58 • Mai - Jun • 2016 | Ano 10
NOVIDADES NA 13ª EDIÇÃO DO ENCONTRO DE NEGÓCIOS Páginas 08 e 09
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Indicadores Econômicos
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Lançamento DL 3
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Alternativas Lean
GREFORTEC na VITRINE
Ponto de Vista
Espaço SINDIMETAL | Nº58 • 02
Volker Lübke Vice-Presidente do SINDIMETAL
N
este momento, em que passamos por uma grave crise econômica, mas principalmente política e moral, cabe perguntar qual é a nossa responsabilidade. Vivemos em um País democrático e livre, portanto elegemos os políticos dos quais nos queixamos tanto. Em relação à moral, creio que cada um é responsável igualmente pelo descaminho atual, mas como empresários e líderes talvez tenhamos uma responsabilidade um pouco maior, servindo como exemplos e cobrando correções. Então, nesta atual conjuntura, não devemos somente nos queixar, mas devemos sim pensar no que podemos fazer para melhorar a situação. Baseado no exposto acima quero focar aqui em dois assuntos, que talvez nos permitam ações práticas e imediatas. Primeiramente, as eleições municipais deste ano. É neste momento que devemos investir tempo em avaliar os candidatos e cobrar discussões concretas, fazendo oposição ao populismo. Temos que verificar quais candidatos realmente querem contribuir para melhorar o nosso município e cobrar uma discussão com a sociedade. Ao mesmo tempo, temos que questionar aqueles que fazem promessas irresponsáveis e irreais, e exigir um detalhamento para sabermos se o candidato tem de fato um projeto consistente de realização ou se está vendendo 'castelos de areia'. Assim, a própria sociedade acabará vendo que é
Não basta reclamar. Tem que participar! apenas populismo. Temos uma responsabilidade neste processo. O segundo assunto está vinculado ao problema moral, que entendo ter muita relação com a educação. Na indústria, nossa mão de obra é em grande parte formada pelo sistema S (SESI, SENAI), em especial o SENAI. Poucos têm consciência de que a gestão deste sistema está em nossas mãos, através da FIERGS e dos sindicatos patronais como o SINDIMETAL. Temos, por exemplo, participação direta nos conselhos das escolas do SENAI. O sistema é financiado através das contribuições das empresas. Além disto, muitas empresas têm aprendizes, os chamados cotistas, para os quais pagam bolsas durante o período de sua formação profissional. Acredito que poucos empresários acompanham isto e quase ninguém faz a gestão deste processo como se fosse um investimento, com visão no médio e longo prazo. Novamente aqui cabe uma autocrítica, avaliando se estamos realmente cientes da nossa responsabilidade neste processo ou se estamos apenas criticando a qualidade da nossa mão de obra como meros telespectadores. Tenho uma consideração especial com o SENAI e as escolas técnicas. Precisamos de uma indústria forte, moderna e produtiva para competir hoje e no futuro. Isto não será possível sem uma mão de obra devidamente capacitada, adequada às nossas reais necessi-
dades, atuais e futuras, e que reconheça o valor moral de seguir uma carreira de trabalho na indústria. Ao mesmo tempo financiamos o sistema e temos participação na sua gestão. Portanto, somos responsáveis pelo conjunto da obra! Creio que muitas empresas apenas cumprem sua cota de aprendizes por exigência legal e que poucas conseguem absorvêlos no momento da formatura, em especial no atual ambiente de recessão. Mesmo assim, estamos gastando nosso capital e devemos agir para que seja bem investido. Sugiro que nos dediquemos mais a este processo de formação, como se fosse um investimento que trará retorno no futuro. Basta dedicarmos um pouco de tempo para analisar se tanto a formação técnica, como a moral destes jovens está de acordo com os nossos ideais. Caso não atenda aos padrões por nós desejados, temos a responsabilidade de agir corretivamente diretamente ou através do SINDIMETAL. Temos que participar deste processo. As sugestões acima podem ser meros detalhes, mas entendo como pedaços, talvez tijolos, que constroem a sociedade como um todo. Não basta reclamar, temos que nos indignar com aquilo que não está bom. Vamos nos mexer para que os tijolos sejam sólidos e colocados no lugar certo, garantindo uma base firme para as nossas próximas gerações.
Espaço SINDIMETAL | Nº58 • 03
D iretoria
Gestão 2016 - 2018
Institucional
Editorial Apresentando caminhos
A
PRESIDENTE Raul Heller Ricardo Kiszewski VICE-PRESIDENTES Arno Tomasini Leonardo Pedroso Filho Roberto Dauber Sergio de Bortoli Galera Vitor Fabiano Ledur Volker Lübke SECRETÁRIO Roberto Petroll TESOUREIRO Udo Wondracek
Daniel Carlos Pereira
DELEGADOS JUNTO À FIERGS Raul Heller Sergio de Bortoli Galera SUPLENTES Volker Lübke Arno Tomasini DELEGADOS REPRESENTANTES Estância Velha / Dois Irmãos / Ivoti Marcelino Leopoldo Barth Esteio/Sapucaia do Sul Ademir Luiz Costella Morro Reuter Ronei Feltes São Sebastião do Caí/Montenegro Vitor Fabiano Ledur Sapiranga Emilio Neuri Haag Vale Real Roberto Petroll
COMITÊS Desenvolvimento de Lideranças 1 Marlos Davi Schmidt Desenvolvimento de Lideranças 2 Gilberto Luiz Cislaghi Junior Lean Manufacturing Juliano Ilha Recursos Humanos CONSELHO FISCAL - TITULARES Heloisa Gaelzer Müller Luiz Antônio Gonçalves Valemetalsinos Marcelino Leopoldo Barth Pedro Paulo Lamberty Roberto Alexandre Schroer
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Expediente
economia segue envolvida em incertezas, mas como pode ser lido na coluna Ponto de Vista, na página 02, assinada pelo vice-presidente do SINDIMETAL, Volker Lübke, 'Não basta reclamar. Tem que participar!'. E é isto que o SINDIMETAL tem buscado fazer. Entre as novidades desta edição, um novo serviço pode ser conferido na página 04. Trata-se do acesso aos indicadores econômicos, que estará à disposição das empresas associadas e filiadas. As atividades organizadas pelo SINDIMETAL buscam o aprimoramento permanente e novas oportunidades de negócios. Na página 05, o comitê de Recursos Humanos lança o primeiro Grupo de Estudos, neste ano, com ênfase nas Ações Motivacionais. Na sequência, na página 06, o associativismo segue em pauta, pois é preciso fomentar, cada vez mais, a sua prática, assim como o desenvolvimento de lideranças. É nesta linha que o comitê DL vem trabalhando. O tema é tão pertinente que o SINDIMETAL lançou o Desenvolvimento de Lideranças 3, que pode ser conferido na página 07. Como inovar é um desafio permanente, a 13ª edição do Encontro de Negócios expos um formato, que movimentou mais de 150 empresas. Foi nesta Arena de Negócios que muitos empresários puderam apresentar produtos e serviços, bem como prospectar novas transações comerciais. Veja a cobertura do evento nas páginas 08 e 09. Já nas páginas 10 e 11, o comitê Lean Manufacturing apontou alternativas para os empresários, que desejam uma gestão mais enxuta, mas com alta produtividade. E, com o intuito de valorizar as boas práticas, apresentamos nas páginas 14, 15 e 16 conquistas e desafios superados, que comprovam que as empresas querem trabalhar, crescer e gerar empregos, como consta na homenagem pelo Dia da Indústria, em destaque na página 04. Que assim seja! Boa leitura! Até a próxima edição!
Frases do rodapé: http://www.aeajacarei.com.br/?pag=associativismo Os trabalhos assinados são de responsabilidade de seus autores.
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AME • PRESERVE • RECICLE “A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana”. (Franz Kafka)
Serviço /Institucional
Espaço SINDIMETAL | Nº58 • 04
Indicadores Econômicos à disposição das empresas
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SINDIMETAL está disponibilizando, desde o mês de abril, às empresas associadas e filiadas, indicadores econômicos, fornecidos pela FIERGS. Os dados serão atualizados trimestralmente. Para ter acesso, o empresário deverá solicitar o novo serviço através do e-mail sindimetal@sindimetalrs.org.br.
Os indicadores disponibilizados por País (Brasil) e Estado (RS) são: População Nível de Atividade
População por Faixa Etária; População em Idade Universitária (entre 15 e 24 anos).
PIB (Estado e País).
Os indicadores por município (Esteio, Sapucaia, São Leopoldo, Portão e Novo Hamburgo) são: População
População por Faixa Etária; População em Idade Universitária; População Universitária.
Nível de Atividade
PIB.
Monetários
Taxa de Juros Efetivas; Inflação (IPCA); Inflação (INPC)Câmbio.
Comércio Exterior
Exportações; Importações; Balança Comercial; Fluxo de Comércio.
Comércio Exterior
Exportações (US$ e Peso no Estado); Importações (US$ e Peso no Estado); Balança Comercial; Fluxo de Comércio.
Emprego
Empregados; Escolaridade dos Empregados; Remuneração Média dos Empregados; Horas Trabalhadas dos Empregados.
Emprego
População Ocupada; População Desocupada; População em Idade Ativa; População Economicamente Ativa; Empregados; Escolaridade dos Empregados; Remuneração Média dos Empregados; Horas Trabalhadas dos Empregados.
Infraestrutura (Estado)
Consumo de Energia Elétrica; Consumidores de Energia Elétrica por Tipo (comercial, industrial, residencial, etc.); Veículos Registrados (passageiros, carga, etc).
Atividade Industrial
Indicadores Industriais; Produção Industrial.
AS INDÚSTRIAS QUEREM TRABALHAR, CRESCER E GERAR EMPREGOS. É PRECISO REDUZIR:
E MODERNIZAR:
• ALTA CARGA TRIBUTÁRIA
• LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
• PESADA MÁQUINA ESTATAL
• SISTEMA PREVIDENCIÁRIO
• BUROCRACIA EXAGERADA
• ESTÍMULOS FISCAIS
• DÉFICIT PÚBLICO
• PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
• JUROS
• COMÉRCIO EXTERIOR
Vamos mudar a realidade e o jogo político, para que as entidades empresariais sejam ouvidas, valorizando quem gera empregos, renda e oportunidades de evolução social. Vamos transformar para crescer.
25 DE MAIO - DIA DA INDÚSTRIA
Cadastro sempre atualizado
R
enove o seu cadastro junto ao SINDIMETAL. Mantenha sempre recentes os dados da sua empresa como endereço, contatos, e-mails, telefones e nº de funcionários. Lembre-se: a informação chega de maneira mais assertiva para as empresas quando os dados são atualizados junto ao sindicato patronal. Envie para relacionamento@sindimetalrs.org.br ou atualize diretamente pelo site www.sindimetalrs.org.br.
NOVA ASSOCIADA A empresa Metalúrgica Fuhrmeister Ltda., de São Sebastião do Caí, passou a integrar o grupo das associadas. Bem-vinda ao SINDIMETAL!
Espaço SINDIMETAL | Nº58 • 05
RH
Meeting aborda a utilização da tecnologia digital nas empresas
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mpresários e executivos prestigiaram o Meeting Gestão de Pessoas, no dia 18 de maio, a partir das 8h, na sede do SINDIMETAL, em São Leopoldo. Segundo a coordenadora do comitê de Recursos Humanos, da entidade, o tema proposto teve como objetivo contribuir para esclarecer e orientar os participantes, quanto à utilização da tecnologia digital, tão presente no dia a dia das empresas. A palestra versou sobre a utilização da tecnologia digital no ambiente empresarial, limites e cuidados; direitos fundamentais do empregado e de propriedade, bem como direção do empregador; política empresarial de utilização de meios eletrônicos; regulamento interno; ausência de legislação específica e de jurisprudência consolidada; precauções, cuidados e ações. O tema foi abordado por Gisele Garcez, Relações Públicas e advogada com especialização em Direito e Processo do Trabalho; sócia do escritório Garcez Advogados Associados - Assessoria Jurídica Trabalhista do SINDIMETAL. ‘’O assunto é polêmico, mas relevante na rotina das empresas, por
esta razão é pertinente abordarmos alguns aspectos’’, afirma Gisele. Segundo a palestrante, a jurisprudência não está consolidada e as escassas decisões apontam posições divergentes. "O mais prudente para o gestor é formalizar regras para o uso, esclarecer as dúvidas e orientar quanto às possíveis sanções administrativas, elaborando, inclusive um Termo de Compromisso de Uso", sugere. "Disponibilizar armários para que sejam guardados os celulares em segurança também é uma boa alternativa, lembrando-se de fornecer um número de telefone da empresa para
recados urgentes. É uma medida simples, mas traz tranquilidade para quem trabalha e para aqueles que necessitam contatar com o funcionário", argumenta a advogada, lembrando que deve prevalecer a proporcionalidade e o bom senso. "É necessário buscar sempre a prevenção, avaliar os processos, reconhecer as definições, implementar as soluções e avaliar a melhoria contínua", salienta. A promoção foi uma iniciativa do SINDIMETAL, através do comitê de Recursos Humanos, em parceria com o IEL-RS.
Palestrante Gisele Garcez
Grupo de Estudos
SINDIMETAL
V
Grupo de Estudos inicia encontros sobre Ações Motivacionais
isando discutir e questionar as ações para o desenvolvimento e a gestão das pessoas nas empresas associadas e filiadas, o SINDIMETAL, através do seu comitê de Recursos Humanos, realizou o primeiro encontro de estudos do ano. Com um total de 20 participantes, teve início mais uma turma do Grupo de Estudos, no dia 23 de maio, com aula
inaugural às 18h30min, na sede da entidade, no Centro das Indústrias. Na ocasião, a coordenadora do comitê de RH, Heloísa Gaelzer Müller, da Rexnord, ressaltou a importância deste espaço para a análise de boas práticas e a divulgação de cases de sucesso. “Desejamos disseminar conteúdos que contribuam para o aprimoramento do trabalho de
Recursos Humanos, em diferentes estágios dentro da empresa”, destaca. Contribuindo com esta tarefa estarão participando Bianca Kiszewski de Medeiros, da empresa CRK e Najara Borba, da Sebras, ambas profissionais experientes na área, que atuarão como facilitadoras do grupo. Com ênfase nas Ações Motivacionais a proposta irá trabalhar temas como motivação e gestão de pessoas, endomarketing e coaching, incluindo a apresentação de cases de sucesso. A programação prevê nove encontros, que acontecem em maio, junho e julho, com encerramento previsto para o dia 12 de agosto, no horário das 18h30min às 20h, na sede do sindicato. Mais informações pelo telefone (51) 3590-7710.
Integrantes do Grupo de Estudos “É tão mais fácil para uma associação se desenvolver quando existe solidariedade entre os seus associados...”.
Comitê
Comitê
Espaço SINDIMETAL | Nº58 • 06
DL
Desenvolvimento de Lideranças aprimorando seus talentos
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Desenvolvimento de Lideranças (DL) 2 segue a sua agenda de atividades, com foco na capacitação e funcionamento, através do Coaching de grupo. As capacitações desenvolvidas são coordenadas por Maria Zeli Stelmack Rodrigues, historiadora com especialização em Gestão de Pessoas; sócia da E-saberes consultoria e treinamento; autora do livro Atendimento: Muito Além do Cafezinho. Referente ao trabalho que o grupo vem desenvolvendo, a consultora Maria Zeli afirma que uma das grandes qualidades da liderança é desenvolver e reconhecer os talentos de sua equipe. “Líder forte é aquele que fortalece sua equipe, que dá espaço para todos terem o seu momento de estrela”, enfatiza. Com este intuito, no mês de maio, cada membro do DL2 foi responsável pela preparação de uma
tarefa para o grupo realizar, de um encontro para outro. Milena Pedroso, da Transmaq, trabalhou duas vivências sobre comunicação oral e não verbal. Dedicada às aulas de teatro, a aluna colocou seu talento a serviço dos colegas para trabalharem melhor o corpo, a dramaticidade dos gestos quanto à intensidade e também a observação, atenção concentrada no outro e formulação de estratégias. Outro tema ficou a cargo de Gilberto Luiz Cislaghi Junior, da Copé, que compartilhou um capítulo do livro de Daniel Goleman – Foco e organizou a forma de discutir o texto, conduzindo o grupo na tarefa de intensificar a atenção aos sentidos, a partir de vivências inspiradas no livro. A cada mês, o grupo será conduzido em pelo menos uma hora por um colega. Em maio, também foi realizado o segundo encontro de desenvolvimento de equipe. “Um dia cheio de
atividades para que cada um pudesse experimentar e vivenciar o significado de fazer parte de uma equipe, onde aconteceram grandes descobertas, grandes encontros e um belo churrasco preparado pela equipe”, relata Maria Zeli. Segundo a coordenadora, “todo o planejamento do grupo, em 2016, contempla sempre atividades de introspecção, que levam cada um a pensar sobre si e como estabelecer suas relações interpessoais, pois essa é condição de uma liderança exercida de uma pessoa para outras pessoas”, afirma. No mês de junho, os grupos examinarão as macrotendências, dados do clima, do crescimento vegetativo, produção de alimentos, água, esgotos, buscando inspiração em projetos de inovação em todas as áreas.
Artigo
ASSOCIATIVISMO: a força ainda não explorada pela maioria dos empresários do País
O
associativismo, além de tantas outras definições, pode também ser identificado como uma forma de atuar de maneira conjunta, através da união de empresas e entidades, promovendo a adoção de métodos de trabalho que estimulem a confiança, a ajuda mútua e o fortalecimento de uma categoria com interesses comuns nos aspectos econômicos, sociais, técnicos ou políticos. Com este objetivo o SINDIMETAL, através de sua gestão atuante, focada e incansável, vem provendo ações para estimular o pensamento associativo, de forma a despertar o interesse de empresários a fazer parte, fortalecer e integrar este propósito. Todo este processo irá oportunizar o encontro de lideranças interessadas em desenvolver-se de forma associativa. Para alcançar este fim, a caminhada é de muito trabalho. A atuação do empresário precisa ser prática e efetiva, integrando comitês, conselhos, assembleias e participando em eventos coletivos. Todas estas frentes já são disponibili-
zadas pelo SINDIMETAL e são muito pouco exploradas. Precisamos nos imbuir que o associativismo é o caminho para buscar a superação de dificuldades e a obtenção de benefícios comuns e individuais. Com a mudança de atitude, rumo ao compartilhamento de interesses e ao agir coletivamente, as empresas se tornam cada vez mais fortes. O futuro promissor carece de ações efetivas, de decisões coerentes, planejadas e programadas a longo prazo. Mediante as dificuldades impostas pela gestão do Brasil, não há indústria que sobreviva pensando individualmente. Temos que nos convencer que o futuro da indústria está no associativismo, assim como a administração do nosso País. O meio para a competitividade está na capacidade da indústria fazer sua visão ser considerada pelo governo e pela sociedade. Quanto mais integradas estiverem as empresas e suas entidades de representação, mais forte será o tom desta união, mais forte será o reflexo desta combinação e mais fortes
serão as consequências desta ligação. Neste contexto, podemos observar que o trabalho é árduo. Superar todos estes desafios e fortalecer a indústria nacional são incumbências que dependem de um setor produtivo engajado. As indústrias precisam estar atentas, conectadas às mudanças de cenários e à presença das adversidades e austeridades. Independentemente de seu porte ou produto, as empresas juntas são mais fortes, aumentam seu poder de persuasão, de reação e a capacidade de representar seus interesses. O cenário acima disposto é de reflexão e permite identificar que atuar de forma associativa e participativa tem relação direta com melhores resultados à indústria, sociedade e País. Somente teremos êxito se agirmos de forma associativa. O SINDIMETAL oferece os meios e promove as oportunidades para que você empresário, atue neste processo.
Caroline Goulart Costella Foerth e Rafael Copé Heller (DL 1)
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Comitê /Institucional
Lançamento do Desenvolvimento de Lideranças 3 motiva jovens empresários e gestores
H
á seis anos nascia, no SINDIMETAL, uma experiência inédita, a formação de líderes, comprometidos com o meio associativo e empresarial. O trabalho intenso do comitê Desenvolvimento de Lideranças (DL), que conta com o apoio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), da FIERGS, segue investindo nesta área. Promover a formação e o fortalecimento de lideranças, de empresários e profissionais das empresas associadas e filiadas ao SINDIMETAL, bem como de sindicatos parceiros, é o objetivo deste comitê, composto pelas turmas 1 e 2. Visando disseminar esta prática, para que novos líderes e gestores possam avançar e quebrar paradigmas, foi realizada, no dia 13 de junho, na sede do SINDIMETAL, a reunião de lançamento da turma 3 do Desenvolvimento de Lideranças. O evento reuniu aproximadamente 25 pessoas e contou com a presença do presidente da entidade, empresário Raul Heller, forte incentivador desta iniciativa. “O Brasil chegou onde está pela carência de lideranças”, argumentou Heller, referindo-se a falta de definições sobre as questões econômicas, políticas e éticas que assolam o País. “Preparar lideranças positivistas é o nosso maior objetivo. Precisamos renovar o quadro de líderes”, salienta. “Não queremos reformular o mundo, mas deixar um
legado, em qualquer atividade que estivermos exercendo”. O programa Interrogações – O exercício da liderança no século XXI foi apresentado pela consultora Maria Zeli Stelmack Rodrigues. “A liderança sem pensamento crítico não existe”, afirma Zeli, que reforçou a importância de 'voltarmos a pensar'. Segundo a coordenadora, a falta de lideranças atinge toda a sociedade. “No mundo empresarial houve uma transição geracional. O SINDIMETAL tem o grande mérito de continuar investindo em lideranças, num período constante e não apenas com programas relâmpagos”, destaca. Citou também as megatendências que transformarão os negócios, que são: os avanços e as mudanças tecnológicas; o deslocamento do poder econômico global; as mudanças climáticas; a escassez
de recursos e a urbanização acelerada. “O mundo deixou de ser previsível e temos que aprender a lidar com esta nova realidade”, registra Zeli. O evento contou inclusive com o depoimento dos gestores Milena Pedroso, da Transmaq, e Gilberto Luiz Cislaghi Júnior, da Copé, ambos integrantes do DL 2, que destacaram a validade da experiência, que se resume no fortalecimento pessoal e na unicidade do grupo. “A chance é de ouro e desejamos que vocês aproveitem”, afirmaram. Os integrantes do DL3 passaram no mês de junho, por entrevistas individuais e na sequência organizarão coletivamente os encontros presenciais e visitas técnicas. Mais informações através do telefone (51) 3590-7708 ou e-mail desenvolvimento2@sindimetalrs.org.br.
Presidente Raul Heller incentivando a formação de líderes
apresenta nova diretoria executiva
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om uma história de sucesso, o Banco de Alimentos Vale do Sinos, que congrega os municípios de São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Esteio e Por tão, beneficiou, em 2015, 4.302 pessoas, através de 110 instituições, distribuindo 131.915 Kg/ L para a população mais carente. O Banco de Alimentos Vale do Sinos interage como um gerenciador de arrecadação, recepção e distribuição de
doações para entidades assistenciais cadastradas. Sua sede está localizada na rua Dr. Hildebrandt, nº 595, no bairro Rio do Sinos, em São Leopoldo. Segundo o presidente do Conselho de Administração, empresário Raul Heller, no dia 23 de maio, foram convocados os associados ao Banco de Alimentos Vale do Sinos para, em Assembleia Geral Ordinária, na sede do SINDIMETAL, apreciarem o Balanço,
Parecer do Conselho Fiscal e Parecer de Auditoria Externa, referentes ao exercício de 2015; e, em Assembleia Geral Extraordinária, tratarem sobre as propostas de alteração do estatuto. Também no dia 23 de maio, foram convocados os integrantes do Conselho de Administração para a reunião de eleição da nova diretoria executiva, biênio julho/ 2016 a junho / 2018.
Diretor-Presidente: Pe. José Ivo Follmann - Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS – Associação Antônio Vieira; Diretor Vice-Presidente representante de São Leopoldo: Valmir Tarciso Pizzutti - SINDIMETAL; Diretor Vice-Presidente representante de Sapucaia do Sul: Percival Andrade - ACIS Sapucaia; Diretor Vice-Presidente representante de Esteio: Gerson de Avila Pereira ACISE Esteio; Diretor Vice-Presidente representante de Portão: Loivo Hoff - CICS – Portão; Diretora-Técnica: Denize Righetto Ziegler - Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS – Associação Antônio Vieira; Diretor-Financeiro: Márcio Wernz de Assis Brasil - Banco do Brasil S/A; Diretor de Marketing e Comunicação: Rogério Daniel da Silva - ACIST SL; Diretor de Patrimônio: Claudir Fossatti - Borrachas Vipal S.A; Diretora Secretária: Suzana Fialho Reginato - Lions Clubes de São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Portão e Esteio representado por Lions Clube de São Leopoldo 25 de Julho; Diretor de Relações com o Mercado: Márcio Silveira Requel Serviço Social da Indústria SESI – Região IV; Diretor de Logística: Andre de Cesaro - Unidasul Distribuidora Alimentícia S/A. “A Solidariedade é a dimensão política do associativismo”.
Ação
Espaço SINDIMETAL | Nº58 • 09
edição do aproxima 156 empresas e potencializa novos contatos U
ma nova estratégia para prospectar negócios e realizar contatos empresariais movimentou 156 empresas, no dia 16 de junho, durante o Encontro de Negócios Metalmecânico Vale do Sinos e Metropolitana, numa realização do SINDIMETAL, em parceria com o SEBRAE. O formato Arena de Negócios foi a alternativa encontrada para potencializar a 13ª edição do encontro da área metalmecânica, que iniciou às 8h30min, na sede do SINDIMETAL, junto ao Centro das Indústrias, em São Leopoldo. A abertura oficial contou com a presença de integrantes da diretoria da entidade, vice-presidente Leonardo Pedroso, da Transmaq; e os diretores Rubén Duarte, da RD Flex; Udo Wondracek, da Alu-Cek; Ricardo Kiszewski, da CRK; e Valdir Huning, da Sebras. Também prestigiaram o evento, o diretor Técnico do SEBRAE, Ayrton Pinto Ramos; Marco Aurélio Copetti, da Regional Sinos, Caí e Paranhana; e Rogério da Silva Rodrigues, da Regional Serra Gaúcha,
ambos gerentes do SEBRAE. Segundo o diretor Executivo do SINDIMETAL, Valmir Pizzutti, “nestes 13 anos de realização dos encontros de negócios, mais de 1000 empresas, de diferentes segmentos, participaram da iniciativa, oferecendo produtos e serviços, sendo que a cada edição houve, em média, 45% de renovação das empresas”. Para que o projeto seja exitoso, precisamos colocar os esforços nas ações corretas, menciona Pizzutti, “tanto que para este evento decidimos alterar o formato para uma Arena de negócios, pois o momento exige que todas as empresas participantes tenham a oportunidade de mostrar seus produtos e serviços às demais. Um mercado recessivo, de pouca demanda exige mudanças, esperamos que a inovação proporcione aos empresários contatos e negócios promissores”, complementa. ARENA DE NEGÓCIOS - O formato consistiu em reuniões com apresentação de empresas entre si, de forma simultânea. As rodadas da Arena de Negócios tiveram a
duração de 20 minutos cada. Ao todo foram 14 ciclos de rodadas, com 13 mesas, onde todos os participantes se apresentaram e interagiram, gerando um total de 2.184 apresentações simultâneas. Cada empresa teve 1 minuto e 30 segundos para realizar a sua apresentação e 2 minutos para troca geral de mesas. A apresentação de cada empresa incluiu identificação; produtos que fabrica e deseja fornecer, bem como produtos/insumos que consome. A formatação diferenciada deste Encontro de Negócios foi estrategicamente pensada de acordo com o mercado atual e a possibilidade de ampliar os contatos entre as empresas. O resultado altamente positivo, segundo Marco Aurélio Copetti, gerente regional do SEBRAE, num ano de restrições nos negócios, comprova a sinergia existente entre as 156 empresas inscritas. Para o diretor Técnico do SEBRAE, Ayrton Pinto Ramos, a construção conjunta desta ação, com o SINDIMETAL, possibilitou um espaço para todas as empresas apresentarem seus produtos e serviços. “O momento exige novas atitudes e este formato da Arena de Negócios está bem adequado à situação econômica que estamos vivendo, onde precisamos nos reinventar e buscar alternativas mais eficazes para o desenvolvimento das empresas” salienta Ayrton. “O momento exige que se obtenham mais ganhos”. O evento teve continuidade no turno da tarde, tendo sido avaliado positivamente pelos organizadores e participantes.
Otimizando o tempo e gerando negócios
Case de sucesso
D
urante a manhã, também ocorreu a apresentação de uma experiência empreendedora, a partir do case da Brinox. A mesma contou com a presença do palestrante Valdomiro Valente Remussi, sócio fundador da empresa metalmecânica, com sede em Caxias do Sul, que está no mercado desde 1988. A Brinox é uma das maiores marcas de utilidades domésticas do Brasil e conta hoje com mais de 2.500 itens em seu portfólio, utilizando aço inox, alumínio, aço cromado, silicone, nylon, porcelana, vidro, entre outros materiais. Empreendedor, Remussi falou sobre a sua trajetória de vida, relatando experiên-
“Gerenciar adequadamente os riscos, tendo cias pessoais e profissionais. “É preciso presente a boa governança corporativa, é enxergar e pensar a longo prazo; ter bons um caminho eficaz para o sucesso”, afirma. relacionamentos; planejar a vida; avaliar e correr riscos”, salienta. “Fazer o que se conhece e se for inovador pesquisar, estar bem preparado e ter foco, lembrando que as adversidades existem”. “Devemos estar preparados para as adversidades, trabalhando com transparência e fidelização”, Valdomiro Valente Remussi enfatiza o empresário.
Ana Maria Lopes Bandeira, gestora Administrativa da ANB Serviços, de Sapucaia do Sul, já participou de outros encontros de negócios, mas sem dúvida, segundo a sua avaliação, este foi o melhor de todos. “A organização esteve impecável e a dinâmica fluiu muito bem entre os empresários e gestores. A possibilidade de interagir com os demais integrantes da arena colocou todos os participantes no mesmo patamar”, destacou.
Antonio Ravelli, analista de Materiais e Manutenção, e Débora Winter, do setor de Vendas, ambos da Stihl aprovaram a participação no evento, que se mostrou dinâmico e qualificado. “Este formato é menos cansativo e mais proveitoso, pois oportuniza o acesso a novos contatos de diferentes segmentos. Tivemos a grata surpresa de verificarmos boas alternativas muito próximas da nossa realidade. Para a área de Compras foi muito válido”.
O sócio proprietário da Alu-Cek, Udo Wondracek, de Sapucaia do Sul, afirmou já ter participado de encontros como este, sendo um ótimo momento para se apresentar ao mercado e mostrar a sua marca. "Mesmo com pouco tempo para a apresentação foi importante a interação com os demais empresários e setores. Quem participou teve a oportunidade de realizar vários contatos e quem sabe efetivar alguma negociação futura”.
Sucesso de público na Arena de Negócios
Ricardo Kiszewski, sócio da CRK, de São Leopoldo, parabenizou os organizadores. “É uma proposta nova, que possibilitou a todos apresentar seus produtos e serviços. Sempre sentia esta dificuldade, de acesso à novas empresas, mas neste formato todos ganham. O tempo é bem aproveitado. Tivemos inclusive oportunidade de contato com a concorrência o que é muito salutar. Conhecemos também os serviços de empresas da região que podem ser utilizados pela CRK”. Leonardo Pedroso Filho, diretor da Transmaq, em Sapucaia do Sul, afirma que mesmo com apresentações rápidas, o encontro é intenso e bem focado nos resultados. “O aproveitamento de relações estabelecidas se equivale a participação de uma semana de feira, tamanho a expressividade dos resultados”, enfatiza.
Alexandre Santos, diretor da Sanlarte, de São Leopoldo, aprovou o novo formato. “É melhor que as demais modalidades, onde as âncoras escolhiam as empresas. Nesta edição, as oportunidades foram para todas as empresas, inclusive com o mesmo tempo de explanação. Sugiro que seja repetida em outras cidades, para que possamos expandir os contatos”, enfatizou.
Rodrigues, Ramos, Pizzutti e Copetti “Participar de uma associação significa viver o associativismo na sua dimensão plena e humana”.
Ação
Ação
Espaço SINDIMETAL | Nº58 • 09
edição do aproxima 156 empresas e potencializa novos contatos U
ma nova estratégia para prospectar negócios e realizar contatos empresariais movimentou 156 empresas, no dia 16 de junho, durante o Encontro de Negócios Metalmecânico Vale do Sinos e Metropolitana, numa realização do SINDIMETAL, em parceria com o SEBRAE. O formato Arena de Negócios foi a alternativa encontrada para potencializar a 13ª edição do encontro da área metalmecânica, que iniciou às 8h30min, na sede do SINDIMETAL, junto ao Centro das Indústrias, em São Leopoldo. A abertura oficial contou com a presença de integrantes da diretoria da entidade, vice-presidente Leonardo Pedroso, da Transmaq; e os diretores Rubén Duarte, da RD Flex; Udo Wondracek, da Alu-Cek; Ricardo Kiszewski, da CRK; e Valdir Huning, da Sebras. Também prestigiaram o evento, o diretor Técnico do SEBRAE, Ayrton Pinto Ramos; Marco Aurélio Copetti, da Regional Sinos, Caí e Paranhana; e Rogério da Silva Rodrigues, da Regional Serra Gaúcha,
ambos gerentes do SEBRAE. Segundo o diretor Executivo do SINDIMETAL, Valmir Pizzutti, “nestes 13 anos de realização dos encontros de negócios, mais de 1000 empresas, de diferentes segmentos, participaram da iniciativa, oferecendo produtos e serviços, sendo que a cada edição houve, em média, 45% de renovação das empresas”. Para que o projeto seja exitoso, precisamos colocar os esforços nas ações corretas, menciona Pizzutti, “tanto que para este evento decidimos alterar o formato para uma Arena de negócios, pois o momento exige que todas as empresas participantes tenham a oportunidade de mostrar seus produtos e serviços às demais. Um mercado recessivo, de pouca demanda exige mudanças, esperamos que a inovação proporcione aos empresários contatos e negócios promissores”, complementa. ARENA DE NEGÓCIOS - O formato consistiu em reuniões com apresentação de empresas entre si, de forma simultânea. As rodadas da Arena de Negócios tiveram a
duração de 20 minutos cada. Ao todo foram 14 ciclos de rodadas, com 13 mesas, onde todos os participantes se apresentaram e interagiram, gerando um total de 2.184 apresentações simultâneas. Cada empresa teve 1 minuto e 30 segundos para realizar a sua apresentação e 2 minutos para troca geral de mesas. A apresentação de cada empresa incluiu identificação; produtos que fabrica e deseja fornecer, bem como produtos/insumos que consome. A formatação diferenciada deste Encontro de Negócios foi estrategicamente pensada de acordo com o mercado atual e a possibilidade de ampliar os contatos entre as empresas. O resultado altamente positivo, segundo Marco Aurélio Copetti, gerente regional do SEBRAE, num ano de restrições nos negócios, comprova a sinergia existente entre as 156 empresas inscritas. Para o diretor Técnico do SEBRAE, Ayrton Pinto Ramos, a construção conjunta desta ação, com o SINDIMETAL, possibilitou um espaço para todas as empresas apresentarem seus produtos e serviços. “O momento exige novas atitudes e este formato da Arena de Negócios está bem adequado à situação econômica que estamos vivendo, onde precisamos nos reinventar e buscar alternativas mais eficazes para o desenvolvimento das empresas” salienta Ayrton. “O momento exige que se obtenham mais ganhos”. O evento teve continuidade no turno da tarde, tendo sido avaliado positivamente pelos organizadores e participantes.
Otimizando o tempo e gerando negócios
Case de sucesso
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urante a manhã, também ocorreu a apresentação de uma experiência empreendedora, a partir do case da Brinox. A mesma contou com a presença do palestrante Valdomiro Valente Remussi, sócio fundador da empresa metalmecânica, com sede em Caxias do Sul, que está no mercado desde 1988. A Brinox é uma das maiores marcas de utilidades domésticas do Brasil e conta hoje com mais de 2.500 itens em seu portfólio, utilizando aço inox, alumínio, aço cromado, silicone, nylon, porcelana, vidro, entre outros materiais. Empreendedor, Remussi falou sobre a sua trajetória de vida, relatando experiên-
“Gerenciar adequadamente os riscos, tendo cias pessoais e profissionais. “É preciso presente a boa governança corporativa, é enxergar e pensar a longo prazo; ter bons um caminho eficaz para o sucesso”, afirma. relacionamentos; planejar a vida; avaliar e correr riscos”, salienta. “Fazer o que se conhece e se for inovador pesquisar, estar bem preparado e ter foco, lembrando que as adversidades existem”. “Devemos estar preparados para as adversidades, trabalhando com transparência e fidelização”, Valdomiro Valente Remussi enfatiza o empresário.
Ana Maria Lopes Bandeira, gestora Administrativa da ANB Serviços, de Sapucaia do Sul, já participou de outros encontros de negócios, mas sem dúvida, segundo a sua avaliação, este foi o melhor de todos. “A organização esteve impecável e a dinâmica fluiu muito bem entre os empresários e gestores. A possibilidade de interagir com os demais integrantes da arena colocou todos os participantes no mesmo patamar”, destacou.
Antonio Ravelli, analista de Materiais e Manutenção, e Débora Winter, do setor de Vendas, ambos da Stihl aprovaram a participação no evento, que se mostrou dinâmico e qualificado. “Este formato é menos cansativo e mais proveitoso, pois oportuniza o acesso a novos contatos de diferentes segmentos. Tivemos a grata surpresa de verificarmos boas alternativas muito próximas da nossa realidade. Para a área de Compras foi muito válido”.
O sócio proprietário da Alu-Cek, Udo Wondracek, de Sapucaia do Sul, afirmou já ter participado de encontros como este, sendo um ótimo momento para se apresentar ao mercado e mostrar a sua marca. "Mesmo com pouco tempo para a apresentação foi importante a interação com os demais empresários e setores. Quem participou teve a oportunidade de realizar vários contatos e quem sabe efetivar alguma negociação futura”.
Sucesso de público na Arena de Negócios
Ricardo Kiszewski, sócio da CRK, de São Leopoldo, parabenizou os organizadores. “É uma proposta nova, que possibilitou a todos apresentar seus produtos e serviços. Sempre sentia esta dificuldade, de acesso à novas empresas, mas neste formato todos ganham. O tempo é bem aproveitado. Tivemos inclusive oportunidade de contato com a concorrência o que é muito salutar. Conhecemos também os serviços de empresas da região que podem ser utilizados pela CRK”. Leonardo Pedroso Filho, diretor da Transmaq, em Sapucaia do Sul, afirma que mesmo com apresentações rápidas, o encontro é intenso e bem focado nos resultados. “O aproveitamento de relações estabelecidas se equivale a participação de uma semana de feira, tamanho a expressividade dos resultados”, enfatiza.
Alexandre Santos, diretor da Sanlarte, de São Leopoldo, aprovou o novo formato. “É melhor que as demais modalidades, onde as âncoras escolhiam as empresas. Nesta edição, as oportunidades foram para todas as empresas, inclusive com o mesmo tempo de explanação. Sugiro que seja repetida em outras cidades, para que possamos expandir os contatos”, enfatizou.
Rodrigues, Ramos, Pizzutti e Copetti “Participar de uma associação significa viver o associativismo na sua dimensão plena e humana”.
Ação
Comitê
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Apresentadas alternativas Lean para as empresas no SINDIMETAL
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proximadamente 50 pessoas estiveram reunidas no SINDIMETAL, no dia 05 de maio, das 18h às 19h, ocasião em que foram apresentadas alternativas Lean para as empresas associadas e filiadas. A entidade, através do comitê Lean Manufacturing, em parceria com o SENAI e o SEBRAE, oportunizou aos participantes informações sobre o Sistema de Produção Enxuta (SPE) e também referente aos programas Brasil Mais Produtivo e Indústria Mais. Segundo o vice-coordenador do comitê Lean, Felipe Lara Pereira, gerente de Manufatura da Weatherford, este evento teve como objetivo reforçar a cultura da mentalidade enxu-
ta para os empresários, por meio de programas de apoio à implementação de Lean. “O SPE é um programa de capacitação baseado no Sistema Toyota de Produção ou Lean Manufacturing visando potencializar a competitividade das empresas, sendo aplicável em todas as áreas de uma organização”, registra Felipe. É uma ferramenta de negócio, que obtém resultados quanto à melhoria da segurança, qualidade e redução de tempo utilizado, além de melhor desempenho de entrega de materiais ao cliente, redução de estoques, entre outros. O processo de qualificação do Sistema de Produção Enxuta (SPE) é desenvolvido pelo Instituto SENAI de
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Tecnologia em Calçados e Logística de Novo Hamburgo, com o acompanhamento do comitê Lean do SINDIMETAL. Neste ano, o SPE passou por uma estruturação, mudando de seis para quatro steps ou passos, que serão concluídos em dois anos – 2016 e 2017 e não mais em três como vinha ocorrendo anteriormente. Para Felipe, entre as muitas vantagens estão a qualidade do programa e o custo dos treinamentos; o cronograma e a sequência lógica apresentada, bem como o retorno imediato dos resultados devidamente aplicados. Mais informações através do telefone (51) 3590-7708 ou e-mail desenvolvimento2@sindimetalrs.org.br.
Brasil Mais Produtivo Visando a melhoria da produtividade das pequenas e médias empresas do setor industrial, o governo federal lançou o programa Brasil Mais Produtivo, que na ocasião foi apresentado pelo consultor de Lean Manufacturing, do SENAI, André Lopes. O programa é de baixo custo e rápido impacto, com o objetivo de beneficiar todas as regiões do País. A metodologia usada é a Manufatura Enxuta, baseada igualmente na redução de desperdícios. A meta, segundo André, é atender, até o final de 2017, 3 mil empresas. As empresas receberão consultoria através de profissionais do SENAI, que reali-
zarão diagnósticos com base na redução de desperdícios mais comuns no processo produtivo, como superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimentos e defeitos. O atendimento completo das consultorias terá duração de 120 horas. Estão aptas a participar do programa indústrias manufatureiras de pequeno e médio porte, que tenham entre 11 e 200 empregados e, preferencialmente, estejam inseridas em Arranjos Produtivos Locais (APLs). “Na primeira fase do programa, os setores elegíveis, em função de sua maior aderência à ferramenta de manufatura enxuta, são metalmecânico, vestuário e calçados,
moveleiro e de alimentos e bebidas”, registra André. O Brasil Mais Produtivo é realizado pelo MDIC em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Além disso, o programa conta com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Empresas interessadas em obter mais informações podem acessar o site www.brasilmaisprodutivo.gov.br.
Indústria Mais Fabiano Cislaghi Dallacorte, gestor do projeto metalmecânico do SEBRAE, apresentou aos participantes o programa Indústria Mais. O mesmo é focado na eficiência produtiva e o trabalho é realizado dentro das empresas. O Indústria Mais foi criado para
fornecer para as empresas de pequeno porte, os instrumentos necessários para o aperfeiçoamento de sua gestão, alcançando assim melhores resultados no mercado. “É, portanto, um programa de capacitação e consultoria, que disponibiliza às empresas de pequeno porte
(EPP) soluções em gestão empresarial, visando contribuir para o seu desenvolvimento”, enfatiza Fabiano. Empresários interessados em obter mais informações poderão entrar em contato através do e-mail fabianod@sebrae-rs.com.br ou pelo telefone (51) 3588-9300.
Lean Oce no SINDIMETAL
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Lean está sendo vivenciado pelo SINDIMETAL, desde 2011, com vistas a potencializar a produção enxuta e com o intuito de disseminar cada vez mais essa cultura entre as empresas.
Reconhecendo a sua importância, a entidade está implantando o Lean Office também na sua administração, desde o ano passado. O trabalho teve início com o mapeamento do processo de Qualificação, da área Desenvolvi-
mento Industrial, que perpassa todos os setores administrativos do sindicato. Atualmente, está sendo trabalhado o processo de Contas a Receber, vinculado ao setor Financeiro.
Comitê
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LM
em São Paulo
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s membros do comitê Lean marcaram presença no Lean Summit, realizado nos dias 07 e 08 de junho, no Expo Center Norte, em São Paulo. O objetivo desta participação foi a busca de benchmark, promoção de visibilidade do SINDIMETAL/ Comitê em evento de referência, networking com futuros palestrantes, atualização sobre o tema Lean e motivação do grupo, para que continuem se empenhando nas proposições de atividades da entidade.
É a segunda vez que o comitê participa deste evento, promovido pelo Lean Institute Brasil. Integraram a comitiva: Alex Marques de Souza, da Stihl; Felipe Augusto Lara Pereira, da Weatherford; José Luiz Touren Argemi, Copé; Mari Lúci de Oliveira, SINDIMETAL; Milton Santi Pereira, Gedore e Tiago Simioni, da Delga. O vice-coordenador do comitê, Felipe Lara, teve sua participação registrada também, como palestrante, abordando o tema Kaizen do Kaizen.
Comitê Lean
Empresários participam da Rodada de Negócios em Santa Cruz do Sul
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uma iniciativa do SINDIMETAL, através do comitê Valemetalsinos, empresários da região participaram de uma ação de mercado, com o apoio do SEBRAE, no dia 11 de maio, no Clube Corinthians, em Santa Cruz do Sul. Aproximadamente 30 empresas da região metropolitana prestigiaram a 5ª Rodada de Negócios Multise-
torial, que ocorreu no horário das 13h às 18h. A atividade teve como objetivo aproximar empreendedores de pequenos e médios negócios de grandes empresas compradoras. Na ocasião, os encontros foram realizados com 15 empresas âncoras da região dos Vales do Taquari e do Rio Pardo. As reuniões foram
previamente agendadas, sendo que as empresas tiveram oportunidade de negociar seus produtos e serviços, além de estabelecer novas parcerias, envolvendo interesses recíprocos. “Esta é uma oportunidade de estreitar laços comerciais e colocar as empresas diretamente em contato com potenciais compradores e vendedores”, registra o secretário Executivo do SINDIMETAL, Paulo Ziegler. Par ticiparam do evento as seguintes empresas vinculadas à entidade: Alpes, Alu-Cek, Calmaq, Eletropen, Energizar, Ernesto Müller, FMS, Grefortec, Ifla, Lamaço, Mariani Metais; SS Usinagem, Petec, RD Flex, Recia, Sanlarte, Sebras, Tavelli e Transmaq.
Ação de mercado do SINDIMETAL
Visita realizada na Escola Técnica Frederico Schmidt em São Leopoldo
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ntegrantes dos comitês do SINDIMETAL estiveram em visita na Escola Técnica Estadual Frederico Guilherme Schmidt, com sede em São Leopoldo, no dia 12 de maio, a convite da direção. O encontro, que reuniu a equipe diretiva, coordenadores de cursos e estágio, bem como professores, teve como objetivo apresentar a estrutura escolar, buscando auxílio da indústria. Na ocasião, o diretor Larri Felipe Steyer expôs a real situação da escola, que atende 750 alunos, em três turnos, nos cursos técnicos de Eletromecânica e Ele-
trotécnica, e necessita de mais investimentos. Após a visitação, ficou definida a importância da elaboração de um dossiê referente às necessidades da escola, incluindo igualmente informações do Projeto Programa Escola Melhor : Sociedade Melhor. A Escola Técnica Estadual Frederico Guilherme Schmidt foi o centésimo estabelecimento de ensino a aderir ao Programa Escola Melhor: Sociedade Melhor, que permite que escolas estaduais firmem parcerias com empresas e pessoas físicas, de forma transparente e com o aval da
comunidade. Para o diretor Larri “o programa é um dos caminhos para tornar a escola uma referência em ensino técnico não apenas para São Leopoldo, mas para a região. Para isto, a aproximação com empresas do setor será fundamental”, afirma o diretor, que acrescenta o fato de a adesão ter sido unânime junto ao Conselho Escolar. A iniciativa que visa permitir patrocínios para melhorias na infraestrutura das escolas estaduais, bem como para a aquisição de materiais de uso de alunos e professores, está prevista no Projeto de Lei 103/2015, de autoria do Poder Executivo.
“Uma associação só ganha raízes com o espírito de solidariedade desenvolvido”.
Jurídico Trabalhista/ Ambiental
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A obrigatoriedade de cadastro de empresas no IBAMA e licenciamento ambiental
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legislação ambiental prevê a obrigatoriedade do registro de empresas junto ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). O cadastro, previsto no art. 17, II da Lei nº 6.938/81, é chamado Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Naturais (CTF/APP). A finalidade do Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Naturais (CTF/APP) é o controle e monitoramento das atividades potencialmente poluidoras e/ ou a extração, produção, transporte e comercialização de produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente, assim como de produtos e subprodutos da fauna e flora. No caso específico das indústrias metalúrgicas, de material elétrico e eletrônico, é obrigatória a sua realização, visto que as empresas deste segmento encontram-se relacionadas no Anexo VIII da Lei nº 6938/81 (incluído pela Lei nº 10.165 de 27.12.2000) como potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais. O cadastro deve ser realizado junto ao site do IBAMA (www.ibama.gov.br), sendo que as empresas que não efetuarem estarão sujeitas a multas, que variam entre R$ 50,00 (cinquenta reais) e R$ 9.000,00 (nove mil reais). A partir deste cadastro é cobrada a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA). A TCFA é devida por estabelecimento e estipulada conforme o seu porte (micro, média ou gran-
de empresa), bem como o seu potencial poluidor (PP) e grau de utilização (GU). O segmento das indústrias metalúrgicas é considerado com alto potencial poluidor e alto grau de utilização. Já as indústrias mecânicas, de materiais elétricos e eletrônicos são relacionadas como de médio potencial poluidor e grau de utilização de recursos ambientais. Assim, os valores da TCFA, devidos no último dia útil do final de cada trimestre do ano civil, variam entre R$ 50,00 (cinquenta reais) e R$ 2.250,00 (dois mil duzentos e cinquenta reais), conforme o padrão da empresa (de micro a empresa de grande porte), para as empresas metalúrgicas, e de R$ 180,00 (cento e oitenta reais) a R$ 900,00 (novecentos reais), para as empresas do segmento mecânico, de material elétrico e eletrônico (variando de pequena empresa a grande porte), sendo que neste caso, as microempresas estão isentas do pagamento de qualquer taxa. Deste modo, todas as indústrias destes segmentos devem procurar o site do IBAMA, para cumprir com a determinação legal e realizar o cadastro de empresas potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais, a fim de evitar sanções administrativas por parte do órgão e o pagamento de multas pelo descumprimento legal. Há também, além do registro junto ao IBAMA, em âmbito estadual, a necessidade de a empresa efetuar o licenciamento ambiental dos empreendimentos e atividades que causem ou possam causar impacto ambiental
5ºLEAN
de âmbito local. É o procedimento administrativo realizado pelo órgão ambiental competente, para licenciar a instalação, ampliação, modificação e operação de atividades e empreendimentos que utilizam recursos naturais, ou que sejam potencialmente poluidores ou que possam causar degradação ambiental. No licenciamento ambiental são avaliados impactos causados pelo empreendimento, tais como: seu potencial ou sua capacidade de gerar líquidos poluentes (despejos e efluentes), resíduos sólidos, emissões atmosféricas, ruídos e o potencial de risco, como, por exemplo, explosões e incêndios. Assim, as licenças ambientais estabelecem as condições para que a atividade ou o empreendimento cause o menor impacto possível ao meio ambiente. Por isso, qualquer alteração deve ser submetida a novo licenciamento, com a solicitação de Licença Prévia. Por fim, é importante registrar que, por força de lei e de resolução do CONSEMA (Conselho Estadual do Meio Ambiente), é de competência do município onde está sediada a empresa a realização do licenciamento ambiental, devendo, portanto, o empresário buscar o setor competente junto à prefeitura municipal.
Advogado integrante da equipe de profissionais do escritório Garcez Advogados Associados – Assessoria Jurídica do SINDIMETAL, na área Trabalhista, Ambiental e de Representação Comercial.
MEETING SAVE THE DATE 14/07/2016 18h30min
SINDIMETAL - 4º andar - Rua José Bonifácio, 204 - Centro São Leopoldo Mais informações: (51) 3590-7708
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Jurídico Tributário/ Ação
O que é Justiça?
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m agosto de 2005, quando esteve participando da Jornada Nacional de Literatura, realizada em Passo Fundo – RS, o filósofo e autor norueguês Jostein Gaarder (autor - entre outras obras - de “O Mundo de Sofia”), contou uma singela história que merece ser reproduzida. Sua colega, professora em Oslo, estava assistindo a um programa televisivo que reproduzia um discurso do Presidente Americano George W. Bush, o qual foi encerrado, com a expressão que se tornou clássica: “Deus Salve a América”. A filha da professora, então com sete anos, indignada, questionou a mãe: - Mãe, por que Deus salvará apenas a América? Essa pergunta é muito reveladora de um traço que se pode dizer quase inerente à condição humana. No pensamento da menina de sete anos, que Deus seria este que escolheria o povo da América para ser salvo? Que Deus seria esse que não se importaria com o restante da humanidade? Afinal de contas, a ideia de Deus que lhe haviam ensinado, provavelmente se aproximava muito de ideia do bem e da justiça. Isso serve para demonstrar que a concepção de justiça é construída ainda na infância e corresponde a um traço marcante da própria personalidade. Embora não saibam dizer o que é, até crianças que ainda não tiveram o acesso ao conhecimento formal identificam quando estão diante da injustiça. Isso ocorre porque a ideia de justiça transcende as possibilidades conceituais e qualquer tentativa de aprisioná-la em uma definição, implicará uma forma de reduzi-la ou amesquinhá-la. Ou seja, embora não se saiba dizer o que é,
sabe-se identificar perfeitamente quando não há justiça. Em vários campos da vida econômica e social, a ideia de justiça, tem sido fortemente influenciada por algo que é marcante nesta atual quadra da história. Trata-se, pois, do individualismo exacerbado, que claramente se percebe em tantas manifestações comportamentais. Essa característica da sociedade atual é altamente prejudicial ao desejo coletivo de uma vida mais harmônica e distanciada da violência. Como já dizia Alexis de Tocqueville – em pleno século XIX – “O indivíduo é o pior inimigo do cidadão”. Não é aceitável que, em nome da justiça, interesses individuais e corporativos sejam explícita ou veladamente defendidos. Quando se confunde justiça com “aquilo que for bom para mim ou para os meus próximos”, caminha-se perigosamente para o precipício do conflito e da desintegração social. Quase todos os dias, mediante anúncios pagos na mídia, ouvimos ou lemos que, em nome da justiça, determinada categoria deva ser privilegiada ou que corporação “x” deva ser beneficiada de uma ou outra forma. Enfim, há uma verdadeira banalização da ideia de justiça em prol de interesses, no mais das vezes ilegítimos, justamente por parte daquela parcela que invoca a justiça em proveito próprio. Isso é tudo, menos justiça! No campo fiscal, há de se ter presente que qualquer benesse concedida pelo Poder Público, implica a transferência do ônus respectivo para o restante da coletividade. Isso não significa que benefícios e incentivos fiscais sejam desprovidos de legitimidade. Não só podem, como devem ser concedidos, uma vez que são
muito eficazes no campo econômico e social. Todavia, há de se ter um rigoroso critério que paute esta escolha, pois, além de tudo, benefícios dessa natureza resultam quebra da igualdade concorrencial. Ou seja, a escolha de quem “banca a conta”, em um país em que “a conta” é alta e mal distribuída, sempre será uma escolha política, no sentido maior da palavra. Esta escolha será o mais legítima possível (portanto justa) quando aqueles que a paguem forem os mais aptos a suportá-la. Evidentemente, isso não ocorre quando a escolha recai em prol daqueles que, mediante anúncios midiáticos, exercem o poder de convencimento (sempre em nome da justiça!) que merecem ser privilegiados. Ou ainda, quando esses interesses prevaleçam, a partir de obscuros lobbies em todas as esferas governamentais. O que diria a menina de sete anos? O que diríamos nós, se fôssemos crianças? Quando estivermos em dúvida acerca de algo ser justo ou não, temos que nos distanciar, o máximo possível, de interesses individuais e manter-nos sempre alerta para impedir que o conhecimento formal, que felizmente tivemos a oportunidade de adquirir, não nos roube a concepção de justiça que construímos em nossa infância. Mais do isso, temos o compromisso de transferir para as próximas gerações a mesma ideia de justiça que nos foi legada por nossos pais.
Advogado da equipe Buon & Furlan Advogados Associados I Assessoria Jurídica do SINDIMETAL, na área Tributária.
Agenda Estratégica
SINDIMETAL 2016 Acompanhe as atividades previstas na sede da entidade, região e em outros estados. Mais informações através dos telefones: (51) 3590-7707, 3590-7708 ou 3590-7710. AGOSTO 15 a 19 - Curso de CIPA 29 e 30 - Curso NR 10 Reciclagem SETEMBRO 13 a 16 - Exposição/ Feira METALURGIA – Joinville/SC 15 e 16 - Missão à Feira METALURGIA – Joinville/SC 27 - Palestra Tributária 29 - 6º Meeting Lean 29 e 30 - Curso NR 35 30 - Visita Técnica Lean
OUTUBRO 04 a 07 - Exposição/ Feira MERCOPAR – Caxias do Sul/RS 06 - Missão à Feira MERCOPAR – Caxias do Sul/RS 17 a 21 - Curso de CIPA 19 - Meeting Gestão de Pessoas NOVEMBRO 07 a 11 - Curso de CIPA 10 - 5º Fórum Lean Manufacturing 21 a 25 - Curso de CIPA
“Manter vivas as associações é manter vivos os espaços de educação para a cidadania”.
Ação/ Mercado
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SIPAT Comunitária Itinerante promove a saúde e a segurança junto às empresas da região
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SIPAT
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Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho (SIPAT) do SINDIMETAL, em parceria com o SESI e empresas interessadas, ocorre durante nove semanas, com programação voltada para temas como saúde, segurança e meio ambiente. A SIPAT Comunitária Itinerante iniciou no período de 16 a 20 de maio e seguiu até a 5ª semana, de 20 a 24 de junho. Ao final das atividades terão sido contemplados os municípios de São Leopoldo, Esteio, Sapucaia do Sul, Novo Hamburgo, Sapiranga, Araricá, São Sebastião do Caí e Alto Feliz. “Este modelo da SIPAT Itinerante contribui muito com as empresas participantes, pois além de atender a NR 5 com a palestra obrigatória sobre DST AIDS, contém assuntos bem abrangentes relacionados ao ambiente de trabalho como Relacionamentos Interpessoais e Ergonomia, demonstrando a preocupação da empresa com o trabalhador, promovendo o uso de EPIs e esclarecendo sobre acidentes de trajeto”, avalia a
coordenadora da Qualidade, Elisângela Patrícia Bertoleti, da Rijeza Metalurgia. “A proposta de apoio do SINDIMETAL para a organização do evento é muito útil, uma vez que a empresa recebe os registros protocolados pelo Ministério do Trabalho em mãos, sem envolvimento direto com a organização do evento e tudo isso com um preço atrativo”, destaca Elisângela. Segundo Marco Batistella, da Segurança do Trabalho e Meio Ambiente, da Rexnord Brasil, “a SIPAT Itinerante possibilita com que as palestras sejam realizadas dentro da empresa, sendo que os funcionários têm a possibilidade de interagir com os palestrantes”, salienta. Para Marco, “é muito importante a participação da empresa nesta atividade promovida pelo sindicato, pois graças a esta parceria conseguimos realizar uma SIPAT com custo baixo e eficiência na conscientização dos funcionários, especialmente nas áreas de Saúde e Segurança do Trabalho”. O segundo período, com possibilidade de novas adesões de
SIP AT Tra b
empresas associadas ou filiadas, será de 26 a 30 de setembro; de 03 a 07 de outubro; de 17 a 21 de outubro e de 24 a 28 de outubro incluindo, uma rústica de encerramento, com todas as empresas convidadas, no dia 05 de novembro. O s t e m a s a b o rd a d o s s e r ã o Prevenção DST/AIDS; Riscos ambientais consequências na saúde do trabalhador; Ergonomia - postura; Prevenção de acidentes – incluindo acidentes de trajeto; e Relações interpessoais – prevenção do stress. A reunião de apresentação desta segunda etapa aconteceu no dia 14 de junho, às 9h, na sede do SINDIMETAL. O investimento na atividade, para empresas associadas e filiadas, é de R$ 600,00 (seiscentos reais), para quatro palestras e R$ 750,00 (setecentos e cinquenta reais), cinco palestras. Empresas interessadas em aderir à iniciativa, no segundo semestre, podem contatar através do fone (51) 3590-7708.
Lançamentos na feira da Mecânica
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o período de 17 a 21 de maio, o diretor da BWR Ferramentas Pneumáticas Industriais, Bernardo Wilibaldo Reitz e o gerente comercial, Valdir Hanauer participaram da 31ª Feira da Mecânica, em São Paulo, ocasião em que apresentaram três lançamentos. Martelete BWR 800-E para limpeza de tubos com escova de aço foi desenvolvido especialmente para caldeiras a vapor. Ágil, eficiente e ergonômico, remove fuligens e crostas. Evita o entupimento e mau funcionamento das caldeiras. A Lixadeira Longa de 3” BWR 135 Roloc E indicada para fabricantes de
artefatos de borracha. Limpa moldes usados em máquinas injetoras, garantindo a uniformidade e qualidade do produto final (ex: bandas de soldagem, tapetes emborrachados, etc.). Já a Esmerilhadeira BWR 166-4 ½”, mesmo com porte pequeno de 90 mm, possui força para esmerilhar com alto torque. De notável eficiência é indicada para trabalhar em locais de baixa altura e de difícil acesso. A BWR é reconhecida nacionalmente pela qualidade e eficiência na fabricação de suas ferramentas pneumáticas e pela prestação de seus serviços, contribuindo
sempre com soluções inovadoras para a produção industrial.
Fonte: BWR
14 anos com forte atuação no mercado
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Rijeza é especializada na aplicação de revestimentos contra desgastes de peças industriais. Localizada em São Leopoldo, numa área com 60 mil metros quadrados, de muita natureza, possui o seu parque fabril com um total de 2 mil metros quadrados construídos. Atentos aos severos requisitos de qualidade, possui um Centro de Pesquisa
e Tecnologia voltados para o desenvolvimento de novos produtos e equipamentos robotizados que garantem a qualidade e a velocidade de entrega do serviço. Fundada no dia 03 de maio de 2002, pelos sócios Darlan, Ivo e Leonardo Geremia, a Rijeza, nestes 14 anos de atuação no mercado, tem como principal objetivo fornecer soluções contra
desgastes superficiais para reduzir os custos de manutenção e aumentar a produtividade dos clientes. Além da aplicação de ligas de Carboneto de Tungstênio, Carboneto de Cromo e outras ligas resistentes aos desgastes por abrasão, corrosão e erosão, a empresa oferece soluções contra desgastes de peças, com revestimentos que garantam a maior vida útil dos equipamentos. Fonte: Rijeza
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conquista prêmio ESARH 2016
Equipe qualificada
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econhecer as melhores práticas de gestão de pessoas e a responsabilidade social das empresas é objetivo central do Prêmio ESARH, o Encontro SulAmericano de Recursos Humanos que, neste ano, tem como tema a valorização da convivência. E a Gedore, líder na produção de ferramentas profissionais no País, com sede em São Leopoldo, foi anunciada como uma das vencedoras do prêmio na categoria Gestão de Pessoas. A premiação ocorreu no dia 17 de maio, em Gramado. O que motivou o reconhecimento foi o Projeto Arcos, criado pela Gedore em 2015, que integra empresa, universidade e escola na busca de soluções para problemas práticos da
comunidade. A iniciativa reúne alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Castro Alves, vizinha à Gedore, em São Leopoldo, estudantes do cur so de Administração da Unisinos, mentores da Escola Convexo, de Porto Alegre, e lideranças de diversas áreas da empresa. Uma das ações mais recentes do Arcos foi a revitalização do Parque do Trabalhador, em São Leopoldo, que reuniu voluntários para restaurar as quadras de futebol, cortar a grama e promover a limpeza do local e que ainda organizou um grande evento para incentivar o empoderamento da comunidade para aquele local. “O Arcos foi desenvolvido com o
MOTOR RED U TOR ES
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o dia 10 de maio, a Transmaq recepcionou uma comitiva do Rio de Janeiro, composta por representantes do Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), presidentes e empresários de sindicatos patronais da área metalmecânica e eletroeletrônica do Rio de Janeiro, Petrópolis e Nova Friburgo, além de representantes da FIERGS, do SENAI e do SINDIMETAL.
intuito de integrar nossos colaboradores. Os líderes que surgiram no decorrer do projeto foram engajados com a empresa e a comunidade por um viés sustentável, e isso proporciona geração de valor compartilhado, porque mostra a cada um dos envolvidos que aquele trabalho possui um propósito”, explica Patrícia Misturini, gerente de RH da Gedore. “Práticas como o Projeto Arcos Fonte: Infasul geram engajamento dos colaboradores dentro das empresas. São, portanto, o oxigênio social que mantém o equilíbrio entre gestores e colaboradores”, explica Johanna Vaz, psicóloga e consultora de Relações Humanas, uma das par ticipantes da organização da banca avaliadora responsável pela premiação. “Olhar para a sua equipe e proporcionar um espaço onde ela possa utilizar suas habilidades de liderança faz com que os colaboradores deem sentido e significado ao seu trabalho e entendam a magnitude de sua dedicação”. É aí, segundo a consultora Johanna, que mora a sinergia entre empresa e colaborador e que oferecerá bons resultados para ambas as partes.
Fonte: Gedore
recebe visita da FIRJAN
A visita foi motivada pelo sucesso da apresentação do case da empresa gaúcha, por sua participação no projeto piloto Indústria Mais Produtiva, da CNI, que ocorreu no ano passado. Sua indicação na época partiu do SINDIMETAL, tendo em vista a participação da empresa no Sistema de Produção Enxuta SPE programa de qualificação em Lean da entidade. O objetivo foi conhecer de perto a história da empresa e a aplicação do
Lean, sua condução, dificuldades e resultados, pois desejam fomentar esta prática em suas empresas, no estado do Rio de Janeiro, bem como no Sistema FIRJAN. Os empresários Leonardo e Milena Pedroso explanaram sobre a experiência e, na sequência, os visitantes conheceram a fábrica e o processo no setor de montagem, que originou o case. Fonte: Transmaq
premiada pela Bosch
A
Artestampo foi premiada pela Bosch, com o destaque Magneto de Ouro, categoria Peças e Componentes, oferecido aos seus melhores fornecedores do biênio 2014/2015 durante cerimônia realizada no dia 19 de maio, em sua sede em Campinas (SP). Foram considerados os desempenhos de todos os fornecedores ao longo dos dois últimos anos nos quesitos qualidade, competitividade, entrega, logística, parceria comercial, gestão de projetos, pontualidade, inovação, gestão social e ambiental. O evento contou com a presença do presidente da Bosch América Latina, Besaliel Botelho; vicepresidente executivo da Bosch América Latina, Wolfram Anders; vice-presidente de
compras automotivas do Grupo Bosch, Albin Ettle, e do vice-presidente de commodities alumínio, forjados, sinterizados e ímãs do Grupo Bosch, Ralf Rautmann. “Anualmente reunimos nossos principais fornecedores para uma rodada de conhecimento e discussões sobre cenários
econômicos e mercadológicos, melhoria de processos e também apresentação das diretrizes do departamento de compras”, explica o diretor de compras, qualidade e desenvolvimento de fornecedores da Bosch para a América Latina, Giulianno Ampudia.
Destaque merecido
Fonte: Artestampo
“A associação precisa primeiro de LIBERDADE ”.
Mercado
Espaço SINDIMETAL | Nº58
Vitrine
25 anos Soluções eficientes em tratamentos térmicos e equipamentos
E
mpreendedor e perseverante, Antonio Gremes Pereira, fundador e diretor-presidente da Grefortec, relata com orgulho sua trajetória, no comando da empresa, desde 1989, ano de sua fundação. Nascido em São Paulo e formado em Engenharia Elétrica mudouse com a família para São Leopoldo, para atuar na filial de uma empresa paulista, fabricante de fornos para tratamento térmico. Em virtude da crise econômica vivida pelo País na época, os planos tiveram que ser modificados, em razão do fechamento desta filial. Antonio, percebendo que a região era carente neste segmento, resolveu permanecer no Estado e criar seu próprio negócio.
Com o apoio da esposa Marilda Peres, na companhia dos três filhos e de uma caixa de ferramentas, como ele mesmo gosta de citar, dedicou-se com afinco aos novos desafios. Atuando diretamente na manutenção de fornos industriais e na venda de peças de reposição fundou, no dia 19 de junho de 1991, a ABC Fornos Industriais. A empresa funcionou, durante um ano, na garagem da residência da família. Em 1992, já com sede própria, a ABC transformou-se em GREFORTEC. O novo nome é formado pela junção das iniciais de Gremes, Fornos e Tecnologia. O trabalho sempre foi desafiador. Em 1994, a Grefortec se destacou na
fabricação do maior forno de tratamento térmico da América Latina, em Canoas. Desejando suprir uma necessidade de mercado, Antonio traçou uma nova trajetória para a empresa, implantando a área de tratamento térmico de metais, em 1999. A ideia surgiu quando o fundador percebeu que muitos clientes tinham certa dificuldade em adquirir seus próprios fornos ou até mesmo não dispunham de espaço físico para a instalação desses equipamentos em suas empresas. Em 2012, ampliou seu parque fabril e transferiu a unidade de Equipamentos para a cidade de Portão, numa área de 14 hectares, onde foi inaugurada uma moderna e ampla sede.
Licença exclusiva A Grefortec segue colhendo frutos. Em 2015, foi concedida uma licença exclusiva para ser a fabricante oficial, em toda a América do Sul, de fornos industriais da Aichelin Group. Líder mundial em equipamentos e serviços para tratamentos térmicos e termoquímicos para indústrias, a multinacional austríaca também estabeleceu a transferência de tecnologia da Aichelin para a Grefortec, contribuindo para elevar o patamar da empresa, que passou a ser reconhecida internacionalmente. Ao avaliar os 25 anos de Grefortec, o empresário relembra as dificuldades, que
foram muitas e a inconstância dos planos econômicos, que vêm desafiando as empresas. “Já passamos por tantas crises, mas com certeza a que vivemos hoje é a mais longa e desafiadora, com reflexos devastadores aqui e no exterior, interferindo inclusive nos futuros investimentos”, desabafa. “As novas gerações passaram a se questionar mais sobre o futuro, mas ainda faltam lideranças que entendam a lógica da indústria”, justifica a diretora Comercial Andrea Pereira. “Devemos estar estruturados para ultrapassar as dificuldades; ter capacidade de inovar e se adaptar para facilitar o dia a
Rodrigo, Andrea, Andressa e Antonio (da esquerda para à direita)
www.grefortec.com.br www.metalreuter.com.br
dia da empresa; entender que o mundo ficou pequeno e não desistir nas primeiras 50 tentativas, mas persistir até dar certo. Temos desafios todos os dias, por isso devemos fazer o que é possível ser feito, mesmo que a contragosto; e aprender na prática, que o retorno financeiro não é imediato, que não somos eternos e que não se pode tudo”, argumenta Antonio. Por isso há seis anos teve início a preparação para a transição de comando da Grefortec, com o apoio de um coaching. “Foram momentos de muito aprendizado em família, mas já estamos prontos. Queremos que a empresa se mantenha saudável no mercado e passe para o cliente esta visão de futuro”, afirma Antonio. A direção conta com o papel estratégico dos três filhos: Rodrigo - Diretor Industrial, Andrea - Diretora Comercial e Andressa Diretora Administrativa. A receita de sucesso consiste em trabalhar com transparência e seriedade. “Não ser um aventureiro, aprofundar os conhecimentos na sua área e também nas questões burocráticas e de gestão”, enfatiza. Que o futuro reser ve muitas conquistas e realizações para a família Grefortec!