Estratégias de qualidade da assistência de saúde para a Segurança do Paciente

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TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Capa ESTRATÉGIAS DE QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE

SAÚDE PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE

CLAUDIA PALHANO CASTANHO LIGIA RIBEIRO DA SILVA TONUCI MARISA RAMOS ROSANGELA APARECIDA DA SILVA SHIRLEY DA ROCHA AFONSO ZILDA LOPES


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TÉCNICO EM ENFERMAGEM

ESTRATÉGIAS DE QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE SAÚDE PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE

São Paulo 2021


Organizadora Shirley da Rocha Afonso Autoras Claudia Palhano Castanho Ligia Ribeiro da Silva Tonuci Marisa Ramos Rosangela Aparecida da Silva Shirley da Rocha Afonso Zilda Lopes Editora Centro Paula Souza Revisão Técnica e de Texto Rosangela Aparecida da Silva Criação e Projeto Gráfico Ariadne Heloisa Gomes Diagramação Ariadne Heloisa Gomes Design Instrucional Shirley da Rocha Afonso

Estratégias de qualidade da assistência de saúde para a Segurança do Paciente [livro eletrônico] / Claudia Palhano Castanho, Ligia Ribeiro da Silva Tonuci, Marisa Ramos, Rosangela Aparecida da Silva, Shirley da Rocha Afonso, Zilda Lopes (autoras e organizadoras)... – 1.ed. --- São Paulo: Centro Paula Souza, 2021. 1 Livro digital. 76 f.: il. Inclui bibliografia Disponível em: http://www.cpscetec.com.br/repositorio/ ISBN 978-65-87877-10-5 Livro eletrônico – 1. Segurança do Paciente. - 2. Comunicação. - 3 Identificação. I. Castanho, Claudia. II. Tonuci, Ligia. III. Ramos, Marisa. IV. Silva, Rosangela. V. Afonso, Shirley. VI. Lopes, Zilda. VII. Centro Paula Souza. Cetec Capacitações. Palavras-chave: Segurança do Paciente. Instrumento de comunicação. Assistência de Enfermagem Segura. CDD

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Prefácio

O material didático para o Ensino Técnico contempla, entre outros, dois aspectos importantes: dar conta das constantes incorporações de tecnologias aos processos de trabalho e induzir novos procedimentos didáticos ao processo de construção de competências. O trabalho de cuidar de pessoas exige uma formação profissional que contemple o desenvolvimento de competências associadas à sensibilidade, para que o uso das novas tecnologias não distancie o Técnico em Enfermagem dos pacientes, fazendo com que a atenção à saúde seja sempre um processo que entrelace as competências socioemocionais com as habilidades no uso das tecnologias. Para que isso se desenvolva, ao longo do Curso Técnico em Enfermagem, os roteiros didáticos devem inspirar professores e alunos quanto às pesquisas e aos trabalhos, individuais e coletivos, sobre os diferentes temas tratados, nesta publicação.

Almério Melquíades de Araújo São Paulo, 13 de janeiro de 2020.

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Apresentação

Quando falamos de segurança, já logo pensamos em tudo que nos deixa seguro. Atrás deste processo tem a qualidade que serve como a base deste equilíbrio. Há alguns anos as pessoas veem exigindo mais da assistência que recebem, fazendo com que as instituições procurem de alguma forma impressionar sua clientela no cuidar, estas adequações se tornaram hoje competitivas e para se manter no mercado precisaram se moldar as exigências. Profissional especializado, equipe preparada e equipamentos/materiais diferenciados é a grande procura das instituições. Com isso, capacitações e cursos direcionados para a segurança e qualidade possui uma grande procura para todas as áreas assistenciais. Portanto, as dez ações hoje seguidas ressaltam como um profissional preparado faz a diferença para alcançar a segurança com qualidade, visando todo o cuidar e evitando complicações tardias, efeitos colaterais, longo tempo de permanência, infecções adquiridas e até mesmo a taxa de mortalidade.

Etienne Nunes¹

¹Possui Graduação em Enfermagem pela UNIFATEA, Centro Universitário Teresa D’Ávila, em 2005. Pós-Graduação em Unidade de Terapia Intensiva Adulto, pela UNITAU, em 2006, Pós-Graduação em Pedagogia, pela FACIC, Faculdade de Ciências Humanas de Cruzeiro, em 2011, Pós-Graduação em Saúde Mental e CCIH, pela Faculdade Unyleia, em 2016. Atualmente é Enfermeira Coordenadora da Comissão Controle de Infecção Hospitalar na Santa Casa de Misericórdia de Cruzeiro. Atuou como Enfermeira na Unidade de Terapia Intensiva e Enfermeira Supervisora na Instituição Santa Casa de Cruzeiro. Atuou como Docente em Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio Técnico em Enfermagem. Instituição - CEETEPS - ETE Prof José Sant’Ana de Castro – Cruzeiro e Docente na Escola Superior Cruzeiro

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Palavras das professoras

BOAS VINDAS AOS NOSSOS ALUNOS “Estratégias de Qualidade da Assistência de Saúde para a Segurança do Paciente”

Prezados(as) alunos(as),

É uma grande satisfação tê-lo(a) como aluno(a) na modalidade a distância, da disciplina optativa de “Estratégias de Qualidade da Assistência de Saúde para a Segurança do Paciente”. Estamos empenhados em oferecer todas as condições para que você complete de maneira significativa o processo ensino de aprendizagem no Curso Técnico em Enfermagem. Saiba que realizar uma disciplina na modalidade a distância é uma experiência enriquecedora no que tange à troca e à aquisição de conhecimentos. Essa é uma possibilidade de ter contato com as mais novas ferramentas tecnológicas e educacionais, que lhe propiciarão uma experiência marcante em sua trajetória acadêmica. Além disso, você poderá organizar os seus horários de estudos, exercitando sua autonomia. É com grande alegria que acolhemos a todos vocês nesta disciplina, que agregará no ensino a distância, uma das mais importantes ferramentas à qualidade do cuidado e assistência de enfermagem. Hoje, é um tema de relevância no contexto assistencial, tornando-se um assunto prioritário na área de saúde, que visa à promoção de um cuidado seguro e livre de iatrogenias. Nesta disciplina auxiliaremos a reconhecer os conceitos teórico-práticos sobre os princípios fundamentais para à promoção de Segurança do Paciente, auxiliando na identificação dos principais riscos, com enfoque nas responsabilidades diante das ações do processo assistencial e suas metas. A disciplina foi construída baseado numa proposta de educação inovadora, com foco em um conjunto de competência, habilidade e responsabilidade, visando ensinar os protocolos de segurança do paciente para o aprimoramento, cooperação e satisfação. Dessa forma, vocês terão, ao longo desta disciplina, a oportunidade de adotar ações que resultem em práticas confiáveis que façama diferença na segurança dos pacientes, minimizando os riscos e contribuindo para tornar o cuidado em saúde mais seguro.

“Não quero presentes caros; não quero ser comprada. Tenho tudo o que quero. Só quero alguém que esteja lá por mim, que me faça sentir segura e protegida.” Diana, Princesa de Gales

Bons Estudos! Acredite na vitória…

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A proposta deste material didático

O projeto “Estratégias de Qualidade da Assistência de Saúde para a Segurança do Paciente” é um trabalho desenvolvido pela Cetec Capacitações – Centro Paula Souza – que, através de acompanhamento da implantação de estratégia de ensino Metodologia Diferenciada, elabora conteúdos didáticos teórico -práticos digitais a fim de promover a integração do processo de ensino e aprendizagem de maneira mais significativa no Curso Técnico em Enfermagem, além de proporcionar a atualização técnico-científica de professores-enfermeiros. No que diz respeito ao uso de mídias digitais, é preciso estimular a formação de alunos para além da sala de aula, com ênfase na reflexão crítica sobre sua responsabilidade social, ética e técnica. Para isso, a escola precisa criar espaços para que essas discussões possam ocorrer e desenvolver o comprometimento com a sociedade em que os alunos estão inseridos. Neste caso, o Ambiente Virtual de Aprendizagem é um espaço que acomoda as mídias digitais, favorecendo o desenvolvimento de processos de ensinos aprofundados, norteados e centrados e preocupados com uma aprendizagem significativa. Através da implantação da estratégia Metodologia Diferenciada em Ambiente Virtual de Aprendizagem nos cursos Técnico em Enfermagem das Etecs, este projeto subsidiará os conteúdos teóricos, presentes no Plano de Curso, além de possibilitar ambiente de ensino que favoreça a discussão e reflexão (individualizadas, centradas e aprofundadas) para uma tomada de decisão mais segura, antes mesmo de aplica-los em ambiente de trabalho. A inclusão de recursos digitais em salas de aula ajuda a aumentar a comunicação entre estudantes e professores. Projetos desenvolvidos por meio de blogs e aulas interativas incentivam a maior participação dos alunos nas atividades escolares e proporcionam benefícios na aprendizagem. "Os alunos praticamente já nascem sabendo usar computadores e nada mais natural e importante do que os professores passarem a usar os recursos digitais para melhorar o aproveitamento da disciplina", afirma a professora Lina Maria Braga Mendes. Entre os principais benefícios dos meios digitais nas escolas estão o aumento do diálogo entre professores e alunos e a ampliação do espaço da sala de aula, já que o contato passa a ser também fora do horário escolar. Além disso, os recursos disponíveis nos computadores e na internet fazem com que os estudantes tenham mais prazer em assistir às aulas e interajam de modo mais efetivo. O uso de Mídias Digitais, como estratégia de ensino tem por finalidade complementar o processo educacional do Técnico em Enfermagem, sendo um método que tem por concepção nortear os princípios gerais da aprendizagem, além de instruir o planejamento para uma aprendizagem autônoma e elaborar objetos de aprendizagem instrucionais centrados nas reflexão-compreensão-decisão. A proposta de uso da mídia digital considera a instrução centrada no aluno, em oposição à prática tradicional da educação, na qual o conteúdo de aprendizagem é planejado em único ponto, a carga horária de formação.

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Ícones utilizados no material didático

Imagem

Descrição

Vamos praticar: são questões inseridas durante o estudo da disciplina para estimulá-lo a pensar a respeito do assunto proposto.

Instrumento utilizado

Tempo sugerido para estudos para cada atividade

Tarefa

• 50 minutos

Fórum de discussão

• 1 hora • 2 horas

Registre sua visão sem se preocupar com o conteúdo do texto. O importante é verificar seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. É fundamental que você reflita sobre as questões propostas. Elas são o ponto de partida de nosso trabalho.

Saiba Mais: Novos textos, trechos de textos referenciais, conceitos de dicionários, exemplos e sugestões, para lhe apresentar novas visões sobre o tema abordado no texto básico.

Arquivo

Hora do vídeo/mídia: Aprofundamento das discussões.

Site

• 1 hora e 30 minutos

Glossário

• 1 hora

Vídeo

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Organização dos conteúdos teóricos de Estratégias de Qualidade da Assistência de Saúde para a Segurança do Paciente

Objetivo da aprendizagem • Relacionar à qualidade do cuidado e assistência de enfermagem com os princípios de Segurança do Paciente.

• Desenvolver estratégias que asseguram a identificação do paciente. • Desenvolver estratégias de validação da comunicação segura durante atendimento ao paciente.

Evidência do aprendizado • Identificar as estratégias de qualidade da assistência de saúde dos protocolos e normatizações específicos da Segurança do Paciente.

• O conteúdo está dividido em três capítulos, facilitando o acesso e estudo e alguns exercícios relacionados a temática. Capítulo 1 Introdução a Segurança do Paciente, apresentando os princípios e conceitos sobre a Segurança do Paciente e sua relação com a comunicação entre os envolvidos. Capítulo 2 O capítulo Acolhimento na Segurança do Paciente tem como abordagem principal suscitar a reflexão a respeito da comunicação assertiva durante o cuidado de enfermagem empático e ético. Capítulo 3 Já o capítulo 3 descreve e exemplifica estratégias de comunicação verbal e escrita de maneira assertiva e efetiva. Carga horária total sugerida para o desenvolvimento deste material didático é de 18 horas em 1 semestre.

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Conteúdo

Capítulo

Tempo sugerido

Erro no cuidado x Comunicação

50 minutos

Incidente

1 hora

Fórum Nacional de Qualidade

1 hora e 30 minutos

Segurança do Paciente

INTRODUÇÃO

50 minutos

História da Segurança do Paciente

50 minutos

Caça palavras

50 minutos

Errar é humano

1 hora

10 passos para a Segurança do Paciente Verdadeiro ou Falso

O ACOLHIMENTO NA SEGURANÇA DO PACIENTE COMEÇA COM A IDENTIFICAÇÃO CORRETA

1 hora e 30 minutos 1 hora

Que tipo de comunicador você é?

50 minutos

Comunicação

15 minutos

Falha na comunicação

2 minutos

Comunicação

A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA SEGURANÇA DO PACIENTE

5 minutos

Identificação do Paciente

50 minutos

Prontuário

30 minutos

Prontuário e Protocolo

20 minutos

Tempo estimado para as atividades propostas

18 horas e 14 minutos

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rOTEIRO DE ESTUDO

Segurança do Paciente

Estratégias de qualidade da assistência e cuidado em enfermagem

Normatizações e História da Segurança do Paciente

Identificação do Paciente, Prontuários, Protocolos

Conceito-chave

Princípios

Técnicas

Para um melhor aproveitamento de seus estudos, sugerimos: a. Faça a leitura do tema; b. Em seguida, pesquise mais sobre o tema em outros canais de mídia, de acordo com as orientações em hipertexto, assim, terá maior aprofundamento; c. Realize trabalhos em grupo e participe dos fóruns; d. Em relação aos trabalhos individuais, procure sempre praticar o que referenciamos nos itens “a” e “b”, em seguida, responda ao que lhe foi solicitado, lembrando sempre dos prazos estabelecidos, quando for o caso; e. Sempre que necessário, recorra ao professor da disciplina; f. Você pode também consultar o glossário que está na parte final deste material.

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SEGURANÇA DO PACIENTE

Sumário INTRODUÇÃO HISTÓRIA DA SEGURANÇA DO PACIENTE

15 22

O ACOLHIMENTO NA SEGURANÇA DO PACIENTE COMEÇA COM A IDENTIFICAÇÃO CORRETA

29

A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA SEGURANÇA DO PACIENTE

37

A COMUNICAÇÃO PROFISSIONAL

38

A HISTÓRIA DA ESCRITA

39

RUÍDOS DA COMUNICAÇÃO: ORAL E ESCRITA

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• Tom de voz

41

• Conversas paralelas

42

• Falta de atenção

42

• Barulhos externos

43

• Idiomas

43

• Erros gramaticais

44

• Voz, olhar e gestos

46

• Apresentação pessoal – marketing

47

• Estratégias para estabelecer uma região neutra de comunicação e evitar

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conflitos que podem interferir na segurança do paciente

• Trabalho e tecnologia

49

• Comunicar-se

51

COMUNICAÇÃO ASSERTIVA

57

COMUNICAÇÃO EFETIVA

61

PRONTUÁRIO

66

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PROTOCOLO CLUBE DA FALA: Tom de voz e comunicação: entenda a importância. Disponível em: <https://www.clubedafala.com.br/dicas/tom-de-voz/ >. Acesso em: 17 dez.2019.

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REFERÊNCIAS

71

LEGISLAÇÕES

72

RESOLUÇÕES

72

PORTARIAS

72

• Das Ações de Enfermagem

72

• Das Ações Médicas

72

As autoras

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73

CLAUDIA PALHANO CASTANHO

73

LIGIA RIBEIRO DA SILVA TONUCI

73

MARISA RAMOS RODRIGUES DA SILVA

73

ROSANGELA APARECIDA DA SILVA

74

SHIRLEY DA ROCHA AFONSO

74

ZILDA LOPES

74


INTRODUÇÃO Objetivo de aprendizagem Relacionar à qualidade do cuidado e assistência de enfermagem com os princípios de Segurança do Paciente.

Evidência do aprendizado Identificar as estratégias de qualidade da assistência de saúde dos protocolos e normatizações específicos da Segurança do Paciente.

Atividade realizada

Tempo sugerido

Vamos praticar: Erro no cuidado x Comunicação

50 minutos

Vamos praticar: Incidente

1 hora

Saiba mais: Fórum Nacional de Qualidade

1 hora 30 minutos

Vamos praticar: Segurança do Paciente

50 minutos

Vamos praticar: História da Segurança do Paciente

50 minutos

Vamos praticar: Caça palavras

50 minutos

Vamos praticar: Errar é humano

1 hora

Tempo estimado para as atividades propostas

8 horas


Pode-se dizer que a segurança do paciente está relacionada à qualidade do cuidado e assistência de enfermagem. Ou seja, se o cuidado assistencial for inseguro não existe qualidade de serviços de saúde. É com esse conceito que o desenvolvimento da Assistência de Enfermagem deve ser executado, de forma a garantir a qualidade do cuidado prestado ao paciente = segurança.

Confiança, Garantia, Firmeza, Estabilidade e Certeza.

Vamos entender um pouco Aqui no Brasil, a Segurança do Paciente é estabelecida pela Portaria GM/MS nº 529/2013 que garante a aplicação de seis atributos como parâmetros de controle da qualidade do cuidado ao paciente. Esses parâmetros têm adquirido grau de importância em toda Rede de Atenção à Saúde de todos os países, devido aos estudos realizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS)², entre o final da década de 1990 e começo da década de 2000, que têm demonstrado por meio de dados estatísticos o alto índice de vulnerabilidade e suscetibilidade do paciente submetido a qualquer procedimento de saúde, principalmente àquele malsucedido. A OMS tem apresentado que mais ou menos 10,5% dos pacientes hospitalizados sofrem algum tipo de evento adverso e, desses, mais de 58% poderiam ser evitados. Portanto, os órgãos competentes de saúde destacam a importância em implantar procedimentos padrão para garantir a segurança do paciente durante a assistência de saúde.

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Fonte: https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/assistencia-segura-uma-reflexao-teorica-aplicada-a-pratica. Acesso em: 22 abr 2019


Vamos Praticar

Erro no cuidado x Comunicação

Faça uma anotação sobretudo o que pensa e sabe sobre: 1. Erro no cuidado x segurança do paciente 2. Comunicação assertiva x passagem de plantão __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________

Segurança do paciente e qualidade no atendimento são indissociáveis!

Observação: Guarde a anotação para poder usá-la mais a frente

Apesar de ser um assunto conhecido na área de saúde e existir inúmeros protocolos de cuidados específicos, os erros durante a assistência prestada ao paciente continuam. Isso demonstra a importância de estabelecer setores de gerenciamento, estratégias e praticas de segurança no cuidado ao paciente3,4.

Saiba mais A segurança do paciente, quando implantada na assistência de saúde, é um elemento chave, crítico e decisivo para prevenir acidentes e aumentar a qualidade de atendimento.

Os erros podem ocorrer por se fazer a coisa errada (erro de ação) ou por falhar em fazer a coisa certa (erro de omissão) na fase de planejamento, ou na fase de execução. Erros são, por definição, não intencionais, enquanto violações são atos intencionais, embora raramente maliciosas, e que podem se tornar rotineiras e automáticas em certos contextos (ANVISA, 2017, p. 25).

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Fonte: https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/assistencia-segura-uma-reflexao-teorica-aplicada-a-pratica. Acessado em: 05 out 2018.

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Fonte: https://proqualis.net/sites/proqualis.net/files/Cuidado%20de%20Sa%C3%BAde%20mais%20Seguro%20-%20PDF.pdf. Acessado em: 05 out 201

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Vamos Praticar

INCIDENTE

1. Sabendo que incidente é um evento ou circunstância, que poderia ter resultado ou resultou em dano desnecessário ao paciente, complete o quadro abaixo:

Tipo de incidente

Exemplo

Incidente que não atingiu o paciente = near miss

Exemplo: Unidade de sangue é conectada ao paciente errado, porém o erro é detectado antes da transfusão

Ações preventivas

Incidente sem dano – sem lesão

Incidente com dano = evento adverso

Para orientar a realização desta atividade sugerimos a leitura dos textos: Cyrino, L. Pirâmide de Bird e sua teoria. Manutenção em foco. Disponível em: <https://www. manutencaoemfoco.com.br/piramide-de-bird/>. Acesso em: 03 mai 2019. Capucho, H. C. Near miss: quase erro ou potencial. Revista Latino-Americano Enfermagem. São Paulo; v. 19, n. 5, set-out, 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v19n5/pt_27.pdf>. Acesso em: 03 mai 2019. Amorim, A. > V.; Barbora, A. P. Utilização do conceito near miss como ferramenta para mitigar incidentes relacionados a medicamentos em uma instituição hospitalar. 4. Simpósio Internacional de Gestão de Projetos, Inovação e Sustentabilidade. São Paulo. 08, 09, 10 e 11 novembro de 2015. Disponível em: <https://singep.org.br/4singep/resultado/265.pdf>. Acesso em: 03 mai 2019

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São exemplos de estratégias de qualidade da assistência à saúde, segundo protocolos e normatizações específicos:

Praticar cuidados de saúde padronizados e de conhecimento geral de toda a equipe de saúde;

Seguir, rigorosamente, os processos/etapas das ações de cuidados à saúde;

Estabelecer comunicação efetiva e assertiva entre os membros da equipe;

Atentar-se às leituras de parâmetros padronizados como, exames, monitores etc.

É importante ressaltar a importância dos treinamentos contínuos a todos os membros da equipe de saúde para que saibam detectar os riscos desencadeadores de incidentes, pois a percepção imediata associada a uma tomada de decisão assertiva pode minimizar as chances de provocar danos irreversíveis ao paciente. O atendimento prestado por qualquer profissional da área da saúde tem como princípio norteador o compromisso ético em ser digno em sua assistência, porém, com a rotatividade dos profissionais e o desamor pelo ser humano, o índice de erros e negligência tem aumentado significativamente, o que levou à criação do Programa Nacional de Segurança do Paciente.

Saiba mais

Normas Observe que: O não cumprimento de normas, quando associadas à qualidade da atenção, pode ser considerado falha na segurança do paciente. Por exemplo: Higienização das Mãos, administração incorreta de quimioprofilaxia antibiótica, NÃO controlar a normotermia em determinadas intervenções cirúrgicas, aumentam o risco de infecção relacionada à assistência à saúde. O tema SEGURANÇA DO PACIENTE está tomando uma proporção gigantesca! Existe um movimento político e profissional que determina o mês de Abrill o mês consagrado à Campanha de Conscientização sobre Segurança do Paciente5.

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Fonte: https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/assistencia-segura-uma-reflexao-teorica-aplicada-a-pratica

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Para garantir a prevenção de problemas durante a assistência de saúde ao paciente, todos os membros da equipe de saúde precisam compreender a importância de se trabalhar juntos e estabelecer uma comunicação efetiva e assertiva. A implantação desses instrumentos, nas unidades de assistência à saúde, pode direcionar os cuidados padrão (boas práticas) e diminuir os riscos de danos à saúde do paciente. Os instrumentos mais comuns são:

• Protocolos de cuidados e gerenciamento de unidades; • Checklist de procedimentos; • Manuais de orientação de rotinas etc.

Saiba mais

Fórum Nacional de Qualidade Duas referências internacionais de práticas seguras amplamente reconhecidas são as Soluções em Segurança do Paciente da OMS e as Práticas Seguras para uma Melhor Assistência à Saúde, do Fórum Nacional de Qualidade (National Quality Forum – NQF). Pesquise mais sobre o assunto, lendo as páginas 24 e 25 do livro Assistência Segura. Para acessar o livro: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/3507912/Caderno+1+-+Assist%C3%AAncia+Segura+-+Uma+Reflex%C3%A3o+Te%C3%B3rica+Aplicada+%C3%A0+Pr%C3%A1tica/97881798-cea0-4974-9d9b-077528ea1573

Os protocolos devem ter boa qualidade formal (facilidade de leitura, flexibilidade, confiabilidade e outros), conteúdo baseado em evidências científicas, ser corretamente utilizado e comprovadamente efetivo. Tudo isso implica um rigoroso processo de construção e adaptação dos protocolos, além de um seguimento da sua implantação por meio de indicadores de sua utilização e efetividade6.

Segurança do Paciente é uma estratégia para diminuir danos à saúde do paciente, enquanto a qualidade é a consequência do sucesso alcançado quando bem aplicada na segurança do paciente.

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Fonte: https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/assistencia-segura-uma-reflexao-teorica-aplicada-a-pratica


Vamos Praticar

Segurança do Paciente

1. É importante ressaltar a importância dos treinamentos contínuos a todos os membros da equipe de saúde para que saibam detectar os riscos desencadeadores de incidentes, pois a percepção imediata associada a uma tomada de decisão assertiva pode maximizar as chances de provocar danos irreversíveis ao paciente. Esta frase é: ( ) verdadeira

( ) falsa

2. O que levou à criação do Programa Nacional de Segurança do Paciente? A. ( ) O compromisso ético e digno do profissional ao prestar a assistência de saúde. B. ( ) O amor pela profissão e o compromisso com a assistência em saúde. C. ( ) O aumento do número de erro e a negligência e o desamor profissional. D. ( ) Todas as alternativas estão corretas. 3. O não cumprimento de normas, quando associadas à qualidade da atenção, pode ser considerado falha na segurança do paciente. ( ) verdadeiro

( ) falso

4. Mês consagrado à Campanha de Conscientização sobre Segurança do Paciente. A. Fevereiro B. Março C. Abril D. Dezembro 5. A Higienização das Mãos, administração correta de quimioprofilaxia antibiótica, NÃO controlar a normotermia em determinadas intervenções cirúrgicas, diminuem o risco de infecção relacionada à assistência à saúde. Esta frase é: ( ) verdadeiro

( ) falso

Justifique sua resposta _______________________________________________________________________________________ 6. São instrumentos que se bem aplicados a assistência em saúde podem diminuir os riscos de danos a saúde do paciente: A. ( ) Protocolos de cuidados e gerenciamento de unidades; B. ( ) Manuais de orientação de rotinas; C. ( ) Checklist de procedimentos. D. ( ) Todas as alternativas estão corretas. 7. A ____________ do Paciente é uma ____________ para diminuir danos à saúde do paciente, enquanto que a ____________ é a consequência do sucesso alcançado quando bem aplicada na segurança do____________. A. ( ) Estratégia, qualidade, paciente, segurança. B. ( ) Qualidade, paciente, segurança, estratégia. C. ( ) Segurança, paciente, estratégia, qualidade. D. ( ) Segurança, estratégia, qualidade, paciente.

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HISTÓRIA DA SEGURANÇA DO PACIENTE Vamos Praticar

História da Segurança do Paciente

O assunto7 implantação da Segurança do Paciente não é algo novo para a assistência de saúde. É possível encontrar registros, na história da saúde, sobre ações que desenvolveram, de alguma maneira, a segurança do paciente. Por exemplo: 1. Entende-se por evento adverso: A. ( ) Dano causado por um mal cuidado de saúde que não esteja relacionado com a doença do paciente. B. ( ) Dano causado por um mal cuidado de saúde que esteja relacionado com a doença do paciente. C. ( ) Dano causado por medicamento prescrito direcionado ao tratamento, com eficácia comprovada. D. ( ) Todas as alternativas estão corretas. 2. Complete os períodos do quadro abaixo: Período

Agente de ação Florence Nightingale, com base em dados de mortalidade das tropas britânicas, propôs mudanças organizacionais e na higiene dos hospitais, mudanças essas que resultaram em expressiva redução no número de óbitos dos pacientes internados. Dentre diversas outras atividades que exerceu ao longo de sua vida, Florence Nightingale também esteve envolvida com a criação das primeiras medidas de desempenho hospitalar Nos Estados Unidos da América (EUA), a Associação Médica Americana publicou um documento que ficou conhecido como Relatório Flexner, tornando aparente a precariedade das escolas médicas e dos principais hospitais do país2. Nesta mesma época, Ernest Codman, cirurgião do Hospital Geral de Massachussets, EUA, argumentava que para obter melhores resultados no cuidado aos pacientes era necessário melhorar as condições dos hospitais. Codman propôs o primeiro método de monitoramento do resultado do cuidado com o argumento de que é fundamental verificar se o cuidado prestado foi efetivo3. Codman, um militante pioneiro nesta área, conseguiu influenciar positivamente o Colégio Americano de Cirurgiões, que criou em 1917 o primeiro elenco de padrões hospitalares, conhecido como “padrões mínimos” (Quadro 1). Os padrões mínimos constituíram-se no alicerce da estratégia de avaliação dos serviços de saúde conhecida como acreditação4. Esta representa uma modalidade de avaliação e de melhoria contínua da qualidade dos serviços de saúde que se tornou internacionalmente reconhecida e, na atualidade, é praticada por um grande número de países.

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Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/documento_referencia_programa_nacional_seguranca.pdf


Foi criada a Comissão Conjunta de Acreditação dos Hospitais Joint Commission on Accreditation of Hospitals (JCAHO), nos EUA, com a participação de associações profissionais e de hospitais desse país e do Canadá. No Brasil, a acreditação surgiu como estratégia para a melhoria da qualidade hospitalar no início da década de 1990. O Ministério da Saúde estabeleceu o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP) e a Comissão Nacional de Qualidade e Produtividade em Saúde (CNQPS), que desempenharam importante papel na instituição da acreditação no país. A avaliação e a certificação de serviços de saúde foram consideradas estratégicas e prioritárias pelo Ministério da Saúde nos anos de 1997 e 19985. No entanto, até a presente data, o número de serviços de saúde acreditados no país ainda é incipiente. A Segurança do Paciente é estabelecida pela Portaria GM/MS nº 529/2013 que garante a aplicação de seis atributos como parâmetros de controle da qualidade do cuidado ao paciente. Resposta A. ( ) 1855, 1910, 1952, 2013, 1994 B. ( ) 1994, 1952, 2013, 1994, 1988 C. ( ) 1855, 1910, 1952, 1994, 2013 D. ( ) 1855, 1910, 2013, 1952, 1994 3. Com relação à segurança do paciente, responda: I. Em 2004, criação da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente que estabelece programas e ações a serem implantadas em todos os setores assistenciais, de ensino e pesquisa da área de saúde. II. O termo Qualidade da Atenção ao Paciente é tema de ampla discussão e teve como princípio o documento publicado em 2013, pelo Instituto de Medicina dos Estados Unidos da América. III. Em 2013, a Anvisa publicou o livro Assistência Segura: uma reflexão teórica aplicada à prática a qual menciona sobre os esforços empregados pelos setores de atenção à saúde para busca pela qualidade da prestação de serviços de saúde, ressaltando a preocupação em minimizar os erros decorrentes de técnicas e procedimentos inadequados. A. ( ) Somente o I está correto B. ( ) Estão corretos II e III C. ( ) Estão corretos I e III D. ( ) Todos estão incorretos

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Por intermédio dos autores citados foi possível conhecer a importância da transmissão da infecção pelas mãos, da organização do cuidado, da criação de padrões de qualidade em saúde, da avaliação dos estabelecimentos de Saúde, da variabilidade clínica e da medicina baseada em evidência8.

Outro marco histórico na Segurança do Paciente é o relatório apresentado pelo Institute of Medice (IOM). O relatório To Err is Human7 descreve a incidência dos eventos adversos (EA) ocorridos nos hospitais de Nova York, Utah e Colorado. Observe a imagem abaixo para compreender os resultados desse relatório:

Evento Adverso

Dano causado por um mal cuidado de saúde Não está relacionado à doença do paciente

Tempo de permanênia do dano

Quanto maior a permanência, maior é a incapacidade gerada Aumenta a permanência da internação hospitalar Resulta em morte

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http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/documento_referencia_programa_nacional_seguranca.pdf

9

Fonte: https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/assistencia-segura-uma-reflexao-teorica-aplicada-a-pratica


Qualidade da assistência na linha do tempo conforme série histórica

Período

Agente de ação

1855

Florence Nightingale, com base em dados de mortalidade das tropas britânicas, propôs mudanças organizacionais e na higiene dos hospitais, mudanças essas que resultaram em expressiva redução no número de óbitos dos pacientes internados. Dentre diversas outras atividades que exerceu ao longo de sua vida, Florence Nightingale também esteve envolvida com a criação das primeiras medidas de desempenho hospitalar

1910

Nos Estados Unidos da América (EUA), a Associação Médica Americana publicou um documento que ficou conhecido como Relatório Flexner, tornando aparente a precariedade das escolas médicas e dos principais hospitais do país2. Nesta mesma época, Ernest Codman, cirurgião do Hospital Geral de Massachussets, EUA, argumentava que para obter melhores resultados no cuidado aos pacientes era necessário melhorar as condições dos hospitais. Codman propôs o primeiro método de monitoramento do resultado do cuidado com o argumento de que é fundamental verificar se o cuidado prestado foi efetivo3. Codman, um militante pioneiro nesta área, conseguiu influenciar positivamente o Colégio Americano de Cirurgiões, que criou em 1917 o primeiro elenco de padrões hospitalares, conhecido como “padrões mínimos” (Quadro 1). Os padrões mínimos constituíram-se no alicerce da estratégia de avaliação dos serviços de saúde conhecida como acreditação4. Esta representa uma modalidade de avaliação e de melhoria contínua da qualidade dos serviços de saúde que se tornou internacionalmente reconhecida e, na atualidade, é praticada por um grande número de países.

1952

Foi criada a Comissão Conjunta de Acreditação dos Hospitais Joint Commission on Accreditation of Hospitals (JCAHO), nos EUA, com a participação de associações profissionais e de hospitais desse país e do Canadá. No Brasil, a acreditação surgiu como estratégia para a melhoria da qualidade hospitalar no início da década de 1990.

1994

O Ministério da Saúde estabeleceu o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP) e a Comissão Nacional de Qualidade e Produtividade em Saúde (CNQPS), que desempenharam importante papel na instituição da acreditação no país. A avaliação e a certificação de serviços de saúde foram consideradas estratégicas e prioritárias pelo Ministério da Saúde nos anos de 1997 e 19985. No entanto, até a presente data, o número de serviços de saúde acreditados no país ainda é incipiente.

Apesar de constatar que, ao longo dos anos, os esforços para garantir a segurança do paciente e, consequentemente, aumentar a qualidade da assistência à saúde são positivos para a Atenção à Saúde, a implantação e manutenção de estratégias dependem da aceitação, conscientização e mudança de comportamento dos profissionais envolvidos nas ações do cuidado10.

10

Fonte: https://proqualis.net/sites/proqualis.net/files/Cuidado%20de%20Sa%C3%BAde%20mais%20Seguro%20-%20PDF.pdf

25


Caça palavras

Vamos Praticar

Encontre no quadro abaixo, responsáveis por ações que ao longo da história da saúde, faz referência a segurança do paciente.

A G M O P R X E O T J U W D P F L O R E N S E N I G H T I N G A L E

26

H T A L E M I H O P O Q S R T H V F R G H I P L O T R S B N J K I D

A L E M I H O P O Q S R T H V A L E M I H O P O Q S R T H V A L E M

J O H N W E N N B E R G X T O P H T I M K X D T P I X H Y A T E G Y

T H O P O Q S R T H V F R G H O P O Q S R T H V F R G H O P O Q S R

H T A L M I H O P O Q S R T H V F R G H P L O T R S B N J K I D S A

H Y A T E G Y X T O P H T I M Y A T E G Y X T O P H T I M Y A T E G

I R T H V A L E M I H O P S R T H V A L E M I H O P O Q S O Q S H O

P Y R H W I M O B R T G I G N E Z S E M M E L W E I S S E G Y T Y I

O Q S R T H V F R G H P O T R Q S R T H V F R G H P O T R Q S R T H

C E M I H O P S R T H V A L E M I H O P S R T H V A L E M I H O P S

R H O P O Q S R T H V F R G H O P O Q S R T H V F R G H O P O Q S R

A V E D I S D O N A B E D I A N G M O P R X E O T J U W D P P H T I

T O H N W E N T H E G X T O P E R N S T C O D M A N H T J I M K X D

E G M O P R X E O T J U W D P G M O P R X E O T J U W D P O T J U W

S O T J U W D P O T J U W D P O T J U W D P O T J U W D P O T J U D

X T O P H T I M K X D T P I X H Y A T E G Y X T O P H T I M K X D T

A E D I A N G M O P R X A R C H I B A L D L E M A N C O C H R A N E

H T A L E M I H O P O Q S R T H V F R G H I P L O T R S B N J K I D


São exemplos de ações de cuidados, possíveis danos à saúde do paciente, e que podem ser evitados se adotadas as estratégias de segurança do paciente11:

• Infecções relacionadas à assistência à saúde, que não são mais vistas como um lamentável efeito colateral do cuidado de saúde;

• Úlceras por pressão; • Quedas; • Tromboembolismo venoso; • Infecções do trato urinário associadas a cateteres; • Subnutrição, desidratação e delírio, que são todos encarados como problemas relacionados à segurança; • Reações adversas a medicamentos na comunidade que levam à internação hospitalar, a polifarmácia e os danos gerais causados pela utilização de procedimentos terapêuticos.

Saiba mais

Anvisa Em 2013, a Anvisa publicou o livro Assistência Segura: uma reflexão teórica aplicada à prática a qual menciona sobre os esforços empregados pelos setores de atenção à saúde para busca pela qualidade da prestação de serviços de saúde, ressaltando a preocupação em minimizar os erros decorrentes de técnicas e procedimentos inadequados12. O termo Qualidade da Atenção ao Paciente é tema de ampla discussão e teve como princípio o documento publicado em 1991, pelo Instituto de Medicina dos Estados Unidos da América, intitulado Errar é humano: construindo um sistema de saúde mais seguro que apresenta as dimensões da qualidade para destacar os “danos causados durante a prestação de cuidados à saúde” (p. 15). Esse assunto ganhou notoriedade e, em 2004, foi criada a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente que estabelece programas e ações a serem implantadas em todos os setores assistenciais, de ensino e pesquisa da área de saúde.

11

Fonte: https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/assistencia-segura-uma-reflexao-teorica-aplicada-a-pratica

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errar é humano

Vamos Praticar

1. Escolha a alternativa correta A. ( ) Errar é humano mas persistir no erro é falta de conhecimento e interesse B. ( ) Errar é humano, mas a enfermagem está longe desses erros C. ( ) A aliança mundial de segurança do paciente estabelece programas impossíveis de implantação D. ( ) Os danos causados durante a prestação de cuidados a saúde são muito discutido E. ( ) Uma assistencia de qualidade está intimamente relacionada a diminuição de erros cometidos na prestaçao de cuidados 2. Caça Palavras Ache no diagrama abaixo as palavras ou que estão escritas em negrita e letras maiúsculas: Segurança do PACIENTE é um tema da SAÚDE que busca PROTEGER os pacientes dos RISCOS comuns quando você frequenta um serviço de saúde, reduzindo e prevenindo falhas que podem ser EVITADAS. N C E J O W D J K N

28

D N K I H L J F K L

U C N Ç P A L G J X

S A U D E P S K D B

U D J K W K J N S X

R J H B Ç D N H G V

T K D H B N V G F V

U F G G X C J F J H

V H U A D H A M O G

X N D G S G O K G D

Z K H S O F J K K J

R L K P U K F V N K

A V K A P V N A E H

K K I C Ç K J Q V F

L J A I K H V W I S

P J O E M E P P T Ç

Ç R E N E I Ç H A P

B H L T S G K J D O

H H O E I Ç S K A A

D B S S L K Q E S N

K N N K K N E S K G

I M C I E D L C J D

U C B F L C P L O X

B M B H O J D J K L

N L G G S J H N L Ç

J R F L H D B S D I

C I N A Y H P Ç N R

J S E O D G R B S H

C C Y Ç K F O C H N

B O U A J J T X B F

D S D O B V E Z C J

B H L P Z K G N J Z

C Y O J X V E T S P

J V Ç S A N R G A A

B A P N E I W A A J


O ACOLHIMENTO NA SEGURANÇA DO PACIENTE COMEÇA COM A IDENTIFICAÇÃO CORRETA Objetivo de aprendizagem Desenvolver estratégias que asseguram a identificação do paciente.

Evidência do aprendizado Identificar as estratégias de qualidade da assistência de saúde dos protocolos e normatizações específicos da Segurança do Paciente.

Atividade realizada

Tempo sugerido

Saiba mais: 10 passos para a Segurança do Paciente

1 hora 30 minutos

Vamos praticar: Verdadeiro ou Falso

1 hora

Vamos praticar: Caça palavras

50 minutos

Vamos praticar: Errar é humano

1 hora

Tempo estimado para as atividades propostas

8 horas


Fluxo de Identificação do Paciente! pediatra, Preciso falar com um virose m co meu filho está

sa ficha com os Preciso preencher es dados do seu filho

de me A senhora po a sala do é at ar nh acompa ? to en acolhim

Essa é a pulseirinha de identificação

A senhora pode me acompanhar ao consultório, por favor?”

30


Olá, eu sou o Dr. Marcos. Farei apenas algumas perguntas sobre o Miguel, tudo bem

O que ele tem sentido?

Tudo bem

O Miguel teve infecção gastrointestinal, vou chamar uma enfermeira para acompanhá-los à sala de medicação

alguma dor específica?

há quantos dias os sintomas permanecem?

Vou só olhar a ficha dele para saber que tipo de medicamento posso aplicar tá bom?

Tá bom

31


A senhora pode me acompanhar ao consultório, por favor?”

Fluxo de Identificação do Paciente! (cont)

ALGUM TEMPO DEPOIS...

Miguel ,vocês já podem ir pra casa

Illustração: João Barros Correa Neto

32


A história que acabou de ler é o exemplo de um bom atendimento, quando todos os processos de assistência à saúde são coordenados, orientados e registrados. O Técnico em Enfermagem tem a responsabilidade de garantir um atendimento adequado, livrando o paciente dos riscos de lesão à saúde. Observe as consequências de uma assistência de saúde inadequada, nas imagens abaixo:

https://scontent-sea1-1.cdninstagram.com/t51.2885-15/s480x480/e35/12905046_49 4778114046829_1663636747_n.jpg?ig_cache_key=MTIyODU4NDU5OTYyNTU0OTQ1MQ%3D%3D.2

http://3.bp.blogspot.com/-xIBNsl8wycw/UojIjRwkT1I/AAAAAAAAAi0/yT6ffwO_rGY/ s1600/Jornal_Noticias_17_11_2013.jpg

https://www.portalcoren-rs.gov.br/upload/arquivosNoticias/2962_19112012100553.jpg

http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAgiPgAL-21.jpg

http://www.coren-df.gov.br/site/wp-content/uploads/2016/09/metropolesbarriga_foto1.jpg

Identificar13 o paciente, antes de iniciar qualquer tipo de procedimento em saúde, é o processo que assegura o controle de ocorrências de erros e enganos14. Deve ser realizado por todos os profissionais envolvidos no cuidado, a fim de minimizar qualquer falha de atendimento. A estratégia utilizada para assegurar a identificação correta do paciente é a de sempre utilizar, no mínimo, dois identificadores para confirmação, como: 13

A identificação é um protetor de falhas ou eventos adversos ao realizar qualquer procedimento no paciente.

14

Fonte: https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/assistencia-segura-uma-reflexao-teorica-aplicada-a-pratica

33


Nome completo e data de nascimento *Nos cuidados pediátricos é indicado incluir também o nome da mãe.

Pac ien te : N Na s c. : ome 01/ S obre n o m e 05/ 19 4 1 79 anos

Vale ressaltar que a estratégia de identificação do paciente deve ser padronizada em toda instituição, ou seja, todos os funcionários, mesmo aqueles que não estão envolvidos com o cuidado do paciente, devem estar cientes sobre a identificação correta do paciente. Por exemplo: quais são os dados a serem preenchidos; que cores são usadas para identificar os riscos que o paciente está exposto; números de leitos; placas de quartos etc. Fonte imagem: https://br.freepik.com/vetores/mao

Esses procedimentos, quando conhecidos por todos funcionários, promovem a identificação correta de pacientes: Pacientes com identidade desconhecida, comatosos, confusos ou sob efeito de ação medicamentosa. E como estratégias para distinguir pacientes com o mesmo nome. Deve ocorrer na admissão, transferência ou recebimento de pacientes de outra unidade ou instituição Antes do início de cuidados de qualquer tratamento ou procedimento

Administração de medicamentos e soluções

Deve ocorrer em todos os ambientes de cuidado à saúde, como por exemplo:

• • • •

Pronto Atendimento; Laboratórios; Atendimento domiciliar; Ambulatórios, entre outros.

Mas... atenção! Não identifique o paciente chamando-o apenas pela idade, sexo, diagnóstico, número do leito ou quarto. Pois, o paciente pode mudar de leito ou quarto, ou pode existir mais de um paciente no mesmo setor com o mesmo diagnóstico. Fonte imagens: https://br.freepik.com/vetores/coracao | Coração vetor criado por yurlick

Saiba mais

10 passos para a Segurança do Paciente Este artigo faz parte de uma série de 10 artigos, que abordam as melhores práticas para garantir a segurança do paciente, segundo o COREN-SP e REBRAENSP. Referência Bibliográfica: Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo (COREN-SP). 10 Passos para a segurança do paciente. São Paulo, SP: COREN-SP; 2010. http://www.enfermeiroaprendiz.com.br/identificacao-do-paciente-1o-passo-para-a-segurancado-paciente/

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Vamos Praticar

vERDADEIRO OU FALSO

Assinale verdadeiro (V) ou falso (F) nas afirmativas abaixo 1. Como identificar o paciente? Coloque V ou F A. ( ) Pulseira de identificação; B. ( ) Prontuário somente eletrônico C. ( ) Etiquetas de identificação nos impressos de solicitações de exame, nos tubos e recipientes da amostra coletada; D. ( ) Placas de identificação no quarto; E. ( ) Prescrição médica, 2. O que fazer para identificar o paciente de forma segura? A. ( ) Usar apenas o sexo na pulseira do paciente B. ( ) Usar apenas primeiro nome na identificação C. ( ) Usar nome completo e data de nascimento do paciente D. ( ) Usar o diagnóstico do paciente na identificação E. ( ) Usar no mínimo dois indicadores na pulseira F. ( ) Se for pediatria incluir o nome da mãe na identificação 3. I. Identificar o paciente, antes de iniciar qualquer tipo de procedimento em saúde, é o processo que assegura o controle de ocorrências de erros e enganos. II. Checar os dados registrados na pulseira antes de qualquer atendimento ou procedimento. III. Não é responsabilidade da equipe de enfermagem identificar o paciente na unidade de admissão e orientar sobre a necessidade do uso da pulseira durante todo o período de internação Assinale a sequência correta, de cima para baixo. A. ( ) V, F, F B. ( ) F, F, F C. ( ) V, V, F D. ( ) V, V, V 4. Com relação ao fluxo de identificação do paciente é correto afirmar: I. As informações fornecidas pelo paciente não precisam ser verificadas com o documento pessoal. II. É importante a utilização de pulseiras de identificação em todos os pacientes que aguardam atendimento. III. A segurança do paciente está diretamente ligada a sua correta identificação. A. ( ) Estão corretas I, II e III B. ( ) Estão corretas I e III C. ( ) Estão corretas II e III D. ( ) Todas as alternativas estão incorretas.

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6. O Técnico em Enfermagem tem a responsabilidade de garantir um atendimento adequado, livrando o paciente dos riscos de lesão à saúde. ( ) verdadeira

( ) falsa

7. A estratégia que assegura a identificação do paciente deverá conter no mínimo dois indicadores para confirmação. São indicadores de identificação: A. ( ) Tipo sanguíneo e data de nascimento B. ( ) Nome da mãe e da avó C. ( ) Nome do paciente e de quem o acompanha D. ( ) Nome completo, data de nascimento, nome da mãe 8. A ____________ de identificação do ____________ deve ser padronizada em toda instituição, ou seja, todos os ____________, mesmo aqueles que não estão envolvidos com o cuidado do paciente, devem estar cientes sobre a ____________ correta do paciente. A. ( ) Paciente, funcionários, identificação, estratégia B. ( ) Estratégia, paciente, funcionários, identificação. C. ( ) Funcionários, identificação, estratégia, paciente. D. ( ) Estratégia, paciente, identificação, funcionário.. 9. Identifique o paciente chamando-o apenas pela idade, sexo, diagnóstico, número do leito ou quarto. ( ) verdadeira

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( ) falsa


A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA SEGURANÇA DO PACIENTE Objetivo de aprendizagem Desenvolver estratégias de validação da comunicação segura durante atendimento ao paciente.

Evidência do aprendizado Identificar as estratégias de qualidade da assistência de saúde dos protocolos e normatizações específicos da Segurança do Paciente.

Atividade realizada

Tempo sugerido

Vamos praticar: Que tipo de comunicador você é?

50 minutos

Saiba mais: Comunicação

1 hora

Hora do vídeo: Falha na comunicação

1 hora 30 minutos

Vamos praticar: Comunicação

50 minutos

Vamos praticar: Identificação do Paciente

50 minutos

Vamos praticar: Prontuário

50 minutos

Vamos praticar: Prontuário e Protocolo

1 hora

Tempo estimado para as atividades propostas

8 horas


A comunicação profissional

Sabemos que a comunicação é uma ação de transmitir e receber informação como resposta, devendo ser clara e objetiva, tanto na oral quanto na escrita. No contexto profissional, essa objetividade e clareza facilitam o processo de interação e otimização de tempo para as tarefas do dia a dia e consequentemente levam a uma maior produtividade no trabalho. Pesquisas revelam que um dos maiores fatores de demissão está relacionado a comunicação- pessoas com extrema dificuldade em estabelecer uma boa relação interpessoal no trabalho. Profissionais que trabalham com prestação de serviços, atendimento e situações de contato direto com um determinado público ficam muito mais vulneráveis a conflitos causados pela comunicação, chamados de ruídos da comunicação- assunto que trataremos mais adiante. Os elementos da comunicação são:

CONTEXTO

EMISSOR

MENSAGEM

DESTINATÁRIO

CANAL

CÓDIGO

Emissor ou destinador: alguém que emite a mensagem. Pode ser uma pessoa, um grupo, uma empresa, uma instituição. Receptor ou destinatário: a quem se destina a mensagem. Pode ser uma pessoa, um grupo ou mesmo um animal, como um cão, por exemplo. Código: a maneira pela qual a mensagem se organiza. O código é formado por um conjunto de sinais, organizados de acordo com determinadas regras, em que cada um dos elementos tem significado em relação com os demais. Pode ser a língua, oral ou escrita, gestos, código Morse, sons etc. O código deve ser de conhecimento de ambos os envolvidos: emissor e destinatário. Canal de comunicação: meio físico ou virtual, que assegura a circulação da mensagem, por exemplo, ondas sonoras, no caso da voz. O canal deve garantir o contato entre emissor e receptor. Mensagem: é o objeto da comunicação, é constituída pelo conteúdo das informações transmitidas. Referente: o contexto, a situação aos quais a mensagem se refere. O contexto pode se constituir na situação, nas circunstâncias de espaço e tempo em que se encontra o destinador da mensagem. Pode também dizer respeito aos aspectos do mundo textual da mensagem. Fonte: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/teoria-da-comunicacao-emissor-mensagem-e-receptor.htm?cmpid=copiaecola

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A história da escrita

A necessidade do ser humano em registrar os acontecimentos vem desde os tempos das cavernas, quando começaram a gravar imagens nas paredes. A escrita ideográfica se desenvolveu na Antiga Mesopotâmia, uma invenção que foi progredindo até a escrita alfabética. Muito anteriormente, homens e mulheres utilizaram figuras para representar cada objeto. Esta forma de expressão é chamada pictográfica. Trata-se de uma escrita bem simplificada dos objetos da realidade, por meio de desenhos que podem ser vistos nas inscrições astecas em cavernas, ou nas inscrições de cavernas do noroeste do Brasil.

https://www.timetoast.com/timelines/gestion-de-la-informacion-y-sus-momentos-historicos-mas-importantes

Escrita Ideográfica A escrita ideográfica era a forma que o homem primitivo usava para registrar os fatos, ele não utilizava apenas rabiscos e figuras associados à imagem que se queria registrar, mas sim uma imagem ou figura que representasse uma ideia, tornando-se posteriormente uma combinação de escrita. Os leitores dependiam do contexto e do senso comum para descobrir o significado. As letras do nosso alfabeto vieram desse tipo de evolução.

Escrita Alfabética Em seguida, os gregos adaptaram o sistema de escrita fenícia. Os fenícios inventaram um sistema reduzido de caracteres que representavam o som consonantal, agregando as vogais e criando assim a escrita alfabética. Os romanos adaptaram a escrita grega, formando o sistema alfabético greco-romano, que deu origem ao nosso alfabeto. As folhas de papiro escritas eram emendadas e formavam rolos. Os rolos de papiro, criados pelos egípcios, eram chamados Volumem.

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Papiros_de_Bodmer#/media/Ficheiro:Papyrus_Bodmer_VIII.jpg

A dificuldade do leitor estava na utilização das duas mãos para mantê-lo aberto. Os manuscritos produzidos pelos escribas e copiados pelos copistas (durou séculos) eram guardados em bibliotecas nos mosteiros, aos quais somente a Igreja e os reis tinham acesso, até o surgimento da imprensa em 1450, na Alemanha, por Gutenberg) A criação de Gutenberg veio garantir a leitura individual e silenciosa oferecendo uma série de vantagens para o leitor: separação de palavras, a paragrafação, a numeração e a titulação de capítulos. Atualmente, um leitor potencialmente autônomo, que dispõe de uma variedade de títulos para se apropriar, comparar e criar novos textos, fazendo suas próprias reflexões. E, somado a isso, com a tecnologia um universo de informações na Web.

hora do Vídeo

comunicação Acesse o site e assista ao vídeo Meios de comunicação e compreenda um pouco mais sobre o que estamos discutindo até aqui. Disponível em: https://youtu.be/Kjarn78gjlc

Fonte: Meios de comunicação. Internet: Professora Alda, 2016. 1 vídeo (5 min.)

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Ruídos da comunicação Oral e Escrita

Ruídos da comunicação são quaisquer interferências no processo de transmissão e recepção de uma determinada mensagem. No contexto profissional, muitas vezes uma determinada ordem de serviço, um atendimento, um trabalho que deva ser realizado se não forem bem compreendidos terão os resultados prejudicados. Isso pode acontecer na comunicação oral e/ou escrita.

Semântica: é o significado da palavra contexto

Alguns tipos de ruídos na comunicação: Tom de voz (ruído físico)

Barulhos externos (ruído físico)

Conversas paralelas (ruído físico)

Idiomas (ruído semântico)

Falta de atenção (ruído psicológico)

Erros gramaticais (ruído semântico)

Tom de voz O tom de voz quando muito baixo ou muito alto acaba gerando um stress entre receptor e emissor. Quando o tom de voz é muito baixo, tem-se que pedir ao outro para que repita o que disse e isso não permite a fluidez da comunicação. Da mesma forma, quando o tom de voz é muito alto acaba incomodando o ouvinte que naturalmente tende a afastar o corpo um pouco e, sendo notado pelo falante, em geral provoca um stress. Imagine um evento de comunicação que exija um tempo maior entre os falantes. Certamente, após um tempo, o nível de stress estará altíssimo entre as partes resultando em algum tipo de conflito: irritabilidade principalmente. A partir daí o desencadeamento para desentendimentos..

Vamos Praticar

Situação de stress

Descreva uma situação de stress que você já presenciou entre duas pessoas durante uma conversa. _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________

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Conversas paralelas Não é raro estarmos conversando com alguém e não conseguirmos ouvir um ao outro em razão de pessoas que conversam ao redor. Esse ruído acaba interferindo na comunicação uma vez que dificulta a audição e atenção.

Falta de atenção Todos nós gostamos de atenção quando estamos conversando, qualquer que seja a situação de comunicação. É muito comum ouvirmos pessoas reclamando de atendentes, recepcionistas, médicos, enfermeiros, prestadores de serviço, professores, alunos etc. O maior problema, na verdade, está no verbo ESCUTAR. As pessoas estão desaprendendo a ESCUTAR. Ouvem, mas não escutam. Com a tecnologia cada vez mais em desenvolvimento, o uso do celular tornou-se um problema na comunicação face a face. Encontramos muitos profissionais, no trabalho, usando o celular até mesmo quando estão atendendo. Isso causa desconforto, e irritabilidade em quem está precisando ser atendido, e, principalmente, o profissional deixa de ouvir integralmente o que o cliente está dizendo, resultando em “feedback” errado e não assertivo.

Vamos Praticar

O significado de ouvir remete ao sentido da audição, é aquilo que o ouvido capta. Já o verbo escutar corresponde ao ato de ouvir com atenção.

Descreva uma situação que você tenha presenciado

Lembre-se de que em um texto descritivo (comum na área de enfermagem) deve-se mostrar as características, seja do objeto ou pessoa, situar no espaço (como se fosse uma fotografia para quem o lê), em ordem coerente caracterizando-os objetiva e subjetivamente, física e psicologicamente. _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________ _______________________________________________________________________________ ______________________________________ ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________

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Barulhos externos Sons em geral de máquinas, equipamentos, carro de anúncios, buzinas acabam causando uma poluição sonora que também interfere na comunicação, interrompendo o fluxo normal da comunicação.

Idiomas No caso de emissor e/ou receptor não dominarem o mesmo idioma a mensagem não será interpretada corretamente e consequentemente será necessário a presença de algum intérprete para ajudar na comunicação. Muitos estrangeiros vêm ao Brasil para fazerem tratamentos médico-hospitalares- o chamado turismo da saúde. Apesar do turismo de saúde no Brasil já existir há um tempo, ele ainda é pouco conhecido por muitos. São Paulo, capital, concentra o maior número de estrangeiros que buscam tratamento de saúde. “O segmento de turismo de saúde no Brasil já existe há pelo menos 15 anos e tem um grande potencial, que nós vamos aproveitar”, alerta a presidente da ABRATUS — Associação Brasileira de Turismo de Saúde —, Julia Lima. Segundo Julia Lima, mesmo tendo profissionais renomados e estrutura hospitalar excelente, como a do Albert Einstein (que é primeiro hospital fora dos Estados Unidos certificado pela Joint Commission Internation), entre outras reconhecidas instituições de ensino de medicina, São Paulo — assim como as demais cidades brasileiras — ainda pode atrair mais turistas. “Por isso a ABRATUS está se reestruturando com o objetivo de vender melhor esse segmento de turismo, com foco em atrair ainda mais recursos e alavancar o Brasil mundialmente como destino de saúde”, detalha Lima. Fonte: https://saudebusiness.com/mercado/como-esta-o-turismo-de-saude-no-brasil/

hora do Vídeo

Turismo da Saúde Depoimento “Tive uma crise (no hospital) por causa da dor e de uma sensação de desamparo”, relembra. “Mas os enfermeiros e auxiliares foram tão gentis e me ajudaram a me acalmar.” (comentário de Melissa Morre, americana em tratamento fora de seu país). Ampliando conhecimentos Turismo da Saúde Leia mais em: https://www.abratus.org/eventos Para compreender um pouco mais clique e assista ao vídeo: https://youtu.be/yFUcEQR51fU. Fonte: Brasil fortalece setor de Turismo da Saúde. Internet: TV Doutor, 2018. 1 vídeo (6 min.).

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Erros gramaticais Em se tratando de atividades profissionais, na comunicação oral e escrita, a atenção com os recursos linguísticos deve ser redobrada. Quando escrevemos devemos sempre lembrar que o fazemos para um leitor e quando falamos o fazemos para um ouvinte, logo a clareza, a coesão e a objetividade é de suma importância, pois uma comunicação com esses ruídos pode causar desentendimentos entre funcionários, clientes, baixar a qualidade dos serviços e até mesmo prejuízos financeiros para a empresa, resultando em demissões. Na comunicação oral precisamos prestar atenção na entonação da voz que transmite a emoção do que estamos sentindo- calma, nervosismo, irritabilidade, alegria etc. Na comunicação escrita essa emoção/ entonação é representada pela pontuação correta no texto produzido em: relatórios, e-mails, registros em prontuários dentre outros. A falta de uma vírgula no texto pode mudar totalmente o sentido da mensagem, Veja alguns exemplos:

Não obrigado.

Enquanto o doutor atende o paciente, dorme.

O paciente não teve febre alta.

Não, obrigado.

Enquanto o doutor atende, o paciente dorme.

O paciente não teve febre, alta.

Lembre-se de que ao escrever um texto, normalmente na área de enfermagem destacam-se os textos descritivos. Seguindo a velocidade da internet, a comunicação moderna prevê textos mais objetivos, ou seja, use o Português adequado. Veja:

CIRCUNLÓQUIO

(uso excessivo de palavras)

Exatamente da mesma forma

Português adequado Como

Em vista do fato que

Porque

Apesar do fato de

Embora

Durante o tempo em que Com a exceção de Levar a efeito experimentos Chegar a uma conclusão Fazer um exame

Enquanto Exceto Experimentar Concluir Examinar

Venho por meio desta solicitar

Solicito que

Venho pela presente informar

Informo que

Cheguei a uma conclusão

Concluí Figura 1-Circunlóquio

44


Gerundismo é vício de linguagem, não utilize três verbos seguidos. Acompanhe:

Não se diz

Diz-se

O senhor pode estar verificando

O senhor pode verificar

Vamos estar acompanhando

Vamos acompanhar

A senhora vai estar recebendo alta

A senhora vai receber alta

Eu vou estar providenciando

Eu vou providenciar

1

1

2

2

3

1

1

2

3

2

3

3

Figura 2- Gerundismo

Vamos Praticar

Gerúndio

Durante a semana procure prestar atenção ao que as pessoas falam e /ou escrevem usando “gerundismo” (expressão com 03 verbos). Anote e corrija-os. _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________

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Voz, olhar e gestos A tonalidade da voz – áspero, rígido etc. – podem prejudicar as relações interpessoais, pois torna-se um incômodo. Também não se justifica tom de voz elevado, isso é um erro. O tom de voz pode ser mais ameno, é uma ferramenta de empatia. Em situações de stress, normalmente ocorre em áreas de trabalho sob pressão constante pela sua própria natureza, como é o caso de trabalhadores da área de Enfermagem, existe uma grande probabilidade do interlocutor perceber a voz trêmula, ou estridente, muito veloz - por exemplo- por causa das emoções e estado de espírito no momento da comunicação. E agora? Como melhorar isso? 1. Exercícios de respiração; 2. Concentrar-se na comunicação; 3. Procurar falar mais pausadamente, articulando bem as palavras; 4. Olhar para o interlocutor de forma natural; 5. Ter gestos naturais – evitar ficar balançando o corpo, ou apertando as mãos, desviando o olhar, alisando os cabelos, mordendo os lábios etc. O outro irá perceber a sua emoção, seja de nervosismo, ansiedade ou irritabilidade; 6. Mantenha o foco e escute com atenção para depois responder; 7. Seja objetivo, educado; 8. Respire entre as orações, evitando frases muito longas; 9. Tenha uma postura firme, seu corpo transmitirá, dessa forma, uma mensagem de autoconfiança.

Segundo DRUCKER, “o mais importante, na comunicação, é ouvir o que não foi dito”. Saber reconhecer o que de fato está nas palavras de forma clara e honesta. Veja:

Ataque

“Você é o único que se preocupa com isso.” (em tom de desprezo)

Evite

“Se você tivesse passado o que eu passei, também se preocuparia.” ‘” É muito fácil falar isso não estando no meu lugar.”

Prefira

“Sim, eu me preocupo.” (Reconheça a observação e fale de modo assertivo)

Resposta do outro

“Tudo bem. Eu não sabia que você se preocupava com isso.” Figura 3-Reconheça um comentário ofensivo

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Fonte: Karim Khoury, Vire a Página:Estratégias para resolver conflitos


Apresentação pessoal - Marketing Você já parou para pensar sobre o que as pessoas dizem que você é, e o que você diz que é?

Vamos Praticar

Vamos fazer um exercício

O que eu sou

O que dizem que eu sou

Agora reflita: a imagem é a mesma?

Quando falamos em marketing pessoal, a primeira coisa que pensamos é sobre a promoção da própria imagem. Comportamento, aparência, pontos fortes, pontos fracos, conhecimento técnico, inteligência emocional, atitudes, vocabulário, valores, modo de se vestir são algumas das características que devemos nos preocupar para o nosso marketing pessoal. Nessa hora, tudo é importante; vale a pena ter autoconhecimento. Vale investir em cada detalhe. A empatia e acolhimento garantem o marketing pessoal, é importante cativar as pessoas, colegas de trabalho e superiores hierárquicos. Precisamos aprender a atrair e cativar os colegas de trabalho, superiores e, principalmente, os clientes. Todos querem estar perto de uma pessoa generosa e atenciosa com quem gostariam de conviver.

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Fonte: https://br.freepik.com/vetores/pessoas Pessoas vetor criado por pikisuperstar

Estratégias para estabelecer uma região neutra de comunicação e evitar conflitos que podem interferir na segurança do paciente Nos trabalhos realizados em equipe, o saber escutar o outro é importantíssimo. Quando paramos para escutar a comunicação torna-se assertiva (dizer sem ser agressivo) evitando, dessa forma, a necessidade de repetições, refazer trabalhos e/ou ainda advertências por falhas. Logo estar alinhado à equipe elimina conflitos, esses na maioria das vezes acontecem por falhas na comunicação seja ela oral ou escrita. Um conflito pode surgir ou ser prolongado, depende de nós, porque problemas sempre existirão; pessoas na defensiva, discussões e clima muito tenso no trabalho podem e devem ser minimizados. Importante é não ficar no efeito “Gabriela” – eu nasci assim eu cresci assim, eu vou ser sempre assim” - trabalhos que exigem atenção 100% são de alto risco e, em geral, conflitos descontrolam as emoções, tiram a concentração e levam a falhas graves, dependendo do que se esteja fazendo. Procure: 1. Exprimir seus sentimentos diante de fatos e assume responsabilidades; 2. Não fique interpretando negativamente as atitudes do outro, todos têm dificuldades; 3. Fale de maneira assertiva; 4. Tente um acordo levando em conta os impedimentos; 5. Fale o que te incomoda, com respeito sempre; 6. Exponha a sua visão pessoal; 7. Seja flexível; 8. Renegocie; 9. Explique como fazer.

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Trabalho e tecnologia Importante refletirmos sobre as atitudes adequadas e de bom -senso a serem usadas no ambiente de trabalho, no que diz respeito sobretudo à comunicação na Web, durante as atividades laborais. Na área de saúde, especificamente, o contato do pessoal da área de enfermagem deve ser 100% olho no olho. É uma área que exige muita atenção com o paciente e familiares, bem como entre a equipe clínica e médica. As pessoas que estão sob cuidados dos profissionais da saúde, em geral, encontram-se mais fragilizadas necessitando de uma palavra e um olhar atencioso. Ninguém se sente bem conversando, ou tentando conversar, e o outro o tempo todo olhando para o celular, atendendo ligações, escrevendo em whatsapp etc. Infelizmente, algumas regras de etiquetas não são seguidas, e nem mesmo conhecidas por muitos. Nas atividades de enfermagem, não se trata apenas de etiqueta, e sim de segurança no desenvolvimento das atividades de atendimento, qualquer distração pode colocar a saúde do paciente em risco e também o risco com relação a objetos contaminados.

Celular Está entre os objetos mais contaminados, sendo comparado a dinheiro, bolsa, relógio, teclado e óculos.

Bactérias

As bactérias que foram encontradas pelos pesquisadores nos celulares são capazes de causar náuseas e problemas de estômago quando ingeridas pelo ser humano. Entre elas as identificadas nos aparelhos estão a Staphylococcus aureus, que pode causar grave infecções e também está presente em solas de sapato e vasos sanitários, e a Escherichia coli, que habita o intestino humano.

Cuidados A melhor forma de evitar o acúmulo de bactérias no celular é fazendo a limpeza adequadamente. Os especialistas recomendam o uso de um pano umidecido com detergente, um cotonete e um pouco de álcool isopropílico para remover a sujeita. Também é possivel limpar o aparelho com lenços antibacterianos. O procedimento de limpeza deve ser realizado pelo menos uma vez por semana. Fonte: https://br.pinterest.com/pin/397020523376014520/?lp=true Crédito Imagens: https://br.freepik.com/psd/fundo - Fundo psd criado por rawpixel.com | https://br.freepik.com/vetores/carater’ - Caráter vetor criado por brgfx

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hora do Vídeo

eTIQUETA Para saber um pouco mais sobre o que é etiqueta no trabalho clique e assista ao vídeo: https://youtu.be/jJc8uOxyUTQ.

Fonte: O que é etiqueta no trabalho?. Internet: GCF Aprende Livre, 2019. 1 vídeo (2 min.).

hora do Vídeo

rEDES SOCIAIS Para saber um pouco mais clique aqui: https://youtu.be/c-fwhQWgBA4

Fonte: Uso de Redes Sociais no Ambiente de Trabalho. Internet: Allegro Tecnologias de Gestão, 2012. 1 vídeo (2 min.).

Assim sendo, é importante que a equipe estabeleça regras e regulamento para uso do celular. Em se tratando de uso profissional, deve-se fazê-lo reservadamente e de forma rápida e eficaz.

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hora do Vídeo

Smartphone Clique aqui e assista ao vídeo: https://youtu.be/OEWX9DyvzME

Fonte: Uso de Redes Sociais no Ambiente de Trabalho. Internet: Allegro Tecnologias de Gestão, 2012. 1 vídeo (2 min.).

Comunicar-se A comunicação é um processo que deve ser saudável para ajudar as pessoas a se adaptarem às mudanças, outras a se sentirem acolhidas e outras a celebrar acontecimentos. Para isso exige-se muita atenção e ações de integração para promover um trabalho em equipe alinhado. Com o advento da internet muitas pessoas não relacionaram a ética, a emoção e a elegância eletrônica necessária também no que diz respeito a tecnologia. Por isso algumas regras básicas: 1. É elegante responder a todas as mensagens recebidas; 2. Ter domínio da linguagem; 3 Na escrever em CAIXA ALTA, isso é interpretado como se você estivesse gritando; 4. Ser for e-mail de uma empresa lembre-se de que está representando uma instituição, por isso atenção com a redação adequada (Marketing pessoal) nada de despedidas com “Beijos”. A formalidade é necessária quando estamos tratando de trabalho. 5. Não escreva com pressa, texto rápido é igual falar de improviso – comete-se erros. 6. Depois que escrever faça uma revisão para as correções que forem necessárias antes de enviar o texto. Em outras palavras, a equipe de enfermagem emprega o processo de comunicação em todas suas ações. Você pode observar o processo de comunicação durante a reunião de “Passagem de Plantão”, que exige uma boa explanação da condição de saúde do paciente, até aquele momento, internado, ou quando é preciso informar o horário da realização de um determinado exame ou medicamento, como horário rígido de acompanhamento etc.

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Vamos Praticar

Que tipo de comunicador você é?

Reserve 50 minutos para realizar este teste. Leia atentamente as questões e as alternativas. Assinale a letra correspondente a cada resposta. Anote as letras que correspondem às suas respostas e faça o cálculo. 1. O que você pensa da sua voz na secretária eletrônica? A. ( ) Parece estranha, horrível, não gosto. B. ( ) Gosto, mas acho que tem muitos defeitos. C. ( ) É maravilhosa, com bom timbre, musicalidade, boa dicção. Parece voz de locutor. 2. No que diz respeito ao olhar, qual sua atitude? A. ( ) Não costumo olhar nos olhos das pessoas quando falo com elas; tenho vergonha, até tento, mas não consigo. Fico inibido. B. ( ) Olho às vezes, mas logo disfarço olhando para cima, para os lados ou para baixo. C. ( ) Olho com firmeza e segurança, sem constranger a outra pessoa. 3. No que diz respeito ao olhar, qual sua atitude? A. ( ) Seguro minhas mãos, enfio-as nos bolsos, cruzo os braços ou preciso ficar segurando algo. B. ( ) Solto as mãos, faço alguns gestos e alguns movimentos e sei que os gestos reforçam a expressão corporal. C. ( ) Faço gestos e sei que eles são adequados ao conteúdo e ao processo da fala, formando um conjunto harmonioso em relação a expressão corporal. 4. Como você definiria seu estilo? A. ( ) Sou do meu jeito, minhas roupas e aparência são diferentes da maioria das pessoas, e isso as assusta um pouco, mas não me importo. Sou espontâneo e sincero, e quem gostar de mim deve me aceitar do jeito que eu sou. B. ( ) Visto-me razoavelmente, mas sei que sou conservador e que preciso me atualizar, cuidar melhor do corpo e da aparência. C. ( ) Sou atualizado, sem seguir muito os modismos. GeraImente, causo boa impressão devido ao modo elegante de me vestir, meu asseio e apresentação pessoal. 5. Em eventos sociais, como você se apresenta? A. ( ) Cometo muitas gafes em apresentações, cumprimentos, cortesias, comportamento à mesa. Sei muito pouco a respeito disso. B. ( ) Enfrento as situações. Sei que domino alguns conhecimentos, pois já li algo a respeito disso, mas não me aventuro a participar ativamente de eventos sociais muito formais. C. ( ) Tráfego com facilidade em qualquer tipo de evento social. Saio-me bem quando me apresento e me exponho em diversas situações, formais ou informais.

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6. Você foi convidado para falar em público. O que normalmente acontece na hora? A. ( ) Tenho dificuldade para encontrar palavras que expressem meus pensamentos. É comum perder o raciocínio. B. ( ) Falo razoavelmente, embaraço-me às vezes e percebo que sinto alguma dificuldade em encontrar as palavras exatas. C. ( ) Falo bem, com propriedade, naturalidade e domino as palavras. Leio muito, tenho vocabulário rico para expressar minhas ideias. 7. Seu chefe solicita que você prepare uma apresentação para a convenção anual da empresa. Como a estruturaria? A. ( ) De modo intuitivo. Como não domino nenhuma técnica e não conheço nenhum método de apresentação, ficaria em dúvida sobre planejamento, preparação e condução da palestra. B. ( ) Por ter algum conhecimento sobre organização e planejamento, eu estruturaria a apresentação com começo, meio e fim, subdividindo-a em partes. Mas sinto que ainda sou fraco nisso. C. ( ) Planejo, preparo, administro o tempo, uso adequadamente recursos audiovisuais, sei técnicas para início, desenvolvimento e encerramento de apresentações. 8. Você se acha tímido? A. ( ) Sim, normalmente fujo de situações em que preciso me expor diante de um público. B. ( ) Sim, e tenho consciência de minha timidez. Esforço-me para superá-la, mas é sempre um sofrimento quando preciso falar em público. C. ( ) Não. Domino meus medos e temores, conheço e uso técnicas de relaxamento, administro minhas preocupações e tensões. 9. Sobre o uso de recursos audiovisuais: A. ( ) Não recorreria a nenhum, pois a fala é suficiente para que todos possam me entender. O importante é o conteúdo. B. ( ) Por ser organizado e perceber a importância de tais recursos, procuro usá-los, mas geralmente faltam qualidade e técnicas para obter melhores resultados. C. ( ) Conheço e utilizo adequadamente todos os tipos de recursos audiovisuais. Escolho com cuidado imagens, conteúdo, cores, figuras, gráficos e recorro a sistemas computadorizados. 10. Como você se comporta nas relações interpessoais? A. ( ) Por ser de natureza introvertida, normalmente fico quieto, evito conversar e as pessoas não me procuram. B. ( ) Converso, tomo algumas iniciativas, mas só quando necessário. Exponho pouco minhas ideias. C. ( ) Sou espontâneo, carismático, simpático e normalmente benquisto. Tenho muitos amigos e sou popular. Muitas pessoas param para me ouvir. 11. Qual é a velocidade de sua fala? A. ( ) Depressa ou devagar demais. Quando falo, provoco impaciência ou nervosismo nas pessoas. B. ( ) Falo em velocidade normal, mas não arrisco variações. Sei que ainda falta algo para gerar mais impacto em minha fala. C. ( ) Administro bem a velocidade da minha fala. Faço variações, expresso corretamente minhas emoções, propiciando um impacto positivo e despertando a atenção das pessoas.

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12. Como é sua dicção? A. ( ) Ruim, pois falo com a boca semiaberta. Tenho a língua presa ou excessiva nasalação. B. ( ) Mediana. Percebo que alguns sons de sílabas ou palavras não são claros. Posso melhorar. C. ( ) Excelente. Falo com clareza e boa entonação, não tenho afetações exageradas de sotaque nem uso estrangeirismos. Normalmente sou elogiado pela clareza de minha pronúncia. 13. Como você costuma se comportar em reuniões? A. ( ) Não falo nada; entro quieto e saio calado. Só me expresso quando questionado sobre algo. B. ( ) Participo, mas sou lacônico, não me exponho nem corro riscos. Falo o básico e o necessário. C. ( ) Não só participo como dirijo reuniões. Sou entusiasta e motivado. Apresento e estímulo a participação dos outros. Consideram-me um líder. 14. Qual é seu desempenho em vendas? A. ( ) Não vendo nada, nem a mim mesmo, e, quando vendo, tenho vergonha de cobrar. B. ( ) Vendo por que tenho de vender, por exemplo, minhas habilidades em uma entrevista de emprego ou em um processo seletivo. C. ( ) Sou um vendedor nato. Conheço técnicas, tenho sensibilidade para me adequar a qualquer perfil de pessoa, desenvolvo boa argumentação e fecho negócios. Vendo qualquer coisa que quiser. 15. Como você se comporta em festas e eventos sociais? A. ( ) Normalmente fico só, converso pouco e sinto-me envergonhado para puxar um assunto ou me aproximar de alguém. B. ( ) Divirto-me, falo com as pessoas, em geral conhecidas. Sinto que poderia ser mais ousado, mas algo me prende. C. ( ) Sou alegre, extrovertido, falo com qualquer pessoa. Sei que tenho jeito para puxar uma conversa e me saio bem nesse tipo de situação. 16. Qual é sua atitude na comunicação com outras pessoas? A. ( ) Não me importo com elas. Tenho meu estilo e minha personalidade. A responsabilidade de entender o que falo é do outro. B. ( ) Normalmente, consigo me fazer entender, mas sou resistente a mudanças. Reconheço que preciso me flexibilizar mais. C. ( ) Tenho empatia, ou seja, sei me colocar no lugar do outro. Sei que a responsabilidade de uma boa comunicação depende muito de mim e da minha capacidade de flexibilização para me fazer entender. 17. Qual é sua atitude na comunicação com outras pessoas? A. ( ) Não gosto de mim. Geralmente vejo-me cheio de defeitos e problemas. B. ( ) Gosto um pouco de algumas habilidades e capacidades que reconheço em mim. Sinto que posso e preciso gostar mais de mim. C. ( ) Valorizo-me e por isso sei que sou valorizado. Conheço minhas falhas, e isso me ajuda a não me ver como um ser humano maravilhoso, repleto de virtudes e capacidades físicas, mentais, emocionais e espirituais.

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18. Como você avalia sua comunicação? A. ( ) Sou como sou, tenho um estilo definido, uma personalidade forte e penso que não preciso aprimorar minha comunicação. Que me aceitem como sou. B. ( ) Percebo que a comunicação é importante para mostrar ao mundo meu potencial, mas não faço nada a respeito disso. Acredito que com o tempo desenvolverei naturalmente essa habilidade. C. ( ) Reconheço que se não me comunico não sou nada, não sou ninguém. Sempre que posso invisto nessa competência; leio livros, assisto a seminários e palestras, faço cursos e me exército constantemente.

Atruibua

Resultado

Some-os

1 ponto para cada resposta A

A = ________x1 = ________

2 ponto para cada resposta B

B = ________x1 = ________

3 ponto para cada resposta C

C = ________x1 = ________ Total = _________ pontos

Conclusões Até 27 pontos: FRACO. Você dá pouca importância à comunicação e à própria imagem, não se importa com o que pensam e sentem a seu respeito. Normalmente foge de situações em que é convidado ou convocado para se expor, sofrendo por medo ou ansiedade. Você tem, também, dificuldade para se relacionar em contextos de vendas, negociações ou em eventos sociais. Se deseja obter maior sucesso em sua vida pessoal e profissional, precisa romper as barreiras que o impedem de se expor e desenvolver a habilidade da comunicação. De 28 a 36 pontos: REGULAR. Você já faz algo e aproveita as oportunidades em que a habilidade de comunicação é necessária. Tem algumas habilidades desenvolvidas, tais como boa utilizações da voz, facilidade de organizar ideias e extroversão, mas ainda é limitado na aplicação das competências da comunicação. Como você, a maioria das pessoas situa-se nessa faixa. Elas têm consciência da importância da comunicação, mas não a desenvolveram. De 37 a 45 pontos: BOM. É bom comunicador, relaciona-se bem com as pessoas, tem consciência de que mostra seu potencial individual por meio da comunicação. Tem habilidade para vender e negociar e, eventualmente, fala em público, mas apenas quando a situação é inevitável. Possui uma percepção desenvolvida das outras pessoas, domina técnicas de comunicação, estudou e estuda o assunto. Reconhece que ainda há pontos a serem aprimorados e sabe que isso só depende de esforço e boa vontade. De 46 a 54 pontos: ÓTIMO. Fala bem, com desenvoltura, fluidez e naturalidade em todas as situações. Exerce papéis de liderança e inspiração sobre outras pessoas e tem facilidade para vendas e negociações. É uma pessoa simpática, irradia energia de entusiasmo e vitalidade, é ousada e corajosa. Domina seus medos e tem prazer em utilizar a comunicação quando precisa ou deseja falar em público. Fonte: <https://www.terra.com.br/noticias/educacao/teste-descubra-que-tipo-de-comunicador-voce,1e772283764b460ecec43f76bd5ba506ddawRCRD.html. Acessado em: 05 out 2018

Este teste faz parte do livro “As 7 Dimensões da Comunicação Verbal”, de Reinaldo Passadori, da Editora Gente. Fonte: <http://gq.globo.com/Prazeres/Poder/noticia/2015/10/teste-como-esta-sua-comunicacao.html>Acessado em: 05 out 2018

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A comunicação está presente também nas emergências e, para isso, a equipe de enfermagem deve saber informar e transmitir os dados corretamente. Além disso, todas as ações da equipe de enfermagem precisam, essencialmente e prioritariamente, serem registradas no Prontuário do Paciente. Vale lembrar que, no processo de comunicação, a equipe de enfermagem deve se valer das ferramentas de educação usadas na comunicação15, como: 1. Ensine de volta (teach back) a. Valide a informação - Certifique-se que o paciente e todos envolvidos tenham compreendido a orientação fornecida. 2. Lista de verificação- certifique-se que as informações foram compreendidas e que todos envolvidos tenham a mesma opinião e objetivo. 3. Organograma (organograma) – determine a prioridade para o início de qualquer ação, compreendendo as necessidades do paciente. a. Certifique-se que todos os envolvidos no atendimento ao paciente estejam cientes de qualquer ação e decisão tomada. 4. Desenvolvendo os Melhores Cuidados (Making Care Better – MCB16) Diante de tantas informações, o Técnico em Enfermagem precisa certificar-se de que toda assistência prestada está sendo ofertada ao paciente correto e, por isso, a Identificação do Paciente é um aspecto que deve ser respeitado criteriosamente.

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15

http://www.pptasaude.com.br/site/artigos.php?&cat=Geral&id=3373&m=como-melhorar-a-comunicacao-na-area-da-saude

16

http://www.fehosul.org.br/fehosul/wp-content/uploads/2016/10/nypress.pdf


Comunicação assertiva

A comunicação assertiva é uma das estratégias mais utilizadas pela equipe de saúde, a fim de implantar adequadamente a Segurança do Paciente. Isso porque, é possível estabelecer códigos de identificação para efetuar cada ação de cuidado no momento adequado. Ao estabelecer a forma de comunicação, objetiva e fiel, é possível minimizar fatores de risco e danos à saúde. Para isso, é importante reconhecer e utilizar as formas de comunicação e o significado de ser assertivo e efetivo.

Saiba mais

Comunicação Comunicação pode ser compreendida de várias formas, onde o indivíduo pode expressar-se através de gesto, olhar, movimento corporal, escrita e ainda pela fala. Comunicar necessita que tenha conhecimento sobre o assunto a ser exposto, pois desta maneira você desenvolverá uma comunicação assertiva. Seja claro, conciso, honesto e expressivo em expor suas ideias. Assertividade é a capacidade de expressar abertamente demonstrando autoconfiança e comportamento equilibrado permitindo que o receptor identifique com segurança suas reais intenções. Estar seguro em um processo de comunicação requer estar munidos de conhecimento e/ ou estar preparado para ir à busca. Buscar conhecimento é reconhecer que podemos melhorar o contínuo processo de comunicação que é uma excelente ferramenta para o desenvolvimento das relações humanas, seja em âmbito pessoal ou profissional. Quando mencionamos “segurança do paciente” no âmbito da assistência a comunicação assertiva se torna um instrumento importante na minimização de erros e falhas. Quando a comunicação é duvidosa, inexpressiva, pode gerar conflitos, agressividade, além de transtornos no relacionamento entre colegas de trabalho e clientes, (gera ressentimentos e hostilidade), por isso o profissional deve ter inteligência emocional na transmissão de mensagens, ser firme, seguro, ter respeito e ouvir de forma calma e atenta quando o outro estiver falando.

Lúcia Marta Giunta da Silva, Virginia Visconde Brasil, Heloísa Cristina Quatrini Carvalho Passos Guimarães, Beatriz Helena Ramos de Almeida Savonitti e Maria Júlia Paes da Silva. COMUNICAÇÃO NÃO-VERBAL: REFLEXÕES ACERCA DA LINGUAGEM CORPORAL. Rev. Latino-Am. Enfermagem vol.8 no.4 Ribeirão Preto Aug. 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0104-11692000000400008>.

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Disponível em: http://likelobrasilv1.blogspot.com.br/2014/04/o-poder-de-um-boato.html.

A comunicação assertiva proporciona:

resolução rápida de problemas;

relacionamento interpessoal;

aumento da motivação;

cria um ambiente onde todos possam expressar suas ideias;

reduz os conflitos entre a equipe.

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Dicas para desenvolver a habilidade na comunicação assertiva:

Tenha conhecimento do que está falando (obtenha informações e experiências sobre o que você quer dizer, leia bastante, tenha domínio sobre a sua fala); Observe como é estabelecida a comunicação entre as pessoas, antes mesmo de iniciar uma conversa ou texto. Dessa forma, você estará demonstrando respeito pelo o outro;

Capacite-se, busque por capacitação constante sobre o seu trabalho e a função que você desempenha na empresa.

Observe os gestos, olhares e postura corporal das pessoas. Fique atento aos sinais e tente adequar-se para comunicar-se em seguida.

Seja intermediador. Motive seu colega que tenha dificuldade em comunicar-se. Potencialize suas qualidades.

Espere o momento certo para fala, mesmo que seja importante, aguarde. Não atropele a fala do outro.

Seja claro e direto em sua comunicação. Evite ser detalhista demasiadamente, pois pode dispersar a atenção do ouvinte.

Use a empatia. Coloque-se na situação do outro, pois isso demonstrará respeito, e com certeza terá troca de informações eficaz.

Cuidado com a linguagem, quando utilizada de forma não inadequada, pode gerar dupla interpretação. Não use gírias nem abreviações. Observe o modo como fala e expressa. Cuidado com o tom de voz, palavras, expressões físicas e faciais, de forma que não transmita a impressão de agressividade, descaso e desrespeito.

Expressão corporal (a comunicação também é formada pelo uso do corpo, olhos e gestos, portanto mostre se seguro, tenha uma expressão coerente com a sua fala, haja com naturalidade e controle suas emoções).

Fonte imagens: https://br.freepik.com/vetores/pessoas”| Pessoas vetor criado por rawpixel.com

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Com essas dicas, você poderá adquirir um comportamento essencial para o exercício adequado da sua profissão.

Já ouviu falar em Comunicação Assertiva em Coaching? São técnicas e ferramentas que auxiliam a pessoa a entender suas competências; identificar seus pontos de melhoria; reprogramar pensamentos e comportamentos; eliminar medos e aprimorar suas habilidades de comunicação; despertar o poder de negociação, empatia, linguagem corporal, voz ativa, inteligência emocional, relacionamento interpessoal na empresa em que trabalha, bem como a produtividade e a entrega de resultados da mesma (José Roberto Marques presidente do IBC, Master Coach Senior e Trainer).

Comunicar é um exercício de observação, respeito e troca de informação. Você passa o dia conversando, mas quanto desta interação é realmente uma comunicação? Afinal, comunicação é um negócio. Você precisa pensar muito e analisar as situações para só então, tomar uma decisão assertiva. É preciso estabelecer uma “barganha”, em que todos saiam satisfeitos.

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Comunicação Efetiva

Enquanto a comunicação assertiva aproxima todos os profissionais de forma objetiva e fiel, estabelecendo códigos coerentes e de interpretação comum, a comunicação efetiva registra todas as ações e tomadas de decisões realizadas durante o cuidado do paciente. As pessoas muitas vezes confundem a comunicação com o simples fato de esboçar uma palavra, porém a comunicação se processa, efetivamente, quando o outro compreende exatamente o que estamos transmitindo. É imprescindível que a comunicação nas suas diversas formas (escrita, oral, eletrônica entre outras) aconteça de forma clara e objetiva, para que o receptor não tenha dúvidas da informação e seja possível a continuidade da assistência com segurança por todos os profissionais envolvidos no processo do cuidar. É primordial para o desenvolvimento de programas estruturados de treinamento em habilidades de comunicação, dos profissionais envolvidos diretamente (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, entre outros) e indiretamente (gestores, agentes administrativos, entre outros) com o cuidado de saúde do paciente. A comunicação efetiva possibilita a criação de documentos oficiais que registram todas as estratégias implantadas, a fim de minimizar os danos à saúde.

hora do Vídeo

falha na comunicação Para compreender mais sobre o poder da comunicação apresentamos este vídeo curto que exemplifica a falha na comunicação. Preste atenção. Para assistir ao vídeo acesse o site: https://www.youtube.com/ watch?v=ZNXGdOFblXA

Fonte: Max Estratégias Humanas. Falha na comunicação. Publicado em 22 jul. 2013.

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1. Passagem de Plantão:

• Fale de forma respeitosa, clara e objetiva; • Transmita apenas informações pertinentes e relevantes a respeito do paciente, como: »» Condições do paciente; »» Quais medicamentos foram administrados; »» Resultados de exames realizados; »» Previsão de tratamento ou alta; »» Procedimentos realizados; »» Recomendações sobre cuidados específicos; »» Alterações significativas do estado de saúde do paciente.

• Escolha o local adequado para relatar as informações sobre o paciente; • Programe o tempo necessário para relatar os dados do paciente, evite omitir informações; • Esclareça todas as dúvidas do profissional que escuta seu relato; • Comunique as condições do paciente: quais medicamentos foram administrados e os resultados de exames realizados

Vamos Praticar

comunicação

Passagem de plantão - responda com V ou F ao questionário A. ( ) Durante a passagem de plantão escutar o relato não é tão importante quanto ler o mesmo B. ( ) Os procedimentos realizados depois de checados não precisam ser relatados na passagem do plantão C. ( ) Os comentários sobre as condições do paciente são importantes D. ( ) A retirada de dúvidas durante a passagem de plantão é importante E. ( ) Os preparos de exames, jejum e intercorrências devem ser relatados apenas por escrito

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Medidas de segurança que devem ser implementadas

UNICAÇÃO

2. Registro em Prontuário do Paciente:

• Verifique se os formulários preenchidos são do paciente; • Registre data e horário antes de iniciar qualquer registro de informação a respeito do paciente; • Registre as informações corretas em local adequado; • Não rasure; escreva com letra legível, de modo completo e objetivo; • Não expresse opiniões pessoais; • Utilize siglas ou abreviaturas se estiverem padronizadas e institucionalizadas; • Informe o seu nome e número de registro, ao final de qualquer registro sobre o paciente.

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Vamos Praticar

identificação do Paciente

1. Identifique as frases como (V) verdadeiro ou (F) falso. ( ) A comunicação está presente também nas emergências e, para isso, a equipe de enfermagem deve saber informar e transmitir os dados corretamente. ( ) Todas as ações da equipe de enfermagem precisam, essencialmente e prioritariamente, serem registradas no Prontuário do Paciente. ( ) O Técnico em Enfermagem precisa certificar-se de que toda assistência prestada está sendo ofertada ao paciente correto e, por isso, a Identificação do Paciente é um aspecto que deve ser respeitado criteriosamente. ( ) A comunicação assertiva é uma das estratégias menos utilizadas pela equipe de saúde, a fim de implantar adequadamente a Segurança do Paciente. A. ( ) V, F, F, B B. ( ) F, F, V, V C. ( ) V, V, V, F D. ( ) V, V, V, V. 2. Enumere a segunda coluna de acordo com a primeira: A. Comunicação assertiva B. Assertividade C. Segurança do paciente D. Boato (

) Ações que convergem para um atendimento seguro, resolutivo.

(

) Comunicação ineficaz, prejudicial ao trabalho.

(

) Estratégias mais utilizadas pela equipe de saúde, a fim de implantar adequadamente a Segurança do Paciente.

(

) Capacidade de expressar abertamente demonstrando autoconfiança e comportamento equilibrado permitindo que o receptor identifique com segurança suas reais intenções.

3. A comunicação assertiva proporciona uma resolução rápida de problemas, bom relacionamento interpessoal, aumento da motivação, um ambiente onde todos possam expressar suas ideias e aumenta os conflitos entre a equipe. ( ) verdadeiro

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( ) falso


4. A passagem de plantão é o momento em que devemos: I. Fale de forma respeitosa, clara e objetiva; II. Fale de forma respeitosa, clara e objetiva; III. Escolher o local adequado para relatar as informações sobre o paciente; IV. Esclareça todas as dúvidas do profissional que escuta seu relato. A. (

) Somente I, IIe IV estão corretas

B. (

) Somente I, III e IV estão corretas

C. (

) Somente II, III e IV estão corretas

D. (

) Todas estão corretas.

5. Com relação às medidas de segurança, devem ser implementadas: Sinalize com (V) verdadeiro ou (F) falso. (

) O paciente não tem o direito de conhecer os registros realizados em seu prontuário clínico

( ) Prescrições verbais ou telefônicas só poderão ocorrer em situações de emergência, cujo procedimento deve estar claramente definido pela instituição. (

) As informações das condições clínicas do paciente são restritas a ele, aos profissionais envolvidos e aos que são autorizados pelo paciente, ou legalmente estabelecidos.

(

) Repetir em voz alta, de modo completo, a informação dada pelo emissor, com documentação em formulário, prazo para a validação da prescrição e conferência com outro profissional.

A. (

) V, V, V, V

B. (

) V, F, V, F

C. (

) F, F, F, V

D. (

) F, V, V, V

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pRONTUÁRIO

O primeiro relatório médico registrado na história tem data de aproximadamente 3000 a 2500 a. C. e foi elaborado por Inhotep, um médico egípcio, que registrou 48 casos cirúrgicos em um papiro. Isso foi feito para registrar a forma exata do curso da doença e indicar as possíveis causas (MMP Consultoria e Treinamento, 2016). Segundo MMP Consultoria e Treinamento (2016), Florence Nightingale também realizou registros de informações sobre suas ações de cuidados aos doentes, durante a Guerra da Criméia. Ela contribuiu para o início dos estudos do campo da Epidemiologia e Estatística, com dados comparativos referentes ao antes e depois de tomar providências de cuidados como: higienização, alimentação, hidratação, circulação do ar etc. Por isso, o prontuário é considerado um documento muito importante para acompanhar a evolução dos cuidados e recuperação do doente. Ele reúne um conjunto de informações, a partir da realização de procedimentos de cuidados e, consequentemente, a reação e situações após esses cuidados que possibilitam tomar decisões para a continuidade da assistência prestada.

Vamos Praticar

pRONTUÁRIO

Preencha os espaços 1. Florence Nightingale realizaou informações sobre ações de ____________________________ aos doentes 2. O _________________________ é um documento de consulta para todos os _________________________ da saúde exercerem suas ações 3, O prontuário ____________________________ é um arquivo em ____________________________ 1. O prontuário é considerado o melhor indicador para garantir a __________________________do paciente 2. O prontuário__________________________ pode ser acessado remotamente 3. Sendo em forma física ou digital, o prontuário do paciente necessariamente precisa constar informações__________________________

É um documento de consulta para todos os profissionais da saúde exercerem suas ações e, por isso, deve ser registrado de forma objetiva, clara e concisa. Assim, o prontuário é um instrumento importante de comunicação e o melhor indicador para garantir a Segurança do Paciente. A forma de registro dos cuidados paciente em um prontuário pode ser sob a forma Física ou Eletrônica:

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1. Prontuário Físico É um arquivo em papel, que contém todas as informações relacionadas ao paciente. Sendo considerado um documento de assistência à saúde, deve ser gerado um arquivo para cada paciente, com o registro de todas as ações realizadas durante a estada do paciente no ambiente de assistência à saúde. 2. Prontuário Eletrônico É um sistema padronizado e digital, que documenta todas as informações relacionadas às tomadas de decisões durante a assistência do paciente. Ele pode ser acessado remotamente por todos os profissionais de saúde envolvidos no cuidado do paciente, facilitando e agilizando a tomada de decisão dos cuidados de saúde. Seja sob a forma física ou eletrônica, no prontuário do paciente, necessariamente, precisa constar informações padronizadas, a fim de estabelecer uma comunicação assertiva e efetiva durante o cuidado do paciente:

• Ficha de identificação do paciente; • Termos de consentimento; • Autorização de Internação Hospitalar; • Ficha de atendimento ambulatorial/urgência/emergência; • Prescrição médica; • Evolução do estado de saúde e recuperação do paciente (para todos profissionais de saúde); • Ficha de ocorrências e registro da anamnese do paciente; • Resultados de exames laboratoriais; • Registro diário dos procedimentos e ações realizadas durante o cuidado ao paciente.

Vamos Praticar

Prontuário e Protocolo

1. É um arquivo em papel, que contém todas as informações relacionadas ao paciente. Sendo considerado um documento de assistência à saúde, deve ser gerado um arquivo para cada paciente, com o registro de todas as ações realizadas durante a estada do paciente no ambiente de assistência à saúde. Refere-se a: ( ) Prontuário físico

( ) Prontuário eletrônico

2. É um sistema padronizado e digital, que documenta todas as informações relacionadas às tomadas de decisões durante a assistência do paciente. Ele pode ser acessado remotamente por todos os profissionais de saúde envolvidos no cuidado do paciente, facilitando e agilizando a tomada de decisão dos cuidados de saúde. Refere-se a: ( ) Prontuário físico

( ) Prontuário eletrônico

3. Os documentos institucionais que garantem a padronização das ações de profissionais da saúde frente aos cuidados ao paciente. Descrevem procedimentos e métodos de comunicação com o intuito de minimizar os erros e as ocorrências de eventos adversos decorrentes da falha de um procedimento. ( ) Prontuário físico

( ) Prontuário eletrônico

( ) Protocolo de assistência

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PROTOCOLO REFERÊNCIAS LEGISLAÇÃO • Resoluções • Portarias

DAS AUTORAS


protocolo

Os protocolos de assistência à saúde são documentos institucionais que garantem a padronização das ações de profissionais da saúde frente aos cuidados ao paciente. Eles descrevem procedimentos e métodos de comunicação com o intuito de minimizar os erros e as ocorrências de eventos adversos decorrentes da falha de um procedimento. São ideais para sistematizar e gerenciar as ações profissionais, além de melhorar a prática de assistência e oportunizar uma comunicação assertiva e efetiva de maneira segura. Nesse sentido, em 2013, o Ministério da Saúde por meio da Portaria Ministerial nº 1.377, de 9 de julho de 2013, publicou diretrizes sistematizadas e baseadas em conhecimentos sobre segurança do paciente para alcançar os meios de minimizar erros durante a assistência de saúde. Esses protocolos básicos de segurança do paciente podem ser acessados por meio dos links:

• Protocolo de identificação do Paciente • Protocolo para Prevenção de Úlcera por Pressão • Protocolo de Segurança na prescrição, Uso e Administração de Medicamentos • Protocolo para Cirurgia Segura • Protocolo para a Prática de Higiene das Mãos em Serviços de Saúde • Protocolo de Prevenção de Quedas Essas diretrizes de assistência à saúde têm o apoio da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) e Organização Mundial da Saúde (OMS), por intermédio do Termo de Cooperação nº 64. Além disso, desde 201415, a Anvisa passou a receber notificações de incidentes, como eventos adversos relacionados à saúde, chamadas de NOTIVISA. É uma normatização estabelecida pela RDC 36/2013 e RDC 53/2013. A partir da publicação dessas legislações, os estabelecimentos e profissionais da saúde são obrigados a notificar incidentes e eventos relacionados à assistência à saúde como: quedas, úlcera por pressão, problemas na cirurgia, problemas relacionados ao diagnóstico laboratorial e de imagem e falhas na identificação do paciente, eventos adversos (medicamento, produto, equipamento e sangue/hemoderivados).

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https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/assistencia-segura-uma-reflexao-teorica-aplicada-a-pratica ção é um protetor de falhas ou even-

tos adversos ao realizar qualquer procedimento no paciente.

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REFERÊNCIAS

AMORIM, A. V.; BARBOSA, A. P. Utilização do conceito near miss como ferramenta para mitigar incidentes relacionados a medicamentos em uma instituição hospitalar. 4. Simpósio Internacional de Gestão de Projetos, Inovação e Sustentabilidade. São Paulo. 08, 09, 10 e 11 novembro de 2015. Disponível em: <https:// singep.org.br/4singep/resultado/265.pdf>. Acesso em: 03 mai. 2019. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Assistência Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2017. Disponível em: <http://portal.anvisa. gov.br/documents/33852/3507912/Caderno+1+-+Assist%C3%AAncia+Segura+-+Uma+Reflex%C3%A3o+Te%C3%B3rica+Aplicada+%C3%A0+Pr%C3%A1tica/97881798-cea0-4974-9d9b-077528ea1573>. Acesso em: 03 mai. 2019. CAPUCHO, H. C. Near miss: quase erro ou potencial. Revista Latino-Americano Enfermagem. São Paulo; v. 19, n. 5, set-out, 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v19n5/pt_27.pdf>. Acesso em: 03 mai. 2019. CLUBE DA FALA: Tom de voz e comunicação: entenda a importância. Disponível em: <https://www.clubedafala.com.br/dicas/tom-de-voz/ >. Acesso em: 17 dez.2019. CYRINO, L. Pirâmide de Bird e sua teoria. Manutenção em foco. Disponível em: <https://www.manutencaoemfoco.com.br/piramide-de-bird/>. Acesso em: 03 mai. 2019. Depoimento. Ampliando conhecimentos: Turismo da Saúde –Disponível em: <https://www.abratus.org/ eventos>. Acesso em: 16 dez. 2019. DRUCKER, Peter. Disponível em: < https://citacoes.in/citacoes/576608-peter-drucker-o-mais-importante-nacomunicacao-e-ouvir-o-que-nao-foi-dito>. Acesso em: 16 dez. 2019. Etiqueta no trabalho. Disponível em: <https://youtu.be/jJc8uOxyUTQ>. Acesso em: 16 dez. 2019. FAAP Global Connection. Comunicação escrita. 2010.p.42 KROURY, Karim. Vire a Página: Estratégias para resolver conflitos.São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2005 Luizari, Kátia. Comunicação empresarial eficaz: como falar e escrever bem. Curitiba: Ibpex,2010 MMP Consultoria e Treinamento. PRONTUÁRIOS E ARQUIVOS: REFLEXÕES SOBRE O PAPEL E A TRAJETÓRIA DE ARQUIVOS DE INSTITUIÇÕES DE SAÚDE. Disponível em: <http://www.mmpconsultoria.com.br/sitenovo/ wp-content/uploads/2016/02/1-PRONTUARIOS-E-ARQUIVOS-REFLEXOES-SOBRE-O-PAPEL-E-A-TRAJETORIADE-ARQUIVOS-DE-INSTITUICOES-DE-SAUDE.pdf>. Acesso em: 03 mai. 2019.

70


Teoria da comunicação. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/teoria-da-comunicacao-emissor-mensagem-e-receptor.htm?cmpid=copiaecola>. Acesso em: 18 dez. 2019. Turismo da saúde. Disponível em: <https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2019/03/29/turismo-medico-milhoes-de-pessoas-que-moram-em-potencias-mundiais-viajam-a-paises-mais-pobres-para-fazer-cirurgias.ghtml>. Acesso em: 17 dez. 2019 Turismo de saúde no Brasil. Disponível em: <https://saudebusiness.com/mercado/como-esta-o-turismo-desaude-no-brasil/>. Acesso em: 18 dez. 2019 TV Nube: O uso de smartphone no trabalho. Disponível em: <https://youtu.be/OEWX9DyvzME >. Acesso em: 18 dez. 19. Uso de redes sociais no trabalho. Disponível em: < https://youtu.be/c-fwhQWgBA4>. Acesso em: 16 dez. 2019.

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LEGISLAÇÕES

RESOLUÇÕES

Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências.

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/ 2013/rdc0036_25_07_2013.html

Portaria nº 1.377, de 9 de julho de 2013

Aprova os Protocolos de Segurança do Paciente

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/ 2013/prt1377_09_07_2013.html

Portaria nº 529, de 1º de abril de 2013

Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP)

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/ 2013/prt0529_01_04_2013.html

Portaria nº 3.390, de 30 de dezembro de 2013

Institui a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecendo- se as diretrizes para a organização do componente hospitalar da Rede de Atenção à Saúde (RAS)

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/ 2013/prt3390_30_12_2013.html

Resolução - RDC 36, de 25 de julho de 2013

PORTARIAS

Das Ações de Enfermagem

Resolução COFEN nº 429/2012

Dispõe sobre o registro das ações profissionais no prontuário do paciente, e em outros documentos próprios da enfermagem, independente do meio de suporte - tradicional ou eletrônico

http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n4292012_9263.html

Define prontuário médico e torna obrigatória a criação da Comissão de Revisão de Prontuários nas instituições de saúde.

http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/cfm/ 2002/1638_2002.html

Das Ações Médicas

Resolução CFM nº 1.638/2002

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AS AUTORAS

CLAUDIA PALHANO CASTANHO Possui graduação em Enfermagem pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, PUC-CAMP, Especialização em Enfermagem do Trabalho pela Fundacentro, Especialização em Enfermagem em Ginecologia e Planejamento Familiar pela CAED, Pós-Graduação “Lato sensu” em Administração em Hoteleira pelo SENAC e Curso de Formação Pedagógica em Educação Profissional na Área da Saúde: Enfermagem pela UNIARARAS. Foi docente da EEPSG “Comendador Emílio Romi” Santa Bárbara D’Oeste- SP e SENAC, Piracicaba e Especialização em Administração em Educação com Ênfase em Educação Profissional e Tecnológica, pela Faculdade Campos Elíseos. Atualmente é docente da Etec Coronel Fernando Febeliano da Costa. LIGIA RIBEIRO DA SILVA TONUCI Possui graduação em Enfermagem pelo Centro Universitário Barão de Mauá (1989), graduação em Farmácia pela Universidade de Ribeirão Preto (1997), especialização em Enfermagem do Trabalho pela Universidade de São Paulo (1991), formação Pedagógica em Enfermagem área generalista pelo Centro Universitário Barão de Mauá (2000), especialização em enfermagem em obstetrícia pela Universidade do Sagrado Coração (2002), especialização em Saúde da Família pela Universidade de São Paulo (2003), Educação Profissional na área de saúde Enfermagem pelo Fundação Oswaldo Cruz(2005), Mestrado-profissionalizante em Tecnologia Ambiental pela Universidade de Ribeirão Preto (2006), Licenciada em Pedagogia pelo Centro Universitário Claretiano (2011), Doutorado em Ciências Biológicas e Saúde pela Universidade de Franca (2013), aperfeiçoamento em Educação para Jovens e Adultos pelo Centro Paula Souza (2016), Formação Pedagógica para Educação Profissional de Nível Médio pelo Centro Paula Souza (2017). Orientadora Educacional 2018/2019, atualmente coordenadora e docente do Curso Técnico em Farmácia e docente do Curso Técnico em Enfermagem. MARISA RAMOS RODRIGUES DA SILVA Graduada em Enfermagem e Obstetrícia e Pedagogia. Possui Licenciatura Plena em Enfermagem e Pós-Graduada em Educação Especial e Educação Inclusiva. Foi coordenadora do Curso Técnico em Enfermagem na Etec Professor José Santana de Castro - Cruzeiro, onde atualmente é docente.

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ROSANGELA APARECIDA DA SILVA Possui licenciatura em Letras Português e Inglês- Língua e Literaturas, Pós-graduada em Língua Portuguesa pela UNITAU – Universidade de Taubaté; Curso de Comunicação escrita pela FAAP –São Paulo. Possui curso de aperfeiçoamento em “Reflexão e Desenvolvimento para professores de Inglês” pela PUC -São Paulo; Curso de Magistério- C.E.N.E Arnorlfo Azevedo de Lorena; Graduação em Hotelaria pela Universidade Anhembi -Morumbi São Paulo; Pós-graduada em Administração Hoteleira pelo SENAC-Campos do Jordão. Atuou como docente de hotelaria em diversas unidades do SENAC. Experiência em Treinamento e consultoria em hotelaria. Desde 2009 atua como docente de Língua Portuguesa e Língua Inglesa nas Etecs de Cruzeiro e de Lorena –Centro Paula Souza. SHIRLEY DA ROCHA AFONSO Especializada em Planejamento, Implantação e Gestão em Educação à Distância, pela Universidade Federal de Fluminense, em 2015, e em Enfermagem Gerontológica e Geriátrica, pela Universidade Federal de São Paulo, em 2008. Pósgraduada em Docência no Ensino Médio, Técnico e Superior na Área de Saúde, pela Faculdade de Pinhais, em 2009. Possui Graduação em Enfermagem, pela Universidade Paulista, em 2006, e Licenciatura no Programa Especial de Formação de Docentes para a Educação Básica, pelo Instituto Federal de São Paulo, em 2019. Atuou como enfermeira executora e vice-presidente na Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. Foi coordenadora da Comissão Organizadora de Curativos, e supervisora da Comissão de Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços de Saúde. É professora do Curso Técnico em Enfermagem e Coordenadora de Projetos em Enfermagem na Unidade de Ensino Médio e Técnico do Centro Paula Souza. É membro associada da Associação de Aprendizagem Baseada em Problemas e Metodologias Ativas de Aprendizagem (PAN-PBL). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Administração de Serviços de Saúde e Gerenciamento de Enfermagem (GEPAG) da EPE-UNIFESP e participa das reuniões do Grupo de Estudos e Pesquisas em Memórias e Histórias da Educação Profissional (GEPEMHEP) do Centro Paula Souza. ZILDA LOPES Graduada em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia de Adamantina- FEO- 1989 e Tecnologia em Recursos Humanos pela universidade Anhanguera 2014. Licenciatura Plena em Enfermagem - UNOESTE- Presidente Prudente -SP. Pós-Graduação em Administração nos Serviços de Saúde – UNAERP - Ribeirão Preto - SP 1998; Enfermagem do Trabalho Universidade São Camilo-SP 2000; - MBA Executivo em Gestão Hospitalar- FGV - Fundação Getúlio Vargas Universidade EAD - SP 2014; Mestrado em Gerontologia FUNIBER - Fundação Ibero-Americana da Espanha – 2014.

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