Espaço SINDIMETAL

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Espaço SINDIMETAL - Nº55 | Nov - Dez 2015 | Ano 9

Espaço

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Café com Negócios

Fórum Lean Manufacturing

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Workshop RD-FLEX na Tributário e Econômico VITRINE

www.sindimetalrs.org.br

Ano internacional

LUZ


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Ponto de Vista

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Sobrevivência da Raul Heller Presidente do SINDIMETAL

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autarei muitas das minhas colocações, neste pronunciamento de posse, como presidente reeleito do SINDIMETAL, numa frase de um antigo filósofo chinês, Lao-Tsé. “As palavras verdadeiras não são agradáveis e as agradáveis não são verdadeiras”. Estamos vivendo tempos desafiadores para todos os segmentos da cadeia produtiva. Quem dera pudéssemos hoje parabenizar as belas iniciativas governamentais; a redução de juros; a estabilidade do dólar e a desburocratização do País, mas a realidade que se apresenta está na contramão disto tudo. Então vamos relembrar alguns fatos, para entendermos como chegamos até aqui. Aprendemos muito cedo qual a postura e quais os objetivos do Sindicato dos Trabalhadores, da CUT e, por fim, do PT. Particularmente, a minha grande experiência foi em 1984. Naquele ano, ocorreu a primeira greve no Rio Grande do Sul, no período póscontrarrevolução, na área metalmecânica. Aprendi muitíssimo. Vi e ouvi manifestações altamente tendenciosas, sem critérios ou justificativas. Era o início de uma luta pelo poder, onde as questões ideológicas começavam a ganhar espaço e força. Transcorridos mais de 30 anos, acompanhamos todo o desenrolar desta busca, culminando com a situação calamitosa que vivenciamos nos dias de hoje. Neste espaço de tempo, em determinada época, fiz uma referência a um empresário argentino, que havia iniciado um trabalho de reversão da ideologia peronista/ Kirschianista e que, naquele momento, já vinha obtendo êxito. Seu nome: Maurício Macri, hoje presidente argentino eleito. O seu idealismo e a sua luta tornaram-se vencedores. Tenham certeza, na Argentina haverá uma mudança substancial, apesar das dificuldades que o mesmo terá com o congresso.

indústria Aqui a luta para essa reversão parece estar tomando fôlego. As propostas sugerindo mudanças já estiveram presentes em várias oportunidades, mas os interesses pessoais têm prevalecido sobre os coletivos. Em 1989, o economista João Saiad elaborou um relatório sobre o Rio Grande do Sul. O mesmo foi contratado pela FIERGS. Para todos os candidatos a governador, a partir daquele ano, foi entregue o chamado Relatório Saiad. O que os governadores fizeram? Deixaram o Rio Grande do Sul chegar onde está. Em outro momento, foi desenvolvida a Agenda 2020. Boa parte representativa da sociedade gaúcha participou da elaboração da mesma. Igualmente todos os candidatos a governador, a partir de então, receberam esse documento. Resultado: fizeram o mesmo que com o Relatório Saiad. No início da primeira gestão do presidente Heitor Müller iniciou-se novamente a discussão sobre a situação do Estado. Ao que propus esquecer o Rio Grande do Sul, pois inexoravelmente o “caos” viria e que só não poderíamos concordar com o aumento de impostos. Lamentavelmente os dois estão aí. No momento em que me referia ao “caos” do Estado, prognosticava o mesmo caminho para o Brasil. Hoje reconheço que errei. Os dois chegaram juntos. Bem que poderia ter sido diferente. Oportunidades foram propostas, mas não vingaram. Agora, como resolver o “caos”? Eu não saberia dizer, só sei que depois de tantos percalços virá a reordenação. Uma coisa é certa: todas as crises econômicas profundas são oportunidades para mudanças fortes. As famigeradas reformas devem ocorrer. Não temos mais dúvidas, em 2016 teremos mais recessão e mais desemprego. A vacância só ocorrerá se o povo, a sociedade como um todo e nós, em especial, fizermos o que compete ser

feito a partir de agora. Ao final do ano passado, numa reunião, afirmei que estamos pagando uma conta que não é nossa e que seguiremos com esta dívida por muitos anos. Na ocasião fui claro dizendo que só tinha um desejo: que os envolvidos em tanta corrupção e falta de ética, vejam o sol nascer quadrado. Para alguns, isto já é uma realidade, para outros, nem tanto. Lamentavelmente no Brasil houve uma aliança entre interesses políticos e econômicos. Esta prática segue influenciando decisões e prejudicando a transparência das ações. Como entidade sindical patronal, e s t a m o s c o m p ro m e t i d o s c o m a trajetória. As atuais lideranças do SINDIMETAL terão como meta, para a próxima gestão 2016-2018, a busca de alternativas visando a sobrevivência da indústria, especialmente neste período de enormes turbulências políticas e econômicas. Na nova diretoria, os vice-presidentes terão um papel relevante, com atribuições objetivas. Além disto, com o intuito de promover e incentivar novos líderes, estaremos iniciando as atividades do 3º Comitê de Desenvolvimento de Lideranças. O nosso compromisso é preparar novos dirigentes para o futuro, que já está aí, pulsando e necessitando de mais empreendedorismo, gestão e ética. Então empresários, mãos à obra. Que surjam novas lideranças e, urgentemente algum verdadeiro líder estadista. Vamos transformar o Brasil num País de confiança e, principalmente, de credibilidade. Com o nosso pró-ativismo e determinação desejo a todos um Feliz Natal e um ótimo 2016!

Posse da diretoria do SINDIMETAL – Gestão 2016-2018 ocorrida dia 04-12-2015. Trechos do pronunciamento do presidente Raul Heller.


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Editorial A

edição nº 55 do informativo ESPAÇO encerra o ano de atividades da entidade, destacando a solenidade de posse da nova diretoria do SINDIMETAL, que seguirá capitaneada, na gestão 2016-2018, pelo industrial Raul Heller. Além dos pronunciamentos do presidente empossado, na página 02, e do vicep re s i d e n te d a C I E RG S , C a r l o s Alexandre Geyer, neste ato representando o presidente da FIERGS, Heitor José Müller, nas páginas 04 e 05, incluímos um encarte, com imagens igualmente da Confraternização das Associadas do SINDIMETAL. Os últimos tempos têm sido de permanentes desafios para os empreendedores e para a sociedade em geral. A cada amanhecer, novas notícias nos surpreendem, exigindo ainda mais serenidade e determinação para efetivamente alavancarmos os negócios. Mesmo com todos os percalços externos, o SINDIMETAL manteve-se presente e atuante, oportunizando ações, que puderam ser usufruídas pelas associadas e filiadas. Nesta edição, apresentamos as mais recentes atividades, que foram prestigiadas pelos empresários e gestores. A prioridade agora é a superação deste período recessivo, onde as mazelas políticas, muitas vezes se sobrepõem aos desafios econômicos. Infelizmente. Que a agenda econômica no próximo ano oportunize a retomada do crescimento e a confiança em novos empreendimentos. A esperança deve prevalecer! Com fé e foco nos resultados, aguardamos 2016! Feliz Natal e abençoado Ano Novo!

Expediente

1 Desenvolvimento de Lideranças 2 Cláudio Roberto de Morais Garcez

Ana Lídia Andrade g

as socCiomaérdcio de s A s a Nov de Indústria e ucaia do Sul;

p si ., de Sa o resas Air ção Ltda e Camp As emp Climatiza ônicos Ltda., d o ra a p s tr Leopold le o E ã s S Produto to e quipamen Reinehr Ltda., d ciadas ao o Pramel E a ss ic a Metalúrg r o grupo das Bom; e gra m a inte passara ETAL. SINDIM em-vindas! Sejam b

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Visite o site

Acesse o site www.sindimetalrs.org.br e saiba sobre convenções coletivas, agenda de atividades, notícias, cadastro, entre outros assuntos. O site propicia também, a leitura do ESPAÇO SINDIMETAL, on-line. Confira!

Frases do rodapé: www.unesco.org Os trabalhos assinados são de responsabilidade de seus autores.

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Pronunciamento da FIERGS na solenidade de posse do SINDIMETAL

*Carlos Alexandre Geyer

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presidente Heitor José Müller, que estava agendado para esta cerimônia, foi chamado a São Paulo a fim de participar de um encontro com o presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri. Assim, tenho a responsabilidade de representá-lo e a alegria de ser o portador dos cumprimentos da FIERGS a Raul Heller e a seus companheiros de Diretoria do SINDIMETAL. A mensagem que o presidente pediu para transmitir nesta oportunidade é de que a nova reeleição de Raul Heller é um atestado de reconhecimento ao seu trabalho na defesa dos ideais do setor industrial. Aliás, uma dedicação que empresta à nossa Federação desde 1996, quando passou a fazer parte da Diretoria do Sistema FIERGS. As solenidades e eventos que reúnem empresários podem e devem ser transformados, também, em momentos para reflexão sobre as crises que atingem o Estado e o País. Vamos a ela, portanto. “Brasil, País do futuro”, talvez a maioria dos brasileiros já tenha em algum momento ouvido esta expressão, embora muitos desconheçam que foi título de um dos últimos livros publicado, em 1941, pelo grande romancista austríaco, de origem judaica, Stefan Zweig (1881-1942), que encerrou seus dias, suicidando-se em nosso País, amargurado com a expansão e as atrocidades cometidas pelo nazismo. Stefan Zweig acreditava com grande entusiasmo que o Brasil viria a ser o embrião de uma nova cultura mundial, na qual ocuparia uma posição de liderança baseada no espírito humanitário e pacifista de nosso povo, também acreditava que “onde quer que forças éticas estejam trabalhando, é nosso dever fortalecer essa vontade”. Todos reconhecem nosso imenso potencial, mas a verdade é que decorridos mais de setenta anos desde que foi cunhada tal expressão, continuamos “quase chegando lá”, no sempre distante futuro. E, agora, talvez mais distante ainda, mergulhados que estamos em uma das piores crises política, econômica e moral que nosso País já viu. O setor industrial vem sendo penalizado, de tal forma, que retornou sua participação no PIB a números dos anos 50. Não pretendo, aqui, repetir tudo que diariamente temos o desprazer de acompanhar pelos veículos de comunicação, pretendo, apenas, de forma singela, tecer alguns comentários sobre aspectos de nossa formação cultural que acredito muito possam ter contribuído para chegarmos a esta situação. Penso que temos amadurecido como sociedade nos últimos anos apesar de todas mazelas, ou justamente em decorrência delas, e anseio que consigamos estabelecer um processo de autocrítica social, o mais abrangente possível, que possa ser aproveitado para melhorar nossa compreensão das amarras que nos impedem de ter um

grau de desenvolvimento compatível com nosso potencial. E, aqui, não podemos olvidar de mencionar uma das grandes responsáveis por entravar nosso desenvolvimento: a infernal “burocracia” que permeia toda máquina governamental e favorece sobremaneira as práticas de corrupção que a cada dia mais se desnudam. Roberto Campos já dizia: “Este é o País dos controles – no qual o Estado controla tudo, exceto a si mesmo”. Ao contrário do que muitos pensam, não se muda a cultura de uma sociedade através de Leis, Medidas Provisórias, Decretos, Resoluções, Normas e tantos outros instrumentos que são utilizados, infelizmente, de forma indiscriminada, para tentar regular nosso dia a dia. Esta regulação excessiva leva ao paradoxo, de agravar, ainda mais, a insegurança jurídica existente em nossa sociedade. Aqui, novamente, como empresário e industrial, recorro a um aforismo lapidar de Roberto Campos para fazer mea culpa: “O problema do empresário brasileiro é que, quando o Estado não está interferindo, ele vai lá e pede que o Estado interfira.” A mudança virá através da educação e do exemplo, no lar, na escola, e também no trabalho. Acredito que todos queremos uma sociedade mais justa e ética, na qual possamos viver sem os sobressaltos de toda ordem que hoje nos atormentam. As pessoas não serão éticas e honestas apenas porque a lei assim o determina, mas sim porque foram educadas para compreender a sua importância para a vida em sociedade. É permanente a sensação de impotência que se tem neste País, ao enfrentarmos esta entidade difusa que permeia toda estrutura governamental chamada “burocracia” e o pior de seus frutos, a corrupção. A “burocracia” existente em nosso País assemelha-se a Hidra de Lerna da mitologia grega, a serpente de múltiplas cabeças cujo extermínio consistiu no segundo dos doze trabalhos determinados a Hércules por Euristeu, Rei de Trinite e Micenas. Estou convicto que em nosso caso quem desempenhará o papel de Hércules será a sociedade, quando finalmente tiver plena consciência dos direitos da cidadania e exercê-los. Questionar é uma das formas mais eficazes de desnudar problemas, infelizmente, não exercitamos este saudável hábito, quiçá pelos motivos referidos com muita propriedade pelo antropólogo Roberto DaMatta, em seu excelente livro “Carnavais, Malandros e Heróis”, quando afirma que “somos socializados (na família e na escola) aprendendo a não fazer muitas perguntas. Seja porque isso é indelicado, seja porque é considerado um traço agressivo que somente deve ser utilizado quando queremos “derrubar” alguém.” Neste caso queremos derrubar, não a alguém, mas sim, a “burocracia”, no seu sentido mais nefasto, que impede nosso desenvolvimento. Outro traço também característico de nossa cultura e


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provavelmente ligado à dificuldade de questionar, é nossa aversão ao conflito, conforme também constatado na mesma obra do brilhante antropólogo brasileiro quando afirma: “sabemos que o conflito aberto e marcado pela representatividade de opiniões é, sem dúvida alguma, um traço revelador de um igualitarismo individualista que, entre nós, quase sempre se choca de modo violento com o esqueleto hierarquizante de nossa sociedade”. Quando DaMatta afirma que “desenvolvendo ao longo dos anos essa maneira de hierarquizar e manter as hierarquias do mundo social, criamos os despachantes ou padrinhos para baixo, esses mediadores que fazem as intermediações entre a pessoa e o aparelho de Estado (quando se deseja obter um documento...)”, resta para nós claro que perpetua-se nesta prática o rito “burocrático”, que de alguma forma acabará por levar as práticas de corrupção que se entranham no tecido social de nosso País. A “burocracia”, que tanto entrava o estabelecimento de um ciclo virtuoso de crescimento e desenvolvimento continuado em nossa sociedade, tem muito a ver, como já dito, com nosso aparato legal. DaMatta afirma que “por termos leis geralmente drásticas e impossíveis de serem rigorosamente acatadas, acabamos por não cumprir a lei. Assim, utilizamos o clássico “jeitinho” que nada mais é que uma variante cordial do “sabe com quem está falando?” e outras formas mais autoritárias que facilitam e permitem burlar a lei ou nela abrir uma honrosa exceção que a confirma socialmente.... Mas, vejam o dilema, é precisamente porque confiamos tanto na força fria da lei como instrumento de mudança do mundo, que, dialeticamente, inventamos tantas leis e as tornamos inoperantes.” Legislar sem educar e conscientizar não resolve o problema social, talvez até o agrave. O brasileiro é reconhecido - e até orgulha-se disso - como o povo do “jeitinho”. Há “jeitinho” para resolver tudo e muitos de nós acreditamos que isto nos caracteriza como um povo inventivo, criativo e original. Não creio nisso. Creio que o “jeitinho” é conseqüência do que expus acima, e uma sociedade para evoluir deve prescindir desse tipo de subterfúgio. Como cidadão e empresário, quero respeitar e ser respeitado, quero ser justo e ter justiça, quero trabalhar e gerar empregos, quero uma carga tributária justa e adequada aos serviços que recebo do Estado. Quero respostas claras e objetivas por parte do governo, quero uma legislação que não seja perfunctória, complexa e por vezes alienada de nossa realidade. Enfim quero que nosso País funcione sem a necessidade

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de “jeitinhos” de qualquer espécie, pois “jeitinho” não combina com a transparência social que precisamos. Quando isso ocorrer, o Brasil deixará de ser o País do futuro e será o País do presente que tanto desejamos, consolidando juntamente com o desenvolvimento econômico, o desenvolvimento ético, moral e cultural de nossa sociedade. Para alcançarmos este objetivo será necessário vencermos a nossa ojeriza social ao conflito e a discussão, precisamos compreender que estes quando civilizadamente exercitados contribuem para a transparência social e, por conseguinte para o extermínio das práticas burocráticas e de corrupção que tanto nos atormentam. As lideranças empresariais precisam centrar a mobilização setorial, reivindicando que as decisões, em todos os níveis do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, definam soluções que sirvam à construção de um ambiente de negócios favorável à iniciativa privada, com o mínimo de burocracia e o máximo de transparência e adequação a nossa realidade. Para complementar esta reflexão, aproveito as sábias palavras do grande economista austríaco Ludwig Von Mises: “Numa batalha entre força e ideia, esta última sempre prevalece. São as ideias que agrupam os homens em facções combatentes, que lhes colocam as armas nas mãos e determinam contra quem e em favor de quem as armas serão usadas. São as ideias apenas, e não as armas, que, em última análise, fazem pender a balança.” Cabe aqui, também, parafrasear Winston Churchill, pois para que as boas ideias realmente prevaleçam em nosso País, precisamos de mais estadistas para pensar nas próximas gerações, e não de tantos políticos pensando apenas na próxima eleição. Por fim, em nome do presidente Heitor José Müller e dos demais companheiros do Sistema FIERGS, cumprimento os diretores que assumem na Gestão 2016-2018, desejando que mantenham o SINDIMETAL como protagonista na promoção do desenvolvimento de São Leopoldo e Região.

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Muito obrigado!

Vice-presidente do CIERGS, Carlos Alexandre Geyer, neste ato representando o Presidente da FIERGS, Heitor José Müller.


Comitês

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Grupo de Estudos conclue atividades e divulga trabalhos

Grupo de Estudos

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oram concluídos os trabalhos, iniciados em maio deste ano, da turma do Grupo de Estudos de Rotinas – Administração de Pessoal, do comitê de Recursos Humanos, do SINDIMETAL. A atividade ocorreu no dia 16 de outubro, às 8h, no Centro das I n d ú s tr i a s , em S ã o L e o p o l d o . A programação incluiu a certificação das 13 par ticipantes e o coquetel de encerramento. Os Grupos de Estudos são

destinados aos profissionais que atuam nas áreas de recursos humanos e gestão de pessoas das empresas associadas ou vinculadas às entidades parceiras. “Consistem em reuniões de debate e análise dos assuntos específicos da área, que eventualmente podem ser complementados com capacitações”, argumenta a coordenadora do comitê d e R H , H e l o i s a G a e l z e r M ü l l e r, "contribuindo, assim, com o aprendizado dos participantes, bem

RH

como o desenvolvimento de suas empresas". Segundo a coordenação “a atividade cria um canal de troca de experiências e desenvolvimento de técnicas de Recursos Humanos com os profissionais, que atuam na área de Gestão de Pessoas". Os interessados em obter mais i n f o rm a ç õ e s , s o b re a s p ró x i m a s edições, poderão contatar através do telefone 3590-7710.

Grupo de Estudos finaliza etapa

DL

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Desenvolvimento de Lideranças vivenciando novas experiências

Turma 1, do comitê Desenvolvimento de Lideranças, participou de uma atividade diferenciada no dia 24 de outubro, realizada no CAT do SESI, de Portão, no horário das 8h às 17h. A vivência de coaching de grupo teve como objetivo propiciar um fechamento do trabalho do Grupo DL1, buscando resgatar os compromissos dos participantes. A metodologia proposta privilegiou a participação e interação dos integrantes na construção do conhecimento e contou com a prática de exercícios individuais e grupais. A facilitadora também utilizou atividades vivenciais e jogos como forma de análise dos comportamentos evidenciados. Os focos temáticos foram pautados na integração, propósito e valores, diagnóstico da dinâmica e da caminhada do grupo, incluindo atividade de equipe, onde inclusive os próprios participantes prepararam o almoço. A consultora Maria Zeli Stelmack

Rodrigues, sócia da E-saberes consultoria e treinamento, com experiência em desenvolvimento humano e foco em equipes, educação e liderança, foi a facilitadora do programa de Desenvolvi-

mento Interpessoal de Equipes. Autora do livro Atendimento: Muito Além do Cafezinho, possui formação em História, com especialização em Gestão de Pessoas.

Dinâmica de grupo


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Ações

CAFÉ COM NEGÓCIOS prospecta ações de mercado

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SINDIMETAL, juntamente com o SEBRAE, reuniu empresários e gestores, no dia 27 de novembro, para mais uma edição do Café com Negócios, na sede da entidade, em São Leopoldo. O evento proporcionou aos participantes a Arena de Negócios, que consiste em reuniões com apresentação de empresas entre si, de forma simultânea. A programação começou às 7h30min, com credenciamento e coffee, sendo que às 8h tiveram início as reuniões, da Arena de Negócios. Às 9h20min, houve a apresentação do Projeto Metalmecânico 2016/ 2017, onde foram abordadas as ações do PDF DEMETAL - Desenvolvimento de Fornecedores e as ações de Prospecção de Mercado. Na sequência, às 10h20min houve a retomada das reuniões da Arena de Negócios, encerrando as atividades às 11h40min.

ARENA DE NEGÓCIOS Esta atividade proposta para o setor foi realizada em oito ciclos, com duração

de 20 minutos cada, onde as empresas apresentaram, em dois minutos e meio, os seus produtos e serviços para os integrantes das sete mesas. Um total de 28 empresas estiveram inscritas e puderam realizar um contato direto com outros fornecedores da região. A iniciativa foi bem aceita pelos participantes e deverá se repetir em 2016. “Entre as características deste formato de trabalho estão a dinamicidade e a abrangência, que permitem com que os gestores cheguem mais rapidamente num número maior de empresas do setor ”, registra Fabiano Dallacorte, gestor de projetos do SEBRAE. Além disto, a técnica é um exercício para os vendedores apresentarem seus produtos e serviços com objetividade e foco nos resultados. A apresentação da cadeia do setor metalmecânico, com projetos para o ciclo 2016-2017, contou com a presença de Marco Copetti, gerente do SEBRAE, na região, e do diretor Executivo do SINDIMETAL, Valmir Pizzutti. “A experiência da Arena de Negócios é nova para a entidade, mas surge como um recurso para que as empresas encontrem alter-

nativas e nichos de mercado”, comenta Pizzutti. Para Copetti, “a nova abordagem e forma de atuação integra um processo de transformação para sermos mais eficientes e criativos em 2016”. Os dois pilares deste trabalho são foco no mercado e na eficiência produtiva, otimizando os recursos e buscando a perda zero, dentro da cadeia produtiva. A promoção da inteligência competitiva permitirá que grandes empresas possam atender pequenos fornecedores nos Fóruns de Suprimento semestrais, eventos onde serão identificadas as demandas destas empresas oportunizando negócios aos empresários de MPEs. Durante a programação também foram destacados os cases da Ingabor, reconhecida como Melhor Indústria em 2015, pela MPE Brasil – Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas, e a Transmaq, uma das empresas indicadas para participar do Programa Piloto de Apoio à indústria Brasileira para Aumento da Produtividade, desenvolvido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Opinião

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ara o empresário Alexandre Koch, da Metalúrgica Metz, de Estância Velha, foi uma experiência muito positiva. “Assim todos os participantes conheceram os produtos e serviços oferecidos pelas empresas. Para nós da Metalúrgica Metz, serviu em especial na parte de fornecedores, porque a maioria das empresas é prestadora de serviços e fabricante de equipamentos e máquinas. Não há empresas da construção civil ou que possam utilizar peças estampadas e injetadas”, afirma. Segundo o diretor Alexandre Santos, da Sanlarte, de São Leopoldo, é uma modalidade importante, pois transforma o evento numa oportunidade única de negócios. “Além disso traz para a mesa várias empresas que são pouco conhecidas no mercado, mas oferecem uma grande variedade de produtos e serviços com qualidade. Também disponibiliza de imediato às pessoas com poder de decisão de compra e de venda. Com certeza, um evento que poderá ser repetido futuramente”, enfatiza o empresário. “O futuro desenvolvimento das sociedades está relacionado à capacidade de iluminar nossas cidades”.


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Comitês

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Comitês do SINDIMETAL encerram atividades em evento de integração

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erca de 70 pessoas participaram, no dia 07 de dezembro, do evento de Integração dos Comitês do SINDIMETAL, às 17h, na sede da entidade. Na ocasião, também foram apresentados os novos coordenadores, que estarão atuando durante a gestão 2016-1018. Ao saudar os integrantes dos comitês, o diretor Executivo do SINDIMETAL, Valmir Pizzutti, destacou a relevância deste trabalho para a entidade. “A cada ano novas ações têm envolvido os participantes, que de forma atuante realizam atividades diversas em diferentes áreas, visando o aprimoramento profissional dos empresários e gestores”,

comenta Pizzutti. O presidente do SINDIMETAL, Raul Heller registrou o seu agradecimento e o desejo de que os comitês continuam contribuindo, com muita vontade e determinação, em 2016. “Estas lideranças, aqui presentes, são agentes de tentativa de mudanças, para que tenhamos um País com uma gestão mais eficiente e produtiva”, enfatizou. Os comitês são formados por empresários ou executivos das empresas associadas ao SINDIMETAL e têm por objetivo o desenvolvimento de assuntos estratégicos, buscando soluções nas suas respectivas áreas. Integram o sindicato os seguintes comitês:

Desenvolvimento de Lideranças – turmas 1 e 2; Lean Manufacturing; Recursos Humanos; Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA) e o Valemetalsinos. Estes seis comitês possuem suas ações norteadas por Planejamentos Estratégicos individuais, mas sempre alinhados com os objetivos da entidade. Suas ações são desenvolvidas respeitando as metas e diretrizes do SINDIMETAL, que tem como missão: Representar, Integrar, Defender e Promover o desenvolvimento empresarial da categoria representada, visando a competitividade e a excelência.

Missões estratégicas e novos coordenadores Desenvolvimento de Lideranças – turmas 1 e 2

Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA)

Missão - Promover a formação e o fortalecimento de lideranças, Missão - Promover ações em saúde, segurança do trabalho e meio de empresários e profissionais das empresas associadas do ambiente, observando os aspectos legais e de boas práticas, disseSINDIMETAL. minando conhecimento às empresas associadas ao SINDIMETAL. Coordenador DL 1 -Marlos Davi Schmidt - Erps Vice - coordenadora DL 1 -Sofia Copé Heller Michel – Copé

Coordenação – Este comitê está em fase de reestruturação.

Coordenador DL 2 -Gilberto Cislaghi - Copé Vice - coordenador DL 2 - Mateus Wondracek – Alu-Cek

Missão - Promover o desenvolvimento das empresas associadas do SINDIMETAL, participantes do Valemetalsinos, com o apoio de parceiros estratégicos, fortalecendo a categoria e com ações voltadas ao mercado.

Valemetalsinos

Lean Manufacturing

Missão - Potencializar a competitividade das empresas associadas do SINDIMETAL por meio da qualificação e disseminação da Coordenador Valemetalsinos - Pedro Paulo Lamberty - Lamaço Vice - coordenador Valemetalsinos - Valdir Huning – Sebras mentalidade enxuta. Coordenador Lean - Juliano Ilha - Artestampo Vice - coordenador Lean - Felipe Lara Pereira – Weatherford

Recursos Humanos Missão - Aprimorar os conhecimentos através da troca de experiências, seguindo preceitos jurídicos trabalhistas, atuando na orientação e na promoção de ações na gestão de pessoas, para o desenvolvimento das empresas associadas ao SINDIMETAL. Coordenadora RH - Heloisa Muller - Rexnord Vice - coordenadora RH - Estelamáris Bernardes – Altus


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Ações

Redução do desperdício em pauta no 3º Meeting Lean realizado no SINDIMETAL

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tema Por que o Lean nem sempre dá certo? esteve a c a rg o d e L u c i a n o D i n i z Gomes, Plant Manager, da Siemens/ Iriel, por ocasião do 3º Meeting Lean, no dia 12 de novembro. A promoção foi do SINDIMETAL, através do seu comitê Lean Manufacturing, juntamente com IEL, SENAI e SEBRAE. A atividade reuniu no horário das 18h30min às 21h30min aproximadamente 70 empresários e gestores na

sede do SINDIMETAL, localizada no Centro das Indústrias, em São Leopoldo. Ao saudar os participantes, o diretor Executivo do SINDIMETAL, Valmir Pizzutti destacou o trabalho realizado durante todo o ano pelo grupo. “O comitê tem um papel muito importante no apoio ao uso da ferramenta Lean, além de estar diretamente envolvido com a organização dos eventos relacionados ao tema”, registrou. Contribuir para a significativa redu-

ção de tempo nos processos e aperfeiçoar os recursos, visando à qualidade e o custo-benefício, traz um ganho para todos, comenta Pizzutti, incentivador da aplicação do Lean nas empresas. Na ocasião, informou que o coordenador do comitê, Juliano Ilha, da Artestampo, seguirá à frente do grupo, passando a contar, a partir de 2016, com o vicecoordenador, Felipe Augusto Lara Pereira, da Weatherford.

Diniz apresenta experiência Lean na Siemens/Iriel

Empresa globalizada

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história da Siemens teve início em 1867, com a instalação da primeira linha telegráfica do Brasil e, em 1939, com a primeira fábrica de transformadores do País. A Siemens/ Iriel segue evoluindo continuamente e estabelecendo marcas de confiabilidade e inovação. Reconhecida como a segunda empresa mais globalizada do mundo, a Siemens está no Brasil há 110 anos. Nesse período de mais de um século, se tornou a maior empresa de tecnologia integrada do Brasil, com operações em 95 países, sendo que cerca de 80% das fábricas estão implantando o Lean. Na Siemens/ Iriel, com sede em Canoas, os trabalhos começaram há quatro anos. “A implantação do Lean requer bom senso. É preciso parar e avaliar o que consigo melhorar com o que tenho agora e não com o que gostaria de ter ”,

destaca. “Através do Lean passamos a enxergar os problemas de forma diferente, pois a dificuldade passa a ser uma oportunidade para melhorar em algum ponto”, justifica. Lembrando que quanto mais cedo tiver início a implantação melhor, pois é através do hábito que haverá a continuidade dos processos. “Mesmo quando não é possível realizar uma mudança total ou uma melhoria contínua, o importante é iniciar em algum ponto”, enfatiza. Para Luciano se não houver o envolvimento das pessoas, o resultado não se mantém. “Somente o processo operacional não se basta, é necessário fidelizar com a equipe”, afirma. Citando o gestor Cid Lopez, da área de desenvolvimento de fornecedores, fez questão de lembrar, ao concluir sua palestra, os três caminhos para o fracasso. São eles: não ensinar o que se sabe; não praticar o que se ensina e não perguntar o que se ignora. “Para alcan-

çar o sucesso é preciso ser coerente, não julgar as pessoas, mas os processos e assimilar as mudanças que virão”, informou Luciano. Ao término da atividade, o coordenador do comitê falou sobre o Sistema de Produção Enxuta do SINDIMETAL (SPE), relatando que atualmente 15 empresas associadas estão no projeto em processo de desenvolvimento, o qual tem duração de três anos. Ao todo já participaram dos treinamentos no SINDIMETAL cerca de 200 profissionais. Trazendo novidades, Juliano também informou que, em 2016, os módulos do SPE serão concluídos em dois anos, justamente para acelerar a aplicação junto às empresas. As inscrições iniciam no primeiro trimestre, inclusive com possibilidade da formatação de cursos avançados sobre Lean. A programação do 3º Meeting encerrou no dia 13 de novembro, com uma visita técnica na Siemens/ Iriel, em Canoas. “Toda essa tecnologia é baseada na luz!”




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Jurídico Ambiental

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Dano ambiental e as obrigações (cumuladas) de reparação

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dano ambiental consiste na lesão intolerável ao meio ambiente, causada pela ação culposa ou dolosa do homem. Logo, o poluidor é o sujeito (a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado) responsável direta ou indiretamente por atividade causadora de degradação ambiental. A Constituição Federal, em seu art. 225, § 2º, dispõe que "aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com a solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei." Por outro lado, o §3o do mesmo dispositivo constitucional aduz que "as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar o dano”, ou seja, determina a necessidade de reparação do dano causado ao meio ambiente. Diante desse contexto, é oportuno referir que o dano ambiental deve ser atacado de três maneiras: em primeiro lugar, com a recuperação do meio ambiente degradado; em segundo lugar, com medidas compensatórias quando não possível a recuperação no local; em terceiro lugar, não sendo possível nenhuma das duas hipóteses

anteriores, com a condenação do poluidor ao pagamento de indenização. O doutrinador Édis Milaré, na obra Direito do Ambiente (2ª ed. rev., ampl. e atualiz. São Paulo: RT, 2001) aduz que “a reparação ao dano ambiental é a reconstituição do meio ambiente agredido, cessando-se a atividade lesiva e revertendo-se a degradação ambiental. Apenas quando essa recuperação não for viável é que se admite indenização em dinheiro.” Numa primeira análise, uma atitude acaba por excluir a outra, ou seja, em havendo recuperação não se admitirá medida compensatória ou imposição de pagamento indenizatório. Contudo, tal entendimento não é unânime, já sendo admitida em precedentes jurisprudenciais a cumulação de obrigações ao poluidor, de acordo com cada caso específico. Isso graças ao disposto no artigo 4º, inciso VII, da Lei nº 6.938/81, que determina que “à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos.” (grifo nosso). Decisões judiciais já adotam as previsões por condenação de pagamento de indenização do artigo 3º da Lei nº 7.347/85 e do artigo 14 da Lei nº 6.938/81, agregando e cumulando

com a obrigação de fazer, qual seja a recuperação do dano ambiental (p.ex. Apelação Cível nº 500374050.2011.404.7208, TRF4, Terceira Turma, Relator Fernando Quadros da Silva, D.E. 16/04/2013). Também já se admite a imediata cessação da degradação da área de preservação, com a respectiva recomposição ambiental (p. ex. Apelação Cível nº 5000003-76.2010.404.7207, TRF4, Quarta Turma, Relator Jorge Antônio Maurique, D.E. 01/09/2011). Conclui-se, destarte, que a partir de uma responsabilidade objetiva, em que não mais se discute a intensão do degradador, mas o simples risco da atividade danosa ao meio ambiente e a necessidade de repará-lo e/ou indenizá-lo, vem se alterando o entendimento de que é possível a cumulação de penalidades e obrigações ao poluidor. Diante do exposto, fica o alerta a todos, para que sigam as rotinas de prevenção contra danos ambientais, a fim de evitar a necessidade de reparação do meio ambiente, cumulada com outras penalidades, inclusive decorrentes de indenizações pecuniárias.

* Advogado integrante da equipe de profissionais do escritório Garcez Advogados Associados – Assessoria Jurídica do SINDIMETAL, na área Trabalhista, Ambiental e de Representação Comercial.

Conselheiros do SENAI e do SESI prestigiam a última reunião do ano

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ob a coordenação do presidente do SINDIMETAL, empresário Raul Heller ocorreu a última reunião do ano com os presidentes dos Conselhos Consultivos SESI e SENAI da região. Juntamente com as lideranças dos sindicatos patronais a atividade teve lugar no Centro das Indústrias, em São

Leopoldo, no dia 25 de novembro. Durante o ano foram realizados seis encontros, sempre voltados à aplicação consciente e criteriosa dos investimentos em prol das indústrias, buscando melhorias no Sistema “S”. Segundo o diretor Executivo, Valmir Pizzutti “este espaço democrático oportuniza a troca de informações, o

levantamento de demandas e o a l i n h a m e n t o d e a ç õ e s e n t re o s Conselhos, visando à eficiência das ações programadas”, justifica. A agenda de reuniões dos presidentes dos Conselhos Consultivos SESI e SENAI para 2016 já está definida devendo iniciar no mês de março.


Jurídico Trabalhista

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O Perfil Profissiográfico Previdenciário e o eSocial

O

eSocial é um projeto do Governo Federal que visa reunir o envio de informações pelo empregador em relação aos seus empregados. Unifica informações da Caixa Econômica Federal (FGTS); do INSS; do Ministério da Previdência; do Ministério do Trabalho e Emprego e da Secretaria da Receita Federal. Isto é, todas as informações administrativas, laborais, previdenciárias e fiscais dos empregados serão administradas pelo empregador e conduzidas para alimentação de dados no sistema, inclusive com cominações “automáticas” de não o fazer em tempo e qualidade determinada e aceita. A vigência do eSocial para empregadores empresariais está, até agora, prevista para 2016/2017. A salientar que a versão para empregador doméstico, vigente e obrigatória, necessitou de prorrogações e ajustes para cumprir com seu objetivo, isto já no primeiro mês de funcionamento. É previsível, portanto, que quando obrigatório o sistema para os empregadores empresariais, na mesma toada do eSocial doméstico, os problemas existirão! Afirma-se isto, porque mesmo que não se criem procedimentos novos com o sistema, o fato da conglomeração de dados até então esparsos será, de início, certamente complicada e exigirá esforços específicos dentro de todas as empresas. Já se ouviu de um respeitado historiador que o eSocial seria a nova versão dos obrigatórios e depois dispensáveis: kit de emergência e extintores de incêndio auto-

motivos! Ou é bem adequada àquela do músico-poeta: um museu de grandes novidades! Acredita-se que o eSocial não padecerá da cada vez mais aparente esquizofrenia estatal. Afinal: está vigente e parece que vai funcionar... e não acreditamos em bruxas, pero que las hay, las hay! Mas o assunto proposto para o momento é o que será do Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP – na vigência do eSocial. O PPP é um documento que reúne o histórico do empregado contendo dados laborais, administrativos e ambientais a que esteve sujeito durante todo o período de contrato de trabalho. A partir de 2004, o PPP substituiu antigos formulários (SB 40, DISES BE 5235, DSS 8030, DIRBEN 8030, etc), mas os dados continuaram os mesmos, apenas foram reunidos no mesmo documento: o PPP. Com o eSocial a situação em relação ao PPP é idêntica: todos os dados que constam no PPP estão incluídos em uma ou outra tabela do eSocial. Ao que parece, o PPP não será extinto, mas integrado ao eSocial, padronizando informações e, especula-se, diminuindo em quantidade – porque unifica diversas as obrigações patronais. Em específico, os empregadores preencherão os seguintes eventos do eSocial que fornecerão todas as informações que hoje compõem o PPP: Evento 1060 - Tabela de ambientes de trabalho;

PPRA, PCMSO, LTCAT e demais laudos de registros ambientes obrigatórios no sistema; Registro médico laboral do trabalhador integrado no sistema; Evento 2220 – Monitoramento da saúde do trabalho; Evento 2241 – Insalubridade, Periculosidade e Aposentadoria Especial. Evento 2400 – Condições ambientais de trabalho – Fatores de Risco; Evento 2360 – Condição diferenciada de trabalho; O certo é que tanto na futura vigência do eSocial, quanto no que é vigente hoje, as informações profissiográficas previdenciárias do trabalhador são e continuarão sendo baseadas nos mesmos documentos: Contrato de Trabalho; Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA); Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR); Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT); Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO); Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT). Enfim, o PPP no eSocial está, ao que se vislumbra, fadado a compor uma prateleira com destaque no museu de grandes novidades... o tempo não para!

* Advogado integrante da equipe de profissionais do escritório Garcez Advogados Associados – Assessoria Jurídica do SINDIMETAL, na área Trabalhista, Ambiental e de Representação Comercial.

Impactos da crise econômica

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ramado foi o local escolhido para a realização do IX Simpósio de Relações do Trabalho, nos dias 22 e 23 de outubro, numa promoção da FIERGS, em parceria com a Associação dos Advogados Trabalhistas de Empresas no RS (Satergs). O Centro das Indústrias esteve representado pelo escritório Garcez Advogados Associados. Os impactos das transformações econômicas, políticas e tecnológicas no

mercado de trabalho foram debatidos, por empresários, autoridades e profissionais da área jurídica, que avaliaram as mudanças na forma de produzir, contratar e negociar. Na abertura do evento, o presidente da FIERGS, Heitor José Müller, alertou para a necessidade de modernização das leis. Segundo ele, a entidade, a Confederação Nacional da Indústria, os sindicatos industriais e os empreendedores propõem a discussão de um novo

modelo de desenvolvimento, que priorize a empregabilidade e pelo qual seja instituído um processo de desenvolvimento sustentado. “Os períodos de crise devem ser vir para reflexões muito profundas sobre as bases em que estão assentadas as relações de trabalho no Brasil. Não podemos separar a geração e manutenção de empregos do necessário fortalecimento e expansão das empresas privadas”, afirmou.

“Cientistas de todo o mundo estão trabalhando para desenvolver tecnologias acessíveis e limpas de energia solar”.


Ações

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Perspectivas para 2016 apresentadas no Workshop Tributário e Econômico

André Nunes analisa o cenário econômico

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erca de 70 gestores e diretores de empresas participaram, no dia 24 de novembro, do Workshop Tributário e Econômico, ocasião em que foram apresentados os cenários que estarão impactando na economia em 2016. A promoção foi do SINDIMETAL. A atividade ocorreu no horário das 16h30min às 19h, na sede da entidade, no Centro das Indústrias, em São Leopoldo, e contou com a presença de três palestrantes. Abordando o Cenário Tributário estiveram os advogados Marciano Buffon e Marina Furlan, da equipe Buffon e Furlan Advogados Associados, que integram a Assessoria Jurídica Tributária do SINDIMETAL. Na ocasião, o tema em pauta foi à implementação dos pacotes fiscais - federal e estadual, bem como o impacto das mudanças fiscais em 2016.

Cenário Tributário Entre os assuntos apresentados, a advogada Marina comentou sobre o aumento na alíquota do ICMS, em 2016, que passará de 17% para 18%, pelo período de três anos. “Como a economia está

estagnada, não se sabe quanto esta medida irá representar para os cofres do Estado”, comenta Marina. Outro tema apresentado, pelo advogado Buffon, diz respeito à regularização dos ativos no exterior. A partir de 2017 haverá mais controle sobre a aplicação de dinheiro nos paraísos fiscais e igualmente referente à compra de bens no exterior. A legislação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) voltou a ser debatida entre especialistas do setor tributário, mas segue indefinida, afirma Buffon.

Cenário Econômico Na sequência, o economista-chefe do Sistema FIERGS, André Nunes falou sobre o Cenário Econômico, apresentando os desafios da crise atual e o que este momento traz de novo para a indústria, além de perspectivas para a economia em 2016. “Por enquanto, não existe clareza sobre a saída para esta crise”, enfatiza. A tendência é que tenhamos mais desemprego ou seja, mais vagas sendo fechadas que aber tas, menciona o

economista-chefe da FIERGS. Os dados divulgados, pelo economista André, indicam que a população desocupada no Brasil chegou a 9 milhões de pessoas. No terceiro trimestre do ano passado a taxa de desocupação foi de 6,8% e atualmente é de 8,7%. Segundo o economista André “a agenda política, em 2016, continuará se sobrepondo à agenda econômica. Na realidade, “as atuais lideranças perderam a prerrogativa de propor os rumos do País. Até o momento isto não foi bem sinalizado”, destaca André. “Teremos aumento do desemprego; perda do grau de investimento; descontrole da inflação e crédito privado cada vez mais restrito”, afirma o economista. Existem perspectivas de uma boa safra na agricultura, mas insuficiente para impulsionar o crescimento do PIB. A indústria metalmecânica ainda sofrerá com a queda nos investimentos, com crédito mais restrito e caro. Já a queda na atividade do Estado, em 2016, será mais intensa, finalizou o economista, lembrando que como outras crises no País esta também irá passar.

Exposições SINDIMETAL/SEBRAE 2016 feimec.com.br

mecanica.com.br

metalmineracao.com.br

metalurgia.com.br

mercopar.com.br

03 - 07 Maio São Paulo - SP

17 - 21 Maio São Paulo - SP

21 - 24 Junho Criciúma - SC

13 - 16 Setembro Joinville - SC

04 - 07 Outubro Caxias do Sul - RS

Informações: (51) 3590-7710


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AUTOMAÇÃO

Mercado

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25 anos de forte atuação

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CRK Automação atua no mercado desde 1990. “O segredo do nosso sucesso está nas pessoas. Nós trabalhamos porque queremos desafios, porque queremos clientes satisfeitos, porque desejamos agregar valor aos nossos colaboradores, clientes e f o r n e c e d o re s c o m o u m a e m p re s a diferenciada no mercado. Esses são os motivos que nos fazem levantar todos os dias”, justificam o diretor Ricardo Kiszewski Durante estes anos, a essência não mudou. Ela é o principal motivo que incentiva os gestores a oferecerem um trabalho de qualidade a cada dia. A e m p re s a of e re c e a u t o m a ç ã o industrial, mas justifica que não possui nenhum robô trabalhando, pois acredita que as soluções de automação industrial são criadas, planejadas e executadas por

pessoas. “A CRK Automação é movida por mentes que pensam juntas com objetivo de oferecer ser viços de excelência”, registra Ricardo. Segundo os diretores são 25 anos de aprendizado e muitas horas de trabalho. “Entre as recompensas estão os funcionários, com mais de 15 anos de casa, uma equipe comprometida, que se orgulha em

vestir a camiseta da empresa. Também citamos os clientes, que contratam a CRK e confiam que a equipe oferece as melhores soluções, bem como os fornecedores que realmente são nossos parceiros, com quem podemos contar sempre”. Parabéns e muito sucesso para a direção e equipe da CRK Automação! Fonte: CRK

Explorando nova tecnologia

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Alu-Cek é uma empresa com amplo know-how na fabricação de s i s t e m a s p ro d u t i v o s p a r a a indústria, estando há 16 anos no mercado. A linha de produtos customizada envolvia, nos primeiros doze anos de existência, somente construções de equipamentos com a sua estrutura em perfis de alumínio. Há uns anos atrás foi incorporada a aplicação com estruturas tubulares em aço, também muito usadas em projetos Lean. Com a chegada ao mercado brasileiro da tecnologia de geração de energia solar, através de micro usinas constituídas de um conjunto de painéis fotovoltaicos, muitas empresas surgiram, ou se adaptaram, para

oferecer serviços de instalação ao redor do nosso País. Desde meados do ano de 2014, a AluCek se deparou com a carência de sistemas de fixação destes módulos fotovoltaicos (MFV), percebendo assim, um mercado a ser explorado. Estes módulos eram importados de empresas fabricantes no exterior, mas ainda não havia fornecedores de acessórios e de fixação que eram fabricados no País. Como a Alu-Cek já possuía um conjunto extenso de perfis estruturais modulares em alumínio, material propício para estas aplicações, iniciou-se uma interação com as empresas montadoras de sistemas de MFV.

A partir dali, a empresa começou a investir no desenvolvimento de diversos acessórios de fixação de MFV, e, não somente de acessórios, mas também de per fis estruturais específicos para esta aplicação. “Temos trabalhado muito para conhecer cada vez mais sobre esta tecnologia que veio para ficar”, afirmam os diretores Udo Wondracek e Marli Karin Wondracek. Hoje, a Alu-Cek já está apta a fornecer uma boa diversidade de itens para vários tipos de telhados e coberturas. “No entanto, há um caminho bastante longo a ser trilhado em novos investimentos nesta área, mas cremos que este mercado tem muito a crescer ainda”, destacam.

Fonte: Alu-Cek “A energia do Sol que atinge a Terra pode ser convertida em calor e em eletricidade”.


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Vitrine

10 anos conquistando

novos mercados

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eferência na fabricação de acoplamentos flexíveis e outros produtos ligados com transmissões mecânicas industriais, a RD-Flex, sob a direção de Rubén Duarte, lançou neste ano, na feira Mercopar, em Caxias do Sul, o Acoplamento flexível para transmissão de potência, para motores com até 3000 HP. Entre as características técnicas estão, a autocompensação, absorver vibrações, desalinhamentos, sejam eles radial, angular ou axial, e o fato de não precisar de manutenção faz dele uma linha de acoplamentos muito bem aceita no mercado, além disto, a reposição é rápida. “Temos 14 modelos, em diferentes tamanhos e potências, todos com as mesmas características”, afirma Rubén. Na feira, a aceitação do produto superou as expectativas. “O mercado está valorizando os novos produtos e como o acoplamento é o 'coração' da máquina fomos bem visitados junto ao estande”, comemora. Contando com a dedicação dos sócios Sílvia Breit de Duarte, gerente Financeira, e Lucas Ezequiel Duarte, responsável pelo Comercial, Compras e Vendas, a empresa está a cada ano investindo mais em qualidade. “Não abrimos mão, pois é a referência do produto no mercado”, afirma o diretor Rubén. Com uma história marcada pela dedicação e empenho profissional, os Duarte iniciaram a sua trajetória na Argentina, terra natal da família. Como já distribuíam peças similares desde o ano 2000 para o Brasil, após três anos, optaram em morar no País. “Sempre gostamos de desafios e morar no Brasil era um sonho antigo” enfatizou. Acostumados às adversidades, enfrentaram as primeiras dificuldades e nunca se arrependeram. “Iniciaríamos tudo de novo para viver esta experiência no Brasil”, afirma Rubén.

Focado nos resultados Relembrando a história da RD-Flex, o diretor registra 2008 e 2009 como anos de crescimento significativo para a empresa. “Compramos equipamentos e atualizamos a equipe, passando

a atuar em mais lugares”. Acompanhar com qualidade, contribuindo para o crescimento e aperfeiçoamento da empresa, tem sido a meta deste grupo de empreendedores. Com o passar do tempo, foram agregando mais produtos. Agora são quatro linhas completas e cinco onde fabricam os sobressalentes e completam a linha dentro da família dos acoplamentos flexíveis ou semirrígidos. No Brasil, as vendas ampliaram em São Paulo e Minas Gerais e no exterior já exportaram para o Uruguai. “A intenção é investir mais na exportação e passar a comercializar para o México, Colômbia e Peru”, destaca o diretor. A experiência de 15 anos numa empresa pioneira na Argentina veio somar no momento de implantar uma estrutura com as mesmas características no Brasil. “Procuro trocar ideias com os distribuidores, sobre as necessidades dos clientes, assim vamos pautando o trabalho e projetando as próximas ações da empresa”, enfatiza Rubén. Com sede própria em São Leopoldo, num prédio com 750m² de área coberta, temos espaço para desenvolver os projetos e investir em novos equipamentos. “A equipe é sólida, unida e trabalha feliz, pois na realidade todos vestem a camiseta da empresa”, argumenta. “Inclusive, costumam solicitar a presença da direção na produção. No meu entendimento, quando isto acontece, é porque o funcionário está comprometido com os resultados e deseja a troca de informações”, comenta satisfeito. Para que o projeto alcance o sucesso, a implantação muitas vezes extrapola a venda. “Um pós-venda efetivo é essencial para construirmos bons resultados”, destaca. Com dez anos de história fazem planos para o futuro. Entre as metas estão a ampliação do canal de vendas, em 2016, apostando na determinação para prospectar novos clientes e novas áreas de atuação. “Não desejo ficar estagnado, mas sim avançar sempre em busca de novos mercados”, enfatiza Rubén. Desejamos que o futuro reserve novas e felizes conquistas profissionais para o “time da RD-Flex”.

www.rdflexacoplamentos.com.br


Encarte Especial

Raul Heller é reeleito presidente do SINDIMETAL para a gestão 2016-2018

Presidente Raul Heller destaca a força da indústria no seu pronunciamento

O consultor jurídico da FIERGS e das entidades sindicais, advogado Edson Morais Garcez brinda a nova gestão

A

o t é rm i n o d e s t e a n o , o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico de São Leopoldo (SINDIMETAL) está concluindo mais uma gestão de trabalho, marcada pela dedicação

de um grupo de empreendedores, sob a direção do empresário Raul Heller. Na presidência desde 2003, assumida no final da gestão do então presidente Valayr Hélio Wosiack, Raul Heller dará início, em 2016, à sua

quinta gestão de trabalho consecutivo. Reeleito por aclamação, no dia 26 de novembro, na sede da entidade, teve a sua posse no dia 04 de d e z e m b ro c o m a p re s e n ç a d e lideranças da FIERGS, de entidades sindicais patronais e associadas.




Diretoria SINDIMETAL Gestão 2016 - 2018 PRESIDENTE Ÿ

Raul Heller - Copé & Cia Ltda.

VICE-PRESIDENTES Ÿ Arno Tomasini - Stihl Ferramentas Motorizadas Ltda. Leonardo Pedroso Filho - Indústria de Máquinas e Redutores Transmaq Ltda. Ÿ Roberto Dauber - Delga Indústria e Comércio Ltda. Ÿ Sergio de Bortoli Galera - Itecê Ind. e Com. de Equipamentos Agrícolas Ltda. Ÿ Vitor Fabiano Ledur - Leitz Ferramentas Para Madeira Ltda. Ÿ Volker Lübke - Ferramentas Gedore do Brasil S.A. Ÿ

SECRETÁRIO Ÿ

Roberto Petroll - RPM Metalartes Ltda.

TESOUREIRO Ÿ

Udo Wondracek - Alu-Cek Ind. Com. Ltda

DIRETORES Ademir Luiz Costella - Fercorte Indústria Metalúrgica Ltda. Celso Luiz Rodrigues - Indústria de Auto Peças Schuck Ltda. Ÿ Christine Lange - Indústria de Ferramentas Ifla Ltda. Ÿ Darlan Geremia - Rijeza Indústria Metalúrgica Ltda. Ÿ Emílio Neuri Haag - Metalúrgica Loth Ltda. Ÿ Marcelo Fleck - Flecksteel Indústria de Artefatos Metálicos Ltda. Ÿ Marcelo Mariani - Metalúrgica Mariani Ltda. Ÿ Paulo Roberto Jacobsen - Indústria e Comércio de Bombas D' Água Beto Ltda. Ÿ Pedro Vicente Isquierdo Gonçales - Rexnord Brasil Sistemas de Transmissão e Movimentação Ltda. Ÿ Ronei Feltes - Metalúrgica Reuter Ltda. Ÿ Silvino Geremia - Higra Industrial Ltda. Ÿ Thiago Piovesan - Forjas Taurus S.A. Ÿ Tiago Alliatti Beleza - Gerdau Aços Longos S.A. Ÿ Valdir Luiz Huning - Sebras Indústria e Comércio Ltda. Ÿ Vitor Fernando Reichelt - Weatherford Ind. e Com. Ltda. Ÿ

Ÿ

CONSELHO FISCAL - TITULARES Luiz Antônio Gonçalves - Rol Mar Metalúrgica Ltda. Ÿ Marcelino Leopoldo Barth - Viva Cor Comercial de Tintas Ltda. Ÿ Roberto Alexandre Schroer - Infasul Facas Industriais Ltda. Ÿ

CONSELHO FISCAL - SUPLENTES David Florindo Cardoso - CRK Automação Industrial Ltda. Pedro Paulo Lamberty - Lamaço Artefatos de Aço Ltda. Ÿ Rubén Antônio Duarte - RD-Flex do Brasil Acoplamentos Ltda. Ÿ

Ÿ

DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO À FIERGS TITULARES: Raul Heller - Copé & Cia. Ltda. Ÿ Sergio de Bortoli Galera - Itecê Ind. e Com. de Equipamentos Agrícolas Ltda. Ÿ

SUPLENTES: Ÿ

Arno Tomasini - Stihl Ferramentas Motorizadas Ltda. Ÿ Volker Lübke - Ferramentas Gedore do Brasil S.A.


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