FILIADO À
CUT Boletim Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado de Goiás Fone: (62) 3227-7900
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Nº 51/11 DATA: 01/12/2011
MAIS UMA VEZ ACORDO COM A OI NÃO SAI Empresa ignora reivindicações da Comissão e inviabiliza acordo com proposta mesquinha Em mais um esforço de entendimento com a diretoria da Oi, visando encontrar uma solução para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2011/ 2012, a comissão nacional de negociação se reuniu na última terça-feira (29) com representantes da empresa, no Rio de Janeiro. No entanto, não houve avanços. O acordo foi inviabilizado pela empresa, que quer tornar ainda mais difícil a vida dos trabalhadores, impondo a eles perdas inestimáveis. O primeiro impasse é porque ela não quer pagar o Placar (Programa de Participação nos Resultados). Além disso, está oferecendo o reajuste por faixas salariais. E, para piorar, quer retirar do atual acordo duas conquistas muito importantes: o tíquete-extra e o apoio à transição profissional. Não adianta nada só uma das partes se esforçar pelo acordo. Só um lado ter boa vontade. A diretoria da empresa mantem sua postura radical e pretende fazer com que você pague pelos erros deles. Entretanto, a comissão deixou claro que não vai aceitar pagar a conta de acionistas irresponsáveis. Afinal, cada real que eles querem tirar do seu bolso, vai direto para pagar os dividendos deles! Portanto, esta é a hora de reagir. Não aceite retrocessos e lute, juntamente com o sindicato, para manter as conquistas já alcançadas. Contraproposta Tentando encontrar uma saída positiva para os dois lados, a Comissão Nacional de Negociação apresentou a seguinte contraproposta: 1) Reajuste salarial: 7% - para todos os trabalhadores; 2) Tíquete: R$ 22; 3) Auxílio-creche: R$ 350; 4) Auxílio-medicamento: R$ 950; 5) Tíquete-extra para Natal: R$ 500; 6) Placar: 1,5 salários (sendo 0,5 salário agora e 1 salário em abril); GESTÃO 2009/2013 PARTICIPE! LUTE!
7) Manutenção das demais cláusulas do acordo atual. Perceba que, pela proposta, o sindicato fez um tremendo esforço para encontrar um ponto de equilíbrio. Mas pouco ou nada adiantou. Tréplica Mesmo diante da proposta dos sindicatos, a empresa não contribuiu. Ela propôs reajuste de apenas 6,7% para os salários de até R$ 6 mil. Acima disso o reajuste seria fixo, no valor de R$ 402. Já o tíquete passaria para R$ 21,50, o auxílio-creche para R$ 320 e o auxílio-medicamento para R$ 910. Para o Placar e o tíquete-extra, nada foi oferecido. Final Ao final, só um acerto foi possível. Ficou agendada uma nova reunião entre o presidente da Fenattel, Almiz Munhoz, e o presidente da Oi, Francisco Valim, no dia 6 de dezembro. Nos dias 7 e 8 (quarta e quinta-feira) será a vez da Comissão Nacional reunir-se com representantes da empresa para tentar encontrar uma saída a esse impasse. Esta será a última chance para um desfecho negociável. Até lá o SINTTEL irá mobilizar os trabalhadores a manifestarem contra essa atitude da Oi, distribuindo camisetas alusivas a essa campanha salarial. O sindicato pede que todos os trabalhadores da Oi vistam essa camiseta, que é o símbolo dos protestos em prol de melhores salários e benefícios, e será entregue nos próximos dias na empresa. Toda forma de manifestação é válida e contribui para fazer a Oi avançar em sua proposta. Na reta final deste acordo sua participação será decisiva para que melhores condições de trabalho e benefícios sejam alcançados! Jornalista responsável: Aline Cruz MTB 2573/GO