VI SEMINÁRIO DO LEME - “Lições da Etnicidade: Diversidade e Cidadania”, PROGRAMAÇÃO 2013

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VI SEMINÁRIO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM MOVIMENTOS ÉTNICOS “LIÇÕES DA ETNICIDADE: DIVERSIDADE E CIDADANIA” VI MOSTRA LEME DE FOTOGRAFIA E FILME ETNOGRÁFICOS II MOSTRA LEME DE ETNOGRAFIA SONORA NATAL, 04 A 07 DE JUNHO DE 2013 PROGRAMAÇÃO COMPLETA 04/06 Terça-feira Manhã 8:30 12:30

Tarde 14:30 18:30

Noite 19:30 21:30

Mini-cursos

05/06 Quarta-feira

06/06 Quinta-feira

07/06 Sexta-feira

Mesa 1

Mesa 5

Mesa 8

Poster Mesa 2

Poster Mostra Audiovisual: Curta duração

Poster Mostra Audiovisual: Curta duração

Mesa 3

Mesa 6

Mesa 9

Poster Mesa 4

Poster Mostra Audiovisual: Longa duração

Mostra Audiovisual: Longa duração

Mesa 7

Mesa 10

Conferência

04/06, 14:30 – 18:30 HS MINI-CURSOS 1. AMBIENTE, DISCURSOS E IDENTIDADES NO SEMIÁRIDO Ministrantes: Edson Silva (UFPE - coordenador); Rozeane Lima (UFCG) O atual fortalecimento das identidades étnicas foi impulsionado pela globalização que, ao fluidificar as fronteiras geográficas, enfraqueceu as pretensas identidades nacionais. Estudar as interrelações dos grupos étnicos com o Ambiente possibilita compreender a dimensão inventiva que cada comunidade tem ao consumir os recursos naturais, o impacto que este consumo causa na Natureza e como esta relação influencia no sentimento de pertença do grupo para com o seu habitat. Pensar estas relações exige uma reflexão maior sobre o espaço: as 1


relações dos grupos com o Ambiente estão presentes nas indicações de pertencimento e no fortalecimento das identidades étnicas além de, em alguns casos, fornecerem recursos que são sua base de sobrevivência. Nos propomos, portanto, a analisar as relações de grupos étnicos no Semiárido, tomando por base as diversas construções discursivas que possibilitam o recorte geográfico deste espaço. 2. DOCUMENTOS MANUSCRITOS DO ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO DE LISBOA: FONTES PARA A HISTÓRICA INDÍGENA COLONIAL Coordenador/ministrante: Lígio de Oliveira Maia (DEH/UFRN) No Brasil, nas últimas décadas, a história indígena colonial tem passado por inovações teóricas e metodológicas, em boa parte, devido à abertura interdisciplinar entre a História e a Antropologia. Entretanto, as fontes coloniais desse período são, em sua maior parte, documentos manuscritos que, pela sua variedade paleográfica, tem sido um obstáculo tanto aos pesquisadores mais experientes quanto aos pesquisadores/discentes ainda em processo de formação. Os documentos avulsos do Arquivo Histórico Ultramarino de Lisboa (AHU), disponibilizados no Brasil em mídia digital, constitui um dos mais importantes acervos de fontes para a história da América portuguesa entre os séculos XVI e XIX. O objetivo mais amplo desse minicurso é apresentar as potencialidades dessas fontes para a história indígena e colocar discentes de graduação e pós-graduação em História, Antropologia e disciplinas afins em contato direto com elas com o fim de promover um debate profícuo acerca da história colonial indígena e da antropologia histórica. 3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE PRODUÇÃO AUDIOVISUAL NO CAMPO DA ETNICIDADE Coordenador: Marcos Alexandre Albuquerque (UERJ) Ministrantes: Juliana Barretto (UFAL); Marcos Alexandre Albuquerque (UERJ) Este minicurso tem por objetivo apresentar noções introdutórias sobre métodos, técnicas e suporte teórico em antropologia visual para pesquisadores interessados na temática dos conflitos étnicos. O minicurso enfocará produções dialógicas realizadas entre pesquisadores e comunidades indígenas, principalmente do nordeste brasileiro. O minicurso terá como eixo central a problematização de pesquisas em antropologia visual cujo enfoque recaia nas estratégias nativas de intervenção sobre o imaginário social. 04/06, 19:30 – 21:30 HS CONFERÊNCIA Antonio Carlos de Souza Lima (PPGAS-MN/UFRJ)

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05 A 07/06, MANHÃ, TARDE E NOITE MESAS-REDONDAS QUARTA-FEIRA, 05/06 1. HISTORICIZANDO O CAMPO DA ANTROPOLOGIA INDIGENISTA NO NORDESTE: ANOS 70, UMA DÉCADA FUNDAMENTAL

Coordenador: José Augusto Laranjeiras Sampaio (Uneb - Anaí) Expositores: Nassáro Nasser (UFRN); Orlando Sampaio e Silva (UFPA); Beatriz de Góes Dantas (UFS) A historicização do campo ou o "balanço da produção" da pesquisa antropológica com povos indígenas no Nordeste começou a render proveitosas revelações e discussões em pelo menos duas mesas-redondas no V Encontro do Leme. A presente proposta busca dar continuidade a essas iniciativas, agora trazendo a cena pesquisadores que foram protagonistas desse campo de pesquisa em um momento fundamental de sua constituição: a década de 1970, quando se constituiu o primeiro programa de pesquisa voltado exclusivamente para o campo; se formaram, muito a partir de âmbitos acadêmicos, as primeiras ONG's de defesa de direitos indígenas na região, e começou a ser rotinizada a produção acadêmica no campo, para além das iniciativas isoladas havidas nas décadas anteriores. 2. PRESENÇAS NEGRAS NO RIO GRANDE DO NORTE Coordenador: Edmundo Pereira (PPGAS/UFRN) Expositores: Julie Antoinette Cavignac (PPGAS/UFRN); Luiz Carvalho (PPGAS/UFRN); Muirakytan Kennedy de Macedo (DHC-CERES/UFRN)

Assunção

A presente mesa tem por objetivo oportunizar a divulgação de pesquisas recentes e de longo curso referentes às presenças socioculturais negras na formação e contemporaneidade do Estado do Rio Grande do Norte. Durante muito tempo negadas ou invisibilizadas, seja por questões políticas, seja por falta de trabalhos investigativos mais densos e quadros teóricos mais abrangentes e comparativos, na atualidade estas são evidentes, o que tem permitido tanto uma revisão de concepções anteriores, quando um maior entendimento dos quadros políticos e teóricos em que se fundavam os campos intelectuais locais, notadamente da História e da Antropologia. 3. A FONTE E O INFORMANTE, O ARQUIVO E O TRABALHO DE CAMPO: RUÍDOS E SILÊNCIOS NA COMPREENSÃO DO OUTRO Coordenador: Lígio de Oliveira Maia (DEH/UFRN) Expositores: Maria Regina Celestino de Almeida (PPGH/UFF); Rita de Cássia Neves (PPGAS/UFRN); Fátima Martins Lopes (PPGH/UFRN) O historiador Robert Darnton, praticante do que ele denominou de uma “História de tendência etnográfica”, tem ao longo de sua carreira e produção atentado para o valor científico da intermediação. Nela, não apenas os documentos escritos ditos “oficiais” são elementos imprescindíveis de reconhecimento de aspectos do passado; mas, também, aqueles que chegam até nós através de registros de viajantes, missionários, artistas populares e histórias orais. Por outro lado, cada um desses elementos de intermediação – escrito e não escrito – possuem especificidades cognitivas que vai desde sua produção e circulação até às suas formas de apropriação. O objetivo desta mesa, portanto, é refletir sobre o alcance e os limites dessas 3


formas de intermediação no âmbito da história indígena e do indigenismo, especialmente, partindo da experiência concreta de pesquisadores que lidam com diferentes temporalidades e espaços de territorialização, da América portuguesa ao Brasil atual. 4. AUTENTICIDADE E PRODUÇÃO AUDIOVISUAL EM CONTEXTOS ÉTNICOS Coordenador: Silvia Martins (UFAL) Expositores: Sebastian Gerlic (THYDEWAS); Siloé Amorim (UFAL); Marcos Alexandre Albuquerque (UERJ) É fundamental hoje se discutir as diversas possibilidades de uso do registro visual e sonoro enquanto meios e instrumentos de articulação étnica. Há, portanto, diversas possibilidades em que produções imagéticas e sonoras possam ser voltadas para fortalecimento de reivindicações étnicas relacionadas a direitos históricos. QUINTA-FEIRA, 06/06 5. PROCESSOS TERRITORIAIS E IDENTITÁRIOS NO LITORAL SUL DA PARAÍBA Coordenador: Estêvão Palitot (PPGA/UFPB) Expositores: Fabio Mura (PPGA/UFPB); Nivaldo Aureliano Leo Neto (UFPB); Amanda Marques (IFAL) Palco de profundas transformações territoriais e socioeconômicas nas últimas décadas, a microrregião do Litoral Sul da Paraíba apresenta também processos de construção de identidades múltiplas e complexas. A sobreposição de interesses empresariais e de áreas de ocupação indígena, quilombola e de reforma agrária tem contribuído para a criação de um cenário de conflitos sociais e de produção de identidades sociais alicerçadas em conhecimentos específicos que se remetem aos territórios ora em disputa. Essa mesa redonda pretende discutir a partir de distintos enfoques (etnográfico, geográfico, histórico) os processos de constituição dos grupos e dos territórios por eles reivindicados. 6. CULTURA, ETNICIDADE E SEUS MODOS DE SIGNIFICAÇÃO: NARRATIVAS, MEMÓRIAS E TRADIÇÕES Coordenador: Carlos Guilherme do Valle (UFRN) Expositores: Edviges Iório (UFSC); Rodrigo Grünewald (UFCG); Carlos Guilherme do Valle (UFRN) Pretendemos apresentar trabalhos que venham considerar a importância cultural, social e política de modos de significação e elaboração étnica. Considerando a discussão basilar entre as relações entre etnicidade e cultura, que se apresenta, inclusive, nos desdobramentos da proposta analítica de Fredrik Barth sobre tradições de conhecimento, fluxos culturais e configuração de cosmologias, esperamos apresentar um debate atualizado, a partir de estudos de caso particulares, sobre narrativas étnicas, memória, tradição, identidade e mobilização política. Procurar-se-á gerar um debate sobre teorias da cultura, etnicidade e criatividade, que vêm sendo realizados nos últimos vinte anos, inclusive no campo etnológico brasileiro. 7. HISTÓRIA AMBIENTAL E A TEMÁTICA ÉTNICA NO SEMIÁRIDO Coordenador: Edson Hely Silva (UFPE) Expositores: Juciene Ricarte Apolinário (UFCG); Janailson Macêdo Luiz (UFCG); Rozeane Albuquerque Lima (UFCG) 4


Após a "Guerra dos Bárbaros" diferentes povos indígenas enfrentaram consideráveis desafios. Além dos longos períodos de estiagem no Semiárido nordestino, se depararam com a invasão dos seus territórios tradicionais pelos sesmeiros criadores de gado. Os Tarairiu e Kariri viram suas roças e os espaços de suas aldeias pisoteadas por animais e seres humanos, antes desconhecidos. Eram os gados bovino e cavalar introduzidos na vegetação de Caatinga e seres humanos com práticas socioculturais diferentes das suas que lhes causavam espantos. A partir de então iniciou os grandes impactos socioambientais no Semiárido das Capitanias do Norte do Brasil, obrigando os diferentes povos indígenas a se deslocarem para outras paragens, ou passarem pelo processo de territorialização dentro de um contexto geopolítico denominado de América Portuguesa. Durante os últimos anos do século XX e o início do século XXI a sociedade brasileira deparou-se com a emergência de “novos” sujeitos políticos denominados pelos discursos jurídicos, acadêmicos, midiáticos e através de auto-atribuição como remanescentes quilombolas. Trata-se de comunidades situadas no meio rural ou – em menor número - urbano, cujas origens estão vinculadas direta ou indiretamente ao fim da escravidão no Brasil, sendo constituídas por descendentes de seres humanos escravizados durante os primeiros três séculos de história do que viria a se constituir como o Estado brasileiro. Além das peculiaridades de seus processos de formação histórica, essas comunidades costumam ganhar visibilidade por se distinguir dos núcleos populacionais que as circundam, sobretudo pela existência de expressões e formas de sociabilidade ou, pela configuração própria que dão a práticas socioculturais compartilhadas através de uma espacialidade mais ampla. Costumam chamar a atenção também pelos modos ditos tradicionais como seus moradores convivem com o Ambiente, destacando-se o uso de plantas visando o tratamento e a cura de enfermidades e a luta para terem assegurada a posse dos territórios em que estão localizadas. Nesse contexto, a partir de considerações apresentadas pelo antropólogo Frederick Barth sobre a etnicidade; estudos sobre as memórias sociais produzidos por autores como Simon Schama, Alessandro Portelli, Maurice Halbwachs, Pierre Nora e Ecléa Bosi, e a partir de questões de pesquisas de campo em comunidades remanescentes de quilombos do Agreste e Sertão paraibanos, passamos a nos inquietar com as seguintes questões: a convivência com o Ambiente é utilizada pelos moradores das comunidades quilombolas como um fator diferenciador – sinal diacrítico – que gera lugares de pertencimento e possibilitam a criação de fronteiras que instituem distinções entre o “próprio” e os “outros”? Como essa convivência é representada nos relatos de memória dos habitantes dessas localidades relativos às suas histórias pessoais e de suas comunidades? Estão as representações sobre esses usos relacionadas com a constituição de uma identidade quilombola? As reflexões baseiam-se nos relatos orais, as informações/percepções colhidas durante a pesquisa de campo de cunho etnográfico em comunidades das citadas regiões, nas quais também foram produzidos documentos fotográficos alusivos aos espaços abordados nos relatos de memória. Propomos ainda, uma reflexão sobre o Nordeste na atualidade para pensarmos ecorregionalmente a Região e, nesse contexto, as interrelações das comunidades étnicas do Semiárido com o espaço onde estão inseridos. Quais as possibilidades que os recursos naturais disponíveis lhes oferece? Quais os usos que estes fazem do que é disponibilizado? Estudar esta relação, ora de simbiose, ora de exploração, favorecendo uma maior compreensão das expressões socioculturais de um determinado grupo. Também nos possibilita observar, considerando a dimensão inventiva do ser humano, as diferentes respostas que cada grupo étnico tem para com os problemas enfrentados no Ambiente onde vive. Essas diferentes respostas são os elementos que influenciam as identidades locais. Discutir esta ideia sem determinismo geográfico e contrapondo à perspectiva inaugurada por Ongs, EMBRAPA e INSA, que falam de uma possibilidade de convivência com o Semiárido a partir de 1980, sem considerar que as comunidades tradicionais há muito vivem no Semiárido e sem considerar as experiências destes povos. 5


SEXTA-FEIRA, 07/06 8. EXPERIÊNCIAS DE PESQUISA E PERÍCIA ANTROPOLÓGICAS COM POVOS INDÍGENAS NO NORDESTE E NA AMAZÔNIA Coordenadora: Sheila Brasileiro (PRBA) Expositores: Ana Flávia Moreira Santos (UFMG); João Pacheco de Oliveira (MN-UFRJ); Jorge Bruno Sales Souza (6a Câmara da Procuradoria Geral da República) Têm proliferado nos últimos anos, nas reuniões promovidas pela ABA e também no último seminário do Leme, as iniciativas de discussão entre pesquisadores com experiências entre povos indígenas na Amazônia ou no Nordeste do Brasil. Essas iniciativas têm buscado aproximar ou por em discussão referenciais teóricos e situações históricas acionadas e examinadas por pesquisadores atuantes numa ou noutra região. Na presente proposta, trazemos à cena pesquisadores com experiências em ambas as regiões, não apenas na produção acadêmica mas também no trabalho pericial, e a partir de referenciais teóricos e de abordagens de situações diversos, envolvendo Antropologia Histórica e Etnologia Indígena. 9. A INFLUÊNCIA DAS AGÊNCIAS DE FOMENTO NA DEFINIÇÃO DOS MOVIMENTOS INDÍGENAS E ASSOCIATIVISMO

Coordenadora: Kelly Emanuelly de Oliveira (UFPB) Expositores: Vânia Fialho (UPE); Sidney Clemente Peres (UFF); Hosana Santos (UFPE) A mesa propõe discutir, através da antropologia, o reflexo para os povos indígenas do Nordeste e Norte sobre a influência que as agências de fomento nacionais (governamentais ou civis) e internacionais vêm estabelecendo na definição e/ou direcionamento de pautas e demandas no movimento indígena. A temática vem dialogar com a crescente pressão por recursos para manter a estrutura que os próprios movimentos vêm tendo que criar para dialogar com o Estado e com as agências humanitárias (escritórios, contadores, secretários, etc). Por outro lado temos os recursos sendo obtidos dentro dos "editais temáticos em moda" (a exemplo das temáticas de gênego, ecologia, etc.), que não necessariamente refletem as demandas dos povos indígenas. Com o Brasil sendo reconhecido no mundo como um país "em franco desenvolvimento" e com a crise na Europa, esse processo vem se intensificando e criando novas dificuldades para os representantes indígenas, que vêm reduzindo progressivamente o número de instituições de apoio à sua mobilização social.

10. O EXERCÍCIO DA ANTROPOLOGIA E A ÉTICA: ALGUMAS EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES Coordenadora: Alexandra Barbosa da Silva (UFPB) Expositoras: Alexandra Barbosa da Silva (UFPB); Mariana Balen Fernandes (UFBA); Ruth Henrique da Silva (UFPB) Ao realizar seu trabalho seja na qualidade de pesquisador puramente acadêmico, seja de consultor ou assessor para políticas públicas, ou ainda perito que elabora laudos, o antropólogo inexoravelmente defronta-se com expectativas muito variadas, dos mais diversos agentes – inclusive ele próprio. Refletir sobre tais expectativas, seus limites e principalmente sobre os constrangimentos dos compromissos que se instauram entre as partes envolvidas não tem sido um exercício praticado pelos antropólogos. Talvez haja aí embutida uma visão de que tal viés não constitua aspecto legítimo ou “científico” nesta área de produção de conhecimento que é a Antropologia. A perspectiva da presente mesa redonda é, ao contrário, aquela de que tais questões têm implicações teóricas e metodológicas importantes, que são fundamentadas em 6


uma perspectiva da ética, ou seja, dos valores morais, cuja confrontação, relativização e crítica constituem desafios que estão na própria base epistemológica da disciplina, não devendo escapar ela própria a esta reflexão. O escopo específico aqui é, a partir da apresentação de experiências particulares, trazer situações que evidenciem algumas arenas complexas de relações em que os antropólogos se envolvem (permeadas por conflitos e difíceis negociações), procurando levantar questões, como meio para avançar em termos propriamente teóricos.

05 A 07/06, MANHÃ, TARDE E NOITE MOSTRAS AUDIOVISUAIS E DE POSTERS

*** COMISSÃO ORGANIZADORA Edmundo Pereira (PPGAS/UFRN) Carlos Guilherme Octaviano do Valle (PPGAS/UFRN) Rita de Cássia Neves (PPGAS/UFRN)

Lígio Maia (DEH/UFRN) Rodrigo Grünewald (PPGCS/UFCG)

COMISSÃO CIENTÍFICA Antonio Carlos de Souza Lima (PPGAS/MN/UFRJ) João Pacheco de Oliveira (PPGAS/MN/UFRJ) Fátima Martins (PPGH/UFRN)

Maria Regina Celestino (PPGH/UFF) Julie Cavignac (PPGAS/UFRN) Elisete Schwade (PPGAS/UFRN) Lisabete Coradini (PPGAS/UFRN)

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