SETEMBRO | OUTUBRO | 2016 Sรกbados, 18h30 Auditรณrio
Sร RIE CONCERTOS
Cordas friccionadas Com o intuito de fortalecer o universo da música erudita e difundir as ações do Centro de Música do Sesc Vila Mariana, a Série Concertos busca aproximar o público num processo de ampliação de repertório e formação musical. A programação da série propõe um diálogo entre formas, estilos, gêneros e estéticas diversas. Transita pela história da música erudita sem criar relações hierárquicas entre as produções de cada período, valorizando assim a diversidade presente no universo cultural da música de concerto. A cada bimestre a Série Concertos proporcionará um mergulho em um aspecto desse universo, seja ele um repertório específico, uma formação instrumental ou um período histórico. Dentro da descrição de cada concerto, o público encontrará um pequeno glossário com informações que podem contribuir para uma melhor fruição e compreensão da música apresentada. Durante os meses de setembro e outubro a série é dedicada ao repertório para cordas friccionadas, desde a viela de roda, do século XI, passando pela família das violas da gamba, até o naipe dos instrumentos de arco modernos: violino, viola, violoncelo e baixo. Os concertos contemplam diversas formações, como duos, trios e quartetos de cordas, além do recital solo. Também exploram diferentes repertórios para esses instrumentos, em um amplo leque de estilos.
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3 de setembro Quarteto Violazzo Violas em Concerto O quarteto de violas dedica-se à divulgação desse instrumento, que poucas vezes protagoniza repertórios. A viola, nessa formação atípica de quarteto, é explorada em suas mais diversas variedades timbrísticas e musicais, permitindo uma gama de possibilidades sonoras. O repertório é constituído, basicamente, de arranjos, contemplando obras de diferentes períodos e gêneros. Ultimamente, no entanto, com a formação e desenvolvimento de vários quartetos como este em inúmeros países, compositores vêm escrevendo peças originais para essa formação. O quarteto é formado por violistas com larga experiência no cenário orquestral e camerístico brasileiro. Isabel Rebello viola Keder Candido viola Bruno de Luna viola Rafael Martinez viola Glossário Viola: instrumento de arco, da família do violino (essa família, ao todo, engloba violino, viola, violoncelo e baixo). Seu formato é semelhante ao do violino, sendo um pouco maior (por isso, possui som um pouco mais grave). Arranjo: transcrição de uma música para uma instrumentação diferente daquela para a qual o compositor a escreveu originalmente. Assim, peças escritas para um instrumento podem ser arranjadas para outro. Repertório Johann Sebastian Bach (1685-1750) Andande da Sonata n.2 para violino solo (arr. R. A. Cohen) Arcangelo Corelli (1653-1713) Andante do Concerto Grosso n.8 (arr. R. A. Cohen) 4
Georg Philipp Telemann (1681-1767) Concerto para 4 violas n.1 em do maior - Largo - Allegro - Adagio - Vivace
Jacob Arcadelt (1515-1568) Il Bianco Dolce Signo (arr. J. Kamada) Marc-Antoine Charpentier (1643 - 1704) Concerto pour 4 parties de violes em Fa Maior
Giovanni Gabrieli (c. 1554/1557-1612) Sonata XXI (arr. A. R. Cohen) Sancho Engaño (1922-1995) Galliard for Viola Quarteto Francesco Durante (1684-1755) Vergin Tutto Amore (arr. M. Kamada) Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893) Barcarolle op.37a (arr. R. A. Cohen)
Foto: Divulgação
Franz Joseph Haydn (1732-1809) Presto do Quarteto de Cordas “The Joke” (arr. R. A. Cohen)
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10 de setembro Rafael Cesario e Yuri Pingo Integral das Sonatas de Beethoven para Violoncelo e Piano–Parte I O duo de violoncelo e piano apresenta, em dois concertos separados, a integral das sonatas de Beethoven para essa formação. No primeiro concerto são apresentadas as Sonatas Op.5 nº 1 em Fá Maior e nº 2 e sol menor além da Op. 69, nº 3 em Lá Maior. Enquanto as duas primeiras, compostas em 1796, têm como principal característica o fato de o piano e o violoncelo serem tratados com a mesma importância (nesse período, era comum que o repertório para esse tipo de formação tratasse o instrumento melódico como solista e o harmônico como acompanhante, dando-lhes importâncias distintas), a terceira tem como ponto fundamental o caráter improvisativo de seus temas. Obs: Veja informações sobre a Parte II na página 18 Rafael Cesário violoncelo Yuri Pingo piano Glossário Instrumento melódico: instrumento musical que executa prioritariamente notas isoladas, e poucas notas simultâneas, não podendo, por exemplo, executar acordes. É o caso de instrumentos de sopro, como a flauta e o clarinete. Ainda que instrumentos de arco possam executar duas notas simultaneamente (friccionando o arco em duas cordas ao mesmo tempo), são considerados melódicos, e não harmônicos. Instrumento harmônico: instrumento musical capaz de executar muitas notas simultaneamente, podendo executar acordes. Essa característica permite que executem as melodias e as harmonias de uma peça, sem necessidade de um instrumento “acompanhante”. É o caso de instrumentos de teclas como o piano, e de instrumentos de cordas dedilhadas como o violão, dentre outros.
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Repertório Ludwig van Beethoven (1770-1827) Sonata n˚1 em Fá Maior, Op. 5 - Adagio Sostenuto - Allegro - Rondo - Allegro vivace
Sonata n˚3 em Lá Maior, Op. 69 - Allegro ma non tanto - Scherzo - Allegro molto - Adagio cantabile - Allegro vivace
Fotos: Divulgação
Sonata n˚2 em sol menor, Op. 5 - Adagio Sostenuto e expressivo - Allegro molto più tosto presto - Rondo - Allegro
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17 de setembro Luis Otavio Santos e Fernando Cordella As Sonatas de Johann Sebastian Bach para Violino e Cravo O duo de violino barroco e cravo apresenta sonatas barrocas de Bach para essa formação. Nesse repertório, o violino barroco é explorado em seus diversos aspectos sonoros e sintáticos, tendo papel fundamental no discurso característico da passagem do barroco para o classicismo. Luis Otavio Santos violino barroco Fernando Cordella cravo Glossário Violino barroco: nome que se dá hoje ao violino utilizado na época de Bach, Tellemann e Vivaldi. No século XIX, o instrumento sofreu inúmeras modificações, chegando ao que é hoje. O violino barroco tinha uma maior paleta de timbres e articulações, embora tivesse uma projeção sonora de menor potência. Seu arco era mais leve e sua sustentação do volume sonoro era menor. Índice BWV: sigla para Bach-Werke-Verzeichnis, ou seja, Catálogo de Obras de Bach. Trata-se de um índice numérico utilizado universalmente para identificar as obras de Bach, por meio de classificação temática (diferentemente de outros índices, utilizados para classificar a obra de outros compositores, que costumam ser cronológicos). Como exemplo de outros índices numéricos, podemos citar o catálogo Köchel, escrito sob a abreviação “K” ou “KV”, utilizado para a obra de Mozart. A grande maioria dos outros compositores, como Beethoven e Chopin, teve sua obra classificada por número de Opus, escrito sob a abreviação “Op”. Repertório Johann Sebastian Bach (1685-1750) Sonata para violino e cravo em dó menor BWV 1017 - Largo - Allegro - Adagio - Allegro 8
Sonata para violino e cravo em Sol Maior BWV 1016 - Adagio - Allegro - Largo - Allegro
Fotos: Divulgação
Sonata para violino e cravo em Mi Maior BWV 1017 - Adagio - Allegro - Adagio ma non troppo - Allegro
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24 de setembro Duo Santoro Música Brasileira para Dois Violoncelos Em atividade há vinte e seis anos e com uma história profissional consagrada tanto na música erudita quanto na popular, o Duo Santoro, formado pelos irmãos gêmeos Paulo e Ricardo Santoro, violoncelistas da Orquestra Sinfônica Brasileira e da UFRJ, apresenta um raro concerto totalmente dedicado a compositores brasileiros vivos que escreveram para dois violoncelos, à exceção de Villa-Lobos, cujo arranjo de seu famoso Trenzinho do Caipira foi feito pelo próprio Duo. No programa, músicas de seu primeiro CD, Bem Brasileiro, lançado em 2013 com grande aceitação da imprensa nacional e internacional, e do segundo CD, Paisagens Cariocas, com repertórios erudito e popular, a ser lançado no início de 2017. Uma das principais metas do conjunto é a divulgação da música brasileira e, para isso, contam com a colaboração de vários compositores, que dedicaram algumas de suas principais obras ao Duo. Paulo Santoro violoncelo Ricardo Santoro violoncelo Repertório Ricardo Medeiros (1953) Três Temas do Folclore - Murucututu (Acalanto) - Meu Balaio (Baralho) - Boi Misterioso (Reisado) Sergio Roberto de Oliveira (1970) Bis* Ricardo Tacuchian (1939) Mosaicos II* Dimitri Cervo (1968) Pedro E Marcela* João Guilherme Ripper (1959) Cantiga e Desafio* 10
Ronaldo Miranda (1948) Conversas* (estreia mundial) - Preâmbulo - Desafio Oswaldo Carvalho Paisagens Cariocas* - Estação Candelária - Estação Arcos da Lapa - Estação Feira de São Cristóvão Heitor Villa-Lobos (1887- 1959) O Trenzinho do Caipira *Músicas dedicadas ao Duo Santoro
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Foto: Divulgação
1º de outubro Tempus Transit Tramas Com repertório de peças da Idade Média, do Renascimento - especialmente na França - e de danças celtas, o programa Tramas apresenta a viela de roda, instrumento de cordas friccionadas que produz bordões e melodias simultaneamente, ao lado de flautas doces, cordas dedilhadas e percussão. Os integrantes do grupo dedicam-se à pesquisa e interpretação da música antiga, paralelamente a trabalhos em música popular e contemporânea. São músicos atuantes como solistas e também em várias formações de música de câmara. Claudia Freixedas flautas doces Marília Macedo flautas doces Marcos Kaiser viela de roda Rosimary Parra cordas dedilhadas Valeria Zeidan percussão Glossário Viela de Roda: instrumento medieval em que uma roda fricciona as cordas quando acionada manualmente por uma manivela. As cordas são encurtadas, não por meio dos dedos, como em outros instrumentos de cordas, mas sim por botões, semelhantes aos de uma sanfona. Bordão: cordas que soam notas graves, e que, na maioria dos instrumentos, devem ser tocadas soltas. Repertório IDADE MÉDIA Anônimo do século XIII Lamento de Tristano/Rotta La Manfredina / La Rotta dela Manfredina Trotto Chominciamento de Gioia Kalenda Maya La Prime Estampie Royal Saltarello 12
RENASCIMENTO Claude Gervaise (1525–1583) Branle double de Champaigne Anônimo, século XVI Branle des Lavandières
Pierre Attaignant, século XVI La Brosse Basse Dance
MÚSICA CELTA Tradição oral A Celtic Tale Gaelic Earth Dance with the trees Land of the free
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Toinot Arbeaux, século XVI Bransle double de Poictu Branle de la Guerre Branle des Chevaux
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8 de outubro Eduardo Klein Violas de Shakespeare O concerto de viola da gamba solo apresenta repertório de autores ingleses do século XVII. Na apresentação, são utilizados três tipos de violas da gamba: soprano, tenor e baixo. O título do programa faz referência ao fato de Shakespeare ter citado o instrumento em uma de suas peças, Twelfth Night, que nos leva a perceber o quão popular o instrumento era nesse país. Eduardo Klein viola da gamba Glossário Viola da Gamba: usado intensamente entre os séculos XVI e XVIII, foi um instrumento de cordas friccionadas com arco, criado na Espanha e que posteriormente espalhou-se por toda a Europa, chegando a ser tocado nas Américas. Gamba, em italiano, significa “perna”, pois o instrumento é tocado apoiado nelas, em oposição às violas “da braccio”, apoiadas no braço, como o violino. Repertório Anônimo (Manchester MS) Woodycock Jacob van Eyck (1590–1657) Doen Daphne d’over schooner maeght Richard Sumarte (?–1630?) (Manchester MS) Daphne Tobias Hume (1569?–1645) Beccus
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Tobias Hume (1569?–1645) Sir Humphrey Rossamond I’m falling Soldier’s Resolution Tradicional inglês/ Anonimo Greensleeves
Tradicional inglês / David Mell (1604–1662) John come kiss me now Simon Ives (1660–1662) (Manchester MS) La cloche Anônimo (Manchester MS) Saraband A Jigge The king enjoys his own again
Anônimo (Manchester MS) The Nightingale Richard Sumarte The Nightingale Tobias Hume (1569?–1645) Touch me lightly The Spirit of Gambo Loves Farewell
Foto: Divulgação
Jacob van Eyck Engels nachtengale
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15 de outubro Ensemble SP Quatrocordas O quarteto de cordas apresenta especialmente para a ocasião repertório que mostra a diversidade de formações camerísticas para instrumentos de cordas. Assim, se revezam no palco executando um programa de duos e trios que vai do barroco ao século XX. Formado por músicos com intensa atividade camerística e acadêmica, integrantes do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, o conjunto se apresenta regularmente em salas de concerto de todo o mundo. Betina Stegmann violino Nelson Rios violino Marcelo Jaffé viola Robert Suetholz violoncelo Repertório Jean Marie Leclair (1697–1764) Sonata n°5 para dois violinos - Allegro ma poco - Gavotte. Andante grazioso - Presto Ludwig van Beethoven (1770-1827) Duo für zwei obligaten Augenglaesern (Duo para dois óculos obrigatorios) para viola e cello Antonin Dvorak (1841-1904) Terzetto op. 74 para dois violinos e viola - Allegro ma non troppo - Larghetto - Scherzo - Tema con variazioni 16
Erno von Dohnányi (1877-1960) Serenade op.10 para violino, viola e cello - Marcia - Romanza - Scherzo - Tema con variazioni - Rondo
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Foto: Lost Art
22 de outubro Rafael Cesario e Yuri Pingo Integral das Sonatas de Beethoven para Violoncelo e Piano–Parte II O segundo concerto com a integral das Sonatas de Beethoven para Violoncelo e Piano apresenta as duas últimas sonatas escritas pelo compositor para essa formação: Op. 102, nº 4 em Dó Maior e nº 5 em Ré Maior. Serão apresentadas também as 7 Variações para violoncelo e piano Op. 46, do mesmo autor, sobre o Bei Männern welche Liebe fühlen (sentir o amor nos homens), dueto do final do primeiro ato da ópera A Flauta Magica, de Mozart. Rafael Cesário violoncelo Yuri Pingo piano Glossário Variações: técnica de composição em que um tema original é utilizado como material para o desenvolvimento de novas peças. Pequenos motivos do tema são alterados e repetidos, de modo que o resultado gera peças de caráter e estilo diferentes da composição inicial. Repertório Ludwig van Beethoven (1770-1827) 7 Variações para violoncelo e piano (Flauta Magica - Mozart) Sonata n˚4 em Dó Maior, Op. 102 - Andante - Allegro vivace - Adagio - Tempo d’andante - Allegro vivace
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Sonata n˚5 em Ré Maior, Op. 102 - Allegro con brio - Adagio con molto sentimento d’affetto Attacca - Allegro - Allegro fugato
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Fotos: Divulgação
29 de outubro O Compositor é Vivo!
Série bimestral de encontros em que um compositor de música de concerto é convidado a discorrer a respeito de seu processo de criação. Para ilustrar sua fala, composições de sua autoria são executadas por um conjunto camerístico ou um solista.
Leonardo Martinelli e Trio Puelli Nesse encontro, Leonardo Martinelli, compositor, responsável pela área de formação de plateias da Fundação Theatro Municipal de São Paulo e professor da Faculdade Santa Marcelina (estética musical, composição e organologia), fala sobre sua obra e sobre seu processo criativo. Para ilustrar sua fala, o Trio Puelli apresenta três de suas peças.
Fotos: Monica Ludwig | Dani Gurgel
Leonardo Martinelli compositor Trio Puelli: Karin Fernandes piano Ana Oliveira violino Adriana Holtz violoncelo
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Repertório - Quasi una canzone (sonata para violino e piano) - Peça para Piano II (Schackleton, Worsley e Crean deslizando de uma colina de neve) - O fio das missangas (para piano, violino e violoncelo)
MÚSICOS Adriana Holtz Natural de Sorocaba, iniciou seus estudos de violoncelo em 1987 no Sesc Consolação e, mais tarde, cursou o Conservatório Dr. Carlos de Campos, em Tatuí. Participou dos Festivais de Música de Curitiba, Londrina, Tatuí e Campos do Jordão. Formou-se no curso de Licenciatura em Música pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, tendo estudado com Robert Suetholz e Antonio Lauro Del Claro. Atualmente é integrante do Quintal Brasileiro, do Duo Imaginário com a violoncelista Vana Bock e, desde 1997, da Osesp - Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Ana Oliveira Iniciou seus estudos de violino aos cinco anos, em São Paulo, com os professores Lola Benda e Uwe Kleber. Estudou posteriormente com Rainer Kussmaul e Federico Agostini na Alemanha. É graduada pela Staatliche Hochschule für Musik, em Freiburg, e foi bolsista da Vitae e do KAAD. Participou de master-classes de violino com Robert McDuffie, Sidney Hart, Leopold LaFosse, Wolfgang Marschner, Joseph Silverstein, e de música de câmara com Heinz Holliger, Dieter Klöcker e Vitalij Margulis, entre outros. Como solista atuou frente a diversas orquestras no Brasil e Europa. Betina Stegmann Diplomada pela Escola Superior de Música de Colônia, Alemanha, aperfeiçoou-se em Tel-Aviv, Israel. Atuou como recitalista e solista na América Latina, EUA e Europa e gravou para as emissoras WDR (Alemanha) e RAI (Itália). Foi integrante do Quinteto D’Elas, grupo com o qual ganhou em 1998 o Prêmio Carlos Gomes na categoria de música de câmara, e é spalla da Orquestra de Câmara Villa-Lobos, professora de violino na Faculdade Cantareira e membro do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo. Bruno de Luna Integrante da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e do São Paulo Piano Quartet (SPPQ), é bacharel em música pela ECA-USP, tendo recebido aulas de Marcelo Jaffé, e mestre pela Westfälische Wilhelms-Universität Münster, Alemanha. Foi integrante da Orquestra Sinfônica de Aachen, no mesmo país. No Brasil, integrou a Osusp, Ocam e Experimental de Repertório. Obteve o 1º lugar no 13º concurso para cordas “Paulo Bosisio” em Juiz de Fora, e foi premiado no concurso Jovens Solistas da Orquestra Experimental de Repertório, em 2005. 21
Claudia Freixedas Educadora musical e flautista doce, a musicista é Mestre em Música pela ECA-USP. Especializou-se no Conservatório Real de Haia-Holanda e atualmente é Diretora Educacional do Projeto Guri, professora no curso de graduação e pós-graduação na Faculdade Integral Cantareira-SP e integrante da equipe pedagógica do Projeto Brincadeiras Musicais da Palavra Cantada. Ministrou oficinas no XIX–FLADEM, em Montevidéu, e na 2ª Conferência Pan-americana de Educação Musical da ISME, no Chile. Eduardo Klein Gambista e flautista, participou de diversos conjuntos de música antiga, sendo um dos fundadores do grupo Renascer de Música Antiga, do Núcleo Tálea, da Companhia Papagalia e do grupo Klepsidra, além de ter sido editor do boletim A Tablatura, da extinta Sociedade Pró-Música Antiga. Participou do seminário sobre ópera barroca em Bariloche (Argentina) como bolsista da Fundação Vitae, e dos Festivais Internacionais de Santa Cruz de la Sierra (Bolívia) de 2000 e 2002 e de Caracas (Venezuela) em 2004. Fernando Cordella Cravista, docente e pesquisador em música dos séculos XVII e XVIII, diretor artístico da Confraria Música Antiga StudioClio, da Sociedade Bach Porto Alegre e da Orquestra de Câmara de Carazinho, onde atua como maestro titular. Participa regularmente desde 2007 como cravista oficial do Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga em Juiz de Fora, MG. Bacharelou-se em Música (2005) no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi o vencedor do Prêmio Açorianos (2011) como melhor intérprete de música erudita. Atua como solista e cravista em diversas orquestras do Brasil e exterior. Isabel Rebello Bacharel em viola na FASM e mestre em Processos de Criação Musical na ECA–USP. Participou como bolsista dos XV, XVI, XIX e XX Festivais de Inverno em Campos do Jordão, dos I a V Encontros de Orquestras Jovens em Tatuí, do Festival de Música de Londrina de 1990 e do Festival Casals, em Porto Rico em 1988. Foi selecionada para representar o Brasil, em 1989, como componente da Orquestra Sinfônica Juvenil das Américas, em Porto Rico, e da Orquestra Mundial (Jeunesses Musicales - UNESCO) no Canadá, Alemanha e Bélgica, em 1994 e 1995.
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Karin Fernandes Pianista premiada em primeiro lugar em 21 concursos de piano, já se apresentou em todas as regiões brasileiras, e também em Portugal, Inglaterra, França, Argentina e Paraguai. Possui 11 CD’s gravados, sendo que seu mais recente álbum, Cria–nova música brasileira vol.I, gravado em Nova York em 2015 e inteiramente dedicado à obras brasileiras inéditas para piano solo, foi premiado como Melhor CD/DVD/livro no Prêmio Concerto 2015, e seu CD Seresta, Choro e Homenagem a Fructuoso Vianna, com obras para piano e orquestra de Camargo Guarnieri, foi finalista do 27º Prêmio da Música Brasileira como Melhor Álbum Erudito de 2015. Em sua formação destacam-se cursos com Maria João Pires em Portugal, Bernard Flavigny na França, e Cristina Ortiz na Inglaterra. Keder Candido O instrumentista foi spalla da Camerata Liberdade em intercâmbio cultural em diversas cidades estadunidenses. Como músico convidado, participou de temporadas de concertos da Orquestra de Ópera do Theatro São Pedro, Orquestra Jazz Sinfônica e das extintas Orquestra Sinfônica da RTC e da Orquestra Sinfônica de São Bernardo do Campo. Como membro do Quarteto de Cordas Imperador tem se apresentado em importantes salas de concertos do Estado de São Paulo. Leonardo Martinelli O compositor atua como professor universitário, palestrante, curador e diretor de projetos especiais em música. Atuou por anos como crítico e jornalista especializado em música clássica. Suas obras têm sido sistematicamente apresentadas nos principais eventos de música contemporânea do país, tais como a Bienal de Música Contemporânea Brasileira, o Festival Música Nova e a Bienal Música Hoje, e executada por importantes grupos, tais como a Orquestra Experimental de Repertório, Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, Bachiana Filarmônica, Sinfônica do Recife, Grupo Piap de Percussão e o Trio Puelli. Bacharel, mestre e doutorando em música pela Unesp, no momento atua na coordenação de projetos formação da Fundação Theatro Municipal de São Paulo
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Luis Otavio Santos Mestre em violino barroco pelo Koninlkijk Conservatorium de Haia (Holanda), o instrumentista desenvolve intensa carreira na Europa como líder e solista de eminentes grupos de música antiga, tais como La Petite Bande (Bélgica), Ricercar Consort (Bélgica) e Le Concert Français (França). Foi professor na Scuola di Musica di Fiesole, em Florença e no Conservatoire Royale de Musique de Bruxelles. É fundador e coordenador do Núcleo de Música Antiga da EMESP, onde leciona violino barroco. É doutor em música pela UNICAMP. Foi eleito pela revista Época como um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2011. Marcelo Jaffé Premiado aos 14 anos com o 1º lugar no Concurso Nacional de Música de Câmara da Universidade de Brasília, aperfeiçoou-se na Universidade de Illinois e no Centro de Música de Tanglewood, nos EUA. Foi diretor artístico da Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo. É professor de viola na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, apresentador da Rádio e TV Cultura e membro do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo. Marcos Kaiser Técnico em Restauração (Museu Nacional Húngaro, Budapest, Hungria) e mestre em Tecnologia em Música (London Metropolitan University, Londres, Reino Unido), o músico iniciou seus estudos de construção de instrumentos musicais em 1994, na oficina de cravos de Abel Vargas. Sua formação geral inclui cursos técnicos e formação acadêmica em mecânica, restauração, música, escultura e história da arte. Graças ao suporte acadêmico da USP, pôde realizar pesquisas na área e também ter acesso a coleções de instrumentos em museus importantes. Dedica-se à pesquisa musicológica e à interpretação musical historicamente orientada.
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Marília Macedo Tendo estudado Composição e Regência e Licenciatura em Música na ECA-USP, foi bolsista do Ministério de Educação da Holanda no Conservatório Real de Haia. Participou de master-classes de interpretação de música barroca, destacando-se as realizadas com Frans Brüggen. Tem intensa participação no movimento de música antiga de São Paulo, ressaltando-se o trabalho com o Novo Ovo Novo e com As Flautas de São Paulo, grupo convidado a realizar concertos no XI Festival de Música Antiga de Lima, Peru. Além de atuar como solista em programas da Sociedade Bach, Orquestra da Sociedade Pró Música Antiga de SP, Orquestra Barroca de SP, Orquestra Sinfônica da USP, Orquestra Sinfonia Cultura da RTC e da Orquestra Sinfônica Municipal, participou de projetos de Música de Câmara do Coral Paulistano e da montagem da ópera Orfeo, de Monteverdi, no Theatro Municipal de São Paulo. Nelson Rios Iniciou sua formação musical na Escola de Música de Piracicaba. Participou dos principais festivais de música no Brasil (Campos do Jordão, Brasília, Londrina, Curitiba) e em Mendoza, Argentina. Como bolsista da Fundação Vitae, frequentou a Carnegie Mellon University em Pittsburgh, PA, EUA, em 1996. Integrou a orquestra Sinfônica da Paraíba, de Câmara de Blumenau, e a Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, entre outras. Como professor lecionou na Escola Municipal de Música e em importantes Festivais de Música no Brasil e no exterior. Atualmente é membro das orquestras de Câmara Villa-Lobos, Sinfônica da USP e do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo. Paulo Santoro É professor de violoncelo do Conservatório Brasileiro de Música e membro da Orquestra Sinfônica Brasileira e da Orquestra Sinfônica da UFRJ. É Mestre em Práticas Interpretativas pela UNIRIO. Estudou na Indiana University School of Music. Já se apresentou em recitais por todo o Brasil, na África do Sul, Paraguai, Bolívia, Alemanha, Suíça e Estados Unidos. Com o Duo Santoro, tocou no Carnegie Hall de Nova York e lançou o CD Bem Brasileiro.
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Rafael Cesário Mestre pela USP, foi premiado em vários concursos pelo Brasil, tendo recebido o 1º lugar no XII Concurso Nacional de Cordas Paulo Bosísio em Juiz de Fora, o 2º lugar no concurso de música de câmara Pré-estreia da TV Cultura em 2011 (com Trio Atlântica), além de Melhor Intérprete de Música Brasileira no Concurso Internacional de Violoncelo RICE-RJ. Camerista ativo, também desenvolve trabalhos como solista frente a orquestras, incluindo a estreia brasileira da Sinfonia Concertante de Mozart na versão Violino e Violoncelo. Atualmente estuda na classe do renomado professor Romain Garioud em Paris. Rafael Martinez Iniciou seus estudos em 1996 ao violino, e em 2002 passou a se dedicar à viola. Tendo estudado com professores renomados como Renato Bandel de 2002 a 2004 e com Horácio Schaeffer de 2007 a 2012, o instrumentista integrou importantes orquestras de SP, como Orquestra Sinfônica de São Bernardo, Orquestra Experimental de Repertório. Atualmente integra a Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo e a Orquestra Sinfônica da universidade de São Paulo - Osusp. Ricardo Santoro É Mestre pela UFRJ e membro da Orquestra Sinfônica Brasileira e da Orquestra Sinfônica da UFRJ. Faz parte dos conjuntos: Duo Santoro, Trio Aquarius, Trio Mignone e Harmonitango. Com o Duo Santoro, se apresentou no Carnegie Hall de Nova York e na República Dominicana, e lançou o CD Bem Brasileiro, obtendo excelente aceitação do público e crítica especializada. Tem outros seis CDs gravados, todos dedicados à música brasileira. Robert Suetholz Natural de Milwaukee, Wisconsin, EUA, durante o ano de 1997, obteve o Mestrado em Violoncelo na Universidade de Northwestern, em Chicago. Atuou em orquestras internacionais como a Israel Sinfonietta (três anos como spalla) e a Orquestra Sinfônica de Milwaukee (EUA), entre outras. Desde 1985 reside no Brasil tendo sido spalla dos violoncelos da Osusp, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e Sinfonia Cultura Orquestra da Rádio e TV Cultura. É professor no Departamento de Música da ECA-USP e membro do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo.
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Rosimary Parra Bacharel em Violão e Mestre em Música pelo Instituto de Artes da UNESP, a musicista realizou cursos de especialização na área de interpretação violonística e música antiga na Espanha e Itália. Tem atuado como intérprete em diversas formações camerísticas e como solista ao violão e instrumentos antigos de cordas dedilhadas - alaúde, vihuela e guitarra barroca. Atua desde 1997 no grupo de música antiga Il Dolce Ballo (SP) com o qual gravou dois CDs Amor e Devoção (2003) e Ecco la primavera (2012). Com o grupo Quadro Antiquo (RJ) realizou concertos em Portugal e Praga (República Tcheca). Valeria Zeidan Musicista com formação em piano, mestre em Educação, Arte e História da Cultura pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie, é bacharel em percussão pelo Instituto de Artes da Unesp. Desenvolve intensa atividade artística como integrante dos grupos Mawaca, Mutrib e Fogueira das Rosas. Defendeu a dissertação de mestrado Pandeiros–entre o Oriente Médio e a Península Ibérica, a trajetória dos pandeiros ao Brasil. Teve aulas com Ari Colares (Brasil), Glen Velez (EUA) e Yshai Afterman (Israel). Participou do Festival de Frame Drums Tamburi Mundi (Alemanha) nos anos de 2013 e 2015. Yuri Pingo Graduado em piano pelo Instituto de Artes da Unesp e mestre em práticas interpretativas e performance pela UFRGS, teve Marisa Lacorte como sua principal mentora. Colabora constantemente em diversos festivais de música, nacionais e internacionais, como pianista e professor. Foi professor de piano e música de câmara no curso de graduação em música do Departamento de Música da Universidade Estadual de Maringá. Atualmente faz parte do grupo Pianosofia, idealizado, fundado e formalizado pelo pianista Cristian Budu.
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Retirada limitada a 2 ingressos gratuitos por pessoa com 1h de antecedência na Bilheteria. Repertório sujeito a alterações
Sesc Vila Mariana Rua Pelotas, 141, CEP 04012-000 TEL.: +55 11 5080 3000
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