Série Concertos - Primeira e Segunda Escolas de Viena | Sesc Vila Mariana | Janeiro e Fevereiro 2017

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JANEIRO | FEVEREIRO | 2017 Sรกbados, 18h30 Auditรณrio

Sร RIE CONCERTOS



Primeira e Segunda Escolas de Viena Com o intuito de fortalecer o universo da música erudita e difundir as ações do Centro de Música do Sesc Vila Mariana, a Série Concertos busca aproximar o público num processo de ampliação de repertório e formação musical. A programação da série propõe um diálogo entre formas, estilos, gêneros e estéticas diversas. Transita pela história da música erudita sem criar relações hierárquicas entre as produções de cada período, valorizando assim a diversidade presente no universo cultural da música de concerto. A cada bimestre, a Série Concertos proporciona um mergulho em um aspecto desse universo, seja ele um repertório específico, uma formação instrumental ou um período histórico. Dentro da descrição de cada concerto, o público encontrará um pequeno glossário com informações que podem contribuir para uma melhor fruição e compreensão da música apresentada. Durante os meses de janeiro e fevereiro serão apresentados concertos dedicados às chamadas Primeira e Segunda Escolas de Viena. Sendo ambas consideradas marcos da linguagem musical no que se refere ao estabelecimento de sistemas de relações entre notas, a primeira escola teve vez no século XVIII, e é formada pelos três compositores clássicos Haydn, Mozart e Beethoven, enquanto a segunda teve vez no século XX, e é formada pelos três compositores expressionistas Schoenberg, Alban Berg e Anton Webern. Os compositores da Primeira Escola de Viena levaram ao ápice o chamado Sistema Tonal, que é baseado em relações entre tonalidades e no estabelecimento de diferentes importâncias entre os tons de uma escala. A Segunda Escola de Viena é responsável pelo estabelecimento do serialismo dodecafônico, que tem como premissa a ausência de hierarquia entre as notas.


14 de janeiro Trio Luiz Amato, Adriana Holtz e Achille Picchi O trio com piano apresenta o Trio nº 7 em Si Bemol Maior, Opus 97, de Beethoven. Conhecido como Trio Arquiduque, a peça foi dedicada ao arquiduque Rodolfo da Áustria que, segundo nos conta a historiografia musical, teria se irritado com o compositor por não ter recebido tal dedicatória no Trio nº 5. A primeira audição do Trio ao Arquiduque foi justamente a última vez em que Beethoven se apresentou publicamente como pianista. A peça marca também a transição do período clássico, característico da Primeira Escola de Viena, para o Romântico, sendo considerada referência nessa formação para os compositores do século XIX. Luiz Amato violino Adriana Holtz violoncelo Achille Picchi piano Glossário Trio com piano: termo utilizado para designar uma formação de três instrumentos, sendo um deles o piano. O trio clássico é formado por piano, violino e violoncelo. Também é chamada assim a composição escrita para essa formação. Repertório Ludwig Van Beethoven (1770-1827) Trio nº7 em Si Bemol Maior, Op. 97 (Ao Arquiduque) Allegro Moderato Scherzo - Allegro Andante cantabile ma pero com moto Allegro Moderato - Presto

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Fotos: Divulgação


21 de janeiro Quarteto Wolfgang Formado em 2002, o conjunto dedica-se à música do período clássico e fim do barroco. Segue os princípios da interpretação historicamente orientada, utilizando réplicas de instrumentos e arcos do século XVIII, além de um diapasão mais grave que o atual. Nesse concerto, o quarteto apresenta programa integrado por obras de dois dos três compositores chamados clássicos vienenses: Haydn e Mozart (o terceiro seria Beethoven). A formação quarteto para flauta e cordas foi cristalizada no universo da música de concerto justamente por Mozart, que dedicou quatro peças a essa formação. Paulo da Mata flauta transversal Juliano Buosi violino Roberta Marcinkowski viola João Guilherme Figueiredo violoncelo Glossário Diapasão: afinação convencionada em cada período. Até pouco tempo, o diapasão padrão era com lá em 440Hz, no entanto, atualmente muitas orquestras utilizam o diapasão em 442Hz, ou seja, um pouco mais agudo. Na música barroca utiliza-se o diapasão em 415HZ, mais grave, portanto, do que o repertório atual. Também é chamado diapasão uma pequena ferramenta em forma de garfo que, ao vibrar, faz soar uma nota específica, e é utilizada por músicos para afinar seus instrumentos. Interpretação historicamente orientada: abordagem de execução musical, utilizada principalmente na música renascentista e barroca, em que o intérprete busca, a partir de pesquisa em documentos e tratados de época, aproximar ao máximo sua performance da que era realizada no período em que a música foi composta, procurando uma sonoridade autêntica. Clássicos Vienenses: nome dado aos três compositores do período clássico cuja atuação musical se deu na cidade de Viena na maior parte de suas vidas (ainda que não sejam vieneses de nascimento). São eles: Joseph Haydn, Wolfgang Amadeus Mozart e Ludwig Van Beethoven. Todos faleceram em Viena.

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Joseph Haydn (1732-1809) Trio em Sol Maior Hob.IV/2 Andante/Allegro Allegro

Joseph Haydn Quarteto em Dó Maior Op. V/6 Presto Andante moderato Menuetto Fanthasie moderato (com variações) Wolfgang Amadeus Mozart Quarteto em Ré Maior K 285 Allegro Adagio Rondeau

Foto: Divulgação

Repertório Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) Quarteto em Lá Maior K 298 Andante (tema com variações) Menuetto/Trio Rondeau (Allegretto grazioso)

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28 de janeiro Trio de Palhetas Accademia São Paulo Formado em 1994, o trio de palhetas “São Paulo Ensemble” hoje “Accademia São Paulo”, o grupo dedica-se não apenas ao repertório original para essa formação, desenvolvido na França do século XIX, mas também a arranjos escritos pelo próprio grupo de peças para outras formações. Ainda que os três instrumentos tenham chegado às suas formas atuais e sido integrados à orquestra durante o período clássico, os compositores desse período não escreveram trios para os três juntos, mas seus trios para outras formações, podem facilmente ser arranjados para trio de palhetas por serem escritos para instrumentos de tessitura semelhante , como foi o caso do “Trio Londrino”, originalmente escrito por Haydn para 2 flautas e violoncelo, dos “Divertimentos” de Mozart escritos para 3 clarinetes da época (basset horn) e de Variações composta por Beethoven a partir do tema Lá, te darei a Mão da ópera Don Giovanni de Mozart, eu foi originalmente composto para dois oboés e corne inglês. Rodrigo Nagamori oboé Domingos Elias clarinete Marcos Fokin fagote Glossário Palheta: pequena placa de bambu que vibra quando acionada pelo sopro. Os instrumentos de sopro de palheta são o clarinete (palheta simples), o oboé (palheta dupla), a flauta transversal (palheta embutida) e o fagote (palheta dupla), e são considerados o naipe das madeiras (independentemente de seu material), em oposição ao naipe dos metais, cujos bocais em forma de cálice não possuem palheta. Trio de palhetas: nome dado ao trio formado por instrumentos de sopros com palheta. A formação dos instrumentos de sopro oboé, clarineta e fagote teve origem na França, Trio d’Anches, em português, trio de palhetas. Tessitura: extensão de notas de um instrumento musical ou uma peça, desde a mais grave até a mais aguda.

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Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) / transcrição de Fernand Oubradous Divertimento em Si Bemol Maior KV 439 Allegro Menuetto Adágio Menuetto Rondo

Ludwig Van Beethoven (1770-1827)/ Edição Satoki Aoyama-Kin Variações sobre o tema “Lá ci darem la Mano”, da ópera “Don Giovanni”, de Mozart Allegro Adágio Menuetto: Allegro molto scherzo Trio Presto

Foto: Divulgação

Repertório Joseph Haydn (1732-1890)/ Ed. Leo Balet Trio Londrino em Dó Maior Allegro Andante Rondo

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4 de fevereiro Quarteto Romanov O quarteto dedica-se ao repertório original para essa formação, de diversos países, do clássico ao contemporâneo. Nesse concerto, apresentam um quarteto em ré menor de Mozart e um quarteto em Ré Maior de Schoenberg, contemplando assim representantes das duas escolas de Viena para essa formação. O Quarteto de Mozart é o segundo da famosa série de seis dedicados a Haydn e o único considerado maduro dentre os de tonalidade menor. Composto enquanto sua esposa estava em trabalho de parto, na sala ao lado, imprime ao longo de seus movimentos as variantes da dor e trégua, seguida da paz absoluta com o nascimento de uma nova vida. Schoenberg, por sua vez, durante a composição de seu quarteto em Ré Maior, considerado pela literatura jornalística da época como “sua primeira palavra importante”*, contou com a crítica acirrada de seu parceiro de confiança e depois cunhado, Alexander Zemlinsky, que, além de aconselhá-lo a substituir o segundo movimento, transformando o original em uma peça separada, o “Scherzo em F”, também mostrou um esboço adiantado da obra a J. Brahms, do qual recebeu aprovação imediata. *Neue Freie Presse (jornal vienense fundado em e 1864) - Dezembro 1898

Alexei Chashnikov violino Tatiana Vinogradova violino Rodrigo Andrade Silveira violoncelo Simeon Grinberg viola Glossário Tonalidade menor: sistema de notas baseado em uma escala menor, que tem como característica intervalos que remetem muitas vezes à introspecção, quando comparados com os da escala maior. Repertório Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) Quarteto nº 15 em ré menor, KV 421 Allegro Andante Menuetto Allegretto ma non troppo 10

Arnold Schoenberg (1874-1951) Quarteto de Cordas em Ré Maior Allegro molto Intermezzo (Andantino grazioso) Theme and Variations (Andante con moto) Allegro


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11 de fevereiro Quinteto Pierrot O Quinteto dedica-se à interpretação de obras do repertório contemporâneo dos séculos XX e XXI. Seu nome é uma homenagem ao clássico Pierrot Lunaire de Arnold Schoenberg, obra que consagrou essa formação instrumental (flauta, clarinete, violino, violoncelo e piano) como uma das principais na música contemporânea. Nesse concerto, o conjunto apresenta um trio de Beethoven (repertório inédito na história do grupo), além de Schoenberg, Webern e o principal pupilo de ambos, Hanns Eisler, contemplando assim as duas Escolas de Viena. O quinteto foi convidado em 2010 e 2014 a se apresentar no Americas Society de Nova York. Participou da Europalia (2011), realizando recitais na sala do Concertgebouw de Amsterdam, em Herzele e no Centro de Beaux Arts de Bruxelas, na Bélgica. Em 2013, esteve em Lisboa, Coimbra e Porto, como parte das comemorações do ano do Brasil em Portugal. Cássia Carrascoza flauta Luis Afonso Montanha clarinete Martin Tuksa violino Alberto Mota Kanji violoncelo Lidia Bazarian piano Repertório Ludwig Van Beethoven (1770–1827) Trio para Clarinete, Violoncelo e Piano Op. 11 em Si Bemol Maior Allegro com brio Adagio Thema: Pria ch’io l’impegno – Allegretto Anton Webern (1883-1945) Quatro peças para Violino e Piano Op. 7

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Hanns Eisler ( 1898-1962) Duo para Violino e Violoncelo Op. 7/1 Allegretto vivace Tempo di Minuetto Arnold Schoenberg (1874-1951) Sinfonia de Câmara n° 1 Op. 9 / transcrição de Anton Webern para flauta, clarinete, violino, violoncelo e piano


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18 de fevereiro Trio Arqué O trio com piano dedica-se à execução do repertório escrito para essa formação, desde o clássico até o contemporâneo. Propondo apresentar obras representativas das duas escolas de Viena, executam o chamado Trio Fantasma, de Beethoven, cujo nome se deve ao aspecto lúgubre de seu segundo movimento, ainda que o restante da peça seja até mesmo festivo; e a Noite Transfigurada, de Schoenberg. Escrita originalmente para sexteto de cordas, a peça foi maravilhosamente arranjada para trio com piano por Edward Steurmann, principal pianista da Segunda Escola de Viena, e divulgador de sua produção. Emmanuele Baldini violino Heloísa Meirelles violoncelo Horácio Golveia piano Glossário Sexteto de cordas: formação camerística composta por dois violinos, duas violas e dois violoncelos. Repertório Ludwig Van Beethoven (1770–1827) Trio para Piano, Violino e Violoncelo em Ré Maior, Op. 70 nº1 ‘Fantasma’ Allegro vivace e con brio Largo assai ed espressivo Presto

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Arnold Schoenberg (1874-1951) / Arranjo de Edward Steuermann Verklärte Nacht (Noite Transfigurada), Inspirada por poema homônimo de Richard Dehmel


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MÚSICOS Achille Picchi Pianista solista e camerista, compositor e regente, integrou o Trio Images, que existiu de 1999 a 2010, realizando mais de mil concertos em seis países. Em 1993 ganhou o Prêmio APCA como melhor recitalista do ano. Em 1998 recebeu o Prêmio Nacional Carlos Gomes de melhor camerista do ano. Junto ao Trio Images, recebeu em 2007 seu segundo Prêmio Nacional Carlos Gomes, como recitalista de câmera e em 2008, o Grande Prêmio da Crítica APCA. Como compositor, possui um extenso catálogo de obras para todas as formações, estreadas e executadas no Brasil e no exterior, detentoras de prêmios internacionais e nacionais, tais como o primeiro lugar no Concurso Nacional Gilberto Mendes (SP, 2003). Adriana Holtz A violoncelista iniciou seus estudos em 1987 no Sesc Consolação e, mais tarde, cursou o Conservatório Dr. Carlos de Campos, em Tatuí. Participou dos Festivais de Música de Curitiba, Londrina, Tatuí e Campos do Jordão. Formou-se no curso de Licenciatura em Música pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, tendo estudado com Robert Suetholz e Antonio Lauro Del Claro. Atualmente é integrante do Quintal Brasileiro, do Duo Imaginário com a violoncelista Vana Bock e, desde 1997, da Osesp - Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Alberto Mota Kanji Bacharel pela Unicamp, especializou-se em violoncelo moderno e barroco pelo Sweelinck Conservatorium de Amsterdam, onde obteve seu diploma de mestrado. Foi membro da orquestra francesa Le Cercle de l’Harmonie, até regressar ao Brasil, onde atualmente leciona violoncelo e música de câmara na Faculdade Cantareira e é membro da Orquestra Sinfônica Municipal. Em 2014, lançou com Liliane Kans um CD com sonatas de Beethoven, a primeira gravação dessas sonatas com fortepiano no Brasil.

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Alexei Chashnikov Nascido em Tchelyabinsk, entrou para a Escola Superior de Música Ipollitov-Ivanov, em Moscou, e ao concluir o curso, seguiu para o Conservatório Tchaikovsky. Em 1993, tornouse 1º Violino do Romantik-quartet, sob orientação de Berlinsky. Em 1999, foi laureado com o 1º Prêmio do 5º Concurso Internacional de Quartetos de Cordas Shostakovich, de Moscou. Em 2002, ingressou na Osesp. Cássia Carrascoza Primeira flautista da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo e integrante da Camerata Aberta, com a qual recebeu o prêmio APCA 2010 de música contemporânea e o Prêmio Bravo de melhor CD de música erudita, e em 2011 por Espelho d’Água, do Selo Sesc. Apresentou-se na Europa e Estados Unidos. Ganhadora do IX Prêmio Eldorado de Música. Idealizou, junto ao Ricardo Bologna a série +, coleção de CDs dedicada a obras contemporâneas, do Selo Sesc, onde foi intérprete do CD Berio+ e Ligeti+. Lançou o CD Fronteiras - Duo Graffiti. Estudou na Academia Franz Liszt de Budapest (Fundação Vitae) e no Conservatório Sweelinck de Amsterdam. Concluiu o Mestrado em Musicologia na USP, onde acaba de defender a tese de Doutorado. Domingos Elias Natural do Estado de São Paulo, iniciou seus estudos em Ribeirão Preto. Bacharelou-se pela Faculdade de Artes Alcântara Machado. Participou dos Festivais de Música de Campos do Jordão, Brasília, Curitiba como também no exterior: Argentina, Suíça e Itália. Foi premiado nos Concursos Jovens Solistas (Osesp) e Jovens Cameristas junto ao Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo. Em 1987 ingressou na Orquestra Sinfônica do Paraná, onde atuou como 1º clarinetista (solista) sob regência, entre outros, de Osvaldo Colarusso e Alceo Bochino. Na música de câmara atuou, entre outros, no Ensemble Mentemanuque de Ribeirão Preto e no Quinteto de Sopros de Curitiba. Atualmente integra a Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo como clarinete e requinta solista. Emmanuele Baldini Nascido em Trieste (Itália), teve contato com seu instrumento, o violino, aos quatro anos de idade. Desde 2005, é o spalla da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp, além de ser o integrante fundador do Quarteto Osesp. As suas participações como solista, camerista, regente, entre outros, acabaram por torná-lo um dos grandes nomes da música erudita da atualidade.

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Heloísa Meirelles Nascida em Jundiaí, São Paulo, é formada pela Unicamp e completou seus estudos no Conservatoire de Musique de Lyon, onde obteve Medalha de Ouro em Violoncelo e Música de Câmara. Ganhadora de diversos prêmios, apresentou-se como solista com a Osesp. Desde 1997, é co-solista da Osesp e desde 2010 integra o Trio Arqué. É Professora da Escola Municipal de Música de São Paulo. Horácio Golveia Doutor pela USP, estudou em Freiburg, Alemanha. Atua como recitalista, camerista e solista junto a orquestras e ensembles como a Camerata Aberta, Orquestra Experimental de Repertório, Sinfônica de Porto Alegre e Percorso Ensemble, com repertório que se estende de Bach a autores contemporâneos. Foi premiado em vários concursos de piano nacionais e internacionais, entre eles Melhor Intérprete de Música Brasileira, no Concurso Internacional Guiomar Novaes. É professor da Faam e da Emesp. Integra o Percorso Ensemble desde 2006 e o Trio Arqué desde 2007. João Guilherme Figueiredo Nasceu em Belém do Pará em 1969, mas só aos treze anos iniciaria seus estudos musicais ao violino com maestro Carlos Moreno, na cidade de Petrópolis. Em 1985, começou a se dedicar também ao violoncelo sob os cuidados de Atelisa de Sales. Em 1986, fez sua primeira apresentação de destaque na estreia mundial da Missa a Quatro Vozes para Violoncelo Obbligato e Òrgão para Quarta-Feira de Cinzas. Em 1990, com 20 anos, ingressou no Conservatório de Haia, na Holanda, na classe do violoncelista e gambista Jaap ter Linden, por quatro anos.

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Juliano Buosi Iniciou seus estudos de violino em 1988. Graduou-se em regência pela UNICAMP. A partir de 2002, muda-se para Espanha onde se graduou em violino barroco na Escola Superior de Musica de Catalunya (ESMUC). Participou de diversos festivais na área de música antiga, tanto no Brasil como no exterior. Integrou vários grupos e orquestras na área de música antiga dos quais se destacam: Armonico Tributo, Ensemble Lexis, Companhia de Música, Orquesta Barroca del Mercosul (Uruguai); Camerata Barroca, dentre outras. Com esses grupos se apresentou em inúmeras salas de concertos pela Europa e América, além de inúmeras gravações para rádios, tvs e discos. Lidia Bazarian Desenvolve intensa atividade artística como solista e camerista, no repertório tradicional e contemporâneo, tendo seu nome especialmente ligado à produção da música dos séculos XX e XXI, com estreias e gravações de inúmeras obras brasileiras. Graduou-se pela USP e fez especialização em piano na École Normale de Musique de Paris. Como camerista, pianista do Grupo Novo Horizonte, da Camerata Aberta (prêmio APCA 2010 e Prêmio Bravo! 2012) e do grupo Sonâncias, realizou turnês pelo Brasil, Estados Unidos, Europa e Japão. Dentre os CDs gravados destacam-se Paisagem Brasileira, Trópico das Repetições (Selo Sesc), Música de Câmara Brasileira, ResSonâncias, Espelho d’Água (Selo Sesc) e Imaginário (selo LAMI), seu primeiro disco solo, indicado ao Prêmio Bravo! 2012. Atualmente é integrante do Trio Tokeshi Rosas Bazarian e do Quinteto Pierrot. Luis Afonso Montanha É Doutor em Performance pela Unicamp e, desde 1992, é Professor de Clarinete e Música de Câmara no Departamento de Música da ECA-USP. Tem grande atuação como solista e camerista, apresentando-se no Brasil, Europa e Estados Unidos, destacando importantes estreias do repertório dos séculos XX e XXI para clarinete e clarone. Integrante, como clarinetista e claronista, dos grupos Camerata Aberta, Sujeito a Guincho, Duo Clarones, Opus Brasil Ensemble, Grupo QuartaD e Quinteto Pierrot, e atuou como primeiro Clarinetista da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo (1992 a 2014). Ganhador, como solista, do Prêmio Eldorado de Música (1993) e do Prêmio Esso de Música (Holanda, 1996), entre outros.

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Luiz Amato Bacharel pela USP, realizou Mestrado e Graduate Diploma pelo New England Conservatory de Boston (EUA). Em 1996 doutorou-se pela Universidade da Califórnia em Santa Barbara (EUA) e, durante esse período, foi membro do quarteto de cordas em residência dessa universidade, com o qual participou de vários festivais e concertos pelos Estados Unidos, Europa e Brasil. Integrou o Quarteto de São José dos Campos e Municipal da Cidade de São Paulo – com os quais ganhou, respectivamente em 1997 e 2001, o prêmio APCA na categoria Melhor Grupo de Câmara do Ano. Foi spalla da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, da Amazonas Filarmônica e da Orquestra Jazz Sinfônica. É membro do Grupo Quintal Brasileiro. Ex-diretor artístico da Orquestra de Câmara da UNESP, atualmente é professor dessa instituição. Marcos Fokin O fagotista foi integrante da Orquestra Jovem Municipal de São Paulo de 1981 a 1985. Participou dos festivais de Brasília, Tatuí e Campos do Jordão, onde obteve Menção Honrosa de melhor músico camerista. Em 1985 foi aprovado no concurso para primeiro fagote da Orquestra Sinfônica da Paraíba. Em 1990 ingressou na Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Experimental de Repertório, Orquestra Sinfônica de Sorocaba e de Santo André. Também participou do encontro mundial de bandas sinfônicas em 1997, na Áustria, turnês pela Europa com a Osesp 2003/2007. Foi vencedor do concurso Jovens Solistas da Orquestra Experimental de Repertório em 1994 e 1996. Em 2007 foi convidado a assumir a cadeira de 1° fagote da Orquestra de Câmara de Tel Aviv (Israel). Atualmente é fagotista da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Martin Tuksa Austríaco, graduado em Violino e Regênica, recebeu, em 1987, dois prêmios no 3º Concurso Internacional Fritz Kreisler-Yehudi Menuhin. Desenvolveu carreira internacional como solista, camerista e regente, apresentando-se na Europa, nos Estados Unidos e no Japão. Lecionou no Conservatório e na Universidade de Música de Viena. No Brasil, atuou como spalla da Orquestra Sinfônica Brasileira e da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e tem se apresentado como regente à frente de importantes orquestras do país.


Paulo da Mata Especialista em flautas antigas, realizou estudos na Bélgica aperfeiçoando-se em flauta doce e traverso (transversal barroca). Foi professor em diversas edições do Festival de Juiz de Fora, entre outros. Há mais de 10 anos vem participando de montagens de óperas barrocas, algumas em estreias nacionais. Participou da gravação de diversos CDs, como Modinhas Cariocas, lançado por ocasião dos 200 anos da vinda da família real portuguesa para o Brasil, além de dois CDs com a Orquestra Barroca de Juiz de Fora, com obras de Rameau e Rebel. Participou da primeira montagem nacional de uma ópera de Rameau no País, Pygmalion, com 20 récitas no CCBB-RJ. Em 2014 participou da primeira gravação no Brasil de uma sinfonia de Beethoven com instrumentos de época. Roberta Marcinkowski Formada em Viola pelo Departamento de Música da ECA-USP, foi professora no Conservatório de Cubatão e no Projeto Guri. Foi membro da Amazonas Filarmônica, de setembro de 1997 a setembro de 1998 e da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de SP de 1993 a 2010. Atualmente integra a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, desde 1999. Rodrigo Andrade Silveira Nascido em Porto Alegre e formado pela Juilliard School, tem atuado como solista nas diversas orquestras do país e como camerista nas mais diversas formações com artistas como Bernard Greenhouse, Hai-Ye Ni, entre outros. Premiado em vários concursos nacionais, realizou concertos e gravações nas grandes salas brasileiras assim como no Carnegie Hall, Avery Fischer Hall e Alice Tully Hall, em Nova Iorque. Atualmente Rodrigo é violoncelo assistente da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Rodrigo Nagamori Foi integrante das Orquestras Sinfônica Jovem do Estado de SP, Sinfônica de Santo André, Experimental de Repertório e Sinfonia Cultura (extinta orquestra da TV Cultura). Participou dos festivais de Campos do Jordão, Brasília e Curitiba, assim como de masterclass com oboístas da Orquestra Filarmônica de Berlin. Atuou como solista no concerto em comemoração ao centenário da imigração japonesa ao Brasil, no Theatro Municipal de São Paulo, registrado em DVD ao vivo em 2008. Atualmente, integra o quinteto de sopros Bachianas, Quinteto Sol Nascente, e é primeiro oboísta da Orquestra Sinfônica Municipal e da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo.

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Simeon Grinberg Nascido na cidade de Nabebezhnye Tchelny, na Rússia, iniciou os estudos de música aos oito anos. Em 1990, começou a estudar viola no conservatório de sua cidade natal e depois entrou para o conservatório Tchaikovsky, de Moscou. Ainda aluno do Conservatório, participou dos Festivais Internacionais de Música da Romênia (1998), da Macedônia (1997) e da Coréia do Sul (2000). Desde 2003 mora no Brasil, onde é músico do naipe de violas da Osesp. Tatiana Vinogradova Natural da cidade de Perm, na Rússia, aos 12 anos entrou na escola especial de música do Conservatório de Kiev, na Ucrânia. Com 18 anos mudou-se para Moscou e estudou no Conservatório Tchaikovsky, até os 24 anos, quando passou a integrar as Orquestras de Música de Câmara Quatro Estações e Kremlin. Em 2002 ingressou na Osesp, e em 2003, venceu o 10º Concurso Nacional de Cordas Paulo Bosisio.



Retirada limitada a 2 ingressos gratuitos por pessoa com 1h de antecedência na Bilheteria. Repertório sujeito a alterações

Sesc Vila Mariana Rua Pelotas, 141, CEP 04012-000 TEL.: +55 11 5080 3000

sescsp.org.br


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