Espaço SINDIMETAL

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Espaço SINDIMETAL - Nº52 | Mai- Jun 2015 | Ano 9

Espaço

ENCONTRO DE NEGÓCIOS MOVIMENTA

EMPRESAS ASSOCIADAS E FILIADAS Página 05

SIPAT - INICIATIVA REÚNE 37 EMPRESAS EM PROL DA SEGURANÇA NO TRABALHO Páginas 08 e 09

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Grupos de Estudos

Serviços às empresas

Coluna Opinião

BODYCOTE na VITRINE

www.sindimetalrs.org.br

Ano internacional

LUZ


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Ponto de Vista

Espaço SINDIMETAL | Nº51

Terceirização ou Raul Heller Presidente do SINDIMETAL

M

ESPECIALIZAÇÃO?

uito se tem falado e escrito sobre terceirização. Antes mesmo do Projeto de Lei 4.330/04, aprovado pela Câmara dos Deputados, que tramita no Senado e visa regulamentar os contratos de terceirização, o assunto já havia se espalhado pelas ruas. Passeatas, discussões acaloradas e uma série de pressões políticas trataram de 'esticar a corda'. A 'queda de braço' está sendo dura e ainda não acabou. Não me parece que a terceirização seja uma opção de contrato passageira, no mundo dos negócios. Muito pelo contrário. Ela está inserida neste contexto há muito tempo e já faz parte do processo produtivo e da especialização, que estão embutidos na sua prática. Sendo assim, terceirizar é aperfeiçoar o processo produtivo, especializando o trabalho e aumentando a competitividade. Neste contexto está a qualificação técnica para a prestação do serviço, bem como a sinergia que deve existir entre contratante e contratado. Nunca é demais falar que a prática da terceirização fica ameaçada todas as vezes que os critérios de trabalho não estão claros e alinhados com a estratégia organizacional. E que fique evidente. Não é 'vilão' quem aprova e utiliza a mão de obra especializada, de forma temporária, sem vínculo empregatício, mas ao mesmo tempo consolidando uma prática ou metodolo-

gia. Assim como não é o 'mocinho' quem argumenta contra a terceirização. Na realidade, o que deve existir é o bom senso. O aumento de empregos especializados tem contribuído para que diversos segmentos possam atuar voltados para a sua atividade. Nestes casos, sem a terceirização, o estímulo ao desenvolvimento da economia brasileira seria abalado. A terceirização pode ser traduzida como 'processo de especialização' no setor industrial. Isto movimenta e eleva a competitividade da economia, gerando mais empregos. A falta de regulamentação da terceirização é que acaba sendo desfavorável ao ambiente de negócios, pois afeta o crescimento da indústria e a geração de empregos qualificados. O que se deseja é que a prestadora de ser viços terceirizada não seja apenas fornecedora de mão de obra, mas que possua qualificação técnica e capacidade econômica compatível com o trabalho a ser realizado. Trata-se aqui de valorizar a especialização, agregando valor ao negócio e contribuindo para expandir, quando for possível, sem onerar em demasia. Num País que precisa de um severo ajuste fiscal, a sobrevivência da indústria necessita de adequação na prática da gestão. Para alguns, a terceirização não propaga novas contratações no 'chão de fábrica', entretanto, para outros, como empreendedores individuais, micro e pequenas

empresas, as opor tunidades podem ser ampliadas. A especialização passa a ser moeda de troca, onde para rodar a economia necessita se ajustar. Que empresário, nos dias de hoje, poderá evoluir sem contar com esta especialização? Quem possui recursos para manter mais profissionais capacitados em cada área de atuação do seu negócio, com uma tributação pela 'hora da morte'? “Que atire a primeira pedra”, quem se basta neste mar de incertezas fiscais e econômicas. Acredito que a especialização deve ser tratada como estratégia competitiva nas organizações e não como 'bicho-papão', que assombra a tranquilidade do empregado e ameaça o crescimento econômico. Em tempos de tantas incertezas, ela pode ser um 'remédio' eficaz no combate à inércia e às duras alternativas governamentais. Estamos vivendo, novamente, cercados de dúvidas. A terceirização ou especialização, como prefiro mencionar, está batendo à nossa porta. Ela não está presente para reduzir o número de empregos ou estimular a informalidade. Muito pelo contrário. Ela poderá ser capaz de garantir o funcionamento de diversas empresas e o sustento de muitas famílias. Cabem os ajustes necessários e as garantias jurídicas para a regularização desta prática. Enquanto isto, a opção é se reinventar todos os dias.


Institucional

Espaço SINDIMETAL | Nº52

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Editorial O

ESPAÇO nº 52 registra, nesta edição, diversas atividades, que vêm sendo realizadas com foco nos bons resultados. É o caso do Encontro de Negócios, que em sua 12ª edição, movimentou, num único dia, 228 empresas associadas, filiadas e convidadas, que estiveram na sede do SINDIMETAL dispostas a prospectar contatos promissores. Leia sobre o assunto na página 05. Uma novidade, em termos de SIPAT Comunitária foi a participação de 37 empresas e o modelo itinerante. Conheça mais detalhes e os resultados desta iniciativa de sucesso, nas páginas 08 e 09. Os comitês vêm ampliando as suas agendas e fortalecendo iniciativas como os meetings e Grupos de Estudos, além da realização de visitas técnicas. O propósito de desenvolver lideranças no SINDIMETAL segue firme, com duas turmas de trabalho, que estão e vo l u i n d o n o s e u P l a n e j a m e n to Estratégico. Acompanhem o trabalho dos comitês nas páginas 07 e 10. Aproveitem também para relembrar a programação dos próximos eventos, na página 11. Destacamos, na página 14, as merecidas homenagens aos condecorados, com a Comenda de Reconhecimento Empresarial Frederico Guilherme Schmidt. A iniciativa colocou em evidência o empresário Renato Nunes, diretor da Metalúrgica Nunes, e o advogado Edson Morais Garcez, consultor jurídico da FIERGS e de entidades patronais regionais como o SINDIMETAL. Na página 15, a coluna Opinião, com o empresário Silvino Geremia e, no Mercado, as empresas Higra, Petec e Gerdau. Encerrando a edição, na contracapa, conheça mais sobre a associada Bodycote, que está determinada a permanecer líder no seu segmento. Boa leitura e até a próxima edição!

Expediente

Ana Lídia Andrade

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Visite o site

Acesse o site www.sindimetalrs.org.br e saiba sobre convenções coletivas, agenda de atividades, notícias, cadastro, entre outros assuntos. O site propicia também, a leitura do ESPAÇO SINDIMETAL, on line. Confira!

Frases do rodapé: www.em.com.br Os trabalhos assinados são de responsabilidade de seus autores.

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AME • PRESERVE • RECICLE “O Ano Internacional da Luz foi lançado em 20 de janeiro de 2015”.


Institucional

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Espaço SINDIMETAL | Nº52

SEBRAE promove encontro com lideranças

empresariais da região no SINDIMETAL cada região. As informações e demandas obtidas, por meio dos debates, serão utilizadas na revisão das estratégias regionais de atuação do SEBRAE-RS, estabelecidas no Planejamento Plurianual (PPA) 2015-2018, visando o alinhamento com as oportunidades e necessidades de cada região. Também ser virá como subsídio para o PPA 2016-2019 e para a consolidação de parcerias e alianças estratégicas. A partir da apresentação da estratégia estadual do SEBRAE-RS, do perfil econômico da região e da estratégia regional, os participantes foram divididos

em grupos para compartilhar ideias e resultados. Na região Sinos, Caí e Paranhana, o SEBRAE-RS conta com Escritório Regional em São Leopoldo e Unidade de Atendimento em Novo Hamburgo, Canoas, além de Ponto de Atendimento em Sapiranga, em parceria com o SINDIMETAL, e Taquara. Ao todo, a instituição abrange, nesta região, 43 municípios com seus p ro j e t o s e s o l u ç õ e s v o l t a d o s a o s empreendedores. Em 2015, esta regional do SEBRAE-RS atua por meio de 15 projetos, com investimento de R$7,8 milhões.

Crédito: Eduardo Rocha

N

uma iniciativa do SEBRAE-RS ocorreu no dia 02 de junho, na sede do SINDIMETAL, o Encontro com Lideranças e Entidades Regionais. O evento teve como meta fomentar o empreendedorismo, além de traçar um plano de ação para as regionais do sistema no Estado, a par tir de demandas identificadas junto aos participantes. O SINDIMETAL esteve representado pelo diretor Tesoureiro da entidade, Sergio Galera e pelo diretor Executivo, Valmir Pizzutti. Para o diretor-Superintendente do SEBRAE-RS, Derly Cunha Fialho promover o empreendedorismo tem valor. “As pessoas, com espírito empreendedor é que fazem o mundo avançar”, destaca. “Existem duas categorias, os trabalhadores e os batalhadores”, enfatizou, reforçando a importância de sairmos da zona de conforto e buscarmos novas possibilidades para alcançarmos o sucesso e a realização. As reuniões em vários municípios do Estado, que contaram com a presença da diretoria executiva e da equipe técnica da entidade, iniciaram em maio e tiveram como foco os segmentos e as oportunidades que podem alavancar bons resultados para os pequenos negócios de

Iniciativa prestigiada em São Leopoldo

Reunião com a nova diretoria do SEBRAE

O

correu no dia 06 de maio, a reunião almoço com a diretoria do SEBRAE/RS, composta pelo diretor-Superintendente, Derly da Cunha Fialho; diretor Técnico, Ayrton Pinto Ramos; e diretor de Administração e Finanças, Carlos Alberto Schütz. Entre os assuntos em evidência, o posicionamento

estratégico frente ao cenário atual. Prestigiaram a iniciativa as seguintes lideranças da região: presidente do S I N D I M E TA L , R a u l H e l l e r ; v i c e s presidentes, Celso Luiz Rodrigues e Volker Lübke; e diretor Tesoureiro, Sergio Galera, juntamente com o diretor Executivo, Va l m i r P i z z u t t i , i g u a l m e n t e d o

Lideranças reunidas

S I N D I M E TA L ; p r e s i d e n t e d o SINDUSCOM-SL, Julio Cezar Steffen; presidente do SINDIVEST, Herberto Fleck Junior; presidente do SINDARTCOURO, S e rg i o Pa n e r a i ; p re s i d e n t e d o SINBORSUL, Gilberto Brocco; presidente do SINMAQSINOS, Davilson Nogueira e presidente da ABRAMEQ, Marlos Schmidt.


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Ações

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12º Encontro de Negócios aproxima 228 empresas compradoras e vendedoras

Evento oport

uniza novos

O

portunizar às empresas a possibilidade de efetivar negócios e novos contatos, bem como de divulgar seus produtos e serviços foi o foco principal da 12ª edição do Encontro de Negócios M e t a l m e c â n i c o Va l e d o S i n o s e Metropolitana. A atividade reuniu 228 empresas, 31 compradoras (médias e grandes) e 197 empresas vendedoras ou fornecedoras (micro e pequenas), no dia 11 de junho, no horário das 8h às 19h, no Centro das Indústrias, em São Leopoldo, numa promoção do SINDIMETAL e do SEBRAE. As empresas compradoras realizaram aproximadamente 600 agendas de reuniões, com as empresas vendedoras, micro e pequenas. “O mercado precisa de oportunidades para todos”, destaca o presidente do SINDIMETAL, empresário Raul Heller. “No setor industrial, o metalmecânico foi o mais

OPINIÃO ALU-CEK – O diretor Udo Wondracek realizou novos contatos durante o evento. “É interessante ser escolhido pelas compradoras. Esse encontro está a cada ano mais profissional, organizado.e com critérios bem definidos. Os resultados certamente serão satisfatórios para todos”, justifica. COESTER – Na opinião da coordenadora de Materiais, Marilise Scherer Jardim “o encontro está mais diversificado, com várias empresas na área de serviços. Fiz ótimos contatos, com novos fornecedores e temos boas perspectivas de negócios”, avalia Marilise. GRUPO DELGA – Para o gerente de fábrica do Grupo Delga, Roberto Dauber “procuramos fornecedores especializados em manutenção. A intenção é estabelecermos parcerias específicas em algumas soluções para a empresa, que trabalhem focados no segmento”. GM – SÃO PAULO – Segundo Jaine Bastos Nardi, compradora da GM, São Caetano, em

negócios

atingido na crise. É papel do SINDIMETAL realizar eventos que promovam a aproximação entre estas empresas, assim, conseguimos prover uma sobrevida nas atividades do metalmecânico”, enfatiza o presidente. Para o empresário Marlos Schmidt, coordenador do Copemi/ FIERGS, Conselho das Pequenas e Médias Empresas do RS, presidente da Abrameq e vice-presidente do Sinmaqsinos “o evento é muito organizado. Considerando o volume de empresas envolvidas, os resultados são plenamente satisfatórios. Mesmo não efetivando negócios no mesmo dia, as oportunidades geradas facilitam aproximações futuras”, destaca. Por ocasião da abertura oficial do evento, às 11h30min, o engenheiro Albert Geiger proferiu uma palestra sobre Estratégia para vendas na cadeia de valor estendida. Já às

16h, houve um espaço para divulgação sobre as principais linhas de financiamento, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A palestra O BNDES Mais Perto de Você e BNDES EXIM - Crédito à Exportação foi uma promoção do SINDIMETAL, em parceria com a FIERGS, destinada aos empresários, diretores e gestores. Participaram as seguintes empresas compradoras: Alstom; Arteb; Brasilata; Caf Brasil S.A.; CCM Montagens Industriais; Ceva Logistics; CMPC Celulose Riograndense; Coester; Comil Silos; Companhia Brasileira de Cartuchos; Copé; Cosma do Brasil; Delga; Eurolatte do Brasil; Exatech; General Motors; Gerdau; Higra; Imobras; Caio Induscar; Pagé; Kepler Weber; Klabin; Mascarello; Metalurgica Fey; Rodosinos Carrocerias; Schulz; Stihl; Venax; Vonpar e Votorantim Cimentos.

São Paulo, “a oportunidade para negociar é ótima. O nível das empresas é muito bom, com alto conhecimento técnico e amplo domínio do produto”.

STIHL – A empresa realizou 16 reuniões com fornecedores em potencial. “Recebemos material de diversas empresas. Num dia normal de trabalho, jamais seria possível”, afirma o analista de Compras, Giulliano Beck. “Aqui as pequenas empresas têm espaço para investir ”, pontua. Segundo Márcio Jarros, também analista de Compras, “os contratos às vezes não são fechados logo, mas quando precisamos em um determinado momento sabemos aonde recorrer”, esclarece.

METALÚRGICA REUTER e GREFORTEC “Aproveitamos o momento da Rodada para troca de informações. Em tempos de crise temos que sair da inércia”, sugere Júnior Oliveira, assessor da direção da Reuter. “Só de estarmos aqui já geramos negócios”, destaca. Para Antônio Gremes Pereira, diretorpresidente da Grefortec, “a oportunidade é bem aproveitada. Realizamos agendas com clientes em potencial e ainda estabelecemos novas parcerias”.

RODOSINOS – Um total de 21 agendas marcou a primeira participação no evento. “As empresas trouxeram produtos novos e diferentes, inclusive que nem conhecíamos”, afirma Carlos Eugênio Sander, comprador há 26 anos na Rodosinos e Marcos Vinícius Neiss, consultor de Vendas. “Estamos impressionados com a organização e com o nível dos participantes”.

TAVELLI – Clacedir Dias da Silva, diretor da empresa, com sede em Cachoeirinha, participa do evento desde a primeira edição. “É uma oportunidade para rever clientes e reforçar os contatos. Com nove agendas marcadas, está satisfeito com a aproximação com grupos como a Votorantim”. Leia a cobertura completa e confira as fotos do evento no site: www.sindimetalrs.org. br/albuns-de-fotos/12o-encontro-de-negociosdo-vale-do-sinos-2015

“A luz desempenha um dos principais papéis na ciência e tecnologia”.


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Institucional

Novos gestores da FIERGS são apresentados na reunião dos presidentes dos conselhos SESI e SENAI

A

apresentou o novo canal, que unifica os contatos e as ações do reunião com os presidentes dos conselhos do SESI e SENAI Sistema FIERGS/ CIERGS. “A UNIREI busca conhecer as necessidades da região, que ocorre periodicamente no SINDIMETAL, da indústria, visando criar soluções dentro do sistema contou, no dia 13 de maio, com a presença dos novos FIERGS/CIERGS, que passa a ser uma unidade de todas as casas – integrantes da gestão do Sistema FIERGS – SESI e SENAI. Na pauta, as SESI, SENAI e IEL”, justificou. demandas das lideranças O gerente detalhou para fortalecer as ações também os macroprocesconjuntas com a FIERGS. sos que englobam esta A atividade foi nova unidade, como a prestigiada pelo diretorCentral de Relacionamento Superintendente do FIERGS, CRM – Customer Sistema FIERGS/CIERGS, Relationship Management, Carlos Zuanazzi; diretor C a d a s t ro s , N ú c l e o d e Regional do SENAI/RS, G estão de Clientes Carlos Artur Trein; diretorCorporativos, Relações Superintendente do Sindicais e com o Mercado. SESI/RS, Juliano André Carlos Zuanazzi apresenta novo organograma do sistema FIERGS Salientou inclusive que o C o l o m b o ; d i re t o r a d e sistema trabalhará com soluções em quatro grandes grupos: Serviços Compartilhados, Susete de Araujo Leal; diretor de Educação; Inovação e tecnologia; Qualidade de vida; e Gestão, Operações SENAI/RS, Sérgio Ricardo Moyses; diretora de Operações unindo o que cada casa oferece neste escopo. do SESI/RS, Elaine Kerber; e o gerente Corporativo da Unidade de Relacionamento com a Indústria (UNIREI), Marcio Alegretti, que

Metas do

Projetos do

SENAI-RS

SESI-RS

A

implantação dos dois Institutos de Inovação e dos seis Institutos de Tecnologia são as principais metas do Serviço Nacional Carlos Trein de Aprendizagem Industrial (SENAI-RS) em 2015. “Este será um período de grande atividade para o SENAI-RS. Essa parceria, que envolve o SENAI-RS, o Departamento Nacional e o BNDES, propicia que a estrutura existente no Estado se mantenha atualizada tecnologicamente, permitindo avanços consideráveis em projetos”, explica o novo diretor Regional do SENAI-RS, Carlos Trein. O Instituto SENAI de Inovação em Engenharia de Polímeros está credenciado pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), o que lhe habilita a receber recursos para prospectar e executar projetos em parceria com empresas. “O fortalecimento da estrutura do SENAI dará à indústria um enorme manancial tecnológico e de formação profissional como apoio indispensável ao seu desenvolvimento e principalmente à melhoria da produtividade das nossas empresas”, ressalta. Além disso, o SENAI-RS segue com a estratégia de renovação, ampliação, modernização e adequação de sua estrutura, com a inauguração de novas escolas e aquisição de equipamentos. O SENAI projeta 250 mil matrículas, em 2016, em todas as ofertas de cursos e 14 mil atendimentos em Soluções em Tecnologia e Inovação com 218.983 horas/ homem. O Worldskills Competition 2015, maior competição de educação profissional do mundo, que será realizado no Anhembi, em São Paulo, no mês de agosto, também mobilizará a instituição. O SENAI gaúcho estará envolvido com toda a realização do evento, que reunirá cerca de 1,2 mil competidores do mundo todo. DIRETOR REGIONAL - Carlos Trein, engenheiro Químico, ingressou como instrutor no SENAI-RS em 1986. Em 1998 assumiu como diretor do Centro Tecnológico do Calçado SENAI, de Novo Hamburgo, e em 2006 atuou como gerente da Unidade de Negócios em Serviços Tecnológicos (UNET), no Departamento Regional. Passou a diretor de Operações em 2011 e foi nomeado diretor Regional do SENAI-RS, em abril deste ano.

A

meta é alta: 13 milhões de atendimentos para 2015 e 7.742 empresas atendidas. “Vamos focar no desenvolvimento de Juliano Colombo ações e projetos que permitam uma presença cada vez maior nas empresas e em um número crescente de municípios por meio de alternativas de mobilidade, com destaque para a ampliação dos canais de atendimento virtuais e estruturas de serviços móveis”, explica o novo diretor-Superintendente do Serviço Social da Indústria (SESI-RS), Juliano Colombo. Neste sentido, também ressalta a importância de parcerias com sindicatos a fim de atingir um número ainda maior de empresas e, consequentemente, trabalhadores da indústria. Somente em Qualidade de Vida, a previsão é atingir 250 mil trabalhadores, de 2.440 indústrias, com 4.212.550 atendimentos nas áreas de promoção da Saúde e Vida Saudável, com índices de crescimento alcançando 36% em algumas atividades. Já na educação são projetadas para este ano 122.153 matrículas em Educação Básica e Continuada, com aumento de 13% em relação a 2014. Embora com foco em novas modalidades de oferta de serviços, Colombo reitera a importância do investimento na estrutura de atendimento como um todo: “É nosso compromisso manter atualizadas e renovadas as estruturas físicas de atendimento, com a previsão de projetos de acessibilidade, reformas e novas obras em 24 municípios do Estado ainda em 2015”, salienta. DIRETOR-SUPERINTENDENTE - Juliano Colombo é formado em Ciências Contábeis e ingressou no SESI como gerente da loja de Cestas Básicas, em Canela, há 18 anos. Em julho de 2011, assumiu a Gerência Geral de Operações e, posteriormente, em 2012, a Diretoria de Operações da instituição. Em abril de 2015, foi nomeado diretorSuperintendente do SESI-RS. Fonte: FIERGS e fotos Dudu Leal


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Comitê

Grupos de Estudos concluem atividades

A

turma dos Grupos de Estudos de 2015, de Indicadores e Comunicações Internas, do comitê de Recursos Humanos, do SINDIMETAL, que concluíram as suas atividades, dia 19 de junho, às 18h, no Centro das Indústrias, em São Leopoldo, apresentaram os trabalhos realizados e receberam seus certificados no encerramento, durante a formatura. Para o comitê de Recursos Humanos, que está sob a coordenação de Heloísa Gaelzer Müller, a atividade cria um canal de troca de experiências e desenvolvimento de técnicas de Recursos Humanos com os profissionais que atuam na área de Gestão de Pessoas. “Desta forma estimulamos a busca das melhores práticas entre o comitê de RH do SINDIMETAL e os associados da entidade”, registra Heloísa. Os Grupos de Estudos são destinados aos profissionais que atuam nas áreas de

recursos humanos e gestão de pessoas das empresas associadas ou vinculadas às entidades parceiras. “Não são cursos, mas reuniões de debate sobre assuntos específicos, que eventualmente podem ser complementados com capacitações”, argumenta a coordenadora. As atividades ocorreram na sede da entidade e visam estimular o debate sobre questões na área de gestão de pessoas; buscar melhorias nos procedimentos usuais e na geração de ideias, além de

RH

contribuir com o aprendizado dos participantes e para o desenvolvimento de suas empresas. Os trabalhos dos participantes estão disponíveis no site do SINDIMETAL www.sindimetalrs.org.br - para consulta. O Grupo de Estudos de Rotinas Administrativas de Pessoal encerrará suas atividades em setembro. Os interessados em obter mais informações, sobre as próximas edições, poderão contatar através do telefone 3590-7710.

Participantes encerram atividades do 1º semestre

MEETING Gestão de Pessoas

é sucesso de público

Evento superou expectativas

A

proximadamente 160 profissionais participaram, no dia 19 de maio, pela manhã, do Meeting Gestão de Pessoas com o tema Liderando equipes e mobilizando para resultados, no Centro das Indústrias. A promoção do SINDIMETAL, através do comitê de Recursos Humanos, em parceria com o IEL-RS foi elogiada pelos empresários, executivos, líderes e gestores das empresas associadas. A palestra esteve a cargo do jornalista Daniel Müller, personal coach e consultor de empresas na área de desenvolvimento de pessoas,

que apresentou várias situações, que envolvem o papel da liderança na obtenção de resultados. “A integração e a sensibilização das pessoas, para a melhoria dos processos e formação de equipes, deve ser permanente”, afirma o palestrante. “Precisamos traçar metas para atingir bons resultados e estarmos atentos às mudanças, muitas vezes inevitáveis, que podem ocorrer durante o processo”, alerta. Segundo o diretor Executivo do SINDIMETAL, Valmir Pizzutti é preciso também capacitar os gestores e promover

ações, que contribuam para o desenvolvimento de novas lideranças. Para satisfação da coordenadora do comitê de Recursos Humanos da entidade, Heloísa Gaelzer Müller, os meetings já entraram para a agenda dos associados. A resposta positiva tem sido dada através do público, que a cada edição aumenta. “Queremos que estes gestores se tornem líderes e possam qualificar igualmente as suas equipes, promovendo o crescimento das empresas”, destaca Heloísa, informando que o próximo meeting ocorrerá no mês de novembro.

“Em termos científicos, a luz abrange toda a série de radiações eletromagnéticas”.




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Comitês

Comitê do SINDIMETAL

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Curso Criatividade em Gestão

N

os dias 04, 11, 18 e 25 de maio e 1º de junho, teve lugar, na sede do SINDIMETAL, o curso Criatividade em Gestão, direcionado aos participantes do comitê Valemetalsinos. O mesmo esteve a cargo da administradora de empresas Neiva Rosane Feier, com formação em coordenação de dinâmicas de grupos, além de personal and executive Coach. O curso teve como objetivo estimular a

inovação e quebrar os bloqueios que dificultam a criatividade, através de técnicas e dinâmicas, que desenvolvem o pensamento criativo, com direcionamento para a área de gestão. Além disso, oportunizar a quebra de paradigmas e bloqueios que dificultam a criatividade, facilitando a compreensão do que é criativo e proporcionando o conhecimento das próprias capacidades. O conteúdo programático incluiu aspec-

tos sobre o processo criativo individual e em grupo; a criatividade e a nova economia; a criatividade dentro das corporações; a empresa criativa, bem como as características dos colaboradores criativos; responsabilidade e maturidade; laboratório de técnicas de solução de problemas (brainstorming, liderança rotativa, construção coletiva, técnicas de improvisação), entre outros temas.

Visita técnica no SENAI/ CETEMP

N

– NIT, Núcleo de Desenvolvimento TecnológiOs serviços e cursos disponíveis no uma ação do Valemetalsinos, preco – NDT, Núcleo de Pesquisa e Inovação – SENAI/ CETEMP são os seguintes: Núcleo de vista no Planejamento Estratégico NPI, Núcleo Segurança do Trabalho – NST e Educação Profissional – ISI SIM SENAI do comitê, foi realizada uma visita Laboratórios Ensaio e técnica aos laboratóriCalibração – LEC. os do Instituto SENAI/ Durante a atividaCETEMP, em São Leode, muito apreciada poldo, no dia 28 de pelos participantes, abril. houve o consenso O grupo de entre os gestores, que empresários foi recepas empresas devem cionado, na ocasião, utilizar as possibilidapela gerência e coordes que o instituto denação Técnica do Reunião do Valemetalsinos no instituto SENAI - CETEMP oferece, com relação Instituto, que apresenCETEMP - Instituto SENAI de Inovação em às questões tecnológicas, ampliando a intertaram as instalações e suas aplicações, além Soluções Integradas em Metalmecânica face entre a teoria e a prática. de divulgar os projetos futuros da entidade. (Cursos); Núcleo de Informação Tecnológica

DL

Desenvolvimento de Lideranças

Capacitações realizadas - Turma 1

Comitê do SINDIMETAL

O

comitê realizou nos dias 24 e 25 de abril, mais uma capacitação que compreende o eixo de autodesenvolvimento de seu planejamento estratégico, na competência de relações políticas. O Módulo - Conduta Política tem o objetivo de compartilhar conceitos fundamentais sobre marketing, estimulando o engajamento dos participantes junto à própria entidade

SINDIMETAL. O propósito desta unidade temática foi despertar a importância do coletivo, através do marketing estratégico, capaz de alavancar competitividade, por meio de algumas ferramentas analíticas sobre negócios e estruturas, que qualifiquem as interações com o SINDIMETAL. Os participantes também conheceram os conceitos fundamentais de

marketing e as principais ferramentas para concretização de objetivos, bem como aspectos específicos do endomarketing. O curso foi ministrado pelo professor Otávio Gonzatti Fernandes, doutor em Administração e especialista em Marketing, com artigos publicados sobre competitividade e liderança.

Turma 2

N

o período de 15 a 18 de maio, ocorreu a capacitação sobre Autonomia, tempo e desempenho, com o apoio do IEL/RS destinada aos integrantes do comitê Desenvolvimento de Lideranças – Turma 2. A iniciativa objetivou refletir sobre o significado e o papel do líder na autonomia dos seus liderados, bem como discutir as competências do líder tanto na delegação como no seu tempo, além de refletir sobre o impacto do 'eu' na relação com os 'outros' e nas escolhas diárias. Entre os conteúdos abordados estiveram atividades de autoconhecimento; valores e liderança; significado de autonomia; educando para a responsabilidade e não

Presidente Raul Heller prestigia a abertura da capacitação dependência; processo de delegação, além dos principais desperdiçadores do nosso tempo. O treinamento foi conduzido pela professora Maria Zeli Stelamck Rodrigues,

pós-graduada em Administração e Formação em Recursos Humanos, especialização em Grupos, além de experiência de 12 anos na implantação e desenvolvimento de Consultoria e Treinamento.


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Ações

genda de tividades

A

2015

Participe das atividades propostas pelo SINDIMETAL na sua sede, em São Leopoldo, e/ ou no Ponto de Atendimento, em Sapiranga. Mais informações através dos telefones (51) 3590-7707, 3590-7708 e 3590-7710. Julho

Setembro

02 - 2º Meeting Lean 13 a 17 - Curso de CIPA 20 e 21 - Curso NR 35 22 - Workshop de RH

02 e 03 - Missão Intermach | Joinville/SC 1º a 04 - Exposição Intermach | Joinville/SC 21 a 25 - Curso de CIPA 29 e 30 - Missão FENAF | São Paulo/SP

Agosto

Outubro

12 e 13 - Missão MacTools | Goiânia / Goiás 17 a 21 - Curso de CIPA 18 - Palestra Tributária 24 e 25 - Curso NR 10 Reciclagem

06 a 09 -Exposição Mercopar | Caxias do Sul/RS 08 - Missão Mercopar | Caxias do Sul/ RS 05 e 06 - Curso básico NR 12 14 - Meeting Gestão de Pessoas

(51)3599.1076 sebrae@cdlsap.com.br

Ponto de Sapiranga Atendimento

Setembro

07 - Palestra Empretec 14 - Oficina Mapeando Ideias de Negócio – CANVAS 21, 22, 23, 28, 29, 30/07 e 13/08 - Curso Gestão de Pessoas e Equipes - Na Medida (com consultoria e diálogo empresarial sobre Gestão de Conflitos)

22 a 25 - Curso Gestão Estratégica de Vendas – GEV 29 e 30 - Oficina Formação de Preços Serviços

03 - Palestra Empretec 04, 05, 10, 11, 12 e 27 - Curso Gestão Financeira - Na Medida (com consultoria e diálogo empresarial sobre Inadimplência) 17 a 22 - Empretec

Outubro 19, 20, 21, 26 e 27 - Curso Gestão e Técnicas da Produção

Novembro 09 a 12 - Curso Gestão Estratégica de Vendas - GEV

2º LEAN

MEETING

Novembro 03 e 04 - Missão MecMinas | Belo Horizonte / MG 12 - 3º Meeting Lean 16 e 17 - Curso NR 10 Reciclagem 16 a 20 - Curso de CIPA 23 a 27 - Curso de CIPA 24 - Palestra Tendências Econômicas 2016

Prazo final (51)3590.7707 relacionamento@sindimetalrs.org.br

Julho

Agosto

20 e 21 - Missão Polo Naval | Rio Grande/RS 20 - Palestra Tributária 29 - 4º Fórum Sul Brasileiro Lean Manufacturing

para inscrições

O

SINDIMETAL, em parceria com o SEBRAE, registra que o prazo para adesão de expositores da Intermach, em Joinville/ SC, de 1º a 04 de setembro, e da Mercopar, em Caxias do Sul, de 29 de setembro a 03 de outubro, encerra-se dia 10 de julho. Os interessados devem entrar em contato com o SINDIMETAL, através do telefone 3590-7710 ou pelo e-mail secretarioexecutivo@sindimetalrs.org. br

Status da Excelência Operacional

da indústria no Japão

Palestrante: André Antônio Luzzi - Consultor Sênior na LeanWay Consultoria. Público-alvo: empresários, executivos e gestores das empresas associadas

02 JULHO 2015 (quinta-feira) - 18h30min às 21h30min SINDIMETAL - 4º andar - Rua José Bonifácio, 204 - Centro – São Leopoldo Realização: LM

Lean Manufacturing Comitê do SINDIMETAL

“Somente percebemos a importância da luz quando estamos sem ela”.

*Agendas sujeitas à alterações sem aviso prévio

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Jurídico Trabalhista

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Alta previdenciária e persistência da inaptidão

do trabalhador: a posição do empregador * Fernando de Morais Garcez OAB/RS 69.356

U

ma situação tormentosa, intrincada, rodeada de dúvidas e interpretações antagônicas e, por isso, de difícil solução, para e no Direito, tem nome (desde a época em que vigente a língua mater): vexata quaestio! Esta locução latina quer dizer – semanticamente - que determinada questão foi amplamente discutida, argumentos de todos os lados foram postulados, depurados e aceitos e, mesmo assim, não se chegou a uma solução ou este resultado não é conclusivo e que, mesmo no futuro, não se vislumbra uma saída, pois os pontos de vistas antagônicos são plausíveis e inconciliáveis. A situação do trabalhador que gozou de benefício previdenciário e foi considerado apto para o trabalho pelo INSS e, ao contrário, inapto pelo médico da empresa, é uma legítima vexata quaestio. É determinação de lei que é do Perito do INSS, exclusivamente, a competência para emissão de parecer conclusivo quanto à capacidade laboral para fins previdenciários. Ou seja, o INSS declara a aptidão ou inaptidão para o labor, com fins exclusivamente previdenciários (só tem a ver com o pagamento ou não do benefício). O médico do trabalho – da empresa - no exame de retorno, atesta exatamente a mesma condição: apto ou inapto. Contudo, tal chancela é atrelada inexorável e unicamente ao contrato de trabalho. Isto é, considerado apto pelo médico da empresa no retorno do benefício, termina a suspensão dos efeitos daquele contrato de trabalho e segue o baile – não tem vexata quaestio nenhuma. Problema é, como dito, quando o médico da empresa – ou mesmo o médico particular do trabalhador – entende que tal trabalhador está inapto. Ora, o órgão previdenciário declara, aceitando na perícia o atestado do médico da empresa (de mais de 15 ou 30 dias 1 ), que o trabalhador / segurado está inapto para o trabalho = suspensa, portanto, a relação de emprego. Depois, em ato administrativo revestido de toda a legalidade que lhe é conferida, declara que tal incapacidade cessou e, agora, o empregado está apto para o trabalho – e cessa o pagamento do benefício que lhe fora concedido. O empregado se apresenta na empresa e, por aplicação da NR-7, é submetido a um exame de retorno que, dizemos nós neste exemplo, verifica-se a permanência da incapacidade de executar suas atividades. E agora? A notar que neste período ninguém paga nada para o trabalhador. Isto é, o INSS porque o benefício cessou e a empresa porque o empregado não está apto para o trabalho (tampouco em função readaptada) e nem à sua disposição. O órgão previdenciário tem o dever de

amparar o cidadão em todas as suas necessidades, mormente concedendo-lhe benefício quando necessário. A empresa tem responsabilidade social para com o trabalhador, no sentido de zelar e de proteger a sua saúde e segurança. Se estiver inapto o empregado, por zelo à dignidade de sua pessoa, não é prudente simplesmente crer na alta previdenciária (e não crer no médico da empresa) e conduzir o trabalhador com problema de saúde ao posto de trabalho (mesmo readaptado), assumindo integralmente o risco e as consequências deste ato, onde pode acontecer algo muito pior e ser responsabilizada por isto. Repercutimos nós, por oportuno, com revérbero focado na Justiça do Trabalho, que: “A responsabilidade social da empresa não é maior que a responsabilidade do Estado”! Ora, se o Estado afirma que o trabalhador está apto (e cessa o benefício), nos parece, seria temerário a entidade privada (empresa, por seu médico) contrariar tal ato administrativo. Salvo, claro, inequívoca certeza do médico da empresa pela inaptidão. Como dito antes, a relação previdenciária é exclusivamente entre o segurado e a Previdência e, mais, é ato administrativo que goza de presunção relativa de veracidade. Se cessado o benefício, tem o segurado três oportunidades para reivindicar o restabelecimento do benefício: (i) Pedido de Prorrogação – em até 15 dias antes do fim do benefício; (ii) Pedido de reconsideração – em até 30 dias após cessado o benefício; e (iii) recorrer à via judicial. Reprisa-se: o empregado tem legitimidade exercer tais atos. Poderia, neste caso, a empresa auxiliar o trabalhador na instrução de suas investidas contra o resultado da perícia: laudo do médico do trabalho, exames complementares que comprovem a incapacidade e, em caso extremo, atuar como terceiro interessado na ação judicial contra a autarquia. Tem sido recorrente esta exata discussão perante a Justiça do Trabalho e, como o leitor patronal já deve estar habituado a ouvir do advogado trabalhista, o resultado não é positivo para a empresa. Pois, é comum a condenação da empregadora ao pagamento de salários aos empregados que tiveram os benefícios negados ou cessados pelo INSS e estão “aptos”, enquanto persistirem incapacitados para exercer suas atividades. Neste sentido a jurisprudência majoritária do TRT do RS: "SALÁRIOS DO PERÍODO DE AFASTAMENTO. Vigente e ativo o vinculo de trabalho, não estando o empregado coberto por nenhum benefício previdenciário, a empregadora é responsável pelo pagamento dos salários na hipótese de não estar apto ao trabalho, mormente quando não impugnados os atestados emitidos por médico do corpo de profissionais da própria empregadora." (TRT da 04ª Região, 1A. TURMA, 0000827-10.2012.5.04.0016 RO, em 09/04/2014, Desembargadora Ana Luiza Heineck

Kruse - Relatora. Participaram do julgamento: Desembargadora Rosane Serafini Casa Nova, Desembargadora Iris Lima de Moraes).

Estaria correto tal posicionamento, quando o empregador simplesmente “joga no limbo previdenciário” o trabalhador. Isto porque (i) a relação previdenciária é exclusiva entre o segurado e o INSS. Caso haja controvérsia sobre o resultado da perícia, a empresa não participa. Isto é, somente o segurado é quem pode defender seus interesses; (ii) a empresa sabe de antemão quando termina o benefício, devendo estar atenta e estreitar os laços entre o médico do trabalho e o Perito do INSS, no sentido de garantia da real condição de trabalho do empregado; (iii) muitas vezes o empregado não comunica a alta para a empresa e o faz, no mais das vezes, bem depois; (iv) a empresa poderia, caso aplicável, observar os termos da 2 Súmula nº 32 do TST. Caber ao INSS a última palavra sobre a capacidade laboral do trabalhador não resolve a celeuma, pois a alta previdenciária não reflete, no mais das vezes, exatamente a condição de saúde do segurado, iniciando a vexata quaestio. O INSS não sabe exatamente qual a atividade daquele segurado e, ao considerá-lo apto pode estar chancelando uma piora em sua saúde. Tal situação é definida pelo médico do trabalho, que conhece com precisão os entremeios daquela exata função desempenhada pelo trabalhador na empresa. Enfim, em situação como a descrita, é prudente o estreitamento de laços entre o médico da empresa e o perito do INSS, no sentido de acompanhar como assistente as avaliações periciais ou preencher a “Solicitação de Informações ao Médico Assistente” (SIMA) para fornecimento de detalhes ao perito do INSS. Em suma, por precariedade do Sistema Previdenciário, na situação descrita, todos são perdedores: o Poder Judiciário abarrotado (e que resolve o problema caso incitado); o trabalhador que fica sem salário e nem benefício durante a controvérsia, e a empresa que paga salário sem a contrapartida do trabalho. 1 - Outra vexata quaestio: vale ainda a Medida Provisória que altera para 30 dias o prazo previsto de incapacidade a ensejar a concessão de benefício previdenciário e, por consequência, suspensão do contrato de trabalho? 2 -“Presume-se o abandono de emprego se o trabalhador não retornar ao serviço no prazo de 30 (trinta) dias após a cessação do benefício previdenciário nem justificar o motivo de não o fazer”.

*Advogado integrante da equipe de profissionais do escritório Garcez Advogados Associados – Assessoria Jurídica do SINDIMETAL, na área Trabalhista, Ambiental e de Representação Comercial.


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Jurídico Tributário

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Tributação sobre as receitas financeiras DECRETO Nº 8.426 DE 1º DE ABRIL DE 2015 E ALTERAÇÃO PELO DECRETO Nº 8.451, DE 19 DE MAIO DE 2015 * Marina Furlan OAB/RS 51.789

O

decreto nº 8.426/2015 restabeleceu a cobrança das contribuições para o PIS e COFINS sobre receitas financeiras, para as empresas optantes pela sistemática da não-cumulatividade das contribuições para o PIS e COFINS, uma vez que o Decreto nº 5.442/2005 havia definido a tributação a alíquota zero sobre as referidas receitas. Assim, a partir de 1º de julho de 2015, as receitas financeiras sofreriam a incidência das alíquotas de 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) da contribuição para os programas de integração social e de formação do patrimônio do servidor público - PIS/PASEP, e 4% (quatro por cento), da contribuição para o financiamento da seguridade social - COFINS, inclusive decorrentes de operações realizadas para fins de hedge, auferidas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime de a p u ra ç ã o n ã o - c u m u l a t i va d a s referidas contribuições. Foram mantidas em 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), respectivamente, as alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS aplicáveis aos juros sobre o capital próprio. Referida alteração estava trazendo diversas discussões, especialmente para as empresas que realizam operações de exportação, sendo que o no dia 19 de maio de 2015, através do Decreto nº 8.451,

foram mantidas em zero as alíquotas das contribuições para o PIS e COFINS incidentes sobre receitas financeiras decorrentes de variações monetárias, em função da taxa de câmbio, de: i - operações de exportação de bens e serviços para o exterior; e ii - obrigações contraídas pela pessoa jurídica, inclusive empréstimos e financiamentos. As demais variações cambiais ativas serão tributadas conforme adiante abordado. Também foram mantidas em zero as alíquotas das contribuições de que trata incidentes sobre receitas financeiras decorrentes de operações de cobertura (hedge) realizadas em bolsa de valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado de balcão organizado destinadas exclusivamente à proteção contra riscos inerentes às oscilações de preço ou de taxas quando, cumulativamente, o objeto do contrato negociado: a) estiver relacionado com as atividades operacionais da pessoa jurídica; e b) destinar-se à proteção de direitos ou obrigações da pessoa jurídica. Com isso, apesar do restabelecimento da tributação, o impacto dessa tributação não irá recair sobre as operações realizadas por empresas exportadoras. Além dessa alteração, o decreto nº 8.451/2015, trouxe também a regulamentação ao § 5º do art. 30 da

Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001. O artigo 30, em questão, determina que as variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio, serão consideradas, para efeito de determinação da base de cálculo do imposto de renda, da contribuição social sobre o lucro líquido, da contribuição para o PIS/PASEP e COFINS, bem assim da determinação do lucro da exploração, quando da liquidação da correspondente operação. Determina ainda que a pessoa jurídica poderá adotar o regime de competência para apuração de tais valores durante o mês de janeiro, ou no decorrer do ano-calendário, exclusivamente, nos casos em que ocorra elevada oscilação da taxa de câmbio. O n ovo d e c r e t o, p o r t a n d o, determina que ocorre elevada oscilação na taxa de câmbio quando, no período de um mês-calendário, o valC do Brasil, sofrer variação, positiva ou negativa, superior a 10% (dez por cento). Essa variação será determinada mediante a comparação entre os valores do dólar no primeiro e no último dia do mês-calendário para os quais exista cotação publicada pelo Banco Central do Brasil.

* Advogada da equipe Buffon & Furlan Advogados Associados Assessoria Jurídica do SINDIMETAL, na área Tributária.

Palestra sobre alterações na legislação tributária

O

s a d v o g a d o s M a rc i a n o Buffon e Marina Furlan, da assessoria jurídica Tributária do SINDIMETAL, esclareceram aos empresários, executivos e gestores das e m p re s a s a s s o c i a d a s s o b re a s Alterações na legislação tributária no primeiro semestre de 2015.

A palestra ocorreu no dia 16 de junho, às 17h, na sede do SINDIMETAL, e abordou a majoração da alíquota do PIS/ COFINS sobre receitas financeiras instituídas pelo Decreto nº 8.426/ 15 – possibilidades de questionamento judicial e a Emenda Constitucional nº 87/2015, que disciplina a incidência do

ICMS sobre operações interestaduais com bens e serviços a consumidores finais contribuintes ou não. Os participantes também receberam informações sobre o andamento das ações jurídicas tributárias dos associados e filiados ao SINDIMETAL.

“Entre tantos avanços comemorados, estão também os 75 anos da descoberta da radiação cósmica de fundo, luz proveniente dos primeiros instantes do universo”.


Institucional/Serviços

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Merecidas homenagens competência profissional, o condecorado integra a lista dos 500 escritórios de advocacia do País mais admirados do Brasil, sendo referência em sua área de atuação. Outro destaque recebido por Renato Nunes, foi o prêmio VS Cidadão 2015, no dia 17 de junho, na sede do SINDIMETAL,

numa promoção do Jornal VS. Na ocasião, recebeu o troféu na categoria Empresário, através de votação popular, onde os internautas puderam indicar os seus favoritos no período de 07 de abril a 07 de maio, com o intuito de valorizar as pessoas que contribuem para o desenvolvimento da nossa região.

Crédito: Elizabeth Renz / ACIS - SL

A

Comenda de Reconhecimento Empresarial Frederico Guilherme Schmidt foi uma iniciativa oficial do município, destinada a empresários que tenham contribuído para a projeção da cidade de São Leopoldo. Instituída pela Prefeitura Municipal, através da Lei nº 8054, de 03 de janeiro de 2014, a condecoração prestigia personalidades empresariais, que se destacam nos segmentos de Indústria, Comércio e Serviços. Entre os condecorados, recentemente, além de Evaldo Mello, setor de Comércio, o empresário Renato Nunes, diretor da Metalúrgica Nunes, associada ao SINDIMETAL, que integrou a diretoria por vários anos, representando a Indústria. A sua trajetória profissional e a participação ativa em instituições, como a Casa Aberta, traduzem o relevante destaque. Na categoria Serviços, as homenagens foram dirigidas ao advogado Edson Morais Garcez, consultor jurídico da FIERGS e de entidades patronais regionais como o SINDIMETAL. Com larga experiência jurídica e reconhecida

Renato Nunes, Edson Garcez e Evaldo Mello (da esquerda para a direita)

*Adelino Colombo

A

Contabilidade Gerencial: recurso contra a crise

s últimas projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2015 são da ordem de -1,24 % (Isto mesmo! Menos um ponto vinte e quatro por cento). Isto significa que ficaremos novamente atrás dos últimos da América Latina. Como se não bastasse, teremos ainda alguns pacotes de atrocidades pelo caminho a nível Federal e, principalmente, Estadual. Tão logo estes pacotes entrem em ação, ou até antes, é necessário saber que implicações no resultado e nos negócios da empresa eles irão acarretar. Qual é então a relação do título deste artigo com a previsão pessimista acima? MUITO PRÓXIMA! Senão vejamos. É chegada a hora de termos informações precisas, amplas e tempestivas das operações da empresa em seus mais diversos setores.

É chegada a hora de promover a Contabilidade para o seu lugar de origem, e não apenas utilizá-la como um elemento auxiliar dos órgãos arrecadadores do governo. A Contabilidade Gerencial é o processo de identificar, mensurar, reportar e analisar informações sobre os eventos econômicos das empresas. Vejamos o exemplo: você já pensou que se não estiver ocupando toda sua capacidade de produção, talvez pudesse ocupar o saldo de sua capacidade produtiva fazendo um preço com parte do CUSTO FIXO não computado e com isso aumentar seu MONTANTE de lucro? Por falar em preço, convém salientar que a Contabilidade de Custos, abastecida pelas informações da Contabilidade Gerencial, é hoje a área mais valorizada no mundo. Ela define como fixar o preço de

venda, que operações seriam mais conveniente terceirizar, etc. Sua implantação depende apenas de um MLC (Mapa de Localização de Custos). E finalmente: você sabe que as informações para tomar estas decisões estão na Contabilidade que sua empresa possui hoje? Assessoria em PLANEJAMENT O & CONTROLADORIA E CONTABILIDADE FISCAL Colombo Consultoria Empresarial Ltda. Atendimento: terças-feiras, das 13h30min às 17h, na sede do SINDIMETAL, 5º andar. Telefone para agendamento: (51) 3590- 7702. Escritório: Rua Lucas de Oliveira, nº 49/ 104, Centro, Novo Hamburgo-RS. Telefones: (51) 3066-9907, 3066-9908 e 3066-9930. * Diretor da Consultoria


Opinião/Mercado

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Crises hídrica e energética: um plano de eficiência resolve o problema? Um plano nacional unindo os grandes consumidores diminuiria custos em todas as áreas.

A

s crises hídrica e energética que assolam o Brasil têm origens e pesos diferentes. Sabemos que apenas 9% do consumo de água é residencial. O agronegócio consome 71% com a irrigação, a agricultura familiar utiliza 12% e a indústria, 7%. Segundo a ONU, basta uma redução de 10% do uso da água na agricultura para abastecer o dobro da população mundial. É sabido que os investimentos na eficiência energética no campo estão entre o mais baixos do País. As secas cíclicas e a modernização no manejo na agricultura têm exigido o a u m e n t o d a á re a i r r i g a d a e , e m consequência, mais demanda por energia. Um segmento onde há enorme carência tecnológica é o da irrigação de arroz. O Rio Grande do Sul, por exemplo, irriga aproximadamente um milhão e meio de hectares de arroz, com uma média de 2,5 litros por segundo por hectare. Isto significa uma demanda de cerca de 3.750 metros cúbicos de água por segundo e um consumo de energia em torno de 600

megawatts. A maioria das estações de bombeamento opera com baixíssima eficiência hidroenergética, inferior a 50%. Isto representa uma perda de mais de 40% de energia elétrica. São 250 megawatts desperdiçados. Multiplique isso para o Brasil inteiro, que tem mais de 30 milhões de hectares irrigáveis e que cresce ano após ano! Estudos comprovam que mais de 40% da água tratada no Brasil é desperdiçada. Para fazer o tratamento é necessário o uso proporcional de energia. Ou seja, 40% da energia também está sendo desperdiçada e outros 30% estão se perdendo em adutoras antigas, completamente saturadas, enferrujadas, com incrustações internas e constantes vazamentos que provocam enorme aumento no consumo de energia. Sem falar nas elevatórias com bombas desgastadas, mal dimensionadas e mal instaladas. Uma das alternativas que o Brasil tem é a criação de um Plano Nacional de Eficiência Energética. Administrado pela

*Silvino Geremia

ANEEL, este projeto teria a participação dos grandes consumidores de energia, como siderúrgicas, companhias de saneamento, indústrias de papel e celulose e produtores agrícolas. Seriam destinadas linhas de crédito, através do BNDES e com juros subsidiados, para a troca de equipamentos antigos de baixa eficiência por novos processos e tecnologias. Quanto maior for a redução do custo, mais incentivos ganham. Naturalmente, esta redução de custo será repassada para o consumidor. Ao incentivar os grandes consumidores de energia a apostar na eficiência energética, o Brasil atacaria de forma eficiente e madura dois dos grandes dilemas que vive hoje: a crescente demanda por energia elétrica e a deficiência no abastecimento de água.

*Diretor do SINDIMETAL, presidente do Conselho Consultivo SENAI Lindolfo Collor e sócio-fundador da Higra Industrial Ltda.

expõe bombas anfíbias

em feiras nacionais

E

m 2015, a Higra irá demonstrar suas bombas anfíbias e aeradores em vários eventos nacionais. A presença em exposições faz parte do planejamento estratégico da empresa, nos q u a t ro p r i n c i p a i s m e rc a d o s - a l v o : saneamento, agrícola, mineração e indústria. Agricultura - Para atingir o mercado

agrícola, a Higra participou da 8ª Semana Arrozeira de Alegrete, de 06 a 13 de junho, t a n t o c o m o p a t ro c i n a d o r a c o m o expositora. Saneamento - A empresa participará, de 04 a 06 de agosto, em São Paulo, da 26ª Feira Nacional de Saneamento (Fenasan), que ocorre no Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte. A exposição é simultânea ao

Metalúrgica expõe

A

Fonte: Higra

Novidades tecnológicas

em São Paulo Metalúrgica Petec, com sede em São Leopoldo, é uma empresa especializada em matrizes de Extrusão, Usinagem, Projetos Especiais e Manutenção Industrial. O sócio, Luís Henrique de Oliveira participou, no período de 04 a 08 de maio, em São Paulo, da Feira FEIPLASTIC, a convite do fornecedor Super Finishnig, que se destaca no segmento de tratamento de super fícies no mercado nacional e internacional.

Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente, cujo tema central é a Crise da Água e Suas Consequências no Século XXI. Mineração - Presença na Exposição Internacional de Mineração (Exposibram), nos dias 14 a 17 de setembro. Naquela data t a m b é m a c o n t e c e r á o C o n g re s s o Brasileiro de Mineração.

Na ocasião, a Petec expos na feira peças de matrizes de coextrusão de filme de barreira e miniaturas de Flat Die (ferramentas planas) para extrusão de chapa de PP e PVC. Fundada em 1996, a empresa iniciou as suas atividades na cidade de Bom Princípio/RS, atuando sempre no ramo metalmecânico. Em 1998, transferiu-se para sua sede própria na cidade de São Leopoldo. Fonte: Petec

A

associada Gerdau lançou, com exclusividade para o mercado brasileiro, dois novos aplicativos para facilitar a rotina dos consumidores: Gerdau Catálogo de Cercas e Gerdau Catálogo de Produtos. Os dois aplicativos já estão disponíveis, gratuitamente, para plataformas Android e iOS e poderão ser usados em tablets e smartphones. O primeiro indica a quantidade exata de produtos que o cliente precisará para montar sua cerca, com base na metragem e nas características do terreno.

Fonte: Gerdau

“O Universo passa pela revolução da iluminação com o avanço para as lâmpadas de LED”.


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Vitrine

COMEMORA 25 ANOS LÍDER NO MERCADO DE PROCESSAMENTO TÉRMICO

A

competência técnica, em todo o sistema de produção, tem sido a marca registrada da Bodycote, reconhecida mundialmente no mercado. Seus valores são pautados na integridade, na segurança e saúde das pessoas, somados a sustentabilidade econômica, social e ambiental. Com quatro fábricas no Brasil, a Bodycote tem como missão prover empresas globais com serviços metalúrgicos, de tratamento térmico e revestimento PVD, trazendo uma contribuição positiva para o sucesso de seus negócios. Fundada pela família Bodycote, no início da década de 1900, a companhia se desenvolveu, segundo o presidente do Grupo no Brasil, Jorge Rososchansky, por meio de um crescimento estrutural e de uma série de aquisições estratégicas. Estas ações contribuíram para tornar a empresa líder mundial em processamento térmico, que emprega aproximadamente cinco mil funcionários atuantes em mais de 180 fábricas espalhadas pelo mundo. No Rio Grande do Sul, a empresa possui uma planta na cidade de São Leopoldo, com parque fabril de cerca de 3 mil m². Além desta, no Brasil, existem unidades em Joinville/ Santa Catarina, Jundiaí e Campinas, ambas em São Paulo e dois centros de distribuição em dois Estados. O processamento térmico abrange uma gama de técnicas e processos especializados de engenharia, que aprimoram as propriedades de metais e ligas metálicas, prolongando a vida útil dos componentes, além de ser uma etapa vital em qualquer processo de fabricação. “Dependendo do objetivo final, o processo muda”, destaca o coordenador de Planta, Vicente Dagnoni. “Avaliamos o que vamos receber e o que devemos entregar. Somos muito criteriosos e a equipe tem responsabilidades bem definidas”, salienta o presidente Jorge Rososchansky. A Bodycote atua no mercado automotivo,

aeroespacial e de defesa, energia e indústria geral.

Segurança e comprometimento Uma das dificuldades encontradas, segundo o presidente do Grupo no Brasil, tem sido a carência de escolas técnicas no Estado, específicas para a área da metalurgia. “O acesso à mão de obra é sempre uma dificuldade a ser superada com treinamento, para que o grupo tenha condições de atuar”, afirma. Comprometimento é a base que norteia a equipe. “Atuamos numa área de risco, com fornos em alta temperatura, e precisamos manter a equipe sempre qualificada e engajada. A norma número um é a segurança, que está acima de tudo. Queremos que o funcionário retorne para casa como chegou à empresa”, enfatiza o presidente. O monitoramento é rigoroso. “Todo o 'quase' acidente, físico ou de equipamento, deve ser reportado para o banco de dados, que é abastecido e gerenciado na Inglaterra”. “A Bodycote veio para ficar e crescer no Brasil”, afirma o presidente. “Empresa de alta tecnologia, estamos sempre estudando novas oportunidades, embora o momento que o País esteja passando seja ruim”, avalia. “Com relação ao Brasil, 'pensamos grande' e queremos em breve anunciar novidades, especialmente nas áreas de óleo e gás”, enfatiza Jorge. “Somos uma empresa enxuta em São Leopoldo, com aproximadamente 30 colaboradores, mas todos se orgulham de trabalhar aqui. A empresa é séria, valoriza o que prega, é transparente e atua no mais alto nível profissional”, evidencia o presidente do Grupo. Além disto, os clientes reconhecem a confiabilidade e a garantia oferecida. Parabéns à direção e equipe pela trajetória já vivida! Que o sucesso continue acompanhando a Bodycote.

Sede da empresa

www.bodycote.com


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