Espaço SINDIMETAL

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Espaço SINDIMETAL - Nº54 | Set - Out 2015 | Ano 9

Espaço Meeting Gestão de Pessoas potencializa talentos para as empresas Página 07

3º LEAN

MEETING

Agende - se 12 NOVEMBRO 2015 (quinta-feira) 18h30min às 21h30min Público-alvo: empresários

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Perícia em Cálculos Trabalhistas

Associadas na Mercopar

Assessoria Técnica Ambiental

BWR na VITRINE

www.sindimetalrs.org.br

Ano internacional

LUZ


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Ponto de Vista

Espaço SINDIMETAL | Nº54

Valemos uma Raul Heller Presidente do SINDIMETAL

M

eados de 1940 até início da década de 60. Os governos na época entenderam a necessidade da implantação de indústrias no País. Grandes projetos foram desenvolvidos e, consequentemente, surgiram enormes necessidades de infraestrutura, de toda ordem. De meados dos anos 60 até mais ou menos 1985, transitamos de um sistema militar rígido para desaguar numa democracia. Não há intenção de mencionar este período de 40 anos para criticar ou louvar os governos, os governantes e nem tão pouco os sistemas políticos de suas épocas. Há sim, o resgate de visões futurísticas. Há sim de reconhecer alguns valores inerentes às Forças Armadas Brasileiras, como ordem, disciplina e planejamento. Tivemos nesse interregno pessoas da área civil, incorporadas no processo de planejamento do País. A partir desta junção de cabeças pensantes surgiram três questionamentos: 1º - O que somos? 2º - O que queremos ser? 3º - Como alcançar os objetivos? A resposta simples: elaborar um Planejamento Nacional de Desenvolvimento (PND). Evidente que um planejamento compreende a sua aplicação por um determinado período. Ao fim do mesmo, desenvolveu-se o PND² e mais adiante o PND³. Somente para efeitos de divagação, qual é o nosso PND de hoje? O que somos? Seguindo a história, 85 a 90, período de instabilidade e imprevisibi-

gorjeta! lidade, até atingirmos a “maturidade”, a “Constituição Cidadã”, a constituição dos direitos, pois as obrigações nós veremos outro dia (estou aguardando, esta data). Estabeleceu-se aí a democracia plena dos direitos. Procurou-se, a partir deste momento, a aplicação imediata dos benefícios e das vantagens individuais e ou corporativas. Afinal, “cá entre nós”, as contrapartidas, obrigações e responsabilidades são meras condições, que nem enxergamos a efetiva necessidade de serem definidas e aplicadas. Chegamos a 1990. Surge um louco. Confisca todo o dinheiro circulante no País e, ainda pior, nivela toda a indústria brasileira por baixo, a partir da definição que o automóvel fabricado no Brasil é uma carroça. Lamentavelmente, víamos todos nós sentados literalmente na apocalíptica carroça. Nos anos 90, este sentimento de carroceiros ficou impregnado. Mas como não bastava, a história tinha que ser negada, as indústrias de base existentes, o diversificado parque industrial e a infraestrutura não podiam ser creditadas ao passado. Por tanto, onere-se a indústria com impostos, contribuições e encargos até 45% sobre o seu PIB. Afinal de contas, necessitamos recursos para honrar a constituição cidadã. Adentramos o novo milênio, encaminhamo-nos para a perfeição. O passado estava errado. Vamos distribuir renda, mais, os antepassados nos endividaram equivocadamente,

não precisamos trabalhar, nem poupar, vamos usufruir dos bens que os chineses “trouxas” produzem. Bem, e se faltar dinheiro para o povo comprar o que não produzimos mais, fácil, damos crédito! Bem, daqui em diante, todos sabem o ocorrido e o “status quo”. Viajamos no tempo, mas saibam que chegamos ao ponto de partida de nossa história. Iniciamos com um PIB industrial de 10%, passamos por mais ou menos 35% e conseguimos (desculpem a ironia) neste Brasil do futuro, um vergonhoso PIB industrial de – 10%. Transformamo-nos num PIB da gorjeta. Finalizando, sendo claro, não há programa social melhor do que o crescimento industrial. A indústria gera as melhores e maiores oportunidades. Paga os melhores salários. Gera cadeias produtivas, movimentando todo o setor de serviços e potencializa o setor primário. Ainda há tempo para recuperarmos a indústria e buscarmos a concretização do País do futuro. É urgente alguma iniciativa, pois a “massa crítica” da indústria está nos seus estertores. A receita do bolo que foi renegada terá que ser revista e atualizada ao tempo atual. URGENTE. O BRASIL precisa de um PNDI (Plano Nacional de Desenvolvimento Industrial). Com certeza, o País tem muitíssimas correções, diariamente nós empresários sentimos e falamos sobre elas, mas o certo é que o nosso caminho é o PNDI ou GORJETA.


Espaço SINDIMETAL | Nº53 Institucional

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Editorial A

cada edição nos surpreende positivamente a capacidade que os gestores das empresas têm de se reinventar, de melhorar os seus processos. Ao mesmo tempo em que potencializam iniciativas e enfrentam de frente as adversidades, participam da agenda de atividades da entidade e conquistam seus espaços. Reuniões bimestrais dos presidentes dos conselhos consultivos do SESI e SENAI, somadas a uma vontade imensa de que o futuro seja promissor foram fundamentais para o Lançamento do Programa Aprendiz SENAI – IEL. A proposta, desta iniciativa piloto, irá impulsionar a inserção dos jovens na indústria. Conheça mais sobre esta iniciativa na página 05. Nas exposições realizadas junto à Intermach, página 08, e na Mercopar, página 09, mesmo com número reduzido de participantes em relação aos outros anos, foi possível interagir com novos mercados, fortalecendo futuros contatos comerciais. Quem participou aprovou as duas iniciativas. Confira os depoimentos. Na página 10, o Café com Metal valorizou a produtividade. A ideia é repetir este formato, investindo sempre em temas de interesse dos participantes. Leia também na mesma página sobre o aniversário do Banco de Alimentos Vale do Sinos. Já se passaram sete anos e o trabalho está só começando. Outra comemoração, relatada na página 11, aconteceu em Sapiranga, no Ponto de Atendimento. Na ocasião, o destaque foi os cinco anos de funcionamento desta parceria, que visa atender as empresas da região com mais praticidade. Entre tantas informações, acompanhe, na página 15, destinada ao Mercado, o trabalho realizado pelas empresas Grefortec, Transmaq e Reuter. Cada uma a partir da própria expertise segue construindo sua história de sucesso. Além disto, a Vitrine, na contracapa, destaca a trajetória vivida pela BWR, que completa 35 anos sempre olhando para o futuro. Quantos bons exemplos. Sigam com muita disposição e foco nos resultados! Boa leitura!

Expediente

1 Desenvolvimento de Lideranças 2 Cláudio Roberto de Morais Garcez

Ana Lídia Andrade g

´

Visite o site

Acesse o site www.sindimetalrs.org.br e saiba sobre convenções coletivas, agenda de atividades, notícias, cadastro, entre outros assuntos. O site propicia também, a leitura do ESPAÇO SINDIMETAL, on line. Confira!

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Institucional

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Obras de manutenção no SINDIMETAL

s fortes temporais, ocorridos re c e n t e m e n t e e m d i v e r s o s municípios do Estado, também causaram sérios estragos na sede do SINDIMETAL, no 4º e especialmente no 12º andar, no Centro das Indústrias, em São Leopoldo.

Vazamentos nos telhados ocasionaram inundações no 12º andar, assim como infiltrações no auditório, localizado no 4º andar, o que exigiu o desligamento da energia. Estas avarias estão inviabilizando a utilização dos espaços, sempre tão

necessários para a realização dos eventos. Por esta razão, no período de seis meses serão executados os respectivos reparos e manutenção dos locais, visando à normalização do uso e o cuidado necessário com o patrimônio da entidade.

Sede do SINDIMETAL passa por reformas

Financiamento para as empresas

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palestra Financiamento para o Desenvolvimento do Rio Grande do Sul, realizada numa promoção do SINDIMETAL, em parceria com a Prefeitura Municipal de São Leopoldo e o Banco Badesul, ocorreu no dia 24 de setembro, às 17h, no Centro das Indústrias, em São Leopoldo. O tema foi abordado pelos palestrantes

Jeanette Lontra, diretora de Operações do Badesul; Antonio Carlos Cardoso dos Santos, assessor de Captação e Sidney Flaviano de Souza, assessor da vicepresidência. O evento teve como objetivo apresentar as linhas de crédito, taxas, carências e garantias do principal agente financeiro empresarial do Estado, assim como esclarecer dúvidas através do contato

direto entre banco e empresariado local. Segundo o diretor Executivo do SINDIMETAL, Valmir Pizzutti, a iniciativa deste encontro nasceu de uma demanda de empresas do Distrito Industrial da Zona Norte. “Pensando no crescimento da nossa cidade e visando o desenvolvimento sustentável das empresas, avaliamos como oportuno esta ação em conjunto com a Prefeitura Municipal de São Leopoldo e o Badesul”, afirma Pizzutti. Conforme a diretora do Badesul “buscamos sempre as melhores condições para o cliente e dispomos do Fundo Garantidor de Investimentos com Recursos do BNDES, com a vantagem de estarmos localizados numa mesma estrutura operacional, facilitando o fluxo de decisões”, registra Jeanette. Para mais informações sobre linhas de crédito contate pelo fone 0800-6426800.

Prefeitura de São Leopoldo, SINDIMETAL e Badesul

Empresários da região mobilizados em prol do Distrito Industrial da Zona Norte

U

ma ação conjunta entre o SINDIMETAL e empresários da região contou com representantes do poder público e resultou em esclarecimentos sobre o Distrito Industrial da Zona Norte. A pauta foi coordenada pelo diretor Executivo do SINDIMETAL, Valmir Pizzutti, no dia 10 de setembro, na sede da entidade.

Entre os assuntos discutidos, estão os investimentos realizados pelo SEMAE, no respectivo local, as licenças, o prazo de instalação e a segurança do distrito. Participaram da reunião, representantes das seguintes empresas: Alquimis, Belton, Bobetech, CCAD, Energias Renováveis, Estação Gráfica, Eurogalvano, Ferragem

Nissola, Grenal, Hyundai, Móveis Chemin e Viva Cor. Até o momento, 56 dos 66 lotes já foram negociados. Empresas interessadas na aquisição de lotes no local devem contatar a secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, através do telefone (51) 3526-5378.


Serviço/Institucional

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Serviço de Perícia em Cálculos Trabalhistas

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SINDIMETAL oferece o serviço d e Pe r í c i a e m C á l c u l o s Trabalhis tas às empresas associadas desde 2000, sendo beneficiadas, sem nenhum ônus adicional, com: cálculos de liquidação de sentença, retificações e revisões de cálculos, emissão de pareceres quanto ao cálculo da outra parte ou do laudo pericial e

atuação como perito-assistente (com ou sem deslocamento). Até o mês de agosto, este serviço foi desempenhado pela AMS – Perícias Contábeis Ltda., a cargo da contadora Ana Maria Strack. Desde o mês de setembro, a Stürmer & Nauter Contabilidade, Consultoria e Perícia Contábil Ltda., através da contadora Sheila Post Stürmer está

Sheila Post Stürmer

assessorando as empresas, de segunda a sexta-feira, em horário comercial, no Centro das Indústrias, rua José Bonifácio, nº 204, 10º andar, com agendamento através do telefone (51) 3590-7780.

Lançamento do Programa Aprendiz SENAI – IEL para empresários e diretores de escolas do município

Apresentação do programa piloto direcionado aos jovens aprendizes

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uma realização do SINDIMETAL, em parceria com a FIERGSSENAI e o Instituto Euvaldo Lodi (FIERGS-IEL), ocorreu, no Centro das Indústrias, dia 29 de setembro, o Lançamento do Programa Aprendiz SENAI - IEL. A atividade iniciou às 8h, com um café da manhã, seguida da apresentação do projeto piloto para empresários e diretores de escolas municipais e estaduais do município. O programa objetiva selecionar, acompanhar e preparar a inserção do jovem no mercado de trabalho, propiciando assertividade na seleção de aprendizes, bem como sua qualificação de acordo com a necessidade de cada empresa. O diretor Executivo do SINDIMETAL, Valmir Pizzutti, em sua saudação, destacou a importância desta iniciativa para a entidade. “O assunto tem permeado as reuniões bimestrais dos presidentes dos conselhos consultivos do SESI e SENAI, que ocorrem no SINDIMETAL, e vem impulsionando o desejo de que os jovens estejam mais inseridos na indústria”, justifica Pizzutti. “A oportunidade agora estará sendo colocada em prática, através

deste programa piloto, que desejamos possa ser multiplicado”, afirma. Segundo o diretor Regional do SENAIRS, Carlos Trein, a parceria com o SINDIMETAL tem sido fundamental para o programa, que foi preparado para suprir esta carência. “Temos que aproximar mais o jovem da indústria”, destacou Trein. “Os jovens ingressam no SENAI com 14 anos e ao concluírem, com 16 anos, estão impedidos, por questões legais, de trabalhar na indústria”, relatou. ”Vencidos alguns entraves, desenvolvemos este programa, em conjunto com o IEL-RS, justamente para preenchermos uma lacuna. Iremos iniciar no próximo ano a primeira turma, que mais uma vez fará história em São Leopoldo”, registra o diretor.

Experiência piloto A analista técnica do IEL-RS, Alyne Barreto ao apresentar o Programa Aprendiz SENAI – IEL destacou que o mesmo compreende três etapas: recrutamento e seleção; acompanhamento e capacitação. No período de 1º a 16 de outubro, serão definidas as empresas

Juliano enfatizou o SPE do SINDIMETAL

participantes. De 19 de outubro a 13 de novembro, haverá a captação e triagem dos alunos nas escolas participantes e, de 16 de novembro a 11 de dezembro, a respectiva seleção. No dia 30 de dezembro, serão divulgados os nomes dos selecionados. A proposta do programa piloto será efetivada através do curso de aprendizagem industrial de Mecânico de Usinagem, que irá totalizar 1600 horas/ aula. As atividades serão realizadas no turno da manhã, no SENAI Lindolfo Collor, em São Leopoldo. A primeira turma, com 25 aprendizes, estará ocorrendo no período de fevereiro de 2016 a dezembro de 2017. A idade de ingresso, sugerida para o jovem aprendiz participar desta modalidade, é 16 anos. A expectativa é de que, após dois anos, já esteja apto para desempenhar as suas funções, com possibilidade, inclusive, de ser efetivado pela empresa, caso tenha correspondido às atividades propostas. Mais informações sobre o programa poderão ser obtidas junto ao SINDIMETAL, pelo telefone 3590-7710, com Paulo Ziegler.

“Entre tantos avanços comemorados, estão também os 75 anos de descoberta da radiação cósmica”.


Institucional/ Comitê

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Modelo de Condomínio Sindical

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gerência de Desenvolvimento Associativo (GDA), Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a Rede de Desenvolvimento Associativo, pretende estruturar e oferecer um modelo de Condomínio Sindical, por meio do Programa de Desenvolvimento Associativo, estimulando sua implantação como alternativa para sindicatos com características específicas. Com o objetivo de conhecer a estrutura organizacional e o funcionamento do condomínio Centro das Indústrias, estiveram em visita ao SINDIMETAL, no dia 03 de setembro, Andréia Lopes, da CNI – GDA. Alex Lugli, da consultoria 3GEN;

da

André Barcellos, coordenador de Relações Sindicais e Carla Kaufmann, assistente Técnica de Relações Sindicais, ambos da Unidade de Relacionamento com a Indústria (UNIREI), da FIERGS. Na ocasião, os visitantes foram recebidos pelo diretor Executivo do SINDIMETAL, Valmir Pizzutti e pelo advogado Edson Morais Garcez, consultor Jurídico da FIERGS e de entidades sindicais patronais da região, que explanaram sobre a constituição do Centro das Indústrias. Após, conversaram individualmente com os integrantes da equipe do SINDIMETAL, com o objetivo de conhecer o trabalho realizado.

Edifício Centro das Indústrias

SSMA

Saúde, Segurança e Meio Ambiente Comitê do SINDIMETAL

N

a edição passada deste informativo, divulgamos uma ação vinculada ao projeto 3 do comitê, de Gestão de

Boas Práticas

Ergonomia, apresentando o case da Rexnord, com o intuito de disseminar sua experiência nesta área. Conheça agora, a

aplicação da Ergonomia em outra empresa participante do comitê Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA), a Copé.

Case Copé de Ergonomia

O

projeto de ergonomia Copé está baseado nas diretrizes da Metodologia Sobane, que consiste em abordar as diversas situações de trabalho através de uma visão unificada e par ticipativa entre os colaboradores, as chefias, o SESMT e a direção da empresa, de modo que as ações corretivas e/ ou preventivas implantadas sejam objetivas, rápidas e eficazes. Para que a gestão de riscos ocorra, a metodologia deve ser aplicada em quatro níveis, sendo que o primeiro e talvez o mais importante, trata-se da realização de um diagnóstico participativo, baseado na utilização de um método denominado Diálogo Déparis. Esta ferramenta é semelhante a um questionário, composto por 18 guias, que retratam desde as condições do posto de trabalho até as condições psicossociais do ambiente de trabalho como um todo. Após tomadas as medidas cabíveis para a resolução dos problemas encontrados durante a diagnose, migrase automaticamente para a segunda etapa, a observação, ou seja, onde é verificado tudo que foi modificado e/ ou implantado e então identifica-se o que ainda necessita de mais ajustes ou novas ações. Seguindo uma sequência, a

metodologia dispõe de mais duas etapas, a análise e consequentemente a contratação de expertise específica. Isto acontece quando alguns dos problemas levantados na primeira etapa, já tiveram suas ações corretivas implantadas e observadas, mas mesmo assim não se percebe total eficácia. O problema passa por análise criteriosa e então se busca apoio de um profissional, normalmente externo, habilitado para a demanda encontrada. Assim que apresentada a metodologia nas reuniões do Comitê SSMA, a empresa prontamente aderiu a ideia e começou a estruturar um modelo de implantação, como ferramenta para gestão de ergonomia em atendimento à Norma Regulamentadora 17. Atualmente, a frente de trabalho da Copé, está dividida em dois comitês, O COERGO e o Comitê de Gestão e Liderança. O COERGO é formado por um grupo multidisciplinar, previamente escolhido pela direção e capacitado na Metodologia Sobane. Dentro do projeto, este grupo tem como suas atribuições principais, a organização e a promoção das reuniões necessárias, a análise e gestão do plano de ação, oriundo das sugestões de melhoria levantadas, a divulgação das

informações bem como a sensibilização e o marketing final. O comitê de Gestão e Liderança é formado pelos coordenadores, líderes e gerência de cada setor, responsáveis em apoiar o COERGO, avaliar a viabilidade de implantação de cada melhoria proposta, e ainda, participar da validação das mesmas. Sobre a dinâmica de funcionamento, o Projeto de Ergonomia Copé está organizado através de sistemática de reuniões descritas onde participam os trabalhadores chaves, os quais são escolhidos para responder as 18 guias, integrantes do COERGO e o Coordenador/ Líder de setor. Pode ainda, participar o gerente da área se assim achar necessário. Além disso, o projeto utiliza mecanismos de registros como formulários de Ata de reunião, formulário de Plano de ação (baseado na ferramenta 5W2H), formulário de validação de melhorias, bem como registros fotográficos, utilizados como comparativos do “antes X depois”. Vale ressaltar que a Copé e os comitês de ergonomia, optaram em trabalhar cada setor individualmente, pois se acredita que assim se mantém foco nas escolhas das ações a serem tomadas para a solução dos problemas.

Fonte: Fernanda Mota Kehl, técnica de Segurança no Trabalho, na Copé & Cia Ltda.


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Comitê

Paulo Amorim enfatiza as transformações na gestão

O

Mercado em transformação e o impacto nas empresas e nas pessoas foi o tema do Meeting Gestão de Pessoas, que ocorreu no dia 14 de outubro, e atraiu mais de 100 participantes, às 8h30min, no Centro das Indústrias, em São Leopoldo. A promoção do SINDIMETAL, através do comitê de Recursos Humanos, em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (FIERGS - IEL), contou com a presença d o p a l e s t r a n t e Pa u l o A m o r i m , administrador de empresas e mestre em Administração, reconhecido nacional e internacionalmente pela experiência e conhecimento na área de gestão de pessoas. Na pauta, temas como o mercado em transformação, o impacto nas empresas e nas pessoas, comportamentos para a atualidade e futuro, além de competências profissionais. O mercado está em transformação, afirmou Amorim. “Há alguns anos, a

Palestrante enfatiza o tema

competência era estar preparado para quando as mudanças chegassem. Hoje a competência é viver a mudança, pois ela está presente no nosso dia a dia”, sintetiza. “Uma grande competência agora é mudar, ter a habilidade de abrir a mente para as coisas que estão chegando a toda hora”, comenta. “Os líderes hierárquicos diminuíram com o passar do tempo e a frustração tem se instalado. Todos desejam o cargo de gerência e na realidade não temos a posição de chefia para todos, pois as organizações ficaram mais enxutas”, analisa o palestrante. “A mudança está ocorrendo com muita rapidez e frequência e a tendência é aumentar. A questão toda é como estamos nos preparando para viver neste ambiente, como estamos encarando esta realidade, que não é nova, mas que traz consigo sentimentos de insegurança e ansiedade e nos tira literalmente de nossa zona de conforto”,

enfatiza. O segredo, segundo Amorim, é aprendermos a lidar com elas. Pode não ser fácil, mas é possível. Sejamos resilientes!” “Uma vez ouvi de um profissional que temos dois papéis que podem ser assumidos durante as mudanças, o de vítima ou o de protagonista. Qual você vai adotar? Minha sugestão é protagonizar, quando você assume a mudança para si você tem a oportunidade de influenciar o processo, aprender com ele e aproveitar as oportunidades que sempre aparecem”, destaca. “Seja você a mudança que gostaria de ver”. Ao finalizar o evento, a coordenadora do comitê de Recursos Humanos, Heloisa Gaelzer Müller agradeceu a presença de todos, elogiou a iniciativa compartilhada com os participantes e informou que o próximo Meeting será no primeiro semestre de 2016.

Heloisa Müller e Paulo Amorim interagem com o público “Tecnologias, como a computação quântica elétrons e fotons (luz), serão efetivadas em 15 anos”.


Ações/ Comitê

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SINDIMETAL marca presença na Intermach

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articipando pela quinta vez consecutiva da Feira e Congresso Internacional de Tecnologia, Máquinas, Equipamentos, Automação e Serviços para a Indústria Metalmecânica - Intermach, o SINDIMETAL marcou presença num espaço coletivo, com 130 m² de área, de 1º a 04 de setembro, nos pavilhões Expoville, localizado no corredor A, estande 450, em Joinville, Santa Catarina. A Intermach mais uma vez apresentou tecnologia de ponta em equipamentos, protótipos e serviços, numa área com 21 mil m². O estande do SINDIMETAL contou com as seguintes empresas: Calbrás Calçados de Segurança, Campo Bom; C-Bras Equip. e Serviços, São Leopoldo; Incobor Ind. e Com. de Borrachas, Cachoeirinha;

Indústria de Ferramentas Ifla, São Leopoldo; Portorrol Distribuidora, Porto Alegre; Recia Ind. e Com. de Equipamentos, Esteio; e Rezler Chavetas, Caxias do Sul. A empresária Christine Lange, diretora da Ifla e integrante da diretoria do SINDIMETAL, ficou satisfeita com o movi-

mento na feira e a visitação ao estande. "A Intermach esteve bem prestigiada tanto pela exposição de empresas de renome, quanto pela visitação qualificada e focada na intenção de gerar negócios", comenta Christine. "Apresentamos ferramentas e peças fabricadas pela Ifla, que tiveram ótima aceitação", comemora. Apostando positivamente nos contatos realizados, a empresária destacou igualmente a localização do estande, que contribuiu para a grande circulação de interessados em conhecer mais sobre a empresa. "Realizamos novos contatos e ampliamos as relações comerciais já existentes, confirmando as expectativas que nos trouxeram novamente à Intermach", enfatiza.

Estande do SINDIMETAL reuniu sete empresas

RH

O

Recursos Humanos Comitê do SINDIMETAL

administrador de empresas Cassio Mattos, palestrante do evento que ocorreu no dia 26 de agosto, abordou o tema Liderança para alcançar resultados em tempos de crise, destinado a diretores e executivos de empresas da região. Com pós-graduação em Gestão de Empresas do Terceiro Setor, Cassio interagiu com o público e destacou o papel estratégico do líder no mercado de trabalho. Numa promoção do SINDIMETAL, integrando as atividades do comitê de Recursos Humanos, a palestra teve início às 17h, na sede da entidade, em São Leopoldo. Com base na pesquisa Percepção sobre obstáculos ao desempenho, realizada neste ano com 612 empresas, pela equipe da Micropower, o palestrante destacou, entre os itens apontados, seis importantes fatores que interferem no rendimento. O primeiro é que estamos o tempo todo selecionando as atividades que vamos realizar, pois somos muito ocupados e temos dificuldade em priorizar as ações. "Sendo assim, os Iíderes devem estar mais próximos da sua equipe para auxiliar e indicar, muitas vezes, o melhor caminho", cita Cassio. Outro obstáculo apontado é que as p e s s o a s n ã o a c re d i t a m n o s n o v o s processos. "Em geral, estão acostumados à

Liderança em tempos de crise

mesma rotina e justificam que já tentaram em outras oportunidades e que não deu certo", afirma. Sair da zona de conforto é um desafio. Para que isto aconteça de forma satisfatória, é necessário envolver o funcionário no processo de mudança e não trazer tudo pronto. “Não devemos mudar os processos e a rotina das tarefas sem envolver a equipe, pois os resultados poderão ser desastrosos” avalia Cassio.

Reconhecimento Um item igualmente apontado é a falta de diferenciação entre quem desempenha as atividades corretamente e aquele que não trabalha comprometido com os resultados. "As empresas precisam reconhecer, não necessariamente com retorno financeiro, as boas práticas. Na agenda do líder é importante reservar um tempo para olhar e conversar com a equipe. Os problemas muitas vezes estão mais dentro do que fora da empresa", destaca. Uma dificuldade apontada também é que, em muitos casos, não existe um profissional de recursos humanos para desempenhar satisfatoriamente esta função. As pessoas na empresa estão ocupadas demais e nem sempre são distribuídas de acordo

Cassio Mattos

com as reais necessidades. Segundo Cassio "faltam também diretrizes para orientar e acompanhar a rotina diária. Na estrutura atual, os líderes não estão preparados para exercer a gestão de alto desempenho". Entre as soluções apontadas para os obstáculos mencionados, o palestrante indicou o trabalho de transparência na empresa, onde todos conhecem a visão, estratégias e as ações, para que assim melhore o entendimento e sejam percebidos os obstáculos. É cada vez mais clara a necessidade de qualificar a comunicação, para que os processos não sejam prejudicados. Um fator referenciado pelo administrador é a proximidade e empatia com as pessoas, que gera confiança. "Trabalhando com transparência e confiança na equipe, as mudanças serão aceitas. Temos que lidar com a realidade e investir nas nossas competências, para que possamos definir prioridades sem sofrimento, mas com determinação em busca de resultados", indica Cassio. "A vida é feita de escolhas".


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Ações

SINDIMETAL prestigia a feira com 16 empresas

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esmo com a economia dando sinais de 'enfraquecimento', as boas iniciativas continuam ocorrendo e oxigenando o dia a dia das empresas. É o caso da Feira de Subcontratação e Inovação Industrial (Mercopar), que aconteceu no período de 06 a 09 de outubro, no Centro de Feiras e Eventos Festa da Uva, em Caxias do Sul. O SINDIMETAL, em parceria com o SEBRAE, esteve presente na 24ª edição ocupando uma área coletiva com 276m², localizada no pavilhão 2, nos corredores H, I, J e K, abrigando 16 empresas expositoras. Aproximadamente 25 mil pessoas visitaram a feira, com cerca de 400 expositores, e aproveitaram para ampliar os seus contatos.

Segundo o diretor Executivo do SINDIMETAL, Valmir Pizzutti a entidade já participa da Mercopar desde 2005. “A crise econômica que enfrentamos no País certamente está exigindo um esforço ainda maior das empresas, que mesmo com o apoio da entidade, necessitam investir na sua participação para divulgação dos produtos e serviços”, comenta Pizzutti. “A economia precisa girar e a Mercopar tem sido um espaço favorável para a prospecção de negócios, sempre focada nos clientes em potencial”. Reconhecida como a maior feira de subcontratação e inovação industrial da América Latina, além da exposição de produtos e serviços, também oportunizou a Rodada de Negócios, com mais de 60 empresas

compradoras e 302 vendedoras, totalizando 1.400 reuniões, incluindo negociações via Skype com empresas da Colômbia e do Uruguai. Participaram da área coletiva as seguintes empresas: BMD – São Leopoldo; Eletropen – Sapucaia do Sul; Ernesto Müller – São Leopoldo; Grefortec – São Leopoldo; Ingabor – São Leopoldo; Irmãos Fuhr – São Leopoldo; Jarzynski Elétrica – Porto Alegre; Mercobor – São Leopoldo; Metalpark – Campo Bom; SS Usinagem – São Leopoldo; MVM – São Leopoldo; RD Flex – São Leopoldo; Recia – Novo Hamburgo; Sebras – São Leopoldo; Teknoflex – Sapucaia do Sul; e Usimit – Cachoeirinha.

Opiniões GREFORTEC – Para o diretor Antonio Gremes Pereira, considerando o momento atual, a Mercopar surpreendeu favoravelmente. “O estande esteve movimentado, com possibilidade de novos clientes”, afirmou. “Tivemos quatro projetos sendo cotados, demonstrando que a marca Grefortec já é reconhecida pela sua qualidade junto ao mercado”, enfatiza Antonio Gremes. SEBRAS – A empresa participa da Mercopar, juntamente com o SINDIMETAL, desde a sua primeira edição. A expectativa com os contatos realizados é que se concretizem. “Temos dois clientes em potencial e seis agendas

favoráveis na Rodada de Negócios”, afirma o diretor Valdir Luiz Huning. “O ano é atípico e temos que nos adaptar. Precisamos melhorar os processos, reduzir custos e um dos meios é visitando feiras, onde as alternativas surgem naturalmente”, justifica. ERNESTO MÜLLER – Segundo o diretor Arno Müller os contatos realizados durante a feira foram proveitosos e poderão evoluir para futuros negócios. “Mesmo reconhecendo que o momento é destinado à apresentação dos produtos e serviços, o resultado da participação numa feira não é imediato, podendo demorar em média dois anos para realmente

se concretizar ”, considera o diretor. “O importante é a visibilidade que a Mercopar propicia à marca.” AÇO PEÇAS – Entre as associadas presentes na feira, próxima ao estande da entidade. a Aço Peças Oliveira com cinco anos de atuação no mercado, sob a direção de Gilvan de Oliveira, que participa pela primeira vez como expositora na Mercopar. Atuando na usinagem seriada em peças em geral, ficou satisfeito com a participação na Rodada de Negócios. “As agendas realizadas foram positivas, com perspectivas de efetivar negócios na região e também em Santa Catarina”, destaca.

RD-FLEX lança produto na feira

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eferência na fabricação de acoplamentos flexíveis e outros produtos ligados com transmissões mecânicas industriais, a RD-Flex Acoplamentos do Brasil, de São Leopoldo-RS, sob a direção de Rubén Duarte, lançou na feira o Acoplamento flexível para transmissão de potência, para

motores que trabalham em torno dos 3000 HP. Entre as características, estão à autocompensação, absorve vibrações, desalinhamentos axial, radial e angular, não requer manutenção, a montagem é simples e rápida, facilitando a troca do elemento elástico, minimizando parada de máquina.

Missão Empresarial e Visita Técnica

A Usiminas, uma das empresas interessadas na nova tecnologia, já adquiriu o produto antes mesmo do lançamento oficial. Durante a Rodada de Negócios, foram realizadas agendas com empresas da região metropolitana e do estado de Mato Grosso, todas com possibilidade de efetivação.

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mpresas associadas e filiadas ao SINDIMETAL participaram, dia 08 de outubro, da missão empresarial à Mercopar, com o apoio do SEBRAE. A programação contou com uma visita técnica à empresa Madal Palfinger, com foco na implantação do Lean. A multinacional ingressou no mercado brasileiro em 2001, através da aquisição da Madal, fabricante nacional de guindastes articulados e telescópicos localizada em Caxias do Sul. Desde então, se tornou a plataforma industrial e comercial do grupo Palfinger para a América do Sul, líder no competitivo mercado de movimentação de cargas.

Participantes da missão na Madal Palfinger “A Teoria Geral da Relatividade de Einstein teria um começo no Big Bang e um fim em buracos negros”.


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Institucional/Comitê

Café com Metal debate produtividade

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mpresários, diretores e gestores foram recepcionados com um café da manhã, no dia 11 de setembro, no Centro das Indústrias, em São Leopoldo. Na sequência, aproximadamente 50 participantes assistiram a palestra Produtividade em vendas. O tema foi abordado pelo palestrante Sandro Luis Schuh, sócio-diretor da Produtivity - Coaching - Treinamento e Consultoria, Life & Executive Coach, pela Academia Brasileira de Coaching. O evento Café com Metal, numa iniciativa do SINDIMETAL em parceria com o SEBRAE, trouxe para os participantes um tema oportuno, comentou o diretor Executivo, Valmir Pizzutti. “Temos que debater assuntos que possam agregar valor e oportunizar reflexões, para ultrapassarmos este momento econômico difícil, que estamos vivendo”, salienta Pizzutti. Segundo o gerente Regional do SEBRAE, dos Vales do Sinos, Caí e Paranhana, Marco Copetti, estes eventos

também são um estímulo, uma motivação, para acelerar nas pessoas a busca por caminhos onde possam atingir os seus objetivos junto às empresas em que atuam. “Pessoas compram de pessoas, por isto o relacionamento é muito importante”, registra o palestrante. Preciso estar atento à conexão que mantenho com o outro, através igualmente da comunicação não verbal, onde os gestos e as roupas também falam por nós. Outro destaque foi o alerta sobre o uso, em primeiro

Palestrante ressalta a importância da interação pessoal

Banco de Alimentos Vale do Sinos atuando há 7 anos na comunidade

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m 1967, John Van Hengel (Phoenix/ Arizona/ USA) criou o primeiro Banco de Alimentos no mundo. Com o tempo, a ideia foi conquistando espaços e, no ano de 2000, chegava ao Estado o Banco de Alimentos do Rio Grande do Sul, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, sem fins lucrativos. Surgia assim, o Conselho de Cidadania da FIERGS, que juntamente com outros instituidores criou o primeiro Banco de Alimentos do Brasil. Formado por um grupo de empresas e instituições não governamentais, o Banco de Alimentos interage como um gerenciador de arrecadação, recepção e distribuição de doações para entidades assistenciais cadastradas. Aqui na região, o SINDIMETAL foi um dos principais articuladores para que no dia 11 de setembro de 2008 fosse inaugurado o Banco de Alimentos do Vale do Sinos (BAVS), presidido pelo Pe. José Ivo Follmann. Com sua sede atual na rua Doutor.Hillebrand, nº 595, no bairro Rio dos Sinos, em São Leopoldo, prédio cedido

lugar, de mensagens afirmativas, que devem prevalecer nos diálogos corporativos, deixando para comunicar, num segundo momento, o fato indesejado e, por fim, o plano de melhoria, salienta Sandro Schuh. Para Paulo Flesch, diretor Comercial, e Guilherme Nienow, coordenador de Vendas, ambos da empresa Copé, a participação em eventos como este contribui para o aperfeiçoamento das funções exercidas, trazendo igualmente novos subsídios para a área de atuação.

por Paludo Participações/ Vipal, o Conselho de Administração – 2013/ 2015 é presidido pelo empresário Raul Heller, desde a sua fundação, há sete anos. O SINDIMETAL, conforme mencionou Heller, em um dos seus depoimentos, pode “contribuir muito sem que isto represente um ônus para a entidade”. Uma ação efetivada a muitas mãos e tendo como combustível a solidariedade é resultado do movimento conjunto das comunidades e das entidades representativas de São Leopoldo, Esteio, Portão e Sapucaia do Sul. Segundo o coordenador do BAVS, Jair Reginato, um total de 158 instituições foram beneficiadas, incluindo 15.908 pessoas e somando 1.514.880 Kg/ litros de alimentos distribuídos, no período de 2008 até 2014. Qualquer instituição legalmente reconhecida como de ação social pode solicitar seu registro junto ao Banco de Alimentos. É indispensável que esteja legal e regularmente constituída. Esta ação social teve início em 2008, mas certamente não terá fim. Façamos a nossa parte.

DL

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Desenvolvimento de Lideranças

Turma 2 do comitê Desenvolvimento de Lideranças estará realizando a capacitação de Intracepção no período de 20 e 22 de outubro, 03, 05, 17 e 19 de novembro, a cargo da instrutora Maria Zeli Stelmack Rodrigues. Esta atividade faz parte do eixo autodesenvolvimento do programa trabalhado nos comitês de Liderança, no qual é abordada a capacidade de reflexão sobre os modelos mentais que interferem nas escolhas pessoais. Os temas tratados serão autocontrole, automotivação e empatia, num total de 24 horas/ aula. A metodologia privilegia a participação e interação dos integrantes na construção do conhecimento, incluindo exercícios individuais e grupais, bem como atividades vivenciais. A consultora Maria Zeli Stelmack Rodrigues é formada em História, com especialização em Gestão de Pessoas e graduanda do curso de Psicologia. Autora do livro Atendimento: Muito Além do Cafezinho.


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Ações

genda de tividades

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2015

Participe das atividades propostas pelo SINDIMETAL na sua sede, em São Leopoldo, e/ ou no Ponto de Atendimento, em Sapiranga. Mais informações através dos telefones (51) 3590-7707, 3590-7708 e 3590-7710. Outubro 29 - 4º Fórum Sul Brasileiro Lean Manufacturing

Novembro 12 - 3º Meeting Lean

(51)3039.3676 sebrae@cdlsap.com.br

16 e 17 - Curso NR 10 Reciclagem 16 a 20 - Curso de CIPA 23 a 27 - Curso de CIPA 24 - Palestra Tendências Econômicas 2016 25 - Palestra Tributária

Ponto de Atendimento

Sapiranga

Novembro

Dezembro

05 - Oficina Sei Formar meu Preço 09 a 12/11 - Curso Gestão Estratégica de Vendas - GEV 11, 12, 16, 17 e 18 - Curso Atendimento ao Cliente - Campo Bom** 16 a 20 - Curso Atendimento ao Cliente 23 a 27 - Curso Gestão e Técnicas da Produção

03 - Oficina Sei Formar meu Preço

* Agendas sujeitas à alterações sem aviso prévio | ** Local: Quinjalmo - Av. dos Municípios, 4158

Cinco anos de atividades em Sapiranga

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om a meta de ampliar o atendimento e expandir os serviços às empresas associadas e filiadas, o SINDIMETAL busca através do Ponto de Atendimento (PA) Sapiranga, atender igualmente os municípios localizados nas proximidades, facilitando aos empresários locais o acesso à entidade. Pa r a c o m e m o r a r c i n c o a n o s d e atividades, em parceria com o SEBRAE, CDL Campo Bom e CDL Sapiranga, autoridades e empreendedores da região estiveram reunidos no dia 15 de setembro, às 17h, no PA, para celebrar a data. Durante a solenidade, o presidente Álvaro Pereira, da Câmara de Dirigentes Lojistas de Sapiranga, local onde está situada a sede do PA, afirmou só ter a agradecer a todos os parceiros que tornaram esse sonho realidade. Para o diretor Executivo do SINDIMETAL, Valmir Pizzutti, "a iniciativa da parceria com as demais entidades, estimula o surgimento de novas ações, ampliando e diversificando o acesso aos negócios e contribuindo, inclusive, para aproximar ainda mais o SINDIMETAL da sua base territorial, composta de 35 municípios", registra Pizzutti. Segundo o gerente Regional do SEBRAE, Vales do Sinos, Caí e Paranhana, Marco Copetti toda a parceria é estratégica e fundamental para a região. “Somos mais fortes quando estamos juntos em ações como esta, com atuações focadas na sustentabilidade das empresas, onde 97% dos negócios são realizados pelas micro e pequenas empresas”, registra. “Que

possamos nos manter fortes, através do Ponto de Atendimento, e bem amparados pelas entidades parceiras”, enfatiza Copetti.

Nova parceria Na ocasião, também foram apresentados, pelo gestor do Atendimento Individual do SEBRAE, Érito Bauer, dados referentes às capacitações realizadas junto ao Ponto de Atendimento Sapiranga. Nestes cinco anos de atividades foram atendidas 1.361 empresas, 2.923 pessoas e realizadas mais de 170 capacitações. Durante o evento foram entregues certificados para as empresas que mais utilizaram o PA, nos cinco anos de atividades. Entre as contempladas, a Pramel Equipamentos Eletrônicos, de Campo Bom, filiada ao SINDIMETAL. Além da renovação do contrato de parceria entre as entidades, a novidade anunciada foi a formalização da inclusão da CDL Nova Hartz/ Araricá ao mix de entidades, que juntas estão atendendo as demandas da região. Também participaram do ato o presidente da CDL Campo Bom, Omar Hoffmeister; e a presidente da CDL Nova Hartz, Graziela Pilger. No encerramento da solenidade, a prefeita de Sapiranga, Corinha Molling, ressaltou a importância para o município do trabalho desenvolvido junto aos empresários locais. “Queremos que a união de todos, em torno de um único objetivo, contribua para o desenvolvimento dos municípios”, afirma.

Prestigiaram igualmente o evento o delegado representante do SINDIMETAL na região, empresário Emílio Neuri Haag, diretor da Metalúrgica Loth e integrante da diretoria do SINDIMETAL. A unidade do PA funciona no mesmo endereço da CDL Sapiranga, na Avenida João Corrêa, n° 1260, sala 17. Mais informações poderão ser obtidas através do telefone 3590-7707 ou pelo e-mail relacionamento@sindimetalrs.org.br.

Cursos do Pronatec

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partir das demandas de empresas associadas, enviadas no final de 2014, alguns cursos tiveram turmas liberadas, através da modalidade PRONATEC/ MDIC. Stihl e Polimetal, com 10 vagas para cada empresa, estarão participando do curso Fresador Mecânico, no SENAI Lindolfo Collor, no período de 06 de outubro a 22 de dezembro, totalizando 200 horas/ aula. O curso Mecânico de Usinagem Convencional, que totaliza 360h/ aula, de 06 de outubro de 2015 a 04 de março de 2016, terá 10 vagas para a Stihl, nove destinadas à Polimetal e uma para a Infasul. Já no SENAI CETEMP haverá uma turma com 20 alunos, do curso de Soldador no processo eletrodo revestido aço carbono e aço baixa liga, no período de 13 de outubro a 09 de dezembro, com 160 horas/ aula, para a empresa Stihl.

“A ideia do Ano Internacional da Luz é mostrar ao mundo a importância da luz na criação de um futuro mais sustentável”.


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Jurídico Trabalhista

Desconsideração da Personalidade Jurídica *Junior Eduardo Arnecke OAB/RS 67.941

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desconsideração da personalidade jurídica está aí para, em apertadíssima suma, reparar e corrigir danos causados a credores e terceiros cometidos pelos sócios e administradores da empresa – mediante fraudes e abusos. Visa superar o conflito com soluções éticas e que contrapõem a autonomia patrimonial da pessoa jurídica. Tem origem no século XIX na Inglaterra, onde evoluiu na jurisprudência e na lei e teve, nos anos de 1950, afinamento doutrinário na Alemanha. No Brasil o tema foi abordado doutrinariamente, passou por evolução jurisprudencial para, muito tempo depois, vir a ser reconhecido por leis expressas. Hoje, a aplicação é mansa, pacífica e inexorável ante ao uso malicioso da pessoa jurídica para a realização de fraudes e ou abusos contra terceiros, mormente perante a Justiça do Trabalho que, como se demonstrará, aplica a teoria, também, para quando verificado o mero inadimplemento da obrigação pela pessoa jurídica. Seu objetivo é afastar o instituto da pessoa jurídica, mitigando o princípio da autonomia patrimonial, para buscar a satisfação do crédito decorrente de provimento jurisdicional junto ao patrimônio pessoal do sócio. Cabe esclarecer, no entanto, que tal instituto não se constitui em negação ao princípio da autonomia patrimonial, segundo o qual as pessoas jurídica e física possuem patrimônios diferentes e incomunicáveis. Ao contrário, a teoria da desconsideração da personalidade jurídica é, efetivamente, verdadeira afirmação do conceito de pessoa jurídica. Trata-se, portanto, de um limitador ao uso indevido desse instituto. Perante a Justiça do Trabalho constata-se que a jurisprudência é praticamente unânime em assegurar que a teoria da desconsideração da personalidade jurídica é plenamente aplicável ao processo trabalhista. Na prática forense, o redirecionamento da execução em face dos sócios é um fato, como ressaltam, respectivamente, Carlos Henrique Bezerra Leite (“Curso de Direito Processual do Trabalho”) e Sérgio Pinto Martins (“Direito Processual do Trabalho”): “É comum os juízes do trabalho determinarem a constrição de bens particulares de seus sócios, desde que a empresa não possua ou ofereça à penhora bens suficientes para garantir a execução”. “Na execução trabalhista, costumase usar da disregard of legal entity; levantando o véu da pessoa jurídica com vistas a evitar que ela própria e seus sócios se locupletem às custas do empregado, pois foram os sócios

*Fernando de Morais Garcez OAB/RS 69.356

gestão da empresa, como a prática lesiva adotada por seus administradores, furtando-se do adimplemento de suas obrigações e até do cumprimento de decisões judiciais. (TRT4 AP:00658001920035040006 RS 0065800-19.2003.5.04.0006, Relator: BEATRIZ RENCK, Data de Julgamento: 09/10/2012, 6ª Vara do Trabalho de Porto Alegre)

os beneficiários diretos do resultado do trabalho do obreiro na sociedade”. A aplicação da teoria da desconsideração da personalidade jurídica na execução trabalhista, deve-se, primordialmente, a duas questões: A primeira delas, e principal, diz respeito ao caráter da obrigação decorrente da relação de emprego. Enquanto nos processos de natureza civil a grande maioria das obrigações decorrentes do provimento jurisdicional é negocial, oriundas de contrato de livre estipulação, no processo trabalhista predominam as obrigações de natureza não negocial, assemelhadas àquelas geradas pelo contrato de adesão, porquanto não é dada ao futuro empregado a possibilidade de discutir as cláusulas do contrato que será celebrado. É importante salientar, ainda, que a obrigação trabalhista possui caráter alimentício, gerador da subsistência do empregado. A segunda, diz respeito à aplicação do princípio da proteção, que visa o resguardo da parte hipossuficiente, diminuindo, assim, o desequilíbrio existente no plano fático. Assim, a aplicação da teoria da desconsideração da personalidade jurídica encontra campo fértil no processo trabalhista, já que basta que se caracterize a insuficiência de bens da empresa executada (mesmo sem fraude ou abuso do sócio / administrador), pois o requisito da obrigação não negocial estará presente na maioria dos casos, tendo, ainda, seu espectro aumentado em virtude da aplicação do princípio protetivo. A jurisprudência tem corroborado tais afirmações: E X E C U Ç Ã O T R A B A L H I S TA . RESPONSABILIDADE DO SÓCIO. TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA DA EMPRESA. O sócio da empresa, ao tempo do contrato de trabalho, beneficia-se da força de trabalho do empregado. Portanto, tentada a execução em face da empresa, afigurando-se infrutífero tal intento, resta a execução dos sócios, através da aplicação da teoria da desconsideração da personalidade jurídica da empresa. (TRT-1 - AGVPET: 1062002520045010491 RJ, Relator: Alexandre Teixeira de Freitas Bastos Cunha, Data de Julgamento: 29/10/2012, Sétima Turma, Data de Publicação: 2012-11-12)

EMENTA: REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. Hipótese em que o Julgador da instância de Origem determinou o redirecionamento da execução contra os sócios da executada, por não possuir esta bens passíveis de penhora. Quando infrutífera a execução contra pessoa jurídica, o redirecionamento da execução contra os sócios tem previsão legal, em face da teoria da desconsideração da personalidade jurídica. Mantém-se a decisão. (AC. Proc. 006082001-512-04-002 (AP) – Redator: Maria Inês Cunha Dornelles. Publ. 17/12/2008). Deve-se, destarte, ter em horizonte que a responsabilidade dos sócios pelo adimplemento do crédito do ex-empregado da sociedade executada, ainda que dissolvida ou aqueles tenham se retirado desta se justifica face à onerosidade do contrato de trabalho e a presunção de que os sócios sempre se beneficiam da força de trabalho despendida pelo empregado daquela empresa. O sócio que fez parte da sociedade em período anterior não pode ser responsabilizado, de vez que não se beneficiou do trabalho prestado pelo obreiro. Por outro lado, aquele que se retirou no meio do pacto laboral reconhecido, poderá responder proporcionalmente. O redirecionamento da execução em face dos sócios ocorre, no processo do trabalho, por simples despacho, não demandando ação autônoma ou prova mais elaborada, uma vez que os requisitos para aplicação da teoria da desconsideração da personalidade jurídica são objetivos. Caso entenda que a despersonalização é impertinente, o sócio da empresa reclamada pode, após sua ciência, exercer pleno e total direito de defesa, mediante assistência por advogado.

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA DA EMPRESA. Autorizada a desconsideração da personalidade jurídica, quando restar clara não só a má

* Advogados integrantes da equipe de profissionais do escritório Garcez Advogados Associados | Assessoria Jurídica do SINDIMETAL, na área Trabalhista, Ambiental e de Representação Comercial.


Jurídico Tributário

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NOVAS REGRAS PARA APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA – CPRB * Marina Furlan OAB/RS 51.789

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Lei nº 13.161, de 31 de agosto de 2015, entre outras disposições, alterou a Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, que trata da contribuição previdenciária sobre a receita bruta. A partir da vigência das novas alíquotas, as empresas poderão optar em calcular a contribuição previdenciária com base na receita bruta ou voltar a recolher a contribuição sobre a folha de salários, nos termos previstos no artigo 22 da Lei nº 8.212/91 (20%). As alíquotas da contribuição a ser calculada com base na receita bruta são as seguintes: a)Alíquota de 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento) – para as empresas da área de tecnologia; do setor hoteleiro; da indústria da construção civil e de obras de infraestrutura; b)Alíquota de 3% (três por cento) – para as empresas de Call Center; de transpor te rodoviário de p a s s a g e i ro s ; d e t r a n s p o r t e ferroviário de passageiros e de transporte metroviário de passageiros; c)Alíquota de 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) – para empresas cujos produtos que industrializem (NCM) estão listados no Anexo I da Lei nº 12.546/2011 (regra geral de recolhimento); d)Alíquota de 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento) – para empresas

dos setores de transporte aéreo de carga e de serviços auxiliares ao transporte aéreo de carga; de transporte aéreo de passageiros regular e de serviços auxiliares ao transporte aéreo de passageiros regular; de transporte marítimo em suas diversas formas; de operações de carga, descarga e armazenagem de contêineres; de transporte rodoviário de cargas; empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de som e imagem; de confecções de roupas (NCM 6309.00); de fabricação de calçados (NCM 64.01 a 64.06); e de fabricação de veículos para mais de 10 pessoas (NCM 8702, exceto trólebus); e)Alíquota de 1% (um por cento) – empresas do setor de alimentos (NCM 02.03; 0206.30.00; 02.06.4; 02.07; 02.09; 02.10.1; 0210.99.00; 03.03; 03.04; 0504.00; 05.05, 1601.00.00; 16.02; 1901.20.00, ex 01; 1905.90.90 ex 01 e 03.02, exceto 0302.90.00). A opção pela tributação, ou seja, será manifestada mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta relativa a janeiro de cada ano, ou à primeira competência subsequente para a qual haja receita bruta apurada, e será irretratável para todo o ano calendário. Excepcionalmente, para o ano de 2015, segunda a lei em comento (§ 14 do

artigo 9º) a opção pela tributação seria manifestada mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta relativa a dezembro de 2015, muito embora a lei indevidamente mencione novembro (§14, art. 9º), haja vista que o seu termo inicial de vigência é 01/12/2015, em face à anterioridade nonagesimal prevista na Constituição Brasileira (art. 195 §6º). No caso de empresas que se dediquem a atividades ou fabriquem produtos sujeitos a alíquotas diferentes sobre a receita bruta, o valor da contribuição será calculado mediante aplicação da respectiva alíquota sobre a receita bruta correspondente a cada atividade ou produto. No que tange à contribuição previdenciária incidente sobre o décimoterceiro salário (a ser pago até 20 de dezembro), caso a empresa volte a adotar sistemática de recolhimento sobre a folha de salários, haverá apenas a incidência sobre o equivalente a 1/12, uma vez que o termo inicial de vigência da Lei 13.161/2015 é dia 1º de dezembro e, considerando o disposto no § 3 do artigo 9º da Lei 12.546/11 – na redação dada pela Lei 12.715/12 – na caso da contribuição previdenciária sobre o décimo, o cálculo há de ser feito proporcionalmente. *Advogada da equipe Buffon & Furlan Advogados Associados I Assessoria Jurídica do SINDIMETAL, na área Tributária.

Medidas econômicas

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Aumento das alíquotas da desoneração da folha e pacotes fiscais 2016 foi o tema da palestra proferida pelos advogados Marciano Buffon e Marina Furlan, da equipe Buffon & Furlan Advogados Associados, integrantes da Assessoria Jurídica Tributária do SINDIMETAL. A iniciativa ocorreu no dia 22 de setembro, às 17h, no Centro das Indústrias, em São Leopoldo. Participaram empresários, executivos e gestores das empresas associadas e filiadas, totalizando aproximadamente 40 pessoas. Segundo a advogada, o cenário econômico apresentado pela assessoria

Jurídica Tributária do SINDIMETAL há alguns meses acabou se confirmando. “Entre as alterações foram aprovadas as mudanças referente à desoneração da folha de pagamento. Cabe à empresa optar pela tributação sobre a receita bruta ou sobre a folha, lembrando que o primeiro pagamento irá definir a sistemática para o anocalendário”, justifica Marina. A empresa deverá avaliar criteriosamente a melhor opção. Outra alteração diz respeito ao ICMS, que a partir de 2016, será calculado considerando a divisão do ICMS devido nas operações interestaduais com consumidor

final. Também a partir do ano que vem, haverá divisão do valor do tributo entre o Estado remetente e o de destino, nos termos da Emenda Constitucional nº 87/2015. Na avaliação do assessor tributário Marciano Buffon vivemos um momento muito preocupante. “Diversas medidas estão sendo tomadas para minimizar a situação econômica do País, resultando em mudanças diárias, que exigem cautela e orientação”, afirma. “Mas devemos resistir, pois como já aconteceu em outras situações, este ciclo irá passar e as empresas que estiverem estruturadas ficarão mais fortes após a crise”, enfatiza o advogado.

“A descoberta das lâmpadas de Led é um dos melhores feitos da ciência”.


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Assessoria Técnica Ambiental

Entendendo o Licenciamento Ambiental na Prática Ana Cristina Curia

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mpreendedor se você está começando ou expandindo o seu negócio considere a questão ambiental como um dos fatores determinantes para atingir os seus objetivos e metas de forma sustentável. A legislação ambiental brasileira é moderna e muito abrangente. A primeira dica é iniciar pelo básico, verificando se a sua atividade ou empreendimento está sujeita ao licenciamento ambiental conforme Anexo 1 da Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) 237/97. Segundo a Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA) - Lei 6.938/81, o licenciamento ambiental tem como finalidade promover o controle prévio à construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como os capazes de causar degradação ambiental. É um procedimento administrativo realizado pelo órgão ambiental competente, que pode ser federal, estadual ou municipal. A Resolução CONAMA 237/97 definiu as competências da União, Estados e Municípios e determinou que o licenciamento dever ser sempre feito em um único nível de competência. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) atua, principalmente, no licenciamento de grandes projetos que envolvam impactos em mais de um estado, no mar territorial; na plataforma continental; na zona econômica exclusiva; em terras indígenas; em unidades de conservação de domínio da União; as atividades envolvendo material radioativo; os empreendimentos militares ou aqueles cujos impactos diretos ultrapassem os limites do País. O órgão ambiental estadual é responsável em licenciar empreendimentos localiza-

dos em área física que ultrapasse os limites do município e aqueles que não envolvam impactos locais. Sendo os últimos de competência do órgão municipal, no RS, segundo Anexo I e II da Resolução do Conselho Estadual de Meio Ambiente. (CONSEMA) 288/14. As licenças ambientais estão estabelecidas no Decreto Federal 99.274/90, que regulamenta a Lei 6.938/81, e detalhadas na Resolução CONAMA 237/97: Licença Prévia (LP) - Licença que deve ser solicitada implantação, alteração ou ampliação do empreendimento. Aprova a viabilidade ambiental do empreendimento, estabelecendo requisitos mínimos para a próxima fase não autorizando o início das obras. Licença Instalação (LI) - Licença que aprova os projetos. É a licença que autoriza o início da obra/empreendimento. É concedida depois de atendidas as condições da Licença Prévia. Licença de Operação (LO) - Licença que autoriza o início da operação do empreendimento/atividade. É concedida depois de atendidas as condições descritas nas licenças anteriores. na aquelas Licença Única (LU)* - emitida para atividades com porte mínimo e grau de poluição baixo e médio, sendo dispensadas das licenças anteriormente referidas. No caso de licenciamento de empreendimentos com significativo impacto ambiental caberá ao órgão ambiental solicitar ao empreendedor o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), segundo Lei 6.938/81; Resolução CONAMA 01/86 e Resolução CONAMA nº 237/97. Essas licenças, no entanto, não eximem o empreendedor da obtenção de outras

autorizações ambientais específicas junto aos órgãos competentes, a depender da natureza do empreendimento e dos recursos ambientais envolvidos. Outros documentos que podem ser solicitados junto ao órgão ambiental do RS, FEPAM: a) Autorização: Documento precário que autoriza por um prazo não superior a 1 (um) ano uma determinada atividade bem definida; b) Declaração: Documento, não autorizatório, que relata a situação de um empreendimento/atividade; Certificado: Documento legal em que se certifica algo de que tem provas (ex: Certificado de Cadastro de Laboratório e Certificado de Produtos Agrotóxicos) A figura abaixo exemplifica de forma resumida o licenciamento ambiental no RS, facilitando o entendimento dos requisitos legais e consequentemente as obrigações do empreendedor.

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*Engenheira Química, Diretora Técnica da Bee Assessoria e Consultoria | Assessoria Técnica Ambiental do SINDIMETAL.

Reunião de avaliação da SIPAT 2015

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o dia 09 de setembro, representantes das empresas participantes da Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT) Comunitária,

sindicatos parceiros, SESI e SINDIMETAL estiveram reunidos e avaliaram positivamente a edição 2015. Cada empresa analisou a SIPAT, sob os

Representantes das empresas e parceiros

seguintes aspectos: conteúdo e tempo das palestras; qualidade técnica dos palestrantes; novo modelo e observações / sugestões. As melhorias Identificadas pelo grupo de trabalho serão analisadas para implementação em 2016. Participaram da reunião: Elaine Kerber, Márcio Silveira Requel, Fernando José Dal Molin, Evandro Sfredo Kruger e Maria Karla Rodrigues Torres, do SESI; Cristiane Stoffel, do SINMAQSINOS; Janete Maino, do SINDARTCOURO; Magda Santos e Isabel Fabiane Siedekum, do SIC; e Valmir Pizzutti e Mari Lúci de Oliveira, do SINDIMETAL.


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GREFORTEC

Mercado

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Licenciada exclusiva da líder mundial

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empresa Grefortec, com sedes em São Leopoldo e Portão, obteve uma licença exclusiva para ser a fabricante oficial, em toda a América do Sul, de fornos industriais da Aichelin Group, líder mundial em equipamentos e serviços para tratamentos térmicos e termoquímicos para indústrias. Além disso, o acordo, que é válido pelos próximos cinco anos, foi confirmado pela gigante multinacional austríaca estabelecendo ainda transferência de tecnologia da Aichelin para a Grefortec. "Informamos que o Grupo Aichelin vai encerrar as atividades de sua subsidiária brasileira. Devido a isso, decidimos estabelecer uma parceria com um fabricante de fornos local, tradicional e já conhecido. A Grefortec Fornos Industriais e Tratamento Térmico é uma empresa que possui 120 funcionários, planta de fabricação de 11 mil

metros quadrados e excelente infraestrutura para fabricar nossos fornos industriais de excelente qualidade. A cooperação inclui a fabricação de fornos não contínuos sob licença, bem como suporte pós-vendas para instalações Aichelin existentes", informa o comunicado assinado pelo holding da Aichelin Group, Peter Schobesberger, e pelo fundador da Grefortec, Antonio Gremes Pereira. Para a Grefortec, segundo Antonio Pereira, a nova licença eleva o patamar da empresa, que passa a ser reconhecida internacionalmente. "Esta licença vai abrir portas para construirmos fornos e realizarmos manutenções para as principais montadoras de veículos e as maiores indústrias instaladas em toda a América do Sul. A Aichelin possui uma credibilidade estabelecida no mercado há mais de 60 anos.

Para nós, no mercado com a Grefortec há 24 anos, é um orgulho obter este reconhecimento de excelência em nossa produção, pois significará um crescimento exponencial nos negócios", enfatiza. O fundador da Grefortec ainda revela que a empresa, localizada no Vale do Sinos, não deverá efetuar mudanças estruturais em função da licença obtida. Recentemente, inauguramos uma grande sede em Portão, já pensando na ampliação de negócios. Este, aliás, foi um dos motivos que levou a Aichelin a ceder a licença para a Grefortec. Além de Antonio, participaram de toda a negociação, para obter a licença, os seus três filhos e sócios da Grefor tec, Andrea, Andressa e Rodrigo Pereira. Mais sobre a empresa no site www.grefortec.com.br . Fonte: Grefortec

Empresa reconhecida nacionalmente

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empresa Transmaq, com sede em Sapucaia do Sul, que tem como missão “Produzir e comercializar produtos eletromecânicos de transmissão com agilidade e qualidade”, vem expandindo sua área de atuação, buscando sempre a melhoria contínua, com foco na inovação em gestão, processos e produtos. Integrante do comitê Valemetalsinos e participante do SPE – Sistema de Produção Enxuta do SINDIMETAL, que aborda o tema Lean Manufacturing, a Transmaq foi uma das empresas indicadas para participar do Programa Piloto de Apoio à indústria Brasileira para Aumento da Produtividade, desenvolvido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Este programa tem o objetivo de aumentar a produtividade da indústria por meio de serviços tecnológicos e de gestão da

produção, direcionados à melhoria de eficiência e qualidade da operação industrial. Assim, foram implementadas ferramentas do Lean Manufacturing (Produção Enxuta) ou Sistema Toyota de Produção, em uma área do setor produtivo da Transmaq. A proposta era demonstrar que a combinação de soluções tecnológicas de custo baixo, em curto período de execução, com respostas rápidas e aproveitando a infraestrutura industrial existente na empresa, poderiam ter um impacto relevante na produtividade. “Após a adesão, recebemos a visita do Gustavo Ferreira, da CNI e do consultor Marcos Kawagoe, no final de novembro de 2014”, afirma Leonardo Pedroso, Diretor da empresa. “Realizada a primeira visita, para conhecerem o processo produtivo e indicarem em qual setor seria aplicado o

Kaizen, André Lopes e Ágata Ritter, do SENAI, iniciaram as atividades visitando a empresa e orientando os trabalhos”, explica Leonardo. “A consultoria em aumento de produtividade foi executada por meio de um plano de ação direcionado ao setor da montagem, buscando identificar oportunidades de ganhos de produtividade obser vando gargalos em logística, manufatura, engenharia de produção, engenharia de produto e qualidade industrial', relata Milena Pedroso, Coordenadora da Qualidade Total. Junto com a Gestão para Qualidade Total (GQT), anteriormente sendo implantado, o Kaizen da montagem acelerou o envolvimento de parte da produção e administração. Os resultados foram muito positivos e o trabalho repercutiu no País, pois foi uma das três empresas selecionadas para registrar toda esta experiência para a Rede Globo. Fonte: Transmaq

Lançamento da coleção Vanguard Inverno 2016

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oi apresentada, no dia 24 de setembro, a nova coleção Inverno 2016 intitulada “ Va n g u a r d ” , p r o d u z i d a p e l a Metalúrgica Reuter, fabricante de metais para confecções, calçados, bolsas, acessórios e puxadores de móveis. O evento foi realizado na empresa, em Morro Reuter, para clientes e parceiros, bem como para os funcionários que foram convidados a conhecer o produto final produzido na Reuter. Como a Metalúrgica Reuter possui todos os metais para moda, a coleção foi repleta de peças para calçado, bolsa, acessório e

confecção. “Desejamos avançar sempre mais, produzindo um trabalho de confiança, com qualidade, entrega e excelência em todas as suas dimensões”, coloca Feltes. Coleção “Vanguard” - A palavra Vanguarda é um substantivo feminino, que vem do francês “avant-garde”, isto é, estar à frente, à dianteira de um movimento. Neste conceito, a Reuter baseou o desenvolvimento da nova coleção, contando com 74 peças inspiradas na renovação de formas e conteúdo, visando o reinventar do passado e mostrando também uma visão futurista.

As peças trazem a ruptura de modelos pré-estabelecidos e a relação entre formas antitradicionais de arte. Peças diferenciadas e banhos inovadores são as marcas desta coleção. Botões e fivelas bimetais com pintura de cor rubi, o verde militar e o azul púrpura, baseados na Roma antiga, relembram as coroas de forma contemporânea. Arabescos envolventes tornam os enfeites para calçado peças únicas. “Esta coleção traz a visão da Reuter de estar sempre à frente, desenvolvendo a inovação como um processo natural”, sintetiza o diretor Ronei.

Fonte: Reuter “As lâmpadas de Led economizam até 80% de energia”.


Espaço SINDIMETAL | Nº54

Vitrine

35 anos de credibilidade no mercado

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onstruir uma história de sucesso profissional exige conhecimento, disciplina, foco e muita determinação. Com estes requisitos e uma dose extra de vocação para o empreendedorismo, o empresário Bernardo Wilibaldo Reitz, juntamente com a esposa Claire Helena Zingano Reitz e a filha Helena, tem se destacado pela busca de soluções na produção industrial. Com experiência no ramo, onde atuou em Porto Alegre, Bernardo, formado em Ciências Contábeis, desejava implantar a sua empresa no interior do Estado. O casal passou então a visitar cidades e encontrou em Tupandi o local ideal para viver este sonho. De lá pra cá, já se passaram 17 anos, mas não se esquecem dos desafios enfrentados. “Para construir e acompanhar a obra, dormíamos na empresa em uma sala, onde hoje é nosso estoque” lembra Claire. “Tínhamos o essencial para viver e uma vontade enorme de que tudo desse certo, e deu”, comemora a empresária formada em Publicidade e Propaganda. Numa área de 80 mil m², com mata nativa e cuidado permanente pela preservação das espécies, foi construído o parque industrial com 1000m². Importante ressaltar a utilização do GNV, como combustível em sua frota de veículos. Fundada no dia 20 de novembro de 1980, a BWR é uma das empresas pioneiras no Brasil, na fabricação de ferramentas pneumáticas industriais. Sua linha de produtos é variada, resistente, durável e com garantia de qualidade, incluindo mais de 230 modelos. Atende aos processos produtivos da indústria metalúrgica, automotiva, moveleira, naval, fundições entre outras. O serviço de manutenção é ágil, independente de marca e modelo; as peças de reposição são originais e a assistência técnica é permanente.

Visão de mercado A preferência pelo segmento pneumático surgiu no início da carreira do diretor. Para a sócia Claire, que acompanha a trajetória

profissional do marido com admiração e entusiasmo, “o empreendedorismo de Bernardo está no sangue. Ele é observador, atento e incansável quando o assunto é a empresa e os clientes, pulverizados pelo Brasil, percebem e valorizam isto”. Atentos ao mercado, antes mesmo de 2014, já perceberam que iriam enfrentar momentos de turbulência econômica no País. “Observei que as importações estavam aumentando e que a indústria nacional reduzia seus investimentos gradativamente. Foi quando fiz alguns enxugamentos e adquiri equipamentos de última geração” destaca. Aliás, uma característica do empresário, é nunca deixar de investir. “O SINDIMETAL, entidade que está sempre presente, amparando as empresas, tem acompanhado o nosso crescimento e também faz parte desta história”, enfatiza Bernardo. “Quando participamos de uma missão empresarial à feira Intermach, em Joinville, Santa Catarina, organizada pelo SINDIMETAL, há cinco anos, percebemos que a região era próspera. Surgiu então o interesse da BWR em desenvolver suas atividades industriais e serviços em mais um endereço”, lembra o diretor. Num primeiro momento, locaram uma sala comercial e, após a aquisição de uma área, construíram um prédio com 750m², em Pirabeiraba, Joinville. Hoje esta nova unidade já é uma realidade. Uma novidade, que está atraindo muito a atenção do mercado nacional é o martelete para limpeza de tubulação de caldeiras. “A BWR 800-E faz a limpeza, uma espécie de 'cateterismo' na caldeira, e foi projetada especialmente com base na necessidade do nosso cliente”, enfatiza Bernardo. A BWR possui esta dinâmica. Desenvolve ferramentas com formatos e características especiais. atrelando a marca ao produto, de forma versátil e econômica. ‘A solução na produção industrial', como o próprio slogan da empresa afirma, sintetiza os desafios que a BWR venceu nestes 35 anos. Parabéns e sucesso renovado para a direção e equipe, nos muitos anos que ainda virão!

www.bwr.ind.br


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