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sustentabilidade
O FUTURO DOS ELÉTRICOS
Salão de Xangai mostra como será
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o futuro elétrico
Evento que teve até protesto contra a Tesla revela os eletrificados que um dia vão invadir Europa e EUA, como VW ID.6, Ford Evos, Audi A6 e-tron e Toyota bZ4X
Evos é grande atração da Ford no evento chinês
Depois que os salões de automóvel deram uma pausa no mundo todo por causa da pandemia de Covid-19, o Salão de Xangai abriu as portas nesta segunda-feira, 19, para mostrar que o vírus parece estar sob controle na China e para revelar como será a próxima geração de veículos elétricos. De olho naquele que é o maior mercado do mundo de para modelos movidos a eletricidade, nada mais natural que a maioria dos lançamentos seja desse segmento. Mas é claro que várias das novidades também vão invadir as lojas da Europa e Estados Unidos nos próximos anos.
Com público esperado de 1 milhão de pessoas, não podia ter melhor palco para protestar contra os elétricos, como ocorreu com uma consumidora chinesa que foi ao estande da Tesla para reclamar que seu Model 3 havia sofrido uma falha nos freios, o que quase teria matado sua família. De pé sobre um Tesla, ela segurava um cartaz que dizia: “Freios perderam o controle”.
Confira a seguir os principais lançamentos do dia, com um conteúdo oferecido pelo nosso parceiro Primeira Marcha.
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O VW ID.6 nasceu para o mercado chinês
VOLKSWAGEN ID.6
Grande atração da Volkswagen no Salão de Xangai 2021, o SUV de sete lugares foi feito para o mercado asiático. Disponível em duas versões (chamadas de “X” e “CROZZ”), o modelo é 30 centímetros mais longo do que o ID.4. Pode levar até sete passageiros, distribuídos em três fileiras de bancos.
A plataforma é a mesma modular MEB de ID.3 e ID.4. O ID.6 tem dois motores elétricos (um em cada eixo), resultando em uma potência combinada de 225 kW, ou aproximadamente 306 cv.
A aceleração de 0 a 100 km/h é realizada em 6,6 segundos e a velocidade máxima é de 160 km/h. A autonomia declarada varia de 436 km a 588 km, de acordo com o ciclo chinês NEDC.
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Evos terá tecnologia de condução semiautônoma
FORD EVOS
Um SUV cupê com ares de perua deve inspirar o sucessor do sedã Fusion. Este é o Evos, que repete o nome de um carro-conceito revelado pela Ford no Salão de Frankfurt de 2011. Embora a marca diga que o carro foi desenvolvido apenas para o mercado chinês, rumores apontam que o projeto dará origem ao modelo que tomará o lugar do Fusion/Mondeo na Europa.
Com espaço para sete pessoas, o Evos tem porte imponente. Por dentro, há espaço para sete pessoas e uma gigantesca tela horizontal de 43 polegadas, que tem 1,1 metro de ponta a ponta. Além do painel digital de 12,3 polegadas, o sistema de entretenimento ostenta uma tela de 27 polegadas com resolução em 4K. Existe até suporte à tecnologia de inteligência artificial da chinesa Baidu. O Evos será vendido com tecnologia de condução semiautônoma de nível 2. Ou seja, o carro poderá rodar sem intervenção do motorista em estradas selecionadas.
O cupê de quatro portas ainda é um conceito
AUDI A6 E-TRON
A Audi trouxe o A6 e-tron Concept no Salão de Xangai 2021. O sedã com ar futurista antecipa a próxima geração do A6, com o qual tem dimensões semelhantes. São 4,96 metros de comprimento, 1,96 metro de largura e 1,44 metro de altura.
O sedã será o primeiro Audi feito sobre a plataforma PPE – ou “Premium Platform Electric” -, desenvolvida em conjunto com a Porsche. Essa base será aproveitada em outros modelos da marca, como os futuros Q5 e-tron e Q6 e-tron.
Apesar de não trazer o sobrenome Sportback, o A6 e-tron tem perfil de cupê de quatro portas. Isso causa uma bela confusão, já que esta versão do A6 é o atual A7. Seja como for, o A6 e-tron antecipa elementos visuais dos próximos carros da Audi. A marca afirma que o sedã tem um motor elétrico de 476 cv e 81,6 kgfm. A autonomia máxima é estimada em 700 quilômetros.
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TOYOTA BZ4X
Defensora ferrenha dos carros híbridos, a Toyota não esquece dos veículos elétricos. Prova disso é o bZ4X, um conceito que antecipa um SUV elétrico que estreia em 2022. O design lembra um pouco o do RAV4, mas com vários toques futuristas. Por dentro, a cabine é mais tradicional. Mesmo assim, ainda há espaço para algumas ousadias. O painel de instrumentos fica em posição mais elevada e afastada do motorista.
Feito sobre a plataforma e-TNGA, o futuro SUV será feito na China e Japão em meados de 2022. A Toyota pretende lançar 15 modelos 100% elétricos, sendo que sete deles usarão a nomenclatura bZ (de “Beyond Zero”, ou “Além de Zero”). O Toyota bZ4X antecipa SUV elétrico que chega em 2022
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Levante é o primeiro híbrido da história da Maserati
MASERATI LEVANTE HYBRID
A Maserati é mais uma marca esportiva a se render aos híbridos. O Levante Hybrid combina um 2.0 de quatro cilindros movido a gasolina com um sistema híbrido-leve de 48 volts.
A potência declarada é de 330 cv, com torque máximo de 45,9 kgfm. A transmissão é automática de oito velocidades e o carro está disponível exclusivamente com tração integral.
Por fora, o Levante híbrido possui alguns detalhes em azul que identificam a versão. Segundo a Maserati, o SUV vai de 0 a 100 km/h em 6 segundos e atinge a velocidade máxima de 240 km/h.
O avanço dos carros-robôs
Custo baixo e alta conveniência devem fortalecer o conceito de mobilidade como serviço
Se você tem acompanhado o Mobility Now, sabe que os veículos autônomos estão cada vez mais presentes no noticiário. A todo momento há empresas fechando novos acordos de produção ou realizando testes bem-sucedidos com seus protótipos. Empresas do mundo inteiro estão investindo nisso e é muito provável que, dentro de 10 anos, você faça sua primeira viagem sem motorista em alguma cinrcunstância no Brasil. Confira seis mudanças que os autônomos prometem:
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1- VOCÊ VAI RECEBER AS SUAS ENCOMENDAS SEM NENHUM ENTREGADOR Van de entregas da Nuro em ação
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De longe, um dos maiores esforços para automatizar o transporte tem o objetivo de utilizá-los na área de logística. A ideia é contar com caminhões e vans sem motorista para transportar produtos entre centros de distribuição, lojas e o cliente final. Segundo a consultoria Emergen Research,
o mercado global de veículos autônomos irá valer US$ 24,73 bilhões até 2027.
A Nuro vai colocar seus hatches autônomos para fazer entregas na Califórnia já neste ano. A Udelv quer produzir 35 mil de suas vans autônomas até 2028. A TuSimple quer colocar sua frota de caminhões na estrada até 2024. A Arrival planeja colocar sua frota de ônibus e vans de entrega nas ruas também em 2024. A Starship, que criou robozinhos de meio metro de altura para delivery em ruas controladas (de campus de universidades, por exemplo), anunciou em fevereiro que já realizou 1 milhão de entregas com seus aparelhos e que isso é só o começo. No Brasil, caminhões da Volvo e da Mercedes-Benz já rodam em operações de colheita de cana-de-açúcar.
É o início de uma tendência que, por causa da pandemia, só se fortificou. Afinal, sem motorista, também não há contato humano e as chances de transmissão de um agente viral diminuem.
2- VAMOS ANDAR POR AÍ DE ROBOTÁXI
Elon Musk prometeu que, até o final de 2020, a gente teria um milhão de robotáxis da Tesla operando nos EUA. Onde estão eles
Com a pandemia, o foco da inovação tecnológica passou a ser a mobilidade de bens em vez da mobilidade de pesO robotáxi da AutoX na China
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soas. É por isso que estamos ouvindo falar mais de veículos de entrega do que de veículos para pessoas. Mas isso não significa que eles tenham saído dos planos.
O Waymo, da Alphabet, começou a oferecer viagens autônomas ao público em outubro na cidade de Phoenix (EUA). O Cruise, divisão de carros autônomos da General Motors, vai começar a operar seus robotáxis em Dubai em 2023. É o mesmo ano em que o Motional, da Hyundai, pretende começar a operar nos EUA.
Em junho, a Amazon comprou a Zoox, startup de carros autônomos que está criando um robotáxi que abriga quatro pessoas. Quando for lançado, ainda sem data anunciada, o modelo irá operar no sistema de ride-hailing.
Na China, a startup AutoX já colocou nas ruas de Shenzhen seus robotáxis totalmente autônomos, enquanto o Baidu (sim, aquele Baidu, o Google da China) está operando uma frota de 40 robotáxis em Beijing, mas com motoristas humanos de segurança no carro.
O caso da Uber é curioso: a empresa de ride-hailing já planejou autonomizar toda sua frota, dispensando a parte mais cara da operação (os motoristas). Só que a morte da americana Elaine Herzberg em 2018, vítima de um carro autônomo descontrolado da empresa, mudou os planos. Com a imagem arranhada e os negócios em banho-maria por causa da pandemia, a Uber vendeu, no ano passado, sua divisão de carros autônomos para a startup Aurora Innovations.
A expectativa agora é que a Aurora cuide de toda a parte tecnológica e a Uber ganhe
os carros quando eles ficarem prontos. Fiat e Hyundai também estão negociando com a Aurora.
Como dá pra ver, o futuro será cheio de opções para quem quiser viajar de carro autônomo.
3- MENOS ACIDENTES E MORTES
Entre 90% e 95% dos acidentes de trânsito são causados por erro humano, dependendo do estudo consultado. Isso inclui motivos como distração, direção agressiva, sono, embriaguez, excesso de velocidade, desrespeito às leis de trânsito e outros.
Em 2020, o Insurance Institute for Highway Safety, uma organização sem fins lucrativos dos EUA, fez uma pesquisa com mais de 5 mil acidentes de veículos e analisou quantos deles poderiam ser evitados com as tecnologias. Conclusão: um terço dos acidentes seria evitado, o que daria pelo menos 2 milhões desses acontecimentos só nos EUA. E isso é só com a tecnologia atual.
O plano das empresas que investem em condução robótica é chegar a uma realidade de zero acidente em carros equipados com a tecnologia. Assim, com redução drástica dos acidentes, diminuem também as mortes no trânsito e, portanto, aumenta a qualidade de vida e, de quebra, a sociedade ganha com a redução dos gastos com saúde pública.
4- MENOS TRÂNSITO
Pesquisa da Universidade de Cambridge mostra que os carros autônomos poderiam diCarros autônomos usam câmeras para entender luzes e semáforos, radares para detectar os tamanhos e velocidades de objetos e radares laser para criar modelos topográficos do ambiente
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Caminhão autônomo da TuSimple para a área de logística
minuir os congestionamentos em 35% se operassem juntos. Há vários outros estudos com projeções positivas para essa redução (e pelo menos um com projeção negativa).
Os especialistas concordam que não basta os carros existirem para que essa redução aconteça. Ela depende de uma comunicação eficiente entre cada unidade da frota circu-
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Ônibus elétrico da Arrival, que iniciou os testes no Reino Unido neste ano
lante, de recursos inteligentes na cidade (como semáforos, radares, faixas de pedestre e faixas exclusivas que se comuniquem com os sistemas dos veículos) e também de políticas públicas que facilitem a adoção dos autônomos, como faixas exclusivas para pegar ou deixar passageiros.
O cenário da redução dos congestionamentos, portanto, deve acontecer mais para a frente, quando a tecnologia estiver mais popular e os poderes públicos estiverem mais pressionados a ajustar as cidades. É possível que o período de transição seja tortuoso. Mas, no longo prazo, podemos vislumbrar viagens mais rápidas e menos estressantes.
5- MENOS POLUIÇÃO (TAL-
VEZ) A discussão sobre o impacto ambientel dos carros elétricos e autônomos ainda é polêmica. A eletrificação é uma tecnologia essencial para viabilizar níveis mais elevados de condução autônoma nos carros. Há pesquisas que dizem que sim (como esta e esta), mas, como o número de variáveis é muito grande e a implementação das frotas ainda está começando, não existe no momento um estudo decisivo que leve em conta todos os fatores.
Embora a eliminação dos combustíveis fósseis implique em menos emissão de gases poluentes, o fato de os carros autônomos exigirem grande poder de processamento para lidar com seus sensores, câmeras e radares também implica em alto consumo de energia elétrica. Em muitos países, a eletricidade ainda é gerada principalmente a partir de fontes não renováveis, como a queima de carvão em termoelétricas. Uma poluição vai substituir a outra, resultando em manutenção das emissões? Não se sabe ainda.
Mas é fato que o uso de energia elétrica cria um cenário mais favorável, pois ela pode ser produzida a partir de fontes renováveis, como painéis solares. A queima de gasolina vai sempre emitir CO2 e outros gases de efeito estufa.
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Frota de carros Waymo, da Alphabet, em fábrica nos EUA
6- MENOS POSSE, MAIS RIDE-HAILING
Em inglês, já existe uma sigla para o conceito de mobilidade como serviço: “MaaS” ou “mobility as a service”. Ela encapsula a seguinte ideia: se você pode pedir um carro no seu celular para fazer qualquer viagem, seja curta ou longa, e arcar apenas com o valor barato dessa demanda específica, qual o sentido de possuir um carro? O veículo traz com ele muitos custos (IPVA, combustível, seguro, estacionamento, manutenção, etc.) e esse preço está cada vez mais difícil de pagar.
Os carros autônomos interferem ainda mais com esse sentimento por trazerem novos benefícios às viagens: mais segurança, mais conforto, menos poluição e menos congestionamentos. Acima disso tudo, eles trarão melhores preços, já que a não existência do motorista irá baratear a operação.
Muitos especialistas apontam que, nesse cenário, o produto deixará de ser o carro e se tornará a viagem. O desejo por possuir determinada marca ou modelo será substituído pelo desejo pela conveniência maior e pelo custo menor. Em vez de lojas de carros, teremos empresas de gerenciamento de frotas.
Essa mudança irá abrir caminho para a expansão dos serviços de ride-hailing (viagens por aplicativo) e car-sharing (compartilhamento de carros), que já são populares hoje. “Isso [tem o potencial] de reduzir dramaticamente o número de carros na rua, 80% dos quais possuem pessoas viajando sozinhas dentro deles, e também de diminuir o custo de transporte de um domicílio, que é de 18% da renda de uma família para um recurso que ela só usa em 5% do tempo”, afirmou Robin Chase, CEO da Buzzcar, empresa de car-sharing, ao site Investopedia.
E aí, já se preparou para a revolução dos carros autônomos?
Participação de veículos elétricos deve chegar a 50% das vendas globais em 2033
Os automóveis para transporte de passageiros serão, de longe, o melhor mercado para novas baterias, correspondendo a cerca de 70% da demanda total a longo prazo e por quase toda a demanda até 2025
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Uma verdadeira revolução na locomoção por automóveis está a caminho e os países devem se preparar para um novo tipo de demanda. Um relatório divulgado recentemente pela Rystad Energy prevê que a participação de veículos elétricos nas vendas globais de automóveis novos pode disparar ao longo da próxima década. Hoje, segundo a consultoria, esse tipo de carro responde por uma parcela de 4,6%, mas pode ultrapassar os 50% a partir do ano de 2033. O número é um alerta aos governos e planejadores do segmento de energia, que desde já precisam preparar seus parques de geração e redes de distribuição de energia para a demanda que está por vir. Em 2021, a Rystad Energy espera que os veículos elétricos representem cerca de 6,2% das vendas globais de automóveis de passageiros, com
a participação subindo para 7,7% no ano seguinte.
A análise da empresa de pesquisa energética aponta que a Europa continuará liderando a adoção de carros elétricos por uma ampla margem nos próximos anos. A participação do Velho Continente nesse mercado deve bater os 10% já em 2021 e 20% em 2025. A América do Norte e a Ásia seguirão o exemplo, embora em um ritmo mais lento. Enquanto isso, o Oriente Médio e a América do Sul também devem renovar suas frotas no futuro, mas a taxa de adoção desses veículos nesses países permanecerá mais baixa do que em outros continentes por algum tempo.
A mudança na frota mundial de veículos impactará também na demanda por baterias. A Rystad calculou que a procura por esse produto em todos os segmentos de transporte deve crescer 15% ao ano em média entre 2020 e 2050, aumentando gradualmente de 0,23 terawatt-hora (TWh) em 2020 para mais de 1 TWh já em 2024. A partir de então, avalia a consultoria, o crescimento vai acelerar e a demanda por baterias no transporte excederá 4 TWh em 2030, chegando a 10 TWh por volta de 2040 e estagnando em torno de 14 TWh em 2050.
Os automóveis para transporte de passageiros serão, de longe, o melhor mercado para novas baterias, correspondendo a cerca de 70% da demanda total a longo prazo e Marius Foss, vice-presidente sênior e chefe de sistemas globais de energia da Rystad Energy
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por quase toda a demanda até 2025. A partir desse momento, a Rystad Energy espera que a adoção de baterias comece a aumentar no segmento de transporte pesado.
“No setor de navegação, as principais aplicações de baterias serão para embarcações menores e sistemas auxiliares para embarcações maiores. Isso pode mudar com grandes avanços tecnológicos, por exemplo, dentro das baterias de ar de lítio. No entanto, esse tipo de avanço não parece ser iminente. A aviação ainda está a pelo menos 10-15 anos de um aumento significativo nos voos elétricos comerciais”, disse o vice-presidente sênior e chefe de sistemas globais de energia da Rystad Energy, Marius Foss.
A análise da consultoria conclui dizendo que embora o impacto da aviação elétrica possa ser muito positivo do ponto de vista do clima, ainda seria pequeno em termos de gigawatts-hora (GWh) de demanda de bateria em comparação com os outros segmentos, devido ao número relativamente limitado de aeronaves.
BYD lança plataforma eletrônica 3.0 para próxima geração de veículos elétricos
Junto com esse lançamento, a BYD apresenta ao mercado seus novos veículos EA1, XDREAM e DM-i
Executivos da BYD, incluindo o Presidente global da empresa, Sr, Wang Chuanfu (quinto da esquerda para a direita)
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Em 19 de abril de 2021, a BYD, líder global em veículos elétricos, lançou oficialmente a e-platform 3.0 para veículos elétricos no Salão do Automóvel de Xangai de 2021. No mesmo dia, a BYD também apresentou o carro-conceito X REAM e o novo EA1, além de lançar oficialmente seu carro-chefe híbrido para 2021, o Tang DM-i. A plataforma eletrônica 3.0 foi projetada para a próxima geração de automóveis inteligentes de alto desempenho, oferecendo quatro principais vantagens: inteligência, eficiência, segurança e estética. Ela não apenas integra e padroniza os principais componentes, mas também constrói uma estrutura de carroceria totalmente nova, uma renovada arquitetura digital e elétrica,
além de um atualizado sistema operacional BYD. Assim como suas outras versões, a plataforma eletrônica 3.0 continuará à disposição da indústria, acelerando ainda mais a eletrificação dos automóveis.
Enquanto o novo modelo EA1 da BYD marca a abertura oficial de sua nova série de produtos “e”, o carro-conceito X DREAM continua a linha de design “Dragon Face”, integrando elementos chineses com design inovador. Além disso, o totalmente novo Tang DM-i, define a referência em eficiência energética no mercado de SUV da China, graças ao sistema híbrido DM-i que tem baixo consumo de combustível, chegando a 5,3 litros por 100 quilômetros. O preço de venda do Tang DM-i varia entre 189.800 a 216.800 RMB
Plataforma eletrônica 3.0, o berço para a nova geração de veículos elétricos
A plataforma eletrônica 3.0 surge com os mesmos genes de inteligência de suas antecessoras, compartilhando com elas as principais vantagens de inteligência, eficiência, segurança e estética.
Quando se trata de inteligência, a plataforma eletrônica 3.0 vem com o sistema operacional de veículo desenvolvido pela BYD, tornando-a expansível, atualizável e totalmente aberta aos desenvolvedores. Ela oferece uma melhor interação entre veículo e usuário, bem como entre veículos e outras coisas na estrada, trazendo aos automóveis elétricos ainda mais possibilidades no campo da direção autônoma. Ao mesmo tempo, a velocidade de integração das novas funções pode ser reduzida de dois meses para duas semanas, o que significa que o ciclo de integração das funções pode ser reduzido em mais de 70%.
No que diz respeito à eficiência, os módulos principais da plataforma eletrônica 3.0 são menores, mais leves, mais fortes e com menor consumo de energia. Ela é equipada com uma nova tecnologia de bomba de calor como padrão e um módulo 8-em-1 recém-atualizado para o sistema de acionamento, permitindo que a eficiência geral exceda 89%. Um veículo elétrico equipado com a plataforma eletrônica 3.0 leva apenas 2,9 segundos para ir de 0 a 100 km / h, com uma autonomia de até 1.000 km. Com a tecnologia de carregamento rápido de 800 V, o veículo elétrico pode ser carregado por apenas 5 minutos para ter uma autonomia de 150 km, enquanto o consumo de energia a cada 100 km é reduzido em 10% e a autonomia é 10% maior no inverno.
Em termos de segurança, a ultra segura bateria blade é a configuração padrão da plataforma eletrônica 3.0, o que melhora muito a integridade de veículos 100% elétricos, visto que a bateria blade é uma das baterias mais seguras da indústria. Isso também está integrado ao design estrutural do veículo, dobrando a rigidez torcional da carroceria.
Quando se trata de estética, os modelos da e-platform 3.0 redefinem a estética do design
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A plataforma eletrônica 3.0 traz aos veículos elétricos possibilidades ainda maiores no campo da direção autônoma
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A plataforma eletrônica 3.0 redefine a estética dos veículos elétricos
dos veículos, com saliências dianteiras mais curtas, maior distância entre eixos, centro Em 2018, a BYD anunciou a solução de plataforma eletrônica pela primeira vez, e assim como as primeiras versões, esta última continua a aprofundar o uso de tecnologias originais, libera completamente o potencial da eletrificação inteligente, tornando-a verdadeiramente o "berço para a próxima geração de veículos elétricos", ao mesmo tempo que fornece uma excelente solução básica para os VEs inteligentes.
Antes disso, a Mercedes-Benz, a Toyota e a Didi Chuxing fizeram parceria com a BYD para desenvolver veículos elétricos e a plataforma eletrônica 3.0 continuará aberta a todas as empresas. Em um futuro próximo, VEs baseados na plataforma eletrônica 3.0 serão usados em todo o mercado.
Segundo Adalberto Maluf, Diretor de Marketing e Sustentabilidade da BYD, “Em poucos anos, os veículos serão todos elétricos, semi-autônomos e conectados, a ponto de superar os smartphones como o centro de conectividade na vida das pessoas. Os veículos poderão ser usados para abastecer sua casa ou a rede, quando os estímulos de preço permitirem, ou ainda de controlar a sua casa remotamente, assim como um veículo elétrico se comunicará com outros veículos, pedestres e com a infraestrutura das cidades, usando novas tecnologias de 5G, blockchain e Inteligência Artificial. Essa novas tecnologias irão transformar nossa vida em pouco tempo”.
Novos veículos abrem novas portas para a marca enquanto continuam a consolidar sua vantagem no setor
O EA1 será o primeiro modelo da nova série de produtos “e” da
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O BYD EA1
BYD. Ele foi projetado pelo Diretor de Design Global da BYD, Wolfgang Egger, e é o primeiro modelo a adotar conceitos de design marinho e um novo logotipo, com o objetivo de criar uma forma livre, única e alegre de viajar para jovens urbanos.
O carro-conceito X DREAM continua a bem recebida linha de design "Dragon Face" da BYD. A carroceria usa cores exclusivas e o interior é feito com o artesanato de laca exclusivo da China, com uma forma geral que combina elegância e luxo. Ao abrir a porta do carro, o usuário se sente como se estivesse em uma paisagem natural, proporcionando uma experiência de direção envolvente e única.
O X DREAM também vem com elementos chineses pela primeira vez, com o formato das luzes do carro demonstrando perfeitamente a fusão de tecnologia e cultura. Este elemento de nó chinês se tornará um recurso chave de design visto nos modelos da BYD no futuro.
O novo Tang DM-i 2021 vem equipado com o plug-in Xiaoyun híbrido e com recarga turbo, motor de alta eficiência 1.5Ti, sistema elétrico-híbrido e a bateria blade com uma potência especial para o sistema híbrido DM-i, assim como o núcleo, trazendo uma experiência de direção rápida, econômica, silenciosa, suave, verde e espaçosa. Com seu baixo consumo de combustível de 5,3 litros a cada 100 quilômetros, e uma autonomia de 1.050 km, ele define a referência em eficiência energética no mercado de SUV da China.
BYD - gigante global da energia limpa
A BYD foi por quatro anos consecutivos (de 2015 a 2018) a maior fabricante global de baterias de lítio-ferro e de veículos elétricos e plug-in. A empresa está presente nos seis continentes, com veículos operando em mais de 300 cidades de 50 países. Superando 220 mil funcionários distribuídos em mais de 30 fábricas ao redor do globo (sendo 20 mil engenhei-
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O carro conceito X DREAM
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ros pesquisadores que já desenvolveram acima de 24 mil patentes). A BYD é ainda a segunda maior fornecedora de componentes para celulares, tablets e laptops no mundo. Em 2019, a empresa alcançou a terceira posição entre as companhias que estão mudando o mundo para melhor, “Change The World”, da Revista Fortune, e, em 2016, ganhou o prêmio Zero Emission Eco system da ONU, entre outros prêmios internacionais.
No Brasil, a BYD abriu sua primeira fábrica em 2015 para produção de chassis de ônibus elétricos e comercialização de veículos e empilhadeiras em Campinas, interior de São Paulo. Em abril de 2017, inaugurou sua segunda planta, para produção de módulos fotovoltaicos, consolidando-se como uma das líderes desse importante mercado no Brasil. Em 2020, a BYD iniciou a operação de sua terceira planta fabril no País, em Manaus, para a produção de baterias. A BYD também é responsável por dois projetos de SkyRail (monotrilho) no país: Em Salvador, com o VLT do Subúrbio, e na cidade de São Paulo, com a Linha 17 - Ouro. A BYD Brasil emprega 365 funcionários nas cidades de Campinas, São Paulo, Salvador, Manaus, Vitória, Curitiba e Rio de Janeiro.
Empresa russa apresenta sistema para carregar carro elétrico em tempo recorde
Com abastecimento em apenas 10 minutos e sem necessidade de conexão com a rede elétrica, veículos podem percorrer mais de 100 km de distância
Recarregar o carro elétrico pode ser tão rápido quanto fazer um café. É isso que promete as novas estações de recarga ultrarrápida da empresa russa L-Charge: uma bateria completa em apenas dez minutos. A novidade, ainda em versão protótipo, é uma das propostas da empresa para uma economia de baixo carbono. O primeiro modelo é um carregador fixo com potência de 250-600w. Em poucos minutos, a tecnologia garante carga suficiente para o carro andar de 120 a 250 km. A instalação foi projetada para rodovias, postos de gasolina e estacionamentos e funciona com um suprimento interno de gás natural liquefeito e hidrogênio, ou seja, não requer conexão a uma rede elétrica externa. Já a versão móvel do carregador da L-Charge é operada por uma minivan que pode se deslocar até o carro elétrico e prover a recarga dentro da área urbana. A potência de carga é de Novos carregadores ultrarrápidos da L-Charge têm versão fixa para estradas e postos de gasolina e versão mobile desenvolvida para centros urbanos
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120kw, o que também permite a recarga da bateria em apenas dez minutos para o veículo andar por 100 km de distância.
O novo sistema é um marco histórico, aponta a L-Charge. Os estudos da empresa russa apontam que os carregadores movidos a gás natural liquefeito ou hidrogênio emitem 7,05 kg de C02 por 100 km de potência, o que representa 68% menos do que os veículos a diesel. Além do benefício ao meio ambiente, a empresa espera que a tecnologia contribua para tornar os veículos elétricos mais acessíveis ao público.
Motoristas de aplicativos poderão alugar carro elétrico com desconto
Locadora Movida tem preço promocional para rodar com o Nissan Leaf até final de maio
AMovida, empresa de aluguel de carros, anunciou que irá lançar um preço especial para motoristas de aplicativo da capital paulista que alugarem carros elétricos com ela. A ação promocional dura até o final de maio para os condutores de plataformas como Uber e 99. O valor da nova tarifa não foi divulgado para a imprensa, o que dificulta qualquer comparativo de custo de aluguel e uso do veículo em relação aos modelos a combustão oferecidos pela locadora. Além do preço mais baixo, os motoristas que alugarem os elétricos da frota (todos do modelo Nissan Leaf) poderão carregar as baterias dos veículos gratuitamente em oito lojas da rede. Eles também terão à disposição a rede de carregamento da cidade, que conta com mais de 250 pontos e é atualmente gratuita.
Os carros ainda vêm com um carregador portátil que permite que sejam reabastecidos em casa, nos períodos de descanso do motorista, em tomadas de 110 e 220 v. Atualmente, a empresa possui 50 elétricos em sua frota disponíveis na Grande São Paulo.
A Movida destaca, entre os benefícios do carro elétrico, o custo mais barato da carga em relação ao abastecimento com e o fato de que, em São Paulo, os elétricos são isentos do rodízio.
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Antecipação do pico da demanda de petróleo
Adoção de veículos elétricos vai antecipar o pico da demanda de petróleo para 2026
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Um debate muito em voga nos dias atuais na indústria é sobre quando a demanda mundial de petróleo atingirá seu pico e, logo em seguida, irá declinar à medida que o mundo caminha para a transição energética. Uma nova análise da Rystad Energy aponta que a adoção de carros elétricos no transporte e mudanças em outros setores dependentes do petróleo estão se acelerando, antecipando a chegada do tão falado ápice de demanda. Como resultado desse cenário, a empresa de pesquisa energética está rebaixando sua previsão de pico no consumo de petróleo para 101,6 milhões de barris por dia (bpd), um cume que chegará em 2026, antes do que se pensava. Depois, a curva vai estagnar e cair logo em seguida para menos de 100 milhões de bpd após 2030.
Em um cenário de base atualizado, chamado de “Médio”, a demanda por petróleo será reduzida principalmente por um mercado crescente de veículos elétricos (VE). Além do aumento da aquisição desse
tipo de caro, as previsões tanto no cenário Médio como também nos demais (baixo e alto) consideram a demanda de petróleo sendo eliminada, substituída ou reciclada em uma variedade de setores.
“A demanda de petróleo vai evoluir em três fases. Até 2025, a demanda de petróleo ainda é afetada pelos impactos da Covid-19 e os veículos elétricos ainda demoram para decolar”, disse a analista de mercados de petróleo da Rystad Energy, Sofia Guidi Di Sante (foto). “Então, de 2025-2035, declínios estruturais e impactos de substituição – especialmente em caminhões – tomam conta e, finalmente, por volta de 2050, a reciclagem de plásticos e tecnologias aceleradas no setor marítimo será a etapa de transição final, reduzindo ainda mais a demanda de petróleo para 51 milhões de bpd em 2050 em nosso caso médio”, acrescentou.
As mudanças não só na forma de locomoção, mas também em práticas da indústria afetarão diretamente a demanda de petróleo. Alguns exemplos são a crescente participação do hidrogênio no setor petroquímico e a substituição do petróleo nos setores de energia, agricultura e marítimo. Outros setores ainda verão uma demanda próspera de petróleo no médio prazo, como caminhões, marítimo e petroquímico, e aviação no longo prazo, onde a Rystad acredita que haverá uma substituição considerável do combustível de aviação por combustíveis não petrolíferos, como o combustível de aviação biológica, que ainda faz parte do universo geral dos produtos líquidos.
Confira abaixo as projeções da consultoria sobre como se comportará a demanda em diferentes setores:
O transporte rodoviário (veículos de passageiros, ônibus e carga): atualmente respondendo por mais de 48% da demanda de petróleo, esse será o principal motor da transição. A mudança mais rápida já está em andamento no setor de veículos elétricos de passageiros, que atualmente representa 6% das vendas globais de veículos, mas será responsável por 23% em 2025 e, em seguida, acelerará para uma penetração de 96% em 2050.
Caminhões: hoje, esses veículos respondem por 18% da demanda total. Esse modal não se eletrificará no curto prazo, mas quando a adoção ocorrer em meados da década de 2030
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e começar a atingir a massa crítica, o impacto da substituição será muito maior por unidade em comparação para veículos menores que usam menos combustível. Os caminhões EV se beneficiarão da base tecnológica já estabelecida em veículos de passageiros. Os ônibus também verão uma transição gradual do diesel de petróleo para a eletricidade e os biocombustíveis. A participação no mercado de caminhões EV aumentará para 6% em 2025, 21% em 2030 e 61% em 2040.
Produtos petroquímicos: respondem por 14% da demanda total de petróleo. A demanda deve crescer pelo menos até meados da década de 2030, à medida que o consumo de plásticos per capita cresce em todo o mundo. A demanda então atinge o pico conforme as taxas de reciclagem de plásticos convergem para 75-80%, conforme observado em vidro e metais, da taxa efetiva atual de 5%, ao mesmo tempo que a matéria-prima proveniente de hidrogênio aumenta de menos de 1% hoje para 30 % da matéria-prima petroquímica virgem para a produção de plásticos de PEBD, PEAD, PP e PVC em 2030.
Setor marítimo: o segmento representa 6% da demanda atualmente e deverá ser dominado pelo petróleo pelo menos até meados da década de 2030, após o qual esperamos ver a mudança para GNL, hidrogênio, baterias elétricas e outras embarcações neutras em carbono, especialmente em newbuilds. Este setor já passou por uma grande transição com a IMO 2020, que viu a mudança do combustível com alto teor de enxofre para o combustível com teor de enxofre ultrabaixo.
Aviação: a demanda de petróleo do setor, hoje correspondente a 7% do total, deve continuar a crescer até 2050, pois não existe nenhuma tecnologia de substituição de petróleo viável. A introdução gradual de combustível de aviação biológica limitará o crescimento da demanda de combustível de jato de querosene puro, mas não afetará a forte trajetória ascendente na aviação até 2050, a menos que uma tecnologia alternativa viável seja introduzida.