ESTUDO SOBRE AS OPORTUNIDADES PARA A CADEIA DE PETRÓLEO E GÁS NO REINO UNIDO
AGOSTO / 2015 1
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Sumário 1 – METODOLOGIA ..........................................................................................4 2 – PANORAMA GERAL DO REINO UNIDO........................................................7 2.1 – Informações do mercado no Reino Unido – Petróleo.................9 2.1.1 – Preços e impostos de petróleo...............................................10 2.2 – Informações do mercado no Reino Unido – Gás natural..........11 2.2.1 – Estrutura do mercado ...........................................................12 3 – BALANÇA COMERCIAL DE SETORES DA CADEIA DE FORNECEDORES DO REINO UNIDO (2012-14) .............................13 4 – IMPORTAÇÕES DO B&S NO REINO UNIDO DOS SETORES DA CADEIA DE P&G (2014)......................................................14 5 – IMPORTAÇÕES DO REINO UNIDO POR GRUPO DE PRODUTOS DA CADEIA DE P&G ...................................................15 5.1 – Bombas ....................................................................................15 5.2 – Caldeiras ...................................................................................17 5.3 – Construção e Montagem ..........................................................19 5.4 – Geradores e Motores Elétricos .................................................21 5.5 – Guinchos e Guindastes .............................................................22 5.6 – Instrumentação ........................................................................24 5.7 – Motores a Diesel ......................................................................26 5.8 – Transformadores ......................................................................27 5.9 – Transporte ................................................................................29 5.10 – Tubos ......................................................................................31 5.11 – Turbinas ..................................................................................34 5.12 – Válvulas ..................................................................................35 6 – SÍNTESE – REINO UNIDO ..........................................................................36 7 – CONCLUSÃO .............................................................................................38 8 – SOLUÇÕES DE INTELIGÊNCIA COMERCIAL DA REDE CIN...........................40 9 – FONTES .................................................................................................... 42
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1. Metodologia Com o intuito de indicar opções objetivas para uma melhor e mais rápida inserção das empresas brasileiras ao contexto dinâmico do setor de Petróleo e Gás, este Estudo, que usa como referência direta o “ESTUDO SOBRE AS OPORTUNIDADES PARA A CADEIA DE PETRÓLEO E GÁS NA REGIÃO DO MAR DO NORTE - Projeto Integrado Petróleo & Gás, no âmbito do Programa AL-Invest IV, busca desenvolver ações de aproximação e negócios com empresas que atuam no Reino Unido e cuja capacidade produtiva e maturidade tecnológica são mundialmente reconhecidas. A metodologia utilizada neste estudo teve como seguinte orientação: (1) Primeiramente, foi analisado o ESTUDO SOBRE AS OPORTUNIDADES PARA A CADEIA DE PETRÓLEO E GÁS NA REGIÃO DO MAR DO NORTE, realizado no âmbito do Projeto Al-Invest, em atendimento a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul e conduzido pelo Consultor contratado Sr. Evaristo Fernandes de Lima, no intuito de atualizar as informações ali contidas; (2) Em segundo lugar, foram identificados os grupos de produtos pertencentes à cadeia de Petróleo e Gás e seus respectivos códigos do Sistema Harmonizado (SH) e da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). A tabela a seguir resume os grupos de produtos analisados e as nomenclaturas consideradas; (3) Posteriormente foi avaliado o potencial de mercado existente no país-alvo para cada produto dos grupos que compõe a cadeia de Petróleo e Gás. A metodologia adotada levou em consideração os seguintes indicadores: o tamanho do mercado de importação do Reino Unido em milhões de dólares, saldo comercial, a tendência de crescimento das importações entre 2010 e 2014 em volume e valor, além das taxas de crescimento das importações (2010 a 2014) do Reino Unido oriundas do Brasil e das exportações brasileiras para o mundo. Para classificação de oportunidade de mercado levou-se em consideração a seguinte divisão: BAIXA – importações do Reino Unido até US$ 100 milhões; MÉDIA – de US$ 100 a US$ 500 milhões; BOA – de US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão; EXCELENTE – importações do Reino Unido acima de US$ 1 bilhão.
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No quesito exportações, consideramos como oportunos os produtos que apresentaram crescimento médio anual das importações do Reino Unido oriundas do Brasil maiores que as exportações brasileiras para o mundo e das importações mundiais do Reino Unido. Para parceria, o critério de ponderação foram as importações inglesas de produtos da cadeia de petróleo e gás acima de US$ 893 milhões (0,2% ). Considerando que a participação geral do Brasil no Reino Unido é de 0,6%, entendemos que 0,2% para produtos de maior valor agregado pode ser um indicador razoável de corte. Além de indicadores quantitativos também levamos em conta dois aspectos importantes da indústria de petróleo e gás: Primeiro, quanto maior o volume e valor de exportação maior é a probabilidade de que uma parceria seja mais interessante do que apenas manter operações de exportação, porque acima de um determinado limite muito particular de cada produto, tais operações se tornam mais custosas em razão da logística envolvida. Então, normalmente se pode pensar que existe um ponto de inflexão onde as dificuldades logísticas inviabilizam as exportações e nesta situação a parceria seria mais efetiva. Segundo, na cadeia de petróleo e gás a indústria brasileira atua principalmente na área de produção de peças e partes que comporão equipamentos e sistemas de produção. Nas etapas finais de montagem de equipamentos sob encomenda ou de atuação das EPCs - Engineering, procurement and construction a participação brasileira ainda é limitada e a presença de empresas estrangeiras é dominante mesmo no mercado nacional. Entende-se que as maiores possibilidades de parcerias com empresas britânicas estão na fase de produção de partes / peças. Nos grupos considerados mais representativos, foram observados os principais fornecedores (>5% de participação no mercado) dos SHs com maiores valores importados e para todos, foi considerado o posicionamento do Brasil nesses mercados. Nesse sentido, foram identificados os grupos de produtos que apresentam oportunidades de fornecimento (exportação), oportunidades de parceria comercial ou tecnológica entre Brasil e o Reino Unido, perspectiva/tendências do mercado e participação brasileira / dinamismo. (4) Observa-se que a análise da viabilidade das oportunidades, seja de fornecimento, seja de parceria, merecerá uma pesquisa aprofundada, considerando elementos específicos de cada produto, como por exemplo, barreiras tarifárias e 5
não-tarifárias, especificações e requisitos técnicos, competidores e níveis de preço (etc.) que não pode ser realizada, devido à amplitude de produtos considerada neste estudo. (ESTUDO SOBRE AS OPORTUNIDADES PARA A CADEIA DE PETRÓLEO E GÁS NA REGIÃO DO MAR DO NORTE - Projeto Integrado Petróleo & Gás, no âmbito do Programa AL-Invest IV, Autor: Evaristo Fernandes de Lima, 2011).
GRUPO DE PRODUTOS CONSIDERADOS NO ESTUDO
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2. Panorama geral do Reino Unido – Petróleo & Gás
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om uma produção de petróleo de 108 milhões de toneladas e 99 bilhões de metros cúbicos de gás natural em 2012, o Reino Unido ocupou a quarta posição entre os países da Agência Internacional de Energia (AIE) e 17° em todo o mundo. O setor também traz uma receita significativa para o governo, cerca de US$ 1 bilhão do PIB em 2012/13. Todos os direitos sobre os recursos de hidrocarbonetos do Reino Unido pertencem à Coroa. Quase todo o petróleo e gás do Reino Unido são produzidos a partir de campos offshore, principalmente no Mar do Norte. A Lei do Petróleo de 1998 regula o setor, reservas e produção. O Reino Unido é o maior produtor de petróleo da União Europeia e a Escócia tem 90% das reservas nacionais. O gás e petróleo representam quase 20% das receitas da Escócia e 3% do PIB do Reino Unido. Nas águas do Mar do Norte entre Escócia e Noruega está sediada a maior bacia produtora da União Européia. Descoberto em 1966, o petróleo tornou-se a principal atividade econômica do litoral leste com forte impacto em Aberdeen, que se tornou centro da indústria e serviços. Em Aberdeen estão localizadas importantes indústrias processadoras e de serviços da cadeia de petróleo e vinculadas as atividades de exploração offshore. Na região das Shetland opera um terminal cujo óleo é canalizado e transferido para navios-tanque. Da mesma forma o Terminal de Petróleo Flotta das Ilhas Orkney conecta-se a um gasoduto de 230 km aos campos de petróleo Piper e Ocidental. Grangemouth é o centro da indústria petroquímica da Escócia, enquanto que em Dundee estão situadas diversas indústrias de peças mecânicas e eletrônicas que apoiam o setor de óleo. As indústrias relacionadas com o petróleo são uma importante fonte de emprego e renda nessas regiões. Estima-se que a indústria emprega cerca de 100.000 trabalhadores
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Diante das previsões de queda na produção (conforme gráfico anexo) e do recuo dos preços internacionais nos últimos anos, o governo escocês planeja transferir parte dos investimentos em petróleo e gás para o setor de energia em geral sem descuidar da indústria como um todo.
MAPA DAS PRINCIPAIS ÁREAS DE EXTRAÇÃO DE P&G NO MAR DO NORTE – 2010
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PRODUÇÃO DE P&G – 1970 A 2013 – MILHÕES DE BARRIS/DIA
A produção de petróleo do Reino Unido diminuiu, em média, 7% ao ano e o governo estima que a produção continue a diminuir cerca de 40% até 2020. Desde o final de 2005, o país tem sido um forte importador de petróleo. Em 2010, as importações líquidas foram responsáveis por 17% da oferta total de petróleo e em projeções, deverá aumentar para 48% em 2020. O Reino Unido exporta dois terços do seu petróleo bruto e gás natural, principalmente para os Países Baixos (30% do total das exportações em 2014), Alemanha (13%), Estados Unidos (10%), e Irlanda (9%). Por sua vez, os países de destaques para as importações são Noruega (27%), Rússia (10%) e Países Baixos (7%).
2.1 – INFORMAÇÕES DO MERCADO NO REINO UNIDO – PETRÓLEO O consumo total de petróleo aumentou cerca 64 milhões de toneladas em 2012, o mesmo que em 2009 e 5% menor do que em 2008. Na última década, a demanda por petróleo diminuiu, em média, 1% ao ano.
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Transporte é o setor de maior consumo de petróleo do Reino Unido com um aumento de 56% em 2000 para 63% em 2012. Do total do setor, o rodoviário representou 74% do consumo, a aviação 21% e o restante foi consumido no transporte ferroviário. A indústria é a segunda maior consumidora de petróleo, representando 20% do total em 2012.
2.1.1) PREÇOS E IMPOSTOS – PETRÓLEO O Reino Unido opera um mercado aberto e competitivo, onde o preço dos produtos petrolíferos são definidos pela dinâmica do mercado. O varejo sofre influências governamentais nos preços para consumidores exclusivamente através de impostos. Comparado com outros países membros da Agência Internacional de Energia (AIE), os preços da gasolina sem chumbo no Reino Unido estão dentro da média; os preços de varejo de diesel automotivos estão entre as mais altas, enquanto óleo para aquecimento é relativamente barato. Essas diferenças são em grande parte explicadas pela variação da tributação dos combustíveis entre os países. O Reino Unido tributa a gasolina e diesel com impostos fixos iguais (anunciado em uma base orçamento-a-orçamento), sujeitos ainda ao imposto sobre o valor acrescentado (IVA), a uma taxa de 20% desde março de 2011. O IVA sobre diesel é devolvido para usuários comerciais. Na receita no Reino Unido, a gasolina e diesel são cobrados um imposto fixo igual (anunciado em uma base orçamento-a-orçamento). Gasolina e diesel também estão sujeitas a imposto sobre o valor acrescentado (IVA), a uma taxa de 20% desde março de 2011. IVA sobre diesel é devolvido para usuários comerciais. O governo decidiu em 2011 que o imposto sobre os combustíveis seria aumentado ano-a-ano pela taxa da inflação única, enquanto os preços do petróleo continuam elevados. Os preços do diesel na bomba eram muito mais elevados do que a gasolina sem chumbo até meados de 2009, em parte devido a um custo maior e um mercado mais apertado para diesel.
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2.2) INFORMAÇÕES DO MERCADO NO REINO UNIDO – GÁS NATURAL O gás natural é a fonte de energia no Reino Unido, sendo responsável por 42% da oferta total de energia primária em 2012. Este figura como um dos percentuais mais elevados entre os países membros da AIE. Com uma demanda de 99 bilhões de metros cúbicos em 2012, o Reino Unido é um dos maiores consumidores de gás na Europa. As reservas provadas de gás natural caíram ao longo da última década cerca de 1,2 trilhão de metros cúbicos, de acordo com o Departamento de Energia e Mudanças Climáticas (DECC), para 267 bilhões de metros cúbicos. Além de reservas provadas, o país também tem reservas prováveis, estimadas em 261 bilhões de metros cúbicos. O total dos recursos equivaleria a 781 bilhões de metros cúbicos, dos quais 44% são de campos condensados, 40% de campos de gás seco e o restante de gás associado. A produção de acumulada foi de 2.337 bilhões de metros cúbicos no final de 2010. O gás doméstico provou uma rápida redução de 2000 a 2010, em mais de 6% ao ano. Em 2012, a produção total de gás foi de 59,8 bilhões de metros cúbicos, quase metade do nível em 2000 (115,4 bilhões de metros cúbicos). A demanda total de gás natural no Reino Unido atingiu 99 bilhões de metros cúbicos em 2012, este foi ligeiramente abaixo do recorde de 102 bilhões de metros cúbicos em 2000. Os maiores consumidores são as residências, representando um pouco mais de um terço do total, sendo o restante consumido pela indústria (12%), comércio e serviços públicos (6%) além do setor de energia (6%). Devido à elevada porcentagem de utilização de gás para o aquecimento, a demanda total varia de acordo com temperatura do tempo. Já a demanda de gás para geração de energia é particularmente sensível aos preços relativos do gás e carvão. O governo espera que a demanda total de gás possa diminuir ao longo dos próximos dez anos, o que dependerá em grande parte da expansão do consumo futuro de energia (para a qual o crescimento do PIB é um fator-chave), continuação de um forte crescimento da oferta de energias renováveis e a competitividade relativa do gás natural em relação ao carvão. Depois de ser um forte exportador de gás natural entre 1995 e 2003, o Reino Unido tornou-se um importador do produto em 2004, e reforçou a sua infraestrutura de importação desde então. As aquisições são relativamente diversificadas entre 11
os gasodutos da Noruega, Holanda, e exporta gás para a Irlanda e continental Europa através do interconector (IUK). Atualmente o país tem se mantido forte importador, com aumentos em quantidade desde o desenvolvimento de novos gasodutos e melhores infraestruturas de importação. Em 2012, cerca de 54 bilhões de metros cúbicos de gás foram importados, principalmente da Noruega (48% do total), Catar (27%) e da Holanda (15%). Outros fornecedores incluídos foram a Argélia, Nigéria e Trinidad e Tobago.
2.2.1) ESTRUTURA DO MERCADO – GÁS NATURAL O Reino Unido obtém o fornecimento de gás natural a partir de várias fontes, incluindo a produção interna e as importações através de condutas e sob a forma de GNL. A produção de gás é relativamente diversificada com cinco empresas, que detém cota de mercado superior a 5%. No mercado de gás, os seis grandes fornecedores (Centrica, E.ON, EDF, ScottishPower, SSE e RWE) tem 99,9% do mercado residencial. Os dados do final de 2009 mostram que a British Gas (propriedade da Centrica) sozinha detêm 48% dos clientes, seguida da SSE com 16%, e E.ON UK com 14%. O mercado de gás não doméstico tem oito fornecedores independentes (Corona Energia, Eni, Gazprom, GDF Suez, Shell, Statoil, Total e Wingas). O segmento de daily-calibrada é de longe o mais fragmentado, com destaque para três fornecedores (ENI, a GDF Suez e Shell). Já o segmento com taxímetro não diária é mais limitado, sendo três empresas detentoras de 72% do mercado (Centrica, E.ON Energia e Corona Energia). E setor de pequenas empresas também apresenta concentração, com Centrica, E.ON e SSE segurando 79% do mercado, e deste montante a Centrica participa com 38%.
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3. Balanรงa comercial de setores da cadeia de fornecedores do Reino Unido (2012-14)
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4. Importações de bens e serviços no Reino Unido dos setores da cadeia de P&G (2014)
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5. Importações do Reino Unido por grupo de produtos da cadeia de P&G 5.1 – BOMBAS
SH 8484 (JUNTAS DE VEDAÇÃO) Os dados relativos a juntas de vedação apresentam crescimento de valor importado (7%) superior ao crescimento da quantidade (2%). O montante importado para 2014 foi de US$ 317 milhões. Este panorama indica: a) Manutenção de importação com tendência para crescimento b) Aumento nos preços de importação c) Média oportunidade de mercado (< US$ 500 milhões) para novos fornecedores d) Baixo dinamismo na participação brasileira e) Oportunidade de exportação
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SH 4016 (GAXETAS) O gráfico apresenta estabilidade na quantidade importada (1%) seguido de crescimento de valor (6%). O valor total importado para 2014 foi de US$ 910 milhões. Este panorama indica: a) Manutenção estável de importação com tendência para crescimento b) Aumento nos preços de importação c) Boa oportunidade de mercado (> US$ 500 milhões) para novos fornecedores d) Baixo dinamismo na participação brasileira e) Oportunidade para exportação / Oportunidade para parceria SH 8414 (BOMBAS DE AR) O gráfico apresenta redução na quantidade importada (-1%), com crescimento de valor (7%). O total importado em 2014 foi de US$ 2,29 bilhões. Estes dados indicam: a) Manutenção das importações com tendência para crescimento b) Aumento de valor nos preços de importação c) Excelente oportunidade de mercado (> US$ 1 bilhão) d) Baixo dinamismo na participação brasileira e) Oportunidade para exportação / Oportunidade para parceria SH 8413 (BOMBAS DE LÍQUIDOS) O gráfico apresenta estabilidade de crescimento tanto para quantidade importada (3%) quanto para valor (7%). O montante importado em 2014 foi de US$ 2,36 bilhões. As indicações, conforme análise dos dados, foram: a) Manutenção das importações com tendência para crescimento b) Aumento nos preços de importação c) Excelente oportunidade de mercado (> US$ 1 bilhão) d) Baixo dinamismo na participação brasileira e) Oportunidade para exportação / Oportunidade para parceria
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PRINCIPAIS FORNECEDORES PARA O REINO UNIDO (SH 8413) – 2014 No que se refere aos países fornecedores de bombas de líquidos para o Reino Unido, mencionamos abaixo os que apresentam participação superior a 5% neste mercado, incluindo o Brasil.
5.2 – CALDEIRAS
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SH 8404 (ASSESSÓRIOS DE CALDEIRAS) O gráfico mostra decrescimento tanto para valor (-2%) quanto para quantidade importada (-1%). O montante importado em 2014 foi de US$ 48 milhões. As indicações, conforme análise dos dados, foram: a) Redução das importações b) Baixa oportunidade de mercado (< US$ 100 milhões) c) Não existe participação brasileira no mercado inglês SH 8402 (CALDEIRAS) O gráfico apresenta crescimento para valor (9%) e quantidade importada (15%). O montante importado em 2014 foi de US$ 125 milhões. Esses dados indicam: a) Manutenção das importações com tendência para crescimento b) Redução dos preços aceitos c) Média oportunidade de mercado (> US$ 100 milhões) d) Não existe participação brasileira no mercado inglês e) Oportunidade para exportação PRINCIPAIS FORNECEDORES PARA O REINO UNIDO (SH 8402) – 2014 No que se refere aos países fornecedores de caldeiras para o Reino Unido, mencionamos abaixo os que apresentam participação superior a 5% neste mercado. O Brasil não figura como exportador para esse produto.
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5.3 – CONSTRUÇÃO E MONTAGEM
SH 8430 (MÁQUINAS DE SONDAGEM E PERFURAÇÃO) O gráfico demonstra crescimento na quantidade importada (7%), com aumento em menor escala no valor (3%), cuja soma total de importação para 2014 foi de US$ 142 milhões. As informações relativas ao produto indicam: a) Manutenção estável das importações com tendência para redução b) Redução dos preços aceitos pelo mercado c) Média oportunidade de mercado (> US$ 100 milhões) d) Não existe participação brasileira no mercado inglês e) Oportunidade para exportação SH 7301 (ESTACAS DE FERRO) Os dados sobre estacas de ferro apresentam crescimentos praticamente iguais sobre valor importado (8%) e quantidade (7%). O montante importado em 2014 foi de US$ 143 milhões. Este panorama indica: a) Manutenção da importação com tendência para crescimento b) Estabilidade nos preços c) Média oportunidade de mercado (> US$ 100 milhões) d) Não existe participação brasileira no mercado inglês. Baixo dinamismo. e) Oportunidade de exportação
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SH 8431 (PARTES DE MÁQUINAS DE SONDAGEM E PERFURAÇÃO) Os dados sobre o SH 8431 apresentam crescimentos praticamente iguais sobre valor importado (6%) e quantidade (8%). O montante importado em 2014 foi de US$ 2,36 bilhões. Este panorama indica: a) Manutenção da importação com tendência para crescimento b) Estabilidade nos preços c) Excelente oportunidade de mercado (> US$ 1 bilhão) d) Baixo dinamismo da participação brasileira no mercado inglês e) Oportunidade de exportação / Oportunidade para parceria SH 7308 (ESTRUTURAS DE FERRO) O gráfico demonstra crescimentos igualitários em quantidade importada (4%) e valor (4%), com montante de importação para 2014 foi de US$ 1,24 bilhão. As informações relativas ao produto indicam: a) Manutenção estável das importações com tendência para crescimento b) Estabilidade nos preços c) Excelente oportunidade de mercado (> US$ 1 bilhão) d) Não existe participação brasileira no mercado inglês e) Oportunidade para exportação / Oportunidade para parceria SH 7610 (ESTRUTURAS DE ALUMÍNIO) O gráfico apresenta estabilidade no que se refere a crescimento de quantidade importada (0%), seguido de crescimento de valor (8%). O montante importado em 2014 foi de US$ 571 milhões. Esses dados indicam: a) Manutenção das importações com tendência para crescimento b) Aumento de valor dos preços de importação c) Boa oportunidade de mercado (> US$ 500 milhões) d) Não existe participação brasileira no mercado inglês e) Oportunidade para exportação
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PRINCIPAIS FORNECEDORES PARA O REINO UNIDO (SH 8431) – 2014 No que se refere aos países fornecedores de partes de máquinas de sondagem e perfuração para o Reino Unido, mencionamos abaixo os que apresentam participação superior a 5% neste mercado, incluindo o Brasil.
5.4 – GERADORES E MOTORES ELÉTRICOS
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SH 8501 (GERADORES E MOTORES ELÉTRICOS) O gráfico demonstra crescimento na quantidade importada (13%), com aumento em menor escala no valor (4%), cuja soma total de importação para 2014 foi de US$ 1,18 bilhão. As informações relativas ao produto indicam: a) Manutenção estável das importações com tendência para redução b) Redução dos preços aceitos pelo mercado c) Excelente oportunidade de mercado (> US$ 1 bilhão) d) Não existe participação brasileira no mercado inglês e) Oportunidade para exportação / Oportunidade para parceria 5.5 – GUINCHOS E GUINDASTES
SH 8425 (GUINCHOS) Os dados sobre guinchos revelam crescimento sobre valor importado (8%), superior a quantidade (4%). O montante importado em 2014 foi de US$ 262 milhões. Este panorama indica: a) Manutenção da importação com tendência para crescimento b) Aumento nos preços praticados c) Média oportunidade de mercado (> US$ 100 milhões) d) Baixo dinamismo da participação brasileira para este produto e) Oportunidade de exportação
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SH 8426 (GUINDASTES) O gráfico explicita crescimento de quantidade importada (5%), seguido de crescimento de valor (8%). O montante importado em 2014 foi de US$ 305 milhões. Esses dados indicam: a) Manutenção das importações com tendência para crescimento b) Aumento de valor dos preços de importação c) Média oportunidade de mercado (< US$ 500 milhões) d) Não existe participação brasileira no mercado inglês e) Oportunidade para exportação PRINCIPAIS FORNECEDORES PARA O REINO UNIDO (SH 8426) – 2014 No que se refere aos países fornecedores de guindastes para o Reino Unido, mencionamos abaixo os que apresentam participação superior a 5% neste mercado. O Brasil não figura como exportador para esse produto.
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5.6 – INSTRUMENTAÇÃO
SH 9028 (CONTADORES) Os dados sobre contadores expõem crescimentos sobre valor importado (7%) e quantidade (2%). O montante importado em 2014 foi de US$ 295 milhões. Este panorama indica: a) Manutenção da importação com tendência para crescimento b) Aumento nos preços aceitos pelo mercado c) Média oportunidade de mercado (> US$ 100 milhões) d) Alto dinamismo da participação brasileira no mercado inglês e) Oportunidade de exportação SH 9032 (INSTRUMENTOS PARA REGULAÇÃO E CONTROLE) O gráfico apresenta redução de quantidade importada (-5%), seguido de crescimento de valor (7%). O montante importado em 2014 foi de US$ 1,53 bilhão. Esses dados indicam tendência de: a) Manutenção da importação com tendência para crescimento b) Aumento nos preços aceitos pelo mercado c) Excelente oportunidade de mercado (> US$ 1 bilhão) d) Alto dinamismo da participação brasileira no mercado inglês e) Oportunidade de exportação / Oportunidade para parceria
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SH 9026 (MEDIDORES) O gráfico explicita estabilidade na quantidade importada (0%), seguido de crescimento de valor (9%). O montante importado em 2014 foi de US$ 1,03 bilhão. Esses dados indicam tendência de: a) Manutenção das importações com tendência para crescimento b) Aumento de valor dos preços de importação c) Excelente oportunidade de mercado (> US$ 1 bilhão) d) Mínima participação brasileira no mercado inglês e) Oportunidade para exportação / Oportunidade para parceria PRINCIPAIS FORNECEDORES PARA O REINO UNIDO (SH 9032) – 2014 No que se refere aos países fornecedores de instrumentos para regulação e controle para o Reino Unido, mencionamos abaixo os que apresentam participação superior a 5% neste mercado, incluindo o Brasil.
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5.7 – MOTORES A DIESEL
SH 8408 (MOTORES A DIESEL) O gráfico apresenta redução de quantidade importada (-5%), seguido de crescimento de valor (7%). O montante importado em 2014 foi de US$ 1,53 bilhão. Esses dados indicam tendência de: a) Manutenção das importações com tendência para crescimento b) Estabilidade nos preços aceitos pelo mercado c) Excelente oportunidade de mercado (> US$ 1 bilhão) d) Baixo dinamismo da participação brasileira no mercado inglês e) Oportunidade de exportação / Oportunidade de Parceria
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PRINCIPAIS FORNECEDORES PARA O REINO UNIDO (SH 8408) – 2014 No que se refere aos países fornecedores de motores a diesel para o Reino Unido, mencionamos abaixo os que apresentam participação superior a 5% neste mercado, incluindo o Brasil.
5.8 – TRANSFORMADORES
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SH 8504 (TRANSFORMADORES ELÉTRICOS) Os dados sobre transformadores elétricos expõem crescimentos sobre valor importado (2%) e quantidade (7%). O montante importado em 2014 foi de US$ 2,14 bilhões. Este panorama indica: a) Manutenção da importação com tendência para crescimento b) Aumento nos preços aceitos pelo mercado c) Excelente oportunidade de mercado (> US$ 1 bilhão) d) Baixo dinamismo da participação brasileira no mercado inglês e) Oportunidade para exportação / Oportunidade para parceria PRINCIPAIS FORNECEDORES PARA O REINO UNIDO (SH 8504) – 2014 No que se refere aos países fornecedores de transformadores elétricos para o Reino Unido, mencionamos abaixo os que apresentam participação superior a 5% neste mercado, incluindo o Brasil.
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5.9 – TRANSPORTES
SH 8901 (PLATAFORMAS DE PERFURAÇÃO) O gráfico apresenta decrescimento significativo tanto para quantidade importada (-80%) quanto para valor (-59%). O montante importado em 2014 foi de US$ 59 milhões. As indicações, conforme análise dos dados, foram: a) Manutenção das importações de forma decrescente b) Redução nos preços de importação c) Baixa oportunidade de mercado (< US$ 100 milhões) para novos fornecedores d) Não existe participação brasileira no mercado inglês SH 8705 (CAMINHÕES GUINDASTES) O gráfico explicita ampliação na quantidade importada (25%), seguido de crescimento de valor (11%). O montante importado em 2014 foi de US$ 272 milhões. Esses dados indicam tendência de: a) Manutenção das importações com tendência para crescimento b) Redução dos preços praticados c) Média oportunidade de mercado (> US$ 100 milhões) d) Não existe participação brasileira no mercado inglês e) Oportunidade para exportação
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SH 8905 (NAVIOS TANQUES) O gráfico apresenta decrescimento para quantidade importada (-17%) e elevado crescimento para valor (65%). O montante importado em 2014 foi de US$ 360 milhões. As indicações, conforme análise dos dados, foram: a) Manutenção das importações de forma crescente b) Aumento nos preços de importação c) Média oportunidade de mercado (> US$ 100 milhões) d) Não existe participação brasileira no mercado inglês e) Oportunidade para exportação PRINCIPAIS FORNECEDORES PARA O REINO UNIDO (SH 8905) – 2014 No que se refere aos países fornecedores de navios tanques para o Reino Unido, mencionamos abaixo os que apresentam participação superior a 5% neste mercado. O Brasil não figura como exportador para esse produto.
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5.10 – TUBOS
SH 7609 (ACESSÓRIOS DE TUBOS DE ALUMÍNIO) O gráfico explicita redução na quantidade importada (-8%) e, em menor escala, de valor (-4%). O montante importado em 2014 foi de US$ 25 milhões. Esses dados indicam tendência de: a) Manutenção das importações com tendência de redução b) Redução nos preços de importação c) Baixa oportunidade de mercado (< US$ 100 milhões) d) Baixo dinamismo da participação brasileira no mercado inglês SH 7608 (TUBOS DE ALUMÍNIO) Os dados sobre tubos de alumínio expõem crescimentos sobre valor importado (9%) e quantidade (8%). O montante importado em 2014 foi de US$ 63 milhões. Este panorama indica: a) Manutenção da importação com tendência para crescimento b) Estabilidade nos preços aceitos pelo mercado c) Baixa oportunidade de mercado (< US$ 100 milhões) d) Não existe participação brasileira no mercado inglês e) Oportunidade para exportação 31
SH 7303 (TUBOS DE FERRO FUNDIDO) O gráfico explicita ampliação da quantidade importada (6%) e valor (13%). O montante importado em 2014 foi de US$ 75 milhões. Esses dados indicam tendência de: a) Manutenção das importações com tendência para crescimento b) Aumento de valor dos preços de importação c) Baixa oportunidade de mercado (< US$ 100 milhões) d) Baixo dinamismo da participação brasileira no mercado inglês e) Oportunidade para exportação SH 7305 (OUTROS TUBOS DE FERRO OU AÇO) O gráfico mostra redução na quantidade importada (-3%), seguido de crescimento de valor (3%). O montante importado em 2014 foi de US$ 212 milhões. Esses dados indicam tendência de: a) Manutenção das importações com tendência para crescimento b) Aumento de valor dos preços de importação c) Média oportunidade de mercado (> US$ 100 milhões) d) Baixa participação brasileira no mercado inglês e) Oportunidade para exportação SH 7307 (ACESSÓRIOS DE TUBOS DE FERRO FUNDIDO, FERROS E AÇO) O gráfico explicita redução na quantidade importada (-4%), seguido de crescimento de valor (5%). O montante importado em 2014 foi de US$ 640 milhões. Esses dados indicam tendência de: a) Manutenção das importações com tendência para crescimento b) Aumento de valor dos preços de importação c) Boa oportunidade de mercado (> US$ 500 milhões) d) Mínima participação brasileira no mercado inglês e) Oportunidade para exportação SH 3917 (TUBOS E PARTES DE PLÁSTICOS) Os dados sobre tubos e partes de plástico expõem crescimentos sobre valor importado (6%) e quantidade (8%). O montante importado em 2014 foi de US$ 650 milhões. Este panorama indica: a) Manutenção da importação com tendência para crescimento b) Estabilidade nos preços aceitos pelo mercado c) Boa oportunidade de mercado (> US$ 500 milhões) d) Baixa participação brasileira no mercado inglês e) Oportunidade de exportação
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SH 7306 (OUTROS TUBOS DE FERRO OU AÇO) O gráfico explicita ampliação da quantidade importada (5%) e valor (4%). O montante importado em 2014 foi de US$ 693 milhões. Esses dados indicam tendência de: a) Manutenção das importações com tendência para redução b) Aumento de valor dos preços de importação c) Boa oportunidade de mercado (> US$ 500 milhões) d) Baixo dinamismo da participação brasileira no mercado inglês e) Oportunidade para exportação SH 7304 (TUBOS DE FERRO OU AÇO) O gráfico mostra estabilidade na quantidade importada (0%), seguido de crescimento de valor (4%). O montante importado em 2014 foi de US$ 910 milhões. Esses dados indicam tendência de: a) Manutenção das importações com tendência para crescimento b) Aumento de valor dos preços de importação f) Boa oportunidade de mercado (> US$ 500 milhões) c) Participação brasileira no mercado inglês em torno de 5% d) Oportunidade para exportação / Oportunidade para parceria PRINCIPAIS FORNECEDORES PARA O REINO UNIDO (SH 7304) – 2014 No que se refere aos países fornecedores de tubos de ferro ou aço para o Reino Unido, mencionamos abaixo os que apresentam participação superior a 5% neste mercado, incluindo o Brasil.
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5.11 – TURBINAS
SH 8406 (TURBINAS A VAPOR) O gráfico explicita decrescimento de quantidade importada (-8%) e valor (-5%). O montante importado em 2014 foi de US$ 155 milhões. Esses dados indicam tendência de: g) Redução das importações h) Redução de valor dos preços de importação i) Média oportunidade de mercado (> US$ 100 milhões) j) Alto dinamismo da participação brasileira no mercado inglês k) Oportunidade para exportação SH 8411 (TURBINAS A GÁS) O gráfico apresenta estabilidade na quantidade importada (0%) e crescimento de (8%). O montante importado em 2014 foi de US$ 16,26 bilhões. As indicações, conforme análise dos dados, foram: a) Manutenção das importações com tendência de crescimento b) Aumento nos preços de importação c) Excelente oportunidade de mercado (> US$ 1 bilhão) d) Alto dinamismo da participação brasileira no mercado inglês e) Oportunidade para exportação / Oportunidade de parceria
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PRINCIPAIS FORNECEDORES PARA O REINO UNIDO (SH 8411) – 2014 No que se refere aos países fornecedores de turbinas a gás para o Reino Unido, mencionamos abaixo os que apresentam participação superior a 5% neste mercado, incluindo o Brasil.
5.12 – VÁLVULAS
SH 8481 (VÁLVULAS) O gráfico explicita estabilidade na quantidade importada (0%), seguido de crescimento de valor (7%). O montante importado em 2014 foi de US$ 3,72 bilhões. Esses dados indicam tendência de: a) Manutenção das importações com tendência de crescimento b) Aumento nos preços de importação c) Excelente oportunidade de mercado (> US$ 1 bilhão) d) Alto dinamismo da participação brasileira no mercado inglês e) Oportunidade para exportação / Oportunidade de parceria 35
PRINCIPAIS FORNECEDORES PARA O REINO UNIDO (SH 8481) – 2014 No que se refere aos países fornecedores de válvulas para o Reino Unido, mencionamos abaixo os que apresentam participação superior a 5% neste mercado, incluindo o Brasil.
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6 – SÍNTESE – REINO UNIDO
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7. Conclusão O objetivo deste estudo foi o de avaliar as possibilidades da cadeia de petróleo e gás brasileira nos mercados externos especialmente no mercado britânico. Em certo sentido o trabalho buscou desenhar um mapa referencial do potencial de negócios brasileiro no Reino Unido com vistas a explorar as possibilidades de exportação de produtos e formação de parcerias com empresas europeias. Evidentemente que esta abordagem não tem a pretensão de ser um estudo completo sobre as possibilidades da cadeia de petróleo e gás, mas a ideia presente é tão somente clarear o horizonte das empresas em termos de potencial e dificuldades do mercado. Muitas vezes as empresas subestimam as possibilidades de negócios em mercados maduros como o Reino Unido. Contudo, é possível perceber algumas possibilidades a partir de estudos aprofundados, o que não é o caso. Portanto não é objetivo do trabalho esgotar informações, mas tão somente situar os mercados em termos de variáveis que possam indicar um potencial de atuação no futuro. Entre estas variáveis destacamos os indicadores de exportação de produtos da cadeia de petróleo e gás para o Reino Unido, as importações efetuadas pelos britânicos do mundo e a participação brasileira. A análise procura demonstrar o tamanho do mercado de produtos como bombas, tubos, válvulas, equipamentos, medidores, etc., seu dinamismo ao longo dos últimos anos, bem como a presença brasileira e mundial neste mercado. Numa exame mais aprofundado sugere-se: Análise macroeconômica, e de ambiente de negócios; barreiras tarifárias e não tarifárias, competidores, requisitos técnicos e tecnológicos, aspectos tecnológicos, concorrências, acesso ao mercado. Especialmente relevante é o estudo das possibilidades de atendimento da norma brasileira e de normas técnicas estrangeiras, inclusive de produtos que não sejam exclusivos para a cadeia de Petróleo e Gás. Convém também efetuar em levantamento pormenorizado da cadeia no Brasil, evolução e condições de atendimento por estados com apoio da ONIP e de outros atores no setor. Segue abaixo um resumo das possibilidades de atuação no mercado britânico e europeu em termos de perspectivas de negócios no médio prazo, e potencial de negócios em exportação e formação de parcerias locais. 38
QUADRO RESUMO – PERSPECTIVAS E OPORTUNIDADES PARA A CADEIA DE PETRÓLEO E GÁS NO REINO UNIDO
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8. Soluções de inteligência comercial da Rede CIN INFORMAÇÕES PARA GERAÇÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS Os serviços de inteligência comercial da Rede CIN - Rede Brasileira dos Centros Internacionais de Negócios - consistem em estudos aprofundados de perfis de mercado, utilizando bases de dados e sistemas de informação específicos de comércio internacional. Essas informações auxiliam os empresários na tomada de decisão sobre a internacionalização do seu negócio, desde a identificação dos mercados potenciais para seu produto, até a formação de preço e a identificação de clientes no exterior. O grande diferencial dos estudos é que são feitos com base na NCM da empresa e, desse modo, fornecem informações estratégicas específicas e qualificadas. Conheça o portfólio de Inteligência Comercial oferecido pelas Federações das Indústrias em todo o país. 1. Encontre Potenciais Mercados no Exterior l Nesse estudo serão identificados os 5 mercados com maior potencial
para o produto escolhido pela empresa.
l É o primeiro passo para definir uma estratégia de internacionalização
mais efetiva
2. Analise o Mercado Alvo l A
partir do mercado selecionado, a empresa recebe informações fundamentais para analisar as condições de entrada de seu produto naquele país. l Serão
disponibilizadas informações sobre barreiras tarifárias e não tarifárias, imposto de importação, acordos comerciais, certificados, ações de promoção comercial, entidades de apoio e dados socioeconômicos do país escolhido.
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3. Avalie a Competitividade Brasileira e a Concorrência no Mercado Alvo l Análise aprofundada das condições de comercialização de um produto
em mercado selecionado l Serão
avaliadas duas características fundamentais: - As vantagens competitivas dos principais países concorrentes na exportação do produto escolhido e os diferenciais na exportação do Brasil. - Organização do mercado e condições de venda, incluindo perfil dos consumidores, tendências de consumo, preço médio, canais de distribuição e logística.
4. Formule seus Preços para o Mercado Global l Com
uma ferramenta simples e gratuita a empresa pode calcular o preço do seu produto no mercado internacional l Acesse
e conheça: www.solucoesic.cni.org.br
5. Identifique Clientes no Exterior l Com
o mercado selecionado, analisado e preço formado a empresa está pronta para Identificar potenciais clientes para o seu produto. l O serviço também é indicado para empresas experientes em comércio
exterior que querem ampliar sua cartela de clientes.
6. Conheça o Intercâmbio Comercial do seu Produto no Mercado-Alvo l Dados simples e de rápida resposta para determinar se existe corrente
de comércio do Brasil com um mercado alvo l Muito
útil para reuniões com empresários estrangeiros e para uma rápida avaliação do intercâmbio comercial com potencial parceiro Para mais informações sobre as Soluções de Inteligência Comercial, procure o Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do seu Estado. Contatos em www.cin.org.br.
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9. Fontes FIERGS (Federação das Indústrias do Rio Grante do Sul), ESTUDO SOBRE AS OPORTUNIDADES PARA A CADEIA DE PETRÓLEO E GÁS NA REGIÃO DO MAR DO NORTE, realizado no âmbito do Projeto Al-Invest, em atendimento a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul e conduzido pelo Consultor contratado Sr. Evaristo Fernandes de Lima , 2011. Department of Energy &Climate Change. Disponível em: https://www.gov.uk/ government/organisations/department-of-energy-climate-change[11 de ago. de 2015]. IEA (International Energy Agency), Energy Policies of IEA Countries The United Kingdom. Disponível em:http://www.iea.org/publications/freepublications/ publication/UK2012_free.pdf [13 de ago. de 2015] ITC, Trade Map. Disponível em: http://www.trademap.org/[05 de ago. 2015]
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ELABORAÇÃO E ANÁLISE: Centro Internacional de Negócios de Minas Gerais Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – Sistema FIEMG 43
APOIO:
PROMOÇÃO:
CNI - CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA SETOR BANCÁRIO NORTE, QUADRA 1, BLOCO C, EDIFÍCIO ROBERTO SIMONSEN CEP 70040 903 – BRASÍLIA/DF – BRASIL WWW.CIN.ORG.BR