Projeto São Paulistas

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SAO PAULISTAS

UMA HOMENAGEM MUSICAL AOS 458 ANOS DE Sテグ PAULO

25 a 29 de Janeiro de 2012


UMA HOMENAGEM MUSICAL AOS 458 ANOS DE

SAO PAULO Difícil falar de uma canção ou de um gênero musical que represente São Paulo e todas as suas esquinas. A cidade que tem na diversidade uma de suas mais justas definições, modifica sua cara o tempo todo, indo do caos ao rigor em um único passo. Nenhum rosto, nenhuma expressão lingüística e nenhum som pode, sozinho, representar nossa São Paulo e sua curiosa organização, tão contraditória. Homenagear São Paulo em seu 458º aniversário é embarcar na cultura e na história de todo país, é assumir um compromisso educativo permanente na construção da cidade. Aceitando o desafio de representar a grande diversidade sociocultural da cidade que habitamos, o SESC Vila Mariana apresenta o projeto São Paulistas: uma série de encontros que traz o criativo panorama da nova cena musical. Regado a muita partilha e diversidade, sem solidão, sem silêncio e sem descanso, o projeto terá cinco dias de duração. Tudo para comemorar com boa música e bons encontros uma cidade que aprendeu a dançar e cantar conforme a criatividade de seus moradores. O São Paulistas começa no dia 25 de janeiro, aniversário oficial da cidade, com apresentação do rapper Criolo dividindo o palco com Lurdez da Luz e Mauricio Takara. Os encontros continuam no dia 26, com Emicida, Curumin, Rael da Rima e Guizado; no dia 27, Pélico chama ao palco Luisa Maita e Leo Cavalcanti; no 28, sábado, os paulistas Romulo Fróes, Kiko Dinucci e Rodrigo Campos recebem Iara Rennó. O Bixiga70 e Marcelo Pretto encerram o projeto no dia 29. SESC Vila Mariana


UM CONTEMPORÂNEO PANORAMA DA

METROPOLE Sempre se perguntou que cara tem a música de São Paulo. Com raras e esporádicas exceções – como o samba de Adoniran Barbosa, o pop de Rita Lee, o rock dos Titãs, o rap dos Racionais, o humor pueril do cometa Mamonas Assassinas –, a trilha sonora da maior cidade da América do Sul sempre teve a fama de ser fenômeno local, mais cerebral do que emocional. Porém, como o baiano Caetano Veloso já disse, “São Paulo é como o mundo todo”. Diferentemente do que se convencionou observar nos pernambucanos, baianos e cariocas, a identidade da música paulistana não se prende a clichês românticos. É fragmentada, múltipla, por vezes complexa, dura, sisuda, caótica, mas também tem humor e cultiva suas flores na pedra. Síntese cosmopolita de um país polirrítmico por natureza, a fragmentada cena musical paulistana ganhou nova cara nesse início de século, com uma efervescência raramente vista. O hip-hop expansivo de Criolo e Emicida, o pop de Pélico, a afrobrasilidade de Romulo Fróes, Kiko Dinucci e Rodrigo Campos e o jazz-funk instrumental do Bixiga 70 são alguns dos ingredientes mais consistentes dessa cena. Nada melhor do que juntá-los para celebrar o aniversário de São Paulo, no representativo projeto São Paulistas, com uma panorâmica do que melhor se produziu na metrópole em 2011. A vocação musical multifacetada da cidade se repete e continua ampliando os muros da cidade. Quem veio de baixo subiu. Depois de muitos anos de batalha, 2011 foi o ano em que Criolo virou o jogo com um álbum e um show antológicos. Nó na orelha foi considerado um dos melhores do ano, trazendo para o rap elementos melódicos com sua grande voz e ritmos como afrobeat, reggae, samba e até brega, para narrar suas histórias urbanas que conquistaram a classe média. Na trilha paralela, o rapper Emicida galgou outros degraus com Doozicabraba e a revolução silenciosa, que teve como co-produtores os americanos K-Salaam & Beatnick, e contou com participações de MV Bill, Fabiana Cozza e o velho parceiro Rael da Rima. Dura poesia de concreto. Uma grande desilusão amorosa foi o leitmotiv para o compositor e cantor Pélico criar a maioria das 16 canções de seu terceiro e cativante álbum, Que isso fique entre nós, à base de elementos de pop-rock, incluindo o brega. Além de trabalhos individuais, o trio Romulo Fróes (Um labirinto em cada pé), Kiko Dinucci (Metá metá) e Rodrigo Campos (Bahia fantástica) juntaram interesses comuns, a partir do samba, e figuraram nas listas de melhores do ano no álbum Passo torto, ao lado de Marcelo Cabral. O número no nome do Bixiga 70 não vem só do endereço no bairro onde o grupo começou. É um indicativo de onde vem sua sonoridade: o afrobeat do África 70, do nigeriano Fela Kuti. Além de outras influências africanas e os afro-sambas de Baden Powell e Vinicius de Moraes, a banda põe na mistura elementos de jazz e funk. O que esses expoentes – e seus respectivos convidados Lurdez da Luz, Maurício Takara, Curumin, Rael da Rima, Guizado, Luisa Maita, Leo Cavalcanti, Iara Rennó e Marcelo Pretto – têm em comum é a capacidade de experimentar novas possibilidades sonoras a partir de matéria-prima orgânica, num processo de saudável reciclagem, com personalidade própria. Discretamente, vão traçando novas linhas na feição da diversificada música de São Paulo. O projeto São Paulistas é testemunha desses passos históricos, mesmo os tortos. Lauro Lisboa Garcia


PARTICIPACOES ESPECIAIS

LUISA MAITA LEO CAVALCANTI

Caroline Bittencourt

Ênio César

r

PÉLICO

João Waine

CURUMIN RAEL DA RIMA GUIZADO

Ênio César

EMICIDA

Carla Arak aki

LURDEZ DA LUZ MAURÍCIO TAKARA

Ênio César

CRIOLO

ROMULO FRÓES, KIKO DINUCCI E RODRIGO CAMPOS IARA RENNÓ

BIXIGA 70

MARCELO PRETTO


Daryan Dornelles

DIA 25

CRIOLO

O paulistano Kleber Gomes, mais conhecido como Criolo, é organizador do evento Rinhas dos MC’s, encontro que abriga além de shows, competições de improvisos entre os rappers, exposições de graffiti e fotografias. Lançou seu primeiro álbum, Ainda há tempo, em 2006 e, no ano seguinte participou do Som Brasil, da Rede Globo, em homenagem a Vinicius de Moraes. Em comemoração aos 20 anos de sua carreira, lançou o DVD Criolo Doido Live in SP (2010). Em 2011 Criolo venceu o Prêmio VMB, da MTV, nas categorias de álbum do ano, Nó na orelha, música do ano, Não existe amor em SP, e artista revelação.

LURDEZ DA LUZ

Rapper e cantora, iniciou sua carreira no final da década de 1990, com o grupo de hip hop Mamelo Sound System. No ano de 2008 foi convidada a participar do projeto 3 na massa, concebido por integrantes do Nação Zumbi, Instituto e Maquinado. Em 2010 lançou seu primeiro trabalho solo, o EP Lurdez da Luz. No Prêmio VMB de 2011, da MTV, ganhou o prêmio de melhor videoclipe com a faixa Andei. Lurdez já fez parcerias com Naná Vasconcelos, Guilherme Granado e Thaíde.

MAURÍCIO TAKARA

Baterista dos grupos Hurtmold e São Paulo Underground, tocou com nomes nacionais, como Marcelo Camelo, Otto e Xis, e internacionais, como Jeff Parker. Com um projeto solo prolífico, o músico já lançou cinco álbuns: s/t (2004), Com chankas e jon (2005), Conta (2007), Ocupado como gado com nada pra fazer (2009) e Sobre todas e qualquer coisa (2010).

REPERTÓRIO

(Todas as músicas de Criolo) Lantejoula Subirusdoistiozin Não existe amor em SP Freguês da meia-noite Bogotá Sucrilhos Lion Man Linha de frente Samba sambei Cerol Vasilhame

FICHA TÉCNICA

Criolo - voz Lurdez da Luz - voz Mauricio Takara - bateria Daniel Ganjaman - teclado e voz Marcelo Cabral - baixo Mauricio Bade - percussão Thiago França - saxofone Guilherme Held - guitarra Dan Dan - DJ Serginho Machado - bateria


Ênio César

DIA 26

EMICIDA

Revelação do hip hop brasileiro, Leandro Roque de Oliveira, o Emicida, venceu muitas batalhas de improviso e lançou seu primeiro single, Triunfo. Em 2009 foi a vez de seu trabalho de estreia, Pra quem já mordeu um cachorro por comida, até que eu cheguei longe, seguido de Sua mina ouve meu rep tamém (2010) e Emicídio (2010). No ano de 2011, lançou a mixtape Doozicabraba e a revolução silenciosa, foi premiado no VMB, da MTV, e participou do Festival Coachella, nos EUA. Emicida também é repórter dos programas Manos e Minas, da TV Cultura, e Sangue B, da MTV.

CURUMIN

Baterista nascido em São Paulo, iniciou ainda criança sua carreira musical. Acompanhou grandes nomes da MPB como Paula Lima, Arnaldo Antunes, Vanessa da Matta e Céu. Em 2003 lançou carreira solo com o álbum Achados e Perdidos, seguido de JapanPopShow (2008). Curumin já realizou shows no Brasil e no exterior, circulando por cidades em diferentes países da América do Norte, Europa e África.

GUIZADO

Guilherme Mendonça, o Guizado, teve seu primeiro contato com a música ainda pequeno, mas só aos dezesseis anos conheceu o trompete por meio do avô de um amigo. Aos poucos o trompete tornou-se seu principal instrumento. Em 2008, lançou seu primeiro disco, Punx, e em 2010, Calavera, com participações de Céu e Karina Buhr, que recebeu, no mesmo ano, o Prêmio da Música Brasileira, na categoria álbum eletrônico.

RAEL DA RIMA

Influenciado por Djavan, Tim Maia, Jorge Ben e Racionais MC’s, o músico formou, em 2000, o grupo Can KND. No ano seguinte, criou o Pentágono, coletivo de rap que, com três discos lançados, realizou turnês pelo Brasil e Europa. Em seu primeiro trabalho solo, MP3 – Música popular do terceiro mundo, de 2010, acrescenta ao rap gêneros como jazz, reggae e MPB.

REPERTÓRIO

E.m.i.c.i.d.a - Emicida e Nave Rinha - Emicida e Skeeter Ela diz - Emicida e Ari (Placa Luminosa) Triunfo - Emicida, Felipe Vassão e DJ Nyack Só mais uma noite - Emicida, Zegon e Evandro Fioti Num é só ver - Emicida, Rael da Rima, K-Salaam e Beatnick Viva - Emicida, Rael da Rima, K-Salaam e Beatnick I love quebrada - Emicida e Casp Salto no vácuo - Curumin Everybody loves sunshine - Roy Ayers Mistério stereo - Curumin Compacto - Curumin Vem menina - Curumin, Lino Krizz Na subida do morro - Originais do Samba Selvagem - Curumin Salve - Curumin

FICHA TÉCNICA

Emicida - voz Rael da Rima - trompete e samples Curumin - voz e bateria Guizado - trompete Nyack - DJ Marcelo Effori - bateria e samples Lucas Martins - baixo e samples


DIA 27

PÉLICO

Violonista, cantor, produtor e compositor, o paulistano teve no avô seresteiro a principal influência para começar a carreira musical. Em 2001, lança seu primeiro EP, Suburbano, em 2003, vivendo momento mais autoral, grava o EP Melodrama. O primeiro disco Último dia de um homem sem juízo (2008) e, em seu mais recente trabalho, Que isso fique entre nós (2010), Pélico troca a guitarra distorcida do rock por canções inspiradas em Ataulfo Alves e Lupicínio Rodrigues.

LEO CAVALCANTI

Cantor, compositor, multi-instrumentista e arranjador, descobriu a música ainda criança, participando dos shows de seu pai, o compositor Péricles Cavalcanti, e da banda infantil Palavra Cantada, de Paulo Tatit e Sandra Perez. Em 2004 teve sua primeira canção gravada, Tudo Sendo Lindo. Em 2010, gravou seu primeiro álbum, Religar.

LUISA MAITA

Radicada em São Paulo, teve contato inicial com a música na infância, convivendo com músicos como Paulinho da Viola e Lenine. Como compositora, suas músicas foram gravadas por Virgínia Rosa e Mariana Aydar. Em 2010, Luísa lançou seu primeiro álbum, Lero-Lero.

REPERTÓRIO

Que isso fique entre nós - Pélico Tenha fé, meu bem - Pélico O menino - Pélico Senhor do meu fim - Pélico Se você me perguntar - Pélico Ouvidos ao mistério - Leo Cavalcanti Recado - Pélico Não éramos tão assim - Pélico À beira do ridículo - Pélico Levarei - Pélico Não vou te deixar, por enquanto - Pélico Lero-lero - Luisa Maita Sem medida - Pélico Sete minutos de solidão - Pélico Naquela casa - Pélico Vamo tentá - Pélico

FICHA TÉCNICA

Pélico - voz, guitarra e violão Luisa Maita - voz Leo Cavalcanti - voz Jesus Sanches - baixo Tony Berchmans - sanfona, piano e sintetizador Regis Damasceno - guitarra Richard Ribeiro - bateria


DIA 28

KIKO DINUCCI

Compositor, cantor e violonista com cinco álbuns lançados, seu trabalho dialoga com a musicalidade paulista de Adoniran Barbosa, Paulo Vanzolini, Raul Torres, Luiz Tatit, Wandi Doratioto, entrecruzando influências com as músicas africana e de tradição religiosa, da qual o grupo Bando Afromacarrônico é um frutífero exemplo.

RODRIGO CAMPOS

Compositor, cantor, cavaquista e violonista, começou tocando nas rodas de samba de São Mateus, bairro paulistano em que cresceu. Seu primeiro disco solo, São Mateus não é um lugar assim tão longe (2009) ganhou o Troféu Cata-Vento da Rádio Cultura na categoria melhor disco do ano e foi eleito um dos dez melhores discos de 2009 pelos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo.

ROMULO FRÓES

Com quatro discos lançados, Calado (2004), Cão (2006), No chão sem o chão (2009) e Um labirinto em cada pé (2011), o samba do cantor e compositor evidencia as influências que recebeu de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Luiz Melodia e Jards Macalé. Romulo fez uma série de shows em 2007, incluindo a turnê internacional no Festival TrocaBrahma realizado em Glasgow, Liverpool e Londres.

IARA RENNÓ

Filha da cantora Alzira Espíndola e do letrista Carlos Rennó, integrou a banda de Itamar Assumpção entre 1998 a 2002. Em 2001, junto com Andreia Dias e Anelis Assumpção, formou a banda DonaZica, com a qual lançou dois discos. Em 2010 realizou, no Teatro Oficina, o espetáculo Macunaíma no Oficina – Ópera baile. O álbum Macunaíma ópera tupi, lançado em 2008, teve participação de nomes como Dante Ozetti e Tetê Espíndola.

REPERTÓRIO

Califórnia azul - Rodrigo Campos Fim da cidade - Rodrigo Campos Princesa do mar - Rodrigo Campos General geral - Rodrigo Campos Logun - Kiko Dinucci Rainha das cabeças - Kiko Dinucci e Douglas Germano Engasga gato - Kiko Dinucci e Fabiano Ramos Torres Hora do almoço - Kiko Dinucci e Iara Rennó Funeral - Kiko Dinucci Muro - Romulo Fróes e Clima Varre e sai - Romulo Fróes, Clima e Nuno Ramos Filho de Deus - Romulo Fróes e Nuno Ramos Boneco de piche - Romulo Fróes e Nuno Ramos

FICHA TÉCNICA

Romulo Fróes - voz e violão Kiko Dinucci - voz e violão Rodrigo Campos - voz, violão e cavaquinho Iara rennó - voz Marcelo Cabral - baixo Thiago França - saxofone Guilherme Kastrup - bateria Guilherme Held - guitarra


DIA 29

BIXIGA70

Composta por dez músicos de diferentes formações, a banda tem em comum trabalhos desenvolvidos no estúdio Traquitana, localizado no número 70 da Rua Treze de Maio. Décio 7 e Cris Scabello, produtores do estúdio, criaram o grupo em 2010 a fim de explorar elementos da música brasileira, latina e africana, tendo como referências músicos de diversas origens, entre eles Fela Kuti, Famoudou Konate, Baden Powell, Gilberto Gil e Chico Science. O Bixiga70 lançou, em 2011, seu primeiro disco, homônimo, e os integrantes da banda já fizeram parcerias com nomes como Junio Barreto, Anelis Assumpção e Pipo Pegoraro.

MARCELO PRETTO

Cantor, ator e arte-educador, é integrante dos grupos Barbatuques e A Barca. Participou do grupo vocal organizado por Jane Duboc e de diversos festivais no Brasil e no exterior, entre eles o Festival de Inverno de Campos do Jordão e o OE:Brazil, evento que reuniu músicos brasileiros e neozelandeses. Em 2008, lançou o DVD Marcelo Pretto e, em 2005, recebeu o prêmio de melhor intérprete no Festival da Cultura.

REPERTÓRIO

Luz vermelha - Mauricio Fleury Balboa da silva (homenagem a Nilson Garrido) - Cris Scabello Zambo beat - Décio 7 e Kika O intruso (cumbia funk) - Mauricio Fleury Tangará - Mauricio Fleury, Oscar Ferreira e Marcelo Dworecki Mancaleone - Marcelo Dworecki e Kika Grito de paz - Mauricio Fleury e Ben Lamar Tema di malaika - Mauricio Fleury Kalimba - Cris Scabello Desengano da vista - Pedro Santos Kilario - Di Mello Canto de Iemanjá - Baden Powell e Vinícius de Moraes Balafon - Gilberto Gil Canjira deixa a gira girar - Domínio público

FICHA TÉCNICA

Décio 7 - bateria Cris Scabello - guitarra Cuca Ferreira - saxofone Gustavo Cecci - percussão Marcelo Dworecki - baixo Rômulo Albuquerque - percussão Mauricio Fleury - teclados e guitarra Daniel Gralha - trompete Daniel Nogueira - saxofone Douglas Antunes - trombone Marcelo Pretto - voz


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SESC Vila Mariana

Rua Pelotas, 141 CEP 04012-000 TEL.: (11) 5080.3000 email@vilamariana.sescsp.org.br /sescvilamariana @sescvilamariana


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