Série Concertos | Sesc Vila Mariana | Música Absoluta | Maio e Junho 2016

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MAIO | JUNHO | 2016 Sábados, 18h30 Auditório

SÉRIE CONCERTOS



Música Absoluta Com o intuito de fortalecer o universo da música erudita e difundir as ações do Centro de Música do Sesc Vila Mariana, a Série Concertos busca aproximar o público num processo de ampliação de repertório e formação musical. A programação da série propõe um diálogo entre formas, estilos, gêneros e estéticas diversas. Transita pela história da música erudita sem criar relações hierárquicas entre as produções de cada período, valorizando assim a diversidade presente no universo cultural da música de concerto. A cada semana a Série Concertos proporcionará um mergulho em um aspecto desse universo, seja ele um repertório específico, uma formação instrumental ou um período histórico. Dentro da descrição de cada concerto, o público encontrará um pequeno glossário com informações que podem contribuir para uma melhor fruição e compreensão da música apresentada. Durante os meses de maio e junho a série é dedicada à música absoluta, ou seja, aquela cujas referências são exclusivamente musicais, sem qualquer sugestão a imagens, sentimentos ou a outros elementos alheios à música, como poemas, peças de teatro, ideias ou paisagens. Esse gênero, também chamado de música pura, se caracteriza por não predispor o ouvinte com títulos sugestivos. Seu ponto focal é a inventividade e complexidade com que o compositor trabalha o material musical.

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7 de maio Paola Baron em Múltiplas Formas O programa propõe uma viagem pelo repertório para harpa, abordando as principais formas musicais. Desde a sonata barroca de Domenico Scarlatti, através das reformulações mais livres do período romântico, com Brahms e Chopin, até as releituras do século XX, nas páginas brilhantes e até revolucionárias de Tailleferre, Britten e Berio. O repertório visa mostrar como a música absoluta se apresentou ao longo da história da música ocidental, mesmo nos períodos em que a música descritiva ganhou maior força. Paula Baron harpa Glossário Formas musicais: estruturas que determinam tipos de composição, sendo responsáveis por sua classificação. Essas arquiteturas padrão podem ser moldes comuns para diferentes peças, como é o caso dos minuetos (baseados em forma binária, ou seja, duas seções) e dos scherzos (baseados em forma ternária, ou seja, três seções, sendo a última uma repetição da primeira), ou podem inclusive dar nome à peça, como é o caso da forma sonata e da forma rondó. Esse tipo de nomenclatura é típico da música absoluta, em que os títulos não remetem a nada que não à própria forma. Música descritiva: ao contrário da música absoluta, é aquela que procura orientar a escuta do ouvinte, de modo a sugerir emoções, imagens, ou quaisquer outras ideias alheias à música. Essas peças normalmente têm títulos sugestivos, de forma que os elementos musicais que fazem referência à ideia apresentada podem ser facilmente reconhecidos.

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J. L. Dussek Sonata em dó menor - Allegro - Andantino - Rondó F. Chopin Largo da Sonata n.3 J. Brahms Intermezzo n.2 op.118

G. Tailleferre Sonate pour harpe - Allegro moderato - Lento - Perpetuum mobile B. Britten Suite for harp op. 83 - Overture - Toccata - Nocturne - Fugue - Hymn St. Denio L. Berio Sequenza II

Fotos: Divulgação

Repertório D. Scarlatti Sonata K 208

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14 de maio Quinta Essentia em A Arte da Fuga Com 10 anos de história, o conjunto se dedica a divulgar a flauta em diferentes universos musicais, desde o Renascimento até os dias atuais. O grupo é considerado o principal representante da prática brasileira da flauta, e tem sido frequentemente convidado a se apresentar em diferentes países de quase todos os continentes. Ganhador de diversos prêmios, possui em sua discografia os álbuns La Marca (2008), Falando Brasileiro (2013) e neste ano lança A Arte da Fuga com a integral da obra homônima de J. S. Bach, com instrumentos históricos. A fuga, uma forma de escrever música que existe desde a Renascença, teve seu auge no período barroco graças ao mestre das fugas Johann Sebastian Bach (1685-1750). O ilustre compositor alemão nos deixou um manuscrito a quatro vozes sem indicação de instrumentação intitulado Die Kunst der Fuge – A Arte da Fuga. Nessa obra, Bach explora ao extremo suas habilidades criativas e engenhosas como exímio contrapontista, desenvolvendo de maneiras variadas, em várias vozes, os sujeitos da fuga. Felipe Araújo flautas Gustavo de Francisco flautas Fernanda de Castro flautas Renata Pereira flautas Glossário Fuga: tipo de composição em que várias linhas melódicas (chamadas vozes, mesmo que em composições instrumentais) se sucedem apresentando um mesmo trecho melódico (chamado sujeito) que é o material musical principal a ser trabalhado. Após a apresentação do sujeito por todas as vozes, o compositor passa a desenvolver variações desse material, sempre de modo a que uma voz corra atrás da outra (daí o nome fuga). Contraponto: técnica de composição que trabalha com sobreposição de melodias. Foi muito utilizada no período barroco, aos poucos caindo em desuso e sendo substituída pela harmonia, em que uma melodia é acompanhada por encadeamento de acordes. O compositor dedicado à técnica do contraponto é chamado contrapontista. Sujeito: frase melódica que representa, de certa forma, o tema de uma fuga (sendo que o termo tema costuma ser utilizado para composições com outros tipos de elaboração, como o sonata). Essa frase é repetida de diferentes maneiras pelas várias vozes que compõem a fuga. 6


Contrapunctus 1 Contrapunctus 3 Contrapunctus 2 Contrapunctus 4 Contrapunctus 5 Contrapunctus 6, a 4 in Stylo Francese Contrapunctus 7, a 4 per Augmentationem et Diminutionem

Contrapunctus 8, a 3 Contrapunctus 9, a 4 alla Duodecima Contrapunctus 10, a 4 alla Decima Contrapunctus 13, a 3: rectus Contrapunctus 12, a 4: rectus Contrapunctus 11, a 4 Contrapunctus 12, a 4: inversus Contrapunctus 13, a 3: inversus Contrapunctus 14 a 3 Soggetti

Foto: Divulgação

Repertório Johann Sebastian Bach (1685 – 1750) A Arte da Fuga – BWV 1080

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21 de maio Duo Graffiti em Música Ideia Música para flauta e marimba é extremamente recente na história da música. Apesar dos dois instrumentos já existirem há séculos eles estavam separados em termos culturais até o século XX quando a percussão assumiu um protagonismo antes nunca imaginado na música erudita. Este concerto apresenta repertório inusitado não só para os intérpretes como também para o público. Ainda que seja raro ouvir obras de Cage e de Bach em um só concerto, isso nos faz observar que, ao mesmo tempo em que Cage foi um vanguardista, assim também era Bach com seu desenvolvimento contrapontístico, chegando ao puro refinamento. Contraponto que Cage não abandona na Sonata para Duas Vozes. Vemos também compositores como Niimi e Álvares que priorizam certos aspectos musicais como o gesto sonoro em detrimento do pulso ou do ritmo constante, marcas indeléveis da música desde o barroco até aquela do início século XX. Nesse concerto, paradigmas como o tempo e o timbre são quebrados, e outras propostas sonoras são apresentadas. Cássia Carrascoza flauta transversal Ricardo Bologna marimba Glossário Gesto sonoro: conceito em que formas, como ondas, senoides ou picos, dentre outros, são expressos musicalmente, por meio de melodias instrumentais ou vocais.

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Repertório Karl-Elert Chacone

Tokuhide Niimi For Marimba I

John Cage Sonata para 2 vozes

John Cage Two

J. S. Bach Partita

Eduardo Guimarães Alvares Graffito Sonoro

Arrigo Barnabé Bagatellas I

Karl-Elert Chacone Cage Sonata para 2 vozes


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Foto: Divulgação


28 de maio Angela Duarte e Leandro Ligocki em Ressonâncias Dedilhadas A formação violão e harpa convida o público a um concerto voltado à mescla de timbres e sonoridades oriundos desses dois instrumentos da família das cordas dedilhadas. Uma sonata e uma fantasia compostas originalmente para esta formação, alguns solos e um jogo de improvisação livre estão neste programa. Ângela Duarte harpa Leandro Ligocki violão Glossário Timbre: característica própria de cada som determinada por questões acústicas relacionadas à fonte sonora, assim como pelo ambiente de escuta. Essa característica é responsável pela diferenciação de sons, ainda que tenham a mesma frequência (mesma nota) e mesmo volume, ou seja, é o que nos permite diferenciar uma nota executada por uma flauta da mesma nota quando executada por um violão. Sonata: tipo de composição instrumental que se tornou o modelo musical do período clássico. Normalmente possui de três a quatro movimentos, alternando andamentos rápidos e lentos. Um de seus movimentos deve estar na chamada forma sonata caracterizada por uma estrutura pré-definida dividida em três partes: apresentação do primeiro e segundo temas em tonalidades opostas, desenvolvimento (com variações do material dos dois temas) e reapresentação dos temas, agora ambos na mesma tonalidade. Fantasia: tipo de composição instrumental em forma livre, cujas origens remetem à improvisação. Teve seu início do século XVI e manteve-se em voga até o século XX. Importantes compositores dedicaram-se ao gênero, dentre eles Bach, Mozart, Schubert, Liszt, Chopin e Bruckner, dentre outros.

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Repertório Eric Sessler Sonata for Harp and Guitar - Allegro Moderato - Andante - Allegro Leandro Ligocki Estudo nº1

G. Fauré Impromptu pour la harpe Op. 86 Xavier Montsalvatge Fantasia For Harp and Guitar - Claroscuro - Cadencial - Brasilado

Fotos: Divulgação

Jogos de Improvisação Improvisação guiada por parâmetros com interação do público

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4 de junho Nicolau de Figueiredo em A liberdade de fantasiar O cravista, organista e regente apresenta repertório barroco e clássico em que se destacam os recursos composicionais que trabalham a técnica contrapontística em peças que têm como característica certa liberdade formal, como a fantasia e o prelúdio. A exploração dos materiais musicais é característica fundamental da música pura, justamente por colocar o foco da expressividade exclusivamente na elaboração musical, e não em ideias alheias à música. Nicolau de Figueiredo cravo Glossário Técnica contrapontística: [vide página 6 - contraponto] Fantasia: [vide página 10] Prelúdio: gênero musical com certa função introdutória, que visava preparar o ouvinte para a tonalidade da peça principal, além de ser usado pelo instrumentista para “aquecer”, demonstrando seu virtuosismo. Por essas características, sua sonoridade tinha forte caráter improvisativo. Era comum, no período barroco, as combinações Prelúdio e Fantasia, Prelúdio e Fuga e o prelúdio como primeira peça de uma suíte (conjunto de peças em ritmos de dança), além da forma consagrada por Bach. Posteriormente, no século XIX, tornou-se comum o prelúdio que não precedia nenhuma outra peça, sendo uma de suas principais características a liberdade formal (sem estruturas pré-definidas).

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Repertório Johann Jakob Froberger (1616 - 1667) Toccata em lá menor Fantasia en mi menor

Johann Sebastian Bach (1685 - 1750) Toccata em mi menor Fantasia Cromática e fuga em ré menor

Jan Pietrerzon Sweelinck (1562 - 1621) Fantasia Cromatica

Wolfgang Amadeus Mozart (1756 - 1791) Fantasia em ré menor

Jean Henry d’Anglebert (1629 - 1691) Preludio em ré menor

Carl Philipp Emanuel Bach (1714 - 1788) Fantasia em dó maior Rondo em ré menor Rondo em dó menor


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Foto: Edson Kumasaka


11 de junho Eduardo Monteiro em Música e Semântica Considerado um dos maiores expoentes do cenário pianístico brasileiro, o instrumentista apresenta repertório do período clássico que, por trabalhar intensamente harmonia, modulações, desenvolvimento de tema, dentre outras manipulações do material musical, é considerado o período da música absoluta por excelência. Além de peças do referido período, o pianista apresenta também repertório nacional do século XX. Eduardo Monteiro piano Glossário Modulação: processo de passagem de uma tonalidade para outra, dentro de um determinado campo harmônico formado, grosso modo, pela tonalidade principal da peça e suas tonalidades vizinhas. Desenvolvimento do tema: considerado por muitos o trecho mais importante da Sonata, é a parte em que motivos retirados dos temas são combinados de maneiras diversas, sempre explorando modulações ousadas por diversas tonalidades. Essa era a seção da Sonata em que o compositor mostrava sua habilidade e genialidade. Repertório W. A. Mozart Fantasia em ré menor

C. Debussy Prélude X ...La Cathédrale Engloutie

J. Haydn Sonata Hob XVI:23

Mignone Sonata n. 1

L. V. Beethoven Sonata op. 109

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Foto: Allan Betson


18 de junho Camerata Profana em Música sobre Música A orquestra de câmara experimental reúne jovens músicos, entre instrumentistas, compositores, regentes e educadores, interessados na criação e difusão da música contemporânea de diversas vertentes estéticas. Nesse concerto-experiência, Música sobre música, o grupo apresenta repertório composto de obras autorais criadas especialmente para a ocasião: peças para conjunto de câmara, eletroacústicas e improvisações. A proposta é discutir a noção de música pura, apresentando tanto peças cujas referências se sustentam apenas pela exploração dos elementos musicais, quanto seu avesso, a música impura: a mimesis, o extramusical e o desvelar do processo produtivo da arte contemporânea. Gabriel Trettel trombone Gabriel Xavier regência José Calixto Kahil Cohon cordas dedilhadas e regência Mariana Carvalho piano Max Schenkman voz e ruídos Miguel D. Antar contrabaixo Paulo Sampaio percussão Thayná Oliveira flauta transversal Vania Ornelas contrabaixo Verônica Rosa viola Direção Artística: José Calixto, Max Schenkman, Tahyná Oliveira Glossário Música eletroacústica: tipo de música desenvolvida no séc. XX, cujos sons são sintetizados ou gravados e modificados por meio de dispositivos eletrônicos e de softwares, não apenas durante a execução, mas também na etapa da composição. Mimesis: o mesmo que imitação. Nesse caso, o termo faz referência à imitação de sons do mundo tridimensional. Extramusical: aquilo que é alheio à música, ou seja, cujas referências moram em outras artes ou no mundo tridimensional ou ainda nas emoções humanas.

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Repertório Gabriel Xavier Sobressalto Matiz Sexteto José Calixto Sexteto Contrastante Cordofones Cânone para duas Flautas

Paulo Sampaio Trio com triângulos Duo com tape e sala J.S. Bach Oferenda Musical - Transcrição de Seleções Guillaume de Machaut Ma fin est mon commencement - Transcrição

Foto: Joca Duarte

Max Schenkman Fluxo harmônico Ruído úmido Mil vozes

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Fotos: JDivulgação

25 de junho O Compositor é Vivo!

Em junho estreia O Compositor é Vivo!, série bimestral de encontros em que um compositor de música de concerto é convidado a discorrer sobre seu processo de criação. Para ilustrar sua fala, composições de sua autoria são executadas por um conjunto camerístico. Nesse primeiro encontro, Eduardo Seincman fala sobre sua obra, executada pelo pianista Nahim Marun, com a narração da atriz Ana Luísa Lacombe. A obra para piano solo é baseada em contos do livro Uma Ideia Toda Azul, de Marina Colasanti (Círculo do Livro, São Paulo, 1979).

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MÚSICOS Ângela Duarte A harpista paulistana tem atuado nas mais variadas formações: solista, camerista e convidada nas principais orquestras brasileiras. Bacharel em harpa, atualmente tem como orientadora Paola Baron. Harpista da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo nas temporadas de 2012-2015 participou com o grupo de turnês internacionais pelos Estados Unidos, Alemanha, França e Holanda, apresentando-se em renomadas salas de concerto. Cassia Carrascoza Primeira flautista da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo e na Camerata Aberta, com a qual recebeu o prêmio APCA 2010 de música contemporânea e o Prêmio Bravo de melhor CD de música erudita, e em 2011 por Espelho d’Água, do Selo Sesc. Apresentou-se na Europa e Estados Unidos. Ganhadora do IX Prêmio Eldorado de Música. Idealizou, junto ao Ricardo Bologna a série +, coleção de CDs dedicada a obras contemporâneas, do Selo Sesc, onde foi intérprete do CD Berio + e Ligeti +. Lançou o CD Fronteiras - Duo Graffiti. Estudou na Academia Franz Liszt de Budapest (Fundação Vitae) e no Conservatório Sweelinck de Amsterdam. Concluiu o Mestrado em Musicologia na USP, onde acaba de defender a tese de Doutorado.

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Eduardo Monteiro Considerado um dos maiores expoentes do cenário pianístico brasileiro, o carioca teve seu talento reconhecido internacionalmente desde jovem. Em 1989 recebeu, por unanimidade, o 1º lugar no Concurso Internacional de Piano de Colônia, Alemanha, além do prêmio de melhor intérprete de Beethoven. Foi laureado, também, nos concursos de Dublin, em 1991 e Santander, em 1992. Foi solista das principais orquestras do Brasil e de renomadas orquestras do exterior, incluindo as Filarmônicas de São Petersburgo, de Moscou, de Munique, de Bremen, a Orquestra de Câmara de Viena, a Sinfônica de Novosibirsky, a Orquestra da Rádio e Televisão Espanhola. Apresentou-se com os principais Maestros do país e com regentes como Yuri Temirkanov, Mariss Jansons, Dimitri Kitayenko, Philippe Entremont, Arnold Katz. Felipe Araújo Formado em flauta doce pela Fundação das Artes em São Caetano do Sul – FASCS (SP), realizou diversos recitais no Brasil e no exterior. Em 2011 desenvolveu estudos do Método Suzuki de flauta doce, tendo participado do IX Retiro de Primavera Suzuki. Integrou o grupo Mosaico Harmônico, o duo Madeira de Bloco e o quarteto de flautas doces da FASCS. Em 2013, trabalhou na produção da sétima edição do ENFLAMA - Encontro Nacional de flauta doce em São Paulo. Atualmente continua seus estudos de flauta doce na Escola Municipal de Música de São Paulo com o professor Hélcio Müller, exerce atividade didática com o instrumento e é graduando do curso de Educação Musical da Universidade Federal de São Carlos.

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Fernanda de Castro Formada em flauta transversal pela UNESP, iniciou seus estudos de flauta doce em 1989. Participou de diversos festivais de música pelo Brasil, como a Oficina de Música de Curitiba (1997, 1999, 2000, 2004, 2005), o Festival de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora (1997), Festival de Inverno de Campos do Jordão (1998, 1999, 2004) e Festival Internacional de Inverno de Brasília (2005). Como camerista e instrumentista de orquestra, participou ativamente da Orquestra Sinfônica Jovem de São Paulo, Orquestra Experimental de Repertório, Orquestra Sinfônica da USP, Orquestra Jazz Sinfônica e Orquestra do Teatro São Pedro-SP. Em 2011, iniciou a formação em Método Suzuki para flauta transversal participando dos Festivais Internacionais Suzuki do Peru. Gabriel Trettel O trombonista cursa Bacharelado em Música na Universidade de São Paulo (USP). Teve como principais mestres Donizeti Fonseca (USP), Robson de Nadai (Unicamp) e Gilberto Gianelli (EMESP - Tom Jobim). Entre os grupos de maior importância em sua formação musical estão a Orquestra Jovem do Estado, na qual atua desde 2012, e a Camerata Profana, grupo de música experimental, do qual faz parte desde sua criação, em 2013. Gabriel Xavier Possui graduação em composição pela Faculdade Santa Marcelina (2014), onde estudou com Matheus Bitondi (2010), Leonardo Martinelli (2012) e Sergio Kafejian (2011/13/14). Participou do 27º Festival Internacional de Inverno da UFSM (2012), do 14º Festival de Música nas Montanhas (2013), e do CurtoCircuito BrasilCanadá (2015). Em 2015, foi finalista do concurso de composição orquestral da III Bienal Música Hoje. Atua como compositor e intérprete no grupo Camerata Profana. Atualmente é aluno de composição da Escola de Música do Estado de São Paulo (2015). 21


Gustavo de Francisco Formado em flauta doce e oboé, iniciou seus estudos de flauta doce em 1986. Em sua carreira como solista, foi premiado em concursos destacando-se o Primeiro Lugar no Concurso Magda Tagliaferro de flauta doce (1994). Foi integrante de Orquestras como a Sinfônica Jovem e a Orquestra Filarmônica ambas em São Caetano do Sul. Em 2006 fundou o Quinta Essentia Quarteto de flautas doces, realizando turnês pela Europa, China, Namíbia e Bolívia. Lançou dois álbuns, o La Marca (2008) e o Falando Brasileiro (2013) e organizou três das sete edições do ENFLAMA - Encontro Nacional de Flauta Doce. Em 2012 iniciou a sua formação na metodologia Suzuki de flauta doce, participando de cursos de capacitação de professores no Brasil, Estados Unidos e no Peru. José Calixto Kahil Cohon O músico, compositor e professor concluiu Bacharelado e Mestrado em Filosofia na USP, possui formação musical como violonista pela Escola Municipal de Música de São Paulo, licenciatura em Música pela ECAUSP e cordas dedilhadas antigas pela EMESP (antiga ULM). Atua como compositor tendo peças estreadas em festivais e mostras. É integrante do Conjunto de Música Antiga da USP e da orquestra de música moderna Camerata Profana. Sua experiência musical inclui também composições para teatro nas peças Ópera do Desaparecimento (ProAC, 2015) e Amor que é de Mentira (CCSP, 2009); para cinema nos filmes A nau dos loucos (2013) e Canção do Vale (2015); e para dança em espetáculo do Grupo Sintoma (2008).

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Leandro Ligocki Graduado em violão erudito, o instrumentista também exerce trabalhos nas áreas do jazz e música brasileira. Atualmente se especializa em cordas dedilhadas antigas (alaúde e guitarra barroca). Teve como principais professores Paulo Porto Alegre, Débora Gurgel e Guilherme de Camargo. Atualmente apresenta-se como solista, camerista, e como convidado em orquestras de São Paulo, Campinas e região. Recentemente ingressou na Orquestra Barroca da EMESP sob a regência de Luis Otavio Santos. Mariana Carvalho Pianista, improvisadora e performer, cursa bacharelado em piano na USP com Eduardo Monteiro. Estudou de 2013 a 2015 com Luciana Sayure. Integra os grupos Orquestra Errante, Camerata Profana, Coro Profano e Ruído Úmido. Atuou como pianista na peça CAESAR - Como Construir um Império, sob a direção de Roberto Alvim. Faz eutonia com Miriam Dascal e tem aulas de piano e eutonia com Daniel Matos. Pesquisa, em iniciação científica, a relação entre a eutonia e improvisação livre, sob orientação de Rogério Costa. Max Furtado Schenkman O músico e educador musical vem atuando em projetos coletivos que envolvem processos criativos e colaborativos de caráter artístico e formativo. Seu trabalho associa educação e performance musical em processos colaborativos, pautando-se na investigação sonora, na liberdade poética e no desenvolvimento da expressão através da música. Possui licenciatura em música pela USP, onde desenvolve pesquisa ligada à musica corporal, voz, lutheria experimental, improvisação livre, processos criativos, performance e interação entre linguagens. É integrante do grupo de improvisação livre Orquestra Errante, dirigida por Rogério Costa e da Orquestra Corporal dirigida por Fernando Barba e Stenio Mendes. Participa dos grupos colaborativos Camerata Profana (música contemporânea) e Coro Profano (música vocal autoral) como cantor e sonoplasta. Faz parte do projeto NuSom - Núcleo de Pesquisa em Sonologia, da ECA-USP. 23


Miguel D. Antar Mestrando em Sonologia pelo Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, possui graduação pela mesma instituição (2012). Formou-se em música no Ateneo Paraguayo (1998). Integra os grupos Ôctôctô, Joaju e Filarmônica de Pasárgada. É membro da Orquestra Errante, coletivo experimental que se dedica à prática da Improvisação Contemporânea e faz parte do projeto NuSom Núcleo de Pesquisa em Sonologia, da ECA-USP. Nicolau de Figueiredo Cravista, organista e regente, o músico é radicado na Europa desde 1980, onde tem exercido tanto atividade pedagógica – tendo sido diretor musical da classe de Ópera da Schola Cantorum Basiliensis (Suíça) e professor de interpretação do repertório vocal barroco no Conservatório de Paris, dentre outras – quanto artísticas, junto às mais ilustres orquestras barrocas da atualidade, como Concerto Köln, Freiburgerbarrockorkester e Akamus (Alemanha), Europa Galante (Itália), The Age of Enlightement (Inglaterra), Ensemble Arion (Canadá) e a Orquestra Barroca de Sevilla (Espanha). Paola Baron Italiana, a instrumentista obteve o Mestrado na Universidade Mozarteum de Salzburg e se aperfeiçoou no Conservatório Superior de Lyon. Foi harpista principal do Teatro Ópera e Ballet de Liubliana (Eslovênia), da Orquestra Fondazione Arturo Toscanini, da Orchester der Tiroler Festspiele e do Balé Real de Birmingham, entre outros grupos. Atuou como solista e camerista na Itália, França, Áustria e Brasil e atualmente, entre outro projetos, se apresenta em duo com o flautista Marcelo Barboza. Em 2002, obteve o segundo prêmio no Victor Salvi, o mais prestigioso concurso de harpa da Itália e, em 2007, venceu o Concurso Internacional da Associação Eslovena de Harpa. Professora da EMESP – Escola de Música do Estado de São Paulo, Paola foi harpista da Osesp de 2007 a 2014 e, atualmente, é Harpista Principal da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. 24


Paulo Sampaio O músico cursa bacharelado em composição com o prof. Silvio Ferraz na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Desde 2013, participa do grupo de música experimental Camerata Profana como compositor e instrumentista. Renata Pereira Doutora e Mestre em Música pela ECA/USP, é Teacher Trainer do Método Suzuki de Flauta Doce certificada pela Suzuki Association of Americas, tendo participado de cursos no Brasil, Peru e Estados Unidos. Foi premiada em concursos, destacando-se o Programa Furnas Geração Musical (2004) como única representante da flauta doce na final. Em 2006, fundou o Quinta Essentia Quarteto, realizando turnês pela Europa, China, Namíbia e Bolívia, além de lançar dois álbuns, o La Marca (2008) e o Falando Brasileiro (2013). Com o conjunto, criou o ENFLAMA (Encontro Nacional de Flauta Doce), organizando a 1ª, 6ª e 7ª edições do encontro itinerante. Em 2011, em conjunto com outros três professores, fundou o Centro Suzuki de Educação Musical da cidade de São Paulo. Desde 2012 é convidada a lecionar flauta doce na Conferência da Suzuki Association of the Americas, em Minneapolis/EUA. Ricardo Bologna Mestre pela Haute École de Musique de Genève e Artist Diploma no “Rotterdam Conservatorium”, é timpanista solista da OSESP, professor do Departamento de Música da ECA/USP e Regente principal convidado da OSUSP. Regeu a Orquestra de Câmara da OSESP, as Sinfônicas do Conservatório de Genebra, de Minas Gerais, São Bernardo do Campo, Jovem do Estado de São Paulo, Sinfônica da USP, Coro da Camerata de Curitiba, Orquestra de Câmara de Curitiba, Banda Jovem do Estado de São Paulo, Orquestra de Câmara do Amazonas, Filarmônica de Minas e Camerata Aberta. Fundou o Percorso Ensemble em 2002. Participa do Duo Contexto com o percussionista Eduardo Leandro, premiado no VI Prêmio Eldorado de Música (1991). Turnês pela Europa, EUA e Japão e CD lançado pelo Selo – Sesc SP em 2009. 25


Thayná Oliveira Iniciou seus estudos de flauta na Escola Estadual de Música Villa-Lobos no Rio de Janeiro com Tina Pereira. Posteriormente, teve aulas com Carlos Alberto Rodrigues e Eduardo Monteiro. Integrou a Orquestra de Sopros da Pro-Arte com a qual se apresentou em festivais como Mimo (Olinda, 2010), Mercado Cultural (Salvador, 2010), Europalia Brasil (Bélgica, 2011) e BMW Jazz Festival (São Paulo, 2012) ao lado de Egberto Gismonti. Participa da OCAM, da Orquestra Errante, da Camerata Profana e atualmente é bacharelanda pela USP, tendo aulas de instrumento com Toninho Carrasqueira. Thayara Nathalia Siqueira Iniciou seus estudos em música em Poços de Caldas. Participou de diversos festivais desde então, com destaque para o Festival Fiato al Brasile em Faenza – Itália (2014), onde foi orientada por Roberto Noferine. Participou de concertos com o Ensemble d´Archi G. Sarti. Foi integrante da Orquestra Filarmônica USP em Ribeirão Preto (2011-2013) e Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (2013 e 2014). Atualmente cursa bacharelado em Violino da USP com a Prof. Eliane Tokeshi. É integrante do grupo colaborativo de música contemporânea Camerata Profana. Vânia Ornelas A musicista é estudante do curso de graduação em música na Universidade de São Paulo. Estudou contrabaixo acústico com Mario Andreotti na Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP-Tom Jobim). Participa da Camerata Profana desde 2014. Verônica Rosa A violista é membro da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, tendo realizado seus estudos ao instrumento na EMESP – Escola de Música do Estado de São Paulo. Atualmente cursa licenciatura em música no Departamento de Música da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Integra a Camerata Profana, grupo colaborativo de música contemporânea. 26



Retirada limitada a 2 ingressos por pessoa com 1h de antecedência na Bilheteria. Repertório sujeito a alterações

Sesc Vila Mariana Rua Pelotas, 141, CEP 04012-000 TEL.: +55 11 5080 3000

sescsp.org.br


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