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POCAE EMITE NOTA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS leia nas pg. 2-3
DESDE 1988 AO LADO DOS TRABALHADORES
INTERCEL | INTERSUL | JORNAL LINHA VIVA No 1525 - 17 DE MARÇO DE 2022
USE MÁSCARA DE PROTEÇÃO
O governo de SC e diversas prefeituras liberaram o uso de máscaras em espaços públicos abertos e fechados. A diretoria da Celesc seguiu pelo mesmo caminho e liberou o uso das máscaras de proteção, ainda que a pandemia não tenha acabado e que os estabelecimentos pudessem instituir regras próprias. Além dos alertas da OMS indicando a continuidade da pandemia, a Fiocruz emitiu um boletim em 11 de março, indicando que o relaxamento da utilização de máscaras em ambientes fechados é prematuro: “flexibilizar medidas como o distanciamento físico ou o abandono do uso de máscaras de forma irrestrita colabora para um possível aumento, e não nos protege de uma nova onda”, afirma o boletim. Atendentes comerciais e trabalhadores da área administrativa têm buscado os sindicatos para entender a quem beneficia o fim da exigência do uso de máscaras dentro da empresa neste momento. Há lojas que recebem um contingente de 100, 150 e, até mesmo, quase 200 clientes por dia. O risco de atendentes se contaminarem com a Covid-19 aumenta consideravelmente. Não custa lembrar: atendente afastado por Covid-19 com loja cheia gera notificações do Procon e riscos dos clientes extrapolarem o tempo de espera na fila. Além disso, ainda que a pessoa esteja vacinada, as sequelas da Covid-19 podem ser bastante sérias. Que a Celesc e outras empresas que estão liberando o uso de máscaras repensem a atitude.
TRIBUNA LIVRE PARALISAÇÃO MANTIDA NA POCAE EMITE NOTA EM SOLIDARIEDADE À ANOS OPERADORES TURMA 1987 HOLDING E NA SEDE DE FURNAS GREVE DOS ELETRICITÁRIOS E CONTRA A 35 Por Nelso Müller, Advogado, Técnico em Eletrotécnica. Foi Operador na SE Campos Trabalhadores da CGT Eletrosul e outras empresas encerram greve Novos, Secretário Geral, Assessor da Diretoria Administrativa, Diretor Superintendente PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRÁS da Fundação ELOS e atualmente trabalha na área de regulação da CGT Eletrosul ELETROBRAS
CGT ELETROSUL
A manifestação do Ministro do TST no zação da empresa. Também agradecemos sentido de que todas as greves fossem aqueles que contribuem financeiramente encerradas até dia 10/03 para dar prosse- para que as entidades representativas faguimento à conciliação dos dissídios pro- çam a luta no campo jurídico. vocaram novas assembleias em todas as Também nos cabe lembrar a todos e a empresas que haviam retomado a greve a todas que nada está perdido! Somos todos partir do dia 07/03. Na maioria, as greves lutadores e lutadoras na essência desde a foram encerradas. criação dos sindicatos e da formação da As opiniões muito divididas nas assembleias consciência de classe dos trabalhadores, e que suspenderam a greve na CGT Eletrosul, principalmente não podemos deixar de comigualmente se dividipreender que nossos ram nas assembleias "Não podemos deixar de maiores inimigos não das outras empresas da compreender que nossos são os que lutam ao Holding Eletrobras. Isso nosso lado, ainda que maiores inimigos não são demonstrou vários ponalguns estejam inseos que lutam ao nosso lado, tos. Um deles, a difícil guros sobre o caminho conjuntura enfrentada ainda que alguns estejam a seguir em determipela sociedade e pela inseguros sobre o caminho nados momentos. Se classe trabalhadora, em tratarmos nossas opia seguir em determinados especial, após o golpe niões divergentes sem momentos." que derrubou Dilma a devida compreensão para eleger Bolsonaro. dos dilemas que nos A tônica a partir de então, foi a de promover cercam, estaremos indo rumo a completa a falsa informação e fomentar a discórdia. destruição da nossa unidade. Cientes de toPara combater este famigerado processo, dos os problemas, precisamos nos apoiar, e faz-se necessário, mais do que nunca, exer- não nos condenar uns aos outros sob a acucer a cidadania e respeitar tanto o resultado sação de que uns lutam mais, outros menos. quanto o entendimento e as motivações que Por isso, nos cabe mais uma vez levanlevam cada um e cada uma a fazer suas op- tar a cabeça, tendo em mente que logo ali ções no processo democrático. na frente haveremos de nos deparar com Devemos saudar cada um e cada uma mais uma nova batalha. A Conciliação do que lutou nas batalhas travadas até agora, Dissídio no TST tem data marcada e vai seja nas greves em frente aos portões das passar. A pauta de reinvindicações para empresas, seja tentando convencer aque- o próximo Acordo Coletivo de Trabalho já les que não fazem a luta ou que estavam está em vias de ser entregue. E nunca é contribuindo diretamente para a privati- demais repetir, a luta continua! ELEIÇÕES SINDICAIS - EDITAL DE CONVOCAÇÃO Pelo presente edital ficam convocados todos os associados das empresas CGT-Eletrosul e Centrais Elétricas de Santa Catarina, em gozo de seus direitos sociais, para eleição complementar do SINDINORTE-SC, Sindicato dos Eletricitários do Norte de Santa Catarina, visando recompor o cargo de vice-presidente, com mandato que se encerrará junto ao da atual diretoria. O pleito será realizado nos dia 03 e 04 de maio de 2022, das 07h30min às 17h00min, através de urnas itinerantes que percorrerão, nos dias mencionados, os municípios da base territorial, expressa no artigo 1º do Estatuto Social desta entidade, de modo a permitir a maior e mais cômoda participação da categoria profissional eleitora. Fica aberto o prazo de quinze dias - 18 de março a 01 de abril de 2022 - para registro de chapas, conforme prevê o artigo 9º do Regimento Eleitoral. Os requerimentos de registro de candidatura deverão ser formalizados em duas vias e protocolados na Secretaria do Sindicato, que estará funcionando neste período no horário das 08h00min às 11h30min e das 13h30min às 17h00min. Caso não seja atingido o quórum estatutário, nova eleição será convocada para os dias 10 e 11 de maio de 2022, entre os mesmos candidatos e nas mesmas condições gerais do primeiro pleito. O presente processo eleitoral será regido segundo os termos dos artigos 53 a 58 do Estatuto Social do SINDINORTE bem como do Regimento Eleitoral aprovado em Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 24 de fevereiro de 2022. Joinville, 17 de março de 2022. Comissão Eleitoral
Confira a nota da Plataforma Operária e Camponesa da Água e Energia O governo Bolsonaro pretende encaminhar antes das eleições de 2022 mais um ataque ao povo brasileiro e à soberania do país: a privatização da empresa federal Eletrobras. As consequências dessa medida serão o aumento de aproximadamente 25% nas contas de luz da população, riscos de novos apagões, desindustrialização, aumento da crise ambiental, aumento dos preços de alimentos e mais desemprego. Preocupados com os rumos da Eletrobras, contra o aumento das tarifas, e pelos seus direitos e os direitos de todo o povo brasileiro, os trabalhadores eletricitários estão em greve desde o último dia 25 de fevereiro. A postura da direção da Eletrobras, indicada por Bolsonaro, é totalmente desrespeitosa com os trabalhadores eletricitários, que vêm sofrendo uma série de ataques, como descumprimento de acordos e violação de direitos já garantidos, como teletrabalho, plano de saúde e não execução do pagamento de porcentagem (20%) de PLR 2018, na qual a direção da empresa priorizou apenas o pagamento aos acionistas privados. Para além, de assédio moral realizado aos trabalhadores em greve. Na avaliação das organizações que assinam esta nota, privatizar a Eletrobras é um crime e um grande erro. Trata-se da maior empresa do setor elétrico da América Latina, e privatizá-la representará a entrega ao setor privado de 125 usinas de geração (51.125 MW) sendo 80% de base hidráulica, 71.000 quilômetros de linhas de transmissão e 366 subestações de energia elétrica. Seu patrimônio é avaliado em quase R$ 400 bilhões, mas o governo pretende vendê-la por um preço 15 vezes inferior. Todo este patrimônio pertence ao povo brasileiro que pagou mensalmente na conta de luz pela sua construção. A privatização também representará revisão de contratos de venda de energia e aumento do uso de termelétricas, que aumentarão cada vez mais as tarifas e agravará a crise ambiental. Os únicos beneficiados com este processo serão os grandes empresários que dão sustentação a este governo. O povo será a grande vítima. É necessário impedir este processo e, caso ocorra, o povo deve exigir uma revisão e a reestatização da Eletrobras. Com isso, convocamos todo o povo brasileiro a se solidarizar e apoiar a justa luta e greve dos trabalhadores eletricitários e a se posicionar agora e no período das eleições para
que não se cometa mais um crime do governo Bolsonaro contra o povo brasileiro. Se você deseja saber mais sobre as Empresas Eletrobras e porque somos contra sua privatização, acesse: https://salveaenergia.com.br/. Assinam esta nota: Frente Brasil Popular; Frente Povo Sem Medo; Plataforma Operária e Camponesa da Água e Energia; Comitê de Luta contra as Privatizações e em Defesa do Povo brasileiro; Central Única dos Trabalhadores – CUT; Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB; Central de Movimentos Populares – CMP; Coletivo Nacional dos Eletricitários – CNE; Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE; Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB; Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA; Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos – MTD; Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST; Movimento dos Trabalhadores Sem Teto - MTST; Movimento Nacional População de Rua; Jubileu Sul Brasil; Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros – Fisenge; Pastoral Popular Luterana - PPL; Movimento Negro Unificado de Pernambuco; Partido Comunista do Brasil – Angra dos Reis/RJ; Associação Brasileira de Saúde Bucal Coletiva – Abrasbuco; Sindicato dos Administradores do Estado do Rio de Janeiro – Sinaerj; Sindicato dos Urbanitários do Distrito Federal – Stiu/DF; Sindicato dos Trabalhadores Ind. Energia Elétrica – Sinergia/SC; Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação – SEPE Rio de Janeiro; Sindi. dos Trabalhadores em Empresas de processamento de dados e TI; Assoc. dos Jornalistas Independentes de Esquerda/Diretório Nacional – AJORINDESQ; Pastoral Operária da Diocese de Campo Limpo-SP; União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – UBES; Associação de Moradores Jardim Casa Branca e Adjacências (Santa Catarina); Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro Ceará; União de Negras e Negros pela Igualdade da Costa da Mata Atlântica; Marcha Mundial por Justiça Climática/Marcha Mundial do Clima; Sind. dos Trabalhad. em Empr. de Água, Esgoto e Saneamento de Maringá – Sindaen; Sindicato dos Bancários de Umuarama, Assis Chateaubriand e Região (Paraná); Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Ouro Preto-MG; Pastoral Fé e Política da Diocese de Campo Limpo-SP; Coletivo do Proletariado de Guarulhos-SP.
N O TA S C U R TA S - 12 de março foi o dia do Bibliotecário. Você sabia que a Celesc já teve duas bibliotecas, e que atendia a trabalhadores de todo o estado? Desde o início do mandato da atual Diretoria, o DPGP tratou de encaixotar o acervo da biblioteca, que esteve por meio século disponível aos empregados, oferecendo literatura, informações a respeito do setor elétrico com material especializado, além de normas, periódicos e material produzido pelos empregados. Com a desculpa de ser um procedimento provisório devido à remodelação de setores, tal atitude se tornou permanente. Sabe-se que a cultura nunca foi prioridade do governo atual. Ao invés de modernizar o espaço, oferecendo o acervo histórico aliado a novas fontes de informação digitais, optou-se por sua extinção. Deixa a empresa de contribuir com a sociedade na área da educação, com as universidades e na formação dos profissionais através dos estágios obrigatorios e/ou remunerados. Na área jurídica, não custa lembrar, a biblioteca da Celesc teve um dos maiores e mais ricos acervos do estado. O setor contribuía na disseminação da informação como subsídio comprobatório a questões jurídicas e processos de diversas áreas da sociedade, em especial, a ambiental e criminal. - Trabalhadores de lojas de atendimento da Celesc na Grande Florianópolis receberam na última semana a visita do presidente Cleicio Martins. A expectativa de boa parte dos atendentes comerciais que receberam a visita é de que Cleicio se sensibilize com o tamanho das filas e as condições de trabalho que enfrentam diariamente. Numa das lojas, abarrotada de clientes indignados com a fila, o ar condicionado estava quebrado em dia que fazia um calorão de mais de 30 graus. Faltam atendentes em diversas lojas de atendimento do estado. - Denúncia de assédio moral feita pelo Sinergia ao Comitê de Ética da Celesc em outubro/2021 segue até hoje sem qualquer resposta ao sindicato. Em consulta ao site - por diversas vezes fora do ar nesse ínterim -, não há qualquer retorno sobre encaminhamentos. Nesta última semana, ao consultar a denúncia, a senha indicada pelo próprio site consta como senha errada. Até quando trabalhadores vítimas de assédio e sindicato aguardarão? - Além das situações absurdas indicadas pelo ministro Vital do Rêgo no julgamento do processo de privatização da Eletrobras no TCU, mais um problema surge no horizonte: jornais apontam a desvalorização da NESA (Norte Energia S/A), operadora da Usina de Belo Monte, no estado do Pará. Conforme indicam as denúncias, a Eletronorte estaria buscando alguma forma contábil de reduzir efeitos da desvalorização da usina e da operação deficitária no processo de privatização. Os advogados do Coletivo Nacional dos Eletricitários seguem acompanhando o caso.
Neste dia 16 de março de 2022 um grupo de Operadores comemora 35 anos de carreira na Eletrosul. No início éramos em 50 colegas admitidos na Operação de Usinas e subestações da Eletrosul. Nestes anos que se passaram, alguns seguiram outros caminhos, uns 15 ficaram na Gerasul (Atual Engie) e os demais seguiram na Eletrosul. Alguns já encerraram carreira e curtem sua aposentadoria. Seguimos em frente junto com vários colegas, em diversas áreas da empresa. Nestes 35 anos vivemos muitas experiências. Algumas tristes, outras alegres e muitos aprendizados que nos fizeram crescer pessoal e profissionalmente. No meu caso só posso ser grato a todos e todas com quem compartilhei experiências e aprendizado. Após 18 anos trabalhando na Operação (SE Campos Novos), fui convidado pelo ex-Presidente Milton Mendes para trabalhar na sua assessoria na Sede da empresa onde continuo até hoje, no DRP/DRCO, após retornar de um período de 3 anos na função de Diretor Superintendente da Fundação ELOS. Nestes 35 anos passamos por muitas dificuldades e momentos de superação. Nossa empresa sobreviveu a um “esquartejamento/sucateamento” e ressurgiu das cinzas para voltar às atividades de geração. Muitos
colegas, ao falar da empresa, ressaltam que ela só resiste graças à capacidade técnica e dedicação de seu quadro funcional. Só que não! Estou convencido que ao longo dessa história nossa empresa só sobreviveu graças à orientação de Governo! Isso mesmo! Fomos vitimados por uma série de ações governamentais que muito prejudicaram a empresa, inclusive com a privatização a preços vis de seu parque gerador em 1997/98. Vivemos novamente sob a ameaça privatista e não se pode atribuir somente ao atual governo a situação que nos deparamos. Há muitos anos, governos de orientação neoliberal laboram no sentido de sucateamento e privatização das estatais sob vários argumentos, dentre eles, que as estatais geram prejuízos para o país. Ora, todos sabem que o atual setor elétrico foi construído pelas estatais e os principais quadros técnicos que ainda comanda estatais e muitas privadas, foram formados nas empresas estatais. Mas minha preocupação hoje se volta para o futuro dos aposentados de hoje e os de amanhã, dentre os quais me incluo. Neste parágrafo importa refletir sobre as ameaças que pairam sobre nossas cabeças com as recentes decisões de empresas privatizadas de retirar o patrocínio dos “Fundos de Pensão”. A julgar pela visão do
atual Ministro da Economia, o dinheiro da Previdência Complementar passará a ser administrado pelos bancos. Com a ameaça de Privatização da Eletrobras levada a efeito, esta pode ser mais uma medida de economia e enxugamento para dar mais dividendos aos futuros acionistas. Mas o alerta que vem sendo dado de continuidade do processo de retirada de direitos e degradação das condições de trabalho deverá se acentuar ainda mais com a eventual Capitalização/privatização da Eletrobras. Já não é segredo pra ninguém que o corte nos salários e enxugamento dos quadros é o principal vetor de redução de custos que os “iluminados” vislumbram! Enquanto isso, a ANEEL exerce seu papel regulando “pelo menor custo”, sem se dar conta da precarização das instalações e o arrocho que são submetidos os trabalhadores, com drástica retirada de direitos e precarização das condições de trabalho. Mas escrevo essas breves reflexões para manifestar minha gratidão aos colegas com quem convivi e compartilhei esses 35 anos sem contudo me omitir de lançar breves considerações sobre as preocupações que nos tiram o sono nestes últimos anos. Parabéns, Colegas de turma de Operação de 1987!
CONVOCAÇÃO PARA AS ELEIÇÕES DA APROSUL As Eleições para o mandato 2022/2025 serão realizadas nos dias 28 e 29/03/2022. Art. 22° Ficam convocados todos os filiados da APROSUL, para participarem das Eleições 2022, que terá como local de votação: 1 - ELETROSUL SEDE- Florianópolis/SC e áreas decentralizadas/SC, 2- ELETROSUL SEDE-Curitiba/PR e áreas decentralizadas/PR; 3 - ELETROSUL SEDE-Campo Grande/MS e áreas decentralizadas/MS; 4 - Subestação Eletrosul/Gravataí - RS e interior do estado/RS; 5 - Setor de manutenção de Laranjeiras do Sul/ PR; 6- Setor de manutenção Guarapuava/Foz do Areia; 7- Campo Grande/MS, Curitiba/PR, Florianópolis/ SC e seus entornos terá urna circulante. Obs. Ficando entendido que, onde houver funcionários da Eletrosul e ou da Tractebel/Engie, mesmo que cedidos a Órgãos Federais e que estejam em dia com suas obrigações junto a APROSUL, serão coletados os seus votos. Monte a sua chapa e faça a inscrição até dia 21/03/2022, na sede da APROSUL. Para maiores informações: 48-3234.0355, 48-3234.1668 ou 48-99961.0255 PARA REGISTRO DE CHAPA: Fazer o requerimento de registro de chapa, em 2 (duas) vias e enviar para APROSUL, endereçado ao Presidente da Associação, na Rua Professora Maria do Patrocínio Coelho, 174, Bairro Pantanal, Florianópolis/SC, CEP:88.040-230, sendo assinado por qualquer um dos candidatos titulares que a integrarem, será instruído com: 1) Ficha de qualificação do candidato devidamente assinada; 2) Cópias do RG, CPF e comprovante de residência. A chapa deverá ser composta por 6 (seis) candidatos titulares, que são: • Diretor Presidente; Diretor Vice-Presidente; Diretor Financeiro; Diretor Administrativo; Diretor de Patrimônio e Diretor de Comunicação. • No mínimo 1 (um) e no máximo 3 (três) Diretores Suplentes. Florianópolis, 25 de fevereiro de 2022. Diretoria executiva Aldo Pedro Ferrari
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Linha Viva é uma publicação da Intersindical dos Eletricitários de Santa Catarina INTERCEL e da Intersindical dos Eletricitários do Sul do Brasil - INTERSUL Jornalista responsável: Leonardo Contin da Costa (MTE 6550/SC) Conselho Editorial: Douglas Dutra da Silva Rua Lacerda Coutinho, 149, Florianópolis, SC | CEP 88015-030 E-mail: sinergiajornal@gmail.com As matérias assinadas não correspondem, necessariamente, à opinião do jornal.
FEIRA ESTADUAL DA REFORMA AGRÁRIA ACONTECE EM FLORIANÓPOLIS A PARTIR DE HOJE Alimentos saudáveis produzidos nos assentamentos e acampamentos da reforma agrária: é a Feira Estadual da Reforma Agrária chegando em Florianópolis, ajudando a construir a agroecologia. A realização é do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST), por meio da Cooperativa Central da Reforma Agrária (CCA/SC). A abertura acontece hoje, dia 17, a partir das 10 horas, e a programação segue até o sábado, 19 de março, na Escola Sul da CUT, localizada na Avenida Luiz Boiteux Piazza, 4810, em Ponta das Canas, na capital. A Feira contará com alimentos in natura, processados e industrializados, além de artesanatos, tinturas e outros itens produzidos por famílias camponesas das diversas regiões de Santa Catarina. Também virão produtos da reforma agrária de outros estados, além da participação de outros movimentos sociais, organizações da agricultura familiar e da economia solidária. A proposta central da feira é fomentar um espaço de diálogo entre campo e cidade. “No atual contexto de aumento da fome e alta no preço dos alimentos, a feira busca viabilizar o acesso a alimentos saudáveis a toda a população, apontando a urgência do projeto de Reforma Agrária Popular como instrumento de democratização do acesso à terra e de garantia de vida digna e de qualidade às famílias camponesas”, aponta Álvaro Santin, presidente da CCA/SC. Estarão em destaque também as lutas por políticas públicas para que a agricultura familiar e camponesa possa continuar produzindo alimentos para o povo do campo e da cidade.
Debates e solidariedade De hoje (quinta-feira) até sábado serão realizadas diversas atividades culturais e debates sobre a atual conjuntura. Entre os temas, está a luta contra o chamado “pacote do veneno”, que tramita no Congresso Nacional. A conferência principal, no sábado, tratará da temática “Agroecologia e alimentos saudáveis para toda a população”. Ainda no sábado, dia 19, será realizada pela organização da feira uma ação de solidariedade com doação de alimentos a comunidades do norte de Florianópolis. Uma feira estadual é mais do que comercialização de produtos, é uma forma de ampliar o diálogo entre o campo e a cidade. É problematizar sobre que alimentos estamos consumindo, sobre o direito de toda a população ter acesso a comida de verdade, sem agrotóxicos e outras formas de violência. Confira a programação completa no quadro ao lado. Hoje a feira acontece das 10h às 20h; amanhã (sexta), será das 8h às 20h; no sábado, o evento acontecerá das 8h às 16h.