Série Concertos - Compositores Brasileiros | Sesc Vila Mariana | Novembro e Dezembro 2016

Page 1

NOVEMBRO | DEZEMBRO | 2016 Sรกbados, 18h30 Auditรณrio

Sร RIE CONCERTOS



Compositores Brasileiros Com o intuito de fortalecer o universo da música erudita e difundir as ações do Centro de Música do Sesc Vila Mariana, a Série Concertos aproxima o público num processo de ampliação de repertório e formação musical. A programação da série propõe um diálogo entre formas, estilos, gêneros e estéticas diversas. Transita pela história da música erudita sem criar relações hierárquicas entre as produções de cada período, valorizando assim a diversidade presente no universo cultural da música de concerto. A cada bimestre a Série Concertos proporciona um mergulho em um aspecto desse universo, seja ele um repertório específico, uma formação instrumental ou um período histórico. Dentro da descrição de cada concerto, o público encontrará um pequeno glossário com informações que podem contribuir para uma melhor fruição e compreensão da música apresentada. Durante os meses de novembro e dezembro, a série é dedicada a compositores brasileiros cuja obra teve como inspiração a sonoridade nacional, sendo associada à linha nacionalista de composição que teve vez no modernismo em diversos países. Os concertos abordam desde Chiquinha Gonzaga, até autores modernistas, pós Semana de 22, que utilizaram de fato pesquisa folclórica brasileira em suas composições, inclusive fazendo uso de elementos afrobrasileiros e indígenas no material trabalhado.


5 de novembro Ana Fridman Chiquinha Gonzaga em Revista Instrumental O conjunto camerístico liderado pela pianista apresenta temas instrumentais de Chiquinha Gonzaga menos difundidos e divulgados ao público. Ainda que a compositora seja mais conhecida por sua postura ousada diante de uma sociedade conservadora que dava pouco espaço às mulheres, no que se refere à sua produção musical, esse conhecimento é limitado a poucas peças. Esse programa mostra Chiquinha como desbravadora musical, que passou a pesquisar a música popular e utilizar esse material como inspiração para suas composições ainda antes dos modernistas da Semana de 22 lançarem essa proposta aos compositores brasileiros. Os arranjos apresentados foram elaborados por Ana Fridman e Gilberto Assis e fazem parte do disco Chiquinha em Revista, gravado pelo selo Sesc em 2010. Ana Fridman piano e arranjos Gabriela Machado flauta transversal e flauta piccolo Leonardo Muniz clarinete Mario Checchetto clarone Glossário Conjunto camerístico: conjunto musical de formação pequena. O termo se deve ao fato de ter sido apropriado para pequenas salas (ou câmaras), e não para os grandes salões dos palácios. A produção camerística pode ser instrumental ou vocal. Arranjo: transcrição de uma música para uma instrumentação diferente daquela para a qual o compositor a escreveu originalmente. Assim, peças escritas para uma formação instrumental podem ser “arranjadas” para outra. Repertório Chiquinha Gonzaga (1847 – 1935) - Falena - Cananéia - Suspiro - Chinelinha do meu amor - Fogo-foguinho 4

-

Passos no choro Sou Morena Cubanita Itararé Sultana Corta-Jaca


5

Foto: Divulgação


12 de novembro Cristiane de Léon e Valdilice de Carvalho Vertentes Musicais na Obra de Francisco Mignone A violinista e a pianista, dedicadas à pesquisa interpretativa e divulgação da música brasileira, apresentam repertório formado por peças de Francisco Mignone. Tendo conhecido Mário de Andrade quando estudante do Conservatório Musical de São Paulo, o compositor recebeu forte influência das propostas nacionalistas que defendiam, dentre outras coisas, a pesquisa folclórica e o uso dos elementos recolhidos na criação artística autoral. Em sua obra é possível identificar tanto ritmos e melodias de origem africana e indígena, quanto inspirações em formas tradicionais europeias como berceuses, romanças e valsas, a série Valsas de Esquina tornou-se o aspecto mais conhecido de toda sua obra. O grande poeta brasileiro Manuel Bandeira chegou a denominar Francisco Mignone como o Rei da Valsa. Cristiane de Léon violino Valdilice de Carvalho piano Glossário Formas Musicais: estruturas que determinam tipos de composição, sendo responsáveis por sua classificação. Essas arquiteturas padrão podem ser moldes comuns para diferentes peças, como é o caso dos minuetos (baseados em forma binária, ou seja, duas seções) e dos scherzos (baseados em forma ternária, ou seja, três seções, sendo a última uma repetição da primeira), ou podem inclusive dar nome à peça, como é o caso da forma sonata e da forma rondó. Berceuse: composição curta, cujo caráter remete à delicadeza e lirismo intimista das canções de ninar. O gênero foi utilizado por compositores europeus, como Chopin, Mendelssohn, Brahms e Schumann, assim como por brasileiros como Nepomuceno, Henrique Oswald, Lorenzo Fernandez e Francisco Mignone. Romança: tipo de composição caracterizada por uma linha melódica expressiva, para voz ou instrumento solista, como violino ou flauta, acompanhado de instrumento harmônico, como piano ou violão. Sua origem data de tempos medievais, mas o fato de ser baseada em formas populares fez com que compositores continuassem a se dedicar ao gênero até o século XX. 6


Valsa: composição em compasso ternário, associada à dança clássica de mesmo nome, cujo passo é baseado na mesma acentuação (de três em três). Como outros gêneros originários de danças, passou a ser adotada por compositores como formas instrumentais e sem a intenção de que fossem dançadas. Dentre os que se dedicaram a ela, podemos citar Strauss, Chopin, Villa-Lobos, Carlos Gomes e Chiquinha Gonzaga.

-

Noturno Sertanejo Lenda Sertaneja Valsa de Esquina nº 2 Valsa de Esquina nº 3 Valsa Brasileira Valsa Choro

Fotos: Divulgação

Repertório Francisco Mignone (1897–1986) - Gavota Antiga - Minueto - Romança - Lundu - Cucumbizinho - Dança do Botucudo

7


19 de novembro Quarteto Camargo Guarnieri Integral dos Quartetos de Camargo Guarnieri O programa apresenta a obra completa para quarteto de cordas do compositor brasileiro Camargo Guarnieri. Tendo exercido intensa atividade no Departamento de Cultura da cidade de São Paulo, a convite de Mário de Andrade, Camargo Guarnieri teve seu pensamento composicional fortemente marcado pelas posturas estéticas do escritor, sendo considerado por muitos a principal referência no nacionalismo modernista da música brasileira, influenciou Francisco Mignone e Osvaldo Lacerda. Após polêmica envolvendo uma carta aberta de Guarnireri na qual criticava os compositores adeptos das vanguardas europeias, o compositor acabou por ser visto como reacionário, visão essa que não refletia sua postura inovadora na música brasileira. Apesar da distância de tempo entre a composição de seus três quartetos de cordas (entre 1932 e 1962), é possível reconhecer como principal ponto de intersecção entre eles a busca pela expressão brasileira como linguagem universal. Vencedor do Prêmio Carlos Gomes de 2006 na categoria Melhor Grupo de Câmara, o quarteto acumulou em seus 5 anos de existência um repertório vasto e com ênfase em música brasileira. Elisa Fukuda 1º violino Ricardo Takahashi 2º violino Sílvio Kato viola Joel de Souza violoncelo Glossário Vanguardas Europeias: no século XX chegaram ao Brasil, principalmente por meio do compositor alemão Koellreutter, novas técnicas de composição desenvolvidas por um grupo de compositores intitulados A Segunda Escola de Viena. Esses compositores eram Schoenberg, Alban Berg e Webern. Sua nova proposta estética propunha a desconstrução do modelo clássico de composição e a proposição de novos sistemas como o serialismo, dodecafonismo e pontilhismo.

8


Fotos: Divulgação

Repertório Mozart Camargo Guarnieri (1907 – 1993) - Quarteto nº 1 - Quarteto nº 2 - Quarteto nº 3

9


10 de dezembro Duo Abumrad-Reis Alma Brasileira O duo de canto e piano apresenta programa de Heitor Villa-Lobos em sua faceta mais voltada à chamada linha nacionalista, incluindo a integral das Canções Típicas Brasileiras, algumas canções avulsas do compositor, duas canções da série das Serestas e dois solos de piano. Tendo participado diretamente da Semana de 22, Villa-Lobos é considerado por muitos o mentor do nacionalismo modernista na música brasileira. A exemplo de Mário de Andrade, o compositor realizou viagens pelo Brasil em busca de novas referências musicais brasileiras no folclore e na música popular tradicional e urbana das diversas regiões, de modo que sua pesquisa pode ser reconhecida facilmente em sua obra, repleta de elementos indígenas e afro-brasileiros. O duo formado por Eduardo Janho-Abumrad e João Moreira Reis atua desde 1985 com obras que vão do Barroco ao Modernismo, passando pelo Romantismo e Impressionismo, incluindo os nacionalistas espanhóis e brasileiros, divulgando-os também no exterior, por ocasião da estada do duo em Milão, entre os anos de 1988 e 1995. Esse mesmo ano marca a volta dos músicos ao Brasil, onde, desde então, tem realizado inúmeros recitais por todo o país ministrando master classes. Eduardo Janho-Abumrad baixo João Moreira Reis piano Glossário Canção: gênero musical que tem como característica a predominância da melodia vocal com um acompanhamento instrumental. Tendo ganhado força do romantismo, esse gênero foi muito associado a identificações nacionalistas, de modo que diversos países desenvolveram um tipo específico de canção, com características singulares. É o caso da chanson (canção francesa) e do lied (canção alemã). No modernismo brasileiro, Villa-Lobos buscou desenvolver um tipo de canção que traduzisse a alma brasileira, cujas sonoridades eram baseadas na pesquisa da música popular tradicional do país

10


Alma Brasileira - Cantilena (canto de senzala) - Remeiros de São Francisco - Lundu da Marquesa de Santos - Evocação - Canção do Poeta do Séc. XVIII - Valsa da Dor, piano solo - Modinha (Seresta número 5) - Realejo (Seresta número 12) - Il nome di Maria - Nhapôpé

Foto: Divulgação

Repertório Heitor Villa-Lobos (1887-1959) Canções Típicas Brasileiras - Mocôcê cê-maká (acalanto, índios parecis) - Nozani-ná (canção dos índios parecis MT) - Papae Curumiassú (canção de rede, caboclos do Pará) - Xangô (canto fetiche de macumba) - Estrella é Lua Nova (canto fetiche de macumba) - Viola Quebrada (modinha) - Adeus, Ema (desafio) - O’ Palida Madona (modinha antiga) - Tu passaste por esse Jardim (modinha carioca)

11


17 de dezembro Eudóxia de Barros, Denise de Freitas e Gilson Barbosa O concerto apresenta a obra camerística de Osvaldo Lacerda para diversas formações, dentre o piano solo, o duo de oboé e piano e o duo de canto e piano. Lacerda, foi aluno de Camargo Guarnieri, um dos muitos compositores influenciados pelo posicionamento estético, intensificado a partir da Semana de Arte Moderna de 1922, que marcou o início do Modernismo musical no Brasil e tornou-se uma referência para os compositores de nosso país ao longo de todo o século XX. Dentro dessa perspectiva, compositores se inspiraram no folclore e nas tradições populares como forma de estabelecer uma identidade cultural para suas obras, ao mesmo tempo em que utilizavam técnicas composicionais europeias. Eudóxia de Barros piano Denise de Freitas voz Gilson Barbosa oboé Repertório Osvaldo Lacerda (1927 – 2011) PIANO SOLO Berceuse de um gato que morreu (mini-drama) – homenagem ao Docinho de Coco Acalanto singelo Suite Miniatura: - Chorinho - Toada - Valsa - Modinha - Cana – Verde Brasiliana nº 9: - Ponteio - Polca - Bendito - Forró Estudo n* 12 (dedicado a Eudóxia de Barros) 12

OBOÉ e PIANO Improviso (oboé solo) Variações sobre Carneirinho, carneirão CANTO e PIANO Quando entardece Por que? Conselhos de amor A Maldição (dedicada a Denise de Freitas) O relógio Lembrança de amor Carnaval do desamor Cinco haicais de Guilherme de Almeida Rotação Desafio


13

Foto: Divulgação


MÚSICOS Ana Fridman Graduada em Música e Dança pela Unicamp, a artista atua como compositora, pianista, arranjadora e professora universitária. Fez mestrado em composição no California Institute of the Arts e cursos de extensão na Guildhall School de Londres, onde participou de encontros de compositores com tribos africanas. Em 2002 recebeu a bolsa Virtuose em Composição para estagiar com o grupo Kinetic Concert, de Londres. Fez trilhas sonoras para o coreógrafo Ivaldo Bertazzo nos espetáculos: Além Da linha D’água, Mãe Gentil, Folias Guanabaras e Noé, Noé, entre outros. Participou como arranjadora e pianista do disco Chiquinha em Revista, produzido por Gilberto Assis e lançado em 2009 pelo selo Sesc. Atualmente cursa o Doutorado em Música na USP. Cristiane de Léon Graduada pela Universidade de Brasília, foi contemplada com bolsa de estudos para a Duquesne University em Pittsburgh, Estados Unidos, tendo recebido nova bolsa pela mesma instituição para um mestrado em performance. Apresentou recitais solo e tocou nas orquestras Erie Phillarmonic, Carnegie Mellon Phillarmonic, Butler Symphony, Jonhstown Symphony e West Virginia Symphony. Foi professora de violino e viola na Universidade Federal de Uberlândia e na Escola de Música de Brasília. Atualmente é professora da Faculdade de Música da FITO de Osasco, professora do projeto Jovens Músicos de Piracicaba e doutoranda em práticas interpretativas da UNICAMP. Denise de Freitas A cantora destaca-se em grandes papéis para mezzo-soprano em óperas diversas. Interpretou Fricka em A Valquiria, e Azucena de Il Trovatore, nos teatros municipais de São Paulo e Rio de Janeiro e no Teatro da Paz em Belém do Pará. Em 2016 cantou, com a OSESP, Sheherazade de Ravel, e atuou em Orfeu e Euridice, de Gluck, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Realizou concertos com a ópera Yerma de Villa-lobos em Berlim, Paris e Lisboa. Ao longo de sua carreira, essas interpretações lhe renderam três prêmios Carlos Gomes, Premio Bidu Sayão, Prêmio Talentos da Rádio MEC, Concurso de Interpretação da Canção Brasileira e o Prêmio APCA pelo CD Lembrança de Amor, com composições de Osvaldo Lacerda, com Eudóxia de Barros ao piano.

14


Eduardo Janho-Abumrad Estreou no Theatro Municipal de São Paulo (1976) com La Traviata e Macbeth, onde também cantou Oedipus Rex, Werther e a Messa da Requiem de Verdi, 9ª Sinfonia, Johannes Passion de Bach, Die Zauberflöte, Tosca, Bastien und Bastienne e vários Galas Líricos, incluindo Serenade to Music, de Vaugham Williams, na reabertura do Teatro, em 2011. A estreia europeia se deu com Werther (Bruxelas), tendo cantado em diversos países Nabucco, Il Corsaro, Aida, La Bohéme, Turandot e em vários concertos vocais sinfônicos, na RAI de Turim, RAI/Conservatório Verdi, de Milão, Museu Reina Sofia de Madrid, Festival Machine a l’Eau da Bélgica, Festival de Martina Franca, Itália, Teatro Independencia de Mendoza, Argentina. Atualmente prepara seu repertório com Ricardo Ballestero. Elisa Fukuda Obteve o Diploma Superior de Violino no Conservatório Superior de Música de Genebra (Suíça). Apresentou-se nas mais importantes salas de concerto do Brasil e da Europa como solista, destacando-se os solos com a Orchestre Philharmonique George Enesco de Bucareste e Orquestra de Câmara de Moscou. Em 2002 formou o Quarteto Camargo Guarnieri. Recebeu vários prêmios ao longo de sua carreira, entre os quais se destacam o de Melhor Solista do Ano pela APCA, Prêmio Carlos Gomes na categoria Solista Instrumental, além dos prêmios com o Trio Dell’Arte, Camerata Fukuda e Quarteto C. Guarnieri. Em 2013, apresentou-se no Metropolitan Museum de Nova York como solista junto à Orquestra St-Luke no programa Back to Bach interpretando os concertos Brandenburgueses de Bach. Eudóxia de Barros Eleita membro da Academia Brasileira de Música em 1989, é fundadora e Presidente do Centro de Música Brasileira, entidade que se ocupa da defesa e difusão da música erudita brasileira desde 1984. Ao longo de sua carreira lançou 31 LPs, 15 CDs e 2 DVDs, tendo recebido um Disco de Ouro em 1975, além do livro Técnica Pianística. Foi convidada pelas Edições Paulinas a gravar a obra integral para piano, com outros seis pianistas, escolhidos por ela por terem se dedicado a divulgar as obras do compositor. O lançamento está previsto para 2017, quando o compositor completaria 90 anos. Sua biografia, escrita por Rosângela Paciello Pupo, acaba de ser lançada, em setembro de 2016, com o título VALEU A PENA? Conversando com Eudóxia de Barros.

15


Gabriela Machado Formada pela Fundação das Artes de São Caetano do Sul e pelo Instituto de Artes da UNESP, é flautista e piccolista da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo. Ganhou prêmios como Estímulo para Jovens Solistas da Secretaria de Cultura de São Paulo, PAC 27 com o projeto Elementos Populares na Música Erudita (Duo de flauta e violão) e pela Linc/SP com o projeto Música Instrumental Brasileira nas Escolas – Show Pedagógico, com o grupo Choronas, do qual foi solista por 19 anos com 3 CDs lançados. Apresentou-se em Portugal, Peru e Suécia. Atualmente, é professora na Escola do Auditório Ibirapuera, com direção artística de Nailor Proveta. Gilson Barbosa Bacharel em oboé pela Faculdade Mozarteum de São Paulo, participou de festivais de música com os professores Manfred Clement e Ingo Goritzki (Alemanha), e Henry Schumann e Harold Emert (USA). De 1975 a 2005 tocou nas orquestras sinfônicas Municipal de Campinas, Minas Gerais, Municipal de São Paulo e Experimental de Repertório, como solista de oboé e corne inglês. Atuou como músico convidado da Orquestra Sinfonia Cultura da Fundação Padre Anchieta. Tocou concertos de Bach, Mozart, Haydn e Handel sob a regência de nomes como Benito Juarez, Isaac Karabtchevsky, Gerard Devos e John Neschling. Lecionou oboé na Escola de Música de Piracicaba, no Conservatório Musical do Brooklin Paulista, na Universidade Livre de Música Tom Jobim e no Conservatório de Tatuí. João Moreira Reis Concluiu o curso de piano no Conservatório Musical Carlos Gomes, de Barretos e, posteriormente, na Faculdade Paulista de Arte, na capital. Recebeu orientação de Fábio Luz e Adriana Maimone, na Itália, e Ricardo Ballestero, no Brasil. Pianista acompanhador desde 1985, apresentou-se em salas como MASP e Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo, Palácio das Artes, em Belo Horizonte, Igreja de Santo Alexandre, em Belém, Estúdio Bennet Kleintje (Munique, Alemanha), Auditório RAI de Turim, Palazzo Ottolenghi de Asti, e Academia Europeia de Música de Erba, na Itália. Participou de programa para a Europa Rádio de Milão e gravou o CD Dedicatórias, pela Algol (São Paulo), ao lado do baixo Eduardo Janho-Abumrad, com repertório nacional.

16


Joel de Souza Bacharel em Música pela Unesp, foi finalista do concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica do Paraná e um dos ganhadores dos concursos Jovens Solistas de Piracicaba, da Orquestra Experimental de Repertório e da Orquestra de Santos. Foi um dos vencedores do Concurso Michael and Madelyn Savarick Annual Music Competition, Flórida, EUA, onde cursou o Arts Diploma e o Mestrado em performance pela Lynn University Conservatóry of Music. Como solista tocou com a Orquestra Experimental de Repertório, Orquestra de Santos, Camerata Fukuda e Cantilena Ensemble. Atualmente integra a Orquestra Municipal de São Paulo e é docente no Instituto de Artes da Unesp. Atua como chefe de naipe da Orquestra Sinfônica Estadual do Mato Grosso e é membro fundador do Quarteto Camargo Guarnieri. Leonardo Muniz Tendo se dedicado a instrumentos de sopro, teve como professores os mestres Roberto Sion, Carlos Malta e Vinícius Dorin. É graduado em Música com habilitação em Composição pela Faculdade Santa Marcelina, tendo como principais professores Paulo Tiné, Marcos Mesquita e Silvio Ferraz. Entre seus principais trabalhos, participa do grupo Axial, reconhecido internacionalmente por utilizar a improvisação como recurso de diálogo com a linguagem eletrônica, tendo gravado os CDs Senóide (2007) e Simbiose (2010); do Projeto B tendo realizado apresentações no Brasil e exterior; e do Manu Maltez e Grupo Cardume, tendo gravado os CDs As Neves do Kilimanjaro (2005) e Esse Cavalo Morto no Jardim (2009), como clarinetista, arranjador e compositor. Mario Checchetto Bacharel em saxofone e pós-graduado em composição pela Faculdade Carlos Gomes, realizou mestrado em arte contemporânea na Faculdade Santa Marcelina. Participou da gravação de diversos álbuns, como Encontro das Águas e Círculos, ambos com o pianista Alexandre Zamith; O Que Há de Concreto Na Canção e Chiquinha em Revista (Selo Sesc); Ensemble Brasileiro, do compositor e arranjador Paulo Tiné; e O Tempo, A Distância e a Contradança e Notas de Um Sem Tempo, da pianista e compositora Ana Fridman. Tem participado de seções de improvisação livre ao lado do Grupo Nu.M.I, que integra instrumentos acústicos a live eletronic. Como professor, leciona saxofone, improvisação e percepção na Faculdade Santa Marcelina e na Fundação das Artes de São Caetano do Sul.

17


Ricardo Takahashi Graduado pela Unesp, obteve aperfeiçoamento com o professor Ian Gronnish na Alemanha. Integrou a Orquestra Experimental de Repertório, sendo vencedor do concurso Jovens Solistas. Ao vencer o concurso da World Jeunesse Musicales, obteve uma das três vagas dessa orquestra destinadas a músicos da América Latina. Integrou as Orquestras Jazz Sinfônica, Orquestra de Câmara Villa-Lobos, Bachianas Chamber Orquestra, Orquestra Sinfônica do Mato Grosso, entre outras. Atua no Quarteto Camargo Guarnieri, Quarteto São Paulo e Neymar Dias Quarteto. Atualmente é chefe de naipe da Orquestra Sinfônica de São Bernardo do Campo, e integra a Orquestra Brasiliana e a Osusp - Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo com a qual realizou turnê pela Alemanha. Sílvio Kato O violista iniciou seus estudos musicais no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí. Ingressou na Orquestra Experimental de Repertório aos 17 anos, e aos 18 na Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo. Em 2006, sob o convite de Elisa Fukuda, passou a integrar o Quarteto Camargo Guarnieri, onde participou da gravação de 2 CDs, um contendo a obra integral do compositor Camargo Guarnieri para quarteto de cordas, e outro com obras de Borodin e Dvorak. Atuou como professor na Emesp, Festival de Campos do Jordão e Festival Internacional de Música de Itu. Atualmente é chefe de naipe da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo, professor no Instituto Baccarell e integrante do Quarteto Camargo Guarnieri. Valdilice de Carvalho A pianista diplomou-se no Conservatório Musical Carlos Gomes. Aperfeiçoou-se com Helena Plaut, uma das principais assistentes de Magdalena Tagliaferro. Como bolsista, realizou estudos na Espanha, Suíça, Áustria, e no Conservatório Real de Haia, na Holanda, tendo sido a primeira brasileira a estudar nessa instituição. Possui cinco CDs gravados: Luiz e Alexandre Levy (única antologia inédita sobre esses dois compositores), Valsas Brasileiras, Páginas Brasileiras, Viagem e Em Tempo de Valsa. Atualmente é professora do Conservatório Musical Villa-Lobos e da Faculdade de Música da FITO, de Osasco. Participou de congressos nacionais e internacionais, tendo integrado júri de concursos de piano nos Encontros IberoAmericanos de Piano realizados em Havana (Cuba).



Retirada limitada a 2 ingressos gratuitos por pessoa com 1h de antecedência na Bilheteria. Repertório sujeito a alterações

Sesc Vila Mariana Rua Pelotas, 141, CEP 04012-000 TEL.: +55 11 5080 3000

sescsp.org.br


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.