Ata 17ª reunião

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ATA DA XVIIª REUNIÃO

LOCAL: CENTRO DE CONVENÇÕES – SALÃO OMOLU

29 DE FEVEREIRO/2008


Às 9:30 minutos, o Superintendente, Eduardo Farina, deu início à XVII Reunião do Fórum Estadual de Turismo a partir da verificação favorável do quorum. O Secretário de Turismo do Estado, Domingos Leonelli, saudou todos, em especial, o Secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Juliano Matos, ressaltando o fato de o meio ambiente se constituir em uma vantagem competitiva e econômica para o desenvolvimento do turismo no Estado da Bahia. Aproveitou a oportunidade para parabenizar a Prefeita de Maraú, Vera Sarmento, que suspendeu todos os alvarás de construção do município, o que denota uma grande preocupação com o desenvolvimento de um turismo sustentável na região. Informou que o Governador Jaques Wagner tem uma posição clara de preservação e defesa do patrimônio natural e cultural no Estado, o que dá garantias também ao empreendedor nacional e internacional de que o patrimônio estará sendo preservado durante gerações. Falou do problema dos enclaves hoteleiros que surgem desvinculados da população que os rodeia e da preocupação do Governo, em especial da SETUR, com a incorporação dessas comunidades locais. Ressaltou o investimento de cerca de 8,5 milhões de reais previsto para ações de capacitação para o Estado. Considerou o ano de 2007 positivo para o turismo, apesar da crise aérea, em virtude dos investimentos realizados em captação de vôos e aqueles concernentes ao carnaval que resultou em uma grande taxa de ocupação hoteleira. Desmentiu a idéia de que há uma “fuga de capitais” na Bahia por conta de restrições públicas, pois o Estado captou 2,2 bilhões de dólares para investimentos privados até o ano de 2010. Sobre a política de interiorização do turismo, falou das festas de São João que, no Estado, é realizado nos 417 municípios e será um aspecto bastante trabalhado e desenvolvido neste ano. Uma outra novidade é o Iº Salão Baiano de Turismo que ocorrerá no segundo semestre deste ano, entre os dias 27 e 30 de novembro. Por fim, reforçou a necessidade, atentando, inclusive, para as experiências internacionais, de limitar o surgimento de empreendimentos imobiliários/hoteleiros na orla. Após o seu pronunciamento, o Secretário, Juliano Matos, iniciou a sua fala lembrando que a SETUR não possui assento no Conselho Estadual de Meio Ambiente e que isso precisa ser revisto. Afirmou que também entende e percebe a área ambiental como um ativo econômico e que há muitas formas de incorporar essa idéia a projetos na área de turismo, pois os próprios consumidores vêm demonstrando uma preocupação com as questões ambientais e tal aliança agrega novos valores aos produtos orfetados. Esclareceu que apenas, em 2005, Salvador voltou a realizar licenciamentos ambientais plenamente e que muitas APAs ainda estão sem planos de manejo e sem zoneamento, o que implica em uma participação conjunta entre SEMARH e SETUR na tentativa de dar conta desta questão. Na seqüência, Plínio Cardoso Neto (SEMARH) falou sobre a situação atual das APAs do Estado, apresentando a metodologia para a revisão da APA Litoral Norte e para a elaboração do Plano de Manejo da APA da Baía de Todos os Santos. Sobre esta última APA, frisou que por possuir 54 ilhas, sendo a maioria de pequeno porte (com 5 mil hectares), requer um estudo particular sobre as ocorrências ambientais. Todavia, essa unidade de conservação, ainda, se encontra sem plano de manejo. Há somente 7 planos de manejo das 41 unidades de conservação do Estado, correspondendo a 1% de áreas protegidas. O plano de manejo da região do Litoral Norte está pronto, porém, defasado, carecendo de uma revisão. Falou da dificuldade de emitir licenças ambientais nessa região em virtude da base cartográfica que não está atendendo às necessidades. O que se pretende é assegurar ao investidor ferramentas/instrumentos e tranqüilidade no recebimento das licenças ambientais. Até o momento, o que vem sendo feito é a disponibilização da equipe técnica para atender às demandas, tirando dúvidas e realizando vistorias de campo. Após essa apresentação, o Secretário Leonelli falou sobre a idéia de implantar o porto de minérios entre Ilhéus e Itacaré e que há posições contrárias e favoráveis a essa instalação. Célio Costa Pinto (IBAMA) aproveitou a oportunidade para falar sobre a vantagem competitiva da Bahia em virtude da atividade de turismo possuir vários vieses de contemplação, a exemplo dos empreendimentos turísticos, transporte e infraestruturas. Frisou, entretanto, que tais atividades causam impactos ambientais que devem ser minimizados. Colocou o IBAMA à disposição para contribuir no que for preciso pensando nesse desenvolvimento sustentável da região. O Secretário Leonelli disse que esse é o primeiro passo, pois outros parceiros importantes, inclusive, da área de fiscalização devem ser convidados a participar dessas discussões. Questionou sobre quais mecanismos podem ser desenvolvidos para o licenciamento prévio, já que há dificuldades em liberar os licenciamentos ambientais. Disse que 2


temos uma legislação ampla e imprecisa que deixa ao julgamento dos técnicos uma margem subjetiva, apesar de já haver uma lei tramitando nesse sentido. Convocou a comunidade a participar desse processo e demonstrou preocupação quanto à celeridade. Márcio Barreiros (Cluster de Turismo da Costa dos Coqueiros) afirmou que o cluster, ao buscar desenvolver o destino da Costa dos Coqueiros, também observa os problemas com licenciamento na região. Afirmou que gostaria de apresentar as propostas do cluster para o desenvolvimento do Litoral Norte e ressaltou que as ocorrências são dinâmicas e que devemos ter cuidado para que a delonga com essas questões ambientais não embargue o desenvolvimento da região. O cluster tem interesse em participar desse processo e, se possível, colocar a costa dos coqueiros como uma área piloto de atuação. Juliano Matos concordou com as colocações de Márcio Barreiros e acrescentou que a estrutura do Estado ficou subdimensionada para a demanda que se tem. Disse que a resposta vem sendo fornecida dentro de 6 meses, é o que se consegue atualmente, mas que o auxílio de parceiros pode acelerar o processo. A licença sai pelo município, mas, através de consórcios regionais, se consegue compartilhar instrumentos, assegurando a qualidade do licenciamento. No que se refere aos planos de manejo, Lirandina Gomes (UNEB) frisou que há muitas APAs que, apesar de possuírem planos, não são executados nem fiscalizados, ou seja, na prática, não funcionam. Indagou sobre o que fazer para que os planos que já existem sejam cumpridos. Também frisou que há muitos planos defasados. Sugeriu que a proposta de um curso de capacitação para os conselheiros aconteça a fim de que as pessoas possam opinar melhor sobre o assunto. Juliano Matos reconheceu que os planos vêm sendo obedecidos, mas, realmente, há muitos defasados. Disse que o plano do Litoral Norte é de 1995 e que cada plano deve ser revisto a cada 5 anos. Também frisou que há problemas de pessoal para que os planos sejam melhor aplicados. Leonelli ponderou que a fiscalização, por ser frágil, implica em um rigor maior no licenciamento. Lolita Garrido (CRA) também acredita que há vários entraves sobre essa questão ambiental, principalmente no que tange ao corpo técnico. Afirmou que a falta de cumprimento de condicionantes leva a atrasos no licenciamento. O Secretário da SEMARH concordou com as colocações e considerou fundamental a avaliação e atuação preventiva. Álvaro (Corredor Ecológico da Costa dos Coqueiros) perguntou se existe algum planejamento para o cristal oeste da APA do Litoral Norte que envolve a linha verde e que pode implicar em um crescimento desordenado da região. Gorgônio Loureiro (FIPTUR) aproveitou a oportunidade para apresentar o XIVº FIPTUR - “A comunicação para o turismo e os desafios de uma proposta de sustentabilidade” um evento que alinha turismo e ecologia e ocorrerá nos dias 14 e 15 de agosto de 2008 em Salvador (Grand Hotel Resort Stella Maris). Solicitou que os Secretários de Turismo e Meio Ambiente dos municípios estivessem presentes nesse evento. Jane Figueiredo (ABATURR) afirmou que, por ser bióloga, vem atuando na área de turismo rural pensando nessa aliança entre turismo e meio ambiente. Falou do primeiro roteiro de turismo rural da Bahia – “o recôncavo marimata” – que vem sendo pensado e que se alinha com a implantação da APA da Baía de Todos os Santos por ser um roteiro intermunicipal que cria visitações que valorizam o trabalho das comunidades e conscientiza sobre questões de meio ambiente. Também se colocou à disposição para ajudar no que for preciso. O Secretário Leonelli disse que a SETUR conseguiu um recurso de R$ 2.400.000,00 do Ministério do Trabalho para qualificar 1.200 jovens da área rural sobre o turismo em parceria com o instituto aliança. Durval Nunes (Prefeitura de Barreiras) indagou sobre o passivo ambiental da APA do Rio de Janeiro. Marcos Monteiro (ACOMTUV) solicitou um maior empenho do Governo do Estado a favor das APAs da Chapada Diamantina e que este fosse um assunto de prioridade na região, em termos de combate e de prevenção, envolvendo a SETUR, a SEMARH e o IBAMA. Juliano Matos respondeu que a articulação do Estado com o IBAMA melhorou bastante e que este ano vêm sendo feitos convênios também com ONGs. Afirmou estar atento e empenhado no assunto. Célio Costa Pinto (IBAMA) falou da necessidade de haver um comitê estadual que discuta ações de prevenção na região. Wilka Carvalho (Câmara de Turismo da Baía de Todos os Santos) sugeriu que, após a discussão do plano de manejo da Baía de Todos os Santos, que este seja trazido para discussão no Fórum antes de ser implantado. Ana Medrado (Prefeitura de Mucugê) afirmou que houve uma aprovação, em Conselho, sobre a revisão do plano de manejo da Chapada Diamantina, pois, no Parque Nacional da Chapada, há 200 famílias de agricultores. Afirmou que foi solicitado que as áreas 3


do Parque fossem permutadas, nessa revisão do plano de manejo, para não prejudicar essas famílias. Requereu que esse processo fosse agilizado, pois também há uma usina de água no Parque da Chapada que abastece a cidade de Mucugê. Sobre o poço encantado, afirmou que este continua fechado prejudicando o turismo da região e indagou sobre o que vem sendo feito para reabri-lo. Leonelli registrou que a região da Chapada é uma das poucas onde há uma integração entre os complexos hoteleiros e a economia do seu entorno. Há uma produção associada ao turismo que confere certa sustentabilidade à região. Célio Costa Pinto (IBAMA) afirmou que o Parque Nacional da Chapada tem o plano de manejo recentemente concluído e será encaminhado para publicação. Quanto aos limites do Parque, reconheceu que ainda não foi possível, elaborar o plano de manejo e que há uma complexidade da legislação ambiental que dificulta a revisão dos limites da unidade de conservação. Apenas o congresso nacional, por lei, pode modificar tais limites. Falou também da necessidade de discutir os planos de manejo das cavernas. No poço encantado, foi realizada uma obra dentro da caverna, apesar de a legislação não permitir esta ação sem uma licença prévia. É preciso ver uma forma de licenciá-lo. Afirmou também que, atualmente, já há um escritório em Palmeiras que trata das questões de meio ambiente. José Torres (Cluster de Turismo da Costa dos Coqueiros) falou da resolução da CEPRAM sobre as restrições impostas às zonas de proteção visual. Perguntou se isso não mereceria uma maior atenção por parte do Governo, pois tem que se criar condições para as comunidades que dispõem do turismo como um vetor de crescimento. Questionou se a resolução não seria prematura em virtude da revisão do plano de manejo da APA Litoral Norte que ainda será realizada. Juliano Matos (SEMARH) informou que o plano de manejo do Litoral Norte, no momento, não está sendo revisto, pois há muitas regiões que, sequer, têm plano de manejo e que, portanto, estão recebendo prioridade na sua execução. O Secretário Leonelli afirmou que as Zonas de Proteção Visual - ZPVs são definidas por resoluções do CEPRAM e têm força legal, mas está em tramitação, na assembléia, uma lei ambiental. Disse que o setor ambiental não pode ser isolado dos demais setores da sociedade para que a lei ambiental não seja aprovada contrariando os interesses da proteção ambiental. Euler Filho (CDL da Ilha de Itaparica) falou que foi assinado um protocolo de intenções para implantar um sistema de proteção ambiental na Ilha de Itaparica e lembrou dos membros do PNC capacitados em Itaparica e Vera Cruz. Juliano Matos (SEMARH) comentou que há 36 municípios estratégicos do Estado que licenciando, reduzem em até 60% a demanda que é feita ao CRA no interior. Avançar nessa linha implica no CRA se debruçar sobre projetos maiores. Luigi Massa (ATIL) falou da APA da Lagoa Encantada e da Reserva do Conduru que estão ameaçadas pelo projeto do porto de minérios, pois já foram desapropriados 1.700 hectares para implantar esse porto. Ressaltou que está representando os empresários de Ilhéus que estão unidos sobre o assunto. Juliano Matos (SEMARH) informou que o Governo reuniu a subcoordenação do Secretário de Indústria e Comércio do Estado da Bahia, Rafael Amoedo, fez uma reunião com técnicos de Secretarias Estaduais e está na hora de fazer uma discussão sobre o assunto, um fórum conjunto de debate. Esclareceu que o Governo manifestou uma intenção, mas não licenciou nada, não há projeto definitivo pronto. Em suas palavras: “Estamos na fase do debate e da discussão, mas sabemos que deve haver um mecanismo ou alternativa portuária para o escoamento do ferro”. Célio Costa Pinto (IBAMA) informou que o IBAMA foi demandado pela Casa Civil e houve uma reunião junto ao CRA e a SEMARH sobre o assunto. Afirmou que deverá ser pensada uma forma segura de licenciamento e ambientalmente sustentável, quando da versão final do projeto. Após essas discussões, Antônio Cunha (SETUR/SUINVEST) deu informes sobre a “Pesquisa de Turismo Receptivo: Verão e Carnaval 2008” realizada pela SETUR. Falou sobre o objetivo da pesquisa que foi realizada nos meses de janeiro e fevereiro de 2008, em 32 destinos turísticos da Bahia, a fim de determinar o perfil do turista que visita o Estado. Mais de 5 mil questionários foram aplicados e estão sendo tabulados. Relatou algumas dificuldades encontradas em campo, no momento da realização da pesquisa, e resultados sobre a taxa de ocupação hoteleira. Está sendo feita uma revisão para dar continuidade à pesquisa em 2008 (junho) e 2009 (verão). Marcos Teles (Prefeitura de Palmeiras) questionou sobre o critério para a escolha dos destinos que participam desta pesquisa. Cunha disse que a escolha se pautou nos destinos mais significativos para o Estado. O Prefeito, Marcos Teles, frisou que o carnaval de Palmeiras tem grande repercussão em toda a região e frisou que não entende 4


a sua exclusão nessa pesquisa. José Carlos Oliveira (SETUR/SUINVEST) considerou que, pela primeira vez, foi realizada uma pesquisa de carnaval que atende a outras regiões além da cidade de Salvador, por exemplo, Barreiras e Porto Seguro, mas não havia conhecimento da ampliação do carnaval de Palmeiras e registrou que essas áreas podem ser ampliadas. Cunha disse que a intervenção do Prefeito é importante para um entendimento maior da realidade do interior do Estado. Francisco Xavier (Prefeitura de Barra) questionou o porquê do município de Barra não aparecer na pesquisa, já que o São João da região é conhecido e possui 100 anos. Ana Medrado (Prefeitura de Mucugê) agradeceu a inclusão de Mucugê nessa pesquisa que faz um São João tradicional na região. Armando Ollandezos (Cluster de Turismo da Costa dos Coqueiros) falou que a ABIH e o Cluster possuem o levantamento de dados de grandes hotéis na região do Litoral Norte, mas não de pousadas. Solicitou que fosse dedicada maior atenção a taxas de ocupação de pousada e de pequenos hotéis. O Superintendente da SUINVEST, Eduardo Farina, frisou que há 2 pesquisas, uma de perfil e outra de contagem e Cunha lembrou que a pesquisa é uma ação que envolve um montante significativo de recursos, devendo haver, portanto, uma seleção de localidades. Na seqüência, Soraya Sena (BNB) apresentou os Investimentos previstos do BNB para o ano de 2008. Falou da missão do BNB, atuando como agente catalisador no desenvolvimento sustentável da região Nordeste, oferecendo diversas fontes de financiamento nas áreas rural e urbana. Sobre a aplicação de recursos entre 2002 e 2007, são quase 2 bilhões de financiamentos apenas na Bahia. Pontuou os setores que são beneficiados com o financiamento: os segmentos produtivos, com ênfase na área rural. Falou sobre o FNE (objetivo, público-alvo, encargos financeiros e prazos de financiamento). Frisou que a questão ambiental é um aspecto trabalhado pelo BNB como uma exigência. Pontuou como o BNB pode contribuir para o desenvolvimento do turismo através da promoção de investimentos e da participação em comissões, conselhos e fóruns de discussão na área de turismo e como se encontra em sintonia com os programas do PNT do MTur. Falou sobre parcerias com o SEBRAE, sindicatos de hotéis e outras instituições no sentido de executar ações de desenvolvimento do turismo nas localidades. Em termos de financiamento para ações de turismo no Estado, falou do PRODETUR I e II, indicando os percentuais de recursos comprometidos em cada Estado do Nordeste. Farina registrou que a Bahia foi o Estado que melhor utilizou os recursos do PRODETUR na fase II, tendo desembolsado mais da metade do montante previsto. Por fim, Soraya afirmou que há grandes negócios prospectados para o setor privado em 2008 e que o site do BNB (www.bnb.gov.br) tem modelos de projetos para aquisição de financiamentos. José Carlos Oliveira (SETUR/SUINVEST) apresentou as regras e critérios para apoio a eventos e divulgação do turismo brasileiro no mercado nacional. Trata da Portaria do MTur sobre pedido de pleitos para eventos que devem ser dirigidos direto ao Ministério. Nesse sentido, esses projetos de eventos não precisam ser convalidados no Fórum, havendo, apenas, a necessidade de dar conhecimento nessa instância. Forneceu a classificação dos eventos, conforme intitulado pelo MTur (potencializadores, do turismo, geradores de fluxo turístico e especiais) e frisou que devem dar prioridade para os portadores de necessidades especiais e atentar para as questões contra a exploração sexual. Há uma cópia da portaria nas pastas de cada conselheiro e, para maiores detalhes, o site do MTur pode ser consultado. Há três chamadas de projetos em 2008. Uma termina hoje, mas, até o dia 15 de maio, podem ser apresentadas propostas para eventos. Júlio Oliveira (AMUBS) perguntou se os recursos correspondem a R$ 400.000,00 e José Carlos respondeu que sim e disse que o ideal é fazer uma leitura qualificada do projeto para enquadrá-lo como potencializador. A terceira chamada do semestre será até o dia 15 de julho. A SETUR está à disposição para auxiliar os municípios no que for preciso. Os projetos que não são de eventos (por exemplo, os projetos de infra-estrutura turística), não possuem o mesmo critério e, neste caso, a instituição proponente deverá contactar a Assessoria Institucional da SUINVEST para maiores informações. É preciso atentar que trata de um período eleitoral, o que implica em curto prazo para o recebimento de recursos. Márcio Lima (SETUR) deu alguns informes: o MTur anunciou um curso de extensão à distancia em gestão de políticas públicas e, no Estado, a interlocutora é Rose Oliveira (Bahiatursa). No dia 7 de abril, acontecerá uma reunião no Rio de Janeiro sobre o assunto e haverá, no mesmo dia, uma teleconferência em Salvador. O Governo Federal lançou uma forte campanha de mídia (“Viagem para toda a Vida”) para estimular o turismo interno. Há também o “Viaja mais melhor idade”. Em seguida, foi dado início à apresentação 5


de projetos. Armando Ollandezos (Cluster de Turismo da Costa dos Coqueiros) deu alguns informes sobre a região da Costa dos Coqueiros, entre eles, confirmou o mundial de surf previsto na Praia do Forte. Apresentou o projeto Filme institucional da Costa dos Coqueiros que foi aprovado na última reunião da Câmara Costa dos Coqueiros. O filme objetiva mostrar o potencial turístico da região e os seus enclaves. O valor do projeto é de R$ 22.950,00 com contrapartida de R$ 6.050,00. O projeto foi convalidado. Mateus Alelulia (Senzala Artística Cultural) apresentou o projeto Bahia Profunda que, por se tratar de evento, não precisa ser aprovado no Fórum. O Bahia Profunda é uma contribuição sobre o encontro de cultura, uma amostra cultural focada na música, no artesanato, etc, em um evento de 3 dias que ocorrerá na Bahia. Está entrelaçado com o turismo étnico. Manuel Passos (SETUR) também reforçou a importância desse projeto que é endossado pela coordenação de turismo étnico da SETUR. Cosme Cavalcante (Prefeitura de Curaçá) apresentou 3 projetos que serão encaminhados para a Fundação Banco do Brasil: Melhoria Ambiental (valor: R$ 96.260,00, contrapartida: R$ 6.260,00), Chapéu de Couro que visa a instalação de uma unidade de produção de peças em couro (valor: R$ 61.500,00, contrapartida: R$ 6.500,00) e Boca de Forno que trata do resgate da culinária local (valor: R$ 26.370,00, contrapartida: R$ 2.938,00). Os projetos foram convalidados. Wilka de Carvalho (Câmara de Turismo da Baía de Todos os Santos) aproveitou a oportunidade para reforçar a necessidade de haver segurança pública no Estado, devendo ser pensado um programa de segurança pública em conjunto com a SETUR. Farina concordou. Anésio (ABRAF) também. Farina disse que a delegada da DELTUR estava presente pela manhã na reunião do Fórum e que poderíamos ter aproveitado o espaço de discussão. O Superintendente da SUINVEST também informou que a SETUR fez uma reunião com os principais atores do Litoral Norte e com a polícia militar, disponibilizando, inclusive, escolta policial para turistas. Por fim, apresentou as datas propostas para as reuniões do Fórum e a Secretaria Executiva assumiu o compromisso de enviá-las por e-mail. José Carlos apresentou as datas de reuniões previstas para os Conselhos dos Pólos Turísticos. Foi informado que haverá o Seminário de Turismo Rural em Santo Amaro, o dia inteiro, com representações de 20% da governança e 80% de empresários/empreendedores. A data do evento é dia 06/05/08. Entre 7 e 12 de abril também haverá a Corrida das Fronteiras, uma das maiores corridas de aventura do mundo, entre Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco, envolvendo a rota do cangaço e contando com apoio da Prefeitura de Paulo Afonso.

A reunião foi encerrada pelo Superintendente, Eduardo Farina, e, nada mais havendo para ser tratado, eu, Helena Miranda dos Santos, lavrei e assinei a presente ata, seguida das assinaturas dos conselheiros do Fórum de Turismo do Estado da Bahia, presentes nesta reunião. Salvador, 29 de fevereiro de 2008. ___________________________ Helena Miranda dos Santos

_____________________________ BNB – Banco do Nordeste

_____________________________ SEMARH - Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos

_____________________________ IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio

_____________________________ Empresa de Turismo da Bahia – BAHIATURSA

_____________________________ SETUR – Secretaria de Turismo _____________________________ SSP - Secretaria da Segurança Pública

_____________________________ EMTURSA – Empresa de Turismo de Salvador _____________________________ Prefeitura Municipal de Mucugê (titular)

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_____________________________ Prefeitura Municipal de Palmeiras (titular)

_____________________________ ATIL – Associação de Turismo de Ilhéus

_____________________________ Prefeitura Municipal de Valença (titular)

_____________________________ Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Feira de Santana (titular)

_____________________________ Prefeitura Municipal de Mata de São João (titular) _____________________________ Prefeitura Municipal Itaparica (titular)

_____________________________ SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

_____________________________ Prefeitura Municipal de Barreiras (titular)

_____________________________ SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

_____________________________ Prefeitura Municipal de Barra (suplente de São Desidério)

_____________________________ Associação dos Municípios do Baixo Sul – AMUBS

_____________________________ Prefeitura Municipal de Paulo Afonso (titular)

_____________________________ Consórcio do Jiquiriçá

_____________________________ Prefeitura Municipal de Curaçá (suplente de Juazeiro)

_____________________________ ABRAF – Associação Brasileira de Fortes e Sítios Históricos (titular)

_____________________________ ABATURR – Associação Baiana de Turismo Rural

_____________________________ CEFET – Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (titular)

_____________________________ ABIH – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis

_____________________________ UNEB – Universidade do Estado da Bahia (titular)

_____________________________ Salvador Convention Bureau

_____________________________ UNIME – União Metropolitana de Educação e Cultura (titular)

_____________________________ ABRASEL – Associação Brasileira das Empresas de Entretenimento e Lazer

_____________________________ FAZAG – Faculdade Zacarias de Góes (titular)

_____________________________ SINGTUR – Sindicato dos Guias de Turismo _____________________________ ABRAJET – Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo _____________________________ Cluster de Turismo da Costa dos Coqueiros (titular) _____________________________ ACOMTUV – Associação Comercial do Turismo Sustentável do Vale do Capão

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