Jornal Extra Classe - Eleições SINTE/RN 2018

Veja nesta edição: Gestão inicia com quase 73% de aprovação da categoria

Uma gestão que atua para todos/as, independente da preferência eleitoral

Nova Diretoria está em ação através da escolha livre, democrática e consciente dos/as filiados/as ao Sinte-RN

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Agosto de 2018 I Extra CLasse

Nova direção do SINTE/RN tem 38,2 % de renovação

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Ao todo, 18 novos diretores chegaram para compor a gestão

nova direção do SINTE/ RN tem 38,2% de re-

Nesta nova gestão, alguns dirigentes, como de praxe, mudaram de pasta.

Foi o caso de Vera Messias (antes era diretora de assuntos jurídicos), Eliane Bandeira (antes diretora de

novação. Ao todo são 47 membros divididos em 15 pastas mais a coordenação geral. Além da criação de

organização), Cristianne Dantas (antes diretora de administração e finanças), Jucyana Myrna (antes suplente do conselho diretor), Telma Lúcia Alves (antes diretora de assuntos jurídicos), Erlon Valério (antes suplente do

duas novas pastas, as de Juventude e Igualdade Racial e Diversidade, o SINTE tem agora

conselho diretor), Inalvete Medeiros Lucena (Antes era diretora de relação de gênero), José Ekeoma Alves dos Santos (antes do Conselho Fiscal) Nilma Cleide de Oliveira (antes do conselho fiscal) e Francisco Fernandes

novos diretores.

Chegaram para compor a gestão os/ as professores/as:

(antes componente da diretoria de relações sindicais e interior).

Dos 47 membros da direção, 24 mulheres, totalizando 51%, e 23 homens, somando 49%. 5 membros têm menos de 35 anos.

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QUADRIÊNIO 2018/2022

Gestão inicia com quase 73% de aprovação da categoria

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Chapa vencedora rebebeu 7.556 votos, quase 5 mil votos de diferença para a segunda colocada

enhuma pesquisa de opinião é tão precisa quanto uma eleição para testar a avaliação de um

segmento social. A última eleição do Sinte-RN aponta de forma segura que 73% aprovaram a condução do Sindicato planejada e

executada pela direção anterior. Os números não deixam dúvidas: foram 7.556 votos, quase 5 mil votos de diferença para a

segunda colocada. É com esse respaldo que a diretoria recém-empossada inicia sua gestão, que será concluída em 2022.

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Uma gestão que atua para todos/as, independente da preferência eleitoral Trabalhar em favor de todos/as os/as filiados/as ao Sindicato, eleitores da Chapa 1 ou não

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rabalhar em favor de todos os/as filiados/as ao Sindicato, eleitores da Chapa 1 ou não, esse é o compromisso que já está sendo colocado em prática pela nova diretoria.

Para a coordenadora Fátima Cardoso, esse compromisso coletivo é fundamental para unificar e fortalecer mais ainda o Sindicato.

“Nossa vontade de fazer continua cada vez mais forte. Sei que temos grandes desafios com essa conjuntura difícil. Mas essa diretoria foi composta para unir a experiência e a renovação exatamente para criar as possibilidades para contribuir mais e mais para os avanços e conquistas e superar esses desafio. Venha conosco. Você é parte dessa luta. Você é o Sinte-RN.”, afirmou Fátima.

Já o coordenador geral José Teixeira lembrou que a luta da direção continua e não parou nem mes-

mo para a posse. “Fomos empossados já trabalhando.

Não paramos até agora e não vamos parar. Agora é só trabalho, é só luta, é só resistência, para que possamos garantir mais conquistas para nossa categoria”, garantiu.

O coordenador geral Rômulo Arnaud, que

também é da Regional do SINTE/RN na cidade de Mossoró, ressaltou o respaldo da atual direção em nível estadual. “Temos a responsabilidade de conduzir a luta para uma categoria que deixou mais do que clara a confiança que tem nesta diretoria em todo o Estado. Exemplo disso é

a votação consagradora que tivemos em Mossoró, que se aproximou dos 100%”. E concluiu: “Estamos prontos, estamos preparados para resistir. E convidamos a classe a se unir para nesses próximos 4 anos fazermos o melhor para a educação pública”.

Trabalhadores/as em educação ocupando os espaços do RN em defesa da manutenção dos seus direitos

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Diretorias de Juventude, Igualdade Racial e Diversidade, agora fazem parte da organização do Sindicato As diretorias foram criadas por deliberação dos/as trabalhadores em educação no último Congresso Estadual

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gora, o SINTE tem também as diretorias que representam a Juventude e a Igualdade Racial e Diversidade. As diretorias foram criadas por deliberação dos/as trabalhadores/as em educação no último Congresso Estadual, realizado no final de 2017.

À frente da diretoria da Juventude está a professora Danyelle Rosana Guedes, nova integrante do Sindicato. A diretoria nasceu com o intuito de aproximar ainda mais do SINTE os jovens trabalhadores em educação, bem como alçálos às lutas, debates e discussões da categoria. De acordo com a diretora, uma das metas é formar um coletivo de juventude do SINTE/ RN: “Queremos chamar os jovens trabalhadores e trabalhadoras em educação para participar, dialogar, construir juntos. Buscar a renovação

da luta sindical com ousadia”, explica Danyelle.

Já no comando da Diretoria de Igualdade Racial e Diversidade estão os professores Elismar Bezerra e Artur Luiz de Silva França. A nova diretoria surgiu para unir forças com o intuito de disseminar o respeito às individualidades e às diferenças: “Combatendo a opressão e o preconceito, marcas de uma sociedade excludente e elitizada. A bandeira prioritária do SINTERN é a defesa dos direitos humanos, pois enquanto entidade responsável por representar os profissionais da educação, sente-se na obrigação de abraçar, lutar e defender a igualdade racial e a diversidade como um direito legítimo.”, afirma o diretor Artur Luiz.

Programa ao vivo pela internet será ampliado nessa gestão A nova gestão deverá aperfeiçoar ainda mais o uso desse instrumento de comunicação

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SINTE/RN é o primeiro sindicato do Estado a fazer

transmissão ao vivo via Internet de forma totalmente profissionalizada. No final da gestão anterior, o Sindicato

inaugurou o Extraclasse web TV ao vivo, que vai ao ar todas as sextas as 15h no Facebook e Youtube.

Também foram feitos testes de transmissão ao vivo fora

Equipe capacitada e equipamentos de última geração garantem a marca de qualidade dos programas ao vivo do SINTE/RN

do estúdio durante a festa de confraternização e apuração das eleições.

As transmissões não ficam devendo nada aos programas ao vivo de televisão aberta. O Sindicato investiu na contratação de uma equipe especializada no assunto, que faz uso de equipamentos de ultima geração.

A nova gestão deverá aperfeiçoar ainda mais o uso desse instrumento de comunicação. Uma das possibilidades será a transmissão ao vivo de eventos de rua, como passeatas e atos públicos.

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ARTIGO

Ministério Público foi acionado por Chapa adversária mas constatou plena lisura nas eleições do Sinte

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O que era uma acusação transformou-se em um atestado oficial da honestidade da Comissão Eleitoral

ma das chapas concorrentes não pensou duas vezes em expor nosso Sindicato ao Ministério Público de Contas. O desejo dos opositores era de que fosse encontrada qualquer falha na condução do pleito para anular as eleições. A atitude serviu apenas para constatar mais uma vez a limpidez total nas eleições do nosso sindicato.

O Ministério Público não encontrou nenhum vicio.

Há três dias das eleições, a chapa opositora solicitou ao Ministério Púbico a relação enviada pelas prefeituras dos sócios do SINTE. O objetivo era encontrar fraude entre a relação entregue pelas prefeituras e a lista de votação.

Mais uma vez o tiro saiu pela culatra. Tudo estava perfeitamente organizado de forma lícita.

O que eram acusações transformaram-se em atestado oficial da honestidade da Comissão Eleitoral eleita pela categoria para conduzir o pleito.

A tentativa de manchar o processo se deu até mesmo durante a apuração dos votos. A oposição anulou nada menos que 11 urnas, algumas por motivos banais. Para que não pairasse sombra de dúvidas, a Chapa 01, aca-

tou as impugnações duvidosas, mesmo sabendo que alteraria o resultado da eleição, e talvez fosse ultrapassada a casa dos 80% dos votos em relação à segunda colocada.

Fica a lição: se ganha e se perde com dignidade, assim como, ficam provas de que sempre ganhamos as eleições de forma lícita, como deve ser sempre.

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Nova Diretoria está em ação através da escolha livre, democrática e consciente dos/as filiados/as ao Sinte-RN

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O processo eleitoral do SINTE/ RN não consiste apenas em uma disputa para eleger uma nova diretoria. É um processo de afirmação da luta dos/as trabalhadores/as

processo eleitoral do SINTE/RN não consiste apenas em uma disputa para eleger uma nova diretoria. É um processo de afirmação da luta dos/as trabalhadores/as. É uma tomada de decisão consciente da concepção de classe e do projeto ideológico. Por isso, as eleições não são um processo alienante e/ou alienado, como afirmou a oposição logo após configurada sua derrota. As escolhas são abertas, e existe o debate e a linha teórico-ideológica que favoreçe a tomada de decisões.

O não per tencer ao alinhamento ideológico do sujeito na disputa não significa alienação e não pode se subestimar a capacidade de discernimento desse sujeito. Significa que esse sujeito tem a liberdade de escolha.

E num processo democrático dizer o contrário significa desqua-

lificar quem decidiu de forma livre manifestar sua escolha pelo voto.

O caráter social das eleições está justamente no respeito à pluralidade de ideias de cada chapa, que se credencia a disputa do voto. Inverter o processo histórico da luta dos trabalhadores, numa conjuntura de realinhamento das elites dominantes e do capital, é expor as condições objetivas e subjetivas da luta de classe.

Principalmente quando a disputa sai do campo de “Classe” para o apelo do vale tudo, quando despreza a natureza política e o conteúdo particular das eleições, sem medir consequências, chegando a aplicar métodos espúrios da direita, dando condições para as elites explorarem as fragilidades e criminalizarem as disputas dos/as trabalhadores/as.

Uma eleição realizada com a categoria sob fogo cerrado

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Desde o início deste ano, que o governo Robinson mantém fogo cerrado sobre os direitos dos trabalhadores em educação

nova direção herda uma luta incessante.

Desde o início deste ano, que o governo Robinson mantém fogo cerrado sobre os direitos dos/as trabalhadores/as em educação. No início do ano, o Sinte-RN precisou enfrentar o pacote de

maldades para retirar direitos dos/as profissionais da ativa e quebrar a integralidade e paridade entre aposentados e ativos. Foi um enfrentamento duro e vitorioso por todo o mês de janeiro. Ficará na nossa memória a resistência e a vitória em ter feito o governo recuar e curvar-

se diante da luta dos/as trabalhadores/as.

O início das aulas sinalizavam que inevitavelmente teria o enf r e n t a m e n t o c o m o governo e o prefeito de Natal, resultando na deflagração de uma greve unificada. A direção passada ficou dividida

entre ações emergenciais, a construção da greve e a definição estatutária de abrir o processo eleitoral do SINTE/RN. Não houve como deflagrar o processo eleitoral, senão no mês de abril, através de edital, sendo o mesmo divulgado e colocado nas escolas.

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Maioria absoluta dos/as filiados/as ativos/as compareceu às urnas para escolher a nova direção

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90% dos ativos exerceram o seu direito de escolher quem vai gerir o seu Sindicato

SINTE é proporcionalmente a entidade no Brasil com o maior número de filiados. Essa filiação vem desde a década de 1980, com professores, funcionários/as e especialistas em educação, que de forma política compreenderam a necessidade de filiação pelo caráter político de classe.

Temos hoje 31 mil filiados/as e aptos a exercer seus direitos estatutários, políticos e sindical de nossa entidade.

No entanto, segundo dados colhidos do IPERN, desses 19 mil são aposentados/as. Da ativa mesmo, temos 11 mil filiados/as. Essas mudanças no número de novos aposentados e de concursados efetivados é fruto da luta do Sinte-RN. Fizemos um alinhamento na luta. Ao mesmo tempo em que reivindicávamos as aposentadorias que chegavam

a ficar engavetadas por até dois anos, lutávamos por concurso público.

Em 2009, ingressamos com ação judicial para realização de concurso público, tendo em vista a contratação de 2.700 profissionais que ocupavam cargos decorrentes de aposentadoria represadas e falecimento de professor/a.

Nesse processo judicial, o governo foi obrigado a convocar os 2.700 concursados.

Conseguimos na luta a realização de concurso público que possibilitou a aposentadoria de mais de 8 mil professores de 2011 até 2018.

No concurso de 2011, foram convocados para ocupar cargos mais de 3.500 profissionais. No concurso de 2015, foram convocados aproximadamente 4.000 mil concursados/as.

Consideramos um número expressivo de votantes

A tranquilidade marcou o transcorrer da votação

neste processo eleitoral. Em todo o estado aproximadamente 650 aposentados/as compareceram às urnas. Os/as companheiros/as da ativa tiveram a preocupação de votar.

Portanto, não existe nenhuma dúvida quanto à legitimidade do quórum deste processo eleitoral. O número de votantes só aumentaria se todos/as apo-

sentados/as votassem.

Ao mesmo tempo em que comemoramos o percentual espetacular de 90% dos associados da ativa, legitimando o processo eleitoral, compreendemos o desafio que é atrair os/as associados/as aposentados/as para ampliar sua participação em todos os momentos do Sindicato.

O Sinte-RN vai continuar mantendo postura classista independente de partidos e governos

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O Sindicato não faz parte de nenhuma estrutura do governo e não faz pacto com o governo por trás da vista da categoria

nova direção do Sinte-RN vai se manter independente de partidos e governos, ao mesmo tempo que vai orientar a categoria sobre partidos e políticos que sejam inimigos da classe trabalhadora.

Essa questão foi apresentada de forma distorcida na campanha eleitoral do SINTE.

Maldosamente, chegou-se a comentar que o grupo diretor usava o SINTE em favor do partido político. Se isso fosse verdade, a nossa postura seria clara: Aplicaríamos o programa do partido como fundamento para nossa luta.

Para isso nossa categoria precisaria ser homogênea, se aplicaria a centralidade

partidária, a categoria passaria a ser classe social em si e se tornaria uma classe política também em si (acompanharia o partido político em todos os seus aspectos).

Mas isso está longe de acontecer. Existem no interior da categoria filiados e simpatizantes de diferentes partidos. Uma prova óbvia de que a diretoria do SINTE respeita a diversidade existente.

O SINTE também não tem pacto de classe com nenhum governante. Como também não existe conciliação de classe. As duas afirmativas servem para negar o modo de afirmar as duas premissas.

Va m o s a o m o d o : o SINTE não faz parte

d e nenhuma estrutura do governo. O SINTE não faz pacto com o governo por trás da vista da categoria. Portanto sem conciliação. A história está repleta de exemplos que permitem desmistificar as acusações que são feitas à diretoria do SINTE, por optar pelo processo de negociação com os governantes; isso não é pacto de conciliação de classe.

A categoria nunca optou por a lia nç a s com segmentos das classes dominantes, nunca tivemos nenhuma concessão. Nossos aliados são os sindicatos, a CNTE, central sindical, a CUT, pois temos os mesmos propósitos e mesmas metas comuns, que é combater o

capital e seus impérios, rumo ao socialismo.

Foi desrespeitoso para os/as filiados e filiadas chapas concorrentes terem subestimado o grau de consciência da categoria, ao fazer a escolha pela chapa 01. Subestimar, desprezar a consciência de classe, só revelam o quanto precisamos avançar no processo das relações de respeito às escolhas no interior da categoria.

Compreendemos todos os cenários de disputa, só não aceitamos colocar a categoria como massa de manobra, usando um discurso mesquinho, ofensivo e dando à direita do nosso estado discurso para criticar e minar o sindicato.