Ata 13ª reunião

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ATA DA XIIIª REUNIÃO

LOCAL: CENTRO DE CONVENÇÕES – SALÃO XANGÔ

09 DE ABRIL/2007

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Ata da XIIIª Reunião do Fórum Estadual de Turismo

Às quinze horas e dez minutos do dia nove de abril de dois mil e sete, teve início a XIIIª Reunião do Fórum Estadual de Turismo. O Secretário de Turismo, Domingos Leonelli, chamou para compor a mesa o Superintendente do BNB, Paulo Ferraro, a Presidente da Bahiatursa, Emília Silva, a representante do Ministério do Turismo, Ânya Ribeiro, a Deputada Federal e representante da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados, Lídice da Mata, e o Superintendente da SUINVEST, Eduardo Farina. O Secretário cumprimentou os conselheiros e convidados presentes e falou da sua gratificação em estar presidindo a reunião do Fórum. Discorreu sobre a eleição do Governador Jaques Wagner como uma oportunidade única no cenário político que auxilia na harmonia e integração do Estado junto ao Governo Federal. Falou, dentre outras coisas, do pioneirismo do turismo da Bahia e da continuidade de administração de 16 anos do governo de Paulo Gaudenzi, com o apoio de um corpo técnico consistente que o atual governo está procurando valorizar. Em seguida, passou a palavra à Deputada Lídice da Mata. A Deputada afirmou que a Comissão de Turismo e Desporto, que representa os interesses de todo o País na área de turismo, buscará estimular a atuação do MTur no apoio às emendas de Comissão e às emendas parlamentares. Informou que a OMT definiu 2007 como o ano da participação da mulher no turismo, contando com representações femininas não apenas na presidência da Comissão de Turismo e Desporto, mas também na Bahiatursa, Embratur e MTur, auxiliando no fortalecimento da atividade turística e no combate ao turismo sexual. Após essas considerações, o Secretário apresentou a estrutura atual da Secretaria de Turismo cujo Regimento vem sendo discutido internamente, frisando que pretende aproximar o modelo institucional da Bahia ao Federal a fim de que as funções típicas do Estado (planejamento, regulação e fiscalização) fiquem com o governo e as questões relativas à promoção e venda do destino sejam desenvolvidas pelas empresas ligadas ao governo (Embratur e Bahiatursa). Afirmou que as atrações de fluxos e de investimentos continuarão sendo tarefas desenvolvidas pela Bahiatursa e pela SUINVEST, respectivamente. Indicou os macroproblemas do setor turístico, a saber, enclaves hoteleiros desvinculados da produção econômica local; deficiência na regulação, fiscalização e gestão de serviços públicos e privados; subdimensionamento da qualificação profissional e empresarial; insuficiência e inconsistência de indicadores e de estatísticas; e deficiências infra-estruturais. Informou sobre o levantamento censitário, realizado este ano em convênio com o Instituto de Hospitalidade e a Faculdade de Turismo da Bahia, junto aos 381 meios de hospedagem de Salvador, tendo sido obtida a informação de que, durante os seis dias de carnaval, foram vendidos 115 mil leitos. Informou também que o Superintendente, Eduardo Farina, participou de uma reunião junto à OMT, em Portugal, onde foi acordado o auxílio de 110 mil euros para implantação da conta satélite da Bahia. Em seguida, na tentativa de solucionar os macroproblemas já mencionados sobre o turismo do Estado, indicou os seguintes macro-objetivos: atração e qualificação do fluxo; produção associada ao turismo; qualificação; interiorização do turismo no Estado; desenvolvimento e qualificação dos produtos; e novas prioridades de investimentos. Afirmou que estão previstos, até o ano de 2010, cerca de 2,2 bilhões de investimentos privados e que o governo pretende implantar uma Câmara de Turismo Intersetorial com a participação das Secretarias de Comércio e Indústria, Infra-estrutura, Desenvolvimento Urbano e Cultura, a fim de elaborar, conjuntamente, um planejamento que trabalhe a nossa capacidade hoteleira da melhor forma possível. Discorreu sobre o SIMTUR, um serviço de intermediação qualificada de mão de obra que será desenvolvido para o 2


turismo do Estado, com base na experiência positiva da Prefeitura de Salvador. Considerou a Baía de Todos os Santos uma das prioridades deste governo pelo seu grande potencial náutico e cultural e afirmou que estão sendo discutidas algumas propostas para o desenvolvimento da área do Rio São Francisco. Por fim, constatou que o Estado está avançando em áreas importantes, a exemplo de alguns vôos internacionais conquistados, Bueno Aires / Salvador, Paris/ Salvador/ Rio de Janeiro, bem como vôos intra-regionais que são da maior importância para o turismo de Barreiras, Vitória da Conquista e Lençóis. Em seguida, passou a palavra para Ânya Ribeiro (MTur) que cumprimentou a mesa e os Conselheiros presentes. Ânya frisou a necessidade dos representantes de cada instituição repassarem as informações e deliberações da reunião do Fórum para os demais membros, a fim de que o processo de gestão democrática descentralizada possa de fato acontecer. Informou que a Ministra do Turismo, Marta Suplicy, tomou posse em menos de quinze dias. Falou do documento entregue na reunião do Fórum de Turismo, em 2006, intitulado “Turismo no Brasil para 2007/2010” que foi elaborado pelo Conselho Nacional de Turismo e servirá de base à atualização do Plano Nacional de Turismo 2007/2010. Afirmou que há três instâncias, no âmbito do Governo Federal, que possuem orçamento em apoio ao desenvolvimento do turismo: Ministério do Turismo, Colegiado do Senado e a Câmara de Deputados, cabendo ao Fórum se articular na tentativa de demandar recursos para Bahia. Disse que a Bahia pode buscar recursos de Emendas de bancada (R$ 12.00.000,00 para projetos em infra-estrutura turística na Bahia); de Emendas da comissão de turismo e desporto (R$ 116.500.000,00 para infra-estrutura, R$ 32.000.000,00 para promoção turística e R$ 21.000.000,00 para qualificação profissional nos segmentos turísticos) disponíveis para os 27 Estados; Emendas de relatoria (R$ 8.685.000,00 para complementar ações do PRODETUR) e Emendas individuais (R$ 20.000.000,00 propostas por deputados para Bahia). O montante de emendas específicas para Bahia somam R$ 32.000.000,00 (R$ 20.000.000,00 referentes a emendas individuais e R$ 12.000.000,00 referentes a emendas de bancada). Ressaltou que, como o orçamento do Ministério do Turismo não é um orçamento de peso em infra-estrutura, seu foco é: o desenvolvimento institucional, a gestão, o planejamento e a promoção. Os Deputados da bancada da Bahia não devem apresentar emendas apenas ao MTur, mas também aos Ministérios da Saúde, de Educação e de Transporte. Sugeriu que fossem definidos projetos que são importantes e estruturantes para cada uma das zonas Turísticas e solicitado apoio dos Deputados que têm recurso de emenda na região. Por fim, afirmou que o Fórum Estadual de Turismo pode trabalhar fazendo com que a execução das emendas seja total e atinja todos os recursos previstos no orçamento. Em seguida, o Secretário chamou a Presidente da BAHIATURSA, Emília Silva, para seu pronunciamento. A Presidente informou que o MTur desburocratizou a EMBRATUR, conferindo agilidade na realização das ações e frisou que a nova estrutura da BAHIATURSA e da Secretaria de Turismo trará resultados positivos na implementação das ações. Por fim, reforçou o compromisso de conhecer os Pólos Turísticos, conversar com o poder público e com a iniciativa privada local, a fim de realizar um levantamento de facilidades e possibilidades que subsidiem o planejamento turístico do Estado. Na seqüência, o Superintendente do BNB, Paulo Ferraro, cumprimentou todos. Afirmou que no momento em que se conseguir compatibilizar ações do setor privado com o setor público haverá mais efetividade e eficiência na qualidade do que se pretende alcançar. Falou da necessidade de qualificar a mão de obra profissional e empresarial, o que é exigido também pelo PRODETUR II. Informou que o BNB vem discutindo, junto a alguns órgãos federais, uma forma de compatibilizar as ações da Política Federal àquelas que vêm sendo desenvolvidas no Estado, no intento de construir um modelo integrado de políticas públicas. Posteriormente, o Superintendente, Eduardo Farina, solicitou às instituições conselheiras que indicassem, formalmente à SETUR, representantes para participarem do 3


Fórum. Informou que, por uma sugestão do conselheiro Armando Ollandezos (Cluster de Turismo da Costa dos Coqueiros), a SUINVEST criou um e-groupe, através do e-mail camarasdeturismo@yahoogrupos.com.br, entre os Coordenadores das Câmaras Zonais, solicitando a estes o cadastro no grupo de discussão. Em seguida, foi dado início à apresentação dos projetos. O Superintendente sugeriu que, inicialmente, fossem apresentados os projetos previamente analisados pelas Câmaras e que fosse formada uma comissão de avaliação de projetos com o objetivo de realizar análises prévias. A alteração da periodicidade das reuniões do Fórum de trimestrais para bimestrais também foi uma sugestão proposta, dessa vez, pelo Secretário Domingos Leonelli. Gorgônio Loureiro (EMTURSA) falou da existência da agenda articulada entre Câmaras, Conselhos e Fórum e da necessidade do cumprimento dessa agenda em função de interesse das diversas Câmaras em apresentar seus projetos, acreditando que, caso fosse alterada a periodicidade das reuniões do Fórum, esta agenda articulada deveria ser revista. Com relação à sugestão de criar uma comissão de avaliação dos projetos, informou que as Câmaras Zonais já vêm exercendo esse papel. Angélica Leahy (SENAC) concordou com a proposta de tornar as reuniões bimestrais, mas também ponderou que a agenda articulada deveria ser mantida. Armando Ollandezos (Cluster de Turismo da Costa dos Coqueiros) ressaltou a necessidade das Câmaras Zonais manterem as reuniões de análise dos projetos antes das reuniões do Fórum. Cristina Baumgarten (Sindicato dos Guias de Turismo) disse que não haveria necessidade dos projetos serem avaliados pela Secretaria Executiva do Fórum Estadual de Turismo, pois o SEBRAE e o Banco do Nordeste concordaram em realizar um seminário com os integrantes das Câmaras com o objetivo de discutir os critérios de avaliação de projetos do Ministério do Turismo. Assim, as próprias Câmaras dariam o parecer. Lauro Ramos (Banco do Nordeste) concordou com a alteração da periodicidade das reuniões do Fórum e, com relação à apreciação de projetos, sugeriu que os critérios de priorização fossem validados neste colegiado. Robert de Godoy (Associação de Turismo de Ilhéus - ATIL) sugeriu que os Conselheiros realizassem um curso, junto ao Ministério do Turismo, de elaboração de projetos. O Secretário concordou com a necessidade de fortalecer as Câmaras Zonais como instâncias de análise de projetos e os representantes de Prefeituras e ONGs em elaboração de Projetos e informou que o PRODETUR e o Ministério do Turismo têm verbas especificas para esse tipo de consultoria e orientação. Lauro sugeriu uma parceria entre o SEBRAE, Banco do Nordeste e SETUR para realizar tal capacitação. Ângela Pina (Prefeitura Municipal de Mucugê) aproveitou a oportunidade para questionar o fato de o Município de Mucugê não ter sido agraciado com nenhum projeto no PDITS. O Superintendente, Eduardo Farina, informou que isto se refere a uma revisão do PDITS que permitirá repensar e incluir ações financiáveis na matriz do PRODETUR. Dalva Sant’Anna (SETUR/SUINVEST) lembrou que o PRODETUR é apenas uma das fontes de financiamento para implementação dos projetos. Durval Nunes (Prefeitura Municipal de Barreiras) aproveitou a oportunidade para propor uma maior representação da região Caminhos do Oeste no Fórum. O Secretário solicitou a Ânya uma explicação sobre os critérios do Ministério do Turismo para aprovação de projetos, tendo em vista a baixa aprovação dos projetos apresentados no Fórum, no ano de 2006. Na oportunidade o Secretário informou que, segundo o próprio Mtur, dos 47 projetos convalidados, apenas 6 receberam recursos do Ministério.Então a sensação, de acordo com o Secretário, é de que aqui se aprovam projetos que já sabemos que não serão aprovadas pelo Ministério do Turismo, por que não atendem aos critérios ou a pré-requisitos fundamentais. Ânya informou que, em 2006, o Ministério do Turismo elaborou um documento, que ela trouxe para ser entregue aos Conselheiros, onde constam os critérios para aprovação de projetos. Disse que um projeto refere-se à execução de uma ação programática (que deve estar contida no Plano Nacional do Turismo) e 4


orçamentária (que deve estar contida no PPA do Turismo), havendo uma norma específica do MTur para projeto, a Norma 01 do Plano de Trabalho do Projeto Básico, disponível no portal do Ministério do Turismo. O Secretário solicitou aos parceiros que atuam nos Fóruns Regionais, nos Pólos, nas Zonas Turísticas, Conselhos Municipais e Intermunicipais que evitem a aprovação de Projetos inconsistentes ou genéricos e colocou a SUINVEST à disposição para iniciar este processo de assessoria na formulação de Projetos. A fim de ganhar tempo na apresentação dos projetos, o Superintendente sugeriu que aqueles aprovados pelas Câmaras Zonais fossem nomeados e convalidados, sendo apresentados apenas aqueles que não foram avaliados por essas instâncias. Perguntou se todos estavam de acordo com a proposta e procedeu à leitura dos projetos propostos pela EMTURSA, na pessoa de Gorgônio Loureiro: Produção de material promocional (R$ 375.000,00), Apresentação do Portifólio da EMTURSA visando captar parcerias para investir em projetos da EMTURSA em Salvador (R$ 190.000,00), Participação em feiras e eventos de turismo, divulgando o destino Salvador (R$ 285.000,00) e São João 2007 – realizar festa de São João em alguns bairros de Salvador (R$ 350.000,00). Ânya Ribeiro (MTur) disse que a produção de material promocional precisa ser previamente aprovada por este Fórum na verba descentralizada da Bahia. Afirmou que existe uma política de recursos de verba descentralizada para a Bahia que é preciso ser utilizada para projetos com valores altos. Informou que, como o valor da verba descentralizada ainda não foi determinado, esses projetos podem obter recursos através de emendas de promoção . O Superintendente ressaltou que, no caso dos projetos apresentados pela EMTURSA, dois deles são de eventos: Participação em feiras de eventos de turismo e o São João 2007, e que os demais referem-se a promoção, frisando que não há necessidade de apresentação destes projetos nesta reunião do Fórum, por eles já terem sido convalidados pela Câmara da Baía de Todos os Santos. O próximo proponente, que também já havia passado pela aprovação da Câmara da Baía de Todos os Santos, foi a Prefeitura de Itaparica que apresentou nove projetos referentes a eventos. O seguinte, que já passou pela Câmara da Costa do Dendê, foi a AMUBS com o projeto sobre a Acessibilidade Marítima na Costa do Dendê, Terminal Rodoviário e Atracadouro envolvendo os municípios de: Valença, Cairú, Taperoá, Nilo Peçanha, Ituberá, Camamú, Maraú e Igrapiúna. Trata-se de um projeto estruturante que por ter sido convalidado pela Câmara local, também não precisa ser apresentado. Outro proponente foi o Porto Seguro Convention Bureau com os seguintes projetos: Estruturação de incremento do Turismo de Eventos na Costa do Descobrimento – Etapa Plano de marketing; Estruturação de incremento do Turismo de Eventos na Costa do Descobrimento – Etapa material promocional; Festival Gastronômico da Costa do Descobrimento; Requalificação da Passarela do Álcool – Shopping a céu aberto; e Arraial Cine Fest. Mario Jorge Assis (Secretário e representante da Prefeitura de Santa Cruz Cabrália) informou que não houve reunião da Câmara da Costa do Descobrimento e, conseqüentemente, os projetos dessa região não foram validados pela instância. Por conta de tal informação, o Superintendente sugeriu que a instituição proponente se reunisse e discutisse o projeto na Câmara. Lauro Ramos (BNB) ratificou a importância dos projetos se submeterem à avaliação das Câmaras antes de serem apresentados no Fórum Estadual de Turismo. Também ressaltou que deve ser dado conhecimento dos projetos aos Conselhos dos Pólos Turísticos que são instâncias reconhecidas oficialmente por regimentos e regulamentos. Dalva Sant’Anna (SETUR/SUINVEST) frisou a seriedade e comprometimento com que as Câmaras vêm avaliando a importância dos projetos para o desenvolvimento do turismo da região e que isto deve ser respeitado e mantido. Angélica Leahy (SENAC) disse que as Câmaras Zonais não podem se tornar mais importantes que os Conselhos dos Pólos Turísticos, pois há muitos Conselheiros dos Pólos que não participam das Câmaras. Marcos Monteiro 5


(Associação Comercial do Turismo Sustentável do Vale do Capão) afirmou que a região da Chapada Diamantina não apresentou nenhum projeto no Fórum porque está respeitando a passagem dos projetos pelas Câmaras Zonais e pelos Conselhos antes de irem ao Fórum, solicitando que fosse respeitado este trâmite. O Superintendente, Eduardo Farina, deu continuidade à leitura dos Projetos que tinham sido convalidados pelas Câmaras. O próximo proponente foi a Câmara de Turismo da Costa dos Coqueiros com oito projetos, seis dos quais se enquadram na categoria de projetos estruturantes: Rede de Negócios (R$ 593.906,00), Hotel Escola (R$ 4.157.407,00), Projetos da CONDER para Porto de Sauípe (R$ 10.077.398,00), Projetos para Subaúma (R$ 1.234.254,00), Projetos para Baixio (R$ 3.465.046,00) e Barra do Itarirí (R$ 1.064.126,00). Os projetos de Guia Turístico do município de Mata de São João e o Segundo Festival Gastronômico da Praia do Forte tratam-se de ação promocional e evento, respectivamente. Armando Ollandezos (Cluster da Costa dos Coqueiros) ratificou, junto ao BNB, a necessidade de uma capacitação dos conselheiros quanto à elaboração de projetos e discussão de critérios para sua aprovação que seriam submetidos ao Fórum. Considerou, ainda, que para os municípios que não participam de Câmaras Zonais, os Conselhos funcionariam como uma instância de discussão desses projetos previamente à apresentação no Fórum. Um representante da Prefeitura de Paulo Afonso (não nomeado) sugeriu o encaminhamento prévio dos projetos a serem apresentados no Fórum, a fim de que os Conselheiros possam votar com maior propriedade. Richard Alves (SEBRAE) corroborou a sugestão do representante de Paulo Afonso e afirmou que a Câmara Zonal, por ser do próprio território, é a instância que tem maior competência para realizar a análise dos projetos. Richard sugeriu ainda a realização de uma reunião extraordinária para apresentação desses projetos dentro dos critérios apresentados pelo MTur. O Superintendente, Eduardo Farina, resumiu as colocações dos Conselheiros, afirmando que se faz necessário uma capacitação em elaboração de projetos e o compromisso no trâmite de apreciação dos projetos que devem passar pelas Câmaras Zonais, Conselhos dos Pólos e Fórum Estadual de Turismo, nessa ordem. Essa hierarquização foi convalidada na reunião. Em seguida, solicitou que fosse registrado em ata o recebimento, com 15 dias de antecedência, de uma sinopse dos projetos pelos conselheiros. Lauro Ramos (BNB) sugeriu que, nas reuniões dos Conselhos com datas já agendadas, fossem discutidos os critérios de priorização dos projetos e que a metodologia utilizada no Processo de Reestruturação dos Conselhos, ocorrido em 2006, fosse estendida aos Conselhos dos Novos Pólos. Gildelson de Jesus (Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista) falou do esquecimento da região sudoeste e questionou a qual instância deve recorrer para discussão de seus projetos. Em virtude de haver problemas de naturezas diversas: projetos que não passaram pelas Câmaras Zonais apesar dessas existirem em sua região, projetos cujos municípios proponentes não estão inseridos em nenhuma Câmara Zonal e projetos que foram aprovados pelas Câmaras, o Superintendente perguntou aos conselheiros se eles tinham condições de votar conscientemente sobre todos os projetos, ressaltando que há projetos que estão com prazos curtos para serem apresentados. O Secretário sugeriu que os projetos com prazos curtos fossem aprovados nesta reunião, com a deficiência de avaliação e que fosse convocada uma reunião extraordinária para discussão, com o envio antecipado desses projetos aos Conselheiros. Armando Ollandezos (Cluster de Turismo da Costa dos Coqueiros) disse que em virtude do esforço das Câmaras Zonais em analisar os projetos, esses deveriam ser aprovados, ficando a avaliação prévia dos projetos pelos Conselheiros para a próxima reunião do Fórum. Dalva Sant’Anna (SETUR/SUINVEST) informou que todos os Conselheiros receberam um documento com os critérios do MTur para que os projetos fossem avaliados nas Câmaras Zonais. Gorgônio Loureiro (EMTURSA) disse que hoje em dia tem o maior conforto em aprovar qualquer projeto proveniente das Câmaras Zonais por 6


terem sido analisados à luz dos critérios do MTur. Frisou ainda que, sob seu ponto de vista, um dos critérios para apresentação do projeto deve ser um mínimo de 4 a 6 meses antes da realização do evento. Marcos Monteiro (ACOMTUV) ponderou que o Fórum deve diferenciar projetos de pedidos de verba, pois ele entende que recursos para festa não são projetos, podendo ser patrocinada por investidores privados. O Secretário afirmou que a aprovação dos projetos inclui um parecer técnico das Câmaras Zonais e que apenas os projetos com parecer favorável deverão ser apreciados pelo colegiado do Fórum. Entretanto, para apresentação dos projetos no Fórum, é necessário haver um encaminhamento prévio do seu resumo a todos os Conselheiros. Vera Lyra (Consórcio Vale do Jiquiriçá) indagou sobre a verificação de quorum para convalidação dos projetos e sugeriu que fosse marcada uma reunião extraordinária para apresentação dos mesmos. José Santana Oliveira (Prefeitura Municipal de Santa Terezinha) informou que seu projeto não passou pela apresentação na Câmara Técnica tendo em vista que esta, apesar de instalada, ainda não entrou em funcionamento. O Secretário solicitou a verificação de quorum e tendo sido identificado um número insuficiente de Conselheiros para votação quanto à aprovação dos projetos, sugeriu que fosse marcada uma reunião extraordinária dedicada exclusivamente à apresentação e apreciação de todos os projetos, com distribuição prévia de suas sinopses aos Conselheiros. Anya Ribeiro (Mtur) disse que gostaria de falar, ao final da reunião, com representantes dos municípios que não fazem parte de regiões turísticas, a exemplo de Santa Terezinha e Vitória da Conquista. José Carlos Oliveira (SETUR/SUINVEST) informou que todos os projetos devem ser enviados previamente ao e-mail: fórum.turismo@setur.ba.gov.br, com sinopses de modo a facilitar o encaminhamento aos Conselheiros. Farina sugeriu que a reunião extraordinária fosse realizada em maio após as reuniões dos Conselhos dos Pólos onde seria dado conhecimento sobre os projetos também nessas instâncias. A reunião foi encerrada pelo Coordenador do Fórum Estadual de Turismo e Secretário de Turismo, Domingos Leonelli, e, nada mais havendo para ser tratado, eu, Helena Miranda dos Santos, lavrei e assinei a presente ata, seguida das assinaturas dos Conselheiros do Fórum de Turismo do Estado da Bahia, presentes nesta reunião. Salvador, 09 de abril de 2007.

__________________________ Helena Miranda dos Santos

__________________________ Ministério do Turismo

__________________________ Banco do Nordeste do Brasil - BNB

__________________________ Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN

__________________________ Banco do Brasil - BB

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__________________________ Secretaria de Turismo

__________________________ Secretaria de Infra-estrutura

__________________________ Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

__________________________ Secretaria da Segurança Pública

_________________________ Bahiatursa

__________________________ Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural - IPAC

__________________________ União dos Municípios da Bahia - UPB

__________________________ Prefeitura Municipal de Salvador / EMTURSA

__________________________ Prefeitura Municipal de Mucugê

__________________________ Prefeitura Municipal de Jacobina (suplente de Palmeiras)

__________________________ Prefeitura Municipal de Valença

__________________________ Prefeitura Municipal de Ilhéus

__________________________ Prefeitura Municipal de Mata de São João

__________________________ Prefeitura Municipal de Itaparica

__________________________ Prefeitura Municipal de Santa Cruz Cabrália

__________________________ 8


Prefeitura Municipal de Barreiras

__________________________ Prefeitura Municipal de Paulo Afonso

__________________________ Prefeitura Municipal de Santa Terezinha

__________________________ Prefeitura Municipal de Cipó _______________________________ Associação Brasileira de Agências de Viagem da Bahia - ABAV

_______________________________ Cluster de Entretenimento _______________________________ Salvador Convention Bureau

_______________________________ Sindicato das Empresas de Turismo da Bahia - SINDETUR

_______________________________ Sindicato dos Guias de Turismo - SINGTUR

_______________________________ Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo - ABRAJET _______________________________ Conselho Baiano de Turismo

_______________________________ Cluster de Turismo da Costa dos Coqueiros _______________________________ Associação Comercial do Turismo Sustentável do Vale do Capão (suplente de APAMA) _______________________________ Associação de Turismo de Ilhéus - ATIL _______________________________ Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Feira de Santana _______________________________ SEBRAE

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_______________________________ SENAC

_______________________________ Centro Náutico _______________________________ Associação dos Municípios do Baixo Sul - AMUBS

_______________________________ Consórcio do Jiquiriçá _______________________________ Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul da Bahia - IDES

_______________________________ Conservation Internacional do Brasil (suplente de ECOMAR) _______________________________ Instituto de Desenvolvimento de Rio de Contas - IDERC _______________________________ CEFET _______________________________ UNEB

_______________________________ UNIME _______________________________ FIB

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