SINTTEL-GO
conheça um pouco dessa história
Filiados ganham mais descontos
sindicato firma novos convênios para trabalhadores (página 8)
Sofreu acidente de trabalho?
saiba quais são seus direitos nesse caso (página 5)
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Não há conquista sem luta Ao longo da história do SINTTEL-GO, que em fevereiro completou 40 anos de atuação, o lema de zelar pelos direitos dos trabalhadores em telecomunicações foi mantido como verdadeira convicção de seus diretores. Esse objetivo, aliás, é reafirmado a cada negociação de acordo coletivo promovido pelo sindicato. Em um cenário de total falta de compromisso das empresas com as necessidades e reivindicações da classe trabalhadora, um acordo digno só é conquistado por meio de muita luta e mobilização. E é isso o que tem sido feito: lutar, incondicionalmente, em prol daquilo que é melhor para a categoria. Nesta edição você conhecerá, na página 4, situações enfrentadas pela entidade sindical durante os últimos acordos. As empresas – especialmente terceirizadas – insistem em manter a ideologia de precarizar as condições trabalhistas em função de seus altos lucros. Estas práticas levam ao enfrentamento e dificultam negociações. Mas as ações do sindicato não param por aí. Eventos como o III Torneio de Futebol Society, Temporada de Férias em Aruanã e Encontro das ex-telefonistas foram promovidos em 2010, com o objetivo de proporcionar a integração da categoria por meio de atividades de lazer. Boa leitura!
Fev / Mar 2011
Orelhão – jornal do SINTTEL-GO (Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações no Estado de Goiás) Jornalista Responsável: Aline Cruz MTB: 2753 GO Reportagem e edição: Aline Cruz Diagramação: Kelly Santos Fotolito e Impressão: Poligráfica Tiragem: 5.000 exemplares Diretoria Executiva: William Cortes Silva (Presidente), Joaquim Alves de Castro (Dir. Secretário Geral), João Dib Filho (Dir. Administrativo Financeiro), José Nicolau Pereira Júnior (Dir. Saúde do Trabalho), Osmar Alves de Souza (Dir. Imprensa e Divulgação), Divino Alfredo da Silva (Dir. Assuntos Jurídicos), Marisa Rodrigues Borges (Dir. Formação Profissional) Suplentes da Diretoria Executiva: Pedro Augusto Ferreira Novais (1º Suplente), Fagner Tavares de Almeida (2º Suplente), Alessandro Torres da Mota (3º Suplente), Sandra Maria de Melo Monteiro (4º Suplente), Sidemar de Bastos Silva (5º Suplente), Claiton Oliveira Santos (6º Suplente), Ricardo Vieira da Silva (7º Suplente). Conselho Fiscal: Maria Feliciana Ferreira (1ª Conselheira), Maria de Jesus Dias da Silva (2ª Conselheira) e Eunice Pinheiro Brito (3ª Conselheira). Suplentes de Conselheiro Fiscal: Halisson Levi F. dos Santos (1º Suplente), Marilene Mansano M. de Oliveira (2ª Suplente) e Neusani Xavier dos Santos (3ª Suplente). Representantes junto à Federação: Vanderley Nunes Rodrigues (1º Titular) e José Lucimar Zunga A. de Lima (2º Titular). Suplentes dos representantes junto à Federação: Valdemar Antonio da Silva Junior (1º Suplente) e Bemvinda Soares (2ª Suplente).
SINTTEL-GO recebe trabalhadores na Temporada de Férias em Aruanã
Praia do Cavalo, em Aruanã-Go, onde o sindicato montou tenda para a categoria
A área de camping foi reformada para oferecer maior comodidade aos trabalhadores
Os trabalhadores filiados ao SINTTEL-GO receberam mais um benefício neste ano: a reforma e reinauguração da área de camping em Aruanã. Cerca de 200 telefônicos desfrutaram da área durante a 1ª Temporada de Férias no Araguaia, que foi promovida de 01/07 a 01/08. O sindicato ofereceu ótima estrutura à categoria, com área totalmente cercada
e iluminada, pontos de energia individuais para barracas, banheiros com chuveiros de água quente e estacionamento. Também foi oferecida tenda na Praia do Cavalo e translado de barco para esta praia, televisão com antena parabólica, churrasqueira e fogão. Os visitantes parabenizaram a organização e conforto do camping do sindicato.
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Fev / Mar 2011
SINTTEL-GO
Em suas quatro décadas de atuação, o sindicato organizou diversas ações de mobilização da categoria, levando os trabalhadores às ruas para reivindicarem seus direitos
A face morena, emoldurada pelos cabelos brancos, que insistem em ressaltar entre os fios tingidos, é vigorosa e não aparenta os sinais dos 87 anos de experiências adquiridas – recém completados em janeiro. O mesmo vigor Salvador de Souza Brito demonstra ao andar, nos gestos e na conversa atropelada, fortalecida pelo sotaque baiano - resquício da terra natal: São Francisco, de onde partiu em 1952 rumo à Goiânia. Sr. Salvador, como é conhecido no SINTTEL, veio buscar melhores oportunidades de vida na capital goiana quando teve a oportunidade de trabalhar na extinta Telegoiás, onde ficou empregado de 1965 a 1992. Nesse período, como gosta de enfatizar, ele foi um dos que “comandou o crescimento das telecomunicações no estado”, atuando nas frentes de expansão das redes telefônicas – tão precárias naquela época – e ainda testemunhou o surgimento do sindicato, que foi fundado em 12 de fevereiro de 1971. Atualmente vizinho desta entidade, o Sr. Salvador faz uma visita e fala sobre os tempos de fundação da entidade sindical. “Naquela época fazíamos nossas queixas lá, porque o sindicato ajudava os trabalhadores e sabia de tudo. Se a empresa mandasse um embora, ele ia receber no sindicato”, recorda.
Presente Nos 40 anos de atuação, o SINTTEL reuniu milhares de histórias de trabalhadores como o Sr. Salvador, que contribuíram para o desenvolvimento deste setor em Goiás - o qual emprega mais de 1,2 milhão de pessoas no país, de acordo com a Associação Brasileira de Telesserviços. E hoje, após quatro décadas de história, o sindicato tem buscado fortalecer a categoria, promovendo mobilizações e se
mostrando vigilante dos interesses dos trabalhadores. Prova disso foram os acordos firmados em 2010: os quais 100% tiveram reajuste salarial igual ou superior ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apurado em cada período. A licença maternidade de 180 dias, que é uma antiga reivindicação da categoria, neste ano foi conquistada para os trabalhadores da Oi e Tim, mas o sindicato continua pleiteando esse benefício aos funcionários das demais empresas. A ampliação de direitos e benefícios, aliás, é preocupação constante dessa entidade sindical, que agora se programa para firmar acordos melhores para a categoria neste ano.
História O sindicato surgiu em pleno período de ditadura militar, com a missão de proporcionar melhores condições de trabalho para a categoria – à época formada, em sua maioria, por servidores públicos. Mas os principais desafios surgiram a partir da privatização da Telegoiás, em 1998. Nesse período houve a abertura do mercado para empresas privadas e iniciou a expansão desse segmento no estado. No entanto, junto aos avanços tecnológicos e ao crescimento do setor vieram novas empresas, novas contratações e o interesse pelo lucro acima de tudo, inclusive dos trabalhadores. Por isso, o SINTTEL-GO intensificou ainda mais suas ações, com o propósito de evitar precarização dos direitos conquistados. Mas uma coisa não mudou: a mobilização constante nas negociações e a união dos telefônicos ao sindicato continuam sendo a melhor forma de garantir e manter direitos e benefícios.
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Em estado de ALERTA
A cada acordo, o sindicato trava batalhas contra as grandes teles. Terceirizadas são as que mais dificultam negociações O SINTTEL-GO sempre combateu os efeitos negativos da terceirização, mas em 2010 a batalha foi árdua. O sindicato precisou partir para o enfrentamento com várias empresas, sendo que as que mais dificultaram as negociações, sem dúvida, foram as terceirizadas. Mas a resposta veio à altura. Em julho, por exemplo, foi promovida uma greve geral com os trabalhadores de rede – contratados por diversas empresas para prestar serviços à Oi - após a rejeição da proposta absurda apresentada pelo Sinduscon (sindicato patronal) para a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2010. A greve surtiu efeito, pois no acordo ficou definido que a empresa pagará todas as despesas de viagens a serviço – uma antiga reivindicação da categoria. Além disso, foi concedido reajuste de 5.49%, correspondente ao índice da inflação para o período, aos salários e demais benefícios. No entanto, isso só foi possível após muita pressão dos dirigentes sindicais. “A empresa deveria reconhecer os esforços de seus funcionários e conceder todos os benefícios que eles têm direito. Mas só conseguimos essas garantias depois de pedir a intervenção do Ministério Público”, destacou o diretor responsável pelas negociações, Alessandro Torres. A Atento é terceirizada pela Vivo e também figura na lista das empresas que descumprem o que é negociado com o sindicato. Os trabalhadores desta empre-
sa aprovaram piso salarial de R$ 520,00 para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2009/2010, durante assembleia realizada em 29 de janeiro. No entanto ela apresentou um pedido de remuneração de R$ 502,00, por meio de um Termo Aditivo ao ACT, e começou a praticar esse salário sem a devida aprovação por assembleia e antes do registro na Superintendência Regional do Trabalho. A empresa ainda chegou ao cúmulo de regredir aos tempos do voto de cabresto, pois, durante assembleia realizada em 2 de junho, representantes da Atento acompanharam pequenos grupos de atendentes até a urna, obrigando que eles votassem contra a greve proposta pelo SINTTEL. Além disso, o sindicato recebeu a denúncia que ela ameaçou demitir aqueles que aderissem ao movimento de paralisação. Diante disso, o sindicato ajuizou uma ação contra a empresa no Tribunal Regional do Trabalho, que foi julgada procedente em primeira instância. A decisão condena a empresa a pagar a diferença salarial mensal, a partir de janeiro de 2010, a todos os trabalhadores que receberam piso salarial inferior ao mínimo, de R$ 520,00.
Igual As terceirizadas não fazem nenhum tipo de reserva quando o assunto é precarizar as condições de trabalho da categoria. Foi assim com a Huawei. Essa
Concentrados em frente à Oi, os trabalhadores de rede reivindicaram seu direito
empresa substituiu a Relacom nos serviços de manutenção da rede da Tim, em julho deste ano, sem sequer comunicar a migração ao sindicato. A Huawei já havia iniciado o processo de contratação quando o SINTTEL recebeu a denúncia de sua instalação no estado. No entanto, a diretoria sindical não aceitou esta manobra e tomou as providências cabíveis para fechar um acordo coletivo com a empresa – a fim de determinar condições mínimas de trabalho durante essa transição. No processo de negociação foi conquistada a garantia de todos os postos de trabalho e uma multa de dissídio, correspondente a um salário mínimo (além dos benefícios previstos constitucionalmente).
Vitória Em 2010 o SINTTEL-GO obteve uma grande conquista contra a terceirização. Os trabalhadores das lojas Vivo – que eram terceirizados pela Velox - foram efetivados pela empresa após negociações com o sindicato. Os diretores participaram de várias reuniões com a empresa para chegar a esse acordo e conseguiram, inclusive, um ACT especial para esses funcionários, desvinculando-os do acordo com a antiga contratante.
Em assembleia na sede do sindicato, funcionários da Telemont aprovaram greve geral
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Fev / Mar 2011
Vítimas de acidente de trabalho são prejudicadas por falta de conhecimento sobre seus direitos. Mas algumas situações podem ser revertidas em prol do empregado
A Lei nº 8.213 foi criada em 24 de Julho de 1.991, pelo Regime Geral da Previdência Social (RGPS), com a finalidade de auxiliar o trabalhador em casos de doença, morte, invalidez e idade avançada, ou protegê-lo em situações de maternidade, desemprego involuntário e reclusão. Ela garante a quem contribui com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou à sua família, os benefícios e serviços previdenciários – que são uma espécie de seguro que proporciona renda aos atingidos nessas situações. No entanto, nem todos conhecem os direitos assegurados. Um dos casos mais preocupantes é o acidente de trabalho. Diferente de outras doenças, ele está relacionado a problemas que acometem o trabalhador enquanto estão cumprindo suas atividades. Mas as empresas nem sempre admitem o acidente e o caracteriza como doença sem vínculo com o trabalho. Esse tipo de atitude dificulta o acesso a benefícios e gera perda de direitos. Por isso, a verificação das causas do acidente e a confirmação de seu vínculo com o trabalho deve ser feita pelo INSS, por meio do Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT), que pode ser preenchido pela empresa, sindicato representativo da classe ou pelo próprio trabalhador. Acidentes no percurso de ida e volta da empresa ou a perda da capacidade de trabalho por causa de atividades de risco também são considerados acidente de trabalho. O assédio moral também entra nessa lista, uma vez que a pressão contínua sobre o funcionário pode levar a depressão ou síndrome do pânico e deixar a pessoa incapaz de exercer suas funções.
Alguns entraves Após o diagnóstico da doença decorrente de atividade laboral, o trabalhador também deve ser consultado por um médico do trabalho indicado pela empresa. A advogada do SINTTEL, Déa Lúcia da Silva David, explica que, muitas vezes, os laudos desses profissionais são diferentes, principalmente em doenças com causa psíquica ou emocional. Segundo ela, os trabalhadores em telecomunicações que procuram o sindicato, comumente sofrem esse tipo de patologia ou Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER / DORT).
A advogada recomenda que, diante da ocorrência de diagnósticos diferentes, o trabalhador procure o sindicato para ser orientado a esse respeito e para verificar a possibilidade de instaurar um processo judicial. “Em situações de laudos conflitantes, o perito do INSS costuma não reconhecer o nexo causal do acidente de trabalho e diagnostica o caso como doença sem relação com o trabalho. Quando isso ocorre, o empregado tem seu vínculo com a empresa suspenso e isso gera a perda de benefícios importantes, como o plano de saúde e o direito a estabilidade no emprego”, esclarece a advogada.
Direitos Previdenciários SITUAÇÃO
BENEFÍCIO
Perda total, mas temporária, da capacidade de trabalho
Auxílio-doença (calculado pela média das contribuições ao INSS)
Perda parcial e permanente da capacidade de trabalho
Auxílio-acidente (benefício vitalício, correspondente a 50% do salário do trabalhador)
Total impedimento para o trabalho e por período permanente
Aposentadoria
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Fev / Mar 2011
Dois grandes encontros
para TELEFONISTAS Emoção e descontração foram as palavras de ordem do Encontro das ex-telefonistas. Idealizado pela diretora Eunice Brito, o evento reuniu cerca de 110 ex-telefonistas dia 7 de agosto, em uma confraternização promovida pelo SINTTEL-GO. Foi uma oportunidade para as veteranas – que contribuíram para a formação e fortalecimento do sindicato - compartilharem de um momento de lazer. Maria das Graças Noronha trabalhou durante anos na extinta Telegoiás e destacou a importância do
As diretoras Eunice e Neusani organizaram a confraternização das telefonistas em exercício
encontro. “Muitos diretores prometeram esse encontro, mas ficava só na promessa. Por isso a Eunice está de parabéns. Se fizer outras vezes, pode me convidar; venho todos os anos”, disse Maria das Graças. Já no dia 20 de novembro foi a vez das telefonistas em exercício se reunirem. A confraternização teve a participação de cerca de 30 pessoas, que celebraram a proximidade das festas de final de ano junto com colegas de profissão e ainda participaram do sorteio de vários brindes oferecidos pelo sindicato.
O encontro reuniu centenas de ex telefonistas no Clube da ART, em Goiânia
Nos moldes de um novo sindicalismo Já ouvi diversas vezes a afirmação de que hoje existem menos greves que no passado. No entanto, é necessário esclarecer que, na verdade, antes havia menos espaço para negociações – o que obrigava enfrentamentos para garantir direitos, pois as empresas só se prontificavam a negociar depois de uma greve. Em contrapartida, atualmente os trabalhadores vivem ameaçados pela possibilidade de desemprego. Por isso os sindicatos começam a trilhar um caminho diferente daquele marcado pelas greves. Isso não significa que houve declínio da atividade sindical, mas um novo modelo de ação, determinado por condições impostas por
novas tecnologias e pela fragmentação das classes trabalhadoras, além de motivações econômicas, políticas, ideológicas e até de ordem internacional – uma vez que estamos em uma era de globalização. No setor de telecomunicações, os trabalhadores ainda sofrem com subcontratações, terceirizações e precarização dos vínculos de trabalho, provocadas pela incessante busca das empresas por altos lucros. Esta política de acúmulo e concentração de grandes capitais praticada pelas empresas, foi acelerada, principalmente, a partir da privatização das empresas do setor – iniciada em 1998 – mas se agravou nos governos Collor e FHC.
Somente após a eleição de Lula e o incentivo do PT ao movimento sindical é que os sindicatos começaram a sintonizar uma melhor forma de negociação. O sindicalismo assumiu, a partir desse momento, papel de negociador nas relações de trabalho e não mais de representante grevista. Este papel, ao contrário do que possam dizer, é indispensável para manter as relações trabalhistas mais proporcionais e justas. Sem essa representação sindical, a categoria se enfraquece e perde direitos essenciais, ficando fadada à gradual e progressiva perda de conquistas.
William Cortes
Presidente do SINTTEL-GO
Envie suas dúvidas para o e-mail sinttelgoto@sinttelgoto.org.br ou pela opção Fale Conosco do site www.sinttelgoto.org.br. Ela poderá ser publicada nesta coluna.
o que é cAt? A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um formulário usado para relatar o acidente ou doença de trabalho. Ela deve ser preenchida pela empresa e encaminhada à Previdência Social – onde será protocolada, definido o motivo do dano pelo médico perito e concedido o benefício.
Caso a empresa se recuse a providenciar o documento, o sindicato, o médico assistente, o trabalhador, seus dependentes ou mesmo alguma autoridade pública também pode fazê-lo. A CAT é obrigatória, mesmo se o afastamento não for necessário. Por isso, se a empresa recusar-se a emiti-la, procure imediatamente o SINTTEL-GO.
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DIRETO
DO
Fev / Mar 2011
ORELHÃO
Você sabe em qual mês deve receber aumento salarial e reajuste de benefícios? Confira isso e um breve resumo sobre o acordo de sua empresa: • Alcatel Data-base: 1 de setembro Os trabalhadores aprovaram a proposta da empresa durante assembleia realizada em outubro de 2010. Foi concedido auxílio alimentação de R$ 589,00, reajuste dos salários e pisos correspondente ao INPC do período (4,29%) e abono indenizatório de 15% do salário nominal de agosto de 2010. Já o PPR foi pago em novembro de 2010, em uma parcela única de R$ 800,00. • Atento Data-base: 1 de janeiro Desde janeiro, o sindicato reuniu-se com representantes da empresa duas vezes. Foi apresentada a pauta de reivindicações da categoria - com os critérios principais para o acordo – mas, até o momento, a Atento não apresentou nenhuma proposta digna de ser apresentada em assembleia, demonstrando que está disposta a dificultar as negociações. Todas as novidades sobre as negociações serão divulgadas pelo Orelhinha e site do SINTTEL. • Brasil Center Data-base: 1 de março Foi enviado ofício à empresa com a solicitação de cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho de 2011, que já está em negociação com o Sindinformática (sindicato patronal). • Brasil Telecom Call Center Data-base: 1 de maio Em assembleia realizada em junho de 2010, 80% dos votantes foram favoráveis ao ACT 2010/2012. Foi aprovado reajuste salarial de 4,5% + 1% em janeiro de 2011 para salários de até R$ 2 mil. O ticket alimentação passou para R$ 6,54, por dia trabalhado, aos funcionários com jornada de 180 horas semanais e de R$ 10,23, também por dia, para as demais cargas horárias e o auxílio-creche é de R$ 170,00, para crianças de até quatro anos de idade. Também foi pago abono salarial de R$ 180,00, em parcela única no ticket alimentação. • Claro Data base: 1 de outubro Os trabalhadores aprovaram, em assembleia realizada em dezembro de 2010, reajuste salarial de 4,9% para salários de até R$ 6 mil e de R$ 294,00 fixos para salários acima de R$ 6 mil. O ticket alimentação para jornada de trabalho de 8 horas é de R$ 20,00 e de R$ 17,60 para jornada de trabalho de 6 horas, por dia, e o auxílio-creche é de R$ 325,00 para crianças de até seis anos de idade. Para o PPR foi aprovado o fim do “Pote”, possibilitando que o trabalhador ganhe até 0,6 salário, mediante atingimento da meta. Foi adiantado meio salário do benefício em setembro de 2010 e o restante será pago em março de 2011. • CTBC Data base: 1 de dezembro O ACT 2010/2011 foi aprovado em assembleias realizadas nos dias 9 e 11, em Goiânia e Itumbiara, respectivamente. Para o PPR 2010 foi aprovada a participação nos resultados de acordo com o cumprimento de objetivos específicos e econômicos. O prêmio máximo será de dois salários para executivos, 1,5 salário para especialistas e supervisores e de 1,2 para cargos não-executivos. A primeira parcela foi paga em outubro de 2010 e a segunda será concedida em abril deste ano.
• Elo Telecomunicações Data base: 1 de junho A proposta de acordo foi aprovada em assembleia realizada em agosto de 2010. O reajuste salarial foi de 5,31%; e o vale-refeição passou a vigorar no valor de R$ 12,00, por dia, além de cesta básica de R$ 50,00. • Embratel Data base: 1 de novembro Os trabalhadores com salários de até R$ 6 mil tiveram reajuste de 5,20%; acima de R$ 6 mil o aumento foi concedido em uma parcela de R$ 312,00 (exceto para os cargos de Presidência, Direção, mapa de funções GS, GF, GCS, GC e categorias acima).O ticket passou para o valor de R$ 17,26, por dia, sendo 22 tíquetes para jornada de 5 dias por semana e de 26 tíquetes para 6 dias por semana. Já o valor do auxílio creche passou a R$ 315,60. • Ericson Data base: 1 de setembro Em assembleia realizada em setembro de 2010, a categoria aprovou a proposta da empresa para o ACT, tendo reajuste salarial de 4,29%; redução da participação no ticket alimentação de 5% para 3% e PPR de R$ 470,00, com adiantamento de R$ 270,00. • GVT Data base: 1 de setembro O ACT fechou com reajuste salarial e de benefícios acima do INPC do período, de 4,61%, e aumento do aluguel do veículo com ganho real de 2% acima da inflação. Já o PPR teve a primeira parcela paga em agosto de 2010 e a segunda em fevereiro deste ano. O pagamento é correspondente a 0,07 salário para cargos elegíveis ao Programa de Incentivos Variáveis (PIV); 1,5 salário para demais colaboradores; 2 salários para coordenadores e gerentes de produtos; 2,5 para gerentes e especialistas e de 3 para gerentes seniores. • Huawei Data base: 1 de setembro Após mobilização dos trabalhadores, o SINTTEL fechou acordo coletivo que garantiu a manutenção de benefícios da Relacom (cujos trabalhadores migraram para Huawei). O percentual de reajuste salarial foi de 5,07%, sendo 3,5% sobre os salários de junho e 1,57% em setembro de 2010. A cesta básica é de R$ 212,00 e vale-alimentação de R$ 13,70, por dia. • Nextell Data base: 1 de maio Em votação realizada em agosto de 2010, os trabalhadores da Nextel aprovaram a proposta da empresa para o ACT 2010/2011, a qual incluía reajuste salarial de 5,5%; vale-alimentação de R$ 20,00, por dia, aos trabalhadores com jornada de 8 horas diárias e R$11,30 aos que têm carga horária de 6h. O auxílio-creche é de R$222,00 para crianças de até 6 anos e o piso salarial é de R$ 881,00 aos funcionários com jornada de 8 horas diárias e R$ 739,00 aos que têm carga horária de 6h. • Oi Data base: 1 de novembro Em assembleia com votação secreta, realizada em novembro de 2010, os trabalhadores aprovaram reajuste salarial de 5%, válido para todos (exceto os chamados cargos diretivos/gerenciais, que recebem bônus executivos); ticket alimentação de R$ 20,00, por dia - com redução de 2% nas faixas de desconto e auxílio-creche de R$ 300,00 mensais. Também foi conquistada a ampliação da licença-maternidade para seis meses.
• Sindinformática Data base: 1 de janeiro O SINTTEL já iniciou as negociações com o Sindinformática (o sindicato patronal). Na primeira reunião, realizada em fevereiro/2011, foi apresentada a pauta com reivindicações da categoria. O andamento do acordo será publicado aos trabalhadores por meio do Orelhinha e do site (www.sinttelgoto. org.br). Acompanhe. • Sinduscon Data base: 1 de maio A diretoria sindical apresentou a pauta de reivindicações da CCT 2011 à empresa e está aguardando a contraproposta para dar andamento às negociações. A proposta será submetida à aprovação em assembleia, cuja data será divulgada pelo Orelhinha. Nesse ano serão discutidas somente as cláusulas econômicas. • Tim Data base: 1 de dezembro Foi aprovado, em assembleia realizada em janeiro/2011, reajuste salarial de 7% para salários de até R$ 1 mil; 6,08% (inflação) para salários entre R$ 1.001,00 e R$ 4.700,00; e R$ 286,00 fixos para salários superiores (exceto para diretores, managers e especialistas master). O ticket alimentação foi de R$ 19,00 para jornadas iguais ou superiores a 40h semanais e R$ 12,00 para jornadas de 36h semanais. Também foi conquistada a licença maternidade de 180 dias - antiga reivindicação dos trabalhadores. A primeira parcela do PPR, correspondente a 80% do total, foi paga em dezembro e o restante do pagamento foi programado para junho de 2011. • Telemont Os trabalhadores aprovaram a proposta de acordo em assembleia realizada em 12 de agosto. Antes de chegar à proposta final o sindicato precisou promover uma greve geral, em julho, cujo resultado foi reajuste de 5.49% - correspondente ao índice da inflação para o período, aos salários e demais benefícios - e pagamento de todas as despesas de viagens a serviço – uma antiga reivindicação da categoria. • Vivo Data base: 1 de novembro Em assembleia realizada em dezembro de 2010 os trabalhadores aprovaram reajuste salarial de 6% para salários de até R$ 5.500,00 e de 5% para salários acima deste valor aos funcionários da área administrativa e gerentes gerais de lojas. Para os demais funcionários das lojas o reajuste salarial foi de 1,83% (proporcional ao período de maio/2010 a outubro/2010). Para o PPR foi aprovada uma proposta cujo atingimento das metas permite salários de até 2,2 salários. O pagamento será em 30 de março de 2011. * ACT: Acordo Coletivo de Trabalho CCT: Convenção Coletiva de Trabalho PPR: Programa de Participação nos Resultados
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Fev / Mar 2011
Vai começar o 4º Torneio de Futebol O SINTTEL já está organizando a quarta edição do campeonato de futebol dos trabalhadores em telecomunicações. Neste ano, o período de inscrições será prolongado (de 7 de março a 15 de abril) para que todos os interessados possam montar suas equipes. As partidas desse tradicional evento esportivo serão realizadas no clube da Associação Recreativa da Telegoiás (ART), a partir de 24 de abril. Sob a organização do diretor Alessandro Torres, a competição é promovida com o objetivo de oferecer lazer e contribuir para a interação da categoria. Em 2010, cerca de 400 atletas participaram do evento, que consagrou campeãs as equipes Integração, Oividoria e GVT – em 1ª, 2ª e 3ª colocação, respectivamente. O funcionário da Telemont, Laurêncio Messias de Carvalho, que participou das três edições, destaca a importância do torneio. “O campeonato contribui para a união dos trabalhadores. Participei de todas as edições e vi que evoluiu muito em relação aos anos anteriores”, declarou Carvalho.
Aqui o filiado tem desconto (Convênios que o SINTTEL oferece para você) • Faculdades Alfa: descontos de 10 a 20% para cursos de graduação e de 10 a 15% para pós graduação, oferecidos de acordo com a quantidade de pessoas matriculadas. Fone: (62) 3272-5000 • Cartório Postal: Desconto de 15% em diversos serviços de assessoria cartorária (www.cartoriopostal.com.br). • Perfumes Cazo: Desconto de 10% na compra de produtos. • Faculdade Estácio de Sá: Desconto de 10% sobre o valor do curso, para alunos novatos (www.estaciodesa.com.br). Fone: (62) 3601-4900 • Microlins: Desconto de 15% nos cursos oferecidos pela instituição. • Uni-Anhanguera: Bolsas com descontos de 30 a 50% nas mensalidades dos cursos superiores tradicionais, tecnológicos ou sequenciais, mediante inscrição no programa Vale Educação; para alunos novatos (www.unianpex.org.br). Fone: (62) 3246-1477 • Skill: Desconto de R$ 100,00 no valor do curso, por meio do chequebônus. Fone: (62) 3282-6222 • Faculdade Sul Americana: Desconto de 10% nas mensalidades para alunos novatos. Fone: (62) 3219-4000
• Faculdade Unifan: Desconto de 40% para cursos de graduação. Fone: (62) 3094-9494 • Faculdade Ávila: Desconto de 10% nas mensalidades dos cursos de pós-graduação. Fone: (62) 3945-6363 • Hunter Idiomas: Isenção total da matrícula, desconto de 45% na mensalidade e de 50% no material didático. Fone: 62-3281-7169 • Faculdade Universo: Desconto de 25% para alunos novatos. Fone: (62) 3238-3000 • Moviecom Cinema (Buriti Shopping): Desconto de 50% na compra do ingresso. É necessário apresentar carteira de associado ao SINTTEL-GO, cartão eZip e documento com foto (veja no site www.sinttelgoto.org.br todos os procedimentos necessários). • Colégio Integrado Polivalente: Descontos de 5% para pagamento a vista ou parcelado no cheque, em cursos técnicos à distância. Fones: (61) 8479-0441, (61) 9220-5471 ou (61) 3629-0254 (falar com o Sr. Gusmão) * Todos os descontos são oferecidos somente a filiados do SINTTEL-GO. Para qualquer instituição de ensino, o trabalhador precisa solicitar declaração na sede do sindicato. Para os demais convênios é necessário apresentar contra-cheque constando desconto da mensalidade sindical.