Espaço SINDIMETAL

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57 • Mar - Abr • 2016 | Ano 10

Páginas 08 e 09

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Missão à Expodireto

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Desenvolvimento de Lideranças

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SIPAT Comunitária Itinerante

REUTER na VITRINE


Ponto de Vista Espaço SINDIMETAL | Nº57 • 02

O País está carente de Sergio de Bortoli Galera Vice-Presidente do SINDIMETAL

A

boas lideranças

falta de confiança, nas atuais lideranças que governam o País, se intensificou com a monstruosa crise econômica, política e moral, que estamos vivendo. A sucessão de atos pouco qualificados e eticamente não recomendados chegou acompanhada pela desesperança. Em meio às manifestações de rua, pedindo por mudanças e pelo fim da corrupção, chama a atenção a carência de líderes políticos no Brasil, capazes de canalizar as insatisfações e nos apresentar alguma esperança de melhora. Há uma pobreza de opções e um despreparo dos atuais representantes. Fica evidente que estão mais preocupados com os interesses pessoais do que com uma reforma política ampla e estrutural voltada à competitividade. O País necessita de medidas confiáveis para que o mercado volte a investir. Estamos à deriva, sem projeto para a retomada do crescimento. Em face deste clima de indignação, perplexidade e descontentamento, a FIERGS, em conjunto com as lideranças sindicais patronais, elaborou um manifesto onde afirma que o Brasil não pode esperar. Na realidade, para muitos representantes de entidades industriais, o Brasil não pode parar, porque

infelizmente a indústria já parou. Vejam, na página 04, o respectivo texto na íntegra, endossado pelo SINDIMETAL. Nossos líderes até parecem de areia, pois a cada delação na operação Lava Jato, com um pequeno sopro do juiz Sergio Moro, caem como castelos na beira do mar. A carência é tão grande que se analisarmos, entre os 40 partidos políticos, com registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), fico em dúvida se encontraremos um projeto ou um líder capaz de conquistar a nossa confiança. Na realidade, esse vazio existe e abre espaço para aventureiros, sem compromisso e pouco qualificados para exercerem as suas funções no campo político. Está sobrando ganância e faltando coragem, dentro da legalidade, para extirparmos de vez a corrupção, através de medidas mais severas, que contribuam para eliminar estas práticas funestas, que insistem em contaminar as gestões públicas. Precisamos de líderes transformadores, dispostos a trabalhar com afinco, visando o desenvolvimento do País. Precisamos de líderes imbuídos de coragem, que atuem em prol das reformas, que o País tanto precisa. Com capacidade de enxergar, além das cercas e pen-

sar em caminhos que realmente façam a diferença na vida das empresas e das pessoas. Precisamos de líderes que na hora da tempestade tenham atitude de capitão da embarcação e não exerçam apenas o papel de marinheiro. Um dos grandes desafios de um líder é ouvir e aprender a ensinar. Crescer implica em delegar tarefas para desenvolver profissionais; criar espaço para que outros talentos busquem seu lugar nas empresas e na sociedade. Diante deste quadro em que se encontra o País, de cores sombrias e de pouca expressividade, o SINDIMETAL busca fazer a sua parte. Preocupado com a carência de hegemonia nas esferas pública e privada, tem em sua estrutura organizacional comitês voltados ao desenvolvimento de lideranças. Não sabemos antecipadamente quem serão os grandes líderes que surgirão, mas eles precisam de uma força de indução para emergir. Quem sabe surjam novos juízes e procuradores, empresários e trabalhadores corajosos, capazes de ampliar a visão de futuro, com base na ética e na liderança transformadora, com uma vontade incomum de fazer deste País uma 'pátria amada' e mais respeitada.


Institucional

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D iretoria

Gestão 2016 - 2018

Editorial Se reinventando

Q

PRESIDENTE Raul Heller

CONSELHO FISCAL - TITULARES Luiz Antônio Gonçalves Marcelino Leopoldo Barth Roberto Alexandre Schroer

VICE-PRESIDENTES Arno Tomasini Leonardo Pedroso Filho Roberto Dauber Sergio de Bortoli Galera Vitor Fabiano Ledur Volker Lübke

Ricardo Kiszewski

DELEGADOS JUNTO À FIERGS Raul Heller Sergio de Bortoli Galera

SECRETÁRIO Roberto Petroll

SUPLENTES Volker Lübke Arno Tomasini

TESOUREIRO Udo Wondracek

Daniel Carlos Pereira

DELEGADOS REPRESENTANTES Estância Velha / Dois Irmãos / Ivoti Marcelino Leopoldo Barth Esteio/Sapucaia do Sul Ademir Luiz Costella Morro Reuter Ronei Feltes São Sebastião do Caí/Montenegro Vitor Fabiano Ledur Sapiranga Emilio Neuri Haag Vale Real Roberto Petroll COMITÊS Desenvolvimento de Lideranças 1 Marlos Davi Schmidt Desenvolvimento de Lideranças 2 Gilberto Luiz Cislaghi Junior Lean Manufacturing Juliano Ilha Recursos Humanos Heloisa Gaelzer Müller Valemetalsinos Pedro Paulo Lamberty

Acesse o site www.sindimetalrs.org.br e saiba sobre convenções coletivas, agenda de atividades, notícias, cadastro, entre outros assuntos. O site propicia também, a leitura do ESPAÇO SINDIMETAL, on-line. Confira!

Expediente

ue o SINDIMETAL tem sido referência para tantas outras entidades sindicais é fato. Um exemplo recente está registrado nesta edição de nº 57, quando integrantes da diretoria do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico no Estado do Ceará (SIMEC) realizaram uma visita técnica à entidade, para conhecer o sistema de gestão e a estrutura operacional do SINDIMETAL. Mais detalhes sobre essa visita vocês conferem na página 05. Os comitês do SINDIMETAL continuam se reinventando e promovendo atividades mais práticas, que envolvem apresentações e visitas às empresas para conhecer cases de sucesso. A partir da página 06, vejam a dinâmica dos comitês e conheçam as propostas de trabalho que estão sendo implantadas em 2016. Além do tradicional Meeting Lean, o sindicato tem incentivado a participação das empresas associadas e filiadas na capacitação Sistema de Produção Enxuta (SPE) do SINDIMETAL. Visando ampliar a participação e os seus benefícios, a proposta passou por reestruturações. Conheça mais sobre o Lean nas páginas 08 e 09. A cada ano, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho (SIPAT) do SINDIMETAL vem ampliando a sua atuação. Nesta edição, o formato segue Comunitária e Itinerante, mas com a proposta de ampliar significativamente a participação, podendo chegar a 70 empresas. Vejam a logística na página 14. Na sequência, na página 15, a coluna Mercado, recheada de boas notícias, graças ao empreendedorismo e determinação das empresas. E encerrando a edição, a Vitrine, na contracapa, com a Metalúrgica Reuter, um modelo de gestão e confiança no trabalho realizado. Boa leitura! Até a próxima edição!

Frases do rodapé: http://www.aeajacarei.com.br/?pag=associativismo Os trabalhos assinados são de responsabilidade de seus autores.

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AME • PRESERVE • RECICLE “Quem vive o associativismo de forma consciente, descobre que estar em uma entidade de classe, é acima de tudo um modo de vivenciar a cidadania”.


Institucional/ Ação

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FIERGS quer solução imediata para destravar a economia brasileira Entidade divulga manifesto sobre o momento atual no País

A

pós reunião extraordinária do Conselho de Representantes formado pelos Sindicatos Industriais filiados à Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), no dia 22 de março, a entidade divulgou um manifesto afirmando ser insustentável para o Brasil permanecer na atual situação. Para a entidade “chegou a hora da verdade: ou encaminhamos o País para ser forte e industrializado, ou seremos uma colônia na economia e uma republiqueta na política”. A avaliação é que a retomada da governabilidade se dará por meio do entendimento e da serenidade, com lucidez e bom senso, acima de ranços partidários e ideológicos. “Resolvidos os impasses, na nova etapa de prosperidade que se quer para o Brasil, será essencial valorizar os empreendedores, que alavancam o desenvolvimento brasileiro, gerando empregos, opor tunidades de ascensão social, renda e tributos”.

Perspectivas econômicas sinalizam momentos críticos para a indústria

André Nunes

Economista-Chefe da FIERGS

O

s desafios da crise atual e os reflexos na indústria, além das perspectivas para a economia em 2016 foram os temas abordados pelo economista-chefe da FIERGS, André Nunes, na palestra que ocorreu no dia 16 de março, na sede do SINDIMETAL, em São Leopoldo. Numa iniciativa do SINDIMETAL estiveram reunidos aproximadamente 60 gestores de empresas da região. Ao saudar os presentes, o diretor Executivo, Valmir Pizzutti reforçou a importância de a entidade promover momentos como este, onde são evidenciados os aspectos macroeconômicos e pontuadas as questões políticas que influenciam na produção e no consumo. Segundo André Nunes, a crise atual teve início no segundo trimestre de 2014. “De lá pra cá só tem aumentado”,

afirma. “Em 2015, houve uma diminuição do consumo nas famílias, de cerca de 4%, além de investimentos caindo em ritmo superior ao PIB, impactando direto na indústria e nos serviços, que teve uma queda considerável, chegando ao nível de três anos atrás”, registra o economista. A desvalorização cambial ajudou nas exportações, mas interferiu nas importações. “Em dezembro do ano passado, segundo pesquisas, foram 8 milhões de pessoas que procuraram emprego, em todo o País, e não encontraram”, cita André. “É mais gente gastando do que produzindo e com isto as demissões seguem em ritmo cada vez mais intenso, com custos industriais que aumentaram aproximadamente 11%”, enfatiza. “Estamos vivendo um momento histórico, com a crise refletindo

diretamente na indústria de forma mais longa e profunda. Esta é a maior crise em mais de um século”, afirma o economista. “Percebo que o setor privado tem buscado se ajustar a atual situação, mesmo que a duras penas, mas a dificuldade maior está no setor público”. Para o economista da FIERGS, as expectativas para 2016 não são animadoras. A solução da crise política será o primeiro passo para o restabelecimento da estabilidade macroeconômica. “A recuperação poderá vir de forma mais rápida do que o esperado caso consigamos dar um choque de confiança nos agentes da economia”, salienta, mas alerta: “a tendência é ainda vivermos momentos turbulentos em 2017”.


Institucional/ Ação Espaço SINDIMETAL | Nº57 • 05

- Ceará em visita técnica

C

conhecer de perto o excelente trabalho Edson Garcez. Também mantiveram conom o intuito de conhecer o sistema que realizam, pois existe uma preocupatato com os comitês Valemetalsinos e de gestão e a estrutura operacional ção com o setor, independente do porte Desenvolvimento de Lideranças, além da do SINDIMETAL, integrantes da da empresa”, afirma. “Além disto, o nível de equipe técnica da entidade. Foram agendiretoria do Sindicato das Indústrias Metaprofissionalização da equipe é alto, capaz dadas visitas na sede da Sebras, no Distrito lúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de atender etapas inusitadas. Aqui a visão Industrial Málaga e também na empresa no Estado do Ceará (SIMEC) realizaram é empresarial e coruma visita técnica à porativa”, destaca entidade nos dias 23 Ricard. e 24 de fevereiro. Para Vanessa, Pa r t i c i p a r a m , n a multiplicar a expeocasião, o diretor riência vivida para a Administrativodiretoria do SIMEC e Financeiro, Ricard associados será de Pereira; a superintengrande valia para dente, Vanessa Pontodos. “Somos gratos tes e o assessor Jurípela forma acolhedodico, Neto Medeiros. ra com que fomos Entre as ativirecebidos, num ambidades realizadas, ente altamente proforam apresentados fissional”, enfatiza. pelo diretor Executi“A experiência vo, Valmir Pizzutti, o vivida intensamente planejamento estraneste curto período t é g i c o d o foi como uma imerSINDIMETAL, suas são no dia a dia do ações e serviços, o Pizzutti, Garcez, Pontes, Heller, Pereira e Medeiros (da esquerda para a direita) SINDIMETAL, onde sistema de gestão e Ferramentas Gedore. prevaleceram a socialização das boas as instalações da entidade. Os visitantes Segundo Ricard o SINDIMETAL é práticas e a troca de ideias tão salutar para participaram de reuniões com o presidenconsiderado um sindicato referência no o trabalho das entidades”, complementa te do SINDIMETAL, empresário Raul Heller País, especialmente na área de gestão e de Neto Medeiros. e o consultor Jurídico da FIERGS e de entiestrutura. “Tivemos a oportunidade de dades patronais da região, advogado

Missão à Expodireto/Cotrijal reúne empresários em Não-Me-Toque

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SINDIMETAL, juntamente com o SEBRAE, promoveu uma missão empresarial à Expodireto/ Cotrijal, no Estado, dia 08 de março, no município gaúcho de Não-Me-Toque. A respectiva feira aconteceu no período de 07 a 11 de março, e teve como lema 'Negócios que inspiram o amanhã'. A programação incluiu a visitação aos estandes e a participação na Rodada de Negócios, para os inscritos com antecedência. As Rodadas de Negócios são atividades que o SEBRAE/RS disponibiliza para a promoção de micro e pequenos negócios. É uma ação que contribui para estreitar laços comerciais e colocar as empresas diretamente com potenciais

compradores e vendedores. O diretor Executivo do SINDIMETAL, Valmir Pizzutti, acredita que a Expodireto é uma oportunidade para que o empresário conheça as novas tecnologias em máquinas e equipamentos, beneficiando tanto quem atua diretamente no segmento, quanto quem tem contribuído para o seu desenvolvimento."A par ticipação de aproximadamente 30 empresários nesta missão foi efetiva e poderá multiplicar o acesso aos clientes em potencial, reforçando a troca de experiências, promovendo, inclusive, novas e futuras parcerias", enfatiza Pizzutti, informando que outras missões empresariais deverão ocorrer durante o ano.

Segundo o gerente regional do SEBRAE/RS vales do Sinos, Caí e Paranhana, Marco Aurélio Copetti, a entidade vem reposicionando as estratégias de mercado do setor, juntamente com o SINDIMETAL, canalizando as oportunidades em direção ao agronegócio. "O SEBRAE está sempre atento às novas tendências de mercado, que vão se alternando, mas que devem ser percebidas e acompanhadas sempre em benefício das empresas. Se temos na região empreendedores, que podem atender o setor do agronegócio, devemos focar um olhar diferenciado nestas oportunidades", justifica Copetti, antecipando que serão prospectadas ações direcionadas ao setor metalmecânico para o Brasil inteiro.

‘’A criatividade é a dimensão estética do associativismo”.


Comitê Espaço SINDIMETAL | Nº57 • 06

Case NEPI – FEEVALE/ CRK apresentado no Valemetalsinos

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direção da empresa CRK Automação Industrial, com sede em São Leopoldo, juntamente com o coordenador do projeto da equipe do Núcleo de Extensão Produtiva e Inovação (NEPI), da Feevale, Mauro Castellan, apresentou, no dia 22 de março, o case NEPI – Feevale/ CRK na reunião do comitê Valemetalsinos. Segundo o diretor da CRK, Ricardo Kiszewski, os resultados obtidos pela empresa, a partir da aplicação do respectivo projeto, foram positivos. “Tivemos um

RH

acompanhamento sistemático das atividades, incluindo sugestões de modernização no trato de assuntos internos e na busca de mercado” destaca o diretor. “Inclusive este trabalho fortaleceu a decisão de abrirmos uma unidade no município de Joinville, em Santa Catarina”, enfatiza Ricardo, conforme já foi divulgado na edição anterior do ESPAÇO SINDIMETAL. O projeto NEPI consiste em assessorar as empresas de pequeno porte na busca de melhoria de seus processos e sistemas de gestão. É uma política pública

do governo do Rio Grande do Sul, que objetiva estimular o desenvolvimento das empresas, em todas as regiões do Estado e proporcionar melhorias na eficiência e eficácia produtiva. Conforme Mauro Castellan, o NEPI visa fomentar a busca permanente da inovação; orientar no planejamento e apoiar na formulação de projetos para a expansão, modernização e inovação, além de aproximar as empresas das instituições locais de capacitação, tecnologia, pesquisa, crédito e ensino.

Comitê de RH

Reuniões e visitas técnicas

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o dia 11 de março, estiveram reunidos, na empresa Stihl Ferramentas Motorizadas, em São Leopoldo, os integrantes do comitê de RH do SINDIMETAL. A programação, alinhada com o planejamento estratégi-

co, consiste em reuniões, que incluem visitas técnicas às empresas que integram o grupo. Neste ano, estão previstas mais duas reuniões neste formato, com o intuito de conhecer a estrutura de algu-

mas empresas; seus produtos e rotinas, assim como realizar o benchmarking, que consiste no processo de busca das melhores práticas empresariais. O anfitrião, Rodrigo Azambuja, coordenador de RH da empresa Stihl, apresentou o case Desafios na Gestão de RH. Na ocasião, comentou os avanços e as dificuldades encontradas na implantação dos sistemas de gestão na empresa. Participaram desta atividade, representantes das empresas: Alu-Cek, CRK, Delga, Flecksteel, Gedore, Higra, Leitz, Metalúrgica Daniel, Petec, Preciuse, Rexnord, Sebras, Spheric e Transmaq.

Reunião na Stihl

Qualificação permanente

O

comitê Desenvolvimento Lideranças – turmas 1 e 2 segue investindo na qualificação permanente. O DL 1 terá três encontros, nos meses de abril, maio e junho, em que o foco será o alinhamento e o propósito da liderança e dos projetos. Haverá também a discussão dos conceitos de liderança do século XXI e o seu exercício, para aprofundar e discutir as relações interpessoais. Já o DL 2 está se desenvolvendo a partir da capacitação Funcionamento do grupo – Coaching de grupo, que teve início no dia 19 de março e segue até o dia 04 de junho. O foco é o desenvolvi-

mento da equipe, em que as pessoas se veem como membros do grupo, trabalhando todos os componentes. Além disso, estarão vivenciando, em seminários de 8h de duração, situações que exijam transparência, feedback, planejamento e desenvolvimento de potencialidades. Com relação às oficinas de 4h, os temas a serem desenvolvidos serão o conhecer-se, como ferramenta de liderança; a discussão dos cenários, que se apresentam no âmbito mundial e regional e qual liderança deve emergir no século XXI. Haverá também uma oficina destaque sobre o papel social da liderança, explorando o documentário Humans e os Dile-

DL

mas do Líder, um game em que os participantes jogarão as situações dos líderes em seus diversos papéis, cruzando com os estilos de liderança. Ao longo do ano, o grupo trabalhará a sua comunicação escrita e analítica, através de resenhas sobre filmes e textos, que abordem os diversos aspectos da liderança. As capacitações do DL 1 e 2 serão coordenadas por Maria Zeli Stelmack Rodrigues, historiadora com especialização em Gestão de Pessoas. Sócia da Esaberes consultoria e treinamento, é consultora em desenvolvimento humano, com foco em equipes, educação e liderança e autora do livro Atendimento: Muito Além do Cafezinho.


Comitê Espaço SINDIMETAL | Nº57 • 07

Artigo ”

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Desenvolvimento de Lideranças

estimula o associativismo

SINDIMETAL, através do Comitê DL1, traz um desafio novo para 2016. A proposta é disseminar o associativismo junto às empresas associadas e filiadas à nossa base, com o objetivo de ampliar a visão coletiva, demonstrando que sendo associado e participando ativamente das ações vinculadas à entidade é possível fortalecer o setor industrial. Há uma série de fatores que vem desfavorecendo a indústria, dentre elas destacam-se a instabilidade econômica e política, que o País enfrenta; a burocracia excessiva; a elevada carga tributária; a insegurança jurídica e o descaso dos governantes face ao não crescimento da indústria nos últimos anos. No entanto, tal situação não vem se atenuando com o passar dos anos, muito pelo contrário, se torna cada vez mais agravante. Uma das causas que acreditamos contribuir com esse cenário é a falta de visão associativa. Os empresários, em sua grande maioria, acabam direcionando suas forças para sobreviver no mercado de forma individualista, quando na realidade temos o sindicato patronal ao nosso favor, justamente para que possamos unir esforços em prol do crescimento e fortalecimento da indústria. O SINDIMETAL é destaque nacional como sindicato atuante, que desenvolve ações coletivas, que tem contribuído para as empresas participantes de forma diferenciada. Por esses fundamentos, chamamos os renomados empresários com o objetivo de que compreendam a importância de seus papéis para o SINDIMETAL e, principalmente, para que possamos construir juntos um futuro melhor.

O cenário político atual está passando por uma grande transformação. Trata-se de um momento histórico e indispensável para a sociedade evoluir. Os movimentos sociais ocorridos nos anos de 2014, 2015 e principalmente em março de 2016, levaram grande número de cidadãos brasileiros às ruas, inconformados com a corrupção de nossos governantes, unindo suas forças em prol de um Brasil melhor. Tais movimentos sociais demonstram que a defesa de interesses coletivos pode acarretar mudanças econômicas e políticas no País. Paralelo a isso, o comitê DL1, nesse ano de 2016 vem com um desafio de justamente demonstrar aos empresários, filiados e associados, o papel imprescindível do associativismo no meio empresarial. “A prática associativa consiste na organização voluntária de pessoas, sem fins lucrativos, com o objetivo de satisfazer as necessidades coletivas ou alcançar os objetivos comuns, via cooperação.” A indústria vem sendo ignorada pelos governos ao longo dos anos. Os dados históricos do segmento industrial mostram a falta de desenvolvimento das indústrias. Citando só o último levantamento do PIB da Indústria em 2015 em relação a 2014, tivemos um percentual redutor de -6,2% (segundo dados da Unidade de Estudos Econômicos da FIERGS). A constante instabilidade do mercado industrial, a insegurança jurídica (trabalhista, tributária e ambiental), a crise política e econômica atual, levam os empresários a focar suas energias de forma individual,

não percebendo que a união de esforços ajudará na resolução dessas dificuldades. Independentemente do setor, porte, faturamento ou região, toda empresa pertence a uma base sindical patronal, que assiste o seu segmento de atuação, negocia melhores condições e por isto impacta no resultado final, seja esta empresa uma indústria, um comércio ou uma prestadora de serviços. O papel do SINDIMETAL é justamente representar as empresas dos setores metalmecânico e eletroeletrônico perante a sociedade, Federações e Governo, em prol do desenvolvimento das indústrias. Para isso, precisamos unir nossos esforços e fortalecer a entidade, participando ativamente das ações, comitês, conselhos SESI, SENAI e FIERGS. A re s p o n s a b i l i d a d e d o s empresários vai além da atividade produtiva das suas empresas. Por conta disto, é preciso ter consciência do papel social exercido, que repercute na vida dos trabalhadores e de suas famílias, do meio ambiente, dos fornecedores, dos clientes e da economia como um todo. Por isso, é preciso união em prol de interesses comuns das indústrias para buscar o benefício coletivo. Convidamos os empresários a incorporarem este espírito coletivo, participando dos eventos de associativismo programados para 2016, no SINDIMETAL, com a finalidade de mudarmos os dados dos últimos anos. Contamos com a presença de todos!

Daiane Schmidt, Jacqueline Mariani e Sofia Copé Heller Michel.

“O nível de atividade de uma Associação depende diretamente do grau de envolvimento dos seus associados”.




Ação Espaço SINDIMETAL | Nº57 • 10

Agenda Estratégica

SINDIMETAL 2016 Acompanhe as atividades previstas na sede da entidade, região e em outros estados. Mais informações através dos telefones: (51) 3590-7707, 3590-7708 ou 3590-7710. MAIO 09 e 10 - Curso NR10 Reciclagem 16 a 20 - Curso de CIPA 18 e 19 - Missão MECÂNICA | São Paulo -SP 18 - Meeting Gestão de Pessoas 23 e 30/05, 06, 13, 20 e 27/06, 04, 11 e 18/07 - Grupo de Estudos - Ações Motivacionais

16 - 13º Encontro de Negócios 20 a 24 - Curso de CIPA 21 a 24 - Exposição METAL MINERAÇÃO | Criciúma - SC 21 - Palestra Tributária 22 a 23 - Missão METAL MINERAÇÃO | Criciúma - SC 23 e 24 - NR 12 Básico

JUNHO 03 - Curso Comprometimento e Foco em Resultados 10 - Curso Disciplina, Organização e Planejamento

JULHO 11 a 15 - Curso de CIPA 14 - 5º Meeting Lean 15 - Visita Técnica Lean

MEETING 18/05/2016 Gestão de Pessoas SAVE THE DATE

Grupo de Estudos

SINDIMETAL

Grupo de Estudos Ações Motivacionais

• Motivação e gestão de pessoas; • RH como agente de ações motivacionais; • Endomarketing; • Coaching (o que é, não é, nichos, história); • Coaching pode motivar? (desafios, metas, realizações); • Cases.

9 encontros: 23 e 30/05, 06, 13, 20 e 27/06, 04, 11 e 18/07 Horário: 18h30min às 20h

Mais informações: (51) 3590-7710

Programa de Educação Continuada para o Mundo do Trabalho com cursos gratuitos promovidos pelo SESI no SINDIMETAL

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o v o s c u r s o s o c o r re r ã o n o SINDIMETAL, promovidos pelo SESI, dentro do programa de Educação Continuada para o Mundo do Trabalho. No total são 15 módulos, sendo que o SINDIMETAL oferecerá quatro este ano, tendo dois ocorridos no mês de abril. Estas capacitações preveem que os participantes possam conhecer os conceitos sobre mudança e a capacidade de adaptação do indivíduo aos processos,

identificando possíveis bloqueios e resistências. Objetivam também desenvolver o potencial criativo individual e coletivo; conhecer o processo de geração de ideias, além de compreender o significado da inovação nos processos de trabalho e promover o desenvolvimento de atitudes para o alcance de resultados inovadores. O primeiro curso oferecido foi de Comunicação Interpessoal no Ambiente de Trabalho, no dia 08 de abril, das 8h às

12h, e contou com a presença de 29 participantes. No dia 15 de abril, ocorreu o curso Feedback uma oportunidade de crescimento, no turno da manhã, ocasião em que participaram 29 pessoas. Os próximos cursos são Comprometimento e Foco em Resultados e Disciplina, Organização e Planejamento, previstos para os dias 03 e 10 de junho, respectivamente. Agende-se!


Jurídico Trabalhista Espaço SINDIMETAL | Nº57 • 11

INSTITUÍDO O MARCO REGULATÓRIO DA “PRIMEIRA INFÂNCIA” ALTERAÇÕES NA CLT E PRORROGAÇÃO DA LICENÇA PATERNIDADE Lei nº 13.257, de 08.03.2016 – DOU de 09.03.2016

A

través da Lei nº 13.257, de 08 de março de 2016, publicada no DOU de 09 de março de 2016, foi regulamentado o Estatuto da Primeira Infância ou Marco Regulatório da Primeira Infância. O texto visa implementar políticas públicas para a primeira infância (que compreende o período que abrange os primeiros 6 anos completos ou 72 meses de vida da criança), em atenção à especificidade e à relevância dos primeiros anos de vida no desenvolvimento infantil e do ser humano. Oriunda do Projeto de Lei da Câmara 14/2015, a Lei 13.257 altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), o Código de Processo Penal (Decreto-lei 3.689/41) e a Consolidação das Leis do Trabalho (Decreto-lei 5.452/43), além da Lei 11.770/2008 (que cria o Programa Empresa Cidadã) e a Lei 12.662/2012 (que altera a lei de registros públicos, assegurando validade nacional à Declaração de Nascido Vivo). Dentre as inovações da mencionada Lei, destacamos: • CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT) Com relação às hipóteses nas quais o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário, a Lei 13.257/2016 trouxe para a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) os incisos X e XI ao artigo 473, que passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica; II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento; III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana; IV - por um dia, em cada 12 (doze)

meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada; V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva. VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar). VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior. VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo. IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro. X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira; (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) • PRORROGAÇÃO DO TEMPO DE LICENÇA-PATERNIDADE A Lei 13.257 alterou os artigos 1º, 3º, 4º e 5º da Lei 11.770/08 que instituiu o Programa Empresa Cidadã, o qual se destina à prorrogação da licençamaternidade, e agora paternidade, mediante concessão de incentivo fiscal. Referida norma prorroga por 15 dias a duração da licençapaternidade concedida pelas empresas participantes do Programa Empresa Cidadã. A regra geral de 5 dias de licença estabelecida na Constituição Federal (art. 10 § 1º do ADCT) se mantém. Todavia, os empregados dessas empresas terão 20 dias no total.

Tal prorrogação será garantida em igual proporção ao empregado que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança. Para ter acesso ao benefício, é necessário que o empregado o solicite no prazo de 2 dias úteis após o parto e, ainda, comprove sua participação em programa ou atividade de orientação sobre paternidade responsável, programa este também estabelecido nesta Lei. Durante a prorrogação, haverá o direito à remuneração integral ao empregado. Entretanto, neste período, o empregado não poderá exercer nenhuma atividade remunerada, e a criança deverá ser mantida sob os cuidados dos pais. Em caso de descumprimento, será perdido o direito à prorrogação. Impor tante lembrar que somente pode aderir ao programa Empresa Cidadã, a pessoa jurídica tributada com base no lucro real que poderá deduzir do imposto devido, em cada período de apuração, o total da remuneração integral da empregada e do empregado pago nos dias de prorrogação de sua licença-maternidade e de sua licença-paternidade, vedada a dedução como despesa operacional. A empresa tributada de outra forma (ex.: lucro presumido; simples) não poderá ser beneficiada do incentivo fiscal. O Poder Executivo deverá acompanhar o projeto de lei orçamentária, a ser apresentada em 60 dias. Esclarecemos que esta Lei entra em vigor na data em que publicada, porém em relação à prorrogação da Licença Paternidade só produzirá efeitos a partir do primeiro dia do exercício subsequente àquele que foi implementado o projeto da Lei Orçamentária.

*Advogada integrante da equipe de profissionais do escritório Garcez Advogados Associados – Assessoria Jurídica do SINDIMETAL, na área Trabalhista, Ambiental e de Representação Comercial.

“Uma associação nasce na liberdade, nas vontades que se juntam para atingir objetivos. Esta é a dimensão ética do associativismo”.


Jurídico e Técnico Ambiental

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Gerenciamento dos resíduos das atividades industriais: requisitos legais e técnicos

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mpreendedor o gerenciamento de resíduos inteligente é uma oportunidade para você refletir e esgotar todas as possibilidades de não geração, minimização, reutilização, reciclagem ou destinação mais adequada para os resíduos gerados na sua atividade, aliando resultados de redução de custos e geração de receitas. A primeira dica é iniciar pelo básico que é o PGRS. O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS- É um documento com valor jurídico que demonstra como o empreendimento está gerenciando seus resíduos de modo a prevenir riscos à saúde pública e ao meio ambiente. Tratase do conjunto de ações exercidas pelos empreendimentos sujeitos ao Plano (saneamento básico, industriais, saúde, construção civil, transporte, agrossilvopastoris, mineração, perigosos ou aqueles que não sejam equiparados a domiciliares) nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos. É parte integrante do processo de licenciamento ambiental e deve ser elaborado, implementado, operacionalizado e monitorado por responsável técnico devidamente habilitado. Conforme legislação o PGRS deve tratar do diagnóstico dos resíduos gerados, cujas atividades destacam-se a classificação dos resíduos. A classificação de resíduos sólidos envolve a identificação do processo ou atividade que lhes deu origem, de seus constituintes e características, e a comparação destes constituintes com listagens de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido. Segundo este conceito os resíduos podem ser perigosos (Classe I) ou não perigosos (Classe II-A ou II-B). Resíduos perigosos são aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com o Art. 13 da Lei Federal nº 12.305/10, e da NBR 10004/04. Resíduos não enquadrados nesse conceito são considerados não perigosos. Para facilitar a classificação podem ser citados alguns resíduos que já são reconhecidamente perigosos: serviços de saúde, lodo perigoso de ETE, varrição com material contaminado, óleo lubrificante usado, sais de tratamento térmico, material

contaminado com óleo, óleo de corte, resíduo têxtil contaminado, borra de retífica, solventes contaminados, pósmetálicos, pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes, embalagens vazias contaminadas, borra e lodo de tinta. Por outro lado, resíduos não perigosos mais comuns são: orgânicos (restos de alimentos), sucata de metais ferrosos, embalagens vazias não contaminadas, papel/papelão, plástico, borracha, madeira, materiais têxteis não contaminados, cinzas de caldeira, escória de fundição, areia de fundição não fenólica, resíduo de refratário, vidro. A classificação dos resíduos é muito útil e importante considerando as implicações legais decorrentes da responsabilidade do gerador. Existem exigências legais básicas aplicáveis para todos os tipos de resíduos e algumas adicionais para os resíduos perigosos. É caso do Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR). Quando do envio de resíduos para outras localidades ou mesmo fora do Estado do Rio Grande do Sul, faz-se necessária uma autorização que é expedida pelo Órgão Ambiental, analisada e concedida segundo o Decreto Estadual nº 38.556/98. Após expedida a autorização, a empresa deverá preencher o talonário MTR, segundo os termos da Portaria FEPAM nº 47/98. Oportuno registrar que o Manifesto de Transporte de Resíduo não se confunde com destinação do resíduo: enquanto o primeiro se presta apenas a autorizar com que o resíduo possa ser regularmente retirado da sede da empresa geradora do resíduo, a destinação consiste, basicamente, no regular e correto descarte do resíduo. Além do MTR os resíduos perigosos podem ter exigências legais específicas conforme sua tipologia. É o caso, por exemplo, do óleo lubrificante usado que exige a obrigatoriedade da emissão do Certificado de Coleta, dentre outros documentos. Desta forma, torna-se imprescindível o conhecimento sobre a legislação específica para os resíduos gerados no seu empreendimento, evitando riscos com penalidades, interdições ou imagem da empresa. Ainda vale acrescentar aos cuidados básicos relativos ao controle da documentação dos resíduos a necessidade de emissão de nota fiscal/recibo da destinação do mesmo para posterior demonstrativo para Órgão Ambiental em caso de fiscalização ou cumprimento de requisito da Licença de Operação. A legislação que vigora no Estado do Rio Grande do Sul determina que constitui em irregularidade

tributária, passível de aplicação das penalidades de multa e de retenção da mercadoria quando alguém adquirir, transportar ou fazer transportar, depositar ou receber em depósito mercadorias que estejam desacompanhadas de documento fiscal. O empreendedor deverá verificar o Licenciamento Ambiental das empresas para as quais os seus resíduos são destinados e atentar para o seu cumprimento, pois conforme Art. 9º do Decreto Estadual nº 38.556/98, a responsabilidade pela destinação adequada dos mesmos é da Fonte Geradora, independente da contratação de serviços de terceiros. Desta forma, ainda é recomendável mesmo com o licenciamento válido do destinatário do resíduo, realizar uma auditoria no prestador de serviço ambiental evitando transtornos futuros devido a irregularidades do mesmo. Ao empreendedor também cabe o cumprimento integral das condicionantes da Licença Ambiental. Desta forma, é importante atentar para os prazos e parâmetros estabelecidos nas condicionantes evitando os riscos de multas, interdições ou perda de validade da Licença Ambiental. O gerenciamento de resíduos de forma eficiente e eficaz proporciona para as empresas benefícios diretos ou indiretos: minimizar os impactos da atividade através da diminuição do consumo de matéria-prima e geração de resíduos; reduzir a utilização de recursos naturais; agregar valor a produtos e serviços; possibilitar desenvolver estratégias de marketing institucional sustentável; reduzir custos e desperdícios; promover a não geração de resíduos, minimização, reaproveitamento interno e posteriormente, realizar ações para aumentar a reciclagem dos resíduos que não podem ser evitados. Para saber mais informações específicas sobre o gerenciamento de resíduos do seu empreendimento faça sua consulta pessoalmente às áreas jurídicas e técnicas no Sindimetal ou via remota conforme necessidade.

*Advogados integrantes da equipe de profissionais do escritório Garcez Advogados Associados – Assessoria Jurídica do SINDIMETAL, na área Trabalhista, Ambiental e de Representação Comercial e Engenheira Química da Bee Assessoria e Consultoria Ltda., Assessoria Técnica Ambiental da entidade.


Jurídico Tributário Espaço SINDIMETAL | Nº57 • 13

REGIME ESPECIAL DE REGULARIZAÇÃO CAMBIAL E TRIBUTÁRIA (RERCT) DE RECURSOS, BENS OU DIREITOS DE ORIGEM LÍCITA, NÃO DECLARADOS OU DECLARADOS INCORRETAMENTE, REMETIDOS, MANTIDOS NO EXTERIOR OU REPATRIADOS POR RESIDENTES OU DOMICILIADOS NO PAÍS LEI Nº 13.254, DE 13 DE JANEIRO DE 2016

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Lei nº 13.254/2016 instituiu o Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária (RERCT), que tem por objetivo a declaração voluntária de recursos, bens ou direitos que pessoas físicas ou jurídicas, residentes ou domiciliadas no País em 31 de dezembro de 2014, remetidos ou mantidos no exterior, ou repatriados por residentes ou domiciliados no País. A origem dos recursos, bens ou direitos deve ser lícita, estando a irregularidade relacionada ao fato de não terem sido declarados ou declarados com omissão ou incorreção em relação a dados essenciais. Pessoas que em 31 de dezembro de 2014 tenham sido ou ainda sejam proprietários ou titulares de ativos, bens ou direitos em períodos anteriores também podem aderir ao RERCT, mesmo que na referida data não possuam saldo dos recursos ou título de propriedade. O Regime Especial também se aplica ao espólio cuja sucessão esteja aberta em 31 de dezembro de 2014. O RERCT não se aplica, entretanto, às pessoas condenadas em ação penal referente aos seguintes crimes: contra a ordem tributária, sonegação fiscal, sonegação de contribuição previdenciária, falsidade ideológica, falsificação de documento público ou particular, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. Para adesão ao RERCT, a pessoa física ou jurídica deverá apresentar à Secretaria da Receita Federal do Brasil (e em cópia ao Banco Central do Brasil, para fins de registro), declaração única de regularização, específica para o ato, contendo a descrição pormenorizada dos recursos, bens e direitos de qualquer natureza a ser regularizados, com o respectivo valor em real, ou, no caso de inexistência de saldo ou título de propriedade em 31 de dezembro de 2014, a descrição das condutas praticadas pelo declarante que se enquadrem nos crimes antes descritos e dos respectivos bens e recursos que possuiu. A Declaração Única de Regularização deverá conter: (a) - a identificação do declarante; (b) - as informações fornecidas pelo contribuinte necessárias à identificação dos recursos, bens ou direitos a serem regularizados, bem como de sua titularidade e origem; (c) - o valor, em real, dos recursos, bens ou direitos de qualquer natureza declarados; (d) - declaração do contribuinte de que os bens ou direitos de qualquer

natureza declarados têm origem em atividade econômica lícita. Na hipótese de inexistência de saldo dos recursos, ou dos títulos de propriedade de bens ou direitos de qualquer natureza, em 31 de dezembro de 2014, também deverão ser descritas as condutas praticadas pelo declarante que se enquadrem nos crimes antes descritos. Os recursos, bens e direitos de q u a l q u e r n a t u re z a c o n s t a n t e s d a Declaração Única, para adesão ao RERCT deverão também ser informados: (a) - na declaração ratificadora de ajuste anual do imposto de renda relativo ao ano calendário de 2014 e posteriores, no caso de pessoa física; (b) - declaração retificadora da declaração de bens e capitais no exterior relativa ao anocalendário de 2014 e posteriores, no caso de pessoa física e jurídica, se a ela estiver obrigada, (c) - e escrituração contábil societária relativa ao ano-calendário da adesão e posteriores, no caso de pessoa jurídica. Estes procedimentos não são necessários para os casos de inexistência de saldo de recursos, descritos supra, em que deverá ser realizada a declaração das condutas que se enquadrem nos crimes descritos. Depois da adesão ao RERCT, com a consequente regularização (através da declaração única de regularização), a opção de repatriação pelo declarante de ativos financeiros no exterior deverá ocorrer por intermédio de instituição financeira autorizada a funcionar no País e que opere no mercado de Câmbio, mediante a apresentação do protocolo de entrega da declaração única de regularização. O montante dos ativos objetos de regularização será considerado acréscimo patrimonial adquirido em 31 de dezembro de 2014, mesmo que nesta data não exista saldo ou título de propriedade. A pessoa física ou jurídica deverá efetuar o pagamento do imposto de renda sobre o valor final, a título de ganho de capital, à alíquota de 15%, vigente em 31 de dezembro de 2014. O imposto pago será considerado como tributação definitiva e não permitirá a restituição de valores anteriormente pagos. Além do pagamento do imposto de renda à alíquota de 15%, a pessoa que aderir ao RERCT deverá pagar também uma multa de 100% sobre o valor do imposto. Na prática, o valor a ser pago corresponderá a 30% do valor declarado,

*Marina Furlan OAB/RS 51.789

sendo 15% a título de imposto de renda e 15% a título de multa. Estão isentos de multa (15%) as pessoas que tem valores disponíveis em contas no exterior até o limite de R$ 10.000,00, convertidos em dólar norteamericano em 31 de dezembro de 2014. A regularização dos bens e direitos, e o pagamento do tributo e da multa devidos implicará na remissão dos créditos tributários decorrentes do descumprimento de obrigações tributárias e a redução de 100% das multas de mora, de ofício ou isoladas e dos encargos legais diretamente relacionados a esses bens e direitos em relação a fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2016, além de excluir a multa pela não entrega completa e tempestiva da declaração de capitais brasileiros no exterior. A Lei nº 13.254/2016 em comento determina que, com a adesão ao RERCT e regularização, ocorrerá a extinção da punibilidade dos crimes contra a ordem tributária, sonegação fiscal, sonegação de contribuição previdenciária, falsificação de documento público ou par ticular, falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro, caso ainda não tenha ocorrido o trânsito em julgado da condenação. A exclusão consequentemente produzirá a extinção de todas as obrigações de natureza cambial ou financeira, principais ou acessórias, inclusive as meramente formais, que pudessem ser exigíveis em relação aos bens e direitos declarados, em relação à administração pública. Aquele que aderir ao RERCT fica obrigado a manter a guarda da cópia dos documentos que ampararam a declaração de adesão, pelo prazo de 5 (cinco) anos, para fins de apresentação à RFB, caso sejam exigidos. A Lei 13.254/2016 que trata do RERCT entrou em vigor na data de sua publicação (14/01/2016), mas a adesão poderá ser efetuada até 31 de outubro de 2016, nos termos da previsão da Instrução Normativa SRF nº 1.627, do dia 15 de março de 2016.

*Advogada da equipe Buffon & Furlan Advogados Associados I Assessoria Jurídica do SINDIMETAL, na área Tributária.

“A construção e o fortalecimento de uma associação só podem ser feitos de maneira democrática, se tiver a participação de todos os segmentos representados”.


Ação Espaço SINDIMETAL | Nº57 • 14

SIPAT Comunitária Itinerante ocorrerá durante nove semanas atingindo 70 empresas da região

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SIPAT

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cada ano a Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Tr a b a l h o ( S I P A T ) d o SINDIMETAL vem ampliando a sua atuação, possibilitando que novas empresas possam participar diretamente na sua região. Com uma base territorial composta por 35 municípios, o SINDIMETAL, em parceria com o SESI e empresas interessadas, elaborou uma programação, a partir de reuniões sistemáticas, para definição de diversas atividades. Segundo os organizadores, os temas sempre obedecem à

legislação, incluindo saúde, segurança e meio ambiente. A primeira SIPAT Comunitária do ano será na semana de 16 a 20 de maio, e a última edição, em 2016, ocorrerá de 24 a 28 de outubro, incluindo, uma rústica de encerramento prevista para o dia 30 de outubro. Ao todo a SIPAT Comunitária Itinerante ocorrerá durante nove semanas nos municípios de São Leopoldo, Esteio e Sapucaia do Sul, Novo Hamburgo, Sapiranga, São Sebastião do Caí, Feliz e Alto Feliz. A meta é atingir cerca de 70 empresas.

SIP AT Tra b

A SIPAT Comunitária é um evento coletivo e tem como principais objetivos auxiliar as empresas na organização e execução da atividade, propiciando um ambiente de troca de experiências; buscando reduzir custos; oportunizar aos trabalhadores a participação em atividades culturais e sociais voltadas à preservação da vida, bem como despertar a importância da adoção de uma consciência e conduta de prevenção.

Períodos para a realização da SIPAT em 2016

2º período (novas adesões)

1º período Semana 1 – 16 a 20/ 05 Semana 2 – 30/05 a 03/ 06 Semana 3 – 06 a 10/ 06 Semana 4 – 13 a 17/ 06 Semana 5 – 20 a 24/ 06

Semana 1 - 26 a 30/ 09 Semana 2 – 03 a 07/ 10 Semana 3 – 17 a 21/ 10 Semana 4 – 24 a 28/ 10 Encerramento (Rústica) – 30/ 10

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investimento na atividade, para empresas associadas e filiadas, é de R$ 600,00 (seiscentos reais), para quatro palestras e R$ 750,00 (setecentos e cinquenta reais), para cinco palestras. Empresas interessadas em aderir à iniciativa, no segundo semestre, podem contatar através do telefone (51) 3590-7708 ou email desenvolvimento2@sindimetalrs.org.br.

Público prestigiou a palestra sobre assuntos tributários

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proximadamente 60 empresários e demais gestores estiveram reunidos na sede do SINDIMETAL, dia 05 de abril, das 17h às 19h, para assistir a palestra proferida pelos advogados Marciano Buffon e Marina Furlan, integrantes da assessoria jurídica Tributária da entidade. A palestra sobre assuntos tributários abordou temas atuais específicos da área, especialmente a implantação da cobrança do diferencial de alíquotas nas vendas ao consumidor final, localizado em outra unidade da federação, que tem sido motivo de várias dúvidas dos contribuintes, desde a entrada em vigor no dia 1º de janeiro. Além disso, os palestrantes deram enfoque às novas regras aplicáveis na cobrança da substituição tributária do ICMS, especialmente a questão dos setores, que

foram excluídos do referido regime, o que permitirá às empresas o cálculo da restituição do ICMS ST já cobrados anteriormente. Com relação aos setores que permaneceram, foram comentados aspectos relativos à sistemática de apuração

da base de cálculo da substituição tributária, bem como sobre as novas regras previstas pela legislação. Na pauta também teve um relato com relação ao processo judicial, que discute o ISSQN sobre industrialização por encomenda do município de São Leopoldo.

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Mercado Espaço SINDIMETAL | Nº57 • 15

produz facas industrias desde 1987

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infasul comemora 29 anos, consolidando o seu Planejamento Estratégico – 2016/2018, com foco na gestão organizacional e no alinhamento dos seus objetivos e ações a serem traçadas ao longo do período. Dentro das novas diretrizes estão as soluções em facas industriais, peças e

componentes de máquinas e equipamentos correlacionados. A missão da Infasul é oferecer produtos que atendam as expectativas dos clientes externos e internos, visando ser reconhecida no mercado por sua capacidade de agregar valor, pela confiabilidade de seus produtos e qualidade dos serviços.

Entre os valores da empresa estão ética e austeridade, com relação ao controle de gastos em todas as ações; senso de urgência no atendimento de clientes; incentivo à capacidade criativa das pessoas e respeito ao meio ambiente e à comunidade. Fonte: Infasul

comemora 20 anos

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ompletará 20 anos de existência, no dia 1º de maio, a empresa IEG Elétrica e Instrumentação Ltda., com sede em Esteio. Sob o comando dos empresários João Batista Staldoni e Paulo Luiz Von Groll, a associada do SINDIMETAL foi fundada em 1996,

primando sempre pela qualidade e pela excelência na prestação dos serviços. Atuando nas áreas de engenharia civil, elétrica e mecânica, a IEG conta com o profissionalismo de técnicos qualificados no desenvolvimento dos serviços, priorizando sempre o bom atendimento.

As metas constantes a serem atingidas são a satisfação do cliente e a sustentabilidade, adotando atitudes éticas e práticas que visem o crescimento econômico sem agredir o meio ambiente e também colaborando para o desenvolvimento da sociedade. Fonte: IEG

Produtos

de qualidade

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á mais de 30 anos no mercado, a Tavelli é especializada na fabricação de peças sob encomenda, com foco na fabricação de engrenagens e reforma de redutores e usinagem. Além de profissionais capacitados, conta com abrangente estrutura operacional e avançada tecnologia, incluindo equipamentos específicos para cada tipo de usinagem, buscando sempre superar as expectativas dos clientes, através da

qualidade dos serviços prestados. Outro segmento que a empresa atende é o da construção civil, através da produção de Balancins. Entre os destaques, estão o Guincho Manual IM300 e o Guincho Elétrico IMEL300, ambos fabricados com o mesmo comprometimento, reduzem os riscos de acidentes e o gasto com manutenção, economizando tempo, além de dar estabilidade ao operador, que passa a produzir mais e melhor.

· Capacidade de Carga: de até 300 kg · Melhor Mobilidade · Maior Durabilidade e Resistência · Produto de Qualidade · Relatório Técnico Fundação Luiz Englert - UFRGS. · Art. Cálculo Técnico - Art. Relatório Técnico - Manual

Fonte: Tavelli

é certificada na Colômbia

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Higra embarcou para a Colômbia, três bombas anfíbias que serão instaladas no aqueduto de El Bagre, no estado de Antioquia. Os equipamentos estavam aguardando a certificação RETIE – Regulamento Técnico de Instalações Elétricas (regulamentação semelhante a exigida pelo INMETRO no Brasil), que indica que as bombas atendem às exigências do governo colombiano quanto à eficiência energética, segurança do usuário, e preservação do meio-

ambiente. “Foram executados vários testes com o acompanhamento de um auditor de um laboratório credenciado pela ONAC – Organismo Nacional de Acreditação da Colômbia”, explica Silvana Altenhofen, do departamento de mercado externo da HIGRA. A partir de agora, a HIGRA tem passe livre para exportar para aquele País produtos nesta categoria. “Sem este certificado, a comercialização não é permitida”, destaca. As bombas anfíbias

permitem a captação de água tanto em áreas alagadas como em regiões de seca, sem danos aos motores, cuja tecnologia é patenteada pela HIGRA em nível mundial. Alexsandro Geremia, diretor da empresa, comenta que a importância deste certificado vai além da HIGRA. “É o Brasil que passa a ser reconhecido como um fornecedor de equipamentos de alta qualidade e que atuam na redução de desperdício de energia e são ecologicamente sustentáveis”

Fonte: Higra “Organizações que não dedicam tempo para (re) definir a sua estratégia tornam-se, na sua maioria, ineficientes... Dedique-se, crie”.


Espaço SINDIMETAL | Nº57

Vitrine

Excelência na N O S S O E S T I LO É I N O VA R

produção de metais

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eterminado e dedicado ao trabalho, Ronei Feltes iniciou a sua carreira profissional como representante comercial, vendendo peças de couro para calçados. A partir de uma oportunidade, passou a sócio proprietário da loja em que trabalhava em Novo Hamburgo. A habilidade para identificar tendências de mercado e antever o potencial da atividade industrial contribuiu para que, alguns anos mais tarde, vislumbrasse um mercado promissor na área metalúrgica. Surgiu, na época, um segundo convite para assumir uma nova sociedade. Nascia em Morro Reuter, no dia 05 de abril de 1991, a Metalúrgica Reuter,

com 200 m² de área. O nome foi uma referência à cidade natal, escolhida para abrigar a sede da nova empresa. “Na época, começamos a vender peças de metal para calçados com a colaboração de seis funcionários. Cinco anos depois, já havia sido formado um grupo com 26 pessoas”, relembra o empresário Ronei. A equipe sempre foi comprometida, qualificada e fiel à empresa e aos seus valores. Hoje a metalúrgica possui um número expressivo de clientes espalhados pelo Brasil que atendem o mercado nacional e internacional. A gestão é transparente e focada na missão da empresa, que é “produzir todos os tipos de metais para a indústria

da moda, com alto padrão de qualidade, tecnologia e produtividade, através de produtos inovadores e atrativos, buscando credibilidade e satisfação dos clientes, colaboradores e fornecedores”, afirma. “O trabalho na Reuter é verticalizado. Tudo é realizado internamente, desde a criação até o acabamento final, incluindo a pintura”, salienta, “pois acreditamos que a qualidade do produto é a base de todo o sucesso da marca”. Atualmente, a metalúrgica possui um parque fabril de 12 mil m² de área e há três anos, uma filial em São Paulo, próxima ao município de São Caetano, que está focada somente na linha de confecção.

Produtos de alta qualidade

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specializada na produção de metais com alto padrão de qualidade, que são destaque em bolsas, calçados, confecções e móveis, a empresa detém uma linha completa de produtos injetados em zamac, peças em arame, ferro ou latão, rebites, botões, correntes, fivelas, mosquetões, quadros, fechaduras e peças com strass e resina. Possui ainda uma linha diferenciada de produtos para estamparia como cravos, placas, ilhoses simples e de gancho. A maioria dos metais produzidos está concentrada na linha Premium, incluindo peças personalizadas e acabamentos diferenciados. Já a linha Standard é direcionada à fabricação de peças pequenas e menos complexas. Nos últimos anos, a metalúrgica tem produzido puxadores de móveis diferenciados, atendendo demandas específicas, que são desenvolvidas para grandes marcas fabricantes do mobiliário. A Reuter também está atenta à sustentabilidade. Nos últimos anos, a empresa investiu em uma nova e

moderna estação de tratamento de efluentes, lavagem de gases, equipamentos laboratoriais, além da impermeabilização do piso para que não ocorra contaminação do solo com os efluentes gerados pela produção. Atualmente, a Reuter possui o Selo Sustentabilidade do Instituto By Brasil – Origem Sustentável, desenvolvido pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) e Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couros, Calçados e Artefatos (Assintecal), em parceria com o Laboratório de Sustentabilidade (Lassu) da Universidade de São Paulo (USP) e do Massachusetts Institute of Technology (MIT). O programa está baseado nos quatro pilares estabelecidos: ambiental, econômico, social e cultural. Outro destaque é o projeto de recuperação da água da chuva, que está na sua fase final. A metalúrgica possui uma cisterna de 48 mil litros de água da chuva, que é utilizada para lavagem de toda a estação de tratamento. A ideia no futuro é ampliar o seu uso.

www.metalreuter.com.br

O diferencial da Reuter são as pessoas, que através do seu comprometimento e profissionalismo já desenvolveram e produziram mais de 32 mil itens em metais diferenciados. Durante o ano são lançadas duas coleções, que exigem uma pesquisa detalhada, contatos com estilistas e a observação das tendências do mercado da moda. Entre os novos projetos, estão incluídos mais investimentos na capacitação da área Comercial. “Temos espaço para ampliar o atendimento e a produção”, assegura o empresário. “Sempre sonhei em ter uma empresa. Acompanhar todas as etapas do crescimento progressivo da Reuter, nestes 25 anos, é motivo de realização, por isso agradeço a Deus por permitir chegar até aqui e ainda com muitos projetos para serem concretizados”, enfatiza. Cumprimentos especiais ao empresário Feltes, à sócia Maristela Amaral Feltes e a todos os colaboradores, que fazem da Metalúrgica Reuter uma referência positiva em gestão.


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