FILIADO À
CUT Boletim Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado de Goiás Fone: (62) 3227-7900
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Nº 34/11 DATA: 06/09/2011
PROPOSTA DA GVT DECEPCIONA COMISSÃO Sindicatos questionam descumprimento de legislação e oferta de reajuste mesquinha
O SINTTEL e os demais sindicatos dos estados onde a GVT atuam se reuniram com a empresa na última semana para negociar nacionalmente o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Os sindicalistas manifestaram preocupação em relação às condições de trabalho da categoria, que vive situações lamentáveis, em virtude do descumprimento de uma série de procedimentos para a efetivação de trabalhadores terceirizados. A GVT alegou que o número de funcionários cresceu muito devido a contratação dos prestadores de serviços e que isso, de fato, gerou muitos problemas. Apesar de informar que está trabalhando para solucioná-los e está intensificando um programa de requalificação profissional para seu quadro de colaboradores, o SINTTEL deixou clarou que irá apertar o cerco contra essa tentativa de precarização. A situação se agrava pelo fato de os gestores locais não serem especializados na área de Recursos Humanos e, portanto, não terem competência para lidar com os trabalhadores. Soma-se a isso o fato de a GVT/Vivendi ter problemas legais com banco de horas, pois em alguns estados o acordo não trata dessa cláusula e, mesmo assim, a empresa obriga o trabalhador a fazer horas extras para trocar por folgas. Um outro ponto negativo, é que a empresa pagou a primeira parcela do Programa de Participação nos Resultados (PPR) sem negociar com o sindicato, justamente no dia anterior da negociação nacional. Isso demonstra a falta de respeito aos direitos dos trabalhadores. A justificativa dela é que ela não tem estrutura de RH compatível com a necessidade dos trabalhadores, por isso não tem negociado com o sindiGESTÃO 2009/2013 PARTICIPE! LUTE!
cato. Mesmo ciente da necessidade dessa estrutura nos estados, para dar a devida atenção às reivindicações e resolver pendências com agilidade, nada foi feito neste sentido até o momento. O fato é que os dirigentes dos sindicatos não irão mais aceitar esta posição cômoda da empresa de não resolver os problemas e precarizar as condições de trabalho e as relações de trabalho. Proposta A GVT propôs manter as cláusulas sociais e reajustar as cláusulas econômicas apenas pelo INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor - a taxa da inflação) acumulado de setembro de 2010 a agosto de 2011. A pergunta é: “Em que realidade a empresa pensa estar vivendo e negociando?” A Comissão Nacional recusou a proposta da empresa, reafirmando a necessidade de negociar integralmente a pauta encaminhada. Também foram exigidas soluções para os itens elencados em manifestação dos estados onde a empresa atua, referente a precarização promovida por ela. Os sindicatos também reivindicaram estabelecimento de uma estrutura de RH nos estados para atender aos sindicatos e trabalhadores de forma mais ágil na solução dos problemas. Os representantes da empresa se comprometeram a analisar a contraproposta da comissão e agendar nova rodada de negociação para dar continuidade às negociações. As informações sobre as novas reuniões serão divulgadas nos informativos e site do SINTTEL (www.sinttelgoto.org.br). Acompanhe. Jornalista responsável: Aline Cruz MTB 2573/GO