MARÇO | ABRIL | 2016 Sábados, 18h30 Auditório
SÉRIE CONCERTOS
O Sacro e o Profano Com o intuito de fortalecer o universo da música erudita e difundir as ações do Centro de Música do Sesc Vila Mariana, a Série Concertos busca aproximar o público num processo de ampliação de repertório e formação musical. A programação da série propõe um diálogo entre formas, estilos, gêneros e estéticas diversas. Transita pela história da música erudita sem criar relações hierárquicas entre as produções de cada período, valorizando assim a diversidade presente no universo cultural da música de concerto. A cada semana a Série Concertos proporcionará um mergulho em um aspecto desse universo, seja ele um repertório específico, uma formação instrumental ou um período histórico. Dentro da descrição de cada concerto, o público encontrará um pequeno glossário com informações que podem contribuir para uma melhor fruição e compreensão da música apresentada. Durante os meses de março e abril a programação contempla repertórios sacros e profanos para diferentes formações camerísticas, propondo uma visão panorâmica de obras alinhadas com esses conceitos na música ocidental. Será possível estabelecer uma comparação entre os dois tipos de repertório, não somente pela oposição, mas também pela aproximação de seus elementos musicais. Os concertos apresentam desde repertório do século XIV até a música eletroacústica, em uma ampla e variada amostragem da música erudita.
5 de março Machaut Messe de Notredame A famosa missa de Guillaume de Machaut (c. 1300 – 1377), representante da passagem da Ars Antiqua para a Ars Nova, é considerada a primeira missa onde os principais trechos do ordinário foram compostos pelo mesmo autor, observando uma unidade entre suas partes. Enquanto a Ars Antiqua era associada exclusivamente à música religiosa, os compositores associados à Ars Nova tiveram forte atuação na música laica, de modo que os gêneros seculares influenciaram também sua produção religiosa. A missa é apresentada por 4 cantores solistas. Os cantores se apresentam à capella. Ruben Araújo tenor Guga Costa tenor João Vitor Ladeira barítono Sabah Teixeira barítono Glossário Ars Antiqua: estilo musical característico da Europa do séc. IX ao XIII, desenvolvido principalmente na França, na chamada Escola de Notre Dame. É o período relacionado ao início da polifonia vocal e seus principais representantes foram Leonin e Perotin. Ars Nova: estilo musical característico da Europa do séc. XVI, tendo se desenvolvido principalmente na França e na Itália. Por conta das inovações estéticas dessa escola, o período anterior passou a ser conhecido como Ars Antiqua. Seu principal representante foi Guillaume de Machaut. Ordinário: é a parte da missa que é invariável. O ordinário é dividido em Kyrie, Glória, Credo, Sanctus e Agnus Dei. À Capella: execução musical em que cantores interpretam sem qualquer acompanhamento instrumental.
cantochão: Gaudeamus omnes in Domino Guillaume Machaut (século XIV) Kyrie cantochão: Ave Maria Guillaume Machaut Gloria cantochão: Alleluia nativitas
Guillaume Machaut Credo cantochão: Salve Regina Guillaume Machaut Sanctus & Benedictus cantochão: Pater noster Guillaume Machaut Agnus Dei Guillaume Machaut Ite missa est
Fotos: Divulgação
Repertório Perotin (séculos XII-XIII) Alleluia nativitas
12 de março Lumen em O Sacro e o Profano na Música Judaica O repertório musical judaico, em sua grande diversidade, é o tema deste concerto. As peças sacras, em hebraico, utilizam textos litúrgicos do calendário judaico – textos do dia a dia e textos de celebração de datas festivas e ritos de passagem, mostrando a tradição religiosa, que sempre acompanhou o povo judeu nos diferentes locais em que se estabeleceu. O repertório profano representa as principais vertentes do judaísmo existentes em vários países. No programa, além do repertório sacro, canções em ídiche e ladino manifestações culturais surgidas principalmente na Península Ibérica (tradição sefaradita) e no leste europeu -, assim como canções populares em hebraico e alguns exemplos de música klezmer (música folclórica instrumental da Europa Oriental). O concerto aborda a diversidade do repertório judaico, contemplando principalmente dois pilares, o sacro e o profano, que estão em constante dialogismo. Sonia Goussinsky pesquisa e voz Marília Macedo flautas Guilherme de Camargo cordas dedilhadas Roberto Angerosa percussão Glossário Ídiche: idioma adotado por judeus europeus a partir do século XX Ladino: idioma utilizado por comunidades judaicas na região ibérica, em torno do século XVI. Sefaradita: nome dado aos judeus europeus, principalmente da região ibérica. Repertório Tradicional Arum dem faier
Tradicional Yevarechecha
Meir Ben-Uri Hashivenu
Tradicional Laila Laila
Tradicional Adom Olam
klezmer Chassene Valtz
S. E. Goldfarb Shalom Aleichem
Tradição sefaradita Mi padre era de Francia
Tradicional Di krenitse
Tradição sefaradita En la mar hay una torre
klezmer Khupá Tantz/ Khupá Jig
Tradição sefaradita Hija mia
Mordechaj Gebirtig Baim Taichele
klezmer Das Badchen Freilach/ A gleizele l’Chaim
Tradicional Hobn mir a nigndl
Foto: Divulgação
Tradição sefaradita El Rey por muncha madruga
19 de março Daniel Grajew em O Sagrado e o Profano no repertório pianístico O pianista apresenta repertório de diferentes compositores dos períodos barroco, clássico, romântico e moderno, que dedicaram parte de suas obras a instrumentos de teclado, em um panorama que vai do barroco (peças originalmente escritas para órgão e cravo) até o período moderno. O concerto apresenta duas obras de cada compositor, sendo uma mais alinhada com o sagrado e outra mais inclinada ao profano, buscando estabelecer uma visão ampla de suas obras e dos diferentes estilos abordados por eles. Daniel Grajew piano Repertório Johann Sebastian Bach Preludio para Orgão em Sol Menor - Adagio Religioso (Transcrição Siloti) Dança da Suite Inglesa n. 2 - Giga Wolfgang Amadeus Mozart Requiem em ré menor (trecho) Transcrição para piano Sonata K 332 em Fá Maior – Terceiro movimento Franz Liszt Lenda n.2: São Franscisco de Paula caminhando sobre as ondas Valsa Mephisto
Erik Satie Gnossiene n. 2 Gmynopedie n. 1 (dança profana) Frédéric Chopin Sonata nº2, Op 35 - 3º mov - Marcha Fúnebre Estudos Op. 25 - nº 1 em lá bemol maior - nº 12 em dó menor Valsa nº14 Op. Post. em mi menor
Foto: Gal Oppido
26 de março Cia das Antigas em Cancioneiro de Bolso O quarteto vocal se apresenta, acompanhado de cravo e viola da gamba, executando repertório de peças integrantes dos Cancioneiro de Lisboa do século XVI, dedicadas à polifonia vocal renascentista lusitana. Trata-se de um manuscrito português que reúne peças musicais de diferentes autores, em variados gêneros e temas, na mesma região e século. A seleção de peças inclui desde composições sacras, dedicadas aos ritos de Quaresma, Paixão, Páscoa e Eucaristia, até peças seculares do mesmo cancioneiro que falam de saudade, incluindo uma que foi utilizada por Gil Vicente em sua obra. André Angenendt voz Guga Costa voz João Vitor Ladeira voz Luiz Guimarães voz Pedro Diniz cravo Iara Ungarelli viola da Gamba Glossário Polifonia Vocal: tipo de textura musical em que várias vozes com melodias distintas são executadas simultaneamente, combinadas de acordo com o estilo de cada uma das fases da polifonia. Se opõe à monofonia, em que todas as vozes executavam uma mesma linha melódica. Repertório Pedro de Escobar - moteto para o segundo Domingo de Quaresma, empregado no “Auto da Cananeia” (1534) de Gil Vicente Clamabat autem mulier cananea Antífona Anônima para o Domingo de Palmas Hoc Corpus quod pro nobis tradetur Francisco de Peñalosa - moteto para a Paixão Ave vera caro Christi
Pedro de Escobar - sequência para a Paixão Stabat Mater Dolorosa Ladainha Anônima para a Sexta-Feira da Paixão Pupilli facti sumus Moteto de Páscoa Anônimo Resurgens Christus
Villancico Anônimo Parto triste saludoso Cantiga Anônima Terra donde me criei
Cantiga Anônima/ texto de Juan Fernández de Heredia Em mi gram suffrimento Villancico Anônimo Acabarseam mis plazeres Villancico Anônimo - empregado na tragicomédia “Dom Duardos”(1562) de Gil Vicente Soledad tenguo de ti
Fotos: Divulgação
Pedro de Escobar? - romance composto para a tragicomédia “As Cortes de Júpiter”(1521) de Gil Vicente Ninha era la infanta
2 de abril Celina Charlier e Dante Pignatari em O humano e o divino na música instrumental: anjos, deuses e mitos Os músicos trazem ao palco um repertório inspirado por elos possíveis entre o ser humano e mundos invisíveis aos olhos, com vários matizes de sonho e encantamento. O repertório vai do Impressionismo francês e música erudita brasileira à música japonesa do século XX, apresentando a simbologia da flauta e arquétipos de flautistas, folclore brasileiro, mitologia grega, além de sincretismo estético, cultural e religioso entre várias culturas. O programa inclui trechos de óperas, porque a ópera, através do encontro entre música, literatura e teatro, reverencia a união de espaços que - ora sagrados, ora profanos - se propõem a satisfazer as aspirações e anseios da nossa mente, do nosso coração e da nossa alma. Celina Charlier flauta Dante Pignatari piano Glossário Impressionismo: movimento pertencente ao período moderno, no final do séc. XIX e início do XX. Sua principal característica é a sugestão no lugar da emoção explícita. Repertório Bach, J.S. / Busoni (Alemanha, 1685-1750) Ich ruf zu Dir, Herr, para piano solo Debussy, Claude (França, 1862–1918) Syrinx, para flauta solo Fukushima, Kazuo (Japão, n. 1930) Mei, para flauta solo Villani-Côrtes, Edmundo (Brasil, n. 1930) A terceira folha do diário de um saci, para flauta solo (peça composta e dedicada para Celina Charlier, que tocou sua primeira audição mundial em São Paulo em 1995)
Roussel, Albert (França, 1869–1937) Joueurs de Flute - Pan - Krishna - Tytire - Monsieur de la Péjaudie Villani-Côrtes, Edmundo Procissão à luz de velas, para flauta e piano (peça composta e dedicada para Celina Charlier, que tocou sua primeira audição mundial em Nova York em 2010)
Glück, Christoph Willibald (Alemanha, 1714 - França, 1787) Dança dos Espíritos Abençoados (ópera Orfeu e Eurídice)
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Anônimo 2 Pontos de Umbanda (Oxalá e Ogum) coletados por Dante Pignatari (arranjos originais do grupo)
9 de abril Dolce Anima em América Barroca O programa apresenta um repertório de Villancicos, gênero de música religiosa e devocional cultivado na península ibérica e que foi trazido para a América hispânica e portuguesa. Na América, os villancicos eram cantados na liturgia e nas festas populares ligadas à devoção religiosa. Com o tempo, os textos e as músicas adquiriram elementos muito jocosos e dançantes, o que levou a Igreja a proibi-los em meados do século XVIII. Sob direção de Roberto Rodrigues, o grupo é formado por sexteto vocal, dois violinos, viola da gamba, percussão e baixo contínuo. Viviana Casagrandi soprano Clarissa Cabral mezzo-soprano Guga Costa haute-contre Ruben Araújo tenor Sabah Teixeira baixo Clara Sawada violino Marcus Held violino Iara Ungarelli viola da gamba Pedro Augusto Diniz cravo Regência, pesquisa e direção musical: Roberto Rodrigues Glossário Villancico: gênero de música religiosa e devocional cultivado na península ibérica e que foi trazido para a América hispânica e portuguesa Repertório Juan de Araujo Ay andar andar Roque Cerutti A cantar um villancico anônimo Esa noche yo baila
Juan de Araujo Los coflades de la stleya Gaspar Fernandes Toquen as sonajas Gaspar Fernandes Toquen as sonajas Cantos y loa a la reina maria luisa de borbón (índios canichanas)
Diego Salazar Salga el torillo
Juan de Araujo Vaya de gira Hola, hola que vienen gitanas
R. J. de Chavarria Oigan las fiestas de toros
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Piezas para la entrada del virrey Diego Fernández de Córdoba en Puebla (1612)
16 de abril Natália Áurea e Fernando Tomimura em Communicatio Idiomato O nome desse programa é uma expressão do latim que indica unidade entre as linguagens. A música sacra tem um personagem central, bem como a música profana. Este concerto destina-se a compreender como cada compositor se comunicou com a natureza humana e divina que habita cada ser, como se expressavam e se relacionavam com essa ambiguidade através dos tempos. Em uma proposta ousada, os músicos interpretam diferentes estilos e períodos históricos em um único concerto, tarefa ambiciosa do ponto de vista técnico, que reflete o desejo de continuar a construção e perpetuar sua admiração aos compositores que construíram sua identidade musical e ensinaram a aceitar a natureza adversa, sacra e profana que permeia também seus universos individuais. Natália Áurea soprano Fernando Tomimura piano Repertório Rachmaninoff Prayer/Glory to God Romance op 38 (2 Peças somente)
Brahms Solo de Soprano Requiem Wiegenlied
Bernstein Simple Song La bonne cuisine (4 receitas)
Handel Rejoice Piangeró/v’adoro pupile
Astor Piazzolla Ave Maria Che tango che
G. Caccini Ave Maria Amarilli mia Bella / Amor ch’attendi
Fauré En Prière Rencontre / Après un rêve
Monteverdi Pianto della Madonna Lamento D’Ariana
Gounod Ave Maria Je ne puis espérer
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23 de abril Dimos Goudarolis [GRE] em Antigas e modernas improvisações em torno das Suites de Bach para violoncelo solo O violoncelista Dimos Goudaroulis apresenta vários movimentos das 6 Suites a Violoncello Solo senza Basso de J. S. Bach, em diálogo poético com suas improvisações e com Ricercari antigos para violoncelo solo de Domenico Gabrielli, cujo caráter os fazem parecer improvisações escritas de um violoncelista do final do século XVII. Esse diálogo entre música escrita e música improvisada, antiga e moderna, se apresenta como uma metáfora do tema do sacro e profano: de um lado a música de Bach, que tem sempre um caráter sacro, como “texto sagrado” do intérprete de hoje, e do outro os Ricercari “profanos” de Gabrielli. Dimos Goudarolis violoncelo Glossário Movimentos: são as partes formantes de uma peça musical. Seus nomes estão associados aos andamentos (palavras que indicam as velocidades, sendo que, em geral, os compositores alternam movimentos lentos e rápidos. Ricercari: tipo de composição própria do final da renascença e início do barroco que tinham a função de preparar o ouvinte para a peça seguinte, como uma espécie de introdução em que a tonalidade era apresentada. Seu forte caráter improvisativo, como se o instrumentista estivesse “brincando” naquela tonalidade, é sua principal característica. Repertório Johann Sebastian Bach Movimentos das “6 Suites a Violoncello Solo senza Basso” Domenico Gabrielli Ricercari para violoncelo solo Dimos Goudaroulis Variações em cima da “Follia” e improvisações
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30 de abril Entre Sacro e Profano, um caminho para a transcendência O conteúdo desse programa não representa uma cisão drástica entre sagrado e profano, pois todo processo de criação implica, em maior ou menor escala, num caminho para a transcendência. Nesse sentido, foram reunidos, nessa apresentação de música eletroacústica, espaços sonoros que representam, seja uma interpretação laica de textos religiosos, seja uma imersão no mistério, através da leitura de signos profanos e do mundo do trabalho, seja através do simbolismo dos contos de fada ou da fruição terrena de um passeio por uma cidade imaginária. Anna Maria Kieffer mezzo-soprano Eduardo Janho-Abumrad baixo Vanderlei Lucentini meios eletroacústicos Glossário Música Eletroacústica: tipo de música desenvolvida no séc. XX, cujos sons são sintetizados ou gravados e modificados por meio de dispositivos eletrônicos e de softwares, não apenas durante a execução, mas também na etapa da composição. Repertório Leo Kupper (Bélgica) Rezas Populares do Brasil (obra para vozes e eletroacústica em quatro movimentos, a partir de rezas de cura tradicionais; todos os sons “instrumentais” foram extraídos da declamação e do canto dos intérpretes e posteriormente manipulados de forma e engendrar seu próprio acompanhamento) - Meu anjo da guarda - Elohim - O ar vivo - Sabatrana Conrado Silva (Uruguai/Brasil) Espaço Lúdico (trecho da ópera Espaços
Habitados, com texto de Galáxias de Haroldo de Campos, representa a escala parisiense da grande viagem que compõe o texto do poeta; a obra musical parte de um algoritmo automático de geração e transformações das sequências melódicas cujo timbre é formado por um quarteto de sopros sintetizados) Anna Maria Kieffer e Vanderlei Lucentini (Brasil) Teatro da Morte (requiem para vozes e processos eletroacústicos realizado como ambientação sonora para a cripta da Igreja da Nossa Senhora da Conceição
Anna Maria Kieffer e Vanderlei Lucentini (Brasil) Xandó: música para Niobe (obra para voz e ruídos industriais, composta por ocasião da exposição O Letrismo e o Mecanicismo na
obra de Niobe Xandó, realizada no Museu de Arte Moderna de São Paulo, constitui uma leitura musical dos ieroglifos presentes no quadro Signos Verdes e em outras obras da arista nessa fase) Conrado Silva (Uruguai/Brasil) Espaço da Memória / Final (Trecho da ópera Espaços Habitados)
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de Antônio Dias, em Ouro Preto, MG - Museu Aleijadinho, onde o artista está sepultado; essa é a 1ª execução ao vivo)
MÚSICOS André Angenendt Bacharel em Violino pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. Como solista participou das óperas Viva la Mamma de Donizetti e Le Dominó Noir de Daniel Auber, A Flauta Mágica de Mozart, Romeo et Juliette de Gounod e O Rouxinol de Stravinski. Participou de Master Classes com Cleopatra Ciurca em Paris e Marcel Vanaud em Bruxelas. Em 2012 e 2013 integrou como solista o Abendmusik - grupo especializado em música antiga, com repertório alemão luterano do séc XVI. De 2011 a 2014 foi coordenador pedagógico e Artístico da Escola Municipal de Música de Itapevi, onde também foi diretor do Coro e orquestra de Câmara da Cidade. Atualmente integra o naipe de baixos/barítonos do Coral Paulistano. Anna Maria Kieffer Cantora e musicóloga nascida em São Paulo, dedica-se principalmente à música antiga do Brasil e à música contemporânea em geral, principalmente ao estudo de novos caminhos para a voz. Tem participado como curadora, criadora e intérprete de importantes festivais no Brasil, Europa e Américas. É autora de trilhas sonoras para cinema e exposições. É associada ao Studio de Recherches et de Structurations Électroniques Auditives, em Bruxelas, e membro da Electronic Music Foundation (EMF), em Albany, Nova York. É organizadora da série Memória Musical Brasileira, editada pelo selo AKRON. Tem vinte e dois CDs e DVDs gravados, o último deles, Antonio Vieira: Do Tejo ao Amazonas. Celina Charlier A instrumentista formou-se em flauta doce e flauta transversal pela Escola Municipal de Música de São Paulo; Bacharel em flauta transversal pela UNESP; Mestre e PhD em flauta transversal pela New York University. Flautista, regente, arranjadora, educadora, contempla em sua experiência, três décadas de música: solo, câmara, orquestra sinfônica, ópera, ballet, teatro musical, pop, concerto didático, música cênica, trilhas de filme e colaborações multimídia através da internet. Dedica-se da Música Antiga à eletroacústica de vanguarda, incluindo improviso e música popular. Professora, é criadora e diretora do programa de música da New York University Abu Dhabi (NYUAD).
Clara Sawada A instrumentista é formada em violino pela Escola Municipal de Música de São Paulo (EMSP) e em violino barroco pela Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP) na classe de Luis Otavio Santos. Atualmente cursa o último ano de sua graduação em violino na ECA-USP, orientada por Eliane Tokeshi e faz parte da Oficina de Música Antiga da EMSP, com Nicolau de Figueiredo. Gravou junto à Orquestra Barroca do Festival de Juiz de Fora (dir. Luis Otavio Santos) o Requiem de W. A. Mozart e posteriormente a Sinfonia 40 e de L. van Beethoven, a Sinfonia 1. Atualmente é primeiro violino do Conjunto de Música Antiga da ECA-USP. Clarissa Cabral Em 1993 ingressou na Escola Municipal de Música de São Paulo (EMSP) onde estudou piano, flauta transversal e atualmente estuda cravo. Cursou, no Departamento de Música da USP, Bacharelado em Piano, orientada pelo prof. Dr. Amilcar Zani Netto. Atualmente desenvolve seu trabalho técnico vocal com Rosa Dominguez e Ulrich Messthaler (Basileia – Suíça). Atuou como solista à frente da Camerata Antiqua de Curitiba, Camerata Fukuda e OSESP. Em 2011 recebeu o título de Mestre em música pela USP com a dissertação intitulada Os Lieder de Clara Schumannn. Daniel Grajew O pianista e compositor paulistano é formado pela Universidade de São Paulo. Apresentou-se na França, Portugal e Argentina e em projetos como Resgate do Cinema Silencioso (Cinemateca), Cantoras do Brasil (Canal Brasil), II Encontro de Piano Popular (Casa do Núcleo) e Turnê Tudo Azul (Petrobrás). Foi o 2º colocado no I Concurso Jovens Solistas da USP e 2º colocado no XI Concurso Villa Lobos. Apresentou-se com diversos artistas, orquestras e grupos de câmara como Escualo Ensemble, Orquestra Bachianas, Orquestra de Câmara da USP, Carlos Malta e Alexandre Silvério. Lançou, em 2013, seu primeiro disco solo, Manga, e em 2016 lançará o disco Bailado, em parceria com o baixista Marcos Paiva.
Dante Pignatari Formou-se em piano pela Universidade de São Paulo com Caio Pagano, complementando sua formação com os pianistas Daisy de Luca e Jorge Federico Osorio em Londres, onde obteve seu Mestrado em Performance Musical. Doutor pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, com a tese Canto da Língua: Alberto Nepomuceno e a invenção da canção brasileira, livro publicado pela EDUSP em 2015. Apresentou-se como camerista no Brasil, Inglaterra, Espanha e Alemanha. Coordenou e foi o pianista do projeto Poesia Paulista: 12 Canções, que resultou no CD do mesmo nome. Lecionou História da Música nas Faculdades Santa Marcelina, Museu Lasar Segall, Instituto Tomie Ohtake, Centro Universitário Maria Antonia, Universidade Livre de Música, e Fundação Emma Klabin. Desde 2011, integra a curadoria de música do Centro Cultural São Paulo. Dimos Goudarolis Nascido na Grécia, estudou violoncelo em Thessalônica e em Paris, com Philippe Muller e Reine Flachot. Em 1996 mudou-se para o Brasil. Em 2003 recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor solista; em 2008 lançou sua gravação das 3 primeiras Suítes para violoncelo solo de J.S.Bach, que ganhou o Prêmio Bravo de Cultura, como melhor disco de música erudita do ano; como membro da Camerata Aberta, grupo especializado em música contemporânea, recebeu em 2010 o Prêmio APCA. Ainda em 2010 gravou pelo Selo Sesc, junto com Nicolau de Figueiredo no cravo, o álbum duplo O tenor perdido, com a primeira gravação mundial de obras para violoncello piccolo de 4 cordas, e em 2011 lançou a integral das 6 Suites a Violoncello Solo de Bach. Em 2012 concebeu e dirigiu o espetáculo Logos–Diálogos/6 Suítes para violoncelo solo e dança de J.S.Bach, onde colaborou com 6 dos maiores coreógrafos contemporâneos brasileiros – Ismael Ivo, Déborah Colker, Luis Arrieta, Henrique Rodovalho, Jorge Garcia, Tíndaro Silvano.
Eduardo Janho-Abumrad Estreou no Teatro Municipal de São Paulo em 1976. Apresenta-se no Brasil e no exterior em obras como as Paixões, de Bach; a 9ª Sinfonia de Beethoven; A Flauta Mágica e D. Giovanni, de Mozart; Il Barbiere di Siviglia, de Rossini; Norma, de Bellini; Lucia di Larmemoor, de Donizzetti; Macbeth, Nabucco, Il Corsaro, Il Trovatore e o Requiem, de Verdi; La Bohème eTurandot, de Puccini; além de várias óperas de Carlos Gomes. No repertório moderno e contemporâneo, destacam-se Oedipus Rex, de Stravinsky, Serenade to Music, de Vaugham Williams, Ways of the Voice, de Leo Kupper, A Tempestade, de Ronaldo Miranda e Antonio Vieira: Do Tejo ao Amazonas, concebido por Anna Maria Kieffer. Fernando Tomimura Pianista, bacharel em Música e Mestre pela Universidade de São Paulo sob a orientação de Amilcar Zani, é um dos mais destacados pianistas de sua geração, tendo participado de importantes produções musicais como concertista, recitalista e camerista ao lado dos principais nomes do cenário musical brasileiro, com repertório que abrange desde o Barroco até a música do século XXI. Apresentou-se na Alemanha, Finlândia, Rússia, Espanha, Portugal, França, Polônia, Hungria, Áustria, Suíça, Argentina e Chile. Entre outras obras, fez a estréia brasileira do Quinteto para piano e cordas de Béla Bartók com o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo. Em junho de 1999 estreou como Diretor musical da ópera A Solteirona e o Ladrão de Gian Carlo Menotti no Sesc Ipiranga. É pianista da Fundação OSESP e professor da Escola Municipal de Música de São Paulo. Guga Costa Bacharel em Música Popular pela UNICAMP. Devido ao seu timbre de voz de hautecontre, desde 2004 experimenta um repertório mais ligado à música erudita, tendo se destacado como solista em concertos como Vespro Delle Beata Vergine e Il Combattimento de Tancredi et Clorinda de Monteverdi, Johannes Passion de Bach, Messias de Handel, Carmina Burana e Catulli Carmina de Orff e Méditations Pour La Carême de Charpentier. Em 2010 e 2011 integrou o Coro da Osesp. Nos anos de 2011 e 2012 integrou o coro oficial do Schleswig-Holstein Musik Festival, na Alemanha. Atualmente, é diretor e cantor do espetáculo Nosso Flamenco, uma co-produção dos grupos Núcleo Artístico Confraria dos Ventos e Cia Soniquete Arte Flamenca.
Guilherme de Camargo Doutor em musicologia pela Universidade de São Paulo e graduado com os títulos de mestre em musicologia e bacharel em violão erudito, pela mesma instituição, vem se destacando como um dos mais importantes instrumentistas de cordas dedilhadas antigas do país, levando às salas de concerto de todo o Brasil e do exterior a música para alaúde, teorba, guitarra barroca, viola de arame e guitarra romântica. Além de sua atividade como solista, é considerado o mais ativo instrumentista de cordas dedilhadas antigas em conjuntos ou orquestras no país, com trabalhos realizados junto à Osesp, ao Coro da Osesp, à Banda Sinfônica do Estado de São Paulo e ao Coral Paulistano, entre outros. Suas apresentações o levaram às salas de concerto da China, França, Espanha, Portugal, Finlândia, Bolívia, Argentina, Paraguai e Equador. Iara Ungarelli Licenciada em Educação Artística - Música pela UnB (2010), iniciou seus estudos musicais na EMB - Escola de Música de Brasília, sendo a primeira brasileira a formar-se no curso técnico de viola da gamba (orientada por Cecília Aprigliano, 2009). Estudou viola da gamba em cursos temporários e workshops com Jordi Savall (2015), Sérgio Álvares (2010 a 2013), Philippe Pierlot (2007), Ricardo Rodriguez, Liam Fennelly e Judith Davidoff. Sua área de atuação artística engloba também o canto popular, a musicalização para crianças e bebês e a composição de trilhas para o teatro. Participou da gravação de dois CDs, Suonate di Celebri Auttori (2009) do grupo Sonare e Outros Ventos (2013) de Paulo Ohana e Gabriel Preusse. João Vitor Ladeira Iniciou os estudos musicais ao ingressar no Coral dos Canarinhos de Petrópolis. Como solista, juntamente a Osesp, cantou na primeira audição mundial da peça Desenredo de João Guilherme Ripper e atuou nas óperas Salomé e O Cavaleiro da Rosa de Richard Strauss. Atualmente, é orientado por Isabel Maresca e integra o naipe de baixos do Coro da OSESP.
Luiz Guimarães Formado em canto na UNESP, estudou com Márcia Guimarães e Martha Herr. Tem atuado em obras sinfônicas como solista na Cantata do Café de Bach com a OSESP, no Réquiem de Mozart com a Orquestra Jovem de Guarulhos, e no Réquiem de J. M. Nunes Garcia com a Orquestra Sinfônica de Santo André. Desde 2008 é integrante do Coro da OSESP participando também como solista em importantes obras do repertório sinfônico-coral como a Missa em Sol Menor de Vaughan Williams e a Missa Tiburtina de Giles Swayne. Marcus Held Estudou violino barroco com Luis Otavio Santos na Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP-Tom Jobim). Violinista atuante em orquestras sinfônicas e grupos especializados na prática de música antiga, é atualmente aluno de Mestrado em Música (na linha de pesquisa em Musicologia) na Universidade de São Paulo (USP). Realiza pesquisa sobre a música para violino na Inglaterra dos séculos XVII e XVIII. Marília Macedo Foi aluna do curso de Composição e Regência na Escola de Comunicações e Artes da USP e do curso de Licenciatura em Música na mesma instituição. Bolsista do Ministério de Educação da Holanda, foi aluna de Ricardo Kanji no Conservatório Real de Haia e participou de master-classes de interpretação de música barroca, destacando-se as realizadas com Frans Brüggen. Tem intensa participação no movimento de música antiga de São Paulo, ressaltando-se o trabalho com o Novo Ovo Novo e com As Flautas de São Paulo, grupo que foi convidado a realizar concertos no XI Festival de Música Antiga de Lima, Peru. Além de atuar como solista em programas da Sociedade Bach, Orquestra da Sociedade Pró Música Antiga de SP, Orquestra Barroca de SP, Orquestra Sinfônica da USP, Orquestra Sinfonia Cultura da RTC e da Orquestra Sinfônica Municipal, participou de projetos de Música de Câmara do Coral Paulistano e da montagem da ópera Orfeo, de Monteverdi, no Theatro Municipal de São Paulo.
Natália Áurea A Soprano estudou canto na Escola Municipal de Música em São Paulo, com Andrea Kaiser e em Curitiba com Neyde Thomas. Fez masterclasses com Anna Korondi (Hungria), Susan Bullock (Inglaterra), Nathalie Stutzmann (França), Ian Storey (Inglaterra) e Rosana Lamosa (Brasil). Aperfeiçoou-se com os professores Lenine Santos, Rosana Lamosa, Ricardo Ballestero e Marconi Araujo no Brasil, Ulrich Messthaler na Basileia, Suíça, e com o maestro sueco Ragnar Bohlin. Já cantou sob regência dos maestros brasileiros Naomi Munakata, John Neschling, Julio Medaglia, Benito Juarez, João Maurício Galindo, Celso Antunes, Wagner Polistchuk, Emiliano Patarra e Ricardo Bologna, trabalhou também com Sir Richard Armstrong (Inglaterra), Yan Pascal Tortelier (França), Stuart McIntosh (Inglaterra), Emmanuele Baldini (Italia), Victor Hugo Toro (Chile), e Marcelo Fagerlande (Brasil-Alemanha). Pedro Diniz Mestre pela Staatliche Hochschule für Musik - Trössingen (Alemanha) em Teclas Históricas (2015), na classe de Marieke Spaans e Diego de Ares e em Música Medieval e Renascentista (2015), na classe de Kees Boeke e Claudia Caffagni. Em 2010 estudou cravo com o Prof. Alessandro Santoro na Escola de Música do Estado de São Paulo. Bacharelou-se no curso de cravo pela Universidade Estadual de Campinas sob orientação da Profa. Dra. Helena Jank (2010). Formou-se em cravo na Escola Municipal de Música de São Paulo sob orientação da Profa. Terezinha Saghaard (2010). Desde 2002 atua no conjunto de Música Antiga da ECA-USP, sob supervisão de Mônica Lucas e Sérgio Carvalho. Roberto Angerosa Percussionista e baterista, bacharel em Filosofia pela USP, iniciou sua formação musical na adolescência, buscando sempre realizar um trabalho de criação e pesquisa em torno da percussão nas diversas linguagens da música mundial, abrindo uma perspectiva de grande versatilidade, em estilos como instrumental brasileiro, jazz, MPB, latino, pop/eletrônico, e a música “étnica”, como flamenco, árabe, afro, oriental, judaica, balcânica e outras, participando continuamente de gravações, bandas e shows por todo o país e no exterior. Coautor do primeiro livro “Percussão Total” do Conservatório Souza Lima (SP), há quinze anos é professor de Percussão Popular e Rítmica na EMESP Tom Jobim e ministrou workshops e cursos em diversos Festivais.
Roberto Rodrigues Bacharel em Regência pela Universidade de São Paulo, teve como professores Aylton Escobar, Gilberto Mendes, Mário Ficcarelli e Lorenzo Mammi, entre outros. Organista e arranjador, é sócio fundador da ABRC - Associação Brasileira de Regentes de Coros, e da APARC - Associação Paulista de Regentes de Corais. Como arranjador, sua produção excede 100 obras, sendo muitas já gravadas em CDs. Foi regente convidado do Coral Jovem do Estado, Coral Luther king e Coral Paulistano. Integrou o Coralusp durante 18 anos e atualmente trabalha auxiliando as áreas de percepção, harmonia, contraponto e análise musical na USP, onde também colabora com o Conjunto de Música Antiga. Ruben Araújo Natural do Rio Grande do Norte e radicado em SP, é formado em canto pela Faculdade de Artes Alcântara Machado/SP. Estudou na França sob orientação da soprano Anne-Marie Auger. Já se apresentou como solista em obras como Messias de Handel, o Oratório de Natal, a Missa em Si Menor e o Magnificat de Bach, o Requiem de Mozart e a Canção da Floresta de Shostakovitch. Junto à Osesp, na Sala São Paulo, foi solista na Petite Messe Solemnelle de Rossini, no Vespro della Beata Vergine de Monteverdi, na sinfonia Romeu e Julieta de Berlioz, bem como nas óperas Elektra, Salomé, o Cavaleiro da Rosa de R. Strauss e em Il Tabarro de Puccini. É integrante do naipe de tenores do Coro da Osesp. Sabah Teixeira Nascido em Natal, graduou-se em Canto pela UFRN, instituição na qual lecionou as disciplinas de História da Música, Canto e Percepção Musical. No seu repertório de solista, dedica especial atenção à performance do repertório de Música de Câmara e Música Antiga, com destaque para as Cantatas BWV 36, 62, 129, 203, 214 e 243 de J.S. Bach, a Messe de Requiem de Campra, Vespro della Beata Vergine de Monteverdi, Missa Brevis de Kodály, Rejoice in The Lamb de Britten, a Missa em Sol de Schubert, a Missa em Dó, Requiem de Mozart e o Te Deum de Charpentier, entre outras. Desde 2002 integra o naipe de Baixos do Coro da Osesp, sendo seu atual monitor.
Sonia Goussinsky Cantora, professora e pesquisadora, graduou-se pelo Instituto de Artes da UNESP, obtendo o bacharelado em música com habilitação em canto. Concluiu na Europa sua pós-graduação em música antiga (Guildhall School of Music and Drama de Londres) e o mestrado (Trinity College of Music de Londres), além de frequentar cursos e atividades dos Conservatórios de Marselha e de Aix-en-Provence. Recebeu o título de doutora em 2013 pela FFLCH-USP, defendendo tese sobre as memórias do cantar ídiche no Brasil. Atualmente, ministra aulas nas disciplinas de expressão musical, metodologia científica e voz na Escola Superior de Artes Célia Helena, nos cursos de graduação e pós-graduação. Como artista tem se apresentado acompanhada por diversas formações musicais, em repertório variado desde canções do Renascimento até a música étnica judaica e a música erudita brasileira. Vanderlei Lucentini Compositor paulista, trabalha com arte sonora, performance digital e espetáculos multimídia desde o início dos anos 1980. Estudou composição musical com Ernest Mahle e Conrado Silva, no Brasil, e com Charles Dodge e Jon Appleton, no Dartmouth College, EUA. Realizou pesquisas em performance e artemídia com Renato Cohen e Artur Matuck. Tem experiência nas áreas de música e mídias digitais, performanceart, arte telemática e electropera. É mestre e doutorando em estética e história da arte pelo PGHEA-USP. Recentemente participou como compositor eletroacústico do CDlivro Antonio Vieira: Do Tejo ao Amazonas.
Retirada limitada a 2 ingressos por pessoa com 1h de antecedência na Bilheteria. Repertório sujeito a alterações
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