EDITORIAL
EXPEDIENTE EDIÇÃO 02 GRANDE FLORIANÓPOLIS DIREÇÃO e EDIÇÃO
Karina Kino Pardal Inspiracom Marketing e Comunicação DIREÇÃO DE ARTE e DIAGRAMAÇÃO
Inspiracom Marketing e Comunicação
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DIRETÓRIO CONDOMINIAL
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o estabelecer seu foco em Santa Catarina e se posicionar como o canal de conteúdo capaz de entender a cultura do ecossistema e necessidades dos síndicos, administradoras de condomínios, fornecedores, profissionais, especialistas e líderes empresariais, o Síndicos Planning se tornou uma referência para os profissionais, organizações e marcas desse segmento. A qualidade e a credibilidade de seus projetos deram prestígio e reputação, tornando o Síndicos Planning a maior e melhor vitrine para as iniciativas de relacionamento, capacitação e propagação de boas práticas, soluções, ferramentas e serviços para o setor de gestão condominial. Gerar valor e relevância para o ambiente de negócios de gestão condominial têm sido o grande desafio da Inspiracom Marketing e Comunicação, idealizadora e realizadora do Síndicos Planning. Ao longo dos três últimos anos, o Síndicos Planning tem desempenhado um papel fundamental junto ao segmento condominial, promovendo e interagindo com o ambiente empresarial de Santa Catarina. Entre os projetos de maior destaque estão os Workshops, as Oficinas de Planejamento Estratégico, o Quadro “De Síndico para Síndico”, o Site, a Agenda do Síndico e o Diretório Condominial que nasceu em outubro de 2019, na Região do Vale do Itajaí, berço do Síndicos Planning. O Diretório Condominial é um canal de relacionamento com síndicos, administradoras de condomínios, fornecedores, profissionais, especialistas e líderes empresariais com conteúdo diferenciado destinado aos tomadores de decisões que precisam conhecer, enfrentar a diversidade e complexidade de conhecimentos necessários para o exercício da atividade de síndico e atuação na gestão condominial. A primeira edição foi distribuída para 2000 síndicos e administradoras de condomínios da Região do Vale do Itajaí. A segunda edição circulará na Grande Florianópolis e, a partir de 2020, o Diretório Condominial passará a ser estadual. Reuniremos neste espaço depoimentos de síndicos, administradoras e profissionais de mercado, apresentando cases de sucesso e discussão de temas atuais do dia a dia da gestão condominial, mostrado novos produtos e soluções para o mercado.
DIREÇÃO COMERCIAL
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José Luis Pardal Inspiracom Marketing e Comunicação REDAÇÃO
Cleisi Soares Fabiana Roza Jéssica Bárbara Pereira CAPA
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PRODUÇÃO
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SUSTENTABILIDADE
É tempo de edifícios verdes CONSUMO
Problemas que vêm com o verão GRANDES CONDOMÍNIOS
Desafio de gigantes GESTÃO CONDOMINIAL
Férias para o síndico! SEGURANÇA
Preocupação que chega com as férias PLANEJAMENTO
Planejamento Estratégico 2020 PLANEJAMENTO
Como se preparar para as assembleias
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SUMÁRIO
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MANUTENÇÃO PREDIAL
Edifício conservado e seguro
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CONVIVÊNCIA NO CONDOMÍNIO
Vizinhança reunida
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GESTÃO CONDOMINIAL
Como escolher um software para gestão de condomínios? WORKSHOP SÍNDICOS PLANNING
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Dia do Síndico foi comemorado na 13ª edição do Workshop SP SOU SÍNDICO COM MUITO ORGULHO
Confira o perfil de 11 profissionais da área PERFIL ADMINISTRADORAS
Liderança BRCondos Geston
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SUSTENTABILIDADE
É TEMPO DE EDIFÍCIOS VERDES Condomínios apostam em conceitos de sustentabilidade para reduzir o consumo de recursos naturais e proporcionar conforto aos moradores
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elhados verdes, painéis fotovoltaicos, paredes vivas, reaproveitamento da água da chuva. Essas são algumas das soluções sustentáveis utilizadas atualmente na construção civil. A escassez de recursos naturais no planeta tem impactado cada vez mais no setor, que vem implementando conceitos de sustentabilidade tanto em novos projetos, quanto na adequação de construções mais antigas. A iniciativa de tornar as moradias mais sustentáveis também é uma preocupação do poder público, que implantou em cidades catarinenses o IPTU Verde ou IPTU Sustentável. À frente de um escritório que tem como premissa a sustentabilidade, o engenheiro Olavo Kucker, da Dux Arquitetura & Engenharia Bioclimática, acredita que no Brasil, essa preocupação com soluções mais sustentáveis vem crescendo bastante, mais ainda é tímida. “Ainda se faz muita maquiagem, a chamada GreenWashing (estratégia de ‘marketing verde’ praticada por empresas, organizações e órgãos públicos que promovem iniciativas enganosas de sustentabilidade e responsabilidade ecológica). Mas temos muitos edifícios e projetos sendo elaborados seriamente no Brasil”, afirma. Em Santa Catarina, Kucker ressalta que há bons exemplos de empreendimentos imobiliários focados na questão da sustentabilidade. “Temos inclusive alguns que servem de
Pátio da Praça - Smart e Office Green - Condomínio Pedra Branca
referência para outros estados brasileiros e até mesmo para outros países. Dentre eles, podemos citar o projeto da Cidade Pedra Branca”, destaca. O condomínio, construído em Palhoça, nasceu com o objetivo de tonar-se um bairro-cidade completo e sustentável. Em razão de suas características inovadoras e das ações de sustentabilidade, o projeto foi o único da América Latina convidado a participar do Programa Clima Positivo da Fundação Clinton. “O programa visa desenvolver e aplicar estratégias de combate às mudanças climáticas nos projetos imobiliários, nas dimensões de bairros e de cidades. O objetivo dessas estratégias é obter emissões negativas de CO2 na implantação do empreendimento. Com emissões negativas temos um clima positivo no que tange às mudanças climáticas”, explica Kucker.
Soluções sustentáveis
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Edifícios verdes, assim como a arquitetura bioclimática, estão entre as novas soluções criadas para tornar os empreendimentos imobiliários mais sustentáveis. De acordo com Kucker, a principal característica de um edifício chamado de ‘verde’ é o baixo impacto no que se refere ao consumo dos recursos naturais para a sua concepção. Já a arquitetura bioclimática, uma das áreas de forte atuação da Dux, propõe que o projeto se adapte às condições climáticas e ao entorno onde o edifício será construído, utilizando os recursos disponíveis na natureza. “Todos os elementos como temperatura, ventilação e insolação devem
ser considerados para serem usados de forma passiva. Infelizmente, muitas de nossas edificações são somente pensadas para serem utilizadas com base em sistemas ativos, equipamentos mecânicos ou eletrônicos”, enfatiza. Atualmente, segundo o engenheiro, há inúmeras possibilidades de ações sustentáveis a serem aplicadas nas diversas áreas que compõem um edifício. “Todas têm como benefício o conforto do usuário e a redução do consumo de recursos naturais. Como por exemplo, o estudo térmico do edifício, que envolve o tipo de parede que melhor se adapta à determinada construção e o uso de vidros adequados;
Fotos: Divulgação
Painéis fotovoltaicos
painéis fotovoltaicos para a geração de energia limpa; reuso de água para diminuir o consumo de água potável; e escolha de equipamentos eficientes para a operação do edifício”, aponta. Kucker acrescenta como alternativa sustentável o estudo e a escolha dos materiais que compõem a própria construção do edifício, além de uma série de estratégias que podem ser aplicadas dependendo do objetivo da edificação. E cita ainda a importância de se fazer as adequações em edifícios e condomínios já existentes. “Obviamente deve ser feito um estudo criterioso para que possam ser avaliados os pontos potenciais e as dificuldades para aplicação das estratégias possíveis, que vão desde coisas simples, como a substituição de lâmpadas, até adaptações mais complexas, como a substituição de esquadrias e vidros”, pontua. Na sua opinião, é fundamental para o bem do planeta e, consequentemente, para as pessoas que nele vivem, que sejam criadas alternativas inteligentes e sustentáveis para a construção dos edifícios. “Temos que saber que todos os recursos são finitos, e que estamos hoje com uma população mundial em torno de 8 bilhões. A melhor solução é diversificar, tanto para a preservação do meio ambiente como para o nosso próprio conforto”, diz.
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SUSTENTABILIDADE
Consumo de água Quando falamos em escassez de recursos naturais, uma das grandes preocupações é em relação à água. Se o desperdício não for contido, a projeção é de que em poucas décadas haja uma crise mundial de água. Segundo relatório do World Resources Institute (WRI), centro de pesquisa de Washington, habitantes de quase 400 regiões do planeta já vivem sob condições de “extremo estresse hídrico”. No Brasil, a realidade é outra, mas existem estados no país que se encontram em uma situação preocupante. Embora seja muito complexa a mudança desse cenário, qualquer atitude para evitar o desperdício contribui de forma positiva para evitar ou, pelo menos, minimizar o problema da falta d´água. Alguns dos novos condomínios já são construídos levando em conta soluções para reduzir o consumo, como a implantação de projetos para a captação de água pluvial. Mas os edifícios mais antigos também podem se adaptar e implementar medidas para reduzir o consumo deste recurso. Pioneira em Santa Catarina no serviço de consultoria para economizar água, a Acqua Reduz, que tem os condomínios entre seus principais clientes, percebe que
atualmente tem crescido a procura por produtos que ajudam na redução do consumo. “Uma das soluções oferecidas é a cisterna com filtro, clorador e proteção antimicrobiana: um reservatório utilizado para captar e armazenar água da chuva, que pode ser usada para lavagem de piso, rega de jardim, lavagem de roupa e alimentação de vasos sanitários. Além de ajudar a economizar água, a cisterna garante o uso consciente e reduz consideravelmente a conta”, explica Gabriela Villani, Engenheira Sanitarista e Ambiental e Supervisora de Vendas na Acqua Reduz. A economia, aliás, é um fator importante na hora de adotar medidas para diminuir o consumo de água. “Adquirindo todos os sistemas é possível chegar a uma redução mínima de 20%. Um dos nossos clientes, o Condomínio Comercial Planel Towers, da Grande Florianópolis, adotou todas as nossas soluções e conseguiu diminuir o consumo de água mensal em 25%, em comparação ao consumo dos mesmos meses do ano anterior. Essa mudança contribuiu para uma redução de R$ 2.500,00 na conta de água por mês”, comenta Gabriela.
IPTU Sustentável ou Verde
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Reduzir gastos com impostos adotando medidas sustentáveis e ecológicas também já é uma possibilidade no Estado. Cidades catarinenses como Florianópolis e Balneário Camboriú oferecem descontos no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para edificações que implementarem ações de preservação ambiental. As soluções previstas vão de implantação de sistemas de captação de água da chuva à construção de telhado verde. Para o engenheiro Olavo Kucker, o IPTU Sustentável ou IPTU Verde é uma excelente estratégia para incentivar as novas edificações neste caminho da sustentabilidade e a convencer os construtores, enquanto a comunidade ainda não exige essas mudanças. “Em muitos pontos já devíamos estar no estágio de ser obrigatório”, opina. Em Florianópolis, onde o IPTU Sustentável funciona desde 2014, os contribuintes precisam ter no mínimo três atitudes sustentáveis em seus imóveis para receber um percentual de desconto relativo à pontuação adquirida. Quanto mais medidas ecológicas o imóvel adotar, maior será o desconto, que pode chegar a 5%.
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IPTU Verde de Florianópolis Pré-requisitos, de acordo com o Art. 4º do Decreto Municipal nº 12.608 de 30 de janeiro de 2014, que regulamenta o Art. 5º da Lei Complementar Municipal nº 480/2013, para aderir ao IPTU Sustentável em Florianópolis, onde o imóvel deve atender a no mínimo 3 critérios para solicitar o benefício: • Atendimento dos critérios de acessibilidade do passeio público; • Inexistência de vagas de estacionamento na área de afastamento frontal obrigatório; • Existência de bicicletário nos termos da lei, disposto em frente à entrada principal da edificação quando destinada ao uso comercial ou de prestação de serviço; • Atendimento dos critérios de acessibilidade da edificação de uso coletivo; • Adequação ao zoneamento; • Existência de sistema de sonorização em se tratando de edificação que acomode atividade produtora de ruído ou som eletrônico; • Existência de sistema de aproveitamento de água da chuva; • Existência de sistema de reuso de água; • Existência de sistema de medidores individuais de água potável.
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CONSUMO
PROBLEMAS QUE VÊM COM O VERÃO Desabastecimento, piscinas lotadas e risco de sobrecarga elétrica por excesso de equipamentos ligados são comuns neste período
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mado por muitos por ser sinônimo de férias, calor e dias ensolarados, o verão também tem seu lado sombra. A chegada da estação, que começa oficialmente no dia 22 de dezembro, costuma vir acompanhada de uma série de problemas que afetam a rotina de quem vive em condomínios. Um dos mais recorrentes e que gera uma série de transtornos é a falta de água, comum na Grande Florianópolis e em outras regiões litorâneas do Estado neste período. Com o aumento da população, desencadeado pela vinda de turistas e visitantes, as autarquias e concessionárias não conseguem cobrir a demanda e o desabastecimento torna-se frequente. Nas regiões Norte e Sul da Ilha há casos de locais que ficam uma semana com as torneiras secas. Para este problema, a melhor opção de síndicos e administradores de condomínio é estimular os moradores a economizar e fazer uso consciente do recurso.
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Outra questão importante é quanto à qualidade da água neste período. “No fim do ano, logo após os períodos de falta de água, as empresas precisam acelerar a produção e pode haver impacto na qualidade”, observa a química Ana Paula Gonçalves Bohm, proprietária do Laboratório Aquavita. Como alternativa para melhorar o recurso que os condôminos irão consumir, ela indica a instalação de um filtro antes da caixa d’água ou da cisterna. “No decorrer do ano a água é de boa qualidade aqui na Grande Florianópolis, só no verão é que fica um pouco comprometida”, aponta. Ainda sobre a qualidade da água, Ana Paula diz que não há necessidade de fazer limpeza da caixa especificamente devido à chegada do verão, mas explica que a legislação federal exige que os condomínios façam-na de seis em seis meses junto com uma análise da qualidade.
Legislação prevê análise de água da piscina
Fotos: Banco de Imagens
Embora muitos condomínios desconheçam, a química Ana Paula Gonçalves Bohm diz que a exigência de controle e monitoramento de água também se aplica às piscinas, conforme a Resolução Normativa DVS nº 003/2016.
“Uma piscina sem tratamento devido pode resultar em vários problemas de saúde. Temos casos na região de conjuntivite, alguns tipos de bactérias e a famosa infecção intestinal. A hepatite é uma coisa muito séria e que também pode ser transmitida pela água”, alerta a química. O ideal, segundo a especialista, é que os condomínios tenham alguém responsável pelo tratamento da piscina, como um zelador ou empresa especializada, e um laboratório que entregue todo mês um laudo informando se a água está própria ou não para o banho. Ela destaca que a análise laboratorial é importante porque os micro-organismos não são vistos a olho nu, e mesmo quando a piscina está límpida e bonita, ela pode estar contaminada. Outro alerta que ela faz é sobre a quantidade de cloro. Com o objetivo de dar conta de limpar a piscina, que fica superlotada neste período, muitos condomínios acabam colocando o produto em excesso, e isso também pode causar uma série de problemas, como alergias por exemplo.
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CONSUMO
Atenção ao descarte de lixos e resíduos O aumento da população nos condomínios exige cuidados extras quanto ao descarte de lixos e resíduos também. Durante as palestras que faz em condomínios Ana Paula observa casos de pessoas que jogam papel higiênico, absorventes e até cabeça de boneca nas descargas. Ela faz o alerta: “Quanto maiores os detritos, maior a bola de sujeira que se forma e o risco de não passar pelo gradeamento, o que pode causar entupimento e problemas decorrentes disso”. Como na questão do racionamento de água potável, neste
caso também é fundamental conscientizar os moradores sobre como fazer o descarte de maneira correta. O óleo de cozinha jamais deve ser descartado na pia, pois a maioria das Estações de Tratamento de Efluentes (ETE) não consegue separar água e óleo e acaba tudo indo para a rede pluvial, poluindo o meio ambiente. Também existe legislação que regulamenta isso, ou seja, todos os condomínios que têm ETE devem fazer um monitoramento bimestral. Quando houver córrego no entorno, ele também tem que ser monitorado.
Ar-condicionado, o grande vilão da sobrecarga elétrica
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Nos meses de férias e calor, o consumo elétrico também é motivo de grande preocupação nos condomínios. O uso de muitos equipamentos ao mesmo tempo pode causar sobrecarga nas instalações e colocar em risco a segurança. “A demanda por energia elétrica cresce com a modernidade. Seu condomínio está preparado?”, pergunta o Engenheiro Eletricista Andres Martinez, da Portal Sul Energia. Ele comenta que equipamentos como forno e fogão elétricos, ainda mais usados nesta época de festas, consomem muita energia, mas que o grande vilão no período é mesmo o ar-condicionado. Ele exemplifica que em um prédio com 60 apartamentos, aproximadamente 40 deles irão ligar os equipamentos à noite. Se a rede elétrica do condomínio não estiver dimensionada para dar conta da demanda, a chance de problemas é grande. A fiação pode superaquecer, derreter e até causar um incêndio. Isso ocorre porque muitos residenciais, especialmente os mais antigos, foram projetados em uma época em que
se usava um chuveiro elétrico de até 4.200W, uma TV de 14 polegadas, um ventilador de 100W e não existiam fritadeira, forno e fogão elétricos, entre outros. Hoje, o chuveiro varia entre 7.200 e 9.000W, são duas ou três TVs de 54 polegadas e uma média de dois aparelhos de ar-condicionado por unidade. Aumentaram a potência e também a quantidade de equipamentos em cada apartamento. Os moradores demoram a se dar conta de que isso é um problema, porque a eletricidade não é visível, não tem cheiro e nem faz barulho. Só percebem que há algo errado na rede elétrica quando o disjuntor começa a cair. Segundo Martinez, para resolver estas questões dentro da própria unidade habitacional, os moradores aumentam a potência dos disjuntores sem saber se a rede suporta, o que só agrava a sobrecarga e o perigo no condomínio. Outro fator preocupante é a falta de manutenção nos quadros de energia, considerado por Martinez o “coração elétrico” dos prédios.
Segundo ele, a manutenção preventiva na rede elétrica do condomínio deve ser feita no mínimo a cada dois anos. Se o prédio tiver mais de 15 anos é preciso pensar em melhorar ou redimensionar a capacidade. Já nos condomínios com mais de 25 anos recomenda-se considerar uma substituição da rede elétrica. Nestes casos é imprescindível contratar uma empresa especializada e registrada no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). Ele observa que um eletricista não tem estrutura para fazer um projeto de todo um condomínio sozinho. “Toda alteração na rede elétrica precisa ser autorizada pela empresa concessionária”, reforça. Um
alerta para os síndicos é de que se a manutenção não estiver em dia ou for negligenciada, as seguradoras podem se negar a cobrir um sinistro. E o síndico pode ser responsabilizado cível e criminalmente por não garantir a manutenção. A situação fica ainda mais complexa se for comprovado que o síndico tinha ciência de algum problema. O investimento em melhorias na rede elétrica costuma ser alto, mas Martinez e equipe costumam deixar algumas interrogações nas palestras que fazem: “Quanto custa um apartamento queimado? E em casos de pessoas feridas, quem vai querer ficar com isso na consciência?”.
Como prevenir problemas causados por raios Muito comuns durante o verão, os temporais com raios e trovoadas também merecem atenção. O engenheiro eletricista diz que uma das medidas que os condomínios devem adotar para evitar problemas é seguir a norma que exige a instalação do Dispositivo de Proteção contra Surtos (DPS). O objetivo é proteger equipamentos elétricos, desviando os picos de tensão para o sistema de aterramento. Outra medida que precisa ser seguida para aumentar a segurança durante as descargas elétricas é manter o para-raios em dia, avaliando-o anualmente.
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GRANDES CONDOMÍNIOS
DESAFIO DE GIGANTES Administrar condomínios com muitas unidades requer estratégias eficazes em questões como segurança, manutenção, comunicação e relacionamento
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gestão de um condomínio, seja para um síndico morador ou profissional, vem acompanhada de muitos desafios. Quando se tratam de edifícios com grande número de unidades, a missão do síndico se torna um pouco mais complicada, já que aumenta também a quantidade de moradores. Imagine a complexidade de administrar um edifício como o Copan, em São Paulo, onde vivem cerca de 5 mil pessoas? Para cumprir a função com maior êxito, é importante se cercar de uma equipe capacitada, investir em ferramentas para facilitar a comunicação e ficar ainda mais atento a questões primordiais como segurança e manutenção. Síndico há 26 anos no Edifício Copan, uma das construções mais emblemáticas do Brasil – com 1.160 unidades divididas em seis blocos e área comercial com mais de 70 lojas – Affonso de Oliveira garante que não vê dificuldades na gestão do edifício projetado por Oscar Niemeyer no início da década de 1950. “Como morador (hoje já são 53 anos) conhecia os problemas do prédio e encontrei certa facilidade em administrá-lo. Assim que entrei, em 1993, comecei a mudar todo o sistema de administração e contratei pessoal próprio para a manutenção. Consegui montar uma excelente equipe
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que me ajuda a superar as dificuldades”, afirma. Oliveira criou oficinas próprias no subsolo do edifício com profissionais como eletricista, pintor, encanador, pedreiro, marceneiro e serralheiro, que são responsáveis pela manutenção do prédio e, eventualmente, prestam serviços nas unidades habitacionais. “Essa mudança também foi feita por razões de segurança, para evitar que terceiros venham de fora para fazer serviços de manutenção. Já temos um grande número de moradores, em torno de 5 mil, portanto um fluxo ainda maior de circulação de pessoas no edifício seria mais preocupante”, justifica. Quando questionado sobre a maior dificuldade até hoje no Copan, Oliveira é categórico: “Não é um desafio só meu, mas de qualquer síndico, que é o de conseguir harmonizar as partes. É reclamação de cachorro que late, brigas, barulho noturno e por aí afora. As pessoas não estão preparadas para morar na coletividade”, teoriza o síndico de 80 anos que dedicou boa parte de sua vida ao edifício.
Dificuldade maior é na gestão de pessoas
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A dedicação é a marca também da síndica Tânia Regina da Silva, que administra 666 unidades e nove blocos no condomínio Ilhas do Norte, em Florianópolis. Prova disso é que a cabelereira decidiu cursar o Ensino Médio aos 50 anos para conseguir se candidatar a uma vaga na administração do condomínio, onde vive há 14 anos. Depois de passar pelo cargo de subsíndica, ela se elegeu síndica no ano passado e foi reeleita em novembro deste ano. Agora em dezembro, Tânia deu um outro passo que comprova o gosto pela gestão condominial, se formou síndica profissional. “Especialmente em um condomínio com grande fluxo de pessoas não há espaço para amadorismos. A gente vive num tempo em que você não pode ficar fazendo experiências, tem
que ter responsabilidade porque o síndico faz gestão não só do financeiro, mas de vidas. No meu caso são 666 famílias, cerca de 3 mil pessoas, tenho que ter consciência disso, pois qualquer passo em falso pode colocar em risco as pessoas”, pontua. Na opinião de Tânia, a gestão de pessoas é uma das maiores dificuldades para o síndico de grandes condomínios. “Muitos moradores não têm paciência, desrespeitam regras, se limitam ao seu espaço sem olhar para o vizinho. Ou seja, não estão preparados para morar em moradias coletivas como condomínios. Mas, aos poucos, você vai encontrando o jeito certo de lidar com eles”, diz. Segundo Tânia, não há uma receita única de relacionamento, a dica é se moldar ao perfil do morador.
Tânia tem uma carta na manga: “Assim que percebo que a situação está fugindo do meu domínio chamo logo o advogado”, conta. Toda semana são realizadas mediações de conflitos no condomínio com a presença dos advogados.
“Tentamos mediar, pedir para o morador pensar bem antes de tomar decisões, pois isso vai evitar desgastes para todos. A maioria dos problemas pode ser resolvida internamente”, pondera.
O desafio de administrar condomínios mistos À frente de condomínios na Cidade Pedra Branca, bairro planejado em Palhoça com foco na sustentabilidade, o síndico Fabrício de Lara Vieira também identifica algumas particularidades na gestão de grandes condomínios. Sob sua gestão está o Pátio da Praça, condomínio com quatro torres subdividido em dois – um residencial com 177 unidades e, ao lado, um comercial com 220 salas, sendo que embaixo das três torres ficam lojas e restaurantes. Vieira afirma que uma das dificuldades reside justamente nesse formato misto. “O regimento do bloco comercial é diferente do residencial em relação ao horário de barulho e isso gera algumas divergências”, explica. Outra preocupação se refere ao grande fluxo de pessoas que circulam pelo condomínio. “É mais complicado fazer as pessoas entenderem que precisam respeitar os requisitos de segurança. Como há muita locação, tem um entra e sai
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grande de inquilinos nos apartamentos, isso dificulta a gestão e também a implantação de mudanças. “Às vezes queremos implantar um sistema para tornar o prédio mais seguro, mas isso vai interferir na comodidade. Muitos moradores têm dificuldade de assimilar isso, o que causa insatisfação”, destaca. Vieira destaca que uma estratégia fundamental é investir em diferentes ferramentas de comunicação. “Como o perfil do morador é bem jovem, temos um sistema que conta com aplicativo para o celular. Ele recebe as mensagens e conseguimos ver se visualizou. Ainda usamos listas de transmissão no WhatsApp, disparamos e-mails e colocamos informativos no elevador. Mesmo assim é comum as pessoas nos procurarem dizendo que não foram informadas sobre determinado assunto. É desafiador fazer a informação chegar no morador”, avalia.
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GESTÃO CONDOMINIAL
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FÉRIAS PARA O SÍNDICO! Como todo profissional, o gestor do condomínio merece um descanso. Mas antes de se ausentar é importante ter um substituto e resolver pendências
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om o fim do ano se aproximando, todo mundo começa a se preparar para as merecidas férias de verão. Os condomínios costumam ficar mais vazios, já que muita gente aproveita a época para viajar. Mas há também aqueles que continuam trabalhando neste período ou até preferem curtir as férias em casa com a família. Portanto, os afazeres rotineiros dos condomínios se mantêm e o síndico precisa estar sempre a postos para atender aos moradores. Isso não significa que o síndico não possa fazer um descanso. Se estiver previsto no contrato dele ou for acordado em assembleia, ele pode se afastar temporariamente e ainda deixar um substituto. Em princípio, o síndico não tem direito a férias porque é um prestador de serviço. Segundo Luiz Kiyoshi Nakayama, da Nakayama Gestão Condominial, que atua como síndico em dois condomínios em Florianópolis, apesar de o síndico não ser um funcionário, ele pode fazer um recesso, desde
que seja combinado com antecedência. “A recomendação é que o período de férias esteja determinado no contrato e que essa pausa não seja muito prolongada. Nós costumamos tirar uma semana de férias, mas como somos em duas pessoas na empresa, um substitui o outro”, explica o síndico, que tem 15 anos de experiência na área. Quando se trata de um síndico morador também é possível deixar uma pessoa no seu lugar nesse período de férias. Se o prédio tiver um subsíndico, ele pode cumprir essa função. Caso contrário, pode ser definido em assembleia um outro substituto, como um dos conselheiros, por exemplo. “É muito importante que a pessoa seja apresentada aos moradores em assembleia. Outra sugestão é deixar com o substituto uma procuração para que ele possa representar o condomínio se aparecer um problema eventual”, acrescenta Bruno Schuch Nakayama, que atua ao lado do pai na Nakayama Gestão Condominial.
Planejamento
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Se o síndico decidir se afastar por alguns dias, é de extrema importância fazer um bom planejamento antes. “É fundamental fazer ou programar o pagamento dos funcionários e avisar antecipadamente a todos os interessados, como a administradora, os colaboradores e os condôminos”, destaca Luiz. De acordo com Bruno, o ideal é deixar um check list detalhado de todas as tarefas que devem ser feitas na ausência do síndico. “O zelador precisa estar a par de tudo que deve ser feito neste período e o síndico deve entregar a ele telefones úteis, como por exemplo de fornecedores, técnicos e prestadores de serviços do condomínio”, aponta. Bruno recomenda ainda dar uma volta no prédio antes de sair para verificar se está tudo em ordem
com extintores, limpeza, funcionamento dos elevadores e uniforme dos funcionários, além de mostrar toda a estrutura para o síndico substituto. E mesmo afastado, o síndico precisa estar acessível aos moradores para situações de emergência. “A presença física não é o mais importante. Hoje em dia, a maioria das coisas se resolve à distância, pelo celular ou internet. No entanto, durante a sua ausência, o síndico precisa ser facilmente encontrado. Assim, se houver algum problema ou emergência, ele pode resolver remotamente ou até mesmo voltar se for necessário”, argumenta Luiz. Outra sugestão é que o síndico sempre tenha alguém de confiança no condomínio, de preferência o zelador, que estará orientado a avisá-lo se ocorrer qualquer problema.
SEGURANÇA
PREOCUPAÇÃO QUE CHEGA COM AS FÉRIAS Aumento do fluxo de visitantes e turistas muda rotina de condomínios e exige rigor para prevenção de crimes e acidentes
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e as férias são sinônimo de lazer e diversão para boa parte das pessoas neste período do ano, para muitos síndicos e administradores de condomínios a época é de mais trabalho e preocupação. E um dos aspectos que mais merece atenção é a segurança. Os movimentos de chegada de visitantes à Grande Florianópolis para as festas de fim de ano e o deslocamento de moradores da região para outros destinos, mudam a rotina nos condomínios e exigem cautela. O Major da Polícia Militar de Santa Catarina, Mauro Almir Marzarotto Júnior confirma que o aumento de turistas na região reflete no crescimento de todo tipo de ocorrências. E os crimes mais recorrentes neste período são os furtos que, normalmente, não duram mais do que cinco minutos. São comuns os furtos de bicicletas e carros da garagem ou área comum dos condomínios, enquanto nos apartamentos ou casas, muitas vezes são roubadas joias, dinheiro, roupas de grife, perfumes e itens fáceis de carregar, como celulares, tablets e notebooks. Nos condomínios de alto padrão o risco é maior na questão de assaltos e sequestros-relâmpagos. Portanto, todo cuidado é pouco. E o cuidado começa justamente com prevenção. Militar reservista com extenso currículo na área, o professor
de graduação e pós em Gestão Estratégica e Segurança Empresarial, Jonas Alves da Silva defende que é preciso basear a segurança no tripé estrutura física, procedimento e fator humano. Cada um dos aspectos é importantíssimo. Quanto à estrutura, ele indica que anualmente os condomínios façam o diagnóstico e análise de risco para que possam identificar possíveis formas de acesso e criem dificuldade para a entrada de criminosos tanto na questão da engenharia e arquitetura do condomínio, como adotando sistemas de alarme e câmeras. No aspecto procedimento, Silva reforça que é preciso estabelecer, em acordo com os moradores, regras de segurança a seguir. É importante definir como pessoas e mercadorias vão ser recebidas e qual vai ser o controle de acesso. As estratégias adotadas não podem ser cópia do que fazem outros condomínios, é preciso definir a partir de características próprias. Ainda mais importante do que estabelecer os procedimentos é justamente lidar com o fator humano, ou seja, garantir que as pessoas respeitem, sigam e cobrem o que foi definido. “Infelizmente, sempre tem algum morador que se acha no direito de não abrir o vidro do carro ao passar pela portaria, e aquele que reclama quando tem que descer para buscar uma pizza”, exemplifica o especialista.
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A melhor forma de trabalhar essa questão, na opinião de Silva, é levar palestras aos moradores, mostrar dados estatísticos sobre segurança. Ele também indica o treinamento constante dos funcionários, que jamais devem passar informações sobre os moradores. Outra estratégia que ele propõe é aplicar testes, ou seja, enviar alguém que faça perguntas aos funcionários para ver como se saem e, até mesmo, alguém para tentar entrar no condomínio, como forma de identificar os pontos fracos. “Segurança de condomínio é segurança coletiva. Todos têm que participar”, defende Silva. A dificuldade de unir moradores em prol da segurança está diretamente ligada a comportamentos comuns de quem vive em condomínio, como a individualidade e a falsa sensação de que a segurança não é problema dele, sustenta o superintendente comercial corporativo da Orsegups, Douglas Roberto Pinheiro. Ao considerar que estão protegidos porque vivem em condomínio, 70% dos moradores de apartamentos não trancam a porta, confiando no trabalho da portaria, argumenta Pinheiro. Mas ele e outros especialistas são categóricos em afirmar que 90% das invasões e furtos se dão justamente pela porta da frente, mesmo onde há porteiros. Como disfarce, os ladrões se passam por membros de instituições de caridade, Anúncio Meia Página (2).pdf 1 05/12/2019 10:21:35
corretores de imóveis, visitantes da “Dona Maria” e às vezes chegam até de terno, driblando porteiros facilmente com sua lábia. Em outros casos, os criminosos acabam entrando no condomínio junto com os moradores, sem que estes percebam, ou se aproveitam do momento em que alguém está saindo. “As pessoas esquecem que o marginal é um predador e não tem princípio social. Ele usa da fraqueza dos funcionários e do morador”, contextualiza Silva, que integrou equipes de operações especiais da Polícia Militar de São Paulo. O grande desafio dos síndicos é mostrar que o risco existe, e não é baixo, mas que pequenos gestos podem melhorar a segurança. O superintendente da Orsegups recomenda a adoção de duas medidas: “É preciso advertir e multar quem não cumpre as regras de segurança definidas no regimento e colocar, pelo menos uma vez por mês, no elevador ou nos grupos de WhatsApp, reportagens sobre intrusos e crimes, para deixar os moradores com medo. Só o choque e a repetição os farão mudar de postura.” Pinheiro destaca ainda que o morador é a figura mais importante para garantir a segurança no condomínio, pois um síndico não faz nada sozinho e muitos condomínios nem porteiro tem.
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A demanda por energia elétrica cresce com a modernidade. Seu condomínio está preparado? Modernização de quadros elétricos
Manutenção em subestações
Redimensionamento/atualização
Serviços Técnicos | Ajuste de tarifação
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SEGURANÇA
Cinco regras básicas de segurança:
1.
É preciso ser rigoroso na portaria e fiscalizar sempre e com atenção quem chega. Entregadores jamais devem entrar no condomínio e, se possível, o condomínio deve adotar um passa volume. Desconfie de profissionais bons ou prestativos demais;
2.
Cuidado com serviços terceirizados. A portaria deve sempre confirmar com os condôminos se o serviço foi solicitado e tentar verificar informações sobre o prestador de serviço.
3.
Condomínios devem adotar um check list de todos os itens a verificar para ampliar a segurança, como checar diariamente o funcionamento dos sistemas de alarme e câmeras. De tudo o que se há controle, a possibilidade de falha é menor.
4.
Moradores e funcionários precisam sempre observar se há pessoas suspeitas nas proximidades das entradas de garagem e de pedestres e comunicar à Polícia Militar pelo 190, em caso de atitudes suspeitas, como veículo com ocupante parado em frente ao condomínio sem motivo aparente.
5.
Em eventos no condomínio a portaria deve sempre exigir a relação de convidados, confirmando com o morador organizador, no caso de pessoas que não constem da lista. Onde não há portaria presencial ou portaria eletrônica, esse controle de acesso fica prejudicado. Nestas situações o morador organizador deve ter atenção às pessoas que possam entrar no condomínio, aproveitando o movimento.
Como orientar os moradores que vão viajar
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Durante as festas, muitos condomínios recebem visitantes, mas também observam moradores habituais saindo em viagens. O papel do síndico é justamente alertar quem vai passear a deixar a própria casa ou apartamento mais seguro, evitando dor de cabeça na volta das férias. Parece básico, mas o Major da Polícia Militar de Santa Catarina, Mauro Almir Marzarotto Júnior, destaca que é importante pedir que o morador verifique se trancou portas, janelas e sacadas e avise aos vizinhos de confiança e ao síndico que estará fora. Segundo o Superintendente Comercial Corporativo
da Orsegups, Douglas Roberto Pinheiro, outra opção para reforçar a segurança em casa é instalar sensores de movimento nas áreas de acesso. Os próprios moradores podem comprar os equipamentos, que custam na casa dos R$ 1,5 mil, ou contratar o serviço de monitoramento de empresas especializadas por cerca de R$ 160,00 por mês. Para o condomínio, tanto com a redução de moradores, quanto com o aumento no fluxo de visitantes, uma alternativa interessante é reforçar os laços com residenciais próximos e participar da Rede de Vizinhos. O programa, pautado na filosofia de polícia comunitária, aproxima a
comunidade para aumentar a vigilância da rua ou parte do bairro, com o objetivo de prevenir crimes. Segundo o Major Marzarotto, a Rede de Vizinhos está presente em todo o Estado e abrange mais de 3,5 mil localidades com mais de 120 mil participantes. O superintendente da Orsegups acredita que toda e qualquer ação contribui para aumentar a segurança, e a vigilância da comunidade é uma delas, mas é preciso que os moradores alinhem as expectativas. Ao presenciar uma situação de arrombamento, por exemplo, a Rede de Vizinhos deve acionar a Polícia Militar, mas com o aumento dos turistas e, naturalmente, das demandas durante o verão, a chegada de viaturas pode não ser tão rápida como se espera. E neste caso, há pouco que o morador possa fazer. Aos condôminos que viajam, também cabe ao síndico reforçar outros aspectos relacionados à segurança para minimizar o risco de problemas. O Capitão do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, João Vicente Pereira Cavallazzi, destaca que é muito importante que os moradores fechem o gás e a água, fora do apartamento, ao viajar. Ele recomenda que todos os aparelhos elétricos que não serão usados sejam tirados da tomada, como ar-condicionado, TV e cafeteira, para na volta não ter o dissabor de perceber
que um equipamento entrou em curto ou recebeu uma descarga elétrica. E alerta que as pessoas jamais saiam de casa e deixem equipamentos funcionando: “Uma das grandes causas de princípio de incêndio é a máquina de lavar. As pessoas saem para trabalhar e estudar e o motor trava, superaquece ou entra em curto-circuito”.
“Uma das grandes causas de princípio de incêndio é a máquina de lavar. As pessoas saem para trabalhar e estudar e o motor trava, superaquece ou entra em curto-circuito.”
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SEGURANÇA
Apresente regras e envolva os visitantes na redução de riscos A chegada de visitantes e turistas para o verão muitas vezes costuma ser sinônimo de dor de cabeça nos condomínios, pois aumenta o fluxo de pessoas desconhecidas e gera mais trabalho para equipes de limpezas e zeladores. Pensando na segurança, o Superintendente Comercial Corporativo da Orsegups, Douglas Roberto Pinheiro, diz que o ideal é adotar procedimentos mais rígidos neste período. Ele cita o uso de tag, cadastro biométrico, controle de acesso e dados dos visitantes. Isso não impede que algum problema ocorra, mas permite que seja possível rastrear o que houve e evitar que se repita. Já o Capitão do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, João Vicente Pereira Cavallazzi, entende que o condomínio tem de estar preparado para receber as pessoas sem distinção para quem é visitante, seja ele parente de moradores, inquilino ou turista que reservou por imobiliária ou aplicativos como Airbnb e Booking. É fundamental orientar os funcionários para que recebam bem os visitantes e engajá-los a adotar ações de prevenção e redução de riscos. “É preciso deixar claro que o turista não deve jamais fazer
Alerta máximo na área de piscina
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Fora a preocupação em prevenir crimes, quem administra condomínios também precisa dedicar muita atenção para evitar acidentes nesta época do ano, principalmente em residenciais com piscina, que passam a ser muito frequentadas pelas crianças nas férias escolares. O maior risco é o de afogamento. O Capitão do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, João Vicente Pereira Cavallazzi, adverte que as crianças nunca devem estar sozinhas na área de piscina. Essa questão tem que ser cobrada tanto de moradores, quanto de visitantes. Ele deixa um alerta: “Boia de braço, boia redonda ou boia em que a criança se deita sobre ela, não são equipamentos de salvamento, pois são feitas para lazer. Ou seja, a criança não está segura com elas.” Como regra básica, a piscina tem que estar em dia e dispor de equipamentos como placas indicativas de profundidade e sobre o que é permitido na área. Também é exigido em Santa Catarina que o sistema de ralo seja antissucção.
reparo de última hora envolvendo gás e eletricidade. Ele deve entrar em contato com a imobiliária ou proprietário e pedir que o conserto seja feito por alguém com competência técnica”, observa o Capitão Cavallazzi. Esta informação pode constar de folhetos que o bombeiro militar recomenda que os condomínios tenham para distribuir aos visitantes, informando regras de convivência, o que é permitido, proibido e citando inclusive a possibilidade de multas. Na Grande Florianópolis, ele sugere que o informativo seja bilíngue, devido à grande quantidade de turistas estrangeiros. Outra questão que os síndicos e administradores devem ficar atentos é quanto à superlotação dos imóveis. Um condomínio é dimensionado para um determinado número de pessoas por apartamento. Se superlotar, os sistemas vão ser sobrecarregados, podendo gerar problemas a todos, desde a falta de água, até problemas na rede de esgoto. “Quem tem uma cobertura não pode alugar para 20 pessoas, por exemplo. Isso tem que ficar bem claro para o dono do imóvel, para a imobiliária e para o inquilino. É preciso fiscalizar e advertir o responsável”, recomenda Cavallazzi.
Evite os fogos de artifício
Fotos: Banco de Imagens
Com a proximidade do Réveillon, uma das perguntas que o Capitão do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, João Vicente Pereira Cavallazzi, mais recebe é sobre como agir de forma segura para evitar acidentes com fogos de artifícios. Ele é taxativo com todos que perguntam: “Não existe procedimento seguro envolvendo fogos de artifícios.” Segundo ele, o problema com o artefato começa na fabricação, pois não existe norma brasileira para a produção e as empresas também não seguem normas internacionais. “É ultrainseguro, portanto não compre e não use. Ao ver alguém manuseando, afaste-se pelo menos 10 metros”. Cavallazzi se refere especificamente aos fogos de manuseio amador e não aos espetáculos contratados por prefeituras e feitos por empresas especializadas.
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PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2020 Mais um ano começando e é importante olhar para trás para planejar as ações de 2020
Banco de Imagens
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mercado condominial está mudando o tempo todo. Uma nova tecnologia que surge, um novo aplicativo que é lançado, uma rede social que entra na moda, um novo curso de síndico profissional com mais estrelas, e todas as escolhas e decisões tomadas pelos síndicos provocam mudanças no comportamento dos condomínios. Para acompanhar esse movimento, o Síndicos Planning está o tempo todo atento ao mercado e buscando novidades, informações e suporte para contribuir para o desenvolvimento dos profissionais de gestão condominial. Já foram realizadas treze edições do Workshop Síndicos Planning e duas edições do Planning 1, reunindo mais de 2200 participantes. Um bom planejamento é indispensável para o alcance de metas e objetivos. A diversidade e complexidade de conhecimentos necessários para o exercício da atividade de síndico e atuação na gestão condominial exige um planejamento e sistemática de trabalho na gestão de rotinas e atividades. Ao fazer o planejamento estratégico da gestão condominial, o síndico tem maior controle das atividades a serem executadas, permitindo priorizar as mais urgentes, administrar o fluxo de caixa, garantir que nenhuma ação importante seja esquecida no decorrer do tempo, evitar prejuízos, gerar ações de sustentabilidade e economia, contratar profissionais qualificados, agregar ferramentas ou tecnologias para facilitar os processos de gestão, atender às normas e legislação, etc.
Desta forma, para somar ao conteúdo de qualificação e atualização profissional apresentado nos workshops Síndicos Planning, realizaremos em março de 2020, nas cidades de Balneário Camboriú, Blumenau, Joinville, Florianópolis e Criciúma, o Planning 1, uma oficina de planejamento estratégico para síndicos e administradoras de condomínios convidados. Na construção do planejamento estratégico do Planning 1 o gestor condominial contará com o auxílio e a orientação dos especialistas convidados pelo Síndicos Planning, introduzindo a cultura do planejamento estratégico e ajudando a superar as resistências, bastante comuns a todo tipo de mudança, e a conquistar o engajamento dos condôminos, que perceberão a consistência e transparência das ações, e permitirão colocar em prática os planos de ação e investimentos definidos no planejamento estratégico. A oficina de planejamento resultará em um check list com tarefas, definição de prioridades, prazos e responsáveis. Os participantes receberão uma cartilha que será utilizada como ferramenta prática e didática para executarem o planejamento estratégico do(s) condomínio(s) durante o evento. Aproveite esta oportunidade para planejar e organizar de forma sistemática as ações do seu condomínio com a orientação de especialistas multidisciplinares. Faça a sua confirmação de interesse enviando e-mail para contato@inspiracom.com.br, as turmas serão confirmadas em fevereiro de 2020.
PLANEJAMENTO
COMO SE PREPARAR PARA AS ASSEMBLEIAS Planejar com antecedência, conduzir os assuntos com objetividade e ter postura firme, são atitudes que garantem reuniões rápidas e produtivas
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Rodrigo Pereira
ordinária ou extraordinária. “O texto da convocação deve ser objetivo e esclarecedor e não deve exceder a cinco itens. O síndico e a administradora devem preparar o material, de preferência encaminhando aos condôminos o que será apresentado”, orienta. Para auxiliar o condômino a proferir seu voto com segurança, podem ser exibidos gráficos, tabelas, fotos e outros recursos disponíveis.
Organização e tranquilidade
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Joyce Broerin, supervisora do setor Assembleias na Liderança, salienta que o síndico, assessorado pelo representante da administradora, deve assegurar a organização do ambiente e a tranquilidade dos participantes, disponibilizando informações pertinentes. “Os participantes devem assinar a lista de presença, indicando a unidade, o nome e o respectivo CPF. O síndico, juntamente com o presidente eleito, deve conferir procurações e lista de inadimplentes”, ressalta. É fundamental a escolha do presidente da mesa, que deve ter postura neutra, posicionando-se firme na condução e disciplina no andamento da pauta, intervir no momento certo, observando a convenção do condomínio. O presidente deve declarar aberta a assembleia, avaliando o quórum na primeira e segunda convocação. “Também é importante observar o horário de início da reunião, estabelecer tempo por itens e estimar o encerramento, e nesse procedimento, prestigiar os presentes. É papel do presidente designar o secretário que irá elaborar a ata da
assembleia, que posteriormente deverá ser conferida e assinada por ele”, enfatiza. De acordo com Joice, os assuntos a serem tratados são aqueles que constam na ordem do dia, sem inclusão de itens de interesse privado ou que não constem da pauta. “Os assuntos privados, se pertinentes, podem ser relatados nos assuntos gerais. Enquanto as dúvidas devem ser esclarecidas, sempre que possível, podendo ocorrer também em um momento mais oportuno”, recomenda a profissional. Joice acrescenta que o presidente é o responsável pela ordem em todos os sentidos, cabendo a ele advertir quem estiver perturbando a reunião, com postura por vezes hostil. “O método de votação deve respeitar a lei e a convenção, principalmente nos itens que exigem quórum qualificado. Finalizados os assuntos da ordem do dia, o presidente da mesa, auxiliado pelo representante da administradora, deve declarar encerrada a assembleia e agradecer a presença e participação de todos. O síndico deve publicar a ata observando o prazo de até oito dias”, pontua.
Divulgação
s assembleias são reuniões imprescindíveis para o bom funcionamento da rotina dos condomínios em geral. É nessas reuniões que proprietários, moradores e síndico se encontram para tratar assuntos ordinários e extraordinários, e quando os condôminos definem práticas e investimentos, visando melhorar a qualidade de vida da coletividade. Portanto, as assembleias devem ser bem planejadas e organizadas. Diretor Operacional da Liderança Administradora de Condomínios, Rodrigo Pereira destaca que a convocação da assembleia deve ser elaborada e publicada de acordo com a lei e a convenção. “Se contrariar estes dispositivos legais, as decisões tomadas pela coletividade podem ser invalidadas. A emissão do edital da assembleia é de responsabilidade do síndico, podendo também ser convocada por ¼ dos condôminos”, explica. Pereira salienta que a definição dos assuntos, como também a redação, a serem incluídos na ordem do dia, têm grande importância em qualquer tipo de assembleia, seja
MANUTENÇÃO PREDIAL
EDIFÍCIO CONSERVADO E SEGURO Especialistas alertam para a necessidade da inspeção predial e da manutenção periódica para evitar riscos de acidentes nas edificações
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s recentes desabamentos de prédios com vítimas fatais ocorridos no Brasil têm levantado dúvidas sobre a segurança de se viver em edifícios. Essa preocupação colocaria em xeque a solidez das edificações de concreto armado, construídos para durar uma vida inteira? Especialistas garantem que o problema não está no tipo de estrutura, a mais utilizada hoje na construção civil brasileira, e sim no descaso com a manutenção predial, na falta de inspeções periódicas, em reformas sem avaliação técnica e até mesmo no conjunto destes fatores.
Banco de Imagens
Engenheiro civil, especialista em Engenharia de Avaliações e Perícia e Coordenador de Engenharia do CREA-SC, Eduardo Irani Silva, explica que os colapsos de edifícios ou de partes da sua estrutura podem ocorrer através de agentes externos, tais como ações da natureza em forma de um raio, terremotos e deslizamentos; sobrecargas na estrutura provocadas por excesso de peso; ou ainda, ações pontuais como a colisão de um veículo contra os pilares de uma edificação. Outra causa seria a falta de manutenção periódica e preventiva, que vai expondo equipamentos e materiais de forma que podem perder a sua vida útil”, afirma. De acordo com o Engenheiro Civil e Especialista em Engenharia de Avaliações e Perícias, Álvaro Ling Junior, a origem dos problemas dos acidentes, em 66% dos casos, é por falha de manutenção. “Quando se projeta um sistema ou elemento é possível escolher uma infinidade de técnicas e materiais para serem aplicados. Alguns deles, pelas próprias características, podem ter uma vida útil de 20 anos, sem qualquer manutenção, outros podem ter apenas cinco anos. Porém, é importante salientar que a manutenção pode aumentar a vida útil da edificação em pelo menos 30%”, argumenta. No caso de condomínios, quando se tratam de obras particulares, é de responsabilidade do síndico garantir a manutenção periódica e ainda estar atento aos sinais de que a edificação pode estar com problemas e que necessita alguma benfeitoria. “Muitas vezes, o síndico prejulga uma situação como normal, não toma as devidas providências e a situação vai se agravando por causa dessa negligência”, relata Irani Silva.
Atenção aos riscos DIRETÓRIO CONDOMINIAL
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Segundo o engenheiro, as edificações de concreto armado são estruturas executadas para durar a vida toda, desde que não sofram agressões. “Por exemplo, quando se faz uma reforma num apartamento e se retira um elemento, como um pilar ou uma viga, essa intervenção pode afetar toda a estrutura. Por isso, a importância de o síndico ter sempre o acompanhamento de um profissional com ART (Anotação
de Responsabilidade Técnica), que vai saber se pode mexer naquela estrutura e qual reforço precisa fazer”, orienta. Intempéries também podem danificar o revestimento ou o reboco e formar fissuras. Segundo o engenheiro, essas fissuras são o principal ponto de contato da armadura da estrutura com o ambiente, seja por reação química ou eletroquímica, que ocorre em meio aquoso. “No primeiro
sinal de fissura ou rachadura, ela deve ser imediatamente fechada e analisada para ver se não houve um dano maior”, sugere o engenheiro. “Com a proteção através do cobrimento deste concreto sobre a armadura, podemos garantir que estes fenômenos não aconteçam”, completa Irani Silva. Um outro problema que passa despercebido é a situação da instalação elétrica. “Ela precisa ser renovada, ajustada para atender a novas demandas. É natural que as famílias com o tempo adquiram mais aparelhos eletrodomésticos e eletrônicos, o que pode sobrecarregar a capacidade de carga das unidades e provocar instabilidade na tensão, causando curto-circuito e até incêndios. O perigo é que em alguns casos a instalação elétrica pode estar próxima às instalações de gás, e isso pode provocar uma explosão e, consequentemente, abalar a estrutura do prédio”, alerta.
Inspeção periódica Para evitar imprevistos e até mesmo acidentes graves, segundo Irani Silva, é fundamental fazer a inspeção predial periódica com um profissional de engenharia, que têm o conhecimento técnico necessário para fazer uma análise visual e detectar com antecedência se há uma situação de gravidade ou não, e assim orientar o condomínio, o síndico ou a administradora a fazer as obras de manutenção. “No mínimo é recomendado que se faça a vistoria a cada dois anos para instalações e equipamentos, e a cada cinco anos para revestimentos e estrutura”, sinaliza Irani Silva. Na inspeção predial são avaliadas as instalações elétricas e hidráulicas, cobertura, sistema de prevenção de descarga atmosférica, parte estrutural, revestimento, caixa d’água, cisterna, entre outros itens. Segundo Ling Junior, a periodicidade das inspeções prediais recomendada é a seguinte: em edificações até 20 anos, a cada 5 anos; de 21 a 30 anos, a cada 3 anos; de 31 a 50 anos, a cada 2 anos; e mais de 50 anos, anualmente. Essa periodicidade é recomendada pelo Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias (IBAPE) e deverá constar na nova Norma de Inspeção Predial Diretrizes, Conceitos, Terminologias, Critérios e Procedimentos. “A norma da ABNT está em estudo ainda, mas há chances de ser editada no início de 2020. O objetivo dela é definir métodos e procedimentos para a avaliação do desempenho das edificações”, explica Ling Junior.
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· Assessoria Técnica para Condomínios; · Fiscalização e Administração · Assessoria em Recuperações
de Obras, · Inspeção predial;
e Reforços Estruturais; · Diagnóstico de Patologias,
· Laudos Técnicos,
· Engenharia Diagnóstica,
· Perícias,
CREA-GO
CONVIVÊNCIA NO CONDOMÍNIO
VIZINHANÇA REUNIDA Eventos coletivos proporcionam comodidade, estimulam o convívio social e promovem a harmonia entre os condôminos
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ssa época é propícia para planejar ações que poderão ser implementadas nos condomínios no próximo ano. O desafio é fugir do óbvio e pensar em ideias inovadoras. Uma tendência que ganha força em grandes centros como São Paulo e pode inspirar os síndicos são os eventos coletivos realizados nas dependências do edifício, que vão desde festas temáticas a feiras orgânicas e food trucks. Além de proporcionar comodidade, este tipo de iniciativa promove a integração dos condôminos, estimulando o convívio e uma relação mais harmoniosa entre vizinhos. Para organizar esses eventos, o síndico ou administradora
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Fotos: Vivare
podem contar com o serviço de empresas especializadas em eventos para condomínios. As opções de atividades que podem ser desenvolvidas coletivamente são inúmeras, assim como os benefícios dessa iniciativa. “Estimular atividades coletivas vai proporcionar o encontro entre vizinhos que não se conhecem e tornar o ambiente mais fraterno. As pessoas ficarão mais próximas e isso vai gerar maior empatia”, destaca Tauana Bettina Sorensen, sócia-proprietária da Vivare, empresa que assessora a prática esportiva, educativa e de lazer dentro de condomínios e residenciais.
Antes de contratar uma empresa e definir o tipo de evento é importante o síndico pensar em opções que tenham a ver com o perfil dos moradores, o que vai garantir maior adesão. Se no edifício moram muitas famílias com crianças, por exemplo, vale oferecer festinhas em datas especiais, como Dia das Crianças e Halloween. Outra ideia é organizar uma colônia de férias para as crianças durante o recesso escolar, uma ótima forma de integrar os pequenos e de facilitar a vida dos pais, que não têm onde deixar os filhos neste período. Outra dica importante é prever no orçamento e apresentar em assembleia as possíveis despesas com os eventos. Se o condomínio não quiser investir, uma solução é buscar parcerias nas proximidades do condomínio. Feirantes do bairro podem se unir em um determinado dia para vender
frutas, legumes, verduras ou produtos orgânicos dentro do prédio. Os famosos food trucks também são uma alternativa interessante de promover a socialização entre os moradores, e com possibilidade de agradar a um público variado. Há food trucks que oferecem a estrutura sem custo adicional, bastando ao condomínio ceder o espaço. Apoiador dessa iniciativa de promover eventos coletivos, o Síndicos Planning proporcionou recentemente uma experiência em um condomínio de Blumenau. Durante o workshop de setembro, o D’Sintra Residence, condomínio do bairro Vila Nova, ganhou num sorteio um evento organizado pela Vivare. “Fizemos aulas de pilates, treinamento funcional e atividades recreativas com as crianças. Esse evento permitiu que os moradores interagissem entre eles e entendessem na prática, a importância do convívio social”, destaca.
Dicas para fazer eventos coletivos • Converse com os moradores ou faça uma pesquisa para entender qual a necessidade e o tipo de evento que mais interessa; • Preveja no orçamento anual um fundo de reserva em que será depositado um valor mensal para utilizar na realização de eventos; • Estabeleça uma agenda de eventos com potencial para serem realizados no condomínio, considerando datas importantes e orçamento disponível; • Busque parceiros na região e empresas especializadas na organização de eventos; • Crie uma comissão de moradores para ajudar no planejamento, organização e montagem dos eventos.
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GESTÃO CONDOMINIAL
COMO ESCOLHER UM SOFTWARE PARA GESTÃO DE CONDOMÍNIOS? Entenda que funcionalidades um sistema deve oferecer e saiba quais os quatro aspectos a observar ao optar por um
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dministrar um condomínio é daquelas tarefas que exigem muita atenção e dedicação. Para que nada passe batido, os síndicos precisam estar sempre atentos a prazos, finanças, manutenções e à necessidade de ações pela segurança e bem-estar coletivo. E a melhor forma de fazer isso é com muita organização. Para que este processo seja saudável, eficiente e eficaz, vale sempre contar com auxílio tecnológico. Entre os grandes aliados dos síndicos e administradores de condomínio, atualmente estão os softwares de gestão. Independentemente das características do condomínio, um sistema faz toda a diferença, pois automatiza procedimentos e torna o acesso aos dados mais simples e rápido. Na opinião do administrador e empresário Emílio Petry Neto, da GI Condominial, os benefícios vão além de formalizar as atividades e o cumprimento de processos. Ele assegura que um software gera ganhos ainda maiores na questão da interação e do compartilhamento de informações com os moradores. “O principal benefício é justamente deixar os dados claros para os condôminos, principalmente em relação à transparência financeira”, argumenta. A adoção de uma ferramenta de gestão também é efetiva, segundo Neto, para impedir que as administradoras de condomínio deixem a desejar na função e que síndicos cometam atos ilícitos, já que tudo pode ser monitorado. Assim como hoje a população pode acompanhar os gastos e investimentos dos governos por meio dos portais da transparência, é imprescindível que os moradores saibam o que está sendo feito no próprio condomínio, lembra o administrador. Uma vez contratado e implantado o sistema, o grande desafio dos síndicos é justamente estimular que os moradores também usem. Para Neto, o primeiro passo para inserir o uso do software no condomínio é o síndico dar o exemplo e usar sempre. Depois, ele precisa reforçar que o objetivo é dar celeridade às demandas, e que os próprios moradores devem colaborar usando as ferramentas para reservas de salão de festa ou para comunicar que uma lâmpada queimou, por exemplo. E o estímulo tem que ser constante.
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Quem já conta com um sistema também deve avaliar se é hora de investir em um melhor. Neto explica que neste momento sua empresa está em fase de migração de software e optou pela mudança por questões técnicas internas. Com o novo sistema, a GI Condominial também vai oferecer aos clientes acesso a mais funções, com automações que poderão direcionar algumas solicitações e pedidos. Fora o uso de um sistema, ferramentas como Google Agenda e WhatsApp também são úteis para os condomínios na tarefa de organizar a rotina. Especificamente sobre o WhatsApp, Neto observa que é uma ferramenta fundamental, mas que tem de ser usada com regras e ficar restrita a assuntos comuns do condomínio. Ele sugere a adoção da lista de transmissão via WhatsApp para o envio de comunicados e documentos.
Embora exista uma infinidade de opções no mercado, o ideal é que um software para administração de condomínios contemple as seguintes funcionalidades: • Gestão das contas do condomínio;
• Agenda e controle de manutenções;
• Emissão de relatórios periódicos;
• Arquivo online de documentos;
• Controle de inadimplência;
• Reserva de áreas comuns como salão de festas e churrasqueira;
• Prestação de contas aos moradores;
• Compartilhamento de comunicados aos moradores;
• Envio de solicitações e reclamações online;
• Acesso à convenção e regimento interno;
• Controle de acesso da portaria;
• Acesso às câmeras de monitoramento.
Fique atento! Na hora de escolher um sistema é importante analisar com atenção quatro aspectos:
1. Funcionalidades
3. Suporte
Cada condomínio possui necessidades específicas, uma boa ferramenta é aquela que tem as funcionalidades úteis e que facilita o dia a dia. Faça uma boa pesquisa e, se possível, peça uma demonstração gratuita para ver como funciona na prática.
Certamente a melhor ferramenta é aquela que oferece um bom suporte para o esclarecimento de dúvidas e resolução de problemas. Além disso, invista em uma empresa que esteja aberta a ouvir sugestões de melhoria para a plataforma.
2. Investimento
4. Facilidade de uso
Com tantas opções no mercado, os preços também são variados. Atente-se ao custo-benefício de acordo com as suas necessidades e verifique se o valor é compatível com a quantidade de funcionalidades e suporte oferecido.
Fácil e intuitivo são as palavras-chave para um bom software. Isso faz com que a adaptação ao uso seja mais rápida e simples, tanto pelos síndicos, como pelos próprios moradores.
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Funcionalidades importantes em um software
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WORKSHOP SÍNDICOS PLANNING
DIA DO SÍNDICO FOI COMEMORADO NA 13ª EDIÇÃO DO WORKSHOP SÍNDICOS PLANNING EM FLORIANÓPOLIS
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ara fechar com chave de ouro a agenda de 2019, a capital do Estado sediou a 13ª Edição do Workshop Síndicos Planning, realizada no dia 20 de novembro no Auditório Square Corporate. O evento teve palestras sobre os temas: Condomínio do Futuro, Desmistificando a Portaria Remota, Cenário Econômico: Desafios e Oportunidades, Economia de Água, Tecnologia e Conhecimento a Serviço da Sustentabilidade, Climatização de Ambientes - Tecnologia, Legislação Aplicável e Eficiência Energética, Obras em Condomínios - Desafios dos Síndicos O Workshop foi palco de mais uma edição do Quadro “De Síndico para Síndico”, com a participação de quatro síndicos que falaram sobre os desafios, dificuldades e casos bem sucedidos na gestão de seus condomínios, e mostraram que ações de simples e de fácil implantação podem gerar um grande impacto na vida e no bolso dos moradores. O primeiro convidado foi o Sr. Luiz Kiyoshi Nakayama, com mais de 15 anos de experiência como síndico, já atuou em prédios residenciais e comerciais, tanto como síndico profissional, como síndico morador, e hoje é um dos 3 Síndicos 5 Estrelas de Santa Catarina. Para formar este importante Quadro “De Síndico para
Síndico”, o Dr. Rafael Irani falou sobre A Mediação de Conflitos no Condomínio. Irani é advogado, gestor de condomínios, Especialista em Direito do Trabalho e Direito Ambiental, formado em Mediação de Conflitos e Arbitragem e Administra condomínios há 10 anos na Grande Florianópolis. Com o tema “Fazer o Bem Faz Bem”, o Síndico Volnei Farias Medeiros emocionou aos participantes apresentando o resultado dos projetos sociais que implementou no condomínio, com a participação dos condôminos. Volnei arrecadou bicicletas usadas e as reformou com as próprias mãos para entregar para crianças carentes. O Síndicos Planning declarou que vai se engajar e apoiar a iniciativa do Síndico Volnei para arrecadar mais bicicletas para 2020. Daniela Cunha, Síndica Profissional da Empresa Condomínium falou sobre os “5 C’s” do Condomínio. Os principais problemas em condomínio que comprometem o sucesso do síndico começam com C: Cano, Cachorro, Carro, Criança e Calote. Ao final das apresentações, os Senhores Jean Siqueira, Síndico Profissional, e Luís Pardal, Diretor da Inspiracom, mediaram o debate com a participação da plateia. Os convidados prestigiaram a exposição de produtos e serviços e conversaram com os especialistas.
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Fotos: Alan Denis de Souza
Os patrocinadores sortearam muitos presentes e o Síndicos Planning sorteou 2 diárias com acompanhante no Chalé Flor Da Terra em Rio dos Cedros, 1 diária com acompanhante no Hotel Ponta do Lobo em Estaleiro e 1 diária com acompanhante no Hotel Arraial do Ouro em Gaspar. Este evento é uma realização da Inspiracom Marketing e Comunicação e contou com o Patrocínio de Acqua Reduz, Adelante Cobranças de Condomínio, Axa Seguros, Lojacorr, Vibe Seguros, Bradesco, Chalé Flor da Terra, Daikin-McQuay Ar Condicionado Brasil, Krenke Brinquedos, Liderança Administradora, Lojacond Equipamentos para Condomínio, Orsegups Monitoramento Eletrônico, Prática Certificação Digital, R7 Engenharia da Climatização, Técnica Engenharia e
Vivare. Apoio: CDL Florianópolis, CRA-SC, CREA-SC, FCDL-SC, SEAC E SINDESP-SC, SECOVI Floripa/Tubarão e SPC Brasil. A Inspiracom agradece a presença de todos que participaram deste evento, e nos acompanharam por mais um ano nesta trajetória, especialmente aos síndicos e gestores condominiais, administradoras, patrocinadores, apoiadores, fornecedores e equipe da Inspiracom. Que 2020 proporcione ainda mais realizações profissionais e pessoais, com muita inspiração, criatividade e sucesso em todos os seus projetos, e a capacidade de reinventar-se, reforçando os princípios e a integridade em todas as decisões, na construção de um mundo melhor. 2020 promete novidades, aguardem!
Com muita alegria, os anfitriões e realizadores do Síndicos Planning, Karina Kino Pardal e Luís Pardal realizaram um brinde festivo em homenagem ao Dia do Síndico e ao lançamento do Diretório Condominial. Todos os participantes foram presenteados com um exemplar do Diretório Condominial.
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Síndicos Planning tem o propósito de deixar um legado: uma realização maior do que nós mesmos, exemplo para as próximas gerações, que se sustenta ao longo do tempo, por isso, empreendemos nosso tempo e experiência para contribuir com o ecossistema de gestão condominial, fomentando conexões que transformam as pessoas e os processos. Sabemos que a transformação e as boas práticas na gestão condominial precisam ser construídas a muitas mãos. Nos workshops do Síndicos Planning, apresentamos soluções, planejamento e inovação, através de uma rede de profissionais e especialistas integrados, com o desejo de fazer mais e melhor. Proporcionamos também o espaço para que os profissionais de gestão condominial compartilhem experiências, erros e acertos, para encurtar o caminho de crescimento dos demais profissionais. Cada um de nós tem potencial de impactar o mundo ao nosso redor, transformando descobertas em aprendizados, registros e processos que podem ser compartilhados, colocando os objetivos coletivos acima dos individuais, pensando no todo e fazendo a nossa parte. Somos multiplicadores. Cada um de nós, tem a missão de atuar do lugar em que está, com os recursos que tem, para contribuir e ajudar os outros a crescer. Assim, queremos deixar mais uma semente de transformação, inspirando a todos os síndicos a olharem o lado cheio do copo, e se empoderarem na motivação de sempre fazer mais e melhor. Faça parte também desta ação de valorização. Participe dos eventos do Síndicos Planning, indique cases de sucesso e boas práticas, contribua com conteúdo para o Diretório Condominial, compartilhe suas dúvidas e vivências! Conheça os Síndicos Destaque desta edição nas próximas páginas.
Qual o maior problema que já teve que resolver como síndico? Vazamento oculto, nenhuma empresa conseguia localizar, levou bastante tempo e tive que ter bastante jogo de cintura para acalmar a todos. Qual a situação mais engraçada ou inusitada que já presenciou nos condomínios? São várias situações. A mais recente, morador reclamou de caixas de papelão jogadas na área comum, fomos atrás das imagens das câmeras e verificamos que era ele mesmo que havia jogado.
Daniela Cunha • Formação Pós-graduação em Gestão e Marketing - UCB RJ
O maior desafio nas Assembleias?
• Cidades em que atua como síndico Florianópolis, São José e Biguaçu
Convencer os condôminos sobre a necessidade de algum rateio extraordinário.
• Síndico em 15 condomínios
Quem sempre esteve ao seu lado quando precisou?
• Tempo de atuação como síndico 12 anos
Meu marido Eduardo, a Adm. Neusa Tribeck e Dra. Cíntia Gava. Que legado deseja deixar? O curso de formação de síndicos é um dos legados. Através dele, possibilitamos a oportunidade de entrar nesse mercado a muitos gestores condominiais. Conselho De Síndico para Síndico: Dedique-se. O caminho do sucesso está diretamente relacionado à dedicação e à capacidade de entrega à realização de um objetivo. Uma dica para quem vai ser síndico pela primeira vez: Estude muito, e se precisar, sacrifique alguns compromissos pessoais em prol da responsabilidade profissional. Como é o síndico do futuro? Síndicos capacitados, utilizando todas as tecnologias disponíveis de suporte para o gerenciamento, otimizando os recursos, transformando e harmonizando vidas. Recado para os condôminos: O bom vizinho olha além dos incidentes exteriores e distingue aquelas qualidades interiores que fazem de todos os homens humanos e, portanto, irmãos. Martin Luther King Juan Mazzola Studio
Quem é você? Sou uma profissional realizada, transparente, feliz, de bem com a vida, me preocupo com o próximo, tento enxergar sempre o lado positivo das pessoas, sou uma pessoa de fé.
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Fabricio de Lara Vieira • Formação Administração de Empresas e Técnico Contábil - Sócio proprietário da Start Condomínios e Ação Assessoria Condominial • Cidades em que atua como síndico Biguaçu, Florianópolis, São José, Palhoça (Pedra Branca) e Governador Celso Ramos • Síndico em 19 condomínios, e como Administradora em 91 condomínios • Tempo de atuação como síndico 15 anos Qual maior problema que já teve que resolver como síndico?
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Além dos problemas relacionados à convivência anti social e desrespeito às regras por parte de alguns condôminos, inquilinos ou prestadores de serviço, precisei administrar situações com uso de entorpecentes e drogas ilícitas dentro de unidades particulares e em áreas comuns, como salão de festas. Existem situações bem desafiadoras que são crianças circulando em áreas comuns e sem o acompanhamento e os devidos cuidados dos pais nos condomínios, expondo-se de forma inconsciente ao risco e até mesmo a integridade das crianças, pois quando abordamos os pais, temos que ter total cautela e cuidado na forma de falar, pois muitos pais não gostam de ouvir que os filhos fizeram algo errado. Também houve tentativas de suicídio e briga de pai e filho com arma branca (faca) em punho, iniciaram na sua unidade e pararam no corredor, se instalando o pânico de vizinhos e o risco da equipe de segurança na ação para apaziguar os ânimos. Mais um fato que nos deixou inseguros, onde devido ao baixo quórum participativo de condôminos em assembleia, tivemos que aprovar (dos presentes 99% aprovaram sendo 1 contra) a instalação do sistema de placas fotovoltaicas no condomínio, com um investimento em torno de R$280.000,00 aplicado sobre o ático de 3 torres. Deveríamos ter em torno de 20 condôminos presentes com uma totalidade de 377 unidades, este fato nos preocupou, mas levamos adiante e o sistema já está instalado, operando e produzindo energia limpa, reduzindo a conta da energia pública, e todos tiveram seus imóveis valorizados.
Qual situação mais engraçada ou inusitada que já presenciou nos condomínios? Fatos engraçados se tornam engraçados depois de resolvidos. Em um condomínio que possui em sua fachada vidros espelhados, um casal resolveu “namorar” encostado nas vidraças, sabemos que durante a noite o espelho faz efeito inverso, caso tenha mais luz na parte interna que na externa, e o caos se instaurou. Várias ligações e mensagens no meu WhatsApp com vídeos, fotos e reclamações sobre a situação (fica o registro que a situação ocorreu com vista para a rua), os contatos reclamantes eram como se eu síndico estivesse conivente ou estivesse promovendo tal fato, tamanha revolta e espanto dos que me informavam, algumas pessoas têm por primeira reação, quando surge um problema no condomínio, achar que o síndico é o problema e não que o síndico está ali para juntos resolverem o problema. O maior desafio nas assembleias? Fazer com que os condôminos se interessem em participar, eles não entendem que os ausentes nunca têm razão, em tudo na vida devemos estar presentes, na própria política é assim também, muito se reclama dos governantes, dos maus políticos e etc., porém, a grande maioria não quer nem ouvir falar. Pois bem, quem não opina perde a oportunidade, pois os outros que opinam decidem por você.
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Qual a situação mais engraçada ou inusitada no condomínio: Foi a de um morador que após uma noitada de carnaval, chegou no condomínio só de cueca. Qual o maior desafio nas assembleias: Conter os ânimos de pessoas que já vem com uma ideia fixa sobre um determinado assunto e não aceitam as ideias dos outros condôminos e a decisão da assembleia. Quem sempre esteve ao seu lado quando precisou: Divulgação
Os Conselheiros. Inclusive assumiam os desafios que surgiam quando de minha ausência, porque os treinei para eventuais anormalidades (elevadores, falta de energia elétrica, portas e portões, bomba d’agua, luz de emergência, etc.).
Francisco José de Souza Jaques • Formação Curso de Síndico Profissional e Administrador de Condomínios pelo CONASI do Sr. Sergio Craveiro; Curso Superior de Gestão Avançada em Vendas pelo Instituto do Saber • Cidades em que atua como síndico São José • Síndico em Atualmente nenhum, sendo apenas Presidente do Conselho do Condomínio Residencial Porta do Sol, onde reside • Tempo de atuação como síndico Foi Síndico do seu Condomínio por três anos. Vai se e candidatar para o ano de 2020 Qual o maior problema que teve que resolver como síndico: A realização de revisão e execução da parte elétrica do Condomínio, que na época tinha 15 anos de construção e apresentava muita queima das placas dos elevadores, lâmpada de sinalização do para raio e pouca iluminação nas garagens.
Que legado deixou: Que é possível administrar muito bem o condomínio, desde que se tenha projetos, planejamento e gestão correta do condomínio. Conselho de Síndico para Síndico: Tenha projetos. Tenha planejamento. Administre o condomínio baseado nas Leis, Normas, Convenção e Regimento Interno do Condomínio. Uma dica para quem vai ser síndico pela primeira vez: Administre o condomínio com base na legislação pertinente. Procure dar soluções e respostas rápidas às solicitações, pedidos, reclamações, elogios e sugestões que tiver conhecimento. Haja com firmeza sem necessidade de ser ríspido. Não se envolva ou tome partido em problemas particulares dos condôminos. Como é o síndico do futuro: É aquele que sempre está atualizado através de cursos, palestras, reuniões, legislação, normas, etc., e acompanha as tecnologias, materiais, mão de obra, que venham melhorar a administração e funcionalidade do condomínio. Recado para os condôminos: Gentileza gera gentileza. Quem é você? Sou uma pessoa feliz, realizada e de bem com a vida.
Heliane Conceição Pinto • Formação Técnico em Administração – Gestão de Negócios (SENAC – 2018), Síndico Profissional (EMS– 2015) e Síndico Profissional (SENAC – 2019) • Cidades em que atua como síndico Florianópolis • Síndico em Foi síndica de 3 condomínios e atualmente é de 1, para se dedicar aos estudos que finalizará em dezembro de 2019 • Tempo de atuação como síndico 9 anos Qual o maior problema que já teve que resolver como síndico? Princípio de incêndio, legalizar um Edifício não existente legalmente. Qual a situação mais engraçada ou inusitada que já presenciou nos condomínios? Macumba na porta do meu apartamento. O maior desafio nas Assembleias? Divulgação
Manter a ordem. Quem sempre esteve ao seu lado quando precisou? Minha equipe de trabalho (meus colaboradores). Como é o síndico do futuro? Que legado deseja deixar? DIRETÓRIO CONDOMINIAL
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Tecnológico (digital).
Comprometimento e transparência. Recado para os condôminos: Conselho De Síndico para Síndico:
Alie-se ao Síndico, ele é o seu porta voz.
Nunca faça nada sozinho, trabalhe em equipe. Quem é você? Uma dica para quem vai ser síndico pela primeira vez: Busque sempre o aperfeiçoamento e se atualize.
Uma síndica comprometida com a harmonia condominial de forma transparente e ética.
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Janaína Nagel Salvador
O maior desafio nas Assembleias? Manter o foco nos reais problemas do condomínio e mediar os desejos pessoais dos condôminos. Quem sempre esteve ao seu lado quando precisou? Daniela Cunha, fundadora da empresa Condominium Síndicos Profissionais e Cursos. Que legado deseja deixar? De gestões transparentes, honestas, baseadas nos preceitos da dignidade, respeito mútuo, imparcialidade e ética. • Formação Graduação em Direito (Unisul) e Pós em Teoria Geral do Processo (UNESC), cursos na área de Gestão de Riscos e Prevenção de Desastres pela Defesa Civil de SC, curso de Síndico Profissional pela Karpat. • Cidades em que atua como síndico Florianópolis, São José e Biguaçu • Síndico em Síndico preposto de 15 condomínios • Tempo de atuação como síndico 2 anos Qual o maior problema que já teve que resolver como síndico? Como síndica já precisei resolver diversos problemas, desde xixi de cachorro no elevador como grandes infiltrações. Todos os problemas começam pequenos, precisamos agir com destreza e dar a resposta para a solução com máxima atenção, pois repito, nenhum problema começa grande. Qual a situação mais engraçada ou inusitada que já presenciou nos condomínios? Sempre, na minha singela opinião, as discussões sobre as crianças brincando são as mais hilárias, como não deixar a criança se divertir? Muitas pessoas se irritam com o barulho delas brincando e nos pedem para que as silenciem, como fazer isso?
Conselho De Síndico para Síndico: Estude, estude e estude. Uma dica para quem vai ser síndico pela primeira vez: Vá com calma, ouça os funcionários, seja ético, valorize sua profissão, não se venda. Como é o síndico do futuro? O síndico do futuro será cada vez mais capacitado nas mais diversas áreas, assim teremos mais eficiência nas gestões, formações interdisciplinares. Recado para os condôminos: Os condôminos precisam entender que o síndico (eficiente) está sempre do lado do condomínio, da coletividade, precisamos de manutenções, de produtos, de funcionários, possuímos um “micro país” para gerir, precisamos ter recursos, o Dr. Ricardo Karpat tem uma frase que uso muito, “condomínio não é barganha”. Quem é você? Sou advogada há 20 anos, já atuei em diversas áreas, procuradora municipal, defesa civil, diretora de Cultura, atuei em jornais e rádios, morei um tempo fora do país, tenho duas filhas, depois que a última nasceu eu resolvi que precisava parar um pouco para me dedicar exclusivamente ao maior desafio de todos, criar Seres Humanos, faz dois anos que voltei para o mercado de trabalho, falta sempre algo a se capacitar, muito estudo mas, a maturidade, a maternidade e as outras experiências profissionais são fundamentais para esse trabalho diário.
Karine Milles Elizio Divulgação
• Formação Administração e Contabilidade • Cidades em que atua como síndico Florianópolis • Síndico em 1 condomínio • Tempo de atuação como síndico 3 anos Qual o maior problema que já teve que resolver como síndico? O condomínio que atuo me possibilitou grandes desafios durante esses três anos, mas a experiência trabalhando em administradoras me proporcionou um vasto entendimento sobre como lidar com problemas que ocorrem em condomínios e como se preparar para eles, se prevenir. Já tive situações de roubo de objetos, de disparo de alarme de incêndio com o motor da piscina pegando fogo por motivo de curto, com usuários de drogas na frente do condomínio, tempestades que causaram grandes estragos, etc. Mas, posso dizer com muita propriedade, que manter a calma, a concentração e o direcionamento nesses momentos é crucial para se solucionar qualquer problema. Qual a situação mais engraçada ou inusitada que já presenciou nos condomínios?
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Tive várias, mas posso dizer que a mais engraçada e que se estendeu por um longo tempo na minha gestão, foi quando um condômino começou a se irritar com o barulho do chafariz da piscina, no decorrer das reclamações houve inclusive registros de B.O. e apresentação do código civil com o estudo do morador quanto aos decibéis que o chafariz emite. Resultado, a questão parou na assembleia com os presentes rindo e pedindo para passar ao próximo item da pauta.
O maior desafio nas assembleias? Sempre tive assembleias tranquilas, bem informadas e embasadas no regimento. Percebo que as dúvidas dos condôminos são, muitas vezes, pontos extremamente válidos, contudo, as pessoas costumam usar essas dúvidas para formar conceitos e teorias, aí surgem os “técnicos de todos os assuntos”. Quem sempre esteve ao seu lado quando precisou? A administradora de Condomínios e a advogada que nos atende são importantes na minha caminhada como síndica. O meu atual zelador, que é meu braço direito, atende as demandas necessárias com o máximo profissionalismo. Que legado deseja deixar? Que podemos fazer o melhor naquilo que nos propomos fazer. A mais significativa mudança está dentro de nós, por nós, e em nós. E isso é capaz de transformar o mundo. Conselho de síndico para síndico: Ter profissionais de ótima qualidade que possam atender as necessidades do condomínio em todas as instâncias. Uma dica para quem vai ser síndico pela primeira vez: Se organizar quanto aos prazos, pagamentos, pendências e assuntos que estão presentes no condomínio. Como é o síndico do futuro? Um profissional que está alinhado com a tecnologia e sustentabilidade no condomínio.
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Qual a situação mais engraçada ou inusitada que já presenciou nos condomínios? Um condômino visivelmente alcoolizado tomando banho nu na piscina do prédio.
Luiz Kiyoshi Nakayama • Formação Engenheiro Químico, com especialização em Síndico, Administração Financeira, Análise de Projetos, CPA-10 e MBA de gestão de cooperativas • Cidades em que atua como síndico Florianópolis • Síndico em Atualmente em dois condomínios como síndico e dois como conselheiro. Foi síndico de outros quatro condomínios • Tempo de atuação como síndico 15 anos
Como foi a certificação para ser síndico 5 Estrelas e quais os requisitos para receber o título? Passei num teste de proficiência em condomínios, denominado Síndico 5 Estrelas, produzido pela GaborRH e pela Fundação Vanzolin, de São Paulo, realizado por professores e especialistas da área e que fazem os vestibulares em SP. O teste consistia em 80 questões e três redações, com exigência de no mínimo 80% de acertos. Este teste feito em todo o Brasil teve uma aprovação de somente 4% dos candidatos inscritos. Em Santa Catarina somos apenas três aprovados. Qual o maior problema que teve que resolver como síndico? Explosão de três cisternas com 21.000 litros, às 3 horas da madrugada. Tive que correr para ajudar no fechamento de todas as válvulas, ir atrás do seguro, comprar novas caixas, procurar um engenheiro que fizesse um laudo, tudo com muita rapidez. Para piorar, tinha um problema de estiagem e, com a falta de água em alguns períodos, o pessoal deixava as torneiras abertas. Como consequência acabou alagando o andar inteiro.
Qual o maior desafio nas Assembleias? Fazer com que os condôminos participem das assembleias. Quem sempre esteve ao seu lado quando precisou? Na minha vida, sem dúvida, foi minha família. E em condomínios foi meu filho Bruno, que hoje é meu sócio na empresa Nakayama Gestão Condominial Ltda. Que legado deseja deixar? De condomínios com bom ambiente para se viver, onde reine a tranquilidade e a harmonia entre os condôminos. Manter o condomínio com boa saúde financeira e boa manutenção. Conselho De Síndico Para Síndico: Procurar sempre se manter dentro da ética, do respeito com as pessoas e não transgredir as leis e as normas condominiais. Uma dica para quem vai ser síndico pela primeira vez? Treinar, pesquisar, participar de congressos, cursos e palestras. Se manter em treinamento contínuo, pois sempre estão ocorrendo mudanças. Como é o síndico do futuro? Necessariamente deverá estar bem preparado, especialmente no uso das tecnologias, com boas assessorias. Recado para os condôminos: Valorize o seu síndico, pois ele está assumindo muitas responsabilidades civil e até criminal pelo seu condomínio, logo, por você também. Quem é você? Sou um síndico que gosta da profissão, está sempre em busca de novos conhecimentos, com orgulho de meu trabalho, preparado para exercer esta função, e que deseja que outros síndicos também melhorem a qualidade de suas formações.
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Qual a situação mais engraçada ou inusitada que já presenciou nos condomínios? Conciliar situações de atritos entre moradores e sempre lembrá-los que são vizinhos e não adversários, e depois vê-los conversando normalmente, essa é a parte mais prazerosa, sensação de “missão cumprida”, e de que valeu a pena. O maior desafio nas Assembleias? Conscientizar os condôminos que o papel do Síndico é GERENCIAR e ZELAR pelo patrimônio e preservar a segurança e a vida dos condôminos. Quem sempre esteve ao seu lado quando precisou? Alguns colegas do grupo de síndicos, meu companheiro, alguns condôminos que acreditaram em mim e os fiéis prestadores que sempre me socorreram em situações emergenciais. Que legado deseja deixar? Que JUNTOS SOMOS MAIS FORTES, nada se constrói sozinho. Conselho De Síndico para Síndico: Divulgação
PREVENÇÃO, trabalhar com prevenção, reduz custos, diminui o stress e elimina os riscos. Uma dica para quem vai ser síndico pela primeira vez:
Márcia Cristina
Cuide com o RELACIONAMENTO entre os condôminos e a comunicação com os mesmos.
• Formação Graduação em Processos Gerenciais e Técnica em Segurança do Trabalho
Como é o síndico do futuro?
• Cidades em que atua como síndico Florianópolis • Síndico em Um, síndica moradora DIRETÓRIO CONDOMINIAL
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• Tempo de atuação como síndico Há alguns meses
É o gestor que otimiza recursos, que planeja, que apresenta resultados e que constrói o relacionamento entre os moradores, para que entendam os seus direitos e deveres e o papel que devem cumprir, tornando o ambiente mais agradável. Recado para os condôminos: Lembrem-se: síndico não é MÁGICO nem ZELADOR, é GESTOR, ele administra sempre com a aprovação dos usuários. Quem é você?
Qual o maior problema que já teve que resolver como síndico? Devido às condições precárias de infraestrutura do nosso condomínio, cada dia surge um novo desafio.
Eu sou humana, tenho erros e acertos. Vejo a vida como uma oportunidade de evolução, estou sempre disposta a aprender. Tudo depende de como a gente encara e se impõe, agir com a razão e responsabilidade, mas nunca esquecendo da empatia, isto é, colocar-se no lugar do outro, para entender suas reações.
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deixado dentro do carrinho de compras no corredor enquanto ele voltou ao carro para pegar as chaves do apartamento. Ficamos, eu e meu esposo, assustados e fomos procurar as coisas do rapaz, entre elas um notebook. Enquanto o rapaz tremia ao nosso lado, nós batemos nos apartamentos do corredor, anunciamos o caso no grupo de WhatsApp e, por fim, fomos ver as filmagens da câmera, pois um caso de roubo nunca havia acontecido no condomínio. Nas câmeras encontramos o rapaz que entrou no elevador com o carrinho de compras com suas coisas dentro e logo pegou o celular e começou a digitar, em seguida e junto com ele entraram no elevador mais dois jovens que apertaram o botão para o 2º andar; o elevador subiu, parou no 2º andar todos desceram, inclusive o rapaz do carrinho de compras, ele lembrou que a chave do apartamento estava no carro, deixou o carrinho, voltou no carro, pegou as chaves, entrou no elevador e apertou o botão do 4º andar onde ele morava, e foi aí que ele não mais encontrou o carrinho com seus objetos de trabalho dentro e se desesperou. Assim, fruto de uma distração no celular, mobilizamos todo o prédio. Agora o rapaz, depois de tudo apurado e resolvido não conseguia nem olhar para o nosso rosto, tamanha foi sua vergonha. O maior desafio nas Assembleias? Conseguir com que os condôminos participem.
Mônica Cristina de Oliveira Ribeiro
Quem sempre esteve ao seu lado quando precisou? Conselheiros Elfi e Gustavo. Que legado deseja deixar?
• Formação Direito
Que as exigências legais estejam sendo cumpridas.
• Cidades em que atua como síndico Florianópolis
Conselho De Síndico para Síndico:
• Síndico em Um condomínio • Tempo de atuação como síndico 3 anos
Procure o máximo de informação possível. Uma dica para quem vai ser síndico pela primeira vez: Faça um curso reconhecidamente bom. Como é o síndico do futuro?
Qual o maior problema que já teve que resolver como síndico? Pintura do prédio e empresa de segurança.
Um profissional qualificado. Recado para os condôminos: O Síndico não pode ser qualquer pessoa desocupada.
Qual a situação mais engraçada ou inusitada que já presenciou nos condomínios? Uma pessoa que apertou minha campainha dizendo que roubaram as coisas que havia
Quem é você? Sou uma pessoa que gosta de estudar e de cuidar das coisas, preocupome com o bem estar das pessoas, tenho muito carinho por todos que estão junto comigo nessa grande casa que se chama Condomínio.
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Silvana de Cássia Kiatkoski • Formação Nível Superior em Educação Física • Cidades em que atua como síndico Florianópolis • Síndico em 2 condomínios
Qual o maior problema que já teve que resolver como síndico? Problemas com vizinhos de extrema do condomínio. Qual a situação mais engraçada ou inusitada que já presenciou nos condomínios? Morador explicando os tipos de barulho vindos do seu apartamento. O maior desafio nas Assembleias? Manter a ordem e o bom senso dos participantes. Quem sempre esteve ao seu lado quando precisou? Conselho fiscal e zelador. Que legado deseja deixar? DIRETÓRIO CONDOMINIAL
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Sempre agir com transparência e bom senso. Conselho De Síndico para Síndico: Administrar é um dom, faça sempre com carinho, amor, e muita paciência.
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• Tempo de atuação como síndico 2 anos
Uma dica para quem vai ser síndico pela primeira vez: Participe das palestras, busque conhecimento, estude e seja humilde para pedir ajuda sempre que necessário. Como é o síndico do futuro? Antenado, informatizado, usando todos os recursos disponíveis para uma boa gestão, pensando sempre na valorização do imóvel, na segurança, na sustentabilidade e no bem estar dos moradores. Recado para os condôminos: Ajude seu síndico a fazer uma boa gestão, participe das assembleias, reclame menos e seja mais participativo. Dê um crédito de confiança para seu síndico, mas, fique de olho! Quem é você? Eu sou aposentada, trabalho integralmente nos 02 condomínios, estou sempre me atualizando, já fiz 02 cursos de síndico profissional e muitas palestras ao longo desses 02 anos. Procuro sempre ajudar os moradores, sou totalmente transparente, entrei por acaso neste ramo e não pretendo mais sair. Eu AMO ser síndica!!!
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Volnei Farias Medeiros • Formação Nível Superior Incompleto (Direito) • Cidades em que atua como síndico Florianópolis • Síndico em Síndico em 1 condomínio e Subsíndico em 1 Divulgação
Qual o maior problema que já teve que resolver como síndico? Nunca tive grandes problemas, sempre foi possível resolver tudo com paciência e agilidade.
• Tempo de atuação como síndico 5 anos Conselho De Síndico para Síndico: Fazer o possível para o bom convívio e valorização do condomínio. Uma dica para quem vai ser síndico pela primeira vez:
Qual a situação mais engraçada ou inusitada que já presenciou no condomínio?
Saiba todas as responsabilidades que o cargo exige.
Cachorros de condôminos correndo atrás de quero quero de madrugada.
Como é o síndico do futuro?
O maior desafio nas Assembleias? Conduzir com sabedoria seguindo os itens do edital de convocação da assembleia. Quem sempre esteve ao seu lado quando precisou? Minha esposa. Que legado deseja deixar? Deixar o condomínio com segurança e que os condôminos percebam que você fez um excelente trabalho.
Deve ter muita inteligência emocional. Recado para os condôminos: Você é muito importante. Quem é você? Uma pessoa dedicada, cortês e com muita vontade de ajudar o próximo. Fazer o bem faz bem.
PERFIL ADMINISTRADORAS
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creditamos que os síndicos e administradoras de condomínios podem transformar o setor condominial. Por isso, queremos que cada vez mais profissionais tenham sucesso e passem a empreender neste setor. Apresentaremos neste espaço o perfil de algumas Administradoras de Condomínios da Região da Grande Florianópolis. Sua Administradora também poderá participar! contato@diretoriocondominial.com.br
Administradores: Neusa Maria Tribeck Ferreira, Rodrigo Pereira e Julio Cesar Eiroff Atuação: Grande Florianópolis e Balneário Camboriú Fundação: 02/05/2002 Número de colaboradores: 40 Quantidade de condomínios empresariais: 30 comerciais Quantidade de condomínios residenciais: 180 Serviços oferecidos: O quadro funcional da Liderança é composto por técnicos com formação em Administração, Direito e Contabilidade. Conta também com serviços auxiliares para operacionalização das rotinas internas e externas. O objetivo principal concentra-se nas ações gerenciais do síndico, facilitadas por profissionais habilitados para consultoria em tempo real, e em informações seguras e de fácil interpretação, visando a eficiência da gestão. Com ações mais simples, econômicas e rápidas, poupa-se preocupação.
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Diferenciais da Administradora: Surpreender nossos clientes com serviços personalizados, prestados por profissionais motivados e qualificados para assessorar na tomada de decisão, oferecendo informações de fácil interpretação, atualizadas e confiáveis. Atender ao cliente com agilidade e cordialidade, primando pelos valores éticos e aperfeiçoamento constante dos colaboradores diretos e indiretos, seguindo pesquisa de satisfação para garantir a eficiência do Sistema de Gestão. O diferencial está no atendimento personalizado, desempenhado por renomados profissionais, com larga experiência na atividade condominial.
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Fundação: 2013 Administradores: Alessandre H. do Nascimento, Fernando Willrich, Sandro Corrêa, Rejane Carvalho, Rogério Remonato, Luiz Fernando de Souza, Ana Lúcia Amorim, Odilanir Macedo, Presley Cavalheiro, Jonathan Nunes, Alexsandro Dagostin. Atuação: Em Santa Catarina num total de 24 cidades. 12 unidades BRCondos: Florianópolis, Joinville, Jaraguá do Sul, Blumenau, Itapema, Itajaí, Navegantes, Balneário Camboriú, Chapecó, Lages, Criciúma, Tijucas. Atuando ainda em: Pomerode, Piçarras, Barra Velha, São João Batista, Porto Belo, Governador Celso Ramos, Canelinha, Gaspar, Palhoça, São José, Biguaçu, Penha.
Número de colaboradores: 19 nas 12 unidades de SC Quantidade de condomínios empresariais: 28 Quantidade de condomínios residenciais: 388 Serviços oferecidos: Administração de Condomínios, Cobrança Condominial, Portaria Remota, Controle de Acesso, Corretora de Seguros. Diferenciais da Administradora: Sistema/App próprios, Fechamento diário do caixa, Prestação de Contas Digital, Modelo de Negócio, Central de Atendimento (0800 e chamados via sistema).
Administradores: Karine Milles Elizio e Edson Leandro dos Santos (Contador) Atuação: Florianópolis Fundação: Janeiro de 2019 Número de colaboradores: 2 Quantidade de condomínios empresariais: 2 Quantidade de condomínios residenciais: 10 Serviços oferecidos: Síndico Terceirizado, Assessoria Contábil, Assessoria Jurídica, Recursos Humanos, Recrutamento e Seleção, Gestão – Financeiro, Auditoria, Consultoria, Sistema Green Building, Condomínio 4.0 – 100% DIGITAL, Contabilidade Empresarial. Diferenciais da Administradora: A GESTON - ADMINISTRAÇÃO DE CONDOMÍNIOS E CONTABILIDADE EMPRESARIAL está no mercado com a proposta de inovação de serviços condominiais, desta forma, temos como objetivo suprir as necessidades de gestão do síndico e conselheiros, por consequência, o bem-estar dos condôminos. Oferecendo uma gestão de qualidade, transparência e eficiência, voltada a ideias de sustentabilidade.