Série Concertos - Técnica Estendida | Sesc Vila Mariana | Julho e Agosto 2016

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JULHO | AGOSTO | 2016 Sรกbados, 18h30 Auditรณrio

Sร RIE CONCERTOS



Expansões Técnicas – do Concitato Stile à Técnica Estendida Com o intuito de fortalecer o universo da música erudita e difundir as ações do Centro de Música do Sesc Vila Mariana, a Série Concertos busca aproximar o público num processo de ampliação de repertório e formação musical. A programação da série propõe um diálogo entre formas, estilos, gêneros e estéticas diversas. Transita pela história da música erudita sem criar relações hierárquicas entre as produções de cada período, valorizando assim a diversidade presente no universo cultural da música de concerto. A cada semana a Série Concertos proporcionará um mergulho em um aspecto desse universo, seja ele um repertório específico, uma formação instrumental ou um período histórico. Dentro da descrição de cada concerto, o público encontrará um pequeno glossário com informações que podem contribuir para uma melhor fruição e compreensão da música apresentada. Durante os meses de julho e agosto a série é dedicada a expansões técnicas, ou seja, a repertórios que tenham como característica inovações no modo de tocar ou cantar que surgiram em uma busca por desvelar novas sonoridades, diferentes daquelas para as quais os instrumentos foram originalmente criados. Um dos primeiros registros desse tipo de inovação se deu no século XVII, quando foi introduzido o pizzicato, em que os violinistas passaram também a executar seu instrumento, não friccionando o arco, como era tradicional, mas sim beliscando suas cordas com os dedos. No século XX foram exploradas muitas outras formas não tradicionais de se tocar instrumentos, como instrumentos preparados, multifônicos e flurato. A essas experimentações deu-se o nome de técnica estendida ou técnica expandida.

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2 de julho Ensemble Studio Barroco Combattimento di Tancredi e Clorinda O conjunto formado por jovens dedicados à pesquisa da música antiga executa repertório que apresenta as principais expansões técnicas do século XVI, muito antes de desenvolvido o conceito de técnica estendida no século XX. O início do período barroco na música é marcado por uma enorme ruptura com a estética do período anterior, tanto no que se refere à técnica vocal, com a passagem da polifonia para a monodia, quanto instrumental, com o desenvolvimento de procedimentos peculiares para o violino, como o pizzicato. A preparação deste concerto conta com a colaboração dos professores Juliano Buosi e João Guilherme Figueiredo e coordenação e direção artística da professora Marília Vargas. Ludmila Thompson soprano Ivano Fonseca tenor Gabriel Pereira tenor Jabez Lima tenor Roger Lagr violino Marcus Held violino João Guilherme Figueiredo violoncelo Vitor Barbero cravo Glossário Polifonia: forma de composição musical em que duas ou mais vozes (vocais ou instrumentais) são combinadas entre si, sem que percam sua personalidade individual, ou seja, de modo que preservem suas identidades melódicas. Monodia: forma de composição em que uma voz com estrutura melódica bem definida é acompanhada de instrumento harmônico, em geral alaúde ou cravo. Pizzicato: ato de pinçar com os dedos as cordas de um instrumento de arco, produzindo um som delicado e articulado, diferente do som contínuo produzido pela fricção do arco nas cordas.

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Repertório Biagio Marini (1594 – 1663) Sinfonia primo tuono Girolamo Frescobaldi (1583 – 1643) Se m’amate, io v’adoro Claudio Monteverdi (1567 – 1643) Si dolce è il tormento Biagio Marini Sinfonia secondo tuono Giulio Caccini (1551 – 1618) Amor, io parto

Biagio Marini Sinfonia quarto tuono Claudio Monteverdi Bel pastor Ardo e scoprir Alcun non mi consigli Biagio Marini Sinfonia sesto tuono Claudio Monteverdi Il combatimento di Tancredo e Clorinda

Fotos: Divulgação

Claudio Monteverdi Opera Orfeo - cena de Orfeo e Euridice

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9 de julho Duo Tokeshi Bazarian Sesc Partituras O duo formado pela violinista Eliane Tokeshi e pela pianista Lidia Bazarian apresenta repertório de compositores brasileiros selecionado do acervo do projeto Sesc Partituras, biblioteca digital sem fins lucrativos que visa preservar e difundir o patrimônio musical brasileiro, democratizando o seu acesso através da disponibilização de partituras digitalizadas e editoradas. Para esse concerto, as musicistas selecionaram especialmente peças nas quais foi feito uso de diversos recursos técnica estendida, seja para duo de violino e piano, seja para piano ou violino solo, além de peças dos mesmos compositores, também contemporâneas, que utilizam técnica tradicional, propiciando uma visão ampla da produção de compositores brasileiros. Dentre os recursos utilizados neste programa podem ser citados ao piano o pizzicato e o glissando nas cordas; ao violino, ecrasé, Sul ponticello, Sul tasto e Col legno battuto. Eliane Tokeshi violino Lidia Bazarian piano Glossário Pizzicato com a unha nas cordas do piano: pinçamento da nota tocada diretamente na corda do piano. Também chamado tocar na harpa do piano. Glissando nas cordas do piano: efeito em que se toca diretamente nas cordas do piano com a palma da mão ou com as unhas, como se elas escorregassem pelas cordas, ou seja, um glissando. Ecrasé: som distorcido, rico em ruídos, executado por meio de pressão exagerada com velocidade reduzida do arco sobre a corda. Sul ponticello: som rico em harmônicos e ruídos, executado com a crina do arco muito próximo ao cavalete. Sul tasto: som abafado e pobre em harmônicos, executado com a crina do arco na região do espelho do violino. Col legno battuto: som percussivo acrescentado à nota, executado por meio de batida da baqueta do arco sobre a corda do violino. 6


Repertório Glauco Velasquez Sonata Delírio Guerra Peixe Sonata nº 2 Variações Opcionais

Roberto Victorio Quatro Estudos para violino solo Marcilio Onofre Prelúdio VII

Foto: Divulgação

Francisco Mignone Sonata em Sol

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16 de julho Sujeito a Guincho O quinteto de clarinetes tem 25 anos de existência, tendo desenvolvido nessas duas décadas e meia uma marca própria, que tem como uma de suas principais características o uso bem-humorado da técnica estendida. O próprio nome do conjunto camerístico faz referência a essa ampliação de sonoridade, os chamado popularmente de “guinchos”. O grupo venceu o VIII Prêmio Eldorado de Música em 1995 e tem dois CDs gravados. O primeiro recebeu o Prêmio Sharp em 1996 na categoria de melhor Grupo Instrumental. O repertório deste concerto apresenta música contemporânea que faz uso de procedimentos peculiares, como multifônico e flurato, incluindo composições de seus integrantes. Luca Raele clarinete Edmilson Nery clarinete Sergio Burgani clarinete Nivaldo Orsi clarone Luís Afonso Montanha clarone Glossário Multifônico: produção simultânea de dois sons, em instrumentos supostamente monofônicos, como o clarinete e a flauta. Flurato: técnica em que o instrumentista de sopro faz vibrar a língua enquanto sopra, como se imitasse o som de um motor: “trrrrrr”. Repertório Sahujirou Yuki The Microwave Popcorn

Luca Raele Clarinet Machine

Wilfried Stumpfmeister Fünf Sätze fur Fünf Klarinetten

Luca Raele Sim Não Porque

André Mehmari A Vida Curta Mas Interessante das Moscas

Luca Raele Choro a 5 para 10 Palhetas

Luca Raele Quinteto Para 2 1/2 Clarinetas 8


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Foto: Divulgação


23 de julho Grace Torres e Lilian Nakahodo Sonatas e Interlúdios Para Piano Preparado de John Cage Performance Integral da Obra Com direção musical de Vera Di Domênico, as musicistas Grace Torres e Lilian Nakahodo interpretam a revolucionária obra de John Cage para piano preparado. Raramente executada em público, é uma das mais representativas do repertório erudito do século XX. A Obra Sonatas e Interlúdios Para Piano Preparado constitui-se de 16 sonatas e 4 Interlúdios. Apesar de alguns poucos pianistas brasileiros possuírem esta obra em seus repertórios, não se tem registro de nenhuma gravação dela em solos sul-americanos. Lilian Nakahodo e Grace Torres foram as primeiras pianistas brasileiras a realizarem uma gravação integral desta obra ao vivo, na cidade de Curitiba, em 2011. O CD Preparado em Curitiba – John Cage: Sonatas e Interlúdios para Piano Preparado teve seu lançamento oficial em janeiro de 2012, na 30ª Oficina de Música de Curitiba, e em fevereiro em Darmstadt, Alemanha, no evento Tage für Neue Musik. Grace Torres piano Lilian Nakahodo piano Glossário Piano preparado: preparar o piano consiste em alterar afinações e timbres do instrumento inserindo parafusos, porcas, pedaços de borracha e plástico entre as cordas, criando uma gama de sons assimétricos e delicados, que podem lembrar uma exótica orquestra de percussão.

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Segundo Interlúdio Terceiro Interlúdio Sonata IX Sonata X Sonata XI Sonata XII Quarto Interlúdio Sonata XIII Sonatas XIV & XV “Gemini” Sonata XVI

Fotos: Divulgação

Repertório Sonatas e Interlúdios para Piano Preparado (1946 – 1948) – John Cage Sonata I Sonata II Sonata III Sonata IV Primeiro Interlúdio Sonata V Sonata VI Sonata VII Sonata VIII

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30 de julho Gilson Antunes As Técnicas Estendidas no Repertório Violonístico: um Panorama Histórico O violonista executa repertório escolhido especialmente para apresentar as transformações da técnica tradicional do violão, desde a Renascença até peças contemporâneas. Novos recursos técnicos foram muitas vezes introduzidos no modo de se tocar o instrumento, ainda que antes do século XX não fossem chamados de técnica estendida. Dentre os efeitos conseguidos a partir de procedimentos expandidos serão apresentadas peças que representam a introdução do Pizzicato Alla Bartok, Tambor, Tambora, utilização de Capotasto e Instrumento Preparado. Gilson Antunes violão Glossário Pizzicato Alla Bartok: tipo de execução em que as cordas são rebatidas contra o espelho do instrumento, gerando uma sonoridade seca e ruidosa. Utilizada em instrumentos de cordas e cordas dedilhadas. Assemelha-se ao slapping, que é uma técnica desenvolvida pelos contrabaixistas que consiste em bater a lateral do dedo polegar nas cordas de forma a obter sons percussivos. Tambor: efeito obtido através do cruzamento de duas cordas, visando imitar o som da caixa clara. Tambora: terminologia proveniente do instrumento de percussão ‘tambor’, o efeito é obtido golpeando-se as cordas com a parte lateral do dedo polegar, junto ao cavalete. Capotasto: dispositivo que funciona como uma pestana fixa que encurta as cordas tornando-as mais agudas. É usado especialmente em instrumentos de cordas dedilhadas. Intrumento Preparado: uso deliberado de materiais alternativos (colher, grampo, borracha, etc.) no instrumento, visando alterações radicais de timbre e de altura das notas naturais de um dado instrumento.

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Repertório John Dowland (1563 – 1626) Tremolo Fantasy P.73

Joaquin Turina (1882 – 1949) Fandanguillo

Fernando Sor (1778 – 1839) Estudo em Fá Maior, Op.35 nº12

Roberto Victorio (*1959) Ankh

Francisco Tárrega (1852 – 1909) Recuerdos de Alhambra

Leo Brouwer (*1939) Paisage Cubano con Fiesta

Francisco Tárrega (1852 – 1909) Gran Jota de Concierto

Leon Biriotti (*1929) Memorias de la Vihuela de Indo Iguez

Américo Jacomino “Canhoto” (1889 – 1928) Marcha Triunfal Brasileira

Einojuhani Rautavaara (*1928) Serenades of the Unicorn

Foto: Divulgação

Miquel Llobet (1878 – 1938) La Filla del Marxant

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6 de agosto Quarteto Martelo Ampliado O Quarteto Martelo se dedica ao repertório erudito para percussão do século XX até os dias atuais. Da música de John Cage, feita por instrumentos inusitados e cotidiáfonos, passando pelo minimalismo de Steve Reich, até peças escritas pelos próprios integrantes, os concertos do grupo são sempre uma verdadeira amostra do extenso universo da percussão. Formado por músicos que no dia a dia integram orquestras sinfônicas, o grupo vê o “Martelo” como uma oportunidade para realizar um trabalho mais intimista, mas também bastante desafiador da música de câmara. Danilo Valle percussão Leonardo Gorosito percussão Rafael Alberto percussão Ruben Zuniga percussão Glossário Cotidiáfonos: objetos e materiais do cotidiano quando utilizados como instrumentos musicais. Minimalismo: estilo musical marcado pela manipulação de elementos básicos reduzidos, como pequenos motivos melódicos e rítmicos. A repetição é um dos principais recursos utilizados para trabalhar esse material base. Repertório John Cage Sonatas e Interludes, II e V (arranjo de Leonardo Gorosito para quarteto de percussão de duas peças originalmente escritas para piano preparado) Thierre de Mey Musique de Table (trio para sexteto de mãos e uma mesa)

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Leonardo Gorosito e Rafael Alberto Núcleo Alexandre Lunsqui Vertebrae (solo para vibrafone estendido) Jonny Allen Interlude (quarteto para vibrafone tocado com arcos)


Andy Pape CaDance for Two (duo para mĂşltipla percussĂŁo)

Foto: Allan Betson

Leonardo Gorosito e Rafael Alberto Folhagens (duo para dois pandeiros preparados)

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13 de agosto Luis Afonso Montanha, Carlos Freitas, Heri Brandino e Wesley Sampaio Qual instrumento? Dentre as estéticas musicais surgidas na música de concerto em tempos recentes, destacamse as que fazem uso das técnicas estendidas. Por sua relação direta com o instrumento, por seu embate físico para com a materialidade dos sons, essas técnicas evocam uma relação arcaica e profunda com o fazer musical. A produção de música contemporânea em São Paulo tem se mostrado rica em diversidade no tocante ao uso das técnicas estendidas, explorando plenamente o campo que vai do quase inaudível ao sonoro pleno. Neste concerto o público tem a oportunidade de entrar em contato com o trabalho de três compositores e quatro intérpretes em execuções solo, que fazem das técnicas estendidas seus campos de ação: Luis Afonso Montanha, Carlos Freitas, Heri Brandino e Wesley Sampaio apresentam composições de Sérgio Kafejian, Alexandre Lunsqui e Rodrigo Lima. Luis Afonso Montanha clarinete Carlos Freitas trombone Heri Brandino percussão Wesley Sampaio violoncelo Glossário Estéticas Musicais: nome dado às diversas formas de organização das estruturas musicais, próprias de cada período. Nessa relação dialética, o pensamento de cada época influencia e é influenciado pelos modos de compor e de escuta de seu tempo.

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Repertório Gabriel Xavier Sobressalto

Sergio Kafejian Circulares, 2013

Alexandre Lunsqui Frottage, 2000

Alexandre Lunsqui Tempirealli, 2000


Rodrigo Lima Matiz IV, 2013

Rodrigo Lima Matiz III

Foto: Joca Duarte

Sergio Kafejian Soproinverso

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20 de agosto Gama Música e Gesto O concerto inédito propõe explorar, através de técnicas ditas estendidas, inter-relações entre som e silêncio, timbre e instrumento, artista e gesto cênico, com obras contemporâneas, autorais e improvisações. O conceito de Gama, que estaria relacionado à gradação de cores ou escalas de som, assume, neste projeto, as inúmeras possibilidades de produção de sons e timbres através dos instrumentos, com ou sem a utilização de objetos, da voz, do corpo, de ruídos. Os artistas trazem obras autorais, improvisações e do repertório contemporâneo, e composições a partir de poesias e traduções de Augusto de Campos. Transitam livremente pela linguagem tonal, atonal, serial ou modal, a fim de transcender limites pré-fixados. Sérgio Villafranca piano Toninho Carrasqueira flauta Zito Abreu percussão Glossário Tonal: linguagem musical em que são estabelecidas relações hierárquicas entre as notas, que assumem funções de repouso ou tensão no discurso musical. Nessa linguagem, uma nota é considerada o centro tonal, tendo maior importância e frequência do que as outras. Atonal: linguagem musical em que não há um centro tonal estabelecido. Assim, a relação entre as notas não passa por questões hierárquicas, não havendo notas de maior importância do que outras. Serial: linguagem musical em que são utilizadas séries de notas como base para as composições. Após criar sua série, o compositor desenvolve uma série de variações desse material, sempre tomando o cuidado para que cada nota só possa ser repetida após todas as outras da série serem executadas, evitando maior frequência ou importância de uma nota em relação a outra. Modal: linguagem musical em que são utilizados modos ditos eclesiásticos: jônio, dórico, frígio, lídio, mixolídio, eólio e lócrio. Cada um desses modos apresenta intervalos específicos entre as notas que determinam características particulares da sonoridade. 18


Repertório Sérgio Villafranca, Antonio Carrasqueira e Joaquim Abreu Sobreposições versão I, 2016 Giacinto Scelsi (1905 – 1988) Hyxos, 1955 Karlheinz Stockhausen (1928 – 2007) Tierkreis (Zodíaco), 1975

Sérgio Villafranca Pulsar, 2016 Antonio Carrasqueira Prece pela Paz, 2011 Sérgio Villafranca, Antonio Carrasqueira e Joaquim Abreu Sobreposições Versão II, 2016

Foto: Joca Duarte

Antonio Carrasqueira Picaflores de Machu Picchu, 1997

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27 de agosto O Compositor é Vivo!

Série bimestral de encontros em que um compositor de música de concerto é convidado a discorrer a respeito de seu processo de criação. Para ilustrar sua fala, composições de sua autoria são executadas por um conjunto camerístico ou um solista.

Fotos: JDivulgação

No segundo encontro da série, o compositor brasileiro Willy Correa, um dos articuladores do Grupo Música Nova e do Festival Música Nova, fala a respeito de seu processo criativo. Para ilustrar sua obra será executada a peça Morandi Omaggi por sexteto instrumental formado por oboé, fagote, percussão, piano, violino e violoncelo. A obra, como o próprio nome diz, é uma homenagem ao pintor italiano Giorgio Morandi.

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Willy é considerado um dos principais pensadores sobre o lugar da música erudita no país, e sua trajetória incluiu desde tendências neofolcloristas, visitas a laboratórios de música eletroacústica na Europa, Cursos de Férias de Darmstadt, na Alemanha, até atividades com grupos musicais de trabalhadores e sindicatos. Além disso, foi docente da disciplina Linguagem e Estruturação Musical, no departamento de Música da USP, onde influenciou diversos compositores e pensadores da área.


MÚSICOS Carlos Freitas Bacharel em trombone pela Faculdade Mozarteum, atuou na Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo e na Orquestra Experimental de Repertório, onde venceu o Concurso Jovens Solistas, iniciando sua carreira como solista no Teatro Municipal de São Paulo. No mesmo ano ingressou na Orquestra Sinfonia Cultura. Em 2000 obteve o posto de trombone solo da Orquestra Sinfônica Nacional do Chile, e em 2001 regressou ao Brasil, obtendo o posto de trombone solo da Orquestra Sinfonia Cultura e da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo. No ano de 2002, foi vencedor por decisão unânime do júri do V Prêmio Weril para solistas de instrumentos de sopro, e em 2003 obteve o posto de trombone solo da Osusp – Orquestra Sinfônica da USP. Atualmente é professor de trombone da Escola de Música do Estado de São Paulo – Emesp, trombone solo da Osusp, e trombone solo do Grupo Contemporâneo de Câmara da Emesp. Danilo Valle Chefe de naipe de tímpanos da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo (OSM), atua frequentemente como músico convidado da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (OSMC), entre outras. Atuou como músico especialmente convidado pelo Grupo Durum de Percussão em concertos no Brasil e na Argentina e integrou o Grupo PIAP da UNESP. Edmilson Nery Primeiro clarinetista da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo de 1981 a 2004, foi aluno de Rafael Galhardo e teve aulas de interpretação e repertório com José Máximo Sanches. Atuou como professor de clarinete na Escola Municipal de Música de São Paulo de 1989 a 2011. Integra o grupo Sujeito a Guincho, vencedor do Prêmio Eldorado de Música em 1995 e o Prêmio Sharp de Música de Melhor Álbum de Grupo Instrumental em 1996. Atualmente é professor de clarinete no Instituto Baccarelli e professor de música de Câmara e Clarinete Avançado na EMESP (Escola de Música do Estado de São Paulo).

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Eliane Tokeshi Bacharel pela UNESP, deu continuidade aos estudos na Boston University e na Northwestern University, onde concluiu mestrado e doutorado em violino, respectivamente. É professora no Departamento de Música da Universidade de São Paulo. Tem realizado estreias de obras, consequência de destacado trabalho voltado para a valorização do repertório brasileiro e contemporâneo. Gravou os CDs Obras para Violino e Piano de César Guerra-Peixe (selo YB) e Sons das Américas como integrante do Núcleo Hespérides (Selo Sesc). Gabriel Henrique Pereira Natural de Belo Horizonte, o tenor é formado em canto lírico pelo Centro de Formação Artística do Palácio das Artes (BH/MG). Estudou canto na classe do tenor Rodrigo Del Pozo, na Pontificia Universidad Católica de Chile em Santiago (CL) e integrou a primeira turma do Opera Studio do Theatro Municipal de São Paulo. Cantou sob regência de Helmuth Rilling a Paixão Segundo São João de J. S. Bach em 2014 no Teatro Del Lago (Frutillar/Chile), neste mesmo ano cantou os motetos e a Missa Luterana também de Bach dirigidos pelo maestro Victor Alarcón com o Concerto Vocale. Em 2016 foi solista sob a batuta de Rolf Beck na Chorakademie Lübeck na Alemanha. Atualmente é aluno de Nicolau de Figueiredo na Oficina de Música Antiga da Escola Municipal de Música de São Paulo. Gilson Antunes Considerado um dos violonistas brasileiros em maior atividade no momento, apresentou centenas de recitais na Europa, Ásia, América do Norte e América do Sul, em países como Estados Unidos, Inglaterra, Israel, Portugal, Espanha, Itália, México, Uruguai, Venezuela, Peru, Bolívia, Argentina, Colombia, Cuba e Paraguai. Estudou na Guildhall School of Music and Drama, em Londres, Inglaterra, sendo doutor e mestre em musicologia pela USP e bacharel em música pela UNESP. Entre seus principais professores estiveram Giácomo Bartoloni, Fábio Zanon e Robert Brightmore. Grace Torres A pianista, professora, arranjadora, compositora e produtora artística na área de música é mestre em Cognição Musical (UFPR 2008). Integra o Grupo FATO, que representou musicalmente o Paraná no Ano do Brasil na França (Paris, 2005), e realizou diversas circulações nacionais (Itaú Cultural, SESI Paraná, Circuito Banco do Brasil etc), tendo lançado 7 álbuns. Desde 1997 produz e apresenta o programa de música independente Fora do Eixo, na é-Paraná FM 97.1 Mhz, sediada em Curitiba. 22


Heri Brandino Mestre pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), graduado em Percussão Sinfônica e Contemporânea pela UNESP, formado em Percussão Erudita pelo Conservatório de Tatuí, além de ter sido aluno especial no curso de Mestrado da McGill University, Montreal, atualmente é professor de percussão da Escola de Música do Estado de São Paulo e integrante da Camerata Aberta, grupo de câmara dedicado à música contemporânea. Sua experiência profissional conta com participação em grupos de câmara e orquestras, tais como Percorso Ensemble, OSUSP, Grupo PIAP e PercuTRIZ, além da participação como solista junto à Orquestra Jovem de São Paulo e a Orquestra Sinfônica de Tatuí. Colaborando com a divulgação da música contemporânea, estreou obras nacionais e internacionais, algumas de sua própria autoria e outras dedicadas a ele. Ivano Fonseca Tendo começado seus estudos no Instituto Cultural Allegro Canto, trabalhou na Cia de Ópera de São Paulo dirigida por Paulo Esper. Cantou sob a regência dos maestros Peter Van Heyghen, Luis Otávio Santos, Homero Magalhães Filho, Naomi Munakata e Rolf Beck. Apresentou-se no Teatro Del Lago (Chile), na Academia Orquesta y Coro Internacional, sob a direção dos maestros Roland Bader e Robert Göstl. Fez Master Class com Xenia Mejer e Ivan Garcia, e aulas com Nicolau de Figueiredo. Cursa canto lírico na UNESP e canto barroco na EMESP, sob a orientação de Marília Vargas e Miguel Geraldi. Atualmente é cantor no Coro Jovem do Estado de São Paulo, sob a regência de Tiago Pinheiro. Jabez Lima Membro do Coro da Osesp desde 2014, o tenor iniciou seus estudos de canto aos 15 anos, com o professor Walter Chamun. Integrou o Coral Jovem do Estado de São Paulo, o Coro Acadêmico da Osesp e a Chorakademie de Lübeck, na Alemanha. Participou do Festival de Inverno de Campos do Jordão, tendo aulas com Graciela Araya. É aluno da oficina de música antiga da EMMSP – Escola Municipal de Música de São Paulo, sob a orientação de Nicolau de Figueiredo. Recentemente foi solista na obra Carmina Burana, sob a direção do Maestro Cláudio Cruz, em São Paulo e Curitiba. Recebe orientações de Marília Vargas desde 2013 e também de Juvenal de Moura.

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João Guilherme Figueiredo Especialista em violoncelo barroco pelo Conservatório Real de Haia, na Holanda, João Guilherme Figueiredo é professor na Escola de Música do Estado de São Paulo e no Conservatório de Tatuí. Um dos poucos especialistas atuantes no Brasil, é colaborador de diversas formações de câmara, tendo atuado também em inúmeras orquestras no Brasil e na Europa, entre elas a Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Barroca do Festival Internacional de Música Antiga e Colonial de Juiz de Fora, Koninklijk Concervatorium Barokorquestre e a Den Haag Barokorquestre. Leonardo Gorosito Compositor e percussionista da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo, foi integrante da Philharmonia Orchestra e do Grupo de Percussão da Yale Univesity, com o qual se apresentou no prestigiado palco do Carnegie Hall. Fez turnê pela África e ministrou cursos de percussão brasileira na França. Voltou ao Brasil convidado a dirigir musicalmente os espetáculos Amado e Húmus, ambos produzidos pelo Teatro Brincante. Possui bacharelado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), como aluno de John Boudler, Carlos Stasi e Eduardo Gianesella, e mestrado em Percussão pela Yale University, sob a orientação do professor Robert Van Sice. Lidia Bazarian Desenvolve intensa atividade artística como solista e camerista, no repertório tradicional e contemporâneo, tendo seu nome especialmente ligado à produção da música dos séculos XX e XXI, com estreias e gravações de inúmeras obras contemporâneas brasileiras. Graduou-se pela USP e fez especialização em piano na École Normale de Musique de Paris. Como camerista, pianista do Grupo Novo Horizonte, da Camerata Aberta (prêmio APCA 2010 e Prêmio Bravo! 2012) e do grupo Sonâncias, realizou turnês pelo Brasil, Estados Unidos, Europa e Japão. Dentre os CDs gravados destacam-se Paisagem Brasileira, Trópico das Repetições (Selo Sesc), Música de Câmara Brasileira, ResSonâncias, Espelho d’Água (Selo Sesc) e Imaginário (selo LAMI), seu primeiro disco solo, indicado ao Prêmio Bravo! 2012. Atualmente é integrante do Trio Tokeshi Rosas Bazarian e do Quinteto Pierrot.

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Lilian Nakahodo É pianista, pesquisadora, compositora e editora de áudio. Mestre em Música pela UFPR (2014) e graduada em Produção Sonora pela UFPR (2011). Atua como pianista e tecladista em diversas formações e estilos musicais desde 2000. Sua pesquisa e produção artística enfocam paisagens sonoras do cotidiano, como o projeto Mapa Sonoro CWB (website e livreto-cd, 2016) e o aplicativo Curitiba Audiowalk (Ministério da Cultura, 2014) e composições eletroacústicas apresentadas em Mônaco (Monaco Eletroacoustique, 2013), Porto Alegre (Dia Mundial da Escuta, UFRGS, 2014), Curitiba (II Bienal Música Hoje, 2014; SESI Artes Sonoras: O Som pensado e degustado, 2015) e São Paulo (NME#4 Mostra CCSP, 2015). Luca Raele Clarinetista, pianista, arranjador e compositor tanto na área popular como na erudita, o instrumentista formou-se na classe do professor Leonardo Righi, pelo Departamento de Música da ECA-USP. Entre 1990 e 1995 integrou a Orquestra Sinfônica Municipal e a Jazz Sinfônica. Desde 1987 participa do grupo Nouvelle Cuisine (prêmios Sharp e APCA), e desde 1991 do conjunto de clarinetas Sujeito a Guincho (Prêmio Eldorado de Música e Sharp). Com o grupo obteve reconhecimento internacional, principalmente através de convites recebidos para apresentações no Clarinetfest (organizado nos EUA) em 1997, 1998, 2001 e 2004. Participou, como diretor musical e produtor, da YB Music, selo independente responsável pela produção de CDs das mais variadas correntes artísticas. Apresentou-se no Traumzeit Festival em Duisburg, Alemanha, como integrante do World Clarinet Quartet, junto a Claudio Puntin (Suíça), Paulo Sérgio Santos (RJ) e Gabriele Mirabassi (Itália). Ludmila Thompson É licenciada em música – canto – pela Universidade Federal de Ouro Preto. Durante seus estudos integrou o Coral Extensionista da UFOP. Foi artista convidada da temporada 2010 do programa Segunda Musical, em Belo Horizonte. Participou dos festivais III Semana de Música Antiga em Belo Horizonte, 25º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga em Juiz de Fora e 34ª Oficina de Música de Curitiba. Atualmente, cursa Canto Barroco na Escola de Música do Estado de São Paulo – EMESP Tom Jobim (sob a orientação de Marília Vargas), e integra a Oficina de Música Antiga na Escola Municipal de Música (com Nicolau de Figueiredo). Integra também o Coral Jovem do Estado e a Camerata Barocco Musicale.

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Luís Afonso Montanha Integrante, como clarinetista e claronista, dos grupos Camerata Aberta (Prêmio APCA 2010 e Prêmio Bravo 2012), Sujeito a Guincho (Prêmio Eldorado de Música 1995 e Sharp 1997), Duo Clarones (com o Prof. Henri Bok – Holanda), Opus Brasil Ensemble, Grupo QuartaD e Quinteto Pierrot, foi Primeiro Clarinetista da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo (1992 a 2014). É doutor em Performance pela Unicamp e, desde 1992, é professor de Clarinete e Música de Câmara no Departamento de Música da ECA-USP. Tem grande atuação como solista e camerista, apresentando-se no Brasil, Europa e Estados Unidos, destacando importantes estreias do repertório do Séc. XX e XXI para clarinete e clarone. Ganhador, como solista, do Prêmio Eldorado de Música (1993) e do Prêmio Esso de Música (Holanda, 1996), entre outros. É artista apoiado pela Selmer-Paris. Marcus Held Bacharel em Música, especializou-se em Música Antiga – Violino Barroco sob a orientação de Luis Otávio Santos na Escola de Música do Estado de São Paulo. Ao longo de sua formação, fez parte de diversos cursos de música antiga no Brasil e no exterior. Violinista convidado em diversas orquestras sinfônicas, formações camerísticas e grupos especializados na prática de música antiga. Foi líder do naipe de segundos violinos da Orquestra Jovem Tom Jobim e integrante do naipe de primeiros violinos da Orquestra de Câmara da USP. Atualmente, é membro da Orquestra Barroca da EMESP e aluno do curso de Mestrado em Música - Musicologia - no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Nivaldo Orsi Bacharel em Música pela UNICAMP, foi premiado em concursos como IV, V, VI e VII Concursos Jovens Instrumentistas do Brasil (Piracicaba), Concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP, 1983), II Concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo (1986) e Concurso Estadual de Flauta, Oboé e Clarineta do Consulado Geral da Áustria (1987). Foi clarinetista da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (de 1985 a 2001) e da Sinfônica da UNICAMP (de 1994 a 2011); professor de clarineta da Faculdade Mozarteum de São Paulo (de 1993 a 1998) e professor pró-tempore do curso de música da UNICAMP (de 1999 a 2001). Participou como solista da gravação dos CDs Poesia Paulista e Novos Universos Sonoros e do DVD Plusquammembi, de música contemporânea. Atualmente, é membro do quinteto de clarinetas Sujeito a Guincho (desde 1995) e claronista da OSESP (desde 2000).

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Rafael Alberto Tendo estudado no Conservatório de Tatuí e na Universidade Estadual Paulista (Unesp), obteve o bacharelado em Percussão em 2008. Em 2011, concluiu seu mestrado em Música pela Stony Brook University, em Nova York. Integrou a Orquestra Sinfônica de Stony Brook e o Contemporary Chamber Players, grupo especializado em música dos séculos XX e XXI. Participou do Grupo de Percussão do Conservatório de Tatuí e do Piap – Grupo de Percussão da Unesp. Foi bolsista do Festival de Campos do Jordão em quatro edições consecutivas e, em 2014, participou do 33º Cloyd Duff Timpani Masterclass, na Universidade de Georgia, nos Estados Unidos. Em 2010, juntamente com o percussionista Leonardo Gorosito, fundou o Desvio, grupo dedicado à composição e execução de novas peças para percussão. Atualmente integra o Quarteto Martelo e é chefe de naipe da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Rodrigo Lima Bacharel em composição pela Universidade de Brasília (UnB) e mestre pelo Instituto de Artes da UNICAMP, o compositor brasileiro tem tido sua obra apresentada em salas de concerto no Brasil, França, Espanha, Estados Unidos, Chile, México e Holanda por grupos como Camerata Aberta, Abstrai Ensemble, Ensemble Aleph, Camerata de las Américas, Orquestra Sinfônica da USP, Sonor Ensemble, OrchestrUtopica, dentre outros. Recebeu importantes premiações, tais como Prêmio Internacional Iberoamericano Rodolfo Halffter de Composición 2008 (México); Prêmio Francisco Guerrero Martín no XVII Premio Jóvenes Compositores 2006 da Fundación Autor-CDMC em Madri (Espanha); compositor residente do 5th International Forum for young Composers 2008 em Paris (França), 1º Prêmio do Concurso Nacional Camargo Guarnieri de Composição 2005 e Prêmio Funarte de Composição Clássica 2010. Atualmente é professor de composição da EMESP – Escola de Música do Estado de São Paulo.

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Roger Lagr Licenciando em Música pela UFRJ, desde 2008 estuda Violino Barroco sob a orientação de Luís Otávio Santos. Em 2014, mediante seleção, integrou a classe da professora francesa Amandine Beyer, no festival da ESMAE em Mafra - Portugal. Seu interesse por instrumentos de cordas o levou a encomendar, para a Orquestra Barroca da Unirio, o primeiro Violoncello Piccolo da Spalla do Brasil. Em 2010, tornou-se Spalla da mesma orquestra, onde coordena o núcleo de cordas antigas. Foi Spalla do projeto Ópera na Unirio na montagem de Dido e Eneias e participou como violinista da montagem de Pigmaleão no CCBB do Rio de Janeiro em 2012. Sob regência do maestro Luis Otávio Santos, participou da gravação do 24º CD da Orquestra Barroca de Juiz de Fora, em que foi gravado e executado pela primeira vez no Brasil o Requiem de Mozart com instrumentos originais do período. Ruben Zuniga Nascido em Santiago do Chile em 1986, atualmente é membro da OSESP, Quarteto Martelo, Escualo Ensemble e professor de Percussão do Instituto Bacarelli. Tem se apresentado nas principais salas de concertos do mundo, como a Concertgebouw, Berliner Philharmonie, Tonhalle de Zurich, Royal Albert Hall, Salle Pleyel-Paris, Grosses Festspielhaus Salzburg, Brucknerhaus, Konzerthaus de Viena, entre outras. Em 2008 ganhou o Concurso de Jovens Talentos da Orquestra Sinfônica de Concepción e obteve o segundo lugar na International Mock Audition – Pasic 2009 – Indianapolis (EUA). Sergio Burgani Clarinetista na Osesp, o instrumentista foi premiado em diversos concursos, como o Jovens Intérpretes da Música Brasileira (Funarte - RJ) e Sul América Jovens Concertistas Brasileiros. É professor do Departamento de Música no Instituto de Artes da Unesp e da Faculdade de Música Cantareira. É membro dos grupos Percorso Ensemble e Sujeito a Guincho. Com este último, recebeu duas vezes o Prêmio Eldorado, além do Prêmio Sharp, em 1996. Em 2000, executou a estreia nacional do Concerto Para Clarinete e Orquestra, de Jean Françaix, com a Osesp. Na turnê nacional da OSESP em 2008, foi solista no Choro Para Clarinete e Orquestra, de Camargo Guarnieri.

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Sergio Kafejian Compositor e instrumentista, mestre pela Brunel University (2008) e doutor pelo Instituto de Artes da Unesp, desenvolve trabalhos de criação em diversas áreas da música, da composição à improvisação, passando pelas pesquisas com recursos eletrônicos e digitais. Sua produção envolve obras eletroacústicas, peças instrumentais, orquestrais, além de projetos artístico-pedagógicos de educação voltados para a música dos séculos XX e XXI. Entre os prêmios que ganhou destacam-se os do Concurso Internacional de Música Eletroacústica de Bourges (1988, 2008), na França, o Concurso Gilberto Mendes de Composição (2008), Bolsa Criação Funarte (2008) e o Prêmio Interações Estéticas (2008). Sérgio Villafranca O pianista dedica-se principalmente ao desenvolvimento da música contemporânea e sua interface com as artes visuais, poesia e artes do corpo, além de recriações do repertório tradicional. É bacharel em piano pela Faculdade Mozarteum de São Paulo, onde leciona desde 1992. Realizou, junto ao renomado compositor Hans-Joachim Koellreutter, concertos comentados, cursos de educação musical e de música contemporânea. Participou do documentário Koellreutter e a Música Transparente (2000), produzido pela Documenta Vídeo Brasil e exibido pelo Sesc TV. Gravou o CD Acronon (2000) com obras de Koellreutter e o CD Cabala (2008) com obras de Mauro Muszkat. Em 2003, criou e coordenou o Grupo Trans, desenvolvendo uma poética multidisciplinar que reuniu artistas visuais, performers e músicos. Toninho Carrasqueira Com vários CDs premiados e centenas de apresentações por mais de 40 países, Carrasqueira é desses raros artistas que navegam livremente e com a mesma propriedade pelos universos erudito e popular, tradicional e contemporâneo. Com o Quinteto Villa-Lobos, grupo que integrou durante 15 anos, gravou 12 CDs, um DVD e recebeu indicações ao Grammy, além dos prêmios Rival e Carlos Gomes, como melhor grupo camerístico brasileiro. Em duo com a pianista Maria José Carrasqueira tem uma extensa carreira internacional, que inclui apresentação no New York Carnegie Hall.

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Vitor Barbero Bacharel em Música pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (IA - UNESP), estudou regência com os maestros Abel Rocha, Paulo Moura e Lutero Rodrigues. Proficiente em cravo pela Escola de Música de São Paulo, estudou com Terezinha Saghaard e atualmente é aluno de Nicolau de Figueiredo. Integra ainda a Oficina de Música Antiga, em que acompanha conjuntos diversos sob direção do próprio professor. Cravista da Orquestra Arte Barroca de São Paulo, realiza concertos abordando diferentes aspectos do período barroco. Wesley Sampaio Violoncelista da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, o instrumentista é bacharelando do Instituto de Artes da Unesp sob orientação do professor Joel Silva de Souza. Pela Orquestra Jovem do Estado já se apresentou na Alemanha, Holanda, França e Estados Unidos. Zito Abreu O percussionista foi bolsista do governo francês, obtendo os diplomas de percussão e música de câmara no Conservatório Nacional da região de Strasbourg - França. Tendo se dedicado à difusão do repertório contemporâneo brasileiro, apresentou-se no Carnegie Hall em Nova York, na Rádio France em Paris, no Grand Théatre de Genebra, Radio Bremen, Festival de Campos de Jordão, dentre outros, com o Duo Diálogos de Percussão. Com Andrea Kaiser e o Materiales Ensemble realizou importantes concertos no Brasil e na Europa, gravando obras fundamentais do repertório brasileiro para canto e percussão de Almeida Prado, Willy Corrêa de Oliveira, Ernst Widmer e Olivier Toni. Em 2015 apresentouse como solista na University of California – Riverside e no Auditorium Saint Germain Paris além de masterclasses em Strasbourg França. Integra o Núcleo Hespérides Música das Américas que lança em breve o CD Hokrepoj, Obras de Kilza Setti.

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Retirada limitada a 2 ingressos por pessoa com 1h de antecedência na Bilheteria. Repertório sujeito a alterações

Sesc Vila Mariana Rua Pelotas, 141, CEP 04012-000 TEL.: +55 11 5080 3000

sescsp.org.br


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