatros, parques, vida noturna sofisticada e serviços comparáveis aos melhores do mundo. Além disso, acon­ tecem em São Paulo os grandes eventos, feiras, exposições, concertos nos parques da cidade, shows com os maiores nomes da música popular brasileira e internacional, comem orações folclóricas, atividades esportivas, festas com unitárias e o Carnaval, evento que está se tornando o principal atrativo do País. Como centro de turismo de negócios, São Paulo se mantém fiel à sua vocação de se transformar e crescer, m elhorando conti­ nuamente sua infra-estrutura urbana e de serviços públicos, aperfeiçoando seu potencial receptivo turístico e diversifican­ do sua produção cultural, de entretenimen­ to e lazer. Para que São Paulo amplie o seu poten­ cial turístico é fundamental investir na divulgação da cidade, através de uma cam­ panha maciça feita através dos órgãos res­ ponsáveis pelo turismo em parceria com a iniciativa privada e os meios de comunica­ ção de massa.

A cidade de São Paulo é a capital cultu­ ral do Brasil. Gastronomia, teatro, cinemas, em nenhum outro local existem tantas opções de qualidade. Mesmo assim, a cida­ de não é um ponto turístico tradicional, a exemplo de Paris e Nova York, onde a potencialidade turística é explorada ao máximo. Já existe uma consciência de que o per­ fil industrial de São Paulo está passando para o de uma cidade de serviços. Para que a capital torne-se um ponto turístico de expressão, esse é um ponto fundamental, de maneira a objetivar as atrações já exis­ tentes. A vocação de capital de serviços preci­ sa ser reforçada por uma política da admi­ nistração pública mais específica nesse sentido, como estímulo junto à sociedade em geral. Não basta apenas investir no turismo, mas também em todos os setores da cidade que estão direta ou indiretamente ligados à atividade. Para que a cidade explore seu perfil turístico são necessárias iniciativas inova­ doras. Um exemplo é o projeto do Banco Real do qual participo. Um teatro de 1200 lugares será construído junto ao Hotel Transamérica, como um novo espaço que acolherá grandes espetáculos e eventos. É

Ricardo Lopes Castello Branco e diretorpresidente da Anhembi Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo

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um centro de atividade cultural acoplado à atividade hoteleira, transformando o hotel em um pólo cultural. Mas, apesar de iniciativas como essas, a participação do Poder Público é funda­ mental. Enquanto tradicionais problemas da capital não forem solucionados, não será possível alcançar êxito na empreitada. A questão do transporte público é primordial em uma cidade turística. Se o estado caóti­ co do trânsito e dos transportes coletivos em São Paulo hoje faz com que os próprios moradores tenham dificuldade em se deslo­ car pela cidade, para os turistas a tarefa é ainda mais árdua. O investimento no trans­ porte coletivo, seja ônibus ou m etrô, é um dos primeiros passos para que a cidade exerça seu papel turístico. Mesmo os setores culturais que já pos­ suem certa estrutura necessitam de um m aior investimento. A gastronomia é uma realidade que precisa ser delineada. Deve haver m aior divulgação dessa tradição pau­ listana. A cidade também suportaria mais salas de teatro, apesar de um número considerá­ vel já existente hoje. O mesmo vale para os museus. O MASP, o MAM , a Pinacoteca e o MAC são grandes espaços de cultura, mas devem existir ainda mais espaços de arte na cidade. Não existe, por exemplo, um museu que retrate São Paulo por um de seus lados mais conhecidos: a multiplicida­ de de povos que a habitam. Não há um espaço destinado a retratar os imigrantes e migrantes que formam um verdadeiro cal­ deirão de culturas na cidade. É importante observar que junto com esses novos espa­ ços deve ser implantada uma política de descentralização dos centros culturais,

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levando a cultura a bairros da periferia da cidade. Hoje grande parte da população que habita os bairros mais afastados do centro não tem nenhum acesso à cultura, não pos­ sui nenhum espaço cultural de relevância do qual possa usufruir. A identidade cultural de uma cidade é outro aspecto de importância. O rápido crescimento e as transformações da paisa­ gem também são questões que devem ser levadas em conta. Bairros tradicionais, como o Brás e a Bela Vista, estão sendo descaracterizados e vêm gradativam ente perdendo seu conteúdo histórico. A revitali­ zação do centro de São Paulo e programas de preservação do patrimônio histórico des­ sas localidades serviriam para manter a identidade cultural da cidade em áreas tra­ dicionais. A capital também precisa voltar seus olhos para a questão do verde. O aumento das áreas verdes, amenizando e humanizando a paisagem, é um modo de fazer com que São Paulo torne-se um local mais agradável, tanto para os que vivem aqui como para os visitantes. São Paulo tem tudo para se tornar uma capital turística, mas para que isso aconteça são necessárias várias medidas conjuntas para a melhoria da cidade em geral. E o m elhor caminho para isso é uma forma de governo voltada antes de tudo para a popu­ lação que vive nela. Só assim estaremos realmente preparados para acolher os visi­ tantes da nossa cidade de maneira digna, como qualquer outra capital turística do mundo. Sérgio Mamberti é ator

M

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A CIDADE POSSUI UMA GASTRONOMIA DE NÍVEL INTERNACIONAL São Paulo tem sua convocação turística delineada em função de uma estupenda vitalidade e energia, dada pela sua força de trabalho e sua pujança econômica. São Paulo já possui todos os “ingre­ dientes” para se tom ar um centro turístico mundial, ou seja, usar em grandes quanti­ dades a hospitalidade, o respeito, o sorriso típicos do paulistano. E a alegria em servir, receber, ajudar e até proteger o visitante da cidade; através deles, a “receita” São Paulo ficará muito saborosa e apetitosa, e, com certeza, conseguiremos fazer com que todo o turista sonhe em vir aqui. São Paulo é uma capital que contém várias cidades juntas em bairros tradicio­ nais nas suas zonas. Há muito para se des­ cobrir em uma cidade de tais dimensões, que esconde e abriga enormes diversidades culturais que os próprios paulistanos não conhecem. Rica em sua H istória, São Paulo foi formada por pessoas vindas das mais diversas localidades do mundo e dos mais distantes rincões do Brasil, transformandoa em um verdadeiro mosaico de etnias. Sua geografia regular, a temperatura agradável, a proximidade com o mar, aeroportos espa­ çosos e malhas viárias aceitáveis são outros pontos que favorecem para conquistar o turista; sem falar das condições ótimas, do grande parque hoteleiro, da boa mesa (gas­

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tronomia) de qualidade internacional, das mega feiras, exposições e do comércio competitivo e variado. Vale lembrar também dos espaços, exposições de arte e eventos de São Paulo, com os museus, os esportes, os teatros, os shows, a arquitetura e até os bairros típicos, enfim, tudo o que compõe a “Alma Popular” da cidade. Infelizmente, ao lado da liberdade e da beleza, existe a violência e a agressividade, o cinismo e o desespero de uma grande metró­ pole, onde a desigualdade é acentuada. Cabe a todos nós “temperar” imediata­ mente São Paulo para os nossos visitantes. Caso contrário, será um trabalho cada vez mais difícil para a próxima geração dos que residem em São Paulo. Massimo Ferrari é proprietário do restau­ rante Massimo C r is t in a P u t z

A CIDADE DE S ã o P a u lo

enorm e de restaurantes étnicos, cantinas, bares, botecos e casas noturnas para todos os gostos. Quem gosta de carne, pode escolher entre os inúmeros rodízios, encontráveis somente no Brasil ou churrascarias à la carte. A lguns oferecem inclusive um trei­ nam ento especial aos garçons para poder atender a clientes que não falam portu­ guês. Os rodízios, na verdade, cresceram , expandiram , sofisticaram -se e o que era um lugar para se com er quase que exclu­ sivam ente carne de boi, tem nos seus buffets, hoje, de sushi a vatapá. A carne pode ser de caça, com o o javali ou até de aves­ truz. Todas devidam ente aprovadas pelo Ibam a. A co lô n ia italian a, sem pre m uito grande nesta cidade, traz tam bém tradi­ cionais cantinas, pizzarias e restaurantes de variadas regiões da Bota com qualida­ de excepcional. O alm oço nos finais de sem ana nas can tin as, oferecendo um pouco de folga da cozinha para a fam ília, e as pizzas aos dom ingos à noite, são cos­

tumes enraizados há algum as gerações nos paulistanos. U m a refeição no Fam ília M ancini, tarde na m adrugada, é muitas vezes um a necessidade. Os restaurantes japoneses em São Paulo nunca foram um a novidade devido ao grande núm ero de im igrantes nipônicos. M as, só com a descoberta interna­ cional dos prazeres de sabores tão origi­ nais e saudáveis, é que eles vieram a ser apreciados por quem não freqüenta o bairro da Liberdade. Agora, estão espa­ lhados por todos os lados, inclusive em opções fast food dentro de shoppings centers. Viaje por todo o Brasil através das suas cozinhas regionais. A tradicional feijoada no B olinha é servida diariam en­ te, m as às quartas e aos sábados pode ser degustada em vários outros restaurantes. A precie a com ida baiana com seus sabo­ res sedutores com o no vatapá ou a am a­ zonense com o pato no tucupy; a capixa­ ba e suas variadas m oquecas; a nordesti­ na, a nortista com o no R adiola São Luis; que serve m acaxeira e catuaba, e logica­ m ente a m ineira com o feijão tropeiro, a

OFERECE INÚMERAS OPÇÕES GASTRONÔMICAS São Paulo hoje compete gastronom icamente com cidades como Nova York, M ilão e Paris. Oferecendo aos nossos visitantes um universo crescente de res­ taurantes de qualidade internacional, sem comparação com qualquer outra cidade neste continente. Temos mais de dois mil estabelecimentos com esse propósito e descobrir novos locais é sempre uma aventura divertida. Apesar dos paulistanos estarem cada vez mais “sóbrios” e gastando um pouco m enos, a sensibilidade para novos valo­ res não chega a m atar a sede de novos restaurantes. Com mais opções, a criati­ vidade de nossos chefs e preços mais com petitivos, tem os escolhas m ais abrangentes e todos saem lucrando. Um a estrela surge toda semana, acrescentando emoções a seus freqüentadores. Hoje, esses freqüentadores têm inú­ meras alternativas, tornando cada vez mais interessante sair em São Paulo. Com um inigualável número de locais d iversificados, desde os recentes Cantaloup e Danang aos m undialmente fam osos Fasano, M assim o e La T am bouille, encontram os um a gam a

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vaca atolada e as deliciosas com potas. Restaurantes tradicionais com char­ me especial, com o o rom ântico francês L a C asserole no centro ju nto ao m ercado de flores ou o C a ’doro, que já recebeu rainhas e chefes de estado, com põem o rico e tentador cenário gastronôm ico desta m etrópole. Tem os restaurantes tailandeses, gregos, húngaros, coreanos, indianos, escandinavos, m exicanos, e por aí vai m undo afora. Estam os cada vez m ais exigentes e com isso talentosos chefes de cozinha surgem para aprim orar a com ida e o ser­ viço. O pessoal está cada vez m ais pro­ fissional e dedicado e com o resultado tem os um a qualidade de atendim ento ascendente. O reflexo do crescim ento desse universo pode ser observado quan­ do turistas nacionais e intenacionais bu s­ cam explorar aqui em São Paulo um dos m aiores prazeres da vida que é o deleite de com er bem . Para facilitar essa busca, existem hoje guias de restaurantes e bares, à venda em bancas e livrarias, indispensáveis a todos que apreciam o hobby de explorar São Paulo gastronom icam ente. Cristina

Putz é editora do Guia de

Restaurantes e Bares de São Paulo

N elson Lo u r en ç o

0 QUE FALTA PARA S ão Paulo se TRANSFORMAR NUMA CIDADE DE TURISMO? Quando pensamos em São Paulo como pólo de atração para turistas estamos auto­ maticamente radiografando as contradições comuns a todo panorama do turismo no Brasil e potencializando os efeitos negati­ vos da ausência de uma política para o se­ tor. De acordo com dados recentes da Embratur, a cidade é hoje o segundo destino nacional de turismo convencional e, no tu­ rismo de eventos e negócios, a campeã no recebimento de visitantes. Cerca de um mi­ lhão de pessoas trabalham direta ou indire­ tamente na área e o turismo produz uma renda anual de 6 bilhões de reais, sendo que cada turista estrangeiro deixa mais de 100 dólares diariamente na cidade. Analisados isoladamente os números podem dar a impressão de que a situação de São Paulo é, no m ínimo, confortável. En­ tretanto, esses resultados não derivam de ações coordenadas entre iniciativa privada e governo, apenas são conseqüência natural da situação da cidade enquanto megacentro econômico-financeiro e de produção indus­ trial, pólo de atração para viagens de negó­ cios, feiras, eventos e congressos. Para esse tipo de turismo a cidade tem infra-estrutura hoteleira de Primeiro M un­ do e em processo de expansão, com preços também comparáveis aos grandes centros internacionais. Já em relação aos espaços de feiras, congressos e eventos, a situação é quase caótica, com poucos locais e qualidade de instalações, localização e suporte de servi­ ços deficientes. São escassos os agentes receptivos e prestadores de serviços que facilitam a vida

do turista, tanto nos eventos quanto nos ho­ rários livres, aliando-se a isso a ausência de uma programação cultural e de entreteni­ mento agregada aos pacotes de negócios ou, quando existentes, com conteúdo e ob­ jetivos no mínimo duvidosos. A cidade não conta com uma proposta abrangente que privilegie o planejamento integrado entre iniciativa privada, autorida­ des ligadas ao turismo e produtores cultu­ rais como forma de produzir um calendário harmônico, melhorar a infra-estrutura de serviços e qualificar os pacotes com pro­ gramas de visitas a museus, teatros, shows m usicais, exposições de artes, parques e lo­ gradouros de interesse histórico e cultural, divulgando-os com agressividade através das diversas mídias. Em relação ao turismo convencional, que não vive do autofomento, a situação da cidade é mais problemática. A mesma gran­ diosidade de São Paulo que atrai e fascina, age como fator inibidor de consumo a gran­ de parte do público potencial. Os fatores positivos, como a maior concentração de teatros, cinemas, centros culturais, parques de lazer e temáticos, bares, boates, bibliote­ cas e shoppings centers, curvam-se à ine­ xistência de uma divulgação planejada e di­ rigida aos segmentos indicados, à escassez de agentes receptivos capacitados, aos ca­ lendários com eventos concentrados de for­ ma conflitante em determinados meses, com vazios absurdos em outros. M ais uma vez nota-se que as parcerias não funcionam. O poder público municipal não age facilitando a circulação, acessos e estacionamento, garantindo segurança, lim­ peza e manutenção de espaços públicos; o Estado não atua como fomentador do turis­ mo no papel de fator de desenvolvimento, não só econômico mas também sociocultural; a iniciativa privada não opera na redu­ ção dos custos de hospedagem, alimenta­ ção e serviços; e os agentes de turismo e os produtores culturais não desenvolvem pro­ dutos diferenciados, atraentes pelo seus conteúdos e custos acessíveis a um número maior de interessados. As deficiências estruturais da cidade di­ ficultam, mas não a inviabilizam como pólo turístico. O problema é muito mais a ausência de vontade política, ação e plane­ jam ento integrados, sistematização de rea­ lizações e divulgação ampla e agressiva. Nelson Lourenço é sociólogo e gerente do Sesc Paraíso

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A

utran

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a im aginação ardente e ater­ rorizada de João (desde m uito m enino foi assim ), só tinha uma coisa pior e mais asquerosa do que a palavra varíola: era a palavra m orféia. Pelo que elas represen­ tavam . Da últim a ele fugia léguas, feito o diabo da cruz, por causa do m eio de um beijo m olhado e pegajento ou de um a m ordida. A m itologia som bria que se criara em Duas Pontes em torno dos m orféticos, e eles m esm os colaboravam nesse trabalho, era de apavorar qualquer um . Por exem plo, tinham a convicção e a vã esperança de que, se passassem a m o­ léstia para o núm ero cabalístico de sete pessoas, ficariam curados. N inguém se aproxim ava deles, das crianças nem é bom falar. Pelo terror noturno, m esm o quando de dia.

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N as lojas e arm azéns, quando os infelizes vinham às com pras, deles só aceitavam m oedas, jo g ad as num a lata vazia pregada num cabo com prido de vasculho, que lhes estendiam do p as­ seio, a um a distância proporcional ao terror de cada um . N em em pensam ento podiam entrar, a entrada lhes era vedada por um a lei táci­ ta, mas que nem por ser assim deixava de ser obedecida cegam ente. De cim a dos seus cavalos (tão m agros e esmolambados quanto os donos, com as ossadas visí­ veis, salientes por debaixo do pêlo) grita­ vam, sem ver, os nom es das m ercadorias de que careciam . Depois, quando eles se afastavam , um empregado jogava nas latas cheias de moedas álcool e tocava fogo. As moedas se justificavam : quem era louco de pegar um a nota deles? Tal o medo que se tinha do bacilo da lepra.

Q uando era sábado, dia convencio­ nado p ara esm ola, das jan elas altas das casas procuravam acertar a lata que os m orféticos apresentavam , com o se fosse num jo g o de m alha. Era um divertim en­ to m uito bom , alguns m aldosos acha­ vam: os im piedosos que certam ente não tem iam o dia do ju ízo e o fogo eterno do in fern o , era o que m ais dizia vovó Naninha, sem pre m uito religiosa, senão m esm o rezadeira. O lazareto fora obra da adm inistração do coronel Be P. Lim a, quando ele ocu­ pou pela prim eira vez a presidência da Câm ara M unicipal, e, portanto, seu agen­ te executivo. Ao contrário do que se esperava, em virtude do seu jeito meio irresponsável e irreverente, boêm io e fol­ gazão, o coronel deixou bom nom e de adm inistrador zeloso, rigoroso e previ­ dente. Era uma reivindicação antiga do

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m unicípio de D uas Pontes, devido ao grande núm ero de variolosos e ao m edo que infundiam na cidade. O Conjunto São Lázaro era um grupo de pequenas casas, verdadeiras casinholas onde se recolhiam os doentes de varíola, verdadeira peste que assolava periodicam ente em especial a população m iserável da cidade. Eram construções pequenas e m odestas, m as de bom aspec­ to e higiênicas. Antes da benem érita adm inistração os variolosos infundiam um terror pânico na cidade, a doença e n fraq u ecia o com ércio de secos e m olhados, as portas se fechavam , de tal m aneira apavoravam os' infelizes bexi­ guentos, que ficariam para sem pre assi­ nalados na cara. A sim ples m enção de notícia da peste, nas pontas das ruas se queim ava bosta de vaca e creolina em cacos de telha. De prim eiro, antes do

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laz a reto , era um esp etá c u lo sobre o m acabro a ida dos doentes à noite para o m ato, onde as carnes apodreciam quase no abandono sobre folhas de bananeiras. D epois da passag em do co ro n el Be. P. L im a p ela c h efia do m u n icíp io criouse um corpo de en ferm eiro s im u n iza­ d o s, que fu rav am (só de p e n sar João tinha asco) as p ú stu las com esp in h o de árvore e lav av am as ferid as com ca ch a ­ ça e cân fo ra. Os bex ig u en to s eram ce r­ cados p o r um a faix a de iso lam en to , ad m iração e rep u g n ân cia. Foi ainda sob o m ando do coronel que se providenciou grande quantidade de linfa para a inoculação dos possíveis doentes. A pesar da sua fam a de bandalho, o coronel passou a ser cham ado de santo, sobretudo pela arraia m iúda, a que m ais sofria, os ricos e os rem ediados sem pre se arranjam . Sujeito a co n stan tes fobias e terrores n o tu rn o s, Jo ão se h o rro rizav a, os olhos e sta tela d o s d ian te das n a rra tiv a s da g ente m iú d a d a co zin h a de v ovó N anin h a. A p reta M ilu rd e, ap esar da sua b o n dade g o rd a, era quem m ais ate m o ri­ zava o in feliz m enino. T udo cu lp a de Jo ão , sá M ilu rd e não fazia n ada de p ro ­ p ó sito , tão boa era ela. O p iá é que era ach acado p o r co n stan tes terro res n o tu r­ no s. N a sua c u rio sid a d e m ó rb id a o m enino um d ia perguntou a sá M ilurde se em caso de b ex ig a se p ro ib ia tam bém to rresm o . E la deu u m a go sto sa g arg a­ lh ad a, disse p ara ele não ser bob o não, só toicin h o é que é p ro ib id o com er. Porque João era tarado p o r torresm o sequinho e p ele de po rco to rrad a. A lém de todos esses tem o res, João era c o n sid e rad o um m en in o d o en te. Tinha horríveis dores de cab eça e um a in sô n ia re b e ld e , p o u c o co m u m em m eninos da sua idade. Foi assim que um dia sá M ilurde apa­ receu com a m aior novidade. O velho Zé Cabrito, um tipo am ulatado que tinha barbicha pontuda, um tanto rala e am are­ lecida na ponta (daí o apelido, pela parecença com bode), cujo vero nom e era José B alsem ão, m uito doente, vivia tran­

cado noite e dia num quarto escuro, só de noite, não se sabia por que, acendiam um a lam parina, talvez para que sua cara não fosse vista pelos visitantes - dera para fazer cura de inum eráveis doenças com sua sim ples bênção. Sem o u v ir n in g u ém , sem nem m es­ m o p e d ir p erm issão à v o v ó N aninha (com certeza p o r tem er a n egativa da v elh a), decid iu p o r co n ta p ró p ria levar João p ara receb er a b ênção de Z é C a ­ brito. E la p ro m eteu a Jo ão , a p rin cíp io a tem o rizad o , que ele ficaria liv re de suas terrív eis d o res, noites m aldorm idas e outras m azelas. Tinha a certeza a n teci­ pad a da cura; b asta m uita un ção , não ser São T om é d u v id o so , disse ela. A casa de Z é C abrito ficava num a rua p a ra as b a n d a s da S an ta C asa de M isericórdia. Para lá foram os dois, sá M ilurde e João. N a sala um m onte de gente ansiosa na espera. S á M ilurde ale­ gou não se sabe que direito de p recedên­ cia do m enino, capaz de que p or ser gente da alta, neto de seu Tom é. A p o rta da sala d ava logo p ara o quarto escu ro de Jo sé B alsem ão. Os dois en traram , sá M ilurde p uxando João pela m ão. D en tro rein av a, além da escu ­ rid ão , um cheiro en auseante de gente suja e rem édio. Sá M ilu rd e foi a p rim eira a ficar apav o rad a, arrependia-se de ter trazido Jo ão , ele po d ia b ater a língua nos d en ­ te s , e a í e la e s ta ria p e rd id a , v o v ó N an in h a não teria com placência pela falta, ela seria po sta na rua. B oca presa, ciciou ela no ouvido de João. N ão vai co n tar nada p ra ninguém não que você esteve aqui. O cheiro nauseabundo incom odou-a tanto que ela abaixou m ais a boca para o ouvido do m enino e disse, apavorada, quando ouviu a voz rouca de Zé C abrito, falando se aproxim e, o m enino (com o ele sabia? A lguém deve ter dito para ele da im portância de João...), vam os em bora, isto aqui está me cheirando a lepra. ■ Autran Dourado é escritor, autor de Confissões de Narciso, entre outros livros

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IDIOTA!!

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F E R N A N D O G O N Z A L E S É C A R T U N IS T A


ROTEIRO SELETIVO DE ATIVIDADES CULTURAIS, ESPORTIVAS E DE SAÚDE DO SESC DO ESTADO DE SÃO PAULO

Em Cartaz J u n h o de 97

Fotos: Arquivo £ /Divulgação

TEATRO MÚSICA DANÇA ARTES PLÁSTICAS & VISUAIS

A metrópole é o pano de fundo para Arte/Cidade III Cidade e Suas Histórias) que reúne 45 artistas de diferentes áreas com o objetivo de propor intervenções urbanas na linha ferroviária Centro-Zona Oeste. A preparação do evento será realizada no Sesc Pompéia junto com uma retrospectiva dos projetos Arte/Cidade I e II, até o dia 15. Dentro da Temporada Sesc - Outono 97, a Cia. Jérôme Thomas, uma das principais representantes do novo circo francês, apresenta Hic Hoc. E, para os comerciários acima de 15 anos, a II Copa Sesc de Voleibol.

LITERATURA ESPORTES CORPO & EXPRESSÃO NATUREZA & MEIO AMBIENTE SAÚDE & ALIMENTAÇÃO MULHER & SOCIEDADE INFANTIL TERCEIRA IDADE FÉRIAS & TURISMO SOCIAL INTERIOR


Diálogo Poético Parte integrante da Temporada Sesc Outono 97, a Cia. Jérôme Thomas, do novo circo francês, apresenta espetá­ culo no Parque da Independência. Dividido em duas partes, Hic Hoc mistura música e malabarismo, na criação de um diálogo poético. Dias 5, 6, 7, às 21h e dia 8, às 20h. Confira no Roteiro

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TEMPORADA SESC - OUTONO 97. 0 Sesc/SP tem com o um dos obje­ tivos na sua política de ação o incentivo à produção cultural e, sobretudo, a dissem inação dessa produção. Seguindo esse ideal, nos m eses de abril, maio e junho será realizada a Temporada Sesc Outono/97, uma program ação cul­ tural diversificada, retratando ten­ dências do teatro, dança, m úsica e outras linguagens do Brasil e do m undo. A Tem porada Sesc O utono /97 contem pla o m oderno e o antigo, o tradicional e a van­ guarda, possibilitando um inter­ câm bio cultural com a presença de grupos artísticos brasileiros e inter­ nacionais. Para a realização do evento o Sesc conta com a parceria da Fundação J a p ã o , Aliança F rancesa e C onsulado Geral da índia, entre outros, e, tam bém , com o apoio do M inistério da Cultura do Brasil. A Temporada Sesc O utono/97 foi idealizada e totalm ente produzida pelos técni­ cos do Sesc/SFt contando com a participação em especial do Sesc Ipiranga, Sesc Consolação, Sesc Pompéia e ainda com as áreas de apoio técnico-adm inistrativas da A dm inistração Central. Com a Temporada Sesc Outono/97, o Sesc está facilitando o acesso da com u­ nidade à cultura, através da apre­ sentação das diversas linguagens artísticas em am bientes diferentes do tradicional, dem ocratizando desse m odo os bens culturais. Neste m ês parte da sua program a­ ção acontecerá nas instalações do futuro Sesc Pinheiros, situado à Rua Paes Leme, 149, antes m esm o do início da construção do Centro Cultural e Desportivo. Nesse am ­ biente, as tendências da vanguarda estarão reunidas no Babel com espetáculos de dança, perform an­ ces, instalações de artes plásticas e um grande forró eletrônico, o FoRock. Veja a program ação inte­ gral a seguir. BABEL. Manifestações pós-modernas em arte e espetáculo. As instala­ ções de artes plásticas permanece­ rão no local durante todo o evento. Novo SESC Pinheiros (Rua Paes Leme 149) • Dia 2. Perform ances: Lola Batalhão/ Hostess, às 20h30. Teatro: Renata Jesion/ Léxico, às 21 h; Gilberto Grawonsky/ A Dama

da Noite, às 21 h30. Música: Banda Pus, às 22h15. Artes Plásticas: Cabelo Adriani Galinari/ O Álbum Negro, Franz Manata/ Carnes, Vasco Acioli, Nazareth Pacheco, Monina Rapp, Fernando Cardoso, Marta Neves, Carlos Coelho e Denise Adams/ Os Remorsos são Moscas, Cláudio Cretti/ Sete Horas Quase Tranqüilas, Orlam/ Onipresence e Operation Reussi. • Dia 3. Perform ances: Renata Jesion/ Vitrine, às 20h30 e às 23h; Ida Feldman/ Hostess, às 20h30. Teatro: Razões Inversas/ Peça Coração, às 21 h, Lindy Annis/ My Life as a Circus, às 22h. • Dia 4. Perform ances: Renata Jesion/ Vitrine, às 20h30 e às Oh, Léa Bastos/ Hostess, às 20h30; Teatro: Dionísio Neto/ Vila Santa Catarina, às 21 h; Música: Tétine/ Alexander s Grave, às 21 h30, Habitants, às 22h15. • Dia 5. Perform ances: Renata Jesion/ Vitrine, às 20h30 e às 23h, Fernando Vieira e Ida Feldman/ Hostess, às 20h30; Teatro: As Priscilas de Elvis/ A Loira do Banheiro, às 21 h; Música: Individual/ Ice Water, às 21 h30; Loop B, às 22h. • Dia 6. Perform ances: Renata Jesion/ Vitrine, às 20h30 e às 23h, Alma Smith/ Hostess, às 20h30. Música: Taciana/ Janela dos Sonhos, às 21 h. Perform ance: Laura de Vison, às 21h40. Música: Laura Finochiaro, às 22h20. • Dia 7. Perform ances: Renata Jesion/ Vitrine, às 20h30 e às 23h, Ida Feldman e Alma Smith/ Hostess, às 20h30. Música: Edgard Scandura, às 21 h, Renato Cohen/ Levei 202, às 22h, Andréa Gram/ DJ, às 23h, Renato Lopes/ DJ, às 23h30, Roberto Hood/ DJ, Oh. • Dia 8. Perform ances: Renata Jesion/ Vitrine, às 20h30 e às 23h, Léa Bastos/ Hostess, às 19h, Hopper, às 19h30, Karen Finler/ l/Ve Keep Our Victmis Ready, às 20h, Jackson Araújo, às 21 h; Música: Pin Ups, às 21 h30. • Dia 9: Dança: Marcelo Gabriel/ Lago dos Cisnes, às 21 h.

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• Dia 10. Dança: Studio Nova Dança, às 20h30. • Dia 11. Dança: Sandro Borelli e Mário Nascimento/ Arena, às 21 h, Poppo & Gogo Boys, às 22h.

• Dia 12. Dança: Eliana de Santana e Welington/ Tragédia Brasileira, às 21 h, Carlos Martins/ Para Es­ quecer um Grande Amor, às 22h. • Dia 13. Dança: Fernando Lee/ Omstrab, às 21 h; Música: Jambêndola, às 22h, Mafuá, às 23h. • Dia 14. Música: Coração Tribal, às 21 h, Selma do Côco, às 22h, Mestre Ambrósio, às 23h. YASHIMA, YORIMASA E HAGOROMO. Três peças do teatro nô, Yashima, considerada uma obraprima, conta o sonho de um pere­ grino com a Guerra dos Minamotos e Tairas, na Baía de Yashima; Yorimasa, um dos clássicos do Nô, narra a vida de um velho guerreiro e Hagorom o conta a vida de um anjo. Com The Umewaka Family, responsável pela difusão, no oci­ dente, do Nô, a forma mais antiga do teatro japonês. Dias 5, 6, 7, às 21 h e dia 8, às 20h. Parque da Independência. Retirar convites com antecedência. SESC Ipiranga Hic Hoc. Espetáculo dividido em duas partes: Hic envolve o público através de m ecanism os de anim a­ ção e movimentos incessantes; em Hoc, o m alabarismo divide o palco com o piano, criando um diálogo poético entre duas expressões m ágicas que têm no lúdico seu cerne. Com a Cie. Jérôm e Thom as uma das principais representantes do novo circo francês. Dias 13, 14, às 21 h e dia 15, às 20h. Teatro. Grátis. Convites antecipados. SESC Ipiranga Lamosa Ee Bratke interpretam Schubert. Concerto em com em o­ ração 200 anos de nascim ento de Franz S chubert. A soprano Rosana Lamosa será acom panhada pelo pianista Marcelo Bratke, am bos artistas reconhecidos no cenário da m úsica erudita. No program a 14 Lieds de S chubert e recital de piano em que Bratke toca Q uatro Im provisos Opus 90 . Dia 4, às 21 h. Grátis. Retirar convites an te­ cipadam ente. SESC Ipiranga 2 IHU KEWERE: REZAR. Obra de 70 m inutos com posta em forma de missa por Marlui Miranda, que tem com o tem a a música indígena da Amazônia brasileira. Participações do Coral Sinfônico da Universidade Livre de Música e da Orquestra Jazz Sinfônica. Dias 6 e 7, às 21 h. SESC Pompéia

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1 EM CARTAZ BOCA DE LOBO III. Musical com influências do m ovim ento Hip Hop que discute as relações do adoles­ cente no trabalho e na sociedade, falando de sua realidade, conflitos e possibilidades. O esp e tá cu lo reúne teatro, rap e Street dance e já foi apresentado em várias cidades no Brasil e no exterior. De Joel C. Oliveira e Naomi Ishii Torigoi, com o Núcleo Paulicéia. Os interessa­ dos tam bém poderão participar de w orkshop com o grupo. Dia 14, a partir das 10h. A presentação te a ­ tral às 15h. SESC Itaquera SEMANA DOS NAMORADOS ADOLESCÊNCIA, PAQUERAR, FI­ CAR, NAMORAR... Quais os lugares onde a paixão habita? Há vários, m as com certeza um deles é o cora­ ção, este órgão tão com entado nas estatísticas de saúde, ofuscado nas estatísticas de m atrim ônio. O namorar, o ficar e a adolescência serão tem as da palestra com o Prof. Paulo Sérgio Silva. Além disso, será apresentada a peça teatral. SESC Itaquera

VIÚVA, POREM HONESTA. Texto de Nelson Rodrigues que narra a histó­ ria de Ivonete, filha do poderoso J. B. de Albuquerque Guim arães que, ao ficar viúva, resolve não mais s en­ tar, perm anecendo inconsolável, de pé, junto ao túm ulo do marido. Desesperado, seu pai convoca os m aiores especialistas do país para resolver o caso. São eles: um psica­ nalista, um otorrino e uma impor­ tante dona de bordéis. O quadro se com pleta com a chegada inespera­ da do Diabo da Fonseca, o próprio Belzebu, que há milhões de anos sonha com um a viúva, porém honesta. Direção e trilha sonora de Marco Antônio Braz, cenografia e figurinos - Gustavo Lanfranchi, ilu­ m inação - Celso Marques. No elen­ co, Maurício M arques, J oana Curvo, Roberto Audio, Clayton Freitas, Adriano Costa, Ana Gomes, Luis Eduardo Frin, Amarílio Sales. De quarta a sábado, às 21 h e dom ingo, às 19h. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00. Teatro Sesc Anchieta. Acesso para deficientes físicos. SESC Consolação

Música Erudita Divulgação

Em comemoração aos 200 anos de nascimento de Franz Schubert, a soprano Rosana Lamosa e o pianista Marcelo Bratke interpretam concertos do compositor alemão. Dia 14, às 21h. Sesc Ipiranga

Cursos

Espetáculos ANTÔNIO MÓRA RECEBE FERNAN­ DO PESSOA. Com roteiro construí­ do a partir de poem as de Fernando Pessoa, os quais estão integralm en­ te incluídos na peça, esse espetácu­ lo proporciona ao público m om en­ tos de poesia e descontração. Direção de Marco Antônio Braz, texto de Marco Antônio Braz e Maurício M arques. Com Maurício Marques. De quinta a sábado, às 18h30. Duração 55 minutos. R$ 5,00 (comerciário matric.) e R$ 10,00. Teatro Sesc Anchieta. Acesso para deficientes físicos. SESC Consolação SACRA FOLIA. Espetáculo teatral de autoria do dram aturgo Luis Alberto de Abreu, encenado pela Fraternal Cia de Artes e Malas Artes e dirigido por Ednaldo Freire. A peça se baseia na idéia segundo a qual na ausência de informações o homem imagina e inventa o conhecim ento que lhe falta. Assim, nesta história, a Sagrada Família perdeu-se na fuga para o Egito vindo para o interior do Brasil e Jesus Cristo, quando andou no mundo, foi expulso do Ceará. Dia 7, às 20h30. Espaço de convivência. 200 lugares. Grátis. SESC São Caetano

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CENOGRAFIA. Breve história da cenografia. Projeção de Making-off C om édia dos Erros, seguida de debate. Trabalhos práticos. Criação coletiva de uma cenografia. Orien­ tação de Jo sé de Anchieta. Dia 13, das 19h às 22h, 14 e 15, das 10h às 13h e das 14h às 18h. 12 vagas. Para estudantes de artes plásticas, teatro e interessados com conhecim ento básico de desenho. Gratuito. SESC Pompéia DRAMATURGIA. Orientação de Chico de Assis. Dia 20, das 19h30 às 22h30. Dias 21 e 22, das 14h às 17h. Dia 27, das 19h30 às 22h30 será rea­ lizada a leitura dramática dos traba­ lhos realizados na oficina. Vinte vagas para participantes e dez vagas para ouvintes. Gratuito. SESC Pompéia MÍMICA. Informações e conceitos básicos sobre o uso da linguagem corporal, técnicas de expressão, interpretação e criação que possam ser utilizadas em todas as áreas onde o corpo e o gesto são funda­ mentais. Orientação de Fernando Vieira. Dias 28 e 29, das 10h às 12 e das 14h às 17h. A partir de 13 anos. 20 vagas. Gratuito. SESC Pompéia MOMENTO TEATRAL. Programação de atividades dedicadas a refletir e praticar sobre o fenômeno teatral. SESC Pompéia

TEATRO DE RUA. O rientação de Pam ela D uncan. T erças e q u a r­ ta s , d as 19h às 22h. 20 v ag a s. A p artir de 14 an o s. R$ 35,00 (co­ m erc iá rio m atric.), R$ 70,00 (usuário) e R$ 84,00. SESC Pompéia

Palestra O FENÔMENO TEATRAL. Palestra so b o rien ta ção de S érgio de C arvalho. Dia 7, d as 14h30 às 17h30. Gratuito. SESC Pompéia

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CENTRO COM SOM. O happy hour do centro de São Paulo tem um novo espaço. Na lanchonete do Sesc Carmo, todas as quartas, às 17h30, uma program ação sem anal estará valorizando, a cada mês, um estilo musical, um instrum ento ou um com positor. Neste m ês, se apresentará o grupo Tom da Terra com repertório de MPB. SESC Carmo COMPANHIA SONORA. O Centro Experimental de Música do SESC criou a série Companhia Sonora para m ostrar ao público o melhor da produção atual em nossa música

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popular. Reserve seu início de noite para entender melhor por que a música brasileira é apreciada e admi­ rada em qualquer lugar do mundo. Veja a program ação a seguir. SESC Consolação • Kléber Albuquerque. Compositor, arranjador, cantor e poeta, Kléber foi integrante do grupo Palhaço, com o qual gravou um disco pelo selo Camerati. Agora, em carreira solo, lança seu primeiro CD pela gravado­ ra Dabliú, produzido por Redro Amorim e J.C.Costa Neto, com arranjos de Mário Manga. Acom­ panhado por Renê de França e Zé Terra, violões, e Décio de Luca, con­ trabaixo, Kléber apresenta suas can­ ções, nas quais mescla o rural com o urbano, a tecnologia com o primiti­ vo. De 2 a 4, às 19h. Grátis. • Rita Ribeiro. A cantora Rita Ribeiro vem se destacando como intérprete de compositores, como Chico César, Zeca Baleiro e Carlos Careqa, que vêm revitalizando a canção brasileira. Maranhense, traz de sua região natal ritmos do tam bor de crioula e tam bor de mina e.canções de conterrâneos, como João do Vale, Antonio Vieira e Josias Sobrinho. Seu primeiro disco, a sair pela gravadora Velas, conta com a produção de Mario Manga e Zeca Baleiro e ainda tem a participa­ ção especial da Banda de Pífanos de Caruaru. De 9 a 11, às 19h. Grátis.

Para o Início da Noite O Centro Experimental de Música (CEM) criou a série Companhia Sonora para mostrar ao público a produção atual de nossa música. O repertório é vasto. Sesc Consolação. Confira no Roteiro

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• Timbres e Tons. Form ado por Giuliana Audrá, flauta transversal, Sérgio Kafegian e Gustavo Murray, violões, o trio funde a música erudita contem porânea com a espontanei­ dade da música popular, obtendo uma sonoridade tipicamente popular através de um tratam ento camerístico. De 16 a 18, às 19h. Grátis. • Oficinas do Cem. O Centro Expe­ rimental de Música do SESC apre­ senta o resultado final do trabalho desenvolvido neste sem estre em voz e instrum entos de cordas com arco. Os program as são form ados a partir de um repertório com um cujos arranjos são elaborados pelos ins­ trutores do CEM. Serão apresenta­ dos o Grupo de Violoncelos, Oficina de Voz e Orquestra de Cordas. De 23 a 25, às 19h. Grátis. CONCERTOS COMENTADOS. O Centro Experimental de Música do SESC apresenta a série Concertos Comentados, que visa aproxim ar m úsicos e público em torno da pro­ dução musical erudita e suas parti­ cularidades. As apresentações têm c aráter didático, perm itindo ao

público intervenções para pergun­ tas e com entários. Veja program a­ ção a seguir. SESC Consolação • Grace Henderson e Santa Borreli Valentini. Prim eira flautista da O rquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Grace Henderson desen­ volve intensa atividade com o ins­ trum entista e aglutinadora de m úsi­ cos. Santa Valentini é prim eira har­ pista da m esm a orquestra e vem atuando com Grace desde 1971. Dia 3, às 20h30. Grátis. • Joel Honorato. Joel iniciou seus estudos aos 12 anos de idade e teve com o professores J o s é Eduardo M artins e Gilberto Tinetti, entre outros. Premiado nos m ais impor­ tantes concursos de piano, destacando-se o Concurso Jovens Solis­ tas da OSESP. Além de recitais solos, m antém intensa atividade com o cam erista, atuando em trios, quarte­ tos, ou ainda acom panhando canto­ res. Dia 10, às 20h30. Grátis. GRUPO MAWAKA. Com o show Sequenzas. No início de 1995, um grupo de cantoras de São Paulo, dedicado a p esquisar m úsicas e sonoridades étnicas, encontrou a palavra certa em lorubá. Na Nigéria, Mawaka é como se cham am os can­ tores. O grupo percorre sonoridades múltiplas, buscando o intercâmbio entre melodias de várias etnias. O grupo é constituído de nove cantoras e seis músicos. Direção musical de Kitty Pereira e Magda Pucci. O show encerra as atividades do sem estre dentro do program a A M ulher e sua Idade. Dia 27 de junho, às 21 h. Grátis. SESC Ipiranga MÚSICA NO ARICANDUVA. MPB e som instrumental dão um tom intimista à program ação deste mês. Veja program ação a seguir. SESC Itaquera • Duo Violão e Flauta. Duo interpre­ ta sucessos de Pixinguinha, Cartola e outros grandes nom es da MPB. Dia 1, às 15h.

e

João Penna. Cantor e guitarrista com forte influência do jazz e do soul. Em seu repertório canta MPB e bossas, tem peradas com funk e jazz. Dia 15, às 15h. • Duo Modulasons. Renato de Sá e Julio Eujácio, dois violonistas inti­ m am ente ligados a trabalhos de form ação e iniciação musical para jovens, apresentam neste espetácu­ lo um panoram a de choros e sam ­

bas, com clássicos da m úsica brasi­ leira, de Gilberto Gil a Ernesto Nazareth. Dia 22, às 15h. NOITES DA CONVIVÊNCIA. Progra­ m ação do evento A rte/C idade Intervenções Urbanas. Veja o pro­ gram a a seguir. SESC Pompéia • Livio Tragtemberg. Apresenta sua instalação sonora A lto-falante que é resultado dos sons ouvidos vagan­ do pela cidade. Os sons dos saxofo­ nes, teclados e com putador com ­ põem um a anti-ecologia sonora, fil­ trada pelo hum or de quem ouve e im agina. Dias 4 e 6, às 19h, Área de Convivência. • Mirtes Mesquita. Com o show M e n in o Coração, acom panhada pelo com positor e arranjador Fábio de Carvalho. N este espetáculo Mirtes Mesquita interpreta consa­ grados com positores da MPB e da m úsica internacional. Dias 11 e 13, às 19h, na Área de Convivência. • Renato Grinberg. Violonista, apre­ senta seu trabalho Caetano Sem Palavras. Na flauta, Clarissa Bonfim, percussão, Pixú Flores e contrabaixo, Jorge Pescara. Dia 18, às 19h, na Área de Convivência. • Salada Mista. Com Adriana Sanches, teclado e voz; Adriano Busko, bateria e percussão; Bosco Fonseca, contrabaixo e voz e Tonho Penhasco, guitarra e voz. Interpretam Ataulfo Alves, Adoniran Barbosa, Noel Rosa, Tom Jobim, entre outros. Dia 20, às 19h, na Área de Convivência. • Ivete Matos. Show Boleros, acom ­ panhada por Lito Robledo, baixo; Jorge Saavedra, bateria e Francisco Stella Chiavini, sopros (flauta, clari­ nete e sax). Dia 25, às 19h, na Área de Convivência. • Ivani Barreto. Com o show Uma Voz na Noite, com clássicos da MPB, acom panhada por Paulinho Paraná, guitarra; Paulinho Saores, bateria; Bira Contrabaixo. Dia 27, às 19h, na Área de Convivência. Integra a pro­ gram ação paralela da exposição Arte/Cidade - Intervenções Urbanas.

PIANO BRASILEIRO. O Centro Experimental de Música do SESC apresenta, nesta série de shows, alguns dos mais importantes pianis­ tas brasileiros, cujos trabalhos e car­ reiras vêm marcando a música brasi­ leira tanto no Brasil como no exterior. Veja program ação a seguir. SESC Consolação

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■ EM CARTAZ • Jovino Santos Neto. 0 pianista, com positor e arranjador, ex-com po­ nente do grupo de Hermeto Pascoal, e atualm ente radicado em Seattle, nos Estados Unidos, está de volta ao Brasil para um a série de concertos com o solista. Sua m úsica possui toda a riqueza dos ritmos brasileiros, unida com um a linguagem harm ôni­ ca m oderna e intensa, com muito espaço para improvisos. Dias 5 e 6, às 19h30. Grátis. • Laércio de Freitas. O pianista, com positor e arranjador nascido em C am pinas, gravou com g ra n d es nom es da m úsica brasileira, tais com o Radam és G natal li, Severino Araújo, Chiquinho de M oraes, entre outros. O m úsico tam bém é um dos arranjadores da Banda Sinfônica do Estado de S ão Paulo e atualm ente escreve para o renom ado pianista Arthur Moreira Lima. Dias 12 e 13, às 19h30. Grátis. • Michel Freidenson. Considerado um dos pianista mais talentosos do atual cenário m usical brasileiro, Michel tam bém vem atuando com sucesso na área de criação e produ­ ção de jingles para rádio e TV. Compositor e arranjador, foi um dos fundadores do grupo instrum ental Zona Azul, sendo o autor da maioria das com posições apresentadas pelo grupo. Dias 19 e 20, às 19h30. Grátis. • Benjamin Taubkin. Iniciou sua tra­ jetória em 1975, com o produtor, tendo desenvolvido projetos de música erudita e música instrum en­ tal brasileira. Atuando com o instru­ mentista desde 1979, o pianista se apresentou com, entre outros, Rafael Rabello, Arismar do Espírito Santo, Marlui Miranda e Zizi Possi. Dias 26 e 27, às 19h30. Grátis. PROGRAMA BEM BRASIL. Espetá­ culos m usicais com renom ados artis­ tas da MPB; transm issão ao vivo pela TV Cultura. Domingos, às 11 h. SESC Interlagos SILVANA STIÉVANO. Lançam ento de CD. De 26 a 28, às 21 h e dia 29, às 20h. SESC Pompéia SONS DE ORQUESTRA. Cinco noites m ostrando as possibilidades musi­ cais de um trabalho orquestral. Veja program ação a seguir. SESC Pompéia • Os Sons da Terra. Grupos de maracatu e bandas de coreto em atuação con­ junta com Egberto Gismonti, Grupo Uakti e Gil Jardini. Dia 18, às 21h.

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• O Arranjo Brasileiro. Hom enagem aos principais arranjadores brasilei­ ros com a form ação de um a orques­ tra form ada aos m oldes de um a big band. Dia 19, às 21 h.

Pianíssim o Divulgação

• O Funk da Galera. Uma retrospec­ tiva dos bailes de black music, desde suas origens nos anos 70, até os dias atuais. Participações de um a orques­ tra de soul music, dançarinos e can­ tores. Dia 20, às 21h.

O campineiro Laércio de Freitas é uma das atrações do Piano Brasileiro, no Sesc Consolação. O pianista já acompanhou diversos músicos de renome e , atualmente escreve para Arthur Moreira Lima. Confira no Roteiro

• Orquestra de Baile. Temas tradicio­ nais executados nos bailes serão revisitados por um a orquestra com ­ posta por 32 m úsicos e casais de crooners. Dia 21, às 21h. • MPB em Traje de Gala. Um panora­ ma da evolução histórica e da diver­ sidade de gêneros e form as musicais provenientes da cultura popular, cria­ das por com positores como: Ernesto Nazareth, Villa-Lobos, C am argo Guarnieri, Guerra Peixe, R adam és Gnatalli entre outros. Concerto de orquestra sinfônica com posta por 45 m úsicos. Dia 22, às 20h. TADEU FRANCO. A presentação do com positor e intérprete mineiro. Dia 25, às 21 h. SESC Pompéia TARDES DE BLUES. O C entro Experimental de M úsica do SESC apresenta, nas tard e s de sábado, um a das form as de m úsica popular norte-am ericana que m ais influen­ ciou o cenário m usical pop deste século. Nascido a partir dos spirituals e canções de trabalho dos negros, o blues m arcou profunda­ m ente o desenvolvim ento do jazz e do rock em to do o m undo. Veja pro­ gram ação a seguir. SESC Consolação • Renato Passerani. O m úsico Renato Passerani m ostra em seu show, feito apenas com voz e violão, o som do blues tradicional que era feito nas fazendas de algodão do Mississippi. O repertório do show é com posto de canções de Robert Johnson, Eric Clapton, Willie Dixon e Blind Boy Fuller, entre outros. Dias 7 e 14, às 16h. Grátis. • Blue Jeans. O trio Blue Jea n s está com pletando nove anos de atividade e, neste período, participaram de fes­ tivais de blues e tocaram ao lado do grupo de Bo Didley e com Magic Slim. Em seu primeiro CD a banda gravou um a faixa com Genival Lacerda, expandindo as fronteiras do gênero. Integram o grupo: Junior Moreno, voz e gaita; Danny Vincent,

violão, e Andrei Ivanovic, baixo. Dias 21 e 28, às 16h. Grátis.

Música Erudita CONCERTOS GRANDE ABC. Uma parceria entre o Sesc São Caetano, Diário do Grande ABC, Em Cartaz, Stela Leite Produções e Singular, que visa inserir a região no circuito dá música erudita. Quarteto Bartok (cor­ das) - atração húngara do projeto Concertos Grande ABC, formado por Petre Komlos, Geza Hargitai, Geza Nemeth e Lazlo Mezo (violinos, viola e violoncelo, respectivamente), o Quar­ teto é considerado um dos melhores do mundo. Teatro Municipal de Santo André - Praça IV Centenário s/n- - 400 lugares. Dia 26, às 21 h. SESC São Caetano VILLANI CÔRTES E ANDRÉ JUAREZ. O duo teve seu início a partir dos ensaios do concerto para vibrafone e orquestra escrito por Villani Côrtes, por encom enda de André Ju arez. E dm undo Villani Côrtes é com positor prem iado em div erso s co n c u rso s nacionais, autor de m ãis de 150 obras para os m ais diversos instrum entos e for­ m ações, m estre em m úsica pela UFRJ e professor do Instituto de Artes da UNESP. Adré Juarez é m es­ tre em artes pela UNICAMP, estu­ dou na Berklee College of Music e lançará um CD duplo com obras para vibrafone solo, que vem enco-

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m endando junto a com positores brasileiros.Dia 24, às 20h30.Grátis. SESC Consolação ZYGMUNT KUBALA E ROSANA CIVILE. Zygmunt Kubala é violonce­ lista, polonês, radicado no Brasil, com intensa atividade didática, lecionando em diversas universida­ des brasileiras e artísticas, atuando não só nas m elhores orquestras brasileiras, m as tam bém em grupos cam erísticos de diversas formações. Rosana Civile, pianista, tem destaca­ da atividade artística, atuando em vários grupos de câm ara, e tam bém com o solista. O duo gravou recente­ m ente um CD com obras de autores brasileiros. Dia 17, às 20h30. Grátis. SESC Consolação

Workshops FESTIVAL INTERNACIONAL SESC DE VIOLÃO. No período de 1-' a 11 de julho, o Sesc oferecerá a músicos, estudantes e público apreciador, a oportunidade de contato e aprendi­ zado com im portantes nom es do cenário musical atual do país e do exterior. 0 Festival é formado por workshops, palestras e aulas indivi­ duais sobre a técnica e a prática ins­ trumental, repertório para o instru­ mento, música de câm ara e história do violão. 0 evento oferece ainda uma série de concertos internacio­ nais apresentando um painel abran­ gente das linhas estéticas e de pes­ quisa do violão, com alguns dos mais destacados intérpretes e auto­ res da atualidade. Inscrições de 19 a 13 de junho no Centro Experimental de Música. Veja a seguir o programa. SESC Consolação

Seis Cordas Entre os dias l 2 e 11, os apreciadores do violão terão oportunidade de aprender com os grandes nomes do instrumento. A programação do Festival Internacional Sesc de Violão está no Roteiro

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• Masterclasses. Para se inscrever com o aluno participante nas m aster­ classes são necessários, além do preenchim ento da ficha de inscrição, 0 envio de currículo e fita cassete, com no mínimo 10 m inutos de gra­ vação. Aberto tam bém para alunos ouvintes. Grátis. Ralph Towner, dias 1 e 2, das 9h às 11 h. Abel Carlevaro, dias 1 e 2, das U h às 16h. Scott Tennant, dias 3 e 4, das 14h às 16h. Nigel North, de 1 a 3, das 19h às 21 h. • Workshops. As atividades de workshops são abertas ao público em geral. Egberto Gismonti, dia 5, às 14h. Baden Powell, dia 6, às 14h. • Aulas Individuais. Para se inscrever como aluno nas aulas individuais são necessários, além do preenchimento da ficha de inscrição, o envio de cur­ rículo e fita cassete, com, no mínimo, 10 minutos de gravação. Henrique Pinto, de 1 a 5, das 9h às 12h, e de 7

a 11, das U h às 17h. Clemer Andreotti, de 1 a 5, das 9h às 12h, e de 7 a 11, das U h às 17h. Everton Gloeden, de 1 a 5, das 9h às 12h, e de 7 a 11, das U h às 17h.

CANTO. Fundam entos de técnica vocal convencional: exercícios vocais, dicção, articulação, im postação e respiração. O rientação de Andréa Drigo. Quintas, das 19h às 22h. A partir de 16 anos. 15 vagas. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 40,00 (usuário) e R$ 48,00. SESC Pompéia CAVAQUINHO. Teoria, prática e his­ tória do cavaquinho. O curso dividese em três etapas: básico, interm e­ diário e avançado. Orientação de Rosana Silvestre. Quartas, das 18h30 às 21h30. 15 vagas. A partir de 15 anos. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. SESC Pompéia CENTRO EXPERIMENTAL DE MÚSI­ CA DO SESC. O CEM oferece ativida­ des para um primeiro contato com a linguagem musical. A maioria dos cursos não exige conhecim ento ante­ rior em música e, os instrum entos de cordas com arco são fornecidos pelo SESC para as aulas e estudos indivi­ duais. As atividades seguem uma pedagogia própria de ensino coletivo que faz da m úsica um meio de expressão das pessoas. Os cursos oferecidos são: violino, viola, violon­ celo, contrabaixo, violão, percussão, voz, coral infantil, com o m ontar coral infantil, com pondo para coral infantil e voz para 3a idade. As inscrições para novas turm as estarão abertas de 15 a 19 de julho. SESC Consolação FLAUTA DOCE. Iniciação musical atra­ vés da flauta doce. Orientação de Veronique Oliveira Lima. Sábados, das 9h30 às 13h30.10 vagas. A partir de 7 anos. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 40,00 (usuário) e R$ 48,00. SESC Pompéia

lar. Orientação de Wilson Sá Brito. Sábados, das 14h às 15h. R$ 15,00 (comerciário matric) e R$ 30,00 (usuário matric). 20 vagas. SESC Pinheiros OFICINA DA VOZ. Desenvolvimento da expressão vocal, prática indivi­ dual e coral, desinibição e técnica de palco, repertório popular. Orientação de Wilson de Sá Brito. Sábados, das 15h às 16h45. R$ 22,00 (comerciário matric) e R$ 44,00 (usuário matric.). 20 vagas. SESC Pinheiros VIOLÃO E GUITARRA. Orientação de Tiago Cesquim. Terças, às 19h e sábados, às 13h. R$ 15,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 30,00. SESC São Caetano VIOLÃO. Iniciação à técnica pela música popular. Noções de teoria e prática de acom panham ento. SESC Carmo - A partir de 10 anos. Orientação de Alexandre Augusto Maximiliano. Segundas, das 18h30 às 19h30 e das 19h30 às 20h30. R$ 16.00 (com erciário m atric.) e R$ 33.00 (usuário). SESC Pompéia - Teoria, ritmo, har­ m onia e im proviso, repertório e prática de conjunto para todos os níveis. O rientação de M arcelo Cam pos. Sextas, das 19h às 22h. O rientação de Leonardo C osta. Sábados, das 14h30 às 17h30. 10 vagas. A partir de 12 anos. R$ 25,00 (com erciário m atric.), R$ 50,00 (usuário) e R$ 60,00. VOZ. O rientação de W ilson Sá Brito. Sábados, das 9h30 às 11h. 20 vagas. R$ 30,00 (com erciário matric.) e R$ 60,00. SESC São Caetano

n 11 Espetáculos

HARMÔNICA. Gaita de Boca Diatônica e Cromática. Repertório e im proviso do blues e outros gêne­ ros m usicais. Orientação de Flávio Vajman. Domingos, das 13h30 às 15h (iniciantes), das 15h às 16h30 (intermediário) ou das 16h30 às 18h (avançado). 25 vagas. A partir de 14 anos. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 40,00 (usuário) e R$ 48,00. SESC Pompéia TÉCNICA VOCAL. Técnica e expres­ são vocal, dicção e repertório popu­

BALLET DE LONDRINA. Criado há trê s anos e m an tid o pela P refeitura M unicipal de Londrina, atra v és da S ecretaria de Cultura, o Ballet de Londrina vem se d e sta ­ cando no cenário da dança brasi­ leira e sul-am ericana com o um a das m ais criativas e inovadoras co m panhias co n te m p o rân ea s. Em 1997, a p resen ta um a nova m onta­ gem Cria, com m úsica de Egberto Gism onti e Tchaikovski e concep­ ção de Leonardo Ram os. Direção de Leonardo Rarrffts. Dias 11 e 12,

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B EM CARTAZ à s 21 h. G rátis. R etirar co n v ites com antecedência. SESC Ipiranga CISNE NEGRO - CLIP 20. Espetáculo com a Companhia de Dança Cisne Negro, m ostrando trechos das prin­ cipais coreografias criadas pelo grupo nos últimos vinte anos. De 11 a 14, às 21 h e dia 15, às 17h. SESC Pompéia NA PONTA DOS PÉS. Iniciado em 1996, o projeto de Dança do Sesc Ipiranga procura oferecer ao público espetáculos das mais variadas ten­ dências da dança atual. São progra­ m ados, além dos espetáculos, aulas abertas, cursos e workshops abor­ dando diferentes técnicas. Destinado a bailarinos, profissionais de dança e interessados em geral. SESC Ipiranga PALCO ABERTO. Program ação do evento Arte/Cidade - Intervenções Urbanas. Veja o programa. SESC Pompéia • Não É o Que se Vê. Direção e coreografia de Lara Pinheiro. Com Lara Pinheiro, Sérgio Rocha e Ângela Figueiredo. Dias 1e, 14 e 15, às 15h, na Área de Convivência. • Interações no Arte/Cidade. Co­ reografia de S usana Yamauchi. Com Almut Frick-Weber, Ana Galvão, Ana Luisa Seelaender, Ana Luiza Matuck, André Boll, Beatriz Brejon, Bruna M arcoantonio, Daniela Gelly, Fernanda M ascarenhas, Jo sé Irineu N ogueira, Lara Pinheiro, Lúcia Weber, Marcelo Szykman, Márcia Lefévre, Margareth Kardosh, Patrícia Galvão, Sam antha Caracante, Sônia Galvão, Sylvie Alanoire, Veridiana Beatriz Zurita. S usana Yamauchi apresenta um a retom ada de sua intervenção na primeira versão do Arte/Cidade, privilegiando a integra­ ção com as obras expostas: a urbani­ d ade esconde seres m arginais, quase em estado primitivo, resistin­ do selvagem ente à lúgubre atm osfe­ ra urbana. Dias 7 e 8, às 15h, na Área de Convivência.

Área de Convivência. Integram a program ação paralela da exposição A rte/C idade - Intervenções Urbanas.

Especial PROJETO CUNNINGHAM. Tem por objetivo difundir a obra de Merce C unningham , nom e im portante no m undo da dança e no m undo das artes contem porâneas. O projeto se fun d a m e n ta em dois m om entos: curso de F undam entos da Técnica C unningham e sem inário com a par­ ticipação de debatedores sobre o Universo C unningham . Esse projeto tem a parceria do Laboratório de Dança, do Program a de Comuni­ cação e Sem iótica da PUC/SP e FAPESP. O curso será orientado por Gicia Am orim , autorizada pela Cunningham School, e por um pro­ fe sso r am ericano indicado pela C unningham Dance Foundation Inc. Inscrições até 4 de junho. Haverá seleção prévia. Informações, das 13h às 21h30. Para os selecionados, taxa m ensal de R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 60,00. SESC Consolação

BALÉ CLÁSSICO. O rientação de Elisabeth Marinho. A partir de 16 anos. S egundas e quartas, às 17h. S ábados, às 15h30. R$ 15,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). 15 vagas por horário. SESC Pinheiros DANÇA AFRO-BRASILEIRA. O curso desenvolve o m ovim ento expressi­ vo através da fusão do canto, m úsi­ ca e dança negra primitiva e con­ tem porânea. SESC São Caetano - Orientação de Enoque Santos. S ábados, às 9h. R$ 20.00 (com erciário m atric.) e R$ 40.00 (usuários). Sesc Pinheiros - O rientação de Juvenal Álvaro. Sextas, às 20h. R$ 20.00 (com erciário matric) e R$ 40.00 (usuário matric.). 15 vagas. SESC Ipiranga - O rientação de Enoque Santos. Quartas e sextas, às 19h30. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00.

• Oceano & Domínimas. Oceano Coreografia de Luis Arrieta. D om í­ nim as - Coreografia de Laudnei Delgado. Com Beth Risoléu e Laudnei Delgado. Dias 21 e 22, às 15h, na Área de Convivência.

SESC Pçmpéia - O rientação de Juvenal Álvaro. A partir de 15 anos. Sábados, às 13h30. R$ 11,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 22,00 (usuário).

• V.O.P.A.T. Coreografia de Cláudia Palma. Com Ana Teixeira, Liris do Lago, Mara M esquita, M elissa Soares, Paula S antos e Paula Zonzini. Dias 28 e 29, às 15h, na

DANÇA DE RUA. Utilizando m úsi­ cas funk, rap, black, a aula trabalha principalm ente m em bros inferiores, resistência e co o rd en aç ão com muito swing.

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Passos Contemporâneos O Ballet de Londrina, considerado uma das mais inovadoras companhias contemporâneas, apresenta a nova montagem, Cria, com música de Egberto Gismonti e Tchaikovski. Dias 11 e 12, às 21h. Sesc Ipiranga SESC São Caetano - Orientação de Homero Lopes. Sábados, das 14h30 às 16h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00. SESC Pinheiros - A partir de 15 anos. Terças e sextas, às 20h30. Orientação de Norma Regina do Carmo. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário matric.). 20 vagas. DANÇA DE SALÃO. Aprendizado de ritmos típicos dos salões de baile de várias épocas e regiões: bolero, tango, rumba, m am bo, salsa, m eren­ gue, lambada, sam ba, rock, valsa, etc. SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 20h30. S ábados, às 14h30 e 16h. Orientação: Paulo Batista e Egle de C arlos. M ensalidade: R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pompéia - A ulas com 90 m inutos de duração. A partir de 15 anos. Quartas ou sextas, às 19h30; sábados, às 14h30 e dom ingos, às 11h, 13h, 14h30 e 16h. Orientação de Neide Carvalho e Sérgio Villas Boas. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário). SESC Carmo - Orientação de Ana Maria Viana/Humberto/Cris. A partir de 16 anos. Terças, às 12h; quartas, às 19h10 e sextas, às 18h10. R$ 16,00 (comerciário matric.) e R$ 33,00 (usuário matric.).

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SESC São Caetano - Orientação de Nico e Inésia, seg u n d a s e quartas, às 19h.Terças e quintas, às 20h. Q uartas e sextas, às 20h. S ábados, às 16h. R$ 20,00 (com erciário matric) e R$ 40,00. Orientação de A lessandro e Andréa, sábados, das 10h30 às 12h. R$ 15,00 (comerciário matric) e R$ 30,00. SESC Consolação - O rientação de S im one Suga B enites. S eg u n d as ou q u artas, às 20h. 30 v ag as por tu rm a. R$ 15,00 (com erciário m atric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - O rientação de Sim one Suga Benites. Quintas, às 20h30 e sábados, às 14h e 15h30. R$ 22,00 (com erciário m atric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). 20 vagas por horário. TENISESC - O rientação de Paulo Batista e Egle de Carlos. S extas, às 19h30. R$ 25,00 (com erciário matric.) e R$ 40,00. DANÇA DO VENTRE. De origem egípcia, exercita o corpo todo atra­ vés de m ovim entos rítm icos e s e n ­ suais, b ase ad o s nos ciclos sa g ra ­ dos da natureza. SESC Ipiranga - Curso de iniciação. Orientação: Gracy Rojas. S ábados às 14h e 15h30. M ensalidade: R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pompéia - O rientação de Marize Piva. Q uartas, d as 19h30 às 21 h. R$ 20,00 (com erciário matric.) e R$ 40,00 (usuários).

Exercite-se Dançando

SESC Consolação - Orientação de Marize Piva. Sextas, às 18h30 e 19h30 e sábados, à s 1 1 h e12h30. 30 vagas por turm a. R$ 21,00 (com er­ ciário matric.) e R$ 42,00.

De origem popular, o forró, o xote, o baião e o xaxado são ritmos marcados pela zabumba, triângulo e a sanfona. Sesc Consolação

SESC Carmo - O rientação de Mônica Nassif. A partir de 16 anos. S extas, às 12h, 16h50, 18h 10 e 19h30. R$ 16,00 (com erciário matric.) e R$ 33,00 (usuário matric.).

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SESC São Caetano - O rientação de V an essa Del Rey. S e g u n d a s e q u arta s, às 14h e s á b a d o s , às 9h. R$ 30,00 (com erciário m atric.) e R$ 60,00. SESC Pinheiros - O rientação de Luciana Lambert. S egundas e q uar­ tas, às 20h30. R$ 35,00 (comerciário matric.) e R$ 70,00 (usuário matric.). Sextas, às 20h. S ábados, às 9h30 e 11h. R$ 25,00 (com erciário matric.) e R$ 50,00 (usuário m atric.). 20 vagas por horário.

TENISESC - O rientação de Lygia Pracchia. S egundas e quartas, às 18h30 e terças, às 19h. R$ 35,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00, 1 vez/sem ana, R$ 40,00 (comerciário matric.) e R$ 45,00, 2 vezes/sem ana. DANÇA FLAMENGA. De origem espanhola, integra dança, m úsica e ritm o m arc ad o p artic u la rm en te pelas b atid as de p alm as e pés. S ábados, às 13h e às 15h30. SESC Ipiranga - O rientação de Daniela Libâneo, acom panhada do m úsico Fábio S ardo. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pompéia - O rientação de Daniela Libâneo. S extas,das 19h30 às 21 h. R$ 20,00 (com erciário matric.) e R$ 40,00 (usuário). SESC São Caetano - O rientação de Luciana Lomakine. S áb ad o s, das 13h às 14h30 e d as 14h30 às 16h. 20 vagas por turm a. R$ 20,00 (com er­ ciário matric.) e R$ 40,00. SESC Consolação - O rientação de Paulo S érgio Souza d o s S an to s. S á b a d o s , à s 11h30 e 13h. 30 v a g a s . R$ 21,00 (c o m e rc iá rio m atric.) e R$ 42,00. SESC Pinheiros - O rientação de Viviane M aldonado. S ábados, às 9h30, 11 h e 12h30. R$ 22,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric). 20 vagas por horário. TENISESC - Orientação de Tereza de Almeida. Sextas, às 18h30. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 45,00. DANÇA INTEGRADA. O rientação de Geórgia Lengos. Terças e quintas, às 18h 15 e 19h30. 25 v ag as por tu rm a. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00. SESC Consolação DANÇA. Estimula a criatividade e expressão através de vários tipos de dança com o jazz, balé m oderno, técnicas de im provisação e com po­ sição de m o v im e n to s rítm icos, entre outros. SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 19h30. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pompéia - O rie n ta çã o de M ina Pires. A partir d e 15 an o s. S á b a d o s , à s 9h30 e 12h. A ulas com um a hora d e d u ra ção . R$ 12.00 (com erciário m atric.) e R$ 24.00 (usuário). S á b a d o s , 10h30 e 13h. A ulas d e 90 m in u to s . R$

13.00 (com erciário m atric.) e R$ 26.00 (usuário). FORRÓ: XOTE, BAIÃO E XAXADO. O forró surgiu no início do século nas ca sas de dança d as cidades nordestinas. Ritmo de som m arca­ do pela zabum ba, triângulo e s a n ­ fona. O rientação de S im one Suga B enites. S á b a d o s , às 11h30. 30 v a g a s. R$ 17,00 (com erciário matric.) e R$ 34,00. SESC Consolação JAZZ. De origem am ericana, pro­ porciona ritm o, cadência e sincro­ nia através de m ovim entos dinâm i­ cos e sensuais. SESC São Caetano - Iniciante: te r­ ças e quintas, às 19h. R$ 15,00 (com erciário m atric.) e R$ 30,00, In te rm e d iá rio : terças, quintas e sex­ tas, às 20h. R$ 20,00 (com erciário matric.), R$ 40,00. SESC Carmo - Orientação de Félix de Assis. A partir de 15 anos. Terças e quintas, às 18h10. R$ 16,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 33,00 (usuário). SESC Pinheiros - O rientação de D aioner Rom ero. A partir de 13 anos. S ábados, de 15h30 às 17h. R$ 20.00 (com erciário m atric.) e R$ 40.00 (usuário matric.). 20 vagas. O rientação de Nanei C ardoso. A partir de 12 anos. S eg u n d as e quar­ tas, às 19h e 20h. Terças e quintas, à s 17h. R$ 15,00 (com erciário m atric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). 15 vagas por horário.

Exposições INTERVENÇÕES URBANAS. A pre­ sen ta um a retrospectiva dos proje­ tos, A rte/C idade 7 e 2 - Cidade sem Janelas e A Cidade e Seus Fluxos, realizados em 1994. P reparação do A rte/C idade 3 (A Cidade e Suas H istórias, com a participação de 45

artistas de diversas áreas, que vão criar obras e instalações para três locais na ex tensão do ramal ferro­ viário que liga o centro da cidade à zona oeste, previstas para setem ­ bro de 1997), e do projeto B ra sm itte (que vai acontecer em S ão Paulo e em Berlim, com insta­ lações de artistas brasileiros e ale­ m ães sen d o m o strad a s no bairro paulistano do Brás e no bairro berlin en se de Mitte). O projeto Arte/C idade foi concebido em três m ódulos, cada um deles com um

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■ EM CARTAZ grupo diferente de artistas que uti­ lizam a cidade com o pano de fundo. O projeto tem o objetivo de reunir artistas de diferentes proce­ dências e linguagens, convidandoos a realizar intervenções artísticas ligadas ao urbano em lugares de significação histórica e sim bólica para a cidade. P rogram ação: trab a­ lhos esp e cialm en te cria d o s por R ubens M ano e Guto Lacaz. A p resen taç ão d as o b ra s criadas para o A rte /C id a d e feita por Arnaldo A ntunes, Carm ela Gross, Cássio Vasconcellos, Éder Santos, Fujocka, J o s é R esende, R egina Silveira, Ruy O htake e Tadeu Knudsen. A presentação dos proje­ tos especiais desenvolvidos para o A rte Cidade III: projetos de ad e q u a­ ção dos locais e dos ram ais ferro­ viários, da pintura do trem e do Kinotrem. Vídeos do A rte/C idade I e II (inéditos). CD-ROM Intervenções U rbanas (lançam ento). P ro je to B rasm itte - São P aulo/B erlim (lan­ çam ento do catálogo). Até o dia 15. Area de Convivência. SESC Pompéia ARTE CONCEITUAI CONTEMPO­ RÂNEA. D urante este m ês, será tem a de exposição. Regina Pereira Lopes ap resen ta A n im a lis , de 2 a 15. Abertura: dia 2, às 20h. Clarice Ribeiro traz S en tim e ntos, de 17 a 30. Abertura: dia 17, às 20h. A m bas no Hall. SESC Pinheiros LANÇAMENTO DO CD-ROM INTER­ VENÇÕES URBANAS. Integrando a program ação da exposição Inter­ venções Urbanas, será lançado o CD-ROM criado por Giselle Beiguelm an, Nelson Brissac Peixoto, Ricardo A nderáos, Ronaldo Mi­ randa, Rodrigo Teco, Lucas Bambozzi, Dedé Sendyk e Pipa. Dia 3, às 20h, Área de Convivência. SESC Pompéia

ARTE EM PAPEL. Oficina apresenta form as de aplicação do papel na criação artística. Serão abordados os seguintes assuntos: papel reciclável, papel artesanal, m arm orização e em balagens, cartonagem , em papelam ento e papier machê. Terças, das 19h às 22h. 12 vagas. A partir de 14 anos. Orientação de Luiz Masse. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. SESC Pompéia ARTE SOBRE TECIDO. Iniciação ou aperfeiçoam ento das técnicas de estam paria m anual sobre tecido, desenvolvendo a livre expressão e

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a percepção em relação às cores, texturas, grafism os e aos tecidos. O rientação de Eduardo Kneipp. Quintas, das 19h às 22h. R$ 40,00 (com erciário m atric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00. SESC Pompéia CERÂMICA I. M odelagem em argila. A través de técnicas básicas, inicia­ ção ao torno, esm altação e escultu­ ra. Orientação de Oey Eng Goan. Terças, q u a rta s ou sex tas, d as 14h30 às 17h30. Terças e quartas, d as 19h às 22h. O rientação de A ntonio, ceram ista. S extas, das 19h às 22h ou dom ingos, das 9h às 12h. 15 vagas. A partir de 14 anos. R$ 25.00 (com erciário m atric.), R$ 50.00 (usuário) e R$ 60,00. SESC Pompéia CERÂMICA II. M odelagem em torno. Dirigido a pessoas com conheci­ m ento básico de m odelagem em cerâm ica. O rientação de J o ã o Aparecido B ressanim . Q uintas, sábados ou dom ingos, das 14h30 às 17h30. 6 vagas. A partir de 15 anos. R$ 40,00 (comerciário matric.), R$ 80.00 (usuário) e R$ 96,00. SESC Pompéia DECORAÇÃO DE INTERIORES. O rientação de Mary Ester Silva. S egundas, às 19h. Terças e quintas, das 14h às 16h e d as 19h às 21 h. 15 vag a s por turm a. Uma vez por s em an a R$ 35,00 (com erciário matric.) e R$ 70,00. Duas vezes, R$ 45.00 e R$ 90,00. Aos sábados, R$ 40.00 e R$ 80,00. SESC São Caetano DESENHO E HISTÓRIA DA ARTE. D esenvolvim ento da percepção visual, dese n v o ltu ra do traço e am pliação do conhecim ento geral atra v és da história da arte. O rientação de Maria Isabel Car­ doso. Quartas, das 19h às 21 h. 15 vagas. A partir de 14 anos. R$ 20h (com erciário m atric.), R$ 40,00 (usuário) e R$ 48,00. SESC Pompéia DESIGN EM MADEIRA. O curso visa estim ular a criatividade em traba­ lhos com m adeira, através do design de objetos utilitários. Orientação de Adriana Freyberger. A partir de 15 anos. Quintas, das 19h às 21 h. A partir de 15 anos. R$ 40,00 (com erciário m atric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00. SESC Pompéia ENCADERNAÇÃO. São abordados diferentes tipos de encadernação com d estaque para a artística, a his-

Divulgação

História de Percepção Desenho e História da Arte é o título do curso de desinibição do traço e ampliação do conhecimento das Artes Plásticas. A partir de 14 anos. Confira no Roteiro. Sesc Pompéia tória do papel e da encadernação e form as de preservação. Orientação de Patricia de Almeida Giordano. Q uartas, d as 14h30 às 17h30 ou 19h às 22h e sextas, das 14h30 às 17h30 ou das 19h às 22h. 10 vagas. A partir de 15 an o s. R$ 32,50 (com erciário m atric.), R$ 65,00 (usuário) e R$ 78,00. SESC Pompéia HO E CARICATURA. O desenho e suas funções nas artes gráficas. Criação, roteiro, personagens, diálo­ gos e cenários. Humor, cartuns, charges e tiras. Orientação de Carlos Alberto Ferreira. Sábados, das 10h às 13h. 20 vagas. A partir de 12 anos. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. SESC Pompéia JOALHERIA E OBJETOS ORNA­ MENTAIS EM METAL. T écnica, m étodo e prática da tran sfo rm a­ ção do m etal para construção de o rn a m e n to s , jóias e esc u ltu ras, através da utilização de diversos m ateriais. N oções de design de jóias O rientação de Patrício Alzam ora e M arina M elego. 12 vagas. A partir de 16 an o s. R$ 35,00 (com erciário m atric.), R$ 70,00 (usuário) e R$ 84,00. SESC Pompéia MARCENARIA. Curso básico de m arcenaria: conhecim ento e utiliza-

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ção de m áquinas e ferram entas, tipos de m adeira e execução de pro­ jeto s individuais. O rientação de Arlindo Gom es. Terças ou quartas, das 18h às 20h ou das 20h às 22h. O rientação de Dario Fonzar. Terças ou quartas, das 13h30 às 15h30 ou das 15h30 às 17h30. O rientação de Heraldo da Mota Enrique. Sextas, das 18h às 20h ou das 20h às 22h, ou sábados, das 14h30 às 1 6 h 3 0 .10 vagas. A partir de 18 anos. R$ 30,00 (com erciário m atric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. SESC Pompéia MARCHETARIA. P rin cíp io s de m arc h etaria . O rientação de S é r­ gio M endes. T erças, d a s 16h às 18h ou d as 19h às 21 h. 10 v ag a s. A p artir de 15 an o s. R$ 30,00 (c o m e rc iá rio m atric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. SESC Pompéia MODELAGEM EM VIDRO. Curso básico, com orientação de Elidia A. da Silva. C urso avançado, com orientação de Joaquim Carlos da Silva. Quintas, das 19h às 22h. 10 vagas. A partir de 15 anos. R$ 40,00 (com erciário m atric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00. SESC Pompéia. PINTURA EM TECIDO. Criação de estam pas, monotipia, conhecim ento de tintas, tecido em texturas, molde vazado, pintura com sal grosso, des­ coloração e introdução ao batik.

G rande Angular Técnicas fundamentais e a criação de uma linguagem fotográfica com aulas em laboratório, teóricas e práticas, sobre a revelação de filmes e ampliação em papel fotográfico. Confira no Roteiro

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SESC Pompéia - O rientação de Vivian Braga. Quintas, das 14h às 17h. 10 vagas. A partir de 15 anos. R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 50,00 (usuário) e R$ 60,00..

TAPEÇARIA I. Curso básico. Armação e m ontagem do tear, urdidura, tece­ lagem e acabam ento. Orientação de A nabela Rodrigues dos Santos. Quartas, das 14h às 17h. Orientação de Solange Tessarin. Sábados, das 14h30 às 17h30. O rientação de Tiyoko Tomikawa. Quartas ou quin­ tas, das 19h às 22h. Orientação de Thais Campiglia. Terças ou quintas, das 14h às 17h. Orientação de Mara Doratiotto. Terças, das 19h às 22h. R$ 50.00 (com erciário m atric.), R$ 100.00 (usuário) e R$ 120,00. 10 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia TAPEÇARIA II. C urso avançado. Dirigido a pessoas com conhecim en­ tos básicos em tecelagem . Tapeçaria artística, elaboração de projetos indi­ viduais, diagram ação em tea r de pedal e aperfeiçoam ento de técnicas. Orientação de Anabela Rodrigues dos Santos. Quartas, das 14h às 17h. O rientação de Tiyoko Tomikawa. Quartas ou quintas, das 19h às 22h. 10 vagas. A partir de 14 anos. R$ 50.00 (com erciário m atric.), R$ 100.00 (usuário) e R$ 120,00. SESC Pompéia TÉCNICA DE PINTURA EM AQUARE­ LA. Características técnicas, práticas e teóricas da produção da aquarela. Estudo de cores, preparo das tintas, formas de aplicação, tipos de papel, preparo e conservação. Orientação de Luiz Castanon. Terças, das 19h às 22h ou sábados, das 10h às 13h. A partir de 18 anos. R$ 40,00 (comerciário matric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00. SESC Pompéia

PINTURA A ÓLEO EM TELA. O rientação de Luciana. Todas as quartas, das 19h às 21 h. R$ 22,50 (comerciário matriculado) e R$ 45,00. SESC São Caetano

TÉCNICAS DE PINTURA. N oções básicas de pintura através do conta­ to com m aterial pictórico. Serão desenvolvidos conceitos de com po­ sição, perspectiva, som bra, luz e outros elem entos básicos inerentes às artes visuais. O rientação de Adem ar Shim abukuro. Quintas, das 15h às 18h ou das 19h às 22h. 10 vagas. A partir de 14 anos. R$ 25,00 (comerciário matric.) R$ 50,00 (usuá­ rio) e R$ 60,00. SESC Pompéia

SERIGRAFIA. Técnica q u e p o ssib i­ lita a im p re s s ã o d e g ra n d e q u a n ti­ d a d e d e um m e s m o m otivo p er­ m itindo v aria çõ e s d e c o res e em v ário s tip o s de m ateriais: tecido, papel, plástico, m ad e ira etc. Ori­ en ta ç ã o d e Laedir A ntonio. S á ­ b ad o s, d a s 14h30 à s 17h30. 10 v a ­ g as. A partir d e 15 an o s. R$ 25,00 (c o m e rc iá rio m atric.), R$ 50,00 (usuário) e R$ 60,00. SESC Pompéia

SESC Pompéia - Curso básico: orien­ tação de Roberto Esteves. Terças e quintas, das 9h às 12h. 10 vagas. De 13 a 17 anos. Gratuito. Fundamentos da linguagem fotográfica: aproveita­ m ento dos recursos dos equipam en­ tos e técnicas de laboratório preto-ebranco: orientação de Sit Kong Sang, quartas e sextas, das 19h às 22h. Ó rientação de Gisele R odrigues M acedo, sábados, das 9h30 às

SESC São Caetano - Orientação de Tânia M endes. Terças, d as 14h às 17h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00.

Cursos de Fotografia

13h30. Orientação de Carlos Eduardo Frucci, quartas e sextas, das 14h30 às 17h30. A partir de 15 anos. R$ 60,00 (com erciário matric.), R$ 120,00 (usuário) e R$ 144,00. Curso interme­ diário: orientação de Sit Kong Sang. Quartas e sextas, das 19h às 22h. O rientação de Gisele R odrigues Macedo. Sábados, das 14h às 18h. 10 vagas. A partir de 15 anos. R$ 60,00 (com erciário matric.), R$ 120,00 (usuário) e R$ 144,00. SESC Carmo - Técnicas fundam en­ tais e a criação de um a linguagem fotográfica. Aulas de laboratório, teó ­ ricas e práticas sobre a revelação de filmes e ampliação de cópias em papel fotográfico. O rientação de Paulo Preto. S egundas e quartas, das 16h às 18h e das 18h30 às 20h30. Terças e quintas, das 16h às 18h e das 18h30 às 20h30. Três parcelas de R$ 50,00 (comerciário matric.) e três parcelas de R$ 80,00 (usuário). SESC São Caetano - Teoria e prática. O rientação de Antônio A ugusto Coelho Neto. De segunda à sexta, às 19h; sábados, das 9h30 às 12h. 15 vagas por turm a.

Workshops WORKSHOPS. A proposta dos w or­ kshops é oferecer oportunidades de aprendizagem de novos conteúdos culturais e suas técnicas, bem com o o intercâmbio de experiências pes­ soais e profissionais a educadores e interessados em geral. Inscrições prévias no CCI. Informações pelo telefone (011) 871-7768. R$ 4,00 (comerciário matric.), R$ 6,00 (usuá­ rio matric.) e R$ 8,00. Das 9h às 13h, no CCI. Veja ao program a a seguir. SESC Pompéia • Brincadeiras, Dança e Educação. O rientação de Tião Carvalho. Objetivo: praticar danças populares, com o Cacuriá, Bumba-Meu-Boi, entre outras, e discutir o papel do educador na escola e nas com unidades. Dia 7. • Danças Folclóricas Brasileiras - A Expressão Integral. Orientação de Toninho Macedo. Objetivo: oferecer subsídios para a com preensão das danças folclóricas brasileiras dentro de contextos próprios. Dia 21.

Oficinas CONSTRUÇÕES. Moldar, esculpir, colar, amarrar, pintar. A oficina m es­ cla diversas técnicas artísticas, dando ênfase ao trabalho tridimensional. Orientação de Rogéria Mattos. Terças e quintas, das 9h às 12h. 15 vagas. De 13 a 17 anos. Gratuito. SESC Pompéia

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B EM CARTAZ Consultas no local ou em préstim o. De terça à sexta, das 10h às 20h30. Sábados, dom ingos e feriados, das 10h às 18h30.

Subindo pelas Paredes Foto: Cida Ceciliano

Oficinas

Lançamento de Livro

MIL E UMA NOITES DE INVERNO. Criação literária. S ão en c o n tro s sem anais entre escritores e ouvin­ tes (em que os últim os tam bém poderão participar com o narrado­ res), às terças-feiras, durante o pró­ ximo inverno. Autores convidados: Ignácio de Loyola Brandão, Carlos Alberto Soffreedini, Dora Ferreira da Silva, Luís Alberto de Abreu, Fernando Bonassi e Pedro Vicente, entre outros. A p artir do dia 24, ter­ ças, às 19h, na Area de Convivência. Abertura com Adélia Prado. SESC Pompéia

QUERO DIZER QUE TE AMO. De Willian S an fA n a, Editora Vitor Brasil Ltda. Dia 26, às 18h, na Biblioteca. SESC Pompéia

RELATOS DE UM PROJETOR EXTRAFÍSICO. O escritor e estudioso sobre projeção extrafísica, Geraldo M edeiros Jr., estará autografando seu livro, que foi editado pela Editora ícone (R$ 19,00). Dia 9, às 19h30. Grátis. SESC São Caetano

Bibliotecas & Salas de Leitura SESC Carmo - Acervo destinado a em préstim os e para a consulta no local. Além disso, o espaço possibili­ ta a realização de pesquisas escola­ res e você tem à disposição jornais diários e revistas. De segunda à sexta, das 10h às 19h. Informações no 12 andar ou pelo telefone (011) 605-9121, ramais 232 e 234 . SESC Consolação - Área de leitura. Jornais e revistas sobre os mais diversos assuntos e jogos que esti­ mulam a criatividade e a imaginação. De segunda a sábado, das 12h às 21 h. Sábados, das 9n às 17h. Grátis. SESC Interlagos - Sala de leitura con­ tendo livros infantis, revistas, jornais, história em quadrinhos, livros sobre ecologia e jardinagem. De quarta a domingo, das 9h às 17h. SESC Ipiranga - Na Área de Convivência você encontra revistas diversas sobre os mais variados assun­ tos (saúde, esportes, ecologia, música, vídeo, cinema, decoração, moda), jor­ nais diários, livros de arte, gibis, histó­ rias em quadrinhos para adolescentes e adultos. À disposição para consulta no local. De terça à sexta, das 13h às 21h30 e sábados, domingos e feriados, das 9h às 17h30. Grátis. SESC Pompéia - Livros de arte, romances e histórias em quadrinhos.

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A escalada urbana é um esporte que vem a cada dia ganhando novos adeptos. A parede do Sesc Ipiranga pode ser usada por aqueles que quiserem aprender ou praticar essa modalidade. Confira no Roteiro

ALÉM DOS MAPAS. De Cristina Freire. Dia 12, a partir das 18h. Mais um p rogram a do ev e n to In te r­ venções Urbanas.

Es p o r tes

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ESCALADA ESPORTIVA. A parede de escalada do S esc Ipiranga está aberta para todos aqueles que qui­ serem aprender ou praticar esse esporte. Terças e quintas, das 19h às 21 h30; sáb a d o s e dom ingos, das 14h às 17h30, para e sc alad o res habilitados. S ábados, d as 15h30 às 17h, para iniciantes e interessados em geral. Grátis. SESC Ipiranga BASQUETE E VÔLEI. Curso de inicia­ ção esportiva que visa desenvolver o aprendizado dos fundam entos bási­ cos e oferecer condições de partici­ pação em um jogo. Orientação de Ricardo de Oliveira Silva. Basquete : segundas e quartas, às 19h. Vôler. segundas e quartas, às 20h15 (turma avançada); terças e quintas, às 19h e 20h15 (turm as iniciantes) e sábados, às 10h (turma iniciante) e às 11h30 (turm a avançada). 30 vagas por turm a. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (duas aulas sem anais). R$ 11,50 (com erciário matric.) e R$ 23,00 (uma aula semanal). SESC Consolação

SESC Consolação - Orientação de Marcello Siniscalchi e Ronaldo Bueno. Terças e quintas, às 19h30 e 20h30. R$15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pompéia - Orientação de Marcello Siniscalchi e Ronaldo Bueno. Terças e quintas, das 19h30 às 21 h. R$ 15,00 (comerciária matric.) e R$ 30,00 (usuária). NATAÇÃO. Ensino básico dos estilos crawl e costas. Cursos com duração de até seis m eses. Informe-se na uni­ dade do Sesc mais próxima. SESC Pompéia - A partir de 15 anos, nos períodos da m anhã, tarde e noite. Apenas para com erciários e dependentes. R$ 24,00 (comerciário matric.).

BASQUETEBOL. F undam entos bási­ cos do passe, drible, arrem essos, sistem as de ataque e defesa. A partir de 15 anos. Terças e quintas, às 18h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário). Aos sábados, às 9h30. R$ 7,50 (comerciá­ rio matric.) e R$ 15,00 (usuário). SESC Pompéia

SESC Ipiranga - Curso básico a partir de 16 anos. Terças e quintas, às 19h30 e 20h30. Quartas e sextas, às 18h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00. Aperfeiçoamento: Sá­ bados, às 9h30 e 10h30. R$ 18,00 (comerciário matric.) e R$ 36,00.

FUTEBOL DE SALÃO FEMININO. C urso de iniciação à m odalidade para m ulheres a partir de 15 anos. Ensino dos fu ndam entos e técni­ cas básicas do jogo, através de exercícios com bola, individuais e coletivos.

SESC Consolação - S eg u n d as e quartas, às 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Terças e quintas, às 10h15, 12h 15, 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. S ábados, às 9h 15, 11 h e 12h. 25 vagas por turm a. R$ 24,00 (com erciário matric.) e R$ 48,00

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(duas aulas sem anais). R$ 18,00 (comerciário matric.) e R$ 36,00 (uma aula sem anal).

aos sábados. Abertura dia 21. Dias 21 e 28, às 13h. SESC Itaquera

SESC São Caetano - Opção de duas aulas sem anais de 45 minutos cada ou uma aula semanal de 60 minutos. Iniciação: segundas e quartas, às 14h, 17h45, 19h15; terças e quintas, às 7h45, 8h30, 14h, 17h45, 18h30 e 19h15; sextas, às 19h e sábados, às 10h. Aperfeiçoamento: segundas e quartas, às 20h45; terças e quintas, às 20h45; quartas e sextas, às 7h; sextas, às 18h, e sábados, às 8h. De R$ 20,00 a R$ 24,00 (comerciário matric.) e de R$ 31,00 a R$ 40,00.

COPA SESC/ SHOPPING ARICANDUVA DE FUTEBOL DE SALÃO. Início da segunda fase que definirá os finalistas do torneio que reúne funcionários das em presas com er­ ciais localizadas no Shopping Leste Aricanduva, nas categorias masculi­ no e feminino. Final e prem iação, dia 29. Dias 1,15, 22 e 29, às 10h. SESC Itaquera

VOLEIBOL. Fundam entos básicos com o toque, m anchete, cortada, sistem as de ataque e defesa. A par­ tir de 15 anos, terças e quintas, às 15h; quartas e sextas, às 18h30 e 20h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário). S ábados, às 11 h. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00 (usuário). SESC Pompéia

Aulas Abertas AQUASESC. Aulas abertas, jogos e atividades aquáticas visando estim u­ lar práticas diversificadas e acessí­ veis aos m ais variados públicos. Sábados e domingos, das 15h30 às 16h30. É obrigatório a apresentação da carteira SESC com exam e derm a­ tológico atualizado. Grátis. SESC Pompéia

Torneios e Campeonatos

Esporte no Frio Tão logo o tempo com eça a esfriar é hora dos Jogos de Invernos, envolvendo os comerciários da Zona Sul. As diversas modalidades começam a ser disputadas dia 8, às 12h, no Sesc In ter lagos

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COPA SESC PINHEIROS DE FUTSAL. Durante este m ês entre quartas e sextas, das 19h às 22h, e aos sába­ dos, das 13h às 17h, estarão aconte­ cendo os jogos do Torneio de Futsal entre os comerciários da região, na quadra da EEPSG Fernão Dias Paes. SESC Pinheiros COPA SESC SÃO CAETANO DE FUTEBOL SOCIETY. Reunindo 32 equipes de 15 em presas da região (principalmente dos ramos de ataca­ do e varejo), o torneio conta com a participação de cerca de 500 atletas. Início dia 15, com jogos sem pre aos dom ingos durante aproxim adam en­ te cinco sem anas. SESC São Caetano COPA SESC/ APS DE FUTEBOL SOCIETY. Torneio que reúne os fun­ cionários das Em presas Atacadistas de Ferragens, Ferram entas, Tintas, Materiais Elétricos e Hidráulica da Região Leste de São Paulo, ligadas à APS. Mais de vinte equipes partici­ parão dos jogos que acontecerão nos m eses de junho e julho, sem pre

FESTIVAL DE BASQUETE E STREETBALL. Dia 16, a partir das 19h, Clínica de Basquete e apresentação de street-ball. Dia 18, a partir das 19h, Festival de Basquete e streetball. Grátis. SESC Consolação II COPA SESC DE VOLEIBOL. Torneio direcionado ao público comerciário a partir de 15 anos nas categorias masculino e feminino. Cerimônia de abertura e início dos jogos dia 8, a partir das 10h, no Ginásio Primavera. SESC Pompéia JOGOS DE INVERNO. Torneios des­ tin ad o s ao s trab a lh ad o re s de em presas do com ércio, cujo objeti­ vo é a integração através de ativida­ des socioculturais e práticas espor­ tivas organizadas. M odalidades: fut­ sal, voleibol, b asquete, tênis de cam po, feminino e masculino; fute­ bol society feminino e futebol de cam po m asculino. Entre os jogos de salão encontram -se: sinuca, tênis de m esa, xadrez, futebol de botão, dom inó, truco. Há ainda ati­ vidades culturais paralelas, com o oficinas m usicais, w orkshop de fotografia e de plantas medicinais. Abertura dia 8, às 12h. SESC Interlagos TORNEIO SESC JUVENIL DE TÊNIS. Válido para pontuação no Ranking da Federação Paulista de Tênis, aber­ to nas categorias 9-10 anos, 11-12 anos, 13-14 anos, 15-16 anos e 17-18 anos, para tenistas federados. Inscrições abertas a partir do dia 10. R$ 20,00 por tenista. O torneio terá início dia 7 de Julho. TENISESC V CAMPEONATO DE FUTSAL SINDPD. Evento dirigido aos traba­ lhadores em P rocessam ento de Dados do Estado de São Paulo. Os jogos acontecem aos sábados, a partir das 9h. SESC Consolação

Recreação

DOMINGO DROPS. Atividades re­ creativas, sem limite de idade para participação. Dia 15: Arco e Flecha. Orientação de Daltely dos Santos. Dia 29: Tênis adaptado - aula aberta de tênis. Orientação dos técnicos do TENISESC. Sem pre às 14h30. Grátis. SESC Ipiranga ESPAÇO RADICAL. Espaço destinado à prática de skate, patins in line e bici­ cleta freestyle. De quarta a domingo, das 10h às 16h. SESC Interlagos JOGOS AQUÁTICOS. Sábados, das 13h às 14h. Apresentação de carteirinha e exam e médico. Participação livre para m aiores de 12 anos. SESC Consolação RÁDIO BOLHA. Animação musical no Conjunto Aquático. De quarta a domingo, das 10h30 às 12h30 e das 14h às 16h. SESC Interlagos RECREAÇÃO AQUÁTICA LIVRE. De segunda à sexta, das 9h às 21h30, sábados e feriados, das 9h às 17h30. Apresentação de carteirinha e exam e médico. Grátis. SESC Consolação RECREAÇÃO DE FUTSAL FEMININO. A partir do dia 2, o SESC Pompéia abre um novo espaço para o público feminino. Terças e quintas, das 20h30 às 21 h30 e sextas, das 17h30 às 19h30 no Ginásio Outono I. A partir de 15 anos. Obrigatório a apresenta­ ção da carteira SESC atualizada. SESC Pompéia RECREAÇÃO ESPORTIVA DIRIGIDA. Vôlei, basquete e futsal: sábados, das 13h30 às 15h30. Grátis. SESC Consolação RECREAÇÃO ESPORTIVA LIVRE. Futsal, vôlei, basquete e tênis de mesa. O material é fornecido pelo SESC. Futsal: segundas e quartas, das 10h30 às 12h. Terças e quintas, das 11h às 13h30. Sextas, das 10h30 às 12h e das 17h30 às 21h30. Sábados, das 15h30 às 17h30. Vôlei e basquete: segundas e quartas, das 10h30 às 12h; das 13h30 às 15h30 e das 17h30 às 19h. Terças e quintas, das 17h30 às 19h. Sextas, das 11 h às 14h e das 17h30 às 21h30. Sábados, das 15h30 às 17h30. Tênis de mesa: sábados e feriados, das 9h15 às 17h30. Grátis. SESC Consolação RECREAÇÃO. A partir do dia 19, novos horários e espaços para a prá-

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■ EM CARTAZ tica livre das m odalidades: basquete, futsal, voleibol (infantil e adulto) e handebol (som ente infantil). Obrigatória a apresentação da cartei­ ra SESC atualizada. Maiores informa­ ções no 12 andar do Conjunto Esportivo ou pelos telefones (011) 871-7783 e 871-7772. SESC Pompéia

Serviços ESPORTEMPRESA. S etor especiali­ zado em assessorar e desenvolver program ações esportivas e recreati­ vas para prom over a integração entre em presas com erciais e seus funcionários. Atividades: torneios e c am peonatos (organização e reali­ zação), locações de quadra para bate-bola e recreação, reservas de q u ad ras para intercâm bio entre e m p re sas, p rom oções especiais para facilitar o acesso a outros eventos. SESC Pompéia EXAME MÉDICO. Dirigido aos fre­ qüentadores da piscina, crianças, adultos e idosos. De segunda à sexta, das 16h às 19h50. Sábados e feria­ dos, das 10h às 13h50. R$ 4,50 (comerciário matric!) e R$ 9,00. Apresentar-se em traje de banho. SESC Consolação EXAME MÉDICO DERMATOLÓGICO. Necessário para usuários da piscina. Validade de três m eses. Crianças com até 3 anos não pagam. Quartas e quintas, das 19h às 20h30; sábados, das 10h às 11h30 e das 13h às 15h30. R$ 4,50 (comerciário matric.) e R$ 9,00 (usuário). A presentar-se em traje de banho. SESC Pompéia PROJETO EMPRESA. Programa dife­ renciado de apoio ao lazer, junto a em presas do comércio. Tem como objetivo principal a prática de ativida­ des recreativas, culturais e esporti­ vas, possibilitando aos participantes e seus dependentes um maior envol­ vimento nas program ações. Presta assessoria para organização de tor­ neios e cam peonatos, festivais de esportes e cessão de espaços. SESC Consolação

com um ser lúdico (dragão feito de pano e bam bu ) que m ostra toda a sua força. Orientação: Jair Diniz e Marilia Rodela. Dia 22, às 15h, no Solarium. Grátis. SESC Ipiranga

FotoC idaC eciliano

APRIMORANDO A VOZ E A FALA. Dirigido a pessoas interessadas em m elhorar a comunicação. O objetivo é utilizar a voz e a fala com o máxi­ m o de eficiência e o mínimo de esforço. Orientação de Rosa Awram. Sábados, de 11 h às 12h30. R$ 20,00 (com erciário matric.) e R$ 40,00 (usuário matric.) 20 vagas. SESC Pinheiros MASSAGEM BIODINÂMICA. Téc­ nica desenvolvida pela psicóloga e fisioterapeuta norueguesa Gerda B oysen. O trabalho prom ove o escoam ento suave das tensões e do stress. O curso oferece noções bási­ cas desse tipo de m assagem , autopercepção e relaxam ento. SESC Pinheiros - Orientação de Eurídice Carvalho e Regina Gouvea. Sábados, de 12h30 às 14h. R$ 25,00 (comerciário) e R$ 50,00 (usuário). MASSAGEM PSÍQUICA E QUIROPRÁTICA. O rientação de Pier Cam padello. Quartas, às 21 h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 ( usuário matric.). 15 vagas. SESC Pinheiros RPG (REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL). Este curso, com duração de dois m eses, tem por objetivo trabalhar to d as as cadeias m uscu­ lares, visando m elhorar a postura global dos indivíduos. Orientação de Sonia Makaron. S egundas, às 18h10. Auditório - 3o andar. R$ 7,00 (com erciário matric.) e R$ 14,00 (usuário). SESC Carmo VIVÊNCIAS AQUÁTICAS. Este curso explora diversas possibilidades de atividades no meio líquido, conferin­ do ao participante maior domínio corporal, confiança e descontração. Acima de 16 anos. S ábados, às 11h30. R$ 18,00 (comerciário matric.) e R$ 36,00. SESC Ipiranga

Dia de Lazer Atividades recreativas sem limite de idade são a grande atração do Domingo Drops. Neste mês, arco e flecha no dia 15 e aula aberta de tênis adaptado, no dia 29. Grátis. Sesc Ipiranga do painel da Ginástica Voluntária e de aulas especiais aos sábados. TENISESC ALONGAMENTO E CONSCIÊNCIA CORPORAL. Proporciona harmonia e relaxam ento corporal através de exercícios de flexibilidade para a reorganização da postura. SESC Pinheiros - A partir de 16 anos. S egundas e quartas, às 7h30,12h30, 18h e 20h30. Terças e quintas, às 8h, 16h , 17h, 18h e 19h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.).Sábados, às 8h e 13h. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (usuário matric.). 15 vagas. SESC Pompéia - O rientação de Eduardo Fraga. A partir de 15. Quartas e sextas, às 7h30. R$ 20,00 (com erciário matric.) e R$ 40,00 (usuário). SESC Carmo - A partir de 16 anos. Segundas e quartas, às 11 h, 14h e 16h; terças e quintas, às 10h e 15h. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 21,00 (usuário matric.).

Ginástica Demonstração DANÇA DO DRAGÃO - CERIMÔNIA DE INVERNO DE TAI CHI CHUAN. Apresentação dos alunos dos cur­ sos de Tai Chi Chuan. O trabalho baseia-se no contato das pessoas

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ATIVIDADE FÍSICA E MEIO AMBIEN­ TE. O tem a do m ês de Junho enfoca­ rá a prática da atividade física e sua interação com o meio am biente. Além das aulas regulares o aluno receberá dicas e informações complem entares em sala de aula, através

SESC São Caetano - Segundas e quartas, às 19h. R$ 15,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 30,00. BIOENERGÉTICA. Proporciona autoconhecimento e equilíbrio através da prática de exercícios físicos que inte-

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gram o movimento com as emoções. Orientação de Carmem Nisticó e Ivanilde Sampaio. Quartas, às 14h30. Mensalidade: R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Ipiranga EUTONIA. Técnica de trabalho cor­ poral originária da Dinam arca. Propõe uma reeducação do movi­ m ento através do equilíbrio do tônus muscular. SESC Pinheiros - Orientação de Márcia Bozon. Sextas, de 16h às 17h. SESC Consolação - Orientação de Gabriela Bal. Sextas, às 19h30. 25 vagas. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00. GINÁSTICA PARA GESTANTES. Orientação de Valma Valzachi. Terças e quintas, das 19h às 20h. 20 vagas. R$ 40,00 (comerciário matric.) e R$ 80,00. SESC São Caetano GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Método de ginástica desenvolvido pelo Sesc de acordo com o ritmo e con­ dições físicas de cada pessoa. A cada m ês tem as diferentes sobre atividade física, saúde e bem -estar. Inform e-se na unidade do S esc mais próxima.

Dentro D’água Sem contra indicações, a hidroginástica pode ser praticada até mesmo por gestantes. Desenvolve a resis­ tência, o equilíbrio e a musculatura através de exercícios aeróbicos realizados dentro da água. Confira no Roteiro

SESC Carmo - Turmas acima de 16 anos. Segundas e quartas, às 12h, 17h, 18h10 e 19h10; terças e quintas, às 8h, 12h, 17h, 18h10 e 19h10. R$10,00 (comerciário matric.) e R$ 21,00 (usuário matric.). SESC Consolação - De segunda a sábado, a partir das 9h15, 30 alunos por turm a. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (duas aulas sem a­ nais); R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (uma aula semanal). SESC Interlagos - Neste m ês, será dada ênfase às atividades de coor­ denação m otora e fortalecim ento muscular, através de exercícios de coordenação geral e ginástica loca­ lizada. Todos os dom ingos, a partir das 9h30. SESC Ipiranga - Adulto fÍ6 a 44 anos). Terças e quintas, às 15h30, 18h30 e 20h30. Quartas e sextas, às 18h30, 19h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. S ábados, às 10h30 e 14h30. Mensalidade: R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00. SESC Pinheiros - Segundas e quar­ tas, terças e quintas, das 7h às 20h30.

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R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30.00 (usuário matric.). Sextas, 17h e 18h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). 15 vagas por horário. SESC Pompéia - Aulas com duração de 50 m inutos, du as vezes por sem ana, m anhã, tarde e noite. A partir de 15 anos. R$ 15,00 (com er­ ciário matric.) e R$ 30,00 (usuário). E aulas som ente aos sábados, com 80 m inutos de duração. A partir de 15 anos. Às 9h30, 11h e 14h. R$ 11,50 (com erciário matric.) e R$ 23.00 (usuário). SESC São Caetano - Segundas e quartas, às 17h20, 18h10, 19h e 19h50. Terças e quintas, às 6h30, 7h30, 9h10,14h, 17h20,18h10,19h e 19h50. Quartas e sextas, às 6h30, 7h30 e 8h20. R$ 15,00 (comerciário matric.), R$ 30,00. TENISESC - Turm as de m anhã, à tarde e à noite, de segunda à quin­ ta. O aluno pode m ontar seu pró­ prio horário. Núm ero de aulas livre. M atrículas a partir do dia 12 de cada m ês. R$ 16,00 (com erciário matric.), R$ 32,00 (usuário inscrito) e R$ 37,50.

YOGA. De origem indiana, reúne exercícios respiratórios, de relaxa­ m ento e meditação para o equilíbrio do corpo, da mente e do espírito. SESC Ipiranga - Terças e quintas,0 às 14h30; quartas e sextas, às 14h30, 15h30 e 19h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pompéia - Baseado em HathaYoga. Acima de 15 anos. Terças e quintas, 8h30,15h e 16h, com orien­ tação de Beatriz Esteves. Terças e quintas, às 9h30, 10h30 e 20h30, com orientação de Julio Fernandes. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário). SESC Consolação - O rientação de O dete S antana, form ada em Yoga pela União Nacional de Yoga. Júlio Sérgio Dias F ernandes, com e s p e ­ cialização nos EUA e na índia. S e g u n d a s e q u a rta s, às 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Terças e quintas, às 9h. 30 vagas por turm a. R$ 15,00 (com erciário m atric.) e R$ 30,00.

HIDROGINÁSTICA. Desenvolve re­ sistência, equilíbrio e m usculatura através de exercícios aeróbicos e localizados praticados dentro da água.

SESC São Caetano - Orientação de Rosiris Martins, quartas e sextas, às 8h30. Orientação de Jaci Cordeiro, quartas e sextas, às 15h. 20 vagas por turm a. R$ 17,50 (comerciário matric.) e R$ 35,00. Orientação de Mário Stram be; segundas, às 20h. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00.

SESC Pompéia - A partir de 15 anos, de terças a sextas, m anhã, tarde e noite. A penas para com er­ ciário e d ep e n d e n te s. R$ 24,00 (comerciário matric.).

TENISESC - Orientação de Marimá Pery Alves Cam pos. Terças e quin­ tas, às 17h e 18h, segundas e quar­ tas, às 11 h. R$ 38,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00.

SESC São Caetano - Opção de duas ou uma aula sem anal. Segundas e quartas, às 16h15,18h30, 20h. Terças e quintas, às 7h, 11 h30, 15h30, 20h. Quartas e sextas, 7h45, 8h30, 10h45. Sábados, às 9h e 14h. De R$ 20,00 a R$ 24,00 (comerciário matric.) e de R$ 31,00 a R$ 40,00.

SESC Pinheiros - S egundas e quar­ tas, às 17h30,18h30 e 19h30. Terças e quintas, às 8h30. Orientação de Silvia Martins Meireles. R$ 15,00 (comerciário matric.). e R$ 30,00 (usuário m atric.). 15 v ag as por horário.

Artes Marciais SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 15h30 e 18h30; quartas, às 15h30 e 19h30. R$ 24,00 (comerciário m a­ tric.) e R$ 48,00. Sábados, às 14h30. R$ 18,00 (com erciário matric.) e R$ 36,00. SESC Consolação - Terças e quin­ tas, às 9 h 1 5,15h30,18h, 1 9 h e 20h. S ex tas, às 12h, 16h30 e 19h. S ábados, às 10h. R$ 24,00 (com er­ ciário m atric.) e R$ 48,00 (duas aulas sem anais). R$ 18,00 (com er­ ciário m atric.) e R$ 36,00 (uma aula sem anal).

CAPOEIRA ANGOLA. De origem afro-brasileira, integra jogo, luta e música. Desenvolve a agilidade cor­ poral através de exercícios dinâmi­ cos de ataque e defesa. Orientação de Mestre Gato. Terças e quintas, às 20h30. Sábados, às 9h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Ipiranga CAPOEIRA. De origem afro-brasilei­ ra, integra jogo, luta e música. Desenvolve a agilidade corporal atra­ vés de exercícios dinâmicos de ata­ que e defesa.

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i EM CARTAZ SESC São Caetano - Orientação de Hermes Soares. Sábados, às 10M30. R$ 20,00 (comerciário matric.) e de R$ 40,00.

KUNG FU. KUNG FU. Arte marcial de origem chinesa. Desenvolve a força, velocidade e precisão nos m ovimen­ tos de braços e pernas, através de seqüências de exercícios físicos. SESC Pompéia - O rientação de Orientação de Ricardo Fernandes M estre Baiano (Josoel Vitalino). A Cser. A partir de 15 anos. Quartas e partir de 15 anos. Terças e quintas, sextas, às 20h. R$ 17,00 (comerciário às 18h30 e 20h. S ábados, às 15ly— -matric.) e R$ 34,00 (usuário). R$ 20,00 (com erciário matric.) e Domingos, às 14h, R$ 13,00 (comer­ R$ 40,00 (usuário). ciário matric.) e R$ 26,00 (usuário). SESC Pompéia SESC Carmo - Orientação de Inajara Gonçalves. A partir de 12 anos. TAE KWON DO. Arte marcial de ori­ Terças e quintas, às 19h30. R$ 16,00 gem coreana. Desenvolve a agilida­ (comerciário matric.) e R$ 33,00 de, flexibilidade e alongam ento, (usuário matric.). através de exercícios dinâm icos de confronto. SESC Pinheiros - O rientação de O rientação de Ariagna Cristina Mestre César Augusto Barros dos Sampaio. Santos. Terças e quintas, às 20h. R$ 22.00 (comerciário matric.) e R$ SESC Ipiranga - Terças e quintas às 44.00 (usuário matric.). Sextas, às 17h30,18h30 e 19h30. Quartas e sex­ 19h30. R$ 22,00 (matric.) e R$ 44,00 tas, às 16h30. S ábados, às 13h. (usuário matric.). Sábados, às 9h30 Mensalidade: R$ 15,00 (comerciário e 11h. R$ 22,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00. matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). 20 vagas por horário. SESC Pinheiros - S egundas e quar­ tas, às 10h, 12h30 e 14h. Terças e TENISESC - Orientação de Inajara quintas, às 16h30 e 18h30. Orien­ Gonçalves (Djahdjah). Quartas, às tação: Romildo Amaral Júnior. R$ 15h. R$ 22,00 (comerciário matric.) 22.00 (com erciário matric.) e R$ e R$ 44,00. 44.00 (usuário matric.). Sábados, às 8h e 11 h. R$ 17,00 (comerciário SESC São Caetano - Terças e quintas, matric.) e 34,00 (usuário matric). 20 às 17h. R$ 15,00 (comerciário matric.) vagas por horário. e R$ 30,00. 5037 TAI CHI CHUAN. Arte marcial de JUDÔ. Arte marcial de origem japo­ origem chinesa. Desenvolve harm o­ nesa. Desenvolve concentração, des­ nia corporal e equilíbrio das funções treza e habilidades físicas através de psíquicas e orgânicas, através de exercícios dinâmicos de confronto. m ovim entos suaves baseados na natureza. SESC Consolação - Orientação de Douglas Vieira, medalha de prata na SESC Ipiranga - Orientação de Olimpíada de Los Angeles. Terças e Marilia Rodela. Quartas e sextas, às quintas, às 19h10 e 20h. Sábados, às 18h30 e 20h3Ó. R$ 15,00 (comerciário 10h30. 25 vagas por turm a. R$ 30,00 matric.) e R$ 30,00. (comerciário matric.) e R$ 48,00. SESC Pompéia - Acima de 15 anos. SESC Pompéia - Orientação de Terças e quintas, 18h20 e 19h30, Tomio Oki. A partir de 15 anos, sába­ orientação de Jair Diniz. Terças e dos, às 15h30. R$ 15,00 (comerciário quintas, 8h20 e sábados, 11h30, com matric.) e R$ 30,00 (usuário). orientação de Marilia Rodella de Oliveira. R$ 17,00 (comerciário KARATÊ. Arte marcial de origem matric.) e R$ 34,00 (usuário). japonesa. Desenvolve flexibilidade, força, velocidade e concentração, SESC Carmo - Orientação ide através de exercícios baseados no Douglas R. Wenzel. Turmas acima de princípio da não-violência. 16 anos. Segundas e quartas, às 18h10. R$ 16,00 (comerciário matric.) SESC São Caetano - Terças e quin­ e R$ 33,00 (usuário matric.). tas/quartas e sextas, às 7h30. R$ 15.00 (comerciário matric.), R$ 30,00 SESC Pinheiros - Sextas, às 18h30. (usuário). R$ 25,00 (comerciário matric.). R$ 50.00 (usuário matric.). 15 vagas por SESC Pinheiros - Orientação de horário. Maria Ester Azevedo. Sábados, às 14h. R$ 22,00 (comerciário matric.) e SESC Consolação - Orientação de R$ 44,00 (usuário matric.). 25 vagas. Jair Diniz, formado pela Associação

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Prática O riental O Karatê, arte marcial de origem japonesa, baseia-se no princípio da não-violência. Seus exercícios desenvolvem a flexibilidade, a velocidade e a concentração. Confira no Roteiro Brasileira de Tai Chi Chuan e Cultura Oriental. Terças e quintas, às 9h15, 10h30 e 14h; sábados, às 9h30. 30 vagas por turm a. R$ 17,50 (comerciá­ rio matric.) e R$ 35,00. SESC São Caetano - Orientação de Nilson Neves. S egundas e quartas, às 16h30. Sábados, às 8h. Uma aula por sem ana: R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. Duas aulas: R$ 20,00 e R$ 40,00. Três aulas: R$ 22,50 e R$ 45,00. Orientação de Douglas Wenzel. Terças e quintas, às 6h30. R$ 20,00 (com erciário matric.) e R$ 40,00. CLUBE DA CAMINHADA. Reúne sem analm ente grupos para prática da cam inhada integrando a ativida­ de física com desenvolvim ento da percepção para os aspectos cultu­ rais da cidade. O rientação para cam inhadas em áreas verdes, cen­ tros históricos, bairros, parques etc. Inform e-se na unidade do S esc m ais próxima. SESC Itaquera. Como vai 0 seu coração e a sua em oção? Este será 0 tem a abordado durante as cam i­ nhadas e nas atividades especiais deste mês. As cam inhadas pelas alam edas e bosques da Unidade serão enriquecidas por inform a­ ções transm itidas através de batepapos, palestras, vídeos com enta­ dos e aulas abertas. S ábados, a

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partir das 9h30. As pessoas ou gru­ pos interessados nas cam inhadas aos dom ingos e feriados devem solicitar um monitor. SESC Ipiranga - Form ado há 3 anos, tem com o objetivo prom over e divulgar a cam inhada com o práti­ ca esportiva e opção de lazer, explorando trilhas diversas, bem com o ruas, parques e áreas verdes da cidade. SESC Interlagos - Os participantes podem desfrutar da natureza e da beleza das m ais variadas trilhas, com o a do Viveiro, das Araucárias, da Com posteira e da Mata Atlân­ tica. Domingos, a partir das 9h30. Ponto de encontro no R ecanto Infantil. Grátis. CAMINHADA URBANA. Em S ão Paulo é possível encontrar locais agradáveis para a prática de ativi­ d a d e s físicas. Um d ele s é o B osque do M orumbi. A cam inhda d este m ês parte da unidade, p as­ s ando pelas ruas do Itaim Bibi até o B osque, onde a cam inhada con­ tinuará por sua trilhas. Dia 7, às 10h. Grátis. TENISESC

Preservação da Natureza Durante este mês, o Sesc Itaquera desenvolve uma programação relacionada ao meio ambiente. Como parte das atividades, workshops, vídeos e jogos ecológicos. Confira no Roteiro

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PARQUE DA INDEPENDÊNCIA. Lo­ cal de acontecim entos históricos im portantes para o país, o parque abrange um a área de 161.335 m e­ tro s q u ad rad o s que inclui o M onum ento à Independência, a Casa do Grito, o Riacho do Ipiran­ ga, o Jardim Francês e o Museu Paulista. A cam inhada de aproxi­ m adam ente 5 quilôm etros percorre as diversas áreas do parque e ruas próxim as. Dia 08, saída às 9h30, no Sesc Ipiranga. Grátis. SESC Ipiranga PARQUE DO IBIRAPUERA. Esta ati­ vidade visa sensibilizar e estim ular a criação de hábitos m ais sau d á­ veis, resgatando e revitalizando os espaços urbanos, tais com o par­ ques e praças públicas. Dia 22; às 8h (saída da unidade). Inscrições e inform ações pelo telefone 605.9121, ramal 237. Grátis. SESC Carmo

tas cachoeiras e rodeada de picos. Essa atividade é indicada para pes­ soas que possuem bom preparo físi­ co. Dia 22, saída do SESC, às 6h. Inscrições a partir do dia 10. SESC Ipiranga

Aulas Abertas ALONGAMENTO AO AR LIVRE. Essa aula enfocará a importância da respi­ ração nas atividades do alongam en­ to. Dia 14 às 10h no Parque do Ibirapuera/Praça da Paz. Grátis TENISESC ATIVIDADES CORPORAIS COM BOLA. Utilizando a bola como m ate­ rial de apoio, serão desenvolvidas diversas atividades recreativas. Dia 28, às 10h. Grátis. TENISESC DANÇA AERÓBICA. Dia 21 às 10h. TENISESC EUTONIA - O OLHAR. Aprenda a olhar sem esforço. Desenvolva a possibilidade de olhar o m undo sem ten sõ es d esnecessárias e a receber as im agens ao invés de cor­ rer atrás delas. Dia 27, às 19h30. Orientação de Gabriela Bali. Grátis. SESC Consolação GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Com rit­ mos juninos. Dia 27, às 19h. Grátis. SESC Consolação HIDROGINÁSTICA. D esenvolve re­ sistência, equilíbrio e m usculatura através de exercícios aeróbicos e localizados praticados dentro da

SESC Consolação - Com ritmos juni­ nos. Dia 25, às 19h30. Grátis. SESC Ipiranga - É necessário carteirinha do SESC e exam e médico atuali­ zado. Dia 15, às 12h. Grátis. VIVÊNCIA ATRAVÉS DO VÍDEO. Uma odisséia dos olhos e da m ente. É uma viagem que envolve a dança, m editação e im agens através da com putação gráfica. Dia 18, às 19h. O rientação de Júlio F ernandes.

Especial ATIVIDADE FÍSICA E MEIO AM­ BIENTE. O tem a do m ês de Junho enfocará a prática da atividade físi­ ca e sua interação com o meio am biente. Além das aulas regula­ res o aluno receberá dicas e infor­ m ações com plem entares em sala de aula, atra v és do painel da G inástica Voluntária e de aulas especiais aos sábados. TENISESC DIA INTERNACIONAL DO MEIO AMBIENTE. O S esc Itaquera está localizado dentro de um a área de p roteção am biental - A PA do Carmo - um a das poucas possibili­ d ades de contato com áreas ver­ des, associadas ao lazer e ao entre­ tenim ento. Neste m ês, a program a­ ção é relacionada à questão do meio am biente, estim ulando refle­ xões e sensibilizando para o exercí­ cio da preservação da natureza no m eio urbano. As atividades envol­ vem workshop, vídeos com entados e jogos ecológicos, dirigidos a pro­ fe s s o re s , ag e n te s de e n tid ad e s assistenciais, am bientalistas, esco­ lares e público em geral. SESC Itaquera SEMANA DO MEIO AMBIENTE. Programação especial para reflexão sobre questões ambientais. Veja pro­ gram ação a seguir. Mesa redonda, oficinas de criatividade infantil, wor­ kshops, exposições, show musical, teatro, cam inhada ecológica, barqueata, vídeos tem áticos, cam inha­ das tem áticas: Lixotour e Áquatour. De 4 a 8, das 9h às 17h. SESC Interlagos

Instalações BILLINGS PARA SEMPRE VIVA. Pai­ néis ilustrativos retratam a história da represa Billings, os motivos de sua construção, a poluição e a luta da com unidade e am bientalistas para despoluí-la. De quarta a dom ingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos

SESC Consolação SÃO FRANCISCO XAVIER A MONTE VERDE. C aminhada saindo de São Francisco Xavier em direção a Monte Verde, num percurso de 4 quilômetros em terreno íngrem e e com duração de 3 horas, retornando ao ponto de saída. Distante 140 qui­ lôm etros de São Paulo, a cidade é distrito de São Jo sé dos Campos, situando-se numa região com mui­

Recreação ANIMAÇÃO AQUÁTICA. Os fre­ qüentadores do Parque Aquático poderão se divertir com as ativida­ des que neste m ês serão com pos­ tas por hidroginástica, jogos e brin­ cadeiras. De quarta a dom ingo, a partir das 11 h. SESC Itaquera

SENTIMENTO OFERTADO ÀS CRIAN­ ÇAS RUMO AO SÉCULO 21. Repre­ senta através de um jardim parte da cultura m ilenar japonesa. Inclui um quiosque de uma casa típica. O res­ peito à natureza, à harmonia e à filo­ sofia orientais são explorados neste espaço. De quarta a dom ingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos

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B EM CARTAZ Cursos PROGRAMA VIVA 0 VERDE. Pro­ gram a destinado a estudantes da pré-escola ao seg u n d o grau. Desenvolve atividades de educação am biental e lazer, com o intuito de levar as crianças à reflexão e ao q u estio n am en to d os problem as am bientais ocasionados pela inter­ ferência do hom em . Natureza 21 é o tem a dese nvolvido d u ra n te este ano e aborda a im portância da sen­ sibilidade em relação ao am biente urbano. De quarta à sexta, das 9h às 17h. Inscrições e inform ações pelo telefone 520-9911, ram ais 200 e 203. SESC Interlagos

Atividades Interativas A MANEIRA VERDE DE VER O MUNDO. Bate-papo, atividades inte­ rativas e vídeo com entado enfocan­ do questões am bientais na relação indivíduo-natureza, reunindo os par­ ticipantes do workshop dos dias 5 e 6, além de interessados em geral. O rientação de Ângela Pimenta. Dia 7, das 11 h às 12h. SESC Itaquera

trabalho incessante dessa sociedade altam ente organizada e eficiente na natureza, levando-nos a refletir sobre nossa própria organização. De quarta a dom ingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos MATA ATLÂNTICA. Pequena reserva desse im portante ecossistem a, com espécies raríssim as da flora. De quar­ ta a domingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos RANCHO DOS ANIMAIS. Com cava­ los, vacas, carneiros, galinhas, entre outros bichos, esta instalação ofere­ ce ao público oportunidade de conta­ to com esses animais, observando seu tratam ento, a preparação de rações, a ordenha da vaca e sem pre a reciclagem de materiais, tais como o esterco e a água proveniente da higienização dos recintos. Esses pro­ cedim entos são realizados em horá­ rios fixos e divulgados para o público interessado. De quarta a dom ingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos

Serviço ARTE AMBIÊNCIA DA PAISAGEM URBANA. A artista plástica e educa­ dora Ângela Pim enta traz neste workshop a introdução do conceito e da prática da relação paisagem-indivíduo-paisagem, enfatizando o papel da arte e da alfabetização visual nas q uestões ambientais. Á metodologia prevê sensibilização por meio da expressão artística. Dirigido a profes­ sores, agentes de entidades assistenciais que trabalhem com crianças e jovens e ambientalistas. Dias 5 e 6, das 9h30 às 16h30. SESC Itaquera

Recreação CASA DA FARINHA E MONJOLO. Equipamento que utiliza o movimen­ to da água como energia para a rea­ lização de inúm eras tarefas do dia-adia, de modo totalm ente integrado ao am biente, sem destruí-lo. De quarta a domingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos CASA DO JECA. Estrutura feita de taipa, mobiliada e am bientada com elementos típicos da cultura "caipi­ ra", tais como fogão à lenha, forno de barro, poço, horta e que mostram em seu funcionamento a integração com o am biente presente nesse esti­ lo de vida. De quarta a domingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos CIDADE DAS FORMIGAS. Um formi­ gueiro artificial, m ontado em estrutu­ ra de vidro, permite acom panhar o

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COMPLEXO DE RECICLAGEM. Com­ preende cinco instalações envolvi­ das diretam ente no program a de reciclagem desenvolvido na unida­ de. O program a visa o m elhor apro­ veitam ento do lixo gerado. Para tanto, há a Central de Triagem, a Estação de Tratam ento de Esgoto, a Pocilga, o M inhocário e a Composteira. De quarta a dom ingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos VIVEIRO DE PLANTAS. Diversas espécies de plantas e m udas para observação e venda, estufa, m inho­ cário, horta, vasos decorativos, o rientação sobre jardinagem . De quarta a domingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos

Centros Campestres SESC Interlagos. Próximo ao autódrom o de Interlagos, ocupa área de 500 mil m etros quadrados às m ar­ gens da Represa Billings. Possibilita cam inhadas entre paisagens natu­ rais, com bosques de araucárias, pinheiros do brejo, figueiras, jato­ bás, Mata Atlântica nativa, viveiro de plantas, recanto de pequenos anim ais e lagos com pedalinhos. Estão à disposição dos visitantes sete quadras poliesportivas, três de tênis, dois m inicam pos de futebol, ginásio coberto, conjunto aquático com piscinas para adultos e crian­ ças, quiosques para churrasco e recanto infantil. Na sede social, sala de leitura, ludoteca, terraços ao ar

Consciência Ambiental O Sesc Interlagos desenvolve um programa de reciclagem voltado ao melhor aproveita­ mento do lixo. A Central de Triagem, a Estação de Tratamento de Esgoto, a Pocilga, o Minhocário e a Composteira são as instalações ligadas ao projeto e podem ser visitadas de quarta a domingo, das 9h às 17h. livre, berçário, re staurante e lancho­ nete. Auditório para exibição de vídeos em telão e o palco do lago, para show s e espetáculos diversos, com pletam os serviços dessa uni­ dade. De quarta a dom ingo, das 9h às 17h30. R$ 0,50 (com erciário matric.), R$ 1,10 (usuários matric.) e R$ 3,50. D esconto de 50% para crianças de 4 a 14 anos. Estaci­ o nam ento no local por R$ 1,65. Ôni­ bus urbanos com saídas da Pla­ taform a F do Metrô Jab a q u ara (li­ nha 675 - Centro Sesc) e do Lgo. São Francisco (linha 5317 - Centro C am pestre Sesc). SESC Itaquera. 63 mil m etros qua­ drados de área construída, em 350 mil m etros q u ad rad o s de área. Oferece variadas opções de lazer, incluindo atividades esportivas, artísticas, culturais, re creativas, sociais e de contato com a natureza. Q uadras poliesportivas, pistas de cooper, cam pos de m alha, futebol e bocha e parque aquático com oito to b o á g u a s, além de locais para churrascos, festas, feiras, show s, exposições, vídeo e leitura. Para as crianças o Parque Lúdico apresenta os brinquedos O rquestra Mágica, Trenzinho Cenográfico e Bichos da Mata. De quarta a dom ingo e feria­ dos, das 9h às 17h. O estaciona­ m ento com porta 1100 carros. R$ 0,55 (comerciário matric.), R$ 1,10 (usuário matric.), R$ 3,50 (visitante),

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R$ 1,75 (visitante, sem parque aquático), R$ 0,25 (com erciário matric. infantil), R$ 0,55 (usuário matric. infantil), R$1,65 (estaciona­ mento). Ônibus urbanos com saída da Estação Artur Alvim (Linha 3772, Gleba do Pêssego) e Terminal São M ateus (Linha 2523F, Jardim Helena).

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tratam entos clínicos e cirúrgicos em diferentes especialidades: endodontia e periodontia, má form ação, odontopediatria, próteses e rádiodiagnóstico. As ações na área de odontologia procuram prevenir e evi­ tar problem as de saúde, sendo com ­ plem entadas tam bém por trabalho educacional. SESC Consolação - De segunda à sexta, das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 às21h30.

i1 Programa MESA SÃO PAULO. Este program a é um modelo de ação conjunta que envolve o Sesc, instituições e em pre­ sas, no com bate à fome. É um traba­ lho de parceria que tem como objeti­ vo contribuir para a qualidade de vida de populações carentes na região metropolitana de São Paulo. Veja como sua em presa pode partici­ par. Informações: 19 andar, das 10h às 19h ou pelo telefone (011) 6059121, ramais 209, 236 e 254. SESC Carmo

Exercícios Corretivos

Homem e Natureza O programa A Mulher e Sua Idade apresenta palestra que discute o uso caseiro de plantas medicinais. Como complemento da atividade será realizado um curso no viveiro de plantas com parte teórica, almoço à base de ervas e receitas medicinais. Sesc Ipiranga

GINÁSTICA PARA A COLUNA. Trabalho corretivo e preventivo para problemas de lordose, escoliose, cifose e outros decorrentes da má postu­ ra. Orientação de Valma Valzachi. Terças e quintas, às 18h. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 50,00. SESC São Caetano GINÁSTICA RESPIRATÓRIA E NATAÇÃO. Trabalho de reeducação posturaI e técnicas respiratórias para crianças e adolescentes com idade entre 6 e 15 anos, portadores de asm a brônquica. Orientação de Fabiana Passoni Martins Khun, com especialização em Ginástica Respiratória. Terças e quintas, das U h às 16h30. 25 vagas. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Consolação NATAÇÃO PARA ASMÁTICOS. Curso direcionado aos portadores de defi­ ciências respiratórias. É desenvolvi­ do através de exercícios de respira­ ção, de fortalecimento muscular e correção postural. São 45 minutos de aula em sala e 30 minutos na piscina. De 7 a 11 anos. Terça e quinta, às 17h. Quartas e sextas, às 7h30. Apenas para dependentes de comerciários. R$ 15,00 (comerciário matric.). SESC Pompéia

Serviços CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS. O ser­ viço de odontologia do Sesc oferece

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SESC Ipiranga - De segunda à sexta, das 13h às 21h30. SESC Odontologia - De segunda à sexta, das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 às21h30.

Restaurante ABERTURA DO NOVO RESTAURAN­ TE. A opção de almoço agradável no centro da cidade, refeições a baixo custo, caracterizadas, fundamental­ mente, pela sua qualidade, ganha tem pero especial com música instru­ mental na sem ana de sua abertura, das 12h às 14h. No repertório, MPB e m úsica clássica, com Franscisco Chiavini (saxofone e flauta) e Evaldo Antonio Soares (piano). SESC Carmo

Lanchonetes SESC Carmo - Grande variedade de lanches e pratos rápidos. Ideal para quem trabalha até mais tarde ou estuda à noite, sem retornar para casa. De segunda à sexta, das 17h às 20h. SESC Consolação - Vários tipos de sanduíches quentes e frios, pratos rápidos, batatas fritas, sorvetes, milk shakes, gelatinas, refrigerantes e cer­ vejas no Hall de Convivência, onde acontecem várias atividades cultu­ rais, perform ances, apresentações m usicais, espetáculos infantis, expo­ sições e projeções em vídeo. De segunda à sexta, das 11h às 22h e sábados, das 10h às 18h.

Especial para Mulheres A MULHER E SUA IDADE. O progra­ ma, dando seqüência à program ação que busca a melhoria da relação hom em /natureza, oferece algum as atividades que propiciam a integra­ ção harm oniosa entre a própria hum ana e a natureza circundante. Veja program ação a seguir. SESC Ipiranga

• Uso Caseiro de Plantas Me­ dicinais. As fórm ulas caseiras utili­ zadas principalm ente nas regiões interioranas têm seu lugar tam bém nos gra n d es centros urbanos. Encontradas em form a de chás, pom adas, xaropes e tinturas, são preparadas com produtos naturais e passam de uma geração a outra. Essa palestra aborda o reconheci­ m ento das plantas m edicinais e seu uso caseiro. C om plem entando a palestra, será realizado um curso no Viveiro de P lantas - S a b o r de Fazenda, com parte teórica, alm oço à base de ervas, visita ao viveiro e parte prática com receitas de plan­ tas medicinais. Palestra: dia 19, às 19h30, no Sesc. Grátis. Orientação de Silvia Jeha. Vivência: dia 21, das 9h às 17h, com saída às 8h do Sesc Ipiranga. O rientação de M arcos Roberto Furlan. Inscrições prévias. Vagas limitadas. SESC Ipiranga

CAIPIRAS IN CANTO. Grupo Cenas in Canto (SP). Show com uma tradicio­ nal família caipira: Nhô Pai, Nhá Barbina (a mãe), Sá Marica (a noiva grávida) e Mariquinha (a filha caçu­ la), que procura um noivo entre o público presente durante a apresen­ tação para casar, m ediante o Sô Vigário. Personagens que cantam e tocam um repertório bem -hum ora­ do, característico das festas do inte­ rior. Dias 7 e 8, às 17h, na Área de Convivência. SESC Pompéia TODAS AS VIDAS. Cia de Saia (SP). Espetáculo de dança, música e canto baseado no poema de Cora Coralina. Enfoca a diversidade de tipos femini­ nos do universo brasileiro, procuran­ do, através do movimento, a contra­ dição da existência da mulher: guer­ reira e delicada - buscando a trajetó­ ria feminina em todas as suas faces. Dias 14 e 15, às 17h, na Área de Convivência. SESC Pompéia DANÇAS FOLCLÓRICAS. Abaçaí. Balé Folclórico de São Paulo. Mostra de danças folclóricas como Moçam­ bique, M aracatu, Bumba-Meu-Boi, Chula de Palhaços, Carimbó, São Gonçalo da Mussuca, Congos de Sainha e Terno Feminino e Axé Brasil (capoeira, afoxé e maculelê). Dias 21 e 22, às 17h, na Área de Convivência. SESC Pompéia

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n EM CARTAZ 0 CASAMENTO DE DONA BARATI­ NHA. (Campinas). Espetáculo em hom enagem aos 90 anos de Braguinha. A idéia de recontar uma velha história buscando na essência original foi o que m otivou a m onta­ gem da peça. Trata-se do primeiro conto infantil traduzido do portu­ guês de Portugal para o brasileiro. Dias 28 e 29, às 17h, na Área de Convivência. SESC Pompéia CHAPEUZINHO VERMELHO NO PARQUE. A com panhia carioca A 3 por 2 faz um a leitura da história de C hapeuzinho Verm elho, partindo das versões conhecidas e buscan­ do um a linguagem de conto popu­ lar. Um narrador leva a história para dentro do b o sq u e e, com m úsicas, m áscaras e brincadeiras, aproveita ao m áxim o a integração com o am biente. Adivinhas, travalínguas e superstições dão o tom popular e mágico do espetáculo. Dias 12, 13 e 15, às 13h. SESC Itaquera O LIXÃO. Uma m ontanha de lixo, provocada pelo desleixo dos m ora­ dores, surge entre dois prédios de apartam entos. A convivência com o Lixão com eça a interferir na vida e no com portam ento das pessoas. Ninguém assum e a responsabilida­ de, m as todos reclamam. Até que resolvem tom ar uma providência. Utilizando bonecos, o espetáculo discute cidadania e qualidade de vida. Com o grupo P asárgada. Direção de José Geraldo Rocha. SESC Interlagos - Dias 8 e 15. SESC Itaquera - Dias 20, 22, 27 e 29,

tem as com o o consum ism o da nossa sociedade, a devastação das tribos indígenas e a destruição das flores­ tas. Musical com texto e direção de Ayrton Salvanini. SESC Interlagos - Dia 4. SESC Itaquera - Dias 19, 5, 6 e 8, às 13h.

Curumim O QUE É? O Sesc Curum im é um pro­ gram a de atividades culturais para crianças, gratuito e orientado por professores de nível universitário. Envolve oficinas perm anentes, ludoteca, áreas de interesse (vídeos, ofici­ nas abertas e espetáculos infantis), workshops e projetos especiais. Para participar da program ação do Sesc Curumim, basta se inform ar no Centro de Convivência Infantil (CCI), telefone (011)871-7768. SESC Pompéia SESC Consolação - Programa gratui­ to de atividades físicas, tecnológicas, artísticas, de convívio social e educa­ ção ambiental, para crianças de 7 a 12 anos, filhos de comerciários. É um espaço lúdico de descoberta, inven­ ção, criação, aventura e aprendiza­ gem. Acontece de segunda à sexta, das 13h30 às 17h30, de março a junho e de agosto a novembro. SESC Carmo - Para crianças de 7 a 12 anos que estejam estudando e sejam ou não dependentes de comerciá­ rios. Através desse program a a crian­ ça participa de brincadeiras, estimula a sua criatividade e convive com crianças da m esm a faixa etária. As vagas são limitadas e totalm ente grá­ tis. Informações: saguão de entrada, das 10h às 20h.

UM DEDINHO DE PROSA. Com Anderson do Lago Leite e Clelia Virginia Rinaldi. Zé Firmino e Sá Carula deixam sua rocinha no sertão de Minas com a intenção de conhe­ cer a "famosa" cidade grande. Ele é um dos mais criativos contadores de "causos" de sua região e ela uma festeira de mão cheia e que sabe muitas cantigas. Assim, com muita música e brincadeiras, contam histó­ rias de assom bração, lendas do curu­ pira e do saci, entre outras. Dias 07 e 14, às 11 h. Grátis. SESC Consolação

CURUMIM COMUNIDADE. Ativi­ dades informais que visam o desen­ volvimento global das crianças de 7 a 12 anos m oradoras das proximi­ dades do Sesc Interlagos. Conceitos com o saúde, higiene, meio am bien­ te e co m p o rtam en to social são alguns dos tem as abordados por meio de práticas esportivas, recrea­ tivas, artísticas e sociais. O tem a deste m ês será: M eio A m biente -

XIGUI. O indiozinho Xigui, a pedido do grande deus Mavutsinim, vai em busca do fogo e da noite, roubados de sua tribo pela feiticeira Ceei. Nessa busca, encontra vários seres das m atas e chama a atenção para

CERÂMICA. O objetivo é desenvolver o potencial criativo e m otor das crianças, através da iniciação às téc­ nicas de m odelagem em argila. Orientação de Rita Engi. Sábados, das 10h às 13h. De 10 a 14 anos. R$

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Divulgação

Adulto Não Entra Destinado a crianças de 7 a 12 anos, o Projeto Curumim oferece diversas atividades culturais para o público infantil: oficinas, ludoteca, vídeos, teatro e workshops. Confira no Roteiro. Sesc Pompéia 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. SESC Pompéia MARCENARIA. Iniciação da criança à m arcenaria, familiarização com o local de trabalho, utilização de fer­ ram entas e noções de m edidas. O rientação de Heraldo da Mota Henrique. Sábados, das 10h às 13h. De 10 a 14 anos. R$ 30,00 (com er­ ciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. SESC Pompéia TAPEÇARIA. Introdução à tapeçaria, familiarização com ferram entas do trabalho, com o agulhas, navetes, tear e com os m ateriais em prega­ dos. As crianças aprenderão a con­ feccionar utilitários, utilizando téc­ nicas variadas. Orientação de Mara Doratiotto. Sextas, das 14h30 às 17h30. De 10 a 14 anos. R$ 30,00 (com erciário m atric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. SESC Pompéia

Plante essa Idéia.

SESC Interlagos

Cursos de Expressão Artística

Oficinas CORAL INFANTIL. O CEM é um núcleo de desenvolvimento musical cujas atividades seguem uma meto­ dologia própria de ensino coletivo. A Oficina Coral Infantil do CEM é um trabalho de musicalização e desen­ volvimento vocal, oferecido a filhos de comerciários e crianças da com u­ nidade, sob a coordenação de Gisele

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Cruz. Gisele é instrutora de voz do CEM, pianista e regente com especia­ lização em coro infantil. Dias 21 e 28, às 11 h. Grátis. SESC Consolação OFICINAS ABERTAS. M ostra das Oficinas P erm anentes, destinadas às crianças de 7 a 12 anos de idade. Das 14h às 17h, no Centro de Convivência Infantil. Lanterninhas e Bandeirinhas com Papel de Seda. O rientação de Elisabete G. R. Vecchiato. Dias 7 e 8. As Festas Populares na Pintura Primitivista. Confecção de M aquetes. Orientação de Luiz F. Figueiredo. Dias 14 e 15. Cirandas de Papel. Figuras recorta­ das. Orientação de Lucia V. Lacourt. Dias 21 e 22. Virando Violeiro. ConstruçãO'de instrum ento de corda com sucata. Orientação de J an e R. Silva. Dias 28 e 29. SESC Pompéia

SESC Carmo - Orientação de Luciana Alves Dantas. De 7 a 11 anos. Terças e quintas, às 17h. R$ 16,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 33,00 (usuário). JAZZ. De origem americana, propor­ ciona ritmo, cadência e sincronia através de movimentos dinâmicos e sensuais. SESC São Caetano - De segunda à sexta, às 18h. R$ 15,00 (comerciário matric.), R$ 30,00. SESC Pinheiros - De 7 a 12 anos. S egundas e quartas, às 9h. Terças e quintas, às 14h30. Orientação de Nanei Cardozo de Carvalho. R$ 15.00 (com erciário m atric.) e R$ 30.00 (usuário matric.). S ábados, às 9h30. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (usuário matric.). 18 vagas por horário.

Iniciação Esportiva

A União Faz a Força

OFICINAS PERMANENTES. As Oficinas P erm an e n tes d ese n v o l­ vem co n te ú d o s culturais artísti­ cos, corporais, tec n o ló g ic o s e de ed u c aç ão am biental, para crian­ ças de 7 a 12 a n o s de idade; v isan ­ do o estím ulo do prazer, do espíri­ to crítico, da criatividade, da au to ­ nom ia para um a m aior partic ip a­ ção cultural infantil e da ed u c aç ão para a cidadania. De terç a à sexta, no CCI, d as 9h às 12h e d as 14h às 17h. Fantoches e Histórias. Cria­ ção de histórias e livros, definição de p e r s o n a g e n s e a m b ie n te s, confecção de fa n to c h es e d ra m a ­ tização por m eio de d iv ersa s té c ­ nicas e m ateriais. O rientação: Lú­ cia V. Lacourt. Brincando com o Mundo. B rin ca d eiras e jo g o s po p u lare s ligados às trad iç õ es de vários países. O rientação: Renata B. M. S an to s e M arcela M. Sobral. Arte e Ambiente. Tem as relacio­ nad o s ao a m b ien te por m eio de lin g u ag en s artísticas. O rientação: Elisabete V. R. Vecchiato e Luiz F. F ig u e ired o . Música e Dança. C anto e c o n stru ç ão de in stru m en ­ to s a partir de diferen tes m ate­ riais e ritm o/ e x p ressão corporal. O rientação de J a n e R. Silva. SESC Pompéia

Os Jogos Cooperativos buscam uma nova ótica para as atividades competitivas, através da ajuda mútua entre os participantes. A atividade é dirigida a escolares e público Cursos de Dança em geral, para DANÇA. Atividades lúdicas e exercí­ cios básicos de dança que despertam crianças a partir de a criatividade e estimulam a expres­ 12 anos. Confira são corporal da criança. no Roteiro. Sesc SESC Ipiranga - De 10 a 15 anos. Itaquera Terças e quintas às 16h30. De 4 a 9 anos, quartas e sextas às 16h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

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BASQUETE. O curso aborda os fun­ dam entos básicos como passe, dri­ ble, arrem essos, sistem as de ataque e defesa. Direcionado à faixa etária de 12 a 14 anos. Terças e quintas, às 8h30 e quartas e sextas, às 14h. SESC Pompéia CAPOEIRA. De origem afro-brasilei­ ra, integra jogo, luta e m úsica. Desenvolve a agilidade corporal atra­ vés de exercícios dinâmicos de ata­ que e defesa. Terças e quintas, às 16h. R$ 15,00 (comerciário matri.) e R$ 30,00. SESC São Caetano ESCOLINHA DE TÊNIS. Atividade de encerram ento para a Escolinha nesse 1Q sem estre será um torneio estímulo, dividido por faixa etária e nível de apredisagem . Dias 24 e 26, às 8h30 e às 15h. Grátis TENISESC FUTEBOL DE SALÃO. Curso que ab o rd a fu n d a m e n to s e téc n ic as básicas do esporte para m eninos e m eninas entre 9 e 14 anos, ju n ta­ m en te com exercícios para o desenvolvim ento da m otricidade, sociabilização e raciocínio. O rientação dos profs. Marcello Siniscalchi e Ronaldo Bueno. Terças e quintas, às 8h30. Q uartas e sex­ tas, às 14h30 (9 a 14 anos). Aulas com 90 m inutos de duração. R$ 15.00 (com erciário matric.) e R$ 30.00 (usuário). SESC Pompéia HANDEBOL. Direcionado para faixa etária de 12 a 14 anos. Terças e quin­ tas, às 15h e quartas sextas, às 9h30. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$

20.00 (usuário). Turm as mistas. Informações e inscrições no 19 andar do Conjunto Esportivo ou pelos tele­ fones (011) 871-7772 ou 871-7783. SESC Pompéia INICIAÇÃO ESPORTIVA. B asque­ tebol e vôlei: faixa etária, de 12 a 15 anos, às terç as e quintas, com orientação de Rosa Branca, bicampeão m undial de basquete em 63; Ricardo de Oliveira Silva e Wilson F ernandes Júnior. B asquete: às 10h15 e 14h30. Vôlei: terças e quin­ tas, às 9h e 15h45. Futsal: faixa etá­ ria de 7 a 15 anos, às terças e quin­ tas, orientação de Oswaldo Jo sé Fraga e Diogo S antos Okada. De 7 a 9 anos, às 9h; de 10 a 12 anos, às 10h15; de 11 a 12 anos, às 14h; de 13 a 15 anos, às 16h30. Futsal femi­ nino: de 10 a 15 anos, às 15h15. 30 vagas por turm a. R$ 15,00 (com er­ ciário matric.) e R$ 30,00. SESC Consolação INTEGRAÇÃO ESPORTIVA. Curso que abrange os fundam entos bási­ cos e adaptados de vários esportes tais com o atletism o, basq u e te , ginástica, handebol, futebol, tênis e vôlei, contribuindo para a form ação corporal geral da criança sem os ris­ cos de um a especialização precoce. Para crianças entre 9 e 11 anos. Turmas m istas. Terças e quintas, às 14h e quartas e sextas, às 8h30. R$ 10.00 (com erciário matric.) e R$ 20.00 (usuário). Inform ações e ins­ crições no 1a andar do Conjunto Esportivo ou pelos telefones (011) 871-7772 ou 871-7783. SESC Pompéia JUDÔ. Arte marcial de origem japo­ nesa. Desenvolve concentração, des­ treza e habilidades físicas através de exercícios dinâmicos de confronto. SESC Consolação - Orientação de Douglas Vieira. S egundas e q uar­ tas, às 8h15 e 15h. Terças e quintas, às 17h30 e 18h20. S ábados, às 9h30 e 12h. 25 vagas por turm a. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00. SESC Pompéia - O rientação de Tomio Oki, Sexto Dan. Terça a sáb a­ do, m anhã e tarde, a partir de 7 anos. R$ 15,00 (com erciário m atric.) e R$ 30,00 (usuário) para du as aulas sem an a is e R$ 7,50 (com erciário matric.) e R$ 15,00 (usuário), aos sábados. KARATÊ . Arte marcial de origem japonesa.. Desenvolve flexibilidade, força, velocidade e concentração, através de exercícios baseados no princípio da não-violência.

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0 EM CARTAZ SESC São Caetano - Quartas e sex­ tas, às 9h40; segundas e quartas, 15h10 e 16h00 e terças e quintas, às 8h40, 9h40 e 15h10. R$ 15,00 (preço único). SESC Carmo - O rientação de Francisco Junior. A partir de 7 anos. Segundas e quartas, às 20h. R$ 16.00 (com erciário matric.) e R$ 33.00 (usuário matric.). NATAÇÃO. Ensino básico dos estilos crawl e costas. Cursos com duração de até seis m eses. Informe-se na uni­ dade do Sesc m ais próxima. SESC Ipiranga - De 7 a 9 anos. Terças e quintas, às 16K30 e quartas e sex­ tas, às 16h30. De 10 a 15 anos. Terças e quintas, às 17M30 e quartas e sex­ tas, às 17h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00. SESC Consolação - Segundas e quar­ tas, às 9h15,10h15 e 15h45. Terças e quintas, às 14h e 15h45. Sextas, às 9h15 e sábados, às 10h15. De 6 a 14 anos. 25 vagas por turm a. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00 (duas aulas sem anais). R$ 18,00 (comerciário matric.) e R$ 36,00 (uma aula semanal). SESC São Caetano - Opção de duas aulas sem anais de 45 minutos cada ou uma aula sem anal de 60 minutos. Segundas e quartas, às 14h45 e 17h; terças e quintas, às 10h, 10M45, 14M45,16h15 e 17h; quartas e sextas, às 10h; sextas, às 16h e 17h e sába­ dos, às 11h e 12h. De R$ 20,00 a R$ 24.00 (comerciário matric.) e de R$ 31.00 a R$ 40,00. SESC Pompéia - Peixinho, de 5 a 6 anos. Golfinho, de 7 a 10 anos. Tubarão, de 11 a 14 anos. De terça à sexta, nos períodos da m anhã e tarde. Apenas para dependentes de com erciários. R$ 24,00 (comerciário matric.). TAE KWON DO. Arte marcial de ori­ gem coreana. Desenvolve a agilida­ de, flexibilidade e alongam ento através de exercícios dinâm icos de confronto. De 5 a 12 anos, segundas e quartas, às 9h; terças e quintas, às 14h30. Orientação Romildo R. Amaral Júnior. R$ 15,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 30,00 (usuário m atric.). 20 vagas por horário. S ábados, às 9h30. R$ 11,50 (comer­ ciário matric.) e R$ 23,00(usuário matric.). 20 vagas por horário. SESC Pinheiros VOLEIBOL. Iniciação esportiva atra­ vés de seus fundam entos básicos,

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visando o aprendizado e desenvol­ vim ento das práticas de jogo. De 10 a 14 anos. Terças e quintas, 14h, e q uartas e sextas, 9h30. R$ 10,00 (com erciário m atric.) e R$ 20,00 (usuário). SESC Pompéia

Recreação RECREAÇÃO AQUÁTICA DIRIGIDA. Jogos aquáticos. Sábados, das 13h às 14h. Participação livre para m aio­ res de 12 anos. SESC Consolação RECREAÇÃO AQUÁTICA LIVRE. Piscina grande: de segunda à sexta, das 9h às 21 h30, sábados e feriados, das 9h às 17h30. Grátis. SESC Consolação RECREAÇÃO ESPORTIVA LIVRE. Futsal: segundas e quartas, das 9h às 10h30. Terças e quintas, das 9h às 11 h. Sextas, d as 9h às 10h30. S ábados, das 11 h às 13h30. B asquete e vôlei: segundas e quar­ tas, das 9h às 10h30 e das 15h30 às 17h30. Terças e quintas, das 13h30 às 14h30. Sextas, das 9h às 11h e das 14h às 17h30. Sábados, das 9h às 11 h. Tênis de Mesa: sábados e feriados, das 9h15 às 17h30. O m ate­ rial é fornecido pelo SESC. Grátis. SESC Consolação ACONTECE NOS BICHOS DA MATA. Atividades recreativas que levam as crianças a uma interação com o meio am biente, explorando o imagi­ nário e a fantasia que a instalação proporciona. De quarta a dom ingo, a partir das 14h. SESC Itaquera FESTIVAL INICIAÇÃO ESPORTIVA. Encontro entre alunos do S esc Consolação e alunos de escolas da região. Dia 17, Festival de Vôlei. Dia 19, Festival de Basquete. Dia 24, Festival de Futsal, m asculino e feminino. Das 9h às 11h30 e das 14h30 às 17h. SESC Consolação JOGOS COOPERATIVOS. Fazer a sua parte em união com o outro e em benefício de todos. Essa é a pro­ posta da atividade dirigida a escola­ res e público em geral, uma boa oportunidade para que as ativida­ des com petitivas sejam vistas sob uma nova ótica. Para crianças a par­ tir de 12 anos. Sextas, dias 6,13, 20 e 27, às 11 h. SESC Itaquera JOGOS ECOLÓGICOS. Atividades que harmonizam corpo e natureza nos mais diferentes espaços, como

Prim eiros Pontos O curso de iniciação esportiva de basquete aborda fundamentos básicos, como o passe, arremessos, dribles e táticas, em uma proposta de vivência do esporte. Sem a preocupação com a alta performance, é direcionado a crianças de 12 a 14 anos. Confira no Roteiro praça de eventos, parque lúdico e sala de leitura. Para crianças a partir de 7 anos. De quarta a domingo, a partir das 13h. SESC Itaquera PLAYGROUND AQUÁTICO. Con­ junto de instalações de brinquedos com efeitos de água. De quarta a dom ingo, das 10h às 16h30. SESC Interlagos RECREAÇÃO. Program a orientado de recreação esportiva destinado a crianças na faixa etária de 7 a 14 anos e, tam bém , aberto à participação dos pais. Sábados e dom ingos, das 9h30 às 13h30, no Ginásio Verão II e dom ingos, das 9h30 às 11 h30, no Ginásio Outono I. Obrigatório apre­ sentação da carteira Sesc. Grátis. SESC Pompéia

Brínquedotecas SESC Ipiranga - Central de Jogos: se você adora brincar com seus am igos, com seus filhos ou gosta de enfrentar desafios, escolha sua m elhor diversão! Vários jogos ficam ao seu dispor na Área de Convivência: War, Situação Limite, Detetive Senha e Imagem & Ação, entre outros. Em préstim os m edian­ te apresentação da carteira do Sesc ou do RG original. De terça à sexta, d as 13h30 às 21h30. S ábados, dom ingos e feriados, das 9h30 às 17h30. Grátis.


SESC Interlagos - Diversos jogos e brinquedos, adequados para todas as idades, estão à disposição para divertir e anim ar o tem po livre. De quarta a dom ingo e feriados, das 9h às17h. SESC Itaquera - Espaço convidativo onde podem ser encontrados revis­ tas de atualidades, livros de arte e diversos jogos que estimulam a cria­ tividade e imaginação. De quarta a domingo, das 9h às 17h. SESC Pompéia - Espaço lúdico com acervo de brinquedos e jogos artesanais e industrializados para em prés­ tim o local, no Sesc, m ediante o pagam ento de uma taxa de R$ 0,50 por brinquedo e a apresentação de um docum ento original pelo usuá­ rio. De terça a dom ingo, das 9h às 17h. No caso de em préstim o externo ao Sesc, o período é de terça à sextafeira, no m esm o horário, para sócios (curumins, com erciários e usuários matriculados). Informações no local com os ludotecários ou pelo telefone (011)871-7700, ramal 7819.

Serviços BERÇÁRIO. Este serviço visa atender famílias com crianças pequenas. Está equipado com fogão, geladeira, ber­ ços, fraldário e brinquedos que estão distribuídos em um espaço am plo e confortável. Sábados, dom ingos e feriados, das 9h às 17h. SESC Itaquera

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UM DEDINHO DE PROSA. Zé Firmino e Sá Carula são um casal de caipiras de Minas que adora contar causo, em qualquer espaço que encontram , com gente que queira ouvir. Eles saem do sertão para conhecer a cida­ de grande e, acom panhados de sua sanfona, trazem lendas, piadas e his­ tórias de pescador e de assom bra­ ção. Dia 26, às 11h. SESC Itaquera

Palestras GRUPO DE INTERESSE. Debate de vários tem as, utilizando técnicas de dinâm ica de grupo, buscando a sociabilidade e a convivência. Dias 9, 16, 23 e 30, às 14h30. Grátis. SESC Consolação VAMOS LER. Encontros para leitura em grupo, estudo sobre um autor e suas obras, troca de livros e discus­ são de tem as em ergentes publicados em jornais ou revistas. Orientação de Norberto Augusto Preto. Dias 13, 20 e 27, às 14h30. Grátis. SESC Consolação

Cursos de Expressão Artística CORAL. Estimula o espírito de tra­ balho em grupo utilizando a voz e o ritm o com o instrum entos. Orien­ tação de Iracema Rampazzo. Do­ m ingos, às 10h. Grátis. SESC Pompéia

O Homem das Mil Músicas O acordeonista Mario Zan apresenta grandes sucessos de seus 53 anos de carreira, como Quarto Centenário, um hino de São Paulo, e Os homens não devem chorar, regravada mais de quarenta vezes em todo o mundo. Dia 26, às 14h. Sesc Itaquera

des envolvendo o Ciclo Joanino com plem entam a program ação, diri­ gida às associações e entidades comunitárias da zona leste e outras regiões de São Paulo. Dia 26, a partir das 9h. Show às 14h. SESC Itaquera

Espetáculos A CASA DE BERNARDA ALBA. Texto de Federico Garcia Lorca. Retrata o dia-a-dia de uma família espanhola, com posta só por m ulheres, que vivem de luto fechado por um perío­ do de nove anos. Encenado pelo grupo de Teatro da Terceria Idade do SESC Pompéia, sob a direção de Roberto Marcondes. Dia 24, às 15h. Informações no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia MARIO ZAN. Famoso acordeonista com mais de mil m úsicas gravadas ao longo dos seus 53 anos de carrei­ ra. Entre seu s m aiores sucessos estão Quarto Centenário, que foi con­ sagrado com o o Hino da cidade de São Paulo e Os homens não devem chorar, com mais de 40 versões em todo o mundo. Além do show, cami­ nhadas, teatro, oficinas de arte, con­ tadores de causos e diversas ativida­

DESENHO EM PASTEL. Introdução à Teoria da Cor, às possibilidades desse material, noções de textura, transparência, nuanças e contrastes. Orientação de Carlos Morgani Filho, licenciado em Artes Plásticas pela FAAP. Quartas, das 14h às 16h30. R$ 7,50 ( matriculados no program a da Terceira Idade). 20 vagas. SESC Consolação CRIAÇÃO LITERÁRIA. O objetivo é desenvolver a expressão escrita e oral, utilizando a m em ória com o matéria-prima do processo de cria­ ção de textos. O rientação de Elizabeth Ziani. Mestre em Literatura Brasileira FFLCH/USP. Terças, das 14h às 16h. 20 vagas. Grátis. SESC Consolação FLEXIBILIDADE MENTAL. Exercí­ cios específicos para que as fun­ ções do cérebro se m antenham ati­

vas. Trabalha-se m em ória verbal, visual e espacial, através de exercí­ cios de pensam ento, inteligência e raciocínio seqüencial. Orientação de Zilda Batista. S eg u n d as, das 16h às 17h. Sala 2 - 2o. andar. R$ 2,00 (com erciário matric.) e R$ 4,00 (usuário). SESC Carmo OFICINA DE VOZ. Visa aum entar o repertório através de atividades prá­ ticas e o desenvolvim ento do exercí­ cio da técnica vocal. Orientação de Eliane Vieira de Aquino. Quartas, das 14h às 16h. Grátis. SESC Consolação TÉCNICAS TEATRAIS. Figurino, cenografia e interpretação. Orie­ ntação de Carlos Lupinacci. Quartas e sextas, das 9h30 às 11 h. Grátis. SESC Consolação TRAÇOS E RABISCOS. Curso de desenho e pintura que visa estim u­ lar o talento expressivo de cada um, desenvolvendo a criatividade e am pliando a percepção visual da pessoa. Orientação Rubens Pileggi. Sextas, das 14h às 16h. Atelier - 2o. andar. R$ 2,00 (comerciário matric.) e R$ 4,00 (usuário). SESC Carmo PINTURA. Dia 3, das 13h30 às 15h30. Orientação de Regina Pereira Lopes. Dia 18, das 9h às 11h. Orientação de Clarisse Ribeiro. SESC Pinheiros AUTOBIOGRAFIAS. Tema da oficina literária em que os participantes farão um resgate da m em ória para posterior elaboração de um livro. Orientação de Elizabeth M. Ziani. Quintas, às 9h30. Grátis. SESC Pompéia DESENHO E PINTURA. Reflexão sobre as artes plásticas com o forma de expressão. Orientação de Elinete W. Paes. M ódulo Ser e Criar, terças, às 9h30. M ódulo Ver e Criar, quintas, às 9h. Grátis. SESC Pompéia GRUPO DE RELAXAMENTO. Orien­ tação de Marcelle Antoun. Quartas e sex tas, às 8h. Inicio dia 4. Inscrições no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia HISTÓRIA DA ARTE. Apresenta uma visão histórica e abrangente das várias m odalidades de arte. O rientação de Décio Drummond. Quartas e sextas, às 10h. Grátis. SESC Pompéia

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1 EM CARTAZ JORNAL DA TERCEIRA IDADE. Par­ ticipe das oficinas de criação do nosso informativo ou contribua com sugestões. Orientação de Ronaldo L. M. Araújo. Sábados, às 10h. Grátis. SESC Pompéia ARTES PLÁSTICAS. Orientação de Elizabeth Marinho. Dia 18, quarta, às 13h30.15 vagas. SESC Pinheiros MAQUIAGEM CÊNICA. O rientação de Arnaldo Moscardini. Informações no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia TEATRO. Oficina de iniciação e desenvolvim ento das técnicas te a ­ trais. Orientação de Roberto Mar­ condes. Terças, quartas e quintas, às 9h30. Grátis. SESC Pompéia VIOLÃO. Ensino de técnicas básicas para a utilização do instrum ento. Orientação de Iracema Rampazzo. Domingos, às 12h. Grátis. SESC Pompéia

Ginástica AUTOMASSAGEM. Ensino das técni­ cas de m assagem para a utilização, no cotidiano. Orientação de Augusto Pereira da Rocha. Quartas e sextas, às 9h30,12h e 14h. Grátis. SESC Pompéia CAMINHADA. Do Sesc Pinheiros à Praça Gastão Vidigal. Orientação de Daniella Pacheco e Rita Di Lázaro. Dia 20, sexta, saída às 9h. SESC Pinheiros EUTONIA. Proporciona o reconheci­ m ento das tensões e oferece recur­ sos ao praticante para que aprenda, através da experiência pessoal, a lidar e equilibrar suas tensões no dia-a- dia. SESC Consolação - Orientação de Gabriela Bali. Quartas, das 14h às 15h15. 30 vagas. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00. SESC Pinheiros - Orientação de Márcia Bozon. Sextas, de 16h às 17h. GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Método de ginástica desenvolvido pelo Sesc de acordo com o ritmo e condições físicas de cada pessoa. A cada mês tem as diferentes sobre atividade físi­ ca, saúde e bem-estar. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima. SESC Consolação - S eg u n d as e quartas, às 14h e 16h. Terças e quintas, às 10h15, 14h e 15h. 30

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vagas por turm a. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00.

Divulgação

SESC São Caetano S egundas e q uar­ tas, às 16h e terças e quintas, às 8h20. R$ 15,00 (preço único). SESC Pompéia - Terça à sexta, m anhã e tarde. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00 (usuário). SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 15h30. Q uartas e sextas, às 16h30. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00. SESC Carmo - Turmas acim a de 50 anos. S egundas e quartas, às 10h e 15h; terças e quintas, às 9h e 14h. R$ 5,00 (com erciário m atric.) e R$ 10,00 (usuário matric.). SESC Pinheiros - S egundas e quar­ tas, das 7h30 às 15h. Terças e quin­ tas, das 7h às 18h30. R$ 7,50. Sextas, às 9h, 10h e 13h30. R$ 5,50. 20 vagas por horário. HIDROGINÁSTICA. Desenvolve re­ sistência, equilíbrio e musculatura através de exercícios aeróbios e loca­ lizados praticados dentro da água. SESC Consolação - S egundas e quar­ tas, às 14h e 15h; terças e quintas, às 11 h15 e 14h e sextas, às 11h. 25 vagas por turm a. Uma vez por sem a­ na - R$9,00 (comerciário matric.) e R$18,00. Duas vezes por sem ana R$12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00. Duração de um ano. SESC Pompéia - Terça à sexta, m anhã e tarde. Apenas para comerciários e dependentes. R$ 12,00 (comerciário matric.). PRÁTICAS CORPORAIS. Este curso tem por objetivo ampliar o universo de possibilidades corporais, utilizan­ do diversas técnicas, com o a dança, o esporte e a recreação. Acima de 40 anos. S ábados às 10h30. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00. SESC Ipiranga TAI CHI CHUAN. Arte marcial de ori­ gem chinesa. Desenvolve harmonia corporal e equilíbrio das funções psí­ quicas e orgânicas, através de movi­ m entos suaves baseados na nature-

SESC Ipiranga - Orientação de Douglas Wenzel Rodrigues. Terças e quintas, às 16h30. R$ 15,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - Terças e quintas, às 7h30. R$ 20,00. 15 vagas.

Exercícios Personalizados A Ginástica Voluntária é um método desenvolvido de acordo com o ritmo e as condições de cada participante, abordando diferentes temas sobre atividade física e saúde. Confira no Roteiro as informações na unidade do Sesc mais próxima. SESC Consolação - Orientação de Jair Diniz, form ado pela Associação Brasileira de Tai Chi Chuan. Terças e quintas, às 10h30 e 14h. 30 vagas por turm a. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00. YOGA. Atividade física que reúne exercícios respiratórios e relaxam en­ to, segundo a filosofia oriental. SESC Carmo - O r ie n ta ç ã o d e P ao la di R o b e rto e M árcia J o r g e d o A m aral. A p a rtir d e 50 a n o s . S e g u n d a s e q u a r ta s , à s 9h30, 14h e 15h; te r ç a s e q u in ta s , à s 9 h, 10h e 11 h. R$ 11,00 (c o m e r­ ciário m atric.) e R$ 22,00 (u s u á ­ rio m atric.). SESC Consolação - Segundas e quar­ tas, às 9h, 10h e 15h. Terças e quin­ tas, às 9h, 10h, 14h, 15h e 16h. 30 vagas por turm a. R$ 12,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 24,00. SESC Pinheiros - S egundas e quar­ tas, às 15h. Terças e quintas, às 9h30 e 10h30. Orientação de Silvia M artins Meireles. R$ 7,50. 15 vagas por horário.

Aulas de Dança DANÇA AFRO. Aulas de dança e cul­ tura afro para a Terceira Idade. O rientação de Juvenal Álvaro Santos. Sextas, às 10h30. Grátis. SESC Pompéia

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DANÇA DE SALÃO. Curso básico de técnicas utilizadas em bailes. SESC Consolação - Orientação de Sim one S. Benites. Formada em Dança pela UNICAMP. Sextas, às 14h. 30 vagas. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00. SESC Pompéia - Orientação de Carlos Trajano. Quartas ou sextas, às 9h30 e 11 h. Grátis. DANÇA INTEGRADA. Visa a ex p lo ra ç ã o e h arm o n iz a ç ã o d o s m o v im e n to s da d an ç a a p artir da in tera ção d e té c n ic a e c ria ­ ção do m o v im e n to , com ex e rcí­ cio s d e té c n ic a m o d e rn a e c o n ­ te m p o râ n e a , a lo n g a m e n to s, im ­ p ro v is a ç õ e s e c o r e o g ra fia s . O rie n ta çã o d e G eórgia L engos, fo rm a d a em D ança pela ÚNI­ CA M P. T erças e q u in ta s , à s 16h. 30 v a g a s . R$ 7,50 (co m e rc iá rio m atric.) e R$ 15,00. SESC Consolação

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a t r íc u l a

0 cartão de m atrícula no S esc é o seu p a ssa p o rte para participar, com v an ta g en s, d as várias atividades o ferecidas e tam b ém d esfru tar d as piscinas, q u a d ra s e o u tro s e q u ip a m e n to s. Para m atricular-se no S esc são nec essário s o s seg u in tes docu m e n to s: comerciário: carteira profissional do titular, certidão de ca sam en to e certidão de n ascim ento d o s filhos m en o re s de 21 an o s. A taxa de m atrícula varia de acordo com a faixa salarial. A m atrícula p o derá se r feita em q u alq u e r u nidade do S esc e tem v alidade nacional de 12 m eses. Com erciário aposentado: carteira profissional e carnê do INSS. Não-comerciários: docu m e n to de identidade e consu lta na unidade de in tere sse so b re a disponibilidade de vaga

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DANÇA. O curso tem com o objeti­ vo resgatar no indivíduo expres­ sões corporais e em ocionais blo­ queadas através da apreciação e estudo dos ritmos, estilos musicais e exercícios teatrais. SESC Carmo - O rientação de Luciana Dantas. Turmas acima de 50 anos. A dança com o elemento de expressão e consciência corporal. Terças ou quintas, às 14h30. R$ 11.00 (comerciário matric.) e R$ 22.00 (usuário matric.). SESC Pinheiros - Segundas e quar­ tas, às 8h30, 9h30 e 15h; terças e quintas, às 10h30, 15h. R$ 7,50. Sextas, às 15h. R$ 5,50. 20 vagas por horário. SESC Ipiranga - Para p esso a s acima de 40 anos. Quartas, às 14h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. DANÇAS FOLCLÓRICAS. Estimula a criatividade e a expressão atra­ vés das danças folclóricas nacio­ nais e internacionais. Orientação de Piroska Zednik. Quintas, às 13h. SESC Pompéia.

Esportes Adaptados ESPORTES ADAPTADOS. Ativi­ dades esportivas adaptadas para pessoas a partir de 50 anos com o objetivo de m elhorar a condição física geral e com bater o sedentarismo. Quartas e sextas, às 15h. SESC Pompéia

NATAÇÃO. Ensino básico dos esti­ los crawl e costas. Cursos com duração de até seis m eses. In­ form e-se na unidade do Sesc mais próxima. SESC Ipiranga - Curso de inicia­ ção. Terças e quintas, às 13h30 e 14h30. R$ 24,00 (com erciário matric.) e R$ 48,00. SESC São Caetano - Duas aulas s em an a is de 45 m inutos cada. S eg u n d as e qu arta s, às 15h30; terç as e quintas, às 9h 15; qu arta s e sex tas, às 9h 15. R$ 24,00 (preço único). SESC Consolação - Iniciação e aper­ feiçoamento básico dos nados crawl e costas. Duração do curso de um a doze meses. Segundas e quartas, às 11 h e 13h15; terças e quintas, às 13h15. 25 vagas por turma. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00. SESC Pompéia - Terça à sexta, m anhã e tarde. Apenas para comerciários e dependentes. R$ 12,00 (comerciário matric.). VÔLEI ADAPTADO. Trabalha a resistência muscular, a capacidade aeróbia e co o rdenação m otora d entro d os lim ites individuais. O rientação de Luis Fernando Saad. S egundas e quartas, das 14h às 15h30. 30 vagas. R$ 7,50 (com er­ ciário matric.) e R$15,00. SESC Consolação

postura e sistem a cardiorrespiratório. Terças e quintas, às 15h30. Aberto a todos interessados. Grátis. SESC Ipiranga DANÇA JUNINA. Ensaios para apresentação da quadrilha, duran­ te a brincadeira junina. Segundas, das 14h às 15h e quartas, das 13h às 14h30. De 14 de maio a 25 de junho. Grátis. SESC Consolação DOIS PRA LÁ, DOIS PRA CÁ... Grande baile marcando o encerra­ m ento das atividades do primeiro sem estre do grupo de Terceira Idade. A anim ação do baile ficará por conta da Banda Bandan. Dia 26, às 16h, no Ginásio. Grátis. SESC Ipiranga ENCONTRO COM ARTES E ARTIS­ TAS. Programa de informação cul­ tural para Terceira Idade. Visita m onitorada à Pinacoteca do E stado." Exposição de Bourdelle (escultura, desenho e aquarela). Inscrições com antecedência. 12 vagas. SESC Pinheiros ESPAÇO ABERTO PARA GRUPOS DE TERCEIRA IDADE. Neste mês, o Sesc Interlagos realizará a Festa Junina, uma das festividades mais tradicionais da cultura nacional. Haverá tam bém uma palestra sobre o Estatuto do Idoso - Lei 8.842 e um show com Pena Branca e Xavantinho. Dia 12, a partir das 9h. SESC Interlagos

Aulas Abertas DANÇA AFRO. Orientação de Juvenal Álvaro dos Santos Filho, formado em Dança pela UFBA. Dia 10, às 15h. Grátis. SESC Consolação

GRUPO DE INTERESSE. Encontros para discussão e program ação de atividades. Sem pre às quintas, às 14h. Grátis. SESC Pinheiros

DANÇA DE SALÃO. A prendizado de ritm os típicos dos salões de baile de várias épocas e regiões: bolero, tan g o , rum ba, m am bo, salsa, m erengue, lam bada, sam ba, rock, valsa etc. Dia 26, às 15h, no Ginásio. Orientação: Paulo Batista e Egle de Carlos. Grátis. SESC Ipiranga

O TEMPO DA CIDADE. Proposta de integração entre os espaços cultu­ rais de São Paulo e a Terceira Idade. Apresentação dos locais visitados, seguida de visitas aos espaços que marcam o desenvolvimento históri­ co e cultural da cidade. No roteiro: Museu de Arte Sacra de São Paulo, Pinacoteca do Estado, Casa das Rosas, Masp, USP, Mosteiro de São Paulo e outros locais. De 3 a 26. Terças e quintas, às 14h. Orientação: Andréa de Araújo Nogueira. Grátis. SESC Ipiranga

Recreação BRINCADEIRA JUNINA. A presen­ tação da quadrilha, jogos e brinca­ deiras. Dia 27, às 15h. Retirar con­ vite antecipadam ente. SESC Consolação CLUBE DA CAMINHADA. Atividade orientada por um técnico do Sesc com o objetivo de incentivar a prá­ tica regular de uma atividade física saudável, com informações sobre

PASSEIO AO SESC ITAQUERA. Atividade de confraternização com cam inhada, aula aberta, recreação, vídeo e uma tarde dançante. Dia 26, às 8h. Inscrições dia 24, às 10h, no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia

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i EM CARTAZ PASSEIO. Visita de um dia a Águas de São Pedro. Grande Hotel São Pedro (SENAC). Dia 25. R$ 40,00 ou duas parcelas de R$ 20,00. SESC Pinheiros

dagem na colônia de férias do Sesc local, com passeios inclusos no pacote. Preços a partir de 5 X 78,40 (Total R$ 392,00). SESC Paraíso/ SESC São Caetano

PIQUENIQUE NO SESC INTERLAGOS E VISITA A AVON. Dia 12, às 8h. Inscrições dia 10, às 10h, no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia

CAMPOS DO JORDÃO. De 13 a 15. Pensão com pleta no Chris Park Hotel e city tour. Preços a partir de 5 X R$ 38,00 (Total R$ 190,00). SESC São Caetano

RECREAÇÃO PARA TERCEIRA IDADE. Espaço de ponto de encon­ tro para o público com idade a par­ tir de 50 anos para a prática livre de brincadeiras, jogos, uma sim ­ ples cam inhada ou um gostoso bate-papo com os am igos. Quartas e sextas, das 13h30 às 15h, no Ginásio Outono I. Grátis. SESC Pompéia

IBIÚNA (SP). Período de 20 a 22. Pensão com pleta. Saída noturna. Hospedagem no Ibiúna Park Hotel. Passeios locais. Preços a partir de 5 x R$ 31,60 (total R$ 158,00). De 27 a 29. H ospedagem no Ibíuna Park Hotel, com visita à Vinícula de São Roque. Preços a partir de 5 X 32,40 (total R$ 162,00). SESC Paraíso / SESC São Caetano

VAMOS AO TEATRO? Saída para assistir à A Dama do Cerrado, com Suzana Vieira, no Teatro Jardel Filho. Preços com 50% de desconto, R$ 20,00 (incluindo condução). Dia 5, às 20h30. Inform ações na Programação. SESC Pinheiros

MONTE VERDE (MG). Período de 13 a 15. Pensão completa. Saída notur­ na. Hospedagem no Hotel Green Village. City tour e Festa Junina. Preços a partir de 5 x R$ 39,60 (total R$ 198,00). SESC Paraíso/ SESC Pinheiros/ SESC Carmo

Program a específico, q u e ate n d e co m e rc iá rio s e d e p e n d e n te s , ofe rec en d o tu rism o de q u alid a­ d e, e c o n o m ic a m e n te viável, enfatizando o s as p e c to s sociocu ltu ra is d o s ro te iro s. D ese­ nvolvem -se a tiv id ad e s lúdicas, estim u la -se a criatividade, socia­ bilização e participação d o s inte­ g ra n te s . R o te iro s ro d o v iário s (em ôn ib u s pad rão turism o) com h o s p e d a g e m em C en tro s de Lazer e Férias do SESC ou em hotéis co n veniados.

Excursões Rodoviárias CABO FRIO (RJ). Período de 17 a 22. Meia P ensão. S aída noturna. H ospedagem no Malibu Palace Hotel. City to u r e p a s s e io s a Búzios e ao Arraial do Cabo. Preços a partir de 5 x R$ 59,60 (total R$ 298,00). SESC Paraíso CALDAS NOVAS (GO). Período de 9 a 15. Pensão completa. Saída m atutina. H ospedagem no Bougainville Therm as Clube Hotel. City tour e passeios ao Jardim Japonês e à Lagoa de Pirapitinga. Preços a partir de 5 x R$ 61,00 (total R$ 305,00). De 17 a 24. Hospe­

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PANTANAL (MS). Período de 20 a 26. P ensão com pleta. Saída m atu­ tina. H ospedagem no Pantanal Park Hotel. City tour e passeios a Corum bá, Puerto Soarez (Bolívia) e de balsa pelo Rio Paraguai. Preços a partir de 5 x R$ 108,00 (total R$ 540,00). SESC Paraíso/SESC São Caetano PETRÓPOLIS (RJ). Período de 24 a 29. Pensão completa. Saída matuti­ na. H ospedagem na Colônia de Férias do Sesc de Petrópolis. City tour e passeios a Teresópolis e Nova Friburgo. Preços a partir de 5 x R$ 43,00 (total R$215,00). SESC Paraíso VITÓRIA (ES). Período de 24 a 29. Meia pensão. Saída noturna. Hospedagem no Hotel Senac Ilha do Boi. City tour e passeios locais. Preços a partir de 5 x R$ 82,40 (total R$412,00). SESC Paraíso

Pacote Aéreo PORTO SEGURO. A partir de 15 (com 8 d ias/ 7 noites). Fretam ento exclusivo Fly Air e regim e de m eia p en sã o . Incluso p a s ­ seios, seg u ro , ac o m p a n h a m e n to d e té c n ic o s do S esc. H otéis: Fenix, N áutico e B osque do Por­ to. S aíd as sem an a is, to d o s os d o m in g o s do A ero p o rto de C um bica/ G uarulhos. P reços a

Pé na Estrada Com o objetivo de incentivar a prática regular de uma atividade física para a terceira idade, o Clube da Caminhada também oferece informações sobre postura e sistema cardiorrespiratório. Orientado por um técnico do Sesc. Sesc Ipiranga

p artir de R$ 405,00 (5 parcela s de R$ 81,00, fixas s em juros). SESC Paraíso TEMPORADAS DE FÉRIAS. No m unicípio de Bertioga, litoral pau­ lista, o Sesc m antém um dos m aio­ res centro de férias e lazer do país, com ca pacidade de ho sp ed a r ap ro x im a d am en te mil p e s­ soas/dia. O Sesc Bertioga conta com com pleta infra-estrutura de lazer e recreação, dispondo de ginásio de esportes, canchas de bocha, quadras de tênis, quadras poliesportivas, pista de cooper, cam po de futebol, m inicam po, biblioteca, parque aquático, salas de jogos e cinem a, além de pista de dança e lanchonete. Uma equi­ pe especializada program a e desenvolve atividades diárias de recreação e lazer, inclusive na praia. Estadas em regim e de pen­ são com pleta. Agosto/97 - perío­ dos para estada: 19 a 25 e 25 a 31. As inscrições para o sorteio de vagas para os períodos disponí­ veis do m ês de agosto deverão ser efetuadas de 2 a 13 de junho/97, direta m e n te no S esc Paraíso. Comerciários da capital que dese­ jarem devem contatar a Unidade solicitando form ulário específico para inscrição, via fax na (011) 8855854 ou correio. Diárias: R$ 20,00 (comerciários m atriculados). SESC Paraíso

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S ão J osé

do

R io P r et o

Especial FESTA JUIMINA. Show com Marcelo Costa e Convidados. Dia 08, domingo, das 14 às 24h, no Ginásio de Esportes. GILBERTO GIL. Dia 13, sexta-feira, às 21h, no Ginásio de Esportes.

FESTIVAL SESC OLHAR A DANÇA/97. Mostra de espetáculos, deba­ tes, exposições, tecnologia e perfor­ mances de dança desenvolvidos na cidade e região, envolvendo grupos, companhias e academias amadoras e profissionais. Dia 1g de julho: apresen­ tação do grupo Aerodianas e solenida­ de de abertura dos festivais Olhar A Dança, XVII Festival Nacional de Teatro

e da exposição fotográfica Um Olhar, às 20h, na Área de Convivência. Dia 2 de julho: espetáculo de dança Tangamente com o Ballet Stagium, no Teatro de Arena da Represa, às 20h30. Dias 3, 4 e 5 de julho: curso de Marcos Bragatto sobre a História da Dança. Dias 4, 5 e 6 de julho: curso de Flávia Goldstein sobre a Dança Moderna. De 3 a 6 de julho: mostra Livre De Coreografias, às 20h, no Ginásio de Esportes do Sesc.

Infantil EL COCINERO. Espetáculo com a troupe Caixa de Imagens, em que o teatro é transportado para dentro de uma caixa, e encenado para um espec­ tador de cada vez. Dia 14, sábado, às 14h, na Área de Convivência. SESC São José do Rio Preto - Av. Francisco Chagas Oliveira, 1333. Tel: (0172) 27-6069 Bauru Pintura em Tecido. Terças, das 15 às 17h. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 30,00 (outros). 15 vagas.

Festival Cênico

Bordado em xadrez. Terças, das 15 às 17h. R$20,00 (comerciário matric.), R$ 30,00 (outros). 15 vagas.

Infantil

A Semana Sesc de Teatro, dos dias 16 a 19, apresenta quatro espetáculos renomados. Sesc Piracicaba. Confira no Roteiro

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Curumim. Tema do mês: Caipirada Agitada. Serão realizadas oficinas com tema junino, culinária típica junina, festa junina e acantonamento, ginca­ nas, oficina de pipa, jornal, hora do conto, brinquedoteca e outras.

Terceira Idade ESCOLA ABERTA DA TERCEIRA IDADE. Realização de oficinas de jor­ nalismo, canto coral, artesanato, memória e teatro. Atividades espe­ ciais: dia 3, às 14h, palestra "Saúde e Envelhecimento", com dra. Mara Alice

de Abreu Rays; dia 5, Oficina de Cesta de Jornal; dia 10, às 14h, Festa dos Aniversariantes; dia 12, às 14h, Oficina de Pintura em Tecido; Dia 17, 14h, Ginástica Compensatória; dia 19, às 14h, Oficina de Ponto Cruz; Dia 24,14h, Tarde Artística; Dia 26, às 14h, Oficina de Culinária: paçoca.

toma o reino da Polônia e passa a governar de forma estúpida e violenta. De Alfred Jarry. Direção de Luiz André Cherubini. Com o Grupo Sobrevento (Sandra Vargas, Miguel Vellinho e Luiz André Cherubini). R$ 5,00 (comerciário matric. e estudante) e R$ 10,00 (outros).

SESC Bauru - Av. Aurélio Cardia, 671. Tel (0142) 23-6344.

MAIS PESADO QUE O AR/ SAN­ TOS DUMONT. Dia 18, às 21 h, no Engenho Central. Peça em homena­ gem ao inventor Santos Dumont, per­ sonagem que, pela trajetória sem tré­ gua, de sua criatividade, trabalho e sensibilidade, reflete imensamente o temperamento artístico inerente ao brasileiro. Concepção e direção de Denise Stoklos. Com Denise Stoklos, Ricardo Napoleão, Guilherme Weber e Teresa Freire. Convites gratuitos.

Ca tanduva Artes Plásticas & Visuais MUSEU DE RUA. Exposição itine­ rante História do Comércio Catanduvense. Painéis fotográficos que com­ põem um acervo de resgate da memória arquitetônica, cultural, eco­ nômica e humana do comercio da cidade, com valiosíssima contribuição dos diferentes grupos étnicos forma­ dores da base populacional. Na unida­ de, durante o mês.

Infantil

PERPÉTUA. Dia 19, às 21h, no Engenho Central. Um jovem burguês, interessado em cultura oriental, leva girassóis para comemorar seu aniver­ sário com uma prostituta de luxo. De Dionísio Neto. Direção de Leonardo Medeiros. Com Renata Jesion e Dionísio Neto. Convites gratuitos.

HISTÓRIAS E MUITAS HISTÓRIAS. Projeto que visa divulgar e tornar a lei­ tura infantil atraente, objetivando o prazer de ler e a descoberta do mundo mágico que se esconde dentro dos livros, em que o mundo do faz de conta, do era uma vez, das bruxas e das fadas, levará a criança a sonhar, imaginar e narrar, através de oficinas de narração e leitura, dramatização, vivência criativa e contos. De 10 a 20, das 13 às 17hs.

Música CONCERTOS SESC NA CATE­ DRAL. Quarta apresentação do pro­

SESC Catanduva - Pça. Felício Tonello, 228. Tel: (0175) 22-3118

grama de música realizado no primei­ ro domingo de cada mês, na Catedral Metropolitana de Campinas.

P ir a c ic a b a

Especial SEMANA SESC DE TEATRO. Evento que acontecerá em dois espa­ ços culturais da cidade. Teatro Municipal e Engenho Central. O pro­ grama é constituído por quatro espetá­ culos premiados, que se destacaram no cenário da produção teatral paulis­ tana em 1996 e neste ano. De 16 a 19. FIM DE JOGO. Dia 16, às 21h, no Teatro Municipal Losso Netto. Nesta peça é mostrada a consciência de uma pessoa idosa em luta com sua percep­ ção obscura do espaço que habita, questionando sua própria autenticida­ de e existência. De Samuel Beckett. Direção e tradução de Rubens Rusche. Com Linneu Dias, Antonio Galleão, Nivaldo Todaro e Cristina Luthold. R$ 5,00 (comerciário matric. e estudante) e R$ 10,00 (outros). UBU. Dia 17, às 21h, no Teatro Municipal Losso Netto A peça conta a história de Pai Ubu, que

SESC Piracicaba - Rua Ipiranga, 155. Tel: (0194) 34 - 4022

C a m p in a s

Dia 01 de junho (domingo) às 21h - Orquestra Barroca Harmônico Tributo. Voltado às obras musicais dos séculos 17 e 18, o grupo dedica-se a interpretação histórica utilizando, na medida do possível, instrumentos ori­ ginais da época. A apresentação terá a participação especial da soprano Mônica Marubayashi. Entrada franca.

Biblioteca Um espaço de distração, informação e tranqüilidade. Revistas e jornais para serem lidos no local e livros (para crianças, jovens e adultos) que podem ser emprestados. Atendimento das 10h às 19h, de segunda a sexta-feira.

Oficinas Dia 04 de junho, quarta-feira, às 14h30. Encontros de Arte: M onet e o Impressionismo, para conhecer

melhor o artista e sua obra, que está exposta em São Paulo. Palestra com o artista plástico Egas Francisco. SESC Campinas Penteado s/n. Portão 7.

AV. Heitor

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B INTERIOR T aubaté

Especial Tradicional festa junina envolvendo empresas comerciais da cidade, com quadrilhas, barracas típicas, fogueira, pau de sebo, música. Dias 21, 22,28 e 29, a partir das 19 h. Entrada franca.

Corpo & Expressão GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Aulas abertas, palestras e vídeos. De terça a sexta, das 17h às 20h. R$ 11,00 (comerciário matric.), R$ 17,00 (usuário) e R$ 34,00 (outros). MASSAGEM PARA GESTANTE. Noções básicas de massagem, sob a orientação de Livia Lima. Dia 25, às 20 h.

Terceira Idade CIDADÃO DA TERCEIRA IDADE. Palestra sobre o Estatuto do Idoso. Dia 24, às 14 h. SESC Taubaté - Av. Eng. Milton de Alvarenga Peixoto, 1264. Tel: (0122) 323566. R ib e ir ã o P r eto LIVRES E IGUAIS. De Perito Mon­ teiro. Espetáculo inspirado na Decla­ ração dos Direitos Humanos de Ruth Rocha e Otávio Roth. Traz, através de situações cômicas e ágeis, as ques­ tões básicas para o exercício da liber­ dade e da cidadania. São quatro per­ sonagens que passam da idade da pedra, época em que eram agressivos e primitivos, a um estágio organizado, democrático e pacífico de convivên­ cia. Para tanto, descobrem que na Declaração dos Direitos Humanos estão as diretrizes que os levarão à felicidade. Direção de Neyde Veneziano. Dia 14, às 16h. R$ 2,00.

I SIARP - SIMPÓSIO DE ATIVIDA­ DE FÍSICA DE RIBEIRÃO PRETO. Destinado a estudantes e profissionais de Educação Física, Nutrição e Fisioterapia. Engloba cursos com dura­ ção de 9 horas/aula, workshops com duração de 3 horas/aula e palestras nas áreas escolar, esportiva e qualida­ de de vida. Co-promoção com Plug Eventos e Universidade de Ribeirão Preto. Dia 1o, das 8h às 20h.

Adolescentes PROJETO CURUTEEN. Destinado a jovens de 13 a 17 anos, o Curuteen constitui-se em um espaço propício à prática de atividades que contribuem para o auto conhecimento, a socializa­ ção, reflexão e análises de questões sociais e culturais que fazem parte do universo juvenil. Curso de Iniciação ao

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Desenho. Orientação de Nilton Cam­

pos e Gabriel Figueiredo. Dias 9 e 10, às 14h. Atividades físicas, quartas-fei­ ras, às 17h. Curso de Iniciação ao Teatro. Orientação de Jayme Paez, às quintas-feiras, às 14h. Aula aberta de dança, sextas-feiras, às 16h. SESC Ribeirão Preto - Rua Tibiriçá, 50. Tel: (016)610-0141.

S ão J osé

dos

Campos

Especial FESTA DA CULTURA POPULAR JUNINA/97. Evento que tem como objetivo aliar o melhor das festivida­ des juninas para o lazer da família comerciária e da comunidade em geral, a uma preocupação em estar resgatando uma das mais importantes tradições culturais brasileiras: a come­ moração dos santos - São João, Santo Antonio e São Pedro. Dia 20. Abertura da exposição Cotidiano do Homem do Campo, às 19h, na galeria. Apresentação da Quadrilha do Sesc Curumim e show com a banda Mafuá, a partir das 19h30, no ginásio. Show de Zezé e Simões, às 21h30, no giná­ sio. Dia 21. Show com o grupo Rio Acima, às 20h, no ginásio. Show com Helena Meirelles, às 21h30, no ginásio. Dia 22. Apresentação da Quadrilha de Sapateado - Academia Damares Antelmo, às 19h30. Show com Renato Teixeira, às 21h30, no ginásio. Dia 27. Apresentação da Quadrilha da Terceira Idade, às 19h30. Show com Mozar Melo e Maxixe com Creme, às 21h30, no ginásio. Dia 28. Apresentação da Quadrilha da Ginástica Voluntária, às 19h30. Show com Almir Sater, às 21h30, no ginásio. Dia 29. Show com Mazinho Quevedo, às 20h, no ginásio. Show com Pena Branca e Xavantinho, às 22h, no ginásio. Animação com Forró do Reizinho. Todos os dias, a partir das 19h, na Quadra coberta. Grátis (comerciário matric. e usuário) e R$ 3,00 (público eventual). SESC São José dos Campos - Av. Dr. Adhemar de Barros, 999. Tel: (0123) 22-9811. www.virtualvale.com.br/sesc.htm S ã o C a r lo s

FESTIVAL INTERNACIONAL DE t e a t r o d e a n im a ç ã o , kiyohiME MANDARA (Japão). Tragédia amo­ rosa de origem folclórica vivida pelo monge Anchin e a camponesa Kiyohime. O espetáculo utiliza técnicas dos teatros bunraku, kabuki e Nô. Dia 1, no Teatro do Sesc São Carlos, às 17h. Entrada franca.

BATUQUE DA NAÇÃO. Espetáculo com o grupo Maracatu Nação Pernambuco que conta, através da dança, da música e da interpretação teatral, a história do maracatu per­ nambucano, traçando a trajetória que vai desde a coroação do Rei do Congo, há mais de trezentos anos, numa hipotética senzala, ao carnaval de Pernambuco quando os maracatus desfilam em toda sua beleza. As músicas falam da dor, da saudade e principalmente da riqueza rítmica e da beleza da cultura africana, que encontrou maneiras de sobreviver, apesar de originalmente proibida. Dia 06, sexta, às 20h30. Infantil HISTÓRIA E OUTRAS HISTÓRIAS. O espetáculo mostra a história da boneca Emília e do Visconde de Sabugosa que, cansadas de estarem esquecidos no livro, saem em busca de aventura. Encontram muitas crian­ ças em uma escola e, utilizando canti­ gas de roda, brincam com elas. Emília tem a idéia de contar uma história de Monteiro Lobato e o faz com a ajuda das crianças. Dias 28 e 29, sábado e domingo, às 15. Área de convivência 2. Entrada franca. SESC São Carlos - Av. Comendador Alfredo Massi, 700. Tel: (016) 272 7655. S a n to s

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Especial LOS TATURANAS E DOTÔ JECA Com muito bom humor, este grupo de Santos é formado pelo pai e seus dois filhos, que tocam músicas consagra­ das de grupos como Karnak, Premeditando o Breque e Joelho de Porco. Já a banda Dotô Jeca chama a atenção na primeira audição, resgatan­ do sentimentos puros do rock and roll e das modas de viola, fazem versões pesadas para clássicos da música cai­ pira. Dia 04, às 21 horas, na Lanchonete Social. IVAN VILELA E PAULO FREIRE Ivan Vilela toca viola caipira e violão, faz arranjos e compõe, vem pesqui­ sando manifestações da cultura popu­ lar de Minas Gerais há dez anos e atualmente está preparando seu pri­ meiro CD solo. Para o lançamento do CD Rio Abaixo, Paulo Freire traz a viola de dez cordas, caipira, tocada de uma maneira contemporânea, relembra também temas premiados de progra­ mas da TV Globo. Dia 25, às 21 horas, na Lanchonete Social.

Festa no Arraial Junho é um mês de alegria. Comemoram-se os dias de Santo Antonio, São João e São Pedro com muita animação. Confira a Festa da Cultura Popular. Sesc São José dos Campos

SESC Santos - Rua Conselheiro Ribas, 138. Tel (013) 227-5959.

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Uma q u e s t ã o de vida M

a natureza, é óbvia a concentração de seres vivos em torno da água. Já viram como as crianças são fascinadas pela água? M ais que fascínio, é iden­ tidade: seres vivos são feitos p redom inantem ente de água! 70% de qualquer anim al ou plan­ ta é água. Não água parada, mas entrando, saindo, dissolvendo, carregando ... todo o tem po. A liás, m uito parecido com o que ocorre no planeta: mais de dois terços de sua com posição é de água, tam bém em m ovim ento, ora nas nuvens, ora nos rios e m ares, depois integrando orga­ nism os que transferem -na atra­ vés dos elos da cadeia alim entar até devolvê-la ao solo, ou transp irá-la para a atm osfera, ou ainda atravessando lacunas da terra no que chamam os lençol freático. E um eterno ir e vir, evaporando, lavando, arrastando. Na verdade, os seres vivos são como porções empacotadas do ambiente, com o mesmo conteúdo em linhas gerais, recombinado, rearranjado mas sempre com dinâ­ micas semelhantes. Faz pensar naquela frase que um índio norte-americano disse certa feita, em uma carta ao presidente dos Estados Unidos: "Tudo o que fizerem à terra, farão aos filhos da terra". Aparentemente, à sua maneira, ele tinha uma boa noção disso que hoje, o homem tecnológico começa a vislumbrar. No nosso am biente interior, a água peram bula carregando açúcar, sal, alim en­ to, calor, álcool, m onóxido de carbono, horm ônios, oxigênio, nicotina, genes, conservantes, arom atizantes, anticorpos, vírus, vitaminas etc. Não temos o hábito de fazer conta da conveniência daquilo que despejamos nas nossas enxurradas celulares, a não ser depois que algum sinal de problem a (“ doença” ) acione

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a r ia

A lice O ie n o

de

O l iv e ir a

nosso instinto de sobrevivência levandonos a refletir e tom ar cuidados. E no ambiente como um todo, a coisa é parecida. O hábito de olhar atentamente seja o que for, antes da catástrofe iminente ainda passa distante. C onhecem os bem o papel do guardachuva. Pois bem , a presença de vegetação funciona com o ele, am ortecendo o im pac­ to da chuva sobre o solo. A ssim , ela escor­ re devagar entre as folhas sem causar estrago. Além disso, suas raízes favore­ cem a penetração da água na terra, ali­ m entando o lençol freático. Contudo, não hesitam os em rem over até a últim a erva rasteira, m esm o das m argens de um curso d'água onde a situação é a m ais crítica. Construir num a encosta desm atada é tão adequado quanto arm ar um a barraca de camping nos trilhos do metrô. A água corre para baixo. Óbvio. Não é por acaso que os leitos dos rios sempre ocupam as áreas mais baixas. Também é óbvio que em épocas de m uita chuva, esses cursos d'água tom am -se mais largos, avan-

çando para as várzeas. Mas nem por isso hesitamos em construir vias expressas nessas áreas. A sfaltam os, ladrilham os, ci­ m entam os, impermeabilizam os toda e qualquer superfície. É óbvio que toda chuva que cair vai escorrer, (sem penetrar no solo, o que seria predom inante, normalmente) arras­ tando terra, lixo, carros, formando um a avalanche que tudo carrega, obviam ente, para as baixadas. É claro que sempre poderemos gastar milhões em estruturas para rem ediar a estupidez. C ada papel de bala lançado num a m a entre a Av. Paulista e a Av. do Estado vai parar no Rio Tietê. As pontas de cigarro jogadas no Jardim Paulista vão parar no Pinheiros. As enxurradas da Dr. Arnaldo vão parar na Av Pacaem bu, com tudo o que tiverem carregado. Para despoluiro Tietê, ou qualquer corpo d'água, é preciso controlar tudo o que vier pelas encostas de seus dois lados. A água no rio é uma das etapas do gran­ de ciclo. E la atravessará turbinas de hidroelétricas, plantações, chegará ao mar, voltará às nuvens e assim por diante, inde­ finidamente. Mas nós estamos aqui, e pre­ cisamos dessa água para EXISTIR, e numa atitude suicida, estam os impedindo que ela se aloje no nosso subsolo e retorne a nós, pelos m ananciais, estamos entupindo nos­ sos reservatórios com terra e lixo, e enve­ nenando o pouco que ainda resta. Já importam os água da bacia do Rio Piracicaba. Daqui a poucas décadas toda a água de nossa cidade terá que ser trazida de regiões distantes. E como ficarão aque­ las regiões? Não há situações isoladas. Nem solu­ ções isoladas. Já é hora de aprender a olhar ao redor. Maria A lice Oieno de Oliveira é bióloga e anim adora cultural do Sesc Interlagos

Ju n h o 97


C e n t r o de P e s q u is a T e a t r a l e

SESC

V ila N o v a

G r u p o de T e a t r o M a c u n a í m a

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cenografia

EF ig u r in o s j .c . Se r r o n i

TEATRO ANCHIETA R u a D r . V i l a N o v a , 245 TEL. 256.2281 -2 5 6 2322

em

C artaz. Retrospectiva das Realizações do SESC através dos Cartazes de Divulgação. Xica da Silva, 1988.

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SESC

i níc ai ocDTn LUIS ALBERTO d e A breu


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